Caixa de Correio #106 - A última do ano

31 de dezembro de 2020

Dando continuidade aos meus estudos acerca do Tarô e resgatando minhas origens, esse mês resolvi comprar mais livritchos para agregar o acervo. Então, em meio a livros de ficção que eu já queria faz tempo e me dei de presente de natal, também veio as novas aquisições. Não comprei muitos pops por motivos de falência, mas pelo menos foquei em HP e isso que importa.

No mais, espiem só o que recebi esse mês:

Wishlist #94 - Funko Pop - Queens Gambit

27 de dezembro de 2020

Quem assistiu a minisérie O Gambito da Rainha na Netflix e gostou, com certeza já quis sair por aí aprendendo a jogar xadrez depois de virar fã da Beth. Eu mal to jogando dama, imagina xadrez, mas não nego que já fiquei imaginando como seriam os popinhos da protagonista prodígio que tanto admirei. E pra minha felicidade, a Funko já anunciou os pops que vão ser lançados ano que vem, e eu, claro, já dei um jeito de colocar na wishlist. Espiem as Bethzinhas, que fofas.





Games - GRIS

21 de dezembro de 2020

Título: GRIS
Desenvolvedora: Nomada Studio
Plataforma: PC/Nintendo Switch
Categoria: Indie/Aventura
Ano: 2018
Classificação Indicativa: Livre
Nota: ★★★★★
Sinopse: Gris é uma jovem esperançosa, perdida em seu próprio mundo, que lida com uma dolorosa experiência.

Considerando algumas resenhas de games que fiz aqui no blog, acho que já deu pra perceber que gosto bastante de jogos de plataforma. E com este não foi diferente. Logo que bati o olho na thumb dele na Steam, já coloquei na minha lista de desejos sem nem saber direito do que se tratava. Fiquei encantada com o visual e afirmo com toda a certeza do mundo que valeu cada centavo investido. Com um design minimalista e toques delicados de aquarela, Gris foi umas das experiências mais intensas que tive com qualquer jogo nos últimos tempos e assim que finalizei tive que vir correndo aqui contar.

É difícil falar sobre um jogo quando a experiência com ele é tão pessoal e cada um é livre pra ter a própria interpretação do que vê, mas ainda posso afirmar que apesar de ser divertido e necessário usar a lógica para sair de alguns pontos particularmente difíceis, é impossível não lidar com um misto de emoções durante a jornada de Gris, principalmente quando entramos no tema da perda, do luto e da superação.



Gris é uma garota que, aparentemente, sofreu uma perda trágica e agora não está sabendo lidar com essa terrível situação. Ela está quebrada em milhões de pedaços, não tem mais forças, não tem mais voz, está perdida e se encontra num vazio total, sem vida e sem cor. Sendo assim, Gris vai abordar o luto e seus cinco estágios de uma forma tão sutil quanto sublime, por isso, se forem embarcar nessa (o que recomendo muito), preparem os lencinhos.



O cenário em si representa a própria mente e os sentimentos de Gris, e a medida que ela avança, vai mudando de cor, toma forma mas se quebra novamente, se afunda num abismo escuro e sombrio cada vez mais fundo, vira de cabeça pra baixo, mas sempre existe aquela luz, aquela estrela que está escondida em algum lugar que vai dar a ela forças e abrir o caminho, basta que ela se esforce pra encontrá-la e, assim, poder escapar dessa escuridão que está literalmente a engolindo. E enquanto Gris enfrenta alguns desafios, ela vai se recompondo enquanto adquire ou recupera habilidades que haviam sido perdidas nesse processo. O mais incrível é que às vezes ela precisa usar ou enfrentar exatamente aquilo que a assusta ou a persegue para conseguir superar um determinado desafio e conseguir avançar.



Sobre as mudanças de cores, é bem legal acompanhar os estágios pelos quais Gris está passando. O cenário começa cinza, que representa a negação, o vazio que ela sente pela perda sofrida. Logo em seguida muda para vermelho, a raiva, que lembra um deserto, árido e cheio de tempestades de areia que a empurram pra longe e tentam impedir que ela siga em frente. Nessa parte ela adquire uma habilidade nova que vai ajudá-la a enfrentar esse turbilhão de sentimentos sem se deixar ser levada pelo vendaval, e a cada nova fase, as cores associadas a sentimentos vão mudando e novas conquistas e habilidades vão sendo desbloqueadas.







Ela inclusive descobre a depressão, que é perfeitamente ilustrada por um oceano escuro, desconhecido e profundo onde ela mergulha. E cada vez mais que ela adentra a escuridão, parece que será cada vez mais difícil dela sair, mas ela percebe que tentar sozinha é muito difícil, e que sem ajuda e sem ter uma luz pra guiá-la, escapar dessa é impossível.



O intuito do jogo não é fazer com que a protagonista passe por perigos a ponto dela morrer ou coisa do tipo, mesmo que ela caia da maior altura que existe ou se enfie no buraco mais fundo ever. Não há nenhum fator aqui que faça com que Gris perca a vida ou fique presa sem ter como escapar, mesmo que a gente dê mil voltas, sempre vai ter uma saída, basta ter atenção pra resolver o quebra-cabeças. Talvez o ponto que não agrade tanto seja o fato de não haver muitos caminhos a serem explorados e o jogo ser bastante linear, ou seja, você vai pra frente, pra trás, pra cima ou pra baixo, o lugar onde se deve chegar sempre vai ser o mesmo, mas ainda assim, a arte faz com que todos os sentimentos dela sejam bastante evidentes e a jornada seja incrível.




Não dá pra deixar de falar da trilha sonora desse jogo. Sem ela eu tenho certeza que a experiência e a imersão não seriam as mesmas. As músicas se adaptam linda e perfeitamente ao cenário e vão se transformando conforme o progresso, e quando Gris finalmente recupera a voz e consegue cantar, minha gente, é difícil controlar as emoções...



Eu finalizei esse jogo emocionada, cheia de lágrimas nos olhos, tanto pela arte que passei contemplando durante essa jornada quanto pela forma sensível de superação de todas essas adversidades. E talvez essa experiência ainda seja mais intensa caso o jogador já tenha passado por algo do tipo. Em diversos momentos eu enxerguei a mim mesma e acredito que esse tenha sido o motivo de ter mexido tanto comigo.




Gris é uma obra de arte, a experiência é única, e a sensação que vai aflorar aqui vai fazer desse jogo algo simplesmente inesquecível.

Super Novidade da Editora Seguinte - Arlindo!

18 de dezembro de 2020



Arlindo chega às livrarias em maio de 2021, mas quem aproveitar a pré-venda do Catarse receberá seu exemplar a partir de março. Além disso, as recompensas preparadas pela autora e pela editora incluem ímãs, postais, bottons, ecobags e jogos inspirados na história do personagem. Para conhecer a campanha, as recompensas, o orçamento e os prazos, acessem www.catarse.me/arlindo

 

Sobre o livro:
Com um traço divertido, cores vivas e um monte de referências aos anos 2000, Arlindo acompanha a vida de um adolescente do interior do Rio Grande do Norte, cheio de dúvidas e sonhos. Entre uma sessão e outra de filmes aos fins de semana com suas melhores amigas, ele tem que lidar com as primeiras paqueras, a escola e sua complicada vida em família. Arlindo é um amigo carinhoso, um filho ansioso e irmão dedicado, um neto atencioso, um paquerinha BEM emocionado, cheio de vontade de achar seu lugar no mundo enquanto vai encontrando sentido para canções de Sandy & Junior pelo caminho.
Fenômeno na internet, a webcomic Arlindo foi criado pela ilustradora Luiza de Souza (mais conhecida como Ilustralu)

Arlindo começou a ser postado no início de 2019 e de lá pra cá a webcomic seguiu caminhos inesperados, mas que não poderiam ser de outro jeito. A rotina de toda terça (e quinta também) criou uma comunidade inteira de carinho e identificação que só se fortaleceu a cada página, em cada comentário. Nada mais justo do que tornar possível que a gente tenha essa história num livro, pra poder ter nas mãos e fora das telas a lembrança de que a gente não tá só.


Arlindo é uma história sobre descobrir quem a gente é em meio ao caos da adolescência, sobre encontrar força em nós mesmos e nas pessoas que a gente ama e, principalmente, sobre se permitir existir — mesmo quando isso dá tanto medo.


Para mais informações, fiquem ligados nas redes da Editora Seguinte:

O Timbre - Neal Shusterman

7 de dezembro de 2020

Título: O Timbre - Scythe #3
Autor: Neal Shusterman
Editora: Seguinte
Gênero: Distopia/Jovem Adulto
Ano: 2020
Páginas: 560
Nota:★★★★★
Sinopse: A humanidade alcançou um mundo ideal em que não há fome, doenças, guerras, miséria... nem morte. Mas, mesmo com todo o esforço da inteligência artificial da Nimbo-Cúmulo, parece que alguns problemas humanos, como a corrupção e a sede de poder, também são imortais. Desde que o ceifador Goddard começou a ganhar seguidores da nova ordem, entusiastas do prazer de matar, a Nimbo-Cúmulo decidiu se silenciar, deixando o mundo cada vez mais de volta às mãos dos humanos.
Depois de três anos que Citra e Rowan desapareceram e Perdura afundou, parece que não existe mais nada no caminho de Goddard rumo à dominação absoluta da Ceifa - e do mundo. Mas reverberações das mudanças na Ceifa e da Grande Ressonância ainda estremecem o planeta, e uma pergunta permanece: será que sobrou alguém capaz de detê-lo?
A resposta talvez esteja na nova e misteriosa tríade de tonistas: o Tom, o Timbre e a Trovoada.

Resenha: O Timbre é o desfecho da trilogia Scythe, escrita pelo autor Neal Shusterman e publicada pela Seguinte aqui no Brasil.

Depois de mais de 2 anos da publicação do segundo volume, é possível que alguns detalhes sejam esquecidos, logo tive que dar uma folheada e uma relida por alto nos livros anteriores para me situar nos acontecimentos passados. Então, relembrando, após o ano de 2042, a humanidade "venceu". Não existe mais nada que não possa ser feito ou descoberto, e a sociedade é governada pela Nimbo-cúmulo, a inteligência artificial com capacidade infinita que, através de cálculos e estatísticas, resolve todos os problemas que existem. Não existe mais desigualdade social, doenças, violência, e até a imortalidade foi descoberta, mas, afim de ter um controle populacional, os Ceifadores são os responsáveis por "coletar" algumas vidas. Porém, esse poder acabou corrompendo alguns desses Ceifadores, que passaram a ter prazer em matar sem a compaixão e a piedade que deveriam ter. Assim, Citra e Rowan, os protagonistas, ao fazerem o devido treinamento e se tornarem Ceifadores, se infiltram nesse meio a fim de dar um "jeitinho" nesse problema.

Dando continuidade aos acontecimentos do livro anterior, Goddard obteve êxito com seu plano de afundar Perdura junto com sua história no meio do oceano causando um enorme estrago e muitas tragédias, o que lhe rendeu o cargo de Alto Punhal da Midmérica. Sem os Alto Punhais para controlar a Ceifa e com a sociedade perdida e sem direção, ele passou a liderar como o grande tirano que sempre foi, mas isso pra ele ainda é pouco, e ele quer mais e mais poder, assim, ele vai atrás dos Tonistas, um grupo religioso, que, obviamente, revidam e o caos a guerra civil são instaurados.

Algumas pessoas não aceitavam essa corrupção, e não iam descansar enquanto não resolvessem esse problema, sendo assim, o Ceifador Faraday e Munira partem para a ilha perdida de Nod para procurar respostas e uma solução. Um período que deveria ser de paz se transformou numa guerra civil, e coisas que haviam sido extintas da sociedade, como a violência por exemplo, retornaram com muita força.

Porém, todas as pessoas que restaram foram marcadas como Infratoras pela Nimbo-cúmulo, e por isso ela não respondia mais e ninguém podia acessá-la pra nada, e isso deixou todos um tanto confusos, com exceção de Greyson Tolliver, que era o único que podia falar com ela e se tornou um símbolo dos Tonistas, e passou a ser denominado de "O Timbre" (daí o título do livro), com a missão de guiá-los para um propósito maior que a nuvem reservou e que iria definir de uma vez por todas o futuro da humanidade. Citra e Rowan, que haviam afundado na queda de Perdura, foram encontrados, e agora não viam a hora de voltarem para ver com os próprios olhos o que aconteceu com o mundo. 

Enfim, a narrativa em terceira pessoa continua fluída e super empolgante, apresentando os dilemas e as situações delicadas dos personagens de forma intercalada, mas confesso que algumas partes são um pouco arrastadas e dão uma canseira de leve, se destoando dos volumes anteriores, e nesse meio alguns personagens ainda morrem sem um motivo bom o bastante, dando a impressão de que só morreram pra não precisarem ter um final mais digno, mas ainda assim a trama, como um todo, é boa e inteligente demais a ponto de superar esses detalhes, só não posso simplesmente desconsiderá-los porque essa "queda de qualidade" é bem evidente se compararmos com os outros livros. 

Em meio a personagens que surgiram e outros que ficaram meio de lado ou foram mal aproveitados, e por mais que a Ceifa tenha ganhado mais profundidade com novas informações, quem ganha o maior destaque é a Nimbo-cúmulo, que além de ser uma inteligência virtual com consciência, passou a ter a capacidade da senciência, e por isso tomava decisões mais "humanas" e justas.

Talvez eu seja contra ao falar sobre isso, mas existe um personagem, Jerico, que trouxe representatividade por não ter gênero definido, mas a impressão que tive é que essa foi sua única e exclusiva função, já que não acrescentou em nada de relevante na história e se não fosse por essa característica teria passado batido no meio dos demais, logo fiquei triste por esse desperdício.

Não sei se foi impressão minha, se viajei na maionese, ou se o autor realmente quis incluir essa "mensagem" nas entrelinhas, mas não pude deixar de associar a tríade que se formou dos tonistas, o Timbre, Trovão e Tom como um tipo de "Santíssima Trindade, e a nuvem ao próprio Deus, que de acordo com a bíblia, cuidou e amou os humanos com todas as Suas forças, mas se distanciou, ainda que sempre vigiando, para que todos, através do livre arbítrio, pudessem aprender com seus próprios erros, e é bem isso que consegui enxergar aqui, e esse também foi um dos motivos pra eu ver a trama com outros olhos e achar que nada alí foi jogado ao acaso.

Enfim, não é qualquer livro de ficção que traz questões filosóficas sobre as possibilidades que a humanidade pode viver num futuro não tão distante, falando sobre a vida, a morte, o fanatismo religioso, a empatia e a moral de uma forma tão única e criativa, enquanto uma inteligência artificial incrível administra o planeta. Só posso terminar essa resenha dizendo que O Timbre encerrou uma trilogia que não só nos apresentou uma história plausível, empolgante e bem amarrada, como trouxe personagens ótimos e que fizeram toda a diferença cada um a sua maneira. Com certeza essa é uma das melhores trilogias distópicas que já li.

A Prometida - Kiera Cass

3 de dezembro de 2020

Título: 
A Prometida - A Prometida #1
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem adulto/Romance
Ano: 2020
Páginas: 344
Nota:★☆☆☆☆☠
Sinopse: Quando o rei Jameson se declara para a Lady Hollis Brite, ela fica radiante. Afinal, a jovem cresceu no castelo de Keresken, competindo com as outras damas da nobreza pela atenção do rei, e agora finalmente poderá provar seu valor.
Cheia de ideias e opiniões, logo Hollis percebe que, por mais que os sentimentos de Jameson sejam verdadeiros, estar ao seu lado a transformaria num simples enfeite. Tudo fica ainda mais confuso quando ela conhece Silas, um estrangeiro que parece enxergá-la ― e aceitá-la ― como realmente é. Só que seguir seu coração significaria decepcionar todos à sua volta…
Hollis está diante de uma encruzilhada ― qual caminho levará ao seu final feliz?

Resenha: A Prometida é o primeiro volume da duologia da autora Kiera Cass e publicado pela Editora Seguinte aqui no Brasil.

Lady Hollis Brite, embora nunca tenha tido muitas ambições, sempre fora muito cobrada pelos pais, que anseiam ter um status social de destaque. Tendo passado a maior parte de sua vida na corte, ela acompanhou de perto os vários interesses amorosos do rei Jameson Barclay, mas estava satisfeita com a posição entre os demais súditos e tendo sua melhor amiga, Delis Grace, como companhia. Até que um dia ela cai nas graças do rei, que deveria se casar em breve, o que faz com que os pais dela fiquem radiantes, as jovens da corte fiquem morrendo de raiva por desejarem seu lugar, e os lordes de Coroa não fiquem nada satisfeitos por não haver vantagens políticas nessa união. Hollis se torna o centro das atenções no castelo de Keresken, em Coroa, e até que está gostando dessa situação, principalmente porque sua vida mudou pra melhor, e o rei Jameson dava todos os sinais de que ela seria mesmo a futura rainha.

Silas Eastoffe e sua família vieram do reino de Isolte, que é governado pelo déspota Quinten. O reino não é seguro pra quem desagrada o rei Quinten, e os Eastoffe, por algum motivo qualquer, juraram fidelidade ao rei Jameson para permanecerem em Coroa. Quando os olhares de Silas e Hollis se cruzam, as coisas nunca mais serão as mesmas porque a paixão é instantânea... Sentimentos começam a surgir e a confusão toma conta de Hollis, afinal, ela estava feliz em ter agradado Jameson, estava feliz por que seria a rainha de Coroa, ou será que não?

Com tantos conflitos, as coisas só pioram quando o rei Quintem visita o rei Jameson para resolver questões reais. Ela pôde enxergar um lado de Jameson que ela não conhecia, e não ficou nada satisfeita... E agora? Como Hollis vai resolver essas questões sentimentais?

Primeiramente, por mais que eu tenha que reconhecer que essa capa é linda demais, não me agrada nada que ela combine com o padrão de capas (e até fonte de título) dos outros livros da autora que não tem nada a ver com este. Sempre vai ter alguém pra achar que tudo faz parte da mesma série, assim como teve gente que pensou que "A Sereia" fizesse parte da saga da Seleção, porque bate o olho na capa e já identifica que "pelo estilo ser o mesmo, deve ser continuação". Só que não.
Segundamente, e vou repetir pela milésima vez, eu odeio triângulos amorosos e não consigo entender qual a motivação para esse tipo de "conflito", principalmente quando existem tantas outras questões importantes que poderiam ser abordadas para tirar a protagonista da zona de conforto e deixá-la indecisa sobre algo ou alguém.
E terceiramente, nada me tira da cabeça que ficar na dúvida entre um pratão cheio de brigadeiros e uma barca de comida japonesa é uma questão muito mais séria e importante do que ficar indecisa dois machos que conseguem ser ainda piores do que a própria protagonista nos quesitos sem sal, sem carisma, sem personalidade e sem a menor graça, convenhamos.

Eu fico murcha e chateada quando gosto da autora, coloco altas expectativas num livro novo porque sei da capacidade incrível de criar histórias legais que ela tem, e a coisa toda é esse flop total. Com uma dessas a gente vê que por mais que a autora tenha ficado famosa e apareça gente que queira ler até a lista de supermercado que ela faça, nem sempre eles estão tão inspirados assim pra escrever alguma coisa decente e que faça o leitor ficar empolgado e feliz.

Dito isto, Hollis é aquela protagonista que faz a gente revirar os olhos num looping infitino por não ter nenhuma característica que a torne, no mínimo, interessante. Ela é sem graça, mimada, com conflitos nada a ver, se preocupa e fica deslumbrada demais com bobagens e futilidades, como danças, joias e vestidos, e parece viver as sombras da amiga, Delia. Isso não seria um problema se Hollis não fosse a bendita protagonista dessa história, não é mesmo? Delia tem muito mais camadas e história do que Hollis, e tudo isso fica bem mais evidente quando a amizade tóxica que surge entre elas por causa de amargura e inveja vem à tona. Delia não soube lidar com o fato de que não foi a escolhida do rei, e que a escolhida foi sua melhor amiga, logo, boa coisa isso não poderia dar, principalmente quando essa amizade de Chernobyl começa a ser romantizada fazendo com que a gente fique com vontade de meter uns murros nas duas e jogar o livro longe, de tanta raiva.

Talvez o que me fez tomar ainda mais antipatia de Hollis foi a "reviravolta" que ela sofreu, quando, do além, ela começa a se incomodar em ser tratada como objeto quando ela passou a vida inteira se comportando como um. Talvez isso soe um tanto machista, mas se ela passou a enxergar isso por causa de outro macho, a pergunta que fica é: em que supermercado vende bom senso pra essa completa loucura fazer algum sentido? Nada funciona nessa história. Nada faz sentido. As coisas acontecem sem uma explicação plausível, os personagens, talvez com exceção de Delia, são todos rasos e inúteis, os pais de Hollis só existem pra repreendê-la por causa de nada, e a cara de tacho durante a leitura é inevitável.
"Ah, mas um triângulo amoroso é fofo e movimenta a trama". Não. E esse talvez seja o pior que já vi na minha vida. Hollis fica entre dois pretendentes, Jameson, que oferece um "sonho" tão artificial quanto fantasioso (principalmente por não ter informações suficientes sobre o homem para sentirmos raiva ou empatia dele), e Silas, que não acrescenta e não fez nada de relevante na vida pra despertar esses sentimentos em Hollis somente com um olhar. Nem o motivo real sobre a sua fuga de Isolte é abordado, e o rei Quintel, que ao meu ver deveria ser o mais tirano ever, não passa de um velhaco que não serve pra nada.

Enfim, depois de ter ficado tão empolgada e emocionada com a Seleção, não esperava esse retrocesso por parte da autora, e isso foi muito frustrante pra mim. A sensação de decepção foi a que ficou e só lamento pelo tempo que investi nessa leitura. Não recomendo, infelizmente.

Resumo do Mês - Novembro Zen

1 de dezembro de 2020


Novembro passou voando e eu nem vi, mas, apesar de ter ficado atolada nessa casa com minhas obrigações, pelo menos o blog não ficou totalmente jogado as traças e teve uma mixaria de postagens.
Uma coisa boa que aconteceu é que, até que enfim, eu tive força pra aprender a jogar tarô depois de participar de um workshop bem legal. Eu sempre gostei desses assuntos mais místicos, mas sempre tinha alguém aqui em casa me reprimindo por alguma coisa que eu gostava, comprava ou fazia, dizendo ser bobagem e perda de tempo, então sempre fui adiando, sempre fui evitando fazer as coisas e deixando pra lá pra evitar a fadiga, mas acho que esse isolamento, no final das contas, serviu pra eu ver que se eu não puder fazer as coisas que eu gosto e que me fazem bem, eu estou lascada. Por que eu sempre tenho que abrir mão das minhas coisas pra agradar ou pra evitar conflito com os outros enquanto ninguém também cede, respeita meu espaço minúsculo ou aceita meus gostos? Já não basta o tanto que eu fico estressada em casa com as crianças me pondo louca, e eu aqui sem vida e 24hrs por conta delas ao mesmo tempo que tô o próprio pó do lixo humano? Acho que já deu.



Já tô fazendo meditações, colocando minhas pedrinhas e meus cristais pela casa, meu mensageiro dos ventos lá fora, caçando mandalas, arrumei um cantinho pros meus duendes na garrafa (Horácio, Petrúquio e Alfredo são as coisinhas mais lindas, gente), e acendi meu incenso pra espantar as energias negativas pra longe e ficar (ou seria voltar a ser?) o mais zen possível, obrigada. Acho que agora em Dezembro vou montar um pequeno altarzinho de luz. Pode parecer bobagem pra uns, mas é uma coisa que me dá uma paz e uma satisfação tão grande que ninguém tem noção. Então tô bem animada com essa fase que estou me permitindo resgatar e que sempre gostei desde que me entendo por gente.



Enfim... Acho que, mesmo que tarde, as coisas acontecem na hora certa, e se eu recebi esse "chamado" agora, vou aproveitar enquanto estou animada e tentar aproveitar ao máximo. Estou achando super interessante estudar sobre esse universo, principalmente por estar sendo uma boa de uma terapia pra mim. E já adianto que prevejo a coleção de decks, cristais e afins aumentando, pq cada hora descubro um mais lindo do que o outro, e quero todos que vejo pela frente... Me acuda e me dá dinheiro pra dar conta, Deus. Já não basta os popinhos.

No mais, aqui o que teve no bloguito esse mês que passou:

Resenha

Na Telinha
- Aggretsuko (3º temporada)

Games

♥ Wishlist

Caixa de Correio #105 - Novembro

30 de novembro de 2020

Novembro passou tão rápido que nem acreditei. Esse mês a caixa veio um pouco mais gordinha porque resolvi começar a estudar tarô então recebi um monte de decks, um mais lindo que o outro. Também veio livros lindos que já estou animada pra ler, fora os popinhos da wishlist da facada que não tem fim.

No mais, espiem só o que recebi esse mês:

Conectadas - Clara Alves

16 de novembro de 2020

Título: 
Conectadas
Autora: Clara Alves
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem adulto/Literatura Nacional/LGBT
Ano: 2020
Páginas: 320
Nota:★★★★☆
Compre: Amazon
Sinopse: Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um “pequeno” problema: Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra menina.
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer.
Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?

Resenha: Feéricos é um jogo online que está em alta no momento, mas, devido ao machismo gratuito por parte dos garotos, ser uma garota nesse meio é uma tarefa muito complicada. Raíssa é viciada no game e sabe como é terrível a sensação da opressão e das humilhações que as garotas sofrem com esse posicionamento odioso, então ela decide criar um perfil fake para se passar por um garoto e ajudar as meninas que quiserem jogar também.
Ayla, uma garota doce e simpática que também estava sofrendo com esse machismo absurdo enquanto jogava Feéricos, mas quando conhece Leo, ela percebe que ele é bem diferente de todos aqueles babacas, e as diversas partidas que jogaram juntos, assim como as muitas horas de conversa fizeram com que eles ficassem bem amigos. Mas o que Ayla não sabe ainda, é que Leo é o fake de Raíssa...
Tudo estaria ok, afinal, elas moram bem longe uma da outra e não teriam a chance de se encontrar, mas quando a desenvolvedora do jogo anuncia um concurso de cosplay valendo ingressos para um grande evento que aconteceria em São Paulo, as meninas ficam bem animadas para participar. Mas, além de ter perdido o controle da situação, Raíssa se apaixonou por Ayla, e agora não consegue contar a verdade pra ela.

Com uma narrativa em primeira pessoa que se intercala entre as duas protagonistas, Conectadas é um livro que aborda a temática LGBT de uma forma leve, descontraída e um tanto real, mostrando os dois lados da história, principalmente ao se levar a reação da família frente a essa orientação em consideração, a medida que os sentimentos das personagens vão sendo explorados diante dessa situação. O romance adolescente é até bem fofinho, mas a questão da mentira, que vai virando aquela bola de neve, chega a dar agonia. Eu só imaginava a frustração e o desgosto eterno de Ayla por estar presa nesse "catfish". Sei que a intenção de Raíssa não era enganar ninguém, e inicialmente sua motivação para jogar como Leo era bem nobre, mas a coisa vira um desastre tão grande que a vontade é de pegar a menina pelo ombro e dar uma sacudida mandando ela resolver logo esse problemão pra evitar decepções e sofrimento.

No mais, a escrita da autora é bem sensível, explorando personagens com muita representatividade que vão viver uma história cheia de altos e baixos nesse mundo gamer e nerd (que eu particularmente curto muito já que também gosto de jogar online), mas que traz uma mensagem muito bonita e importante sobre amor próprio, inseguranças, autoconhecimento e aceitação. Acho que é uma leitura muito válida e importante para o público mais jovem, tanto pela história se passar num cenário do qual a maioria já está bem familiarizada, quanto pelas questões levantadas de forma tão natural que, com certeza, muitos leitores e leitoras vão se identificar.

Games - Anna's Quest

12 de novembro de 2020

Título: Anna's Quest
Desenvolvedora: Daedalic Entertainment
Plataforma: PC
Categoria: Simulação/RPG
Ano: 2015
Classificação Indicativa: Livre
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Anna's Quest é um jogo de aventura gráfica de 2015 desenvolvido e publicado pela Daedalic Entertainment. Segue a personagem-título Anna, enquanto ela tenta escapar de uma bruxa má e salvar seu avô moribundo. Com sua telecinese, uso incomum de instrumentos de tortura, habilidade para o improviso e a ajuda de uma raposa sombria, ela segue seu caminho dos picos da Montanha de Vidro à masmorra mais profunda.

Anna é uma garotinha que mora com o seu avô numa fazenda cercada por uma floresta bastante sombria. Ela sempre foi orientada por ele a não se aproximar da floresta, pois lá vivem criaturas malignas e perigosas. Essa preocupação do avô de Anna já começa a gerar curiosidade, pois não sabemos o que essas criaturas fazem e porquê.



Até que, misteriosamente, o avô de Anna fica muito doente e, apesar dela ter prometido pra ele que não iria até a floresta, ela decide atravessá-la para chegar ao vilarejo e conseguir algo para ajudá-lo, mas no meio do caminho ela é sequestrada por uma bruxa má que a prende numa torre a fim de realizar alguns experimentos para ativar um suposto poder telecinético que ela nem sabia que possuía, e é aí que o jogo começa, pois Anna precisa fugir dali o quanto antes, mas não sem antes resolver alguns enigmas que vão se encaixando e liberando novas coisas pra serem feitas.



Assim, lembrando o estilo de jogos de scape rooms mas com toques bem leves e coloridos que lembram uma historinha de conto de fadas infantil, Anna's Quest é um jogo de aventura point & click, bem bonito visualmente e com um plot muito interessante. Inicialmente os puzzles que devemos resolver para avançar os capítulos são simples, e com a ajuda do tutorial as coisas parecem ser bem fáceis. Mas, a medida que o jogo avança é preciso se atentar em muitas dicas e pistas a fim de fazer as combinações improváveis de itens a serem usados ou fazer as escolhas certas e nada óbvias para seguir adiante. O nível de dificuldade aumenta e algumas dessas tarefas não são muito claras, e a ideia de ficar muito tempo preso sem saber o que fazer e sem sair do lugar causa muita frustração no jogador.
Mesmo que a história seja rica e interessante, ela é longa, as coisas vão sendo reveladas aos poucos, há muito diálogo, muito texto e pra quem gosta de ir direto ao ponto, pode não gostar desse detalhe porque requer MUITA paciência.



No mais, com personagens cativantes, um visual bem convidativo e uma trilha sonora incrível, Anna's Quest mistura mistério com bom humor enquanto desafia o jogador com seus quebra cabeças tão simples quanto inteligentes.

Na Telinha - Aggretsuko (3ª temporada)

9 de novembro de 2020

Título: Aggretsuko (アグレッシブ烈子)
Temporada: 3 | Episódios: 10
Distribuidora: Netflix/Sanrio
Elenco: Kaolip e Rarecho (death metal voice), Sohta Arai, Rina Inoue, Shingo Kato, Maki Tsuruta, Komegumi Koiwasaki, Yuki Takahashi, Chiharu Sasa
Gênero: Anime/Drama/Comédia
Ano: 2020
Duração: 15min
Classificação: +12
Nota:★★★★★
Sinopse: Retsuko vive momentos difíceis no mundo corporativista, tendo uma pitada de humor e muita música death metal. A mistura do anime animou o público e o transformou em um dos mais populares da plataforma de streaming.

Depois de um longo ano esperando, até que enfim a Netflix liberou a terceira - e tão esperada - temporada de Aggretsuko, e já começo falando que, mais uma vez, a temporada superou minhas expectativas, e só me resta torcer para que em breve haja uma bendita confirmação de que irão produzir a quarta. Pelo amor de Deus, Netflix, nunca te pedi nada.

Pra quem ainda não conhece, Retsuko é uma pandinha vermelha de vinte e poucos anos, escorpiana, que trabalha como contadora numa grande empresa. Ela libera todo o seu estresse e fúria de ter que lidar com as frustrações e desgostos do trabalho cantando o mais escandaloso death metal num karaokê após o expediente.



Dessa vez, Retsuko já começa a temporada viciada num game virtual que proporciona o romance dos sonhos. O que ela demora a entender é que o jogo estava consumindo e prejudicando sua vida. Ela não estava mais dormindo, seu rendimento no trabalho estava abaixo de zero, e a coitada começou a gastar todo o seu dinheiro pra ter "vantagens" no namoro com alguém que não existe a ponto dela ir praticamente a falência, a viver de biscoito com água. Sem coragem de contar pros outros sobre a furada financeira que se meteu para pedir socorro, ela não sabe o que fazer para conseguir mais dinheiro pra pagar as próprias contas e nem enxerga nenhuma solução, até ela causar um pequeno acidente batendo o carro alugado que dirigia no carro do Sr. Hyodo, um leopardo (?) bastante rígido e misterioso que vai querer que Retsuko pague pelo conserto com um dinheiro que ela não tem. E é justamente por não ter esse dinheiro que ela começa a trabalhar - sem receber - como contadora para o Sr. Hyodo, que é empresário do OTMGirls, um grupo de idols em ascensão.



E partindo dessa premissa e mudando um pouco os ares típicos das temporadas anteriores, a 3º temporada vai se desenvolvendo trabalhando as questões e os dilemas pessoais de Retsuko, que, deixando um pouco a sua vida no escritório de lado, foca nesse "bico" no mundo das subcelebridades que estão buscando reconhecimento e sucesso. E como sua válvula de escape é praticar o bom e velho death metal no karaokê, talvez esse dom da pandinha vermelha venha a ser bastante útil para os negócios do Sr. Hyodo. O que Retsuko não esperava era que talvez a habilidade que ela fazia questão de manter em segredo, seja aquilo que a faça se encontrar e se sentir aceita, por mais diferente que seja, logo ela passa a ter mais controle sobre as coisas que ela quer e passa a se impor. Tem coisa mais libertadora do que soltar um grande e sonoro NÃO em vez de fazer o que os outros querem contra a nossa vontade, só pra agradar?



Os demais personagens mais relevantes e próximos a Retsuko também são mais bem trabalhados nessa temporada. Seus arcos acabam estando diretamente ligados a ela e coincidem com alguma escolha que ela faz. Gori, umas das melhores amigas de Retsuko, investiu num aplicativo para casamentos e Retsuko poderia ser uma ótima cobaia para testá-lo. Haida teve muito mais espaço nessa temporada. Ele continua apaixonado por Retsuko, mas a aproximação dele com Inui, uma colega de trabalho em comum, faz com que ele fique dividido e passe a fazer questionamentos sobre seus sentimentos. Vale a pena continuar esperando ou investindo em alguém que só o vê como amigo?



Talvez pegando o gancho da popularidade do k-pop, essa temporada adentra nos assuntos que remetem a esse mundo, mostrando como esses idols lidam com fãs, com stalkers, com as críticas e com a própria vida financeira que começa a alavancar de repente. E enquanto uns são mais pé no chão, tentando ir com calma, outros querem entrar de cabeça e seja o que Deus quiser. Logo, mostra um pouco dessa geração atual, e unido isso aos outros personagens e ao tema ligado aos fatos da vida adulta da série, é impossível não ter um personagem com alguma característica que faz com que alguém se identifique.

Black Friday, Dicas e Cupons!

4 de novembro de 2020



Com 2020 sendo um ano tão estranho, é importante construir com antecedência uma estratégia para Black Friday. Para ajudar nessa pequena saga, reuni algumas estratégias bastante eficientes a serem seguidas. Confira esse guia super bacana abaixo: 

1. Faça um orçamento agora
Definir um orçamento é uma tarefa crucial. Alguns consumidores estão lidando com desemprego ou se preparando para a possibilidade de isso acontecer brevemente. Depois de decidir quanto deseja gastar, faça uma lista de todas as pessoas a serem presenteadas no Natal. Isso o ajudará a distribuir as quantias adequadas para cada presente. 

2. Verifique os preços antes da Black Friday
Esta etapa pode parecer um desperdício, mas na verdade fará você ter mais confiança nas ofertas que vê durante a Black Friday. 

3. Opte por compras online
Neste ano esperamos um impulso ainda maior para as compras online durante a Black Friday. Além de evitar aglomerações (e possíveis contaminações), as compras online quase sempre são mais em conta. Vale ainda lembrar que grande empresas como a Amazon não possuem um lojas físicas.

4. Marque as páginas com antecedência
Marcar uma página de produto com antecedência pode economizar segundos preciosos quando as vendas limitadas começarem. 

5. Esqueça a data exata
Compradores mais experientes da Black Friday sabem que as melhores ofertas podem surgir antes ou depois do grande dia. 

6. Evite compras por impulso
Isso pode ser mais fácil de fazer se você estiver comprando exclusivamente online, pois você não terá os itens bem na sua frente enquanto espera o caixa para digitalizar suas compras. Quando você está economizando muito dinheiro nas férias de compras, é fácil sentir que alguns itens extras não importam. Esse tipo de pensamento vai destruir seu orçamento da Black Friday! Evite os chamados "brindes" que vêm com limites mínimos que você não planejava gastar, como uma bolsa grátis numa compra acima de R$500. 

7. Fique longe dos ditos 'brindes'
Diversos sites e lojas usam estratégias para ludibriar o consumidor com brindes, cashbacks e outros recursos. Fuja de locais que prometem esse tipo de coisa pois geralmente o preço é maior com esse tipo de "brinde".

8. Fique atento nas redes sociais
Comece a seguir suas lojas favoritas em sua plataforma social favorita (Twitter, Instagram, Facebook). Fique de olho nessas contas, pois descontos especiais podem aparecer. 

9. Use cupons de desconto gratuitos
Caso não consiga um cupom da loja que você for fazer a compra direto com a mesma, use sites confiáveis de cupons como o Cupom.Org para compras no Brasil ou o Retailmenot para compras internacionais.

10. Seja gentil com todos
Alguns funcionários do varejo têm que enfrentar longas jornadas de trabalho, clientes temperamentais e colegas de trabalho que não desejam estar lá. Se você optar por lojas físicas, por favor, seja simpático com os vendedores. Como vocês estão se preparando para a Black Friday 2020? Comentem aqui embaixo e vamos nos ajudar com dicas de presentes e de economia. ♥

Wishlist #93 - Funko Pop - TLC

3 de novembro de 2020

Apesar do foco da minha coleção ser Harry Potter e Disney, já deu pra perceber que tem vários pops de artistas, filmes e séries que me marcaram de alguma forma, né? Logo não pude deixar de colocar na lista os recém anunciados pops desse trio foda que eu escutava todo santo dia - e escuto até hoje - T-Boz, Left Eye (RIP) e Chilli: as meninas do TLC, com o figurino usado no clipe "Waterfalls". Ainda não sei ao certo a data de lançamento, só sei que já quero. Será que depois dessa já dá pra sonhar com popinhos de Destiny's Child?



Caixa de Correio #104 - Outubro

31 de outubro de 2020

Outubro, pra não perder o costume, foi correria pura. Sem tempo pra nada, mas pelo menos consegui desocupar bastante espaço vendendo uma boa parte dos meus livros, então só tenho que agradecer.
A caixa desse mês veio gorda de popinhos, mas de livros nem tanto. Como resolvi maratonar aquela série hilária e sem noção do Youtube criada pelo Raony Phillips no The Sims 4, Girls in the House, resolvi aproveitar a promoção na Amazon e comprar o livro dele pra ver o que diabos a Duny escreveu. Lembrei da época que eu jogava The Sims e era viciada naquilo, tinha até comunidade no orkut, mas, apesar de ainda ter os jogos, parei de jogar há anos, sem paciência, e já esqueci a maioria das coisas que eu sabia. O único jogo que realmente me distrai e me diverte hoje é o Don't Starve Together e sempre quando tenho meia horinha livre, lá estou eu tentando sobreviver.
Esse mês eu também recebi os últimos pops que estavam lá no redirecionador, e essas caixas fazem a caixinha de correio engordar mais do que o costume, mas depois da facada que foi a taxa que me enfiaram goela abaixo, junto com esse dólar estratosférico que dá vontade de desistir, não vou mexer com importação tão cedo porque não tá valendo a pena, pelo menos não aqui em MG que a taxa dobra de valor, misericórdia.

No mais, espiem só o que recebi esse mês:

Resumo do Mês - Setembro

1 de outubro de 2020


Setembro passou rápido demais, e eu aqui, organizando os livritchos de desapego, acabei não tendo tempo pra fazer nada relacionado ao blog. Ia fazer umas resenhas de jogos e seriados que assisti, mas quando eu tinha algum tempinho, eu estava cansada demais pra vir aqui. Mas pelo menos já cadastrei boa parte dos meus livros que anunciei no instagran na plataforma do Shopee, sim, aquele app que parece o Aliexpress que a gente compra de tudo. Aproveitei que dá pra se cadastrar lá como vendedor e quem compra é que aproveita os benefícios, porque além dos vários cupons de desconto que eles vivem dando, eles também dão frete grátis independente do valor da compra. Então, pra quem ficava fulo e desistia de comprar um livro meu por 5,00 porque o frete era 15,00, agora não tem do que reclamar porque o bendito livro pode até sair de graça se tiver cupom.
Claro que com uma semana vendendo alí eu já passei raiva e uns desgostos com gente sem noção, mas se eu posso ajudar o povo a economizar, não me custa nada, mesmo que o dinheiro da venda demore pra ser liberado. Quem quiser ver os livritchos que estou desapegando, é só clicar AQUI.

Como se isso já não fosse uma tristeza, meu PC novo que comprei em fevereiro, parece que não era tão novo assim, e tive que mandar pra assistência porque alguma peça tava dando problema e a internet ficava caindo de 5 em 5 minutos. Tava impossível fazer qualquer coisa nele se dependesse de internet e isso começou a me atrapalhar muito em qualquer trabalho que eu precisasse fazer. Como tava na garantia, mandei pra empresa e agora tenho que esperar a boa vontade de darem um jeito e devolver.

No post de resumo do mês passado eu tinha dito que tava pensando em ter um cachorro, e como tudo meu funciona na base do exagero, agora tenho duas catiorinhas lindas: Wendy e Abigail, em homenagem as minhas personagens preferidas de Don't Starve Together.

Enfim, o blog tá largado, a intenção não era essa, mas preciso organizar as coisas aqui pra poder conseguir voltar. Por causa disso, só teve post de caixinha, mas agora em Outubro espero tirar o atraso, se der.

Caixa de Correio #103 - Setembro

30 de setembro de 2020

Setembro foi um mês de abundância popídica nessa caixa de correio, já que um monte de popinhos que estavam parados no galpão do redirecionador há quase 1 ano, enfim, chegaram. Também aproveitei umas promoções boas e depois de séculos, recebi livros! Isso mesmo, livritchos! E não se trata de qualquer livro, não. São livros de Harry Potter, Brasil!
Espiem só o que recebi esse mês:

Adaptação da série "A Mediadora", de Meg Cabot, na Netflix!

5 de setembro de 2020


A Netflix anda investindo pesado em adaptações de livros populares entre os leitores de plantão. Quem não acompanhou o sucesso de The Witcher, Para Todos os Garotos que Já Amei, Desventuras em Série, e afins? Diante dessa variedade de títulos, e com a ideia de que A Seleção e As Crônicas de Nárnia também vão ganhar seu espaço, sempre vai caber mais adaptações de livros, e os fãs das mais variadas séries vão a loucura. Pra quem adora a diva Meg Cabot e suas séries hilárias, pode começar a comemorar, pois a série A Mediadora logo vai entrar no catálogo e vamos poder relembrar as peripécias de Suzannah e seu dom peculiar de se comunicar com os mortos. E a própria autora quem confirmou a notícia pela publicação no twitter da jornalista do The Sun, Rachel Ellenbogen:
Pra quem não conhece, a série conta a história de Suzannah Simon, uma adolescente de dezesseis anos que tem o dom de ver fantasmas com assuntos pendentes que não conseguem ou se recusam a seguir para a luz, mas, sendo uma completa badass sem um pingo de paciência, o jeito dela "ajudar" é descendo a porrada quando eles dão mais trabalho do que o previsto. Até que ela se muda de cidade e, na casa nova, seu quarto é assombrado há cento e cinquenta anos pelo fantasma de Jesse, um rapaz hispânico muito do encantador que começa a mexer com os sentimentos da garota.

Confira as resenhas da série completa aqui no blog:

Obrigada, Netflix! Já estou ansiosa desde já! ♥

Resumo do Mês - Agosto

1 de setembro de 2020


Depois daquele desgosto todo que passei naquele apartamento, enfim mudamos. A casa é espaçosa, tem um quintal enorme, tem espaço pra plantar, tem árvores, e as crianças ficam ocupadas o dia inteiro, correndo, brincando, andando descalços na terra, e sem a preocupação de algum vizinho imbecil achar ruim. A dona da casa é muito gente boa e atenciosa, até me sugeriu arrumar um cachorro, coisa que vou fazer mesmo assim que ficarmos mais folgados de grana, então não tenho nada do que reclamar, muito pelo contrário, e espero que essa seja a última casa de aluguel que eu vou morar até conseguir a minha casa própria, porque não aguento mais mudar. Nos últimos 15 anos devo ter mudado umas 10 fucking vezes. O único ponto negativo, mas temporário, é que mesmo três semanas depois da mudança, ainda não consegui organizar tudo. Tem muito livro que está anunciado no meu bazar no instagram guardado por não ter lugar onde pôr ainda, então quando alguém tem interesse é um deus-nos-acuda pra achar. Também tem muita caixa com a famosa bagulhada amontoada num mini porão que preciso organizar.

Mas, como entre mortos e feridos, salvaram-se todos, essa mudança e essa quarentena sem fim também foram úteis pra eu ver que eu tenho uns dons melhores do que imaginei. Eu sempre pus a mão na massa quando o assunto é serviço de casa, mesmo que seja coisa mais pesada, e montar ou desmontar móveis, identificar onde cada peça vai ou não, era uma coisa que eu resolvia bem fácil e não tinha problemas em ajudar os marmanjos a fazer. Como o apartamento já tinha armários embutidos nos quartos, os guarda-roupas que eu tinha antes eu doei ou vendi, e agora, com essa mudança, precisei comprar guarda-roupas novos aqui pra casa. Graças a Dios aqui tem armário embutido na cozinha, mas nos quartos não.

Como o maridón trabalha o dia inteiro e chega morto e enterrado, ele só ia animar a mexer com essa bendita montagem no final de semana, mas um guarda roupa que chega na segunda ficar encostado e empacotado aqui até no sábado enquanto as roupas estão amontoadas em caixas, eu não ia conseguir deixar... Eis que eu mesma desembalei tudo, peguei chave de fenda, parafusadeira e martelo, e com a ajuda da Marina apoiando as peças aqui e ali, eu quebrei a cabeça e montei 2 guarda-roupas sozinha. Só deixei as portas pro Edi colocar por motivo de "alguma coisa esse homi tem que fazer".
Agora só falta chegar o do meu quarto, que espero ser essa semana, e voilá, vou conseguir terminar de organizar a bagunça. E a cômoda que estou usando pra quebrar o galho eu vou tacar fogo porque a coitada tá caindo aos pedaços e só me mata de raiva, capengando.

No mais, tô bem animada pra terminar de mobiliar e decorar a casa pra ficar bem a nossa cara, e fazer desse cantinho um espaço aconchegante e feliz. Já coloquei - sozinha também - um balanço fofo na varanda e as crianças amaram. Até eu dou uma balançada lá de vez em quando. Já tô cheia de ideias, montei uma listinha do que preciso, e aos pouquinhos vou comprando as coisas. Tô bem feliz e só sei sentir uma enorme gratidão por tudo estar caminhando e já ter dado certo.
Sendo assim, por causa da trabalheira da mudança, acabei não conseguindo atualizar o bendito blog, mas logo que eu deixar tudo no jeito, eu volto.

Caixa de Correio #102 - Agosto

31 de agosto de 2020

Agosto meteu 31 dias na nossa cara em 5 minutos, nem acredito. Como esse mês eu mudei, apesar de ter comprado uns pops com um preço bem bom pra aproveitar, meu foco foi na organização da casa nova. Até pausei a venda de livros porque ainda tem vários encaixotados sem lugar de pôr, então, mais um mês sem livros chegando por aqui. Eu comprei outros de Disney e Harry Potter, mas ainda não chegaram por motivo de "depender de correios é um desgosto eterno", né? Se fosse um caso de vida ou morte, com certeza eu já tava estirada no chão. Espiem os pops que recebi esse mês:

Games - Eternal Hope - Prologue

28 de agosto de 2020

Título:
 Eternal Hope - Prologue
Desenvolvedora: Doublehit Games
Plataforma: PC
Categoria: Aventura/Puzzle/Indie
Ano: 2020
Classificação Indicativa: Livre
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Eternal Hope: Prologue é o primeiro ato desse jogo de aventura! Siga a história de um garoto que deve embarcar em uma jornada de amor e esperança em busca da alma de sua amada. Esta versão apresenta o início da aventura de Ti'bi, um garoto solitário que perdeu o amor de sua vida. Embarque em uma jornada incomum - uma que talvez possa trazer a alma de sua querida namorada de volta do Mundo das Sombras, um reino similar ao purgatório. Com a capacidade de viajar entre dimensões, você usará esse poder, juntamente com algumas mãos de seres de outro mundo, para resolver quebra-cabeças que acabarão levando você ao local de descanso final do seu amor no além. Visitar o Mundo das Sombras não é uma tarefa fácil, no entanto. Com criaturas corrompidas que habitam essa dimensão espelhada, você fará amigos - e muitos inimigos - ao longo do caminho, enquanto descobre segredos antigos, nenhum dos quais os vivos deveriam descobrir.

Numa das minhas andanças e fuxicos por novidades de games na Steam, me deparei com Eternal Hope - Prologue, que se trata de uma prévia do game completo - cujo projeto foi desenvolvido por brasileiros - que seria lançado em agosto de 2020 (e já foi inclusive). Como a versão é gratuita pra gente sentir o gostinho e saber o que esperar, lá fui eu testar pra ver se valeria a pena investir no próximo.




O jogo começa quando Ti'bi, que passou a vida inteiro sozinho, encontra uma garota, e descobriu o que é o amor. Anos se passaram, eles viviam felizes, mas, numa noite de tempestade, um acidente faz com que a garota caia do penhasco onde se conheceram, e Ti'bi fica sozinho outra vez. De luto, se sentindo vazio e totalmente perdido, ele continua vagando cabisbaixo e desolado até encontrar o Guardião das Almas, que explica que quando a garota morreu, sua alma foi fragmentada de forma que algo aconteceu, e agora ele se tornou um espírito enfraquecido o bastante para não conseguir continuar com suas tarefas. Assim, o Guardião propõe um acordo a Ti'bi: ele recebe parte dos poderes do Guardião, e deve coletar todos os fragmentos das almas que encontrar pelo caminho para que sua amada volte a vida. E assim, a jornada de Ti'bi começa.



O visual e os gráficos dispensam maiores comentários pois é de encher os olhos. Eternal Hope segue a mesma linha de Limbo no quesito gráfico, mecânica e jogabilidade, com exceção das cores. O jogo é em 2D, e embora os personagens sejam "sombras" e os objetos de interação do primeiro plano sejam escuros para fazer o contraste, o pano de fundo, que lembra bastante uma floresta mágica/mística com profundidade, formas geométricas e cheias de pontos de luz e animações brilhantes, tem uma paleta de cores predominantemente rosa e azul feat. um azul acinzentado que lembra um mundo bem upsidedown quando Ti'bi usa seus poderes recém adquiridos, e posso dizer que é maravilhoso e muito, mas muito bem feito. Os trechos onde a parte da perda de Ti'bi na história é contada, as imagens são diferentes, num estilo mais fofinho e cartunizado com toques de aquarela, e é bem bonito também.



Por se tratar de uma prévia, o jogo oferece três capítulos para podermos nos familiarizar com a mecânica do jogo e com a resolução dos puzzles para que Ti'bi avance. São capítulos curtos e com desafios relativamente fáceis, mas é impossível não morrer várias vezes por coisas bobas, seja por ainda não saber como passar de um obstáculo, por ainda estar pegando o jeito com os controles no teclado, ou seja por cair de pequenas alturas ou na água porque o bendito do boneco não sabe nadar (o que é meio duvidoso, por que como diabos alguém que mora na floresta há anos e anos, com lagos por toda parte, não sabe nadar?). Enfim, é aquele tipo de jogo que é preciso morrer pra aprender e ver o que deve ser feito pra sair dalí. No meio dessa peleja, algumas criaturas sombrias e aliadas ao Guardião acabam ajudando Ti'bi fazendo um leve/dando pezinho pra ele subir aqui e alí, e esses bichos e algumas plataformas só podem ser vistas quando ele ativa seus poderes, mas é fácil de se acostumar com essa alternância de visões, o que é mais complicado é que nem sempre as coisas são muito óbvias e é necessário quebrar um pouco a cabeça para resolver a fase.



Como o jogo é curtinho, não tem muito o que falar pois com poucos minutos já é possível chegar ao fim do prólogo e ter ideia do que o game completo vai oferecer. Talvez o que me fez não maximizar a avaliação foi o fato da história não ter muitas explicações e aprofundamento a ponto de não termos muita empatia por ninguém. Quem é Ti'bi? De onde veio? Por que não tiraram uns minutinhos para explorar pelo menos parte da personalidade dos personagens para que suas características fossem apresentadas? Quanto tempo exatamente seria a "vida inteira" que ele ficou sozinho até encontrar a garota? Será que ela tem alguma ligação com esse outro mundo sombrio para que sua morte e sua alma despedaçada afetasse as forças do Guardião?
São perguntas que pairaram pela minha cabeça e que não sei se vão ter respostas, e fiquei curiosa pra continuar e saber o que vai acontecer. Até então a trama em si, apesar de bem apresentada, ficou meio superficial. Não adianta o jogo ter gráficos bonitos se a história em si não é muito convidativa logo de cara, por mais forte e sentimental que aparente ser. Apesar disso, recomendo pra quem gosta de jogos nesse estilo e vou querer experimentar o game completo.

Wishlist #92 - Funko Pop - Movies, Rocks, Artists & Icons

4 de agosto de 2020

Sabe aquelas pessoas famosas cuja existência é bem relevante (mesmo que na loucura total), ou aquelas que interpretaram um papel icônico e marcante o suficiente o bastante para se tornarem inesquecíveis? Claro que a Funko não poderia deixar passar em branco... E por serem personagens únicos e/ou que tem uma versão só, preferi reunir todas numa única wishlist. Tem pop desde Leonardo da Vinci até Britney Spears, e é impossível não identificar quem é quem quando a gente bate o olho. As fofuras:


Resumo do Mês - Julho

1 de agosto de 2020


Como tinha dito no post do resumo do mês passado, comecei com a saga de mais uma mudança. Infelizmente a casa que eu tinha olhado não deu certo, então continuamos com a procura e só fomos achar uma outra que atendesse a gente num bairro mais distante. Não me importei e nem pensei duas vezes, porque o espaço é ótimo e tenho certeza que as crianças vão ficar bem felizes podendo brincar a vontade sem vizinho reclamando.
Já encaixotei bastante coisa, mas como sempre, os livros acabam sendo um "problema" porque são muitos e é preciso arrumar caixa do além pra poder embalar tudo. Já devo ter enchido umas 40 caixas e ainda faltam 2 estantes cheias de livros pra guardar, mas como a mudança vai ser semana que vem, vai dar tempo de organizar isso, nem que a gente leve essas caixas, esvazie e depois traga de volta pra encher de novo. O importante é dar jeito e sair daqui pra ter paz e sossego.
Já deu tudo certo!

♥ Resenhas
Bruxa da Noite - Nora Roberts
- Feitiço da Sombra - Nora Roberts
- Magia do Sangue - Nora Roberts
- O Príncipe das Sombras - Sylvain Reynard
- A Transformação de Raven - Sylvain Reynard
Coisas Bem Legais Para Ser Muito Feliz - Mr. Wonderful

♥ Na Telinha
- Little Fires Everywhere (1ª temporada)

Caixa de Correio de Julho
Popinhos mais lindos dessa vida


Caixa de Correio #101 - Julho

31 de julho de 2020

Julho foi um tanto produtivo pra minha coleção de popinhos. Enfim consegui os pops dos Patronos pra chamar de meus e minha coleção de HP e Disney continuam crescendo, pra minha alegria. Esse mês não teve nenhum livro recebido, mas como pretendo comprar a coleção do The Witcher pra voltar com o Desafio e alguma edição de capa dura de Harry Potter, talvez em alguma caixinha futura elas apareçam por aqui. Espiem os fofos que recebi:

Coisas Bem Legais Para Ser Muito Feliz - Mr. Wonderful

28 de julho de 2020

Título: Coisas Bem Legais Para Ser Muito Feliz
Autor: Mr. Wonderful
Editora: L&PM
Gênero: Autoajuda
Ano: 2015
Páginas: 148
Nota:★★★★★
Sinopse: Mergulhe nestas páginas e deixe-se surpreender pelo mundo de Mr. Wonderful, do qual você sairá transformado e com um enorme sorriso. Ler estas páginas é um banho de mar em pleno verão, é ficar com dor na barriga de tanto rir... Você tem nas mãos um decálogo ilustrado sobre a felicidade explicada como quem fala com um amigo, sincero e transparente. Coisas bem legais para ser muito feliz é o livro menos livro do mundo: é uma experiência, um sorriso, é como um espelho, um presente, é um caderno e um álbum. Este livro é, simplesmente, um momento de alegria garantido. Inclui: - 10 capítulos megadiferentes - Wonderconselhos para recortar - Adesivos espetaculares - Gargalhadas sem fim.

Resenha: O casal espanhol de designers gráficos Ângela Cabal e Javier Aracil adotaram o pseudônimo Mr. Wonderful para darem vida ao projeto Coisas Bem Legais Para Ser Muito Feliz, publicado no Brasil pela L&PM.

O livro é todo colorido, feito de ilustrações descoladas, fotografias cheias de significado e várias mensagens curtas e diretas utilizando das mais diversas tipografias tornando a obra um dos projetos gráficos mais legais da minha estante!


As mensagens são inspiradoras e funcionam como uma orientação bastante sincera e amigável daquilo que, no fundo, sabemos que é o que nos falta ou até o que nos completa, mas nem sempre colocamos em prática.

As frases apresentadas acabam nos arrancando um sorriso no canto da boca, pensando se não somos nós os verdadeiros responsáveis por dificultarmos ou colocarmos obstáculos em nossas vidas, sendo que a maioria das coisas com que nos preocupamos não são tão terríveis quanto parecem e que não precisamos de muito para sermos felizes.


O livro ainda traz uma parte interativa com adesivos coloridos de ilustrações fofas, pequenas frases, lembretes ou molduras para preenchermos com o que quisermos para ajudar a "organizar a vida", e também algumas folhas com mensagens de incentivo ou conselhos para que possamos destacar e dar de presente ou simplesmente colar em algum lugar visível para sempre lermos e lembrarmos de que podemos ter esperanças e sorrir, apesar de tudo.


Um livro curto pra ser lido e relido sempre, como forma de entretenimento, inspiração, incentivo, só para sorrir um pouquinho que seja, ou como forma de pensar que nada está perdido, basta que o primeiro passo seja dado.