Depois de ter ficado meio desesperada com os aniversários do mês passado, esse mês foi aniversário da rapinha do tacho. Ian fez um aninho e nem tô acreditando que já passou tudo isso. Parece que foi ontem que eu tava no hospital esgoelando pra parir a criança, meudeusdocéu. Fiz uma festinha simples, como as outras, só pra gente aqui de casa e com tema de Snoopy e Charlie Brown. Ficou a coisinha mais fofa. Mais fofo do que isso só o Ian andando pra lá e pra cá no meio do povo achando que é gente, e ainda chupando pirulito.
Como eu tinha comentado na caixa passada, me dei de presente alguns pops da minha wishlist e fiquei super feliz porque, enfim, realizei meu "sonho de pop". O set de Friends já estava na minha lista faz tempo, mas pra conseguir foi preciso encomendar. E, depois de alguns meses de espera, chegou meu maior presente de aniversário de todos os tempos. Pra muitos pode ser a maior bobeira colecionar "bonequinhos cabeçudos", mas acho que só quem é colecionador tem noção do que é isso. Os pops que eu mesma importei, mesmo já tendo chegado aqui na cidade, ainda estão presos nos Correios por causa dessa greve terrível, então o jeito é esperar e deixar pra caixinha de Junho.
Mas enfim, bora ver o que chegou:
A Viajante do Tempo - Diana Gabaldon
30 de maio de 2018
Título: A Viajante do Tempo - Outlander #1
Autora: Diana Gabaldon
Editora: SDE/Arqueiro
Gênero: Romance histórico/Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 800
Nota:★★★★★♥
Resenha: Claire e Frank Randall acabaram de se casar, mas já tiveram que se separar para cumprirem com os deveres de seu país. Enviados para servirem na Segunda Guerra, ela era enfermeira chefe e trabalhava arduamente tentando salvar os feridos, e ele servindo bravamente como soldado no exército. Depois de alguns anos de horror, com o fim da Guerra, em 1945, eles se reencontraram e decidiram viajar para Inverness a fim de curtirem uma lua-de-mel.
Por nutrir grande paixão por História e ter grande vontade de saber mais sobre seus antepassados, Frank inicia uma pesquisa para montar sua árvore genealógica. Enquanto isso, Claire passeia pelos campos para conhecer mais sobre as propriedades das ervas e afins.
Num dos passeios do casal, eles presenciam um ritual místico em um círculo de pedras em Craig na Dun, mas quando Claire decide voltar lá sozinha para procurar uma flor, o inesperado acontece: ela escuta zumbidos em meio às pedras e de repente já está numa floresta onde se depara com um oficial do exército britânico muitíssimo parecido com seu marido, o sádico "Black Jack" Randall.
Logo em seguida Claire encontra um grupo de escoceses que está fugindo daquele oficial e acaba ajudando um deles que estava com o ombro deslocado. Esse seria seu primeiro contato com Jamie Fraser. A partir daí, a sassenach, que é como Claire passa a ser chamada por ser uma "forasteira", começa a perceber que viajou no tempo e está em 1743, numa Escócia dominada por clãs, medieval, violenta e ameaçada por uma guerra prestes a eclodir. O que a salva são seus conhecimentos em medicina e as propriedades de cura das ervas, que, de alguma forma, a torna "útil". E se sentindo perdida e obrigada a manter seu segredo para sobreviver, o que lhe resta é se adaptar enquanto não descobre como voltar para o futuro e para seu marido. Mas quando as coisas chegam num ponto que talvez não tenha mais volta, será que Claire vai continuar tentando voltar, ou ela encontrará algo para mantê-la exatamente onde está?
A história é narrada em primeira pessoa pelo ponto de vista de Claire, e a visão dela faz com que os leitores compartilhem de seus sentimentos ao estar presa num século diferente, confusa e deslocada, mas fazendo de tudo para se adaptar, mesmo que se meta em problemas de vez em quando. Seu comportamento e modo de falar não condiz com os costumes das mulheres daquela época, assim como a ideia de ela não parecer ter parentes ou não vir de lugar nenhum, e isso, claro, levanta suspeitas. Numa dessas ela acaba sendo obrigada a se casar com Jamie e agora precisa lidar com o fato de que Frank já é seu marido, mesmo que na época em que ela se encontre o homem sequer é nascido... A ligação e o desejo por Jamie começam a crescer cada vez mais, e ele sendo tão cavalheiro e preocupado com ela, é praticamente impossível de se resistir... Essa viajem no tempo não pode ter sido por mero acaso do destino, e a ideia de que nada, nem mesmo o tempo, pode separar pessoas que estão destinadas uma à outra, só se fortalece.
O livro é bastante rico em detalhes no que diz respeito à cultura escocesa do século 18, e acaba sendo bem complexo em seu desenvolvimento. Algumas partes são bem questionáveis e em certos momentos me peguei pensando que a forma como a história é conduzida poderia ser um tipo de estratégia da autora para amenizar o adultério ou até mesmo romantizar abusos e violência, mesmo que sejam fatores comuns da época em que a história se passa. Mas mesmo tendo ficado horrorizada com algumas cenas, é impossível não se empolgar com os detalhes, sejam eles baseados em fatos ou não, e com o romance entre Claire e Jamie que cresce e se fortalece cada vez mais.
Embora Claire seja teimosa e não tome as melhores decisões que já se viu, ela é inteligente, determinada e bastante ousada. Ela é um misto de virtudes e defeitos que acabam por tonando-a alguém com quem podemos nos identificar.
Jamie é um sonho. O homem, além de lindo, é um guerreiro cheio de coragem e que se dispõe a enfrentar o que for preciso por quem ama ou para defender os interesses e a liberdade de seu país.
Assim, pra quem gosta de romances históricos que se passam na época medieval, com toques bem colocados de sensualidade ao mesmo tempo que aborda intrigas políticas e disputas por poder, a série é obrigatória.
Autora: Diana Gabaldon
Editora: SDE/Arqueiro
Gênero: Romance histórico/Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 800
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?
Resenha: Claire e Frank Randall acabaram de se casar, mas já tiveram que se separar para cumprirem com os deveres de seu país. Enviados para servirem na Segunda Guerra, ela era enfermeira chefe e trabalhava arduamente tentando salvar os feridos, e ele servindo bravamente como soldado no exército. Depois de alguns anos de horror, com o fim da Guerra, em 1945, eles se reencontraram e decidiram viajar para Inverness a fim de curtirem uma lua-de-mel.
Por nutrir grande paixão por História e ter grande vontade de saber mais sobre seus antepassados, Frank inicia uma pesquisa para montar sua árvore genealógica. Enquanto isso, Claire passeia pelos campos para conhecer mais sobre as propriedades das ervas e afins.
Num dos passeios do casal, eles presenciam um ritual místico em um círculo de pedras em Craig na Dun, mas quando Claire decide voltar lá sozinha para procurar uma flor, o inesperado acontece: ela escuta zumbidos em meio às pedras e de repente já está numa floresta onde se depara com um oficial do exército britânico muitíssimo parecido com seu marido, o sádico "Black Jack" Randall.
Logo em seguida Claire encontra um grupo de escoceses que está fugindo daquele oficial e acaba ajudando um deles que estava com o ombro deslocado. Esse seria seu primeiro contato com Jamie Fraser. A partir daí, a sassenach, que é como Claire passa a ser chamada por ser uma "forasteira", começa a perceber que viajou no tempo e está em 1743, numa Escócia dominada por clãs, medieval, violenta e ameaçada por uma guerra prestes a eclodir. O que a salva são seus conhecimentos em medicina e as propriedades de cura das ervas, que, de alguma forma, a torna "útil". E se sentindo perdida e obrigada a manter seu segredo para sobreviver, o que lhe resta é se adaptar enquanto não descobre como voltar para o futuro e para seu marido. Mas quando as coisas chegam num ponto que talvez não tenha mais volta, será que Claire vai continuar tentando voltar, ou ela encontrará algo para mantê-la exatamente onde está?
A história é narrada em primeira pessoa pelo ponto de vista de Claire, e a visão dela faz com que os leitores compartilhem de seus sentimentos ao estar presa num século diferente, confusa e deslocada, mas fazendo de tudo para se adaptar, mesmo que se meta em problemas de vez em quando. Seu comportamento e modo de falar não condiz com os costumes das mulheres daquela época, assim como a ideia de ela não parecer ter parentes ou não vir de lugar nenhum, e isso, claro, levanta suspeitas. Numa dessas ela acaba sendo obrigada a se casar com Jamie e agora precisa lidar com o fato de que Frank já é seu marido, mesmo que na época em que ela se encontre o homem sequer é nascido... A ligação e o desejo por Jamie começam a crescer cada vez mais, e ele sendo tão cavalheiro e preocupado com ela, é praticamente impossível de se resistir... Essa viajem no tempo não pode ter sido por mero acaso do destino, e a ideia de que nada, nem mesmo o tempo, pode separar pessoas que estão destinadas uma à outra, só se fortalece.
O livro é bastante rico em detalhes no que diz respeito à cultura escocesa do século 18, e acaba sendo bem complexo em seu desenvolvimento. Algumas partes são bem questionáveis e em certos momentos me peguei pensando que a forma como a história é conduzida poderia ser um tipo de estratégia da autora para amenizar o adultério ou até mesmo romantizar abusos e violência, mesmo que sejam fatores comuns da época em que a história se passa. Mas mesmo tendo ficado horrorizada com algumas cenas, é impossível não se empolgar com os detalhes, sejam eles baseados em fatos ou não, e com o romance entre Claire e Jamie que cresce e se fortalece cada vez mais.
Embora Claire seja teimosa e não tome as melhores decisões que já se viu, ela é inteligente, determinada e bastante ousada. Ela é um misto de virtudes e defeitos que acabam por tonando-a alguém com quem podemos nos identificar.
Jamie é um sonho. O homem, além de lindo, é um guerreiro cheio de coragem e que se dispõe a enfrentar o que for preciso por quem ama ou para defender os interesses e a liberdade de seu país.
Assim, pra quem gosta de romances históricos que se passam na época medieval, com toques bem colocados de sensualidade ao mesmo tempo que aborda intrigas políticas e disputas por poder, a série é obrigatória.
Na Telinha - Making Fun: The Story of Funko
29 de maio de 2018
Título: Making Fun: The Story of Funko
Produtora: Netflix
Direção: David Romero
Gênero: Documentário
Ano: 2018
Duração: 1h 39min
Classificação: Livre
Nota:★★★★★
No dia 24 de maio, o esperado documentário Making Fun: The Story of Funko estreou na Netflix para a alegria dos fãs. Nele podemos conferir entrevistas e relatos dos envolvidos sobre como foi a criação do bem sucedido império da Funko, assim como o impacto que a empresa teve, não só no universo do colecionismo, mas, na vida dos colecionadores.
Mike Becker foi o fundador da Funko, e seguiu seus princípios de apostar naquilo que ele gostava. Inicialmente, sua ideia era criar colecionáveis que lembravam os anos 50 por admirar bastante os estilos da época, e o que ele não imaginava era que por aí existiriam tantas pessoas que compartilhavam dos mesmos gostos que ele.
Porém, após alguns anos de trabalho duro, Mike se sentiu esgotado o suficiente para abrir mão do que construiu, e acabou vendendo sua empresa para o amigo Brian Mariotti, que já era fã da marca e tinha planos para que ela continuasse com o sucesso. Com isso, a Funko conseguiu licenças para lançamentos de renome, como Star Wars, DC, Marvel e outros personagens icônicos de grandes franquias, e por aí já se percebe a grandeza da coisa toda. No começo o público não gostou muito da nova linha de pops, os famosos e fofos cabeçudos que hoje são uma febre para os colecionadores de plantão, mas, talvez, pelo motivo de que antes das mudanças, a maioria dos colecionadores eram homens. Os pops agradaram mulheres e crianças pela aparência amigável e pelos detalhes incríveis de cada um deles. Quem imaginaria que um bonequinho do Freddy Krueger poderia ser tão simpático?
Como fã da marca e colecionadora, posso afirmar que fiquei bastante satisfeita com o que o documentário trouxe à tona, mesmo que ele não se aprofunde ou dê explicações sobre o processo de se conseguir ou não as licenças dos bonequinhos, ou como eles, como empresa, estão empenhados em atender aos fãs, principalmente aqueles que passam a noite em filas para conseguirem uma pulseirinha a fim de participarem dos eventos gigantescos e exclusivos que eles promovem. É tanta gente que mais parece um show!
O filme passa a ideia de que Funko não é apenas uma empresa de bonecos bonitinhos, mas sim uma gigantesca comunidade a favor da diversão. Tem bonequinho pra fã de qualquer franquia, desde animações, seriados, filmes, esportes, games, música e afins, até grandes personalidades. E assistindo tantos relatos carregados de sentimentos e do quão importante esse hobbie pode ser, é impossível não comprar essa ideia e acreditar que seja mesmo verdade.
Ao final, a impressão que fica é de que o documentário foi feito para fazer com que o público-alvo se sinta parte do processo, não apenas pela forma como eles lidam com os fãs, mas também pela forma como o colecionismo é tratado. As pessoas gostam de colecionar aquilo que lhes trazem lembranças e sentimentos nostálgicos, e isso fica bem evidente quando os depoimentos de colecionadores e até do próprio fundador ou atual presidente são mostrados. As pessoas não colecionam sem que haja um motivo, há toda uma história por trás, e muitas delas são inspiradoras e emocionam bastante.
Tenho quase certeza de que se aqueles que acham que colecionar pops (ou qualquer outro item) é um hobbie inútil e que só serve pra jogar dinheiro fora assistirem ao documentário, eles podem ter uma outra visão do que isso significa e compreender melhor sobre os desejos de possuir "brinquedos" que os adultos têm. Se você conhece alguém que tem dificuldade em entender essa paixão, não custa deixar o convite pra assistir.
Os pops reunem pessoas, são uma motivação para outros que passaram por maus momentos, preenchem e colorem uma parte da vida que talvez pudesse estar sem cor.
Me surpreendi e me emocionei bastante com o que assisti, e se antes eu já era apaixonada pela minha humilde coleção (que hoje tem uns 100 pops mas ainda é considerada "pequena"), depois do documentário eu adoro meus cabeçudinhos ainda mais! ♥
Produtora: Netflix
Direção: David Romero
Gênero: Documentário
Ano: 2018
Duração: 1h 39min
Classificação: Livre
Nota:★★★★★
Sinopse: A Funko iniciou sua trajetória em uma garagem em 1998. Com personagens de vinil adorados em todo o mundo, a empresa credita o sucesso aos fãs.
No dia 24 de maio, o esperado documentário Making Fun: The Story of Funko estreou na Netflix para a alegria dos fãs. Nele podemos conferir entrevistas e relatos dos envolvidos sobre como foi a criação do bem sucedido império da Funko, assim como o impacto que a empresa teve, não só no universo do colecionismo, mas, na vida dos colecionadores.
Mike Becker foi o fundador da Funko, e seguiu seus princípios de apostar naquilo que ele gostava. Inicialmente, sua ideia era criar colecionáveis que lembravam os anos 50 por admirar bastante os estilos da época, e o que ele não imaginava era que por aí existiriam tantas pessoas que compartilhavam dos mesmos gostos que ele.
Porém, após alguns anos de trabalho duro, Mike se sentiu esgotado o suficiente para abrir mão do que construiu, e acabou vendendo sua empresa para o amigo Brian Mariotti, que já era fã da marca e tinha planos para que ela continuasse com o sucesso. Com isso, a Funko conseguiu licenças para lançamentos de renome, como Star Wars, DC, Marvel e outros personagens icônicos de grandes franquias, e por aí já se percebe a grandeza da coisa toda. No começo o público não gostou muito da nova linha de pops, os famosos e fofos cabeçudos que hoje são uma febre para os colecionadores de plantão, mas, talvez, pelo motivo de que antes das mudanças, a maioria dos colecionadores eram homens. Os pops agradaram mulheres e crianças pela aparência amigável e pelos detalhes incríveis de cada um deles. Quem imaginaria que um bonequinho do Freddy Krueger poderia ser tão simpático?
Como fã da marca e colecionadora, posso afirmar que fiquei bastante satisfeita com o que o documentário trouxe à tona, mesmo que ele não se aprofunde ou dê explicações sobre o processo de se conseguir ou não as licenças dos bonequinhos, ou como eles, como empresa, estão empenhados em atender aos fãs, principalmente aqueles que passam a noite em filas para conseguirem uma pulseirinha a fim de participarem dos eventos gigantescos e exclusivos que eles promovem. É tanta gente que mais parece um show!
O filme passa a ideia de que Funko não é apenas uma empresa de bonecos bonitinhos, mas sim uma gigantesca comunidade a favor da diversão. Tem bonequinho pra fã de qualquer franquia, desde animações, seriados, filmes, esportes, games, música e afins, até grandes personalidades. E assistindo tantos relatos carregados de sentimentos e do quão importante esse hobbie pode ser, é impossível não comprar essa ideia e acreditar que seja mesmo verdade.
Ao final, a impressão que fica é de que o documentário foi feito para fazer com que o público-alvo se sinta parte do processo, não apenas pela forma como eles lidam com os fãs, mas também pela forma como o colecionismo é tratado. As pessoas gostam de colecionar aquilo que lhes trazem lembranças e sentimentos nostálgicos, e isso fica bem evidente quando os depoimentos de colecionadores e até do próprio fundador ou atual presidente são mostrados. As pessoas não colecionam sem que haja um motivo, há toda uma história por trás, e muitas delas são inspiradoras e emocionam bastante.
Tenho quase certeza de que se aqueles que acham que colecionar pops (ou qualquer outro item) é um hobbie inútil e que só serve pra jogar dinheiro fora assistirem ao documentário, eles podem ter uma outra visão do que isso significa e compreender melhor sobre os desejos de possuir "brinquedos" que os adultos têm. Se você conhece alguém que tem dificuldade em entender essa paixão, não custa deixar o convite pra assistir.
Os pops reunem pessoas, são uma motivação para outros que passaram por maus momentos, preenchem e colorem uma parte da vida que talvez pudesse estar sem cor.
Me surpreendi e me emocionei bastante com o que assisti, e se antes eu já era apaixonada pela minha humilde coleção (que hoje tem uns 100 pops mas ainda é considerada "pequena"), depois do documentário eu adoro meus cabeçudinhos ainda mais! ♥
Wishlist #38 - Funko Pop - Outlander
28 de maio de 2018
Outlander é uma das melhores séries da vida, seja livro, seja seriado, não importa. Quem não gosta, ou não morre de amores pelo Jamie, só pode estar fora de si, não tem outra explicação. Sei que os pops da série tem valores exorbitantes e fora da realidade, mas não custa sonhar, né? Aqui no Brasil tem gente pedindo até R$1000,00 golpes em cada protagonista enquanto os demais ficam na faixa dos 100,00 ou mais. Já vi que o jeito vai ser importar pra facada no bolso e na alma ser menor e menos dolorosa... Até o odioso e doentio Black Jack é uma gracinha em forma de pop e não pode faltar no set! Quero todos!
A Coroa da Vingança - Colleen Houck
26 de maio de 2018
Título: A Coroa da Vingança - Deuses do Egito #3
Autora: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia
Ano: 2018
Páginas: 416
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia
Ano: 2018
Páginas: 416
Nota:★☆☆☆☆
Resenha: A Coroa da Vingança é o livro que, enfim, encerra a trilogia Deuses do Egito, da autora Colleen Houck.
A trilogia, num geral e de forma bem resumida, conta a história de Lily Young, uma jovem que tinha a vida controlada pelos pais até conhecer um antigo príncipe egípcio milenar que sofria de uma terrível maldição. Ele a leva numa jornada cheia de aventuras, descobertas e grandes perigos.
Nesse terceiro volume, Lily não se lembra de nada do que enfrentou no livro anterior, muito menos de Amon, o príncipe. O que ela não entende é que, embora ela não tenha lembranças, ela sempre escuta duas vozes misteriosas dentro de sua cabeça que falam sobre o Egito, múmias, esfinges e tudo o que ela, aparentemente, desconhece. Mas tudo muda quando ela recebe a visita do grão-vizir Hassan, que vem pra orientá-la de uma nova missão. Missão em que ela é a grande responsável por acordar os filhos do Egito, salvar Amon e Asten e impedir que Seth se liberte, mesmo que pra isso ela precise fazer um grande sacrifício.
Sei que tinha dito na resenha do segundo livro da série que iria desistir dessa trilogia, mas às vezes parece que gosto de ser feita de trouxa. Decidi, cheia de coragem, que iria fechar as resenhas desses livros aqui no blog, independente do resultado, e a única coisa que posso adiantar desde já é que esse volume deveria se chamar "Manual de como testar a paciência do leitor", ou "Manual de como estragar uma história, vol. 2" (pq o vol. 1 já foi com o livro anterior).
Os pontos negativos desse livro são tão infinitamente maiores do que os positivos, que tenho até vergonha de falar sobre minha sensação ao final. Nem a escrita, dessa vez, foi capaz de salvar minhas impressões.
Começando pela ideia estrambólica do Wasret. Lily convive com mais duas "entidades" dentro de si, que não só tem personalidade, sentimentos, vontades, desejos íntimos, voz própria e, claro, fuego, como também são capazes de controlar o seu corpo. Então, uma quarta mente que estava prestes a "eclodir" só para causar confusão, desde que sacrifícios fossem necessários, não faz muito sentido, principalmente porque o auê todo sobre o tal sacrifício, que parecia ser algo "obrigatório", caiu por terra...
Enquanto eu lia, não conseguia parar de lembrar da Saga do Tigre e como fica evidente que existe uma "fórmula" utilizada pela autora sobre como conduzir uma jornada, um romance, um mistério envolvendo alguma mitologia e até como fazer descrições que, por mais que transporte o leitor para o exato lugar onde a história se passa e veja tudo com os olhos dos personagens, acabam sendo desnecessárias por não acrescentarem bulhufas na trama, muito pelo contrário. Só faz o livro ter mais páginas, demorar mais pra ser lido, e os olhos se revirarem cada vez mais. E mesclar mitologia egípcia com elementos fantásticos nada a ver com a história, tipos fadas e unicórnios (???) só me deixaram com a cara na poeira pensando "WTF??!!"
Descrições de como os boys são lindos, maravilhosos, seus olhos claros penetrantes e seus corpos deliciosamente sarados, o que os personagens estão vestindo, o que estão comendo, o que estão cheirando ou como toda aquela areia do deserto gruda, só me fizeram querer tacar o livro janela afora.
Lily é uma protagonista detestável. Ao longo da história ela vai se transformando em uma pessoa totalmente diferente de quem ela se mostrou no começo, e a impressão que ela passa é que, mesmo que possa evitar confusão, ela não sossega enquanto não arruma problemas horripilantes, ou está tentando morrer, ou sei lá.
As personalidades/entidades quando eram trabalhadas separadamente foram um problema pois o que acontecia não tinha consistência, além de tudo ser muito absurdo. Três/Quatro "pessoas" em um único corpo onde cada uma delas ama/quer outras três pessoas diferentes.. Argh! Me perguntei um milhão de vezes se algum desses personagens já ouviu falar em monogamia, Lord. Se eu já detesto triângulos amorosos, nem preciso falar quando um triângulo vira um quarteto, um hexágono, uma suruba mui louca, e por mais ridículo que isso seja, eu ainda ficava pensando que tudo isso ainda poderia piorar... E não me enganei. O desfecho absurdo desses romances, vividos por personagens que parecem ser adolescentes psicologicamente perturbados, foi exatamente o que previ, mesmo que desde o início eu tenha ficado pensando que se isso realmente acontecesse, eu morreria de desgosto. E morri, mesmo.
Muitas coisas apresentadas pela autora que, inicialmente, pareciam ser importantes e que fariam alguma diferença na história, parecem ser esquecidas no meio do caminho, e ninguém sabe o que se passou, quando, onde e porquê, sem falar nas incontáveis conveniências irritantes que aparecem do além para tirar Lily de alguma enrascada e ajudá-la a resolver tudo facilmente como se fosse mágica.
Juntando tudo isso, a impressão que tive foi de um enredo louco que foi se desenvolvendo de forma desarticulada onde várias coisas não faziam o menor sentido, e o final tão previsível, absurdo e odioso que penso que se arrependimento matasse, eu já estaria caída dura nesse chão.
Infelizmente finalizei a leitura considerando que tudo que aconteceu não fez sentido e não teve um propósito plausível que me convencesse e me fizesse acreditar na história, independente de ser fantasiosa ou não. A capa salva, algumas descrições, mesmo inúteis, salvam, mas a trilogia como um todo é a maior perda de tempo que tive.
Sinopse: Meses após sua pacata vida como herdeira milionária sofrer uma reviravolta e ela embarcar numa vertiginosa jornada pelo Egito, Liliana Young está praticamente de volta à estaca zero.
Suas lembranças das aventuras egípcias e, especialmente, de Amon, o príncipe do sol, foram apagadas, e só resta a Lily atribuir os vestígios de estranhos acontecimentos a um sonho exótico. A não ser por um detalhe: duas estranhas vozes em sua mente, que pertencem a uma leoa e uma fada, a convencem de que ela não é mais a mesma e que seu corpo está se preparando para se transformar em outro ser.
Enquanto tenta dar sentido a tudo isso, Lily descobre que as forças do mal almejam destruir muito mais que sua sanidade mental – o que está em jogo é o futuro da humanidade.
Seth, o obscuro deus do caos, está prestes a se libertar da prisão onde se encontra confinado há milhares de anos, decidido a destruir o mundo e todos os deuses. Para enfrentá-lo de uma vez por todas, Lily se une a Amon e seus dois irmãos nesta terceira e última aventura da série Deuses do Egito.
Resenha: A Coroa da Vingança é o livro que, enfim, encerra a trilogia Deuses do Egito, da autora Colleen Houck.
A trilogia, num geral e de forma bem resumida, conta a história de Lily Young, uma jovem que tinha a vida controlada pelos pais até conhecer um antigo príncipe egípcio milenar que sofria de uma terrível maldição. Ele a leva numa jornada cheia de aventuras, descobertas e grandes perigos.
Nesse terceiro volume, Lily não se lembra de nada do que enfrentou no livro anterior, muito menos de Amon, o príncipe. O que ela não entende é que, embora ela não tenha lembranças, ela sempre escuta duas vozes misteriosas dentro de sua cabeça que falam sobre o Egito, múmias, esfinges e tudo o que ela, aparentemente, desconhece. Mas tudo muda quando ela recebe a visita do grão-vizir Hassan, que vem pra orientá-la de uma nova missão. Missão em que ela é a grande responsável por acordar os filhos do Egito, salvar Amon e Asten e impedir que Seth se liberte, mesmo que pra isso ela precise fazer um grande sacrifício.
Sei que tinha dito na resenha do segundo livro da série que iria desistir dessa trilogia, mas às vezes parece que gosto de ser feita de trouxa. Decidi, cheia de coragem, que iria fechar as resenhas desses livros aqui no blog, independente do resultado, e a única coisa que posso adiantar desde já é que esse volume deveria se chamar "Manual de como testar a paciência do leitor", ou "Manual de como estragar uma história, vol. 2" (pq o vol. 1 já foi com o livro anterior).
Os pontos negativos desse livro são tão infinitamente maiores do que os positivos, que tenho até vergonha de falar sobre minha sensação ao final. Nem a escrita, dessa vez, foi capaz de salvar minhas impressões.
Começando pela ideia estrambólica do Wasret. Lily convive com mais duas "entidades" dentro de si, que não só tem personalidade, sentimentos, vontades, desejos íntimos, voz própria e, claro, fuego, como também são capazes de controlar o seu corpo. Então, uma quarta mente que estava prestes a "eclodir" só para causar confusão, desde que sacrifícios fossem necessários, não faz muito sentido, principalmente porque o auê todo sobre o tal sacrifício, que parecia ser algo "obrigatório", caiu por terra...
Enquanto eu lia, não conseguia parar de lembrar da Saga do Tigre e como fica evidente que existe uma "fórmula" utilizada pela autora sobre como conduzir uma jornada, um romance, um mistério envolvendo alguma mitologia e até como fazer descrições que, por mais que transporte o leitor para o exato lugar onde a história se passa e veja tudo com os olhos dos personagens, acabam sendo desnecessárias por não acrescentarem bulhufas na trama, muito pelo contrário. Só faz o livro ter mais páginas, demorar mais pra ser lido, e os olhos se revirarem cada vez mais. E mesclar mitologia egípcia com elementos fantásticos nada a ver com a história, tipos fadas e unicórnios (???) só me deixaram com a cara na poeira pensando "WTF??!!"
Descrições de como os boys são lindos, maravilhosos, seus olhos claros penetrantes e seus corpos deliciosamente sarados, o que os personagens estão vestindo, o que estão comendo, o que estão cheirando ou como toda aquela areia do deserto gruda, só me fizeram querer tacar o livro janela afora.
Lily é uma protagonista detestável. Ao longo da história ela vai se transformando em uma pessoa totalmente diferente de quem ela se mostrou no começo, e a impressão que ela passa é que, mesmo que possa evitar confusão, ela não sossega enquanto não arruma problemas horripilantes, ou está tentando morrer, ou sei lá.
As personalidades/entidades quando eram trabalhadas separadamente foram um problema pois o que acontecia não tinha consistência, além de tudo ser muito absurdo. Três/Quatro "pessoas" em um único corpo onde cada uma delas ama/quer outras três pessoas diferentes.. Argh! Me perguntei um milhão de vezes se algum desses personagens já ouviu falar em monogamia, Lord. Se eu já detesto triângulos amorosos, nem preciso falar quando um triângulo vira um quarteto, um hexágono, uma suruba mui louca, e por mais ridículo que isso seja, eu ainda ficava pensando que tudo isso ainda poderia piorar... E não me enganei. O desfecho absurdo desses romances, vividos por personagens que parecem ser adolescentes psicologicamente perturbados, foi exatamente o que previ, mesmo que desde o início eu tenha ficado pensando que se isso realmente acontecesse, eu morreria de desgosto. E morri, mesmo.
Muitas coisas apresentadas pela autora que, inicialmente, pareciam ser importantes e que fariam alguma diferença na história, parecem ser esquecidas no meio do caminho, e ninguém sabe o que se passou, quando, onde e porquê, sem falar nas incontáveis conveniências irritantes que aparecem do além para tirar Lily de alguma enrascada e ajudá-la a resolver tudo facilmente como se fosse mágica.
Juntando tudo isso, a impressão que tive foi de um enredo louco que foi se desenvolvendo de forma desarticulada onde várias coisas não faziam o menor sentido, e o final tão previsível, absurdo e odioso que penso que se arrependimento matasse, eu já estaria caída dura nesse chão.
Infelizmente finalizei a leitura considerando que tudo que aconteceu não fez sentido e não teve um propósito plausível que me convencesse e me fizesse acreditar na história, independente de ser fantasiosa ou não. A capa salva, algumas descrições, mesmo inúteis, salvam, mas a trilogia como um todo é a maior perda de tempo que tive.
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Sorteio - A Mulher na Janela
25 de maio de 2018
Depois de ter lido o livro A Mulher na Janela e ficado com a cara na poeira, não podia deixar a sensação passar em branco. Em parceria com a Editora Arqueiro, o blog vai sortear um exemplar do livro pra um sortudooo!
O sorteio vai rolar pelo Instagram do blog, então dá um pulinho lá e participe! Comentários nessa postagem não são válidos pra participação, ok?
Termos e condições:Cada comentário válido será numerado e o sorteio vai ser pelo random.org!
Seguir o insta do blog: @bloglivrosechocolate;
Seguir o insta da Arqueiro: @editoraarqueiro;
Marcar 3 amigos na imagem oficial do sorteio;
Perfis fakes, famosos ou de lojas/empresas não podem ser marcados;
Podem comentar o quanto quiserem, desde que não se repita os amigos marcados anteriormente;
Sorteio válido pra todo território nacional;
O prazo pra envio é de 60 dias após o término do sorteio.
Boa sorte!
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Primeiramente, me perdoem pela demora em liberar o resultado. As coisas aqui, como alguns sabem, são corridas demais, e nem sempre consigo fazer as coisas rápido o suficiente (vide resenhas atrasadas e afins). Foram muitas entradas e eu preciso conferir cada uma delas para não ser injusta nem prejudicar os participantes, o que me tomou bastante tempo e precisei conferir aos poucos.Sendo assim, aqui vão algumas considerações:
- Vou considerar o prazo para envio do livro contando a partir do término do sorteio, que foi dia 25/06;
- Montei uma planilha no Excel e organizei por ordem alfabética e alternância de cores a cada participante a fim de facilitar a conferência;
- Cada comentário com 3 marcações de amigos diferentes indica uma entrada válida para a participação;
- Entradas duplicadas ou com marcações repetidas foram desconsideradas e removidas da planilha;
Segue print do trecho da planilha com o número sorteado (via random.org) em destaque
Entrarei em contato via direct com a ganhadora.
Agradeço a participação de todos e até o próximo sorteio!
Wishlst #37 - Funko Pop - iZombie
21 de maio de 2018
Eu nunca tinha ouvido falar de iZombie até o mês passado, o nome não tinha me soado muito interessante a primeira vez que bati o olho... Navegando pela Netflix, me deparei com a sinopse e a única coisa que soube era que se tratava de um seriado policial e de investigação, e que a protagonista era uma zumbi, o que leva o fator sobrenatural à série. Sendo fã de The Walking Dead, mas já sabendo que o estilo é totalmente diferente e muito mais light, comecei a maratona de iZombie sem muitas expectativas e totalmente no escuro.
Não posso negar que já fui fisgada desde o primeiro episódio, pois além dos mistérios e das nojeiras envolvendo cadáveres, o seriado é super cômico e as risadas são garantidas. A quarta temporada está em andamento e já consegui alcançar o episódio mais recentes em praticamente uma semana, o que é uma vitória considerando que tempo que é bom eu não tenho nenhum. Pra quem não conhece e ficou curioso, já fiz a crítica da primeira temporada aqui no blog.
Nem preciso dizer que iZombie já se tornou uma das minhas séries preferidas da vida, e sabendo que a Funko já fez algumas versões da Olivia Moore, a zumbi mais querida de todos os tempos, já fiz questão de incluir todas na listinha (e de comprar esse set mar lindo no Ebay também).
Não posso negar que já fui fisgada desde o primeiro episódio, pois além dos mistérios e das nojeiras envolvendo cadáveres, o seriado é super cômico e as risadas são garantidas. A quarta temporada está em andamento e já consegui alcançar o episódio mais recentes em praticamente uma semana, o que é uma vitória considerando que tempo que é bom eu não tenho nenhum. Pra quem não conhece e ficou curioso, já fiz a crítica da primeira temporada aqui no blog.
Nem preciso dizer que iZombie já se tornou uma das minhas séries preferidas da vida, e sabendo que a Funko já fez algumas versões da Olivia Moore, a zumbi mais querida de todos os tempos, já fiz questão de incluir todas na listinha (e de comprar esse set mar lindo no Ebay também).
Sorteio - Box Encantadas e A Rainha de Tearling (exclusivo no Instagram)
20 de maio de 2018
Já faz um tempinho que não libero um sorteio aqui no blog, e pensando em dar aquela movimentada esperta, eu e a Laisy do blog Infinito em Branco nos juntamos pra levar um pouquinho de amor em forma de livros pra vocês!
E os livros da vez serão o box da Saga Encantadas e o livro A Rainha de Tearling, além de alguns marcadores de mimo!
IMPORTANTE!
O sorteio está rolando exclusivamente no Instagram, e pra participar é só clicar AQUI pra ser direcionado à imagem oficial!Fique atento! Só os comentários feitos na imagem oficial (publicada pelo insta do @infinitoembranco) serão válidos para participação!
Pra participar é simples! Confira as regrinhas e boa sorte!
• Seguir o @infinitoembranco
• Seguir o @bloglivrosechocolate
• Seguir @laisylr
• Marcar 3 pessoas na foto oficial (podem comentar quantas vezes quiser)
- É proibido marcar perfis fakes, de pessoas famosas e lojas
- É proibido repetir os amigos nos comentários
Os comentários serão numerados e o sorteio será feito pelo random.org. A duração vai até o dia 20/06.
O contato com o sorteado será feito via direct, então fique de olho. Caso o ganhador não responda num prazo de 72h, um novo sorteio será realizado. Sorteio válido para todo Brasil.
Wishlist #36 - Funko Pop - Gilmore Girls
19 de maio de 2018
Comecei a assistir Gilmore Girls não faz muito tempo e até que tô gostando. É uma história bem água com açúcar sobre o cotidiano de uma mãe solteira e sua filha, mas traz algumas reflexões bem bacanas sobre amizade, família e classe social, além de ter várias referências à cultura pop. O fato de Rory adorar livros também é um ponto super legal.
Já faz um tempinho que a Funko lançou o set com a Lorelai (a mãe), Rory (a filha), e a Sookie (a cozinheira do hotel). Elas não estão com um precinho muito amigável por aqui. Então, numa das minhas andanças pelo Ebay, acabei topando com um leilão com o trio à venda e consegui arrematar as fofas. O melhor dessa história é que o valor que paguei pelas três foi mais baixo do que se eu comprasse uma só aqui no Brasil. Tem coisa melhor?
Blogagem Coletiva - Sextante 20 Anos
15 de maio de 2018
Em 2018, a Sextante completa 20 anos de existência. O instrumento que dá nome à editora era uma ferramenta essencial para nortear os navegadores numa época em que o homem só dispunha do céu e das estrelas para se orientar.
Com a missão de ajudar os leitores na busca da felicidade e da realização pessoal, os livros da Sextante abrangem assuntos que vão do desenvolvimento espiritual à descoberta da vocação profissional, passando pela conquista da própria identidade e do amor que se deseja.
Em comemoração a essa data tão especial, a editora vai reunir alguns de seus autores em um fim de semana de palestras com um denominador comum: abordar temas importantes para a plena realização humana.
O ciclo de palestras ocorrerá no Teatro Gazeta, localizado à Av. Paulista, 900 em São Paulo. para maiores informações, acesse www.sextante20anos.com.br.
Os ingressos podem ser adquiridos pelo site www.ingressorapido.com.br ou direto na bilheteria do teatro.
Confiram os dias e horários das palestras:
Jardins da Lua - Steven Erikson
14 de maio de 2018
Título: Jardins da Lua - O Livro Malazano dos Caídos #1
Autora: Steven Erikson
Editora: Arqueiro
Gênero: Alta Fantasia
Ano: 2017
Páginas: 608
Nota:★★★★★
Resenha: Jardins da Lua é o primeiro volume (de dez) da série de alta fantasia O Livro Malazano dos Caídos, escrita pelo autor canadense Steven Erikson.
Depois do assassinato do Imperador Kellanved, o reino passa por tempos sombrios. Sob o comando da implacável e ambiciosa Imperatriz Lassen, o Império Malazano busca conquistar a Cidade do Fogo Azul, a última das Cidades Livres de Genebakis. Porém, nada será tão fácil quanto eles pensam. Os Queimadores de Pontes, o lendário esquadrão de elite de Darujhistan, agora está sob comando do capitão Ganoes Paran e, após várias reviravoltas e descobertas importantes, fica claro que algo muito maior, onde até mesmo os deuses ancestrais e várias criaturas sombrias estão envolvidos, vem pela frente. Uma guerra se aproxima e ninguém é capaz de prever o que será do Império Malazano...
A escrita do autor, a princípio, parece ser densa e complexa devido a grande quantidade de informações que nos é passada, muitas delas de forma bem sutil, mas é muito precisa e sem floreios. A narrativa é peculiar e o leitor pode demorar um pouco até se acostumar com a forma como a história é conduzida, talvez por pensar que alguns detalhes que possam passar despercebidos não serão importantes lá na frente quando serão, e muito, mas não posso negar que quando conseguimos nos situar nesse universo fantástico, a experiência será única e a sensação é de estarmos numa viagem incrível e inesquecível. A sensação inicial é de que o autor vai escrevendo desenfreadamente enquanto o leitor é jogado pra dentro de um universo desconhecido enquanto se vira pra entender o que diabos está acontecendo, e por esse motivo essa é uma leitura que deve ser feita com calma e com atenção redobrada. As informações que parecem não ter importância são as principais que devem ser usadas para se montar o quebra cabeças gigante que o autor construiu aqui.
Todos os personagens estão alí por alguma razão e contribuem para o desenvolvimento da trama, sendo principais ou secundários. As personagens femininas são um grande exemplo de empoderamento, inclusive, e foram criadas com personalidades distintas e trabalhadas de uma forma bastante natural sem que pareça que o autor as criou daquela forma apenas para dar lições de feminismo ou coisa do tipo (até mesmo porque algumas tomam decisões um tanto questionáveis pra mim). Por mais que os personagens sejam bem construídos e com particularidades importantes para a trama, narrando através de seus pontos de vista o que se passa na história, o foco recai sobre o Império Malazano. É como se o cenário ganhasse vida e fizesse parte do enredo como um protagonista. Algumas coisas ficam em aberto, e isso já era mais do que esperado visto que ainda virão vários volumes pela frente para que o autor possa trabalhar com mais profundidade as questões levantadas, e um dos pontos bem interessantes sobre os personagens é que o leitor fica livre para sentir ou não empatia por eles de acordo com suas concepções e interesses. Nem sempre o interesse de um visa o bem maior do outro, mas sim o seu próprio, logo é comum que em alguns momentos nos deparemos com cenas cruéis e revoltantes sem que necessariamente parta de um "vilão". Todos tem seus próprios objetivos onde nem sempre os fins são justificados pelos meios, e é exatamente isso que torna a fantasia algo crível, por tem várias semelhanças com a realidade.
Em suma, pra quem gosta de histórias épicas, como Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e Fogo e afins, esta série é mais do que indicada.
Autora: Steven Erikson
Editora: Arqueiro
Gênero: Alta Fantasia
Ano: 2017
Páginas: 608
Nota:★★★★★
Sinopse: Desde pequeno, Ganoes Paran decidiu trocar os privilégios da nobreza malazana por uma vida a serviço do exército imperial. O que o jovem capitão não sabia, porém, era que seu destino acabaria entrelaçado aos desígnios dos deuses, e que ele seria praticamente arremessado ao centro de um dos maiores conflitos que o Império Malazano já tinha visto.
Paran é enviado a Darujhistan, a última entre as Cidades Livres de Genabackis, onde deve assumir o comando dos Queimadores de Pontes, um lendário esquadrão de elite. O local ainda resiste à ocupação malazana e é a joia cobiçada pela imperatriz Laseen, que não está disposta a estancar o derramamento de sangue enquanto não conquistá-lo.
Porém, em pouco tempo fica claro que essa não será uma campanha militar comum: na Cidade do Fogo Azul não está em jogo apenas o futuro do Império Malazano, mas estão envolvidos também deuses ancestrais, criaturas das sombras e uma magia de poder inimaginável.
Resenha: Jardins da Lua é o primeiro volume (de dez) da série de alta fantasia O Livro Malazano dos Caídos, escrita pelo autor canadense Steven Erikson.
Depois do assassinato do Imperador Kellanved, o reino passa por tempos sombrios. Sob o comando da implacável e ambiciosa Imperatriz Lassen, o Império Malazano busca conquistar a Cidade do Fogo Azul, a última das Cidades Livres de Genebakis. Porém, nada será tão fácil quanto eles pensam. Os Queimadores de Pontes, o lendário esquadrão de elite de Darujhistan, agora está sob comando do capitão Ganoes Paran e, após várias reviravoltas e descobertas importantes, fica claro que algo muito maior, onde até mesmo os deuses ancestrais e várias criaturas sombrias estão envolvidos, vem pela frente. Uma guerra se aproxima e ninguém é capaz de prever o que será do Império Malazano...
A escrita do autor, a princípio, parece ser densa e complexa devido a grande quantidade de informações que nos é passada, muitas delas de forma bem sutil, mas é muito precisa e sem floreios. A narrativa é peculiar e o leitor pode demorar um pouco até se acostumar com a forma como a história é conduzida, talvez por pensar que alguns detalhes que possam passar despercebidos não serão importantes lá na frente quando serão, e muito, mas não posso negar que quando conseguimos nos situar nesse universo fantástico, a experiência será única e a sensação é de estarmos numa viagem incrível e inesquecível. A sensação inicial é de que o autor vai escrevendo desenfreadamente enquanto o leitor é jogado pra dentro de um universo desconhecido enquanto se vira pra entender o que diabos está acontecendo, e por esse motivo essa é uma leitura que deve ser feita com calma e com atenção redobrada. As informações que parecem não ter importância são as principais que devem ser usadas para se montar o quebra cabeças gigante que o autor construiu aqui.
Todos os personagens estão alí por alguma razão e contribuem para o desenvolvimento da trama, sendo principais ou secundários. As personagens femininas são um grande exemplo de empoderamento, inclusive, e foram criadas com personalidades distintas e trabalhadas de uma forma bastante natural sem que pareça que o autor as criou daquela forma apenas para dar lições de feminismo ou coisa do tipo (até mesmo porque algumas tomam decisões um tanto questionáveis pra mim). Por mais que os personagens sejam bem construídos e com particularidades importantes para a trama, narrando através de seus pontos de vista o que se passa na história, o foco recai sobre o Império Malazano. É como se o cenário ganhasse vida e fizesse parte do enredo como um protagonista. Algumas coisas ficam em aberto, e isso já era mais do que esperado visto que ainda virão vários volumes pela frente para que o autor possa trabalhar com mais profundidade as questões levantadas, e um dos pontos bem interessantes sobre os personagens é que o leitor fica livre para sentir ou não empatia por eles de acordo com suas concepções e interesses. Nem sempre o interesse de um visa o bem maior do outro, mas sim o seu próprio, logo é comum que em alguns momentos nos deparemos com cenas cruéis e revoltantes sem que necessariamente parta de um "vilão". Todos tem seus próprios objetivos onde nem sempre os fins são justificados pelos meios, e é exatamente isso que torna a fantasia algo crível, por tem várias semelhanças com a realidade.
Em suma, pra quem gosta de histórias épicas, como Senhor dos Anéis, As Crônicas de Gelo e Fogo e afins, esta série é mais do que indicada.
Wishlist #35 - Funko Pop - Coco
12 de maio de 2018
Coco (ou Viva, a Vida é Uma Festa) foi uma das animações mais bonitinhas que já vi, tem até a crítica aqui no blog. Nem preciso dizer que os fofos dos popinhos já entraram pra lista gigante.
O problema é que aqui no Brasil eles não são muito fáceis de serem encontrados, mesmo que o preço não seja tão exorbitante assim. O jeito é importar os fofildos pra fazerem parte da coleção.
O problema é que aqui no Brasil eles não são muito fáceis de serem encontrados, mesmo que o preço não seja tão exorbitante assim. O jeito é importar os fofildos pra fazerem parte da coleção.
A Mulher na Janela - A.J. Finn
11 de maio de 2018
Título: A Mulher na Janela
Autor: A.J. Finn
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense
Ano: 2018
Páginas: 352
Nota:★★★★★
Resenha: Anna Fox, uma psicóloga de trinta e oito anos, teve alguns problemas bem delicados em sua vida e um trauma bem sério acabou desencadeando nela a agorafobia, um transtorno psicológico que causa ataques de pânico quando o indivíduo se encontra em grandes locais abertos ou lugares públicos. Reclusa em casa há alguns meses por achar que ali é o único lugar seguro que pode ficar, Anna vive sozinha, longe do marido e da filha de oito anos, levando sua vida decadente com filmes antigos, bebida, remédios, fazendo compras ou conversando com estranhos pela internet, e espionando os vizinhos através de sua janela...
Quando os Russells se mudam para a casa ao lado, Anna fica obcecada com a ideia de uma família perfeita, até que algo totalmente inesperado e aterrorizante acontece e sua vida acaba sendo tomada por um caos absoluto. O problema é que seu distúrbio impede que ela possa distinguir se o que viu é real ou não, e cabe a ela provar o que alega ter visto...
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Anna, o leitor fica limitado ao que se passa e é impossível não ficar curioso e se surpreender com detalhes que não sabemos se são reais ou se são só alucinações de sua cabeça. A ideia de Anna misturar bebida com remédios também não faz com que ela seja confiável, então é bem comum que em vários pontos haja dúvidas sobre a versão dela dos fatos.
Embora o livro comece com um ritmo bem lento e pareça confuso, ficamos instigados a continuar a leitura para sabermos o que aconteceu com Anna para que ela desenvolvesse tal fobia. Assim, vamos acompanhando sua rotina monótona e algumas de suas lembranças que, gradualmente, vão revelando cada vez mais sobre essa protagonista considerada louca e cheia de segredos e o que, de fato, aconteceu para que ela tenha deixado de sair de casa. Essas informações vão se mesclando com os acontecimentos recentes, com o que ela idealiza e com o que acredita ter visto enquanto bisbilhotava a vida alheia, e um thriller surpreendente e arrebatador nos é entregue. É possível que alguns leitores considerem a forma como a história é desenvolvida bem cansativa, pois em alguns pontos quando ela parece ganhar uma guinada as coisas voltam a estaca zero e a vontade é de esmurrar Anna na cara, mas é possível compreender que se trata de uma personagem problemática, que sofre de um transtorno mental sério e que sua visão de mundo muitas vezes é bem distorcida. O autor acaba nos colocando na pele dela, e por mais incômodo que isso possa ser, acaba sendo importante para uma experiência mais real com a história.
O autor também traça várias direções e é impossível saber o caminho certo pois, devido a situação de Anna, seguimos cheio de dúvidas e desconfianças, e além do mistério acerca do suposto assassinato e sobre o próprio passado da protagonista que movem a trama, ainda há espaço para informações relevantes sobre a agorafobia, a depressão e a solidão de forma bem convincente e realista.
Pra quem gosta de suspenses que nos deixam aflitos e traz bastante tensão, A Mulher na Janela é super indicado.
Autor: A.J. Finn
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense
Ano: 2018
Páginas: 352
Nota:★★★★★
Sinopse: Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
Resenha: Anna Fox, uma psicóloga de trinta e oito anos, teve alguns problemas bem delicados em sua vida e um trauma bem sério acabou desencadeando nela a agorafobia, um transtorno psicológico que causa ataques de pânico quando o indivíduo se encontra em grandes locais abertos ou lugares públicos. Reclusa em casa há alguns meses por achar que ali é o único lugar seguro que pode ficar, Anna vive sozinha, longe do marido e da filha de oito anos, levando sua vida decadente com filmes antigos, bebida, remédios, fazendo compras ou conversando com estranhos pela internet, e espionando os vizinhos através de sua janela...
Quando os Russells se mudam para a casa ao lado, Anna fica obcecada com a ideia de uma família perfeita, até que algo totalmente inesperado e aterrorizante acontece e sua vida acaba sendo tomada por um caos absoluto. O problema é que seu distúrbio impede que ela possa distinguir se o que viu é real ou não, e cabe a ela provar o que alega ter visto...
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Anna, o leitor fica limitado ao que se passa e é impossível não ficar curioso e se surpreender com detalhes que não sabemos se são reais ou se são só alucinações de sua cabeça. A ideia de Anna misturar bebida com remédios também não faz com que ela seja confiável, então é bem comum que em vários pontos haja dúvidas sobre a versão dela dos fatos.
Embora o livro comece com um ritmo bem lento e pareça confuso, ficamos instigados a continuar a leitura para sabermos o que aconteceu com Anna para que ela desenvolvesse tal fobia. Assim, vamos acompanhando sua rotina monótona e algumas de suas lembranças que, gradualmente, vão revelando cada vez mais sobre essa protagonista considerada louca e cheia de segredos e o que, de fato, aconteceu para que ela tenha deixado de sair de casa. Essas informações vão se mesclando com os acontecimentos recentes, com o que ela idealiza e com o que acredita ter visto enquanto bisbilhotava a vida alheia, e um thriller surpreendente e arrebatador nos é entregue. É possível que alguns leitores considerem a forma como a história é desenvolvida bem cansativa, pois em alguns pontos quando ela parece ganhar uma guinada as coisas voltam a estaca zero e a vontade é de esmurrar Anna na cara, mas é possível compreender que se trata de uma personagem problemática, que sofre de um transtorno mental sério e que sua visão de mundo muitas vezes é bem distorcida. O autor acaba nos colocando na pele dela, e por mais incômodo que isso possa ser, acaba sendo importante para uma experiência mais real com a história.
O autor também traça várias direções e é impossível saber o caminho certo pois, devido a situação de Anna, seguimos cheio de dúvidas e desconfianças, e além do mistério acerca do suposto assassinato e sobre o próprio passado da protagonista que movem a trama, ainda há espaço para informações relevantes sobre a agorafobia, a depressão e a solidão de forma bem convincente e realista.
Pra quem gosta de suspenses que nos deixam aflitos e traz bastante tensão, A Mulher na Janela é super indicado.
Na Telinha - Aggretsuko (1ª Temporada)
10 de maio de 2018
Título: Aggretsuko (アグレッシブ烈子)
Temporada: 1 | Episódios: 10
Distribuidora: Netflix/Sanrio
Elenco: Kaolip e Rarecho (death metal voice), Sohta Arai, Rina Inoue, Shingo Kato, Maki Tsuruta, Komegumi Koiwasaki, Yuki Takahashi
Gênero: Anime/Drama/Comédia
Ano: 2018
Duração: 15min
Classificação: +12
Nota:★★★★★♥
A Sanrio e seus personagens gracinhas que esbanjam fofuras surpreendem cada vez mais, vide Hello Kitty, Chococat e companhia. Agora, baseado na panda vermelha Retsuko, a Netflix, nessa super parceria, recentemente lançou o anime Aggretsuko (Agressive Retsuko), voltado a um público mais adulto devido às questões abordadas e que, pra mim, acertou em cheio, tanto pela animação super cute e colorida quanto pela temática que faz qualquer um refletir sobre a própria vida.
"Retsuko, escorpiana, 25 anos, solteira, sangue tipo A", como ela se denomina, trabalha no setor contábil de uma grande empresa há cinco anos mas está exausta e muito insatisfeita, tanto pela rotina de pegar metrô lotado todo santo dia, pelo trabalho ser completamente desgastante e quanto por ter que lidar com um chefe que abusa de seu poder e com colegas inconvenientes no ambiente profissional. Para espairecer um pouco, ela frequenta um karaokê onde virou cliente assídua e, numa sala reservada, se joga - e se transforma em quem é de verdade - cantando/gritando death metal como ninguém.
Não se deixem enganar pelos traços infantis e bonitinhos do anime. Ele mostra com bastante fidelidade o cotidiano exaustivo do trajeto para o trabalho e do dia-a-dia, dos funcionários dentro de uma empresa e, por isso, vai se bem fácil que muitos se identifiquem com as situações abordadas, desde as mais simples, como colegas que adoram espalhar fofocas, chefes folgados, puxa-sacos, gente que vive de aparências e etc, até as mais delicadas como o abuso de poder, agressões e abusos psicológicos.
Retsuko é aquela personagem que acabou se acomodando a esse tipo de vida, e, por ser insegura e certinha demais, ela tem medo de arriscar, deixando de aproveitar oportunidades e explorar novos horizontes por se agarrar a ideia de que deve se prender naquilo que acha certo e estável, por mais que aquilo a faça infeliz, em vez de apostar no que é ''duvidoso". Ela engole desaforo porque tem contas pra pagar e se conforma com o que tem. Todos os problemas que a deixam saturada vão se acumulando, e o death metal é sua única válvula de escape, seu refúgio que lhe serve de consolo, principalmente porque as letras resumem tudo aquilo que ela gostaria de por pra fora, como mandar o chefe a merda por exemplo, mas guarda pra si pra não colocar o emprego em risco. Quando a situação sai de controle e o expediente ainda não acabou, ela corre pro banheiro com seu inseparável microfone e dá seus berros por lá mesmo.
Ainda dentro do universo dos embustes da vida, a segunda metade do anime ainda mostra que nada é tão ruim que não possa piorar. Retsuko conhece Resasuke, que trabalha no setor de vendas da empresa. Além dele ser tratado pelos amigos como um objeto de decoração no escritório, ele ganhou o apelido de "Príncipe Egoísta" por sempre pensar em si mesmo, mas Retsuko é a única que não consegue enxergar isso quando se pega apaixonada por ele, mesmo com os constantes avisos de suas amigas de que o cara não tem nada demais e não é alguém que se importe de verdade com ela, ou com o quanto fica evidente que ele está nesse relacionamento por livre e espontânea pressão dos colegas de trabalho. Este acaba sendo um exemplo claro e direto sobre as armadilhas do romance é o quanto é prejudicial, em todos os sentidos, estar num relacionamento onde o sentimento não é recíproco. Enquanto ela o enxerga como um príncipe encantado, maravilhoso e de olhos brilhantes, ele é totalmente aéreo e alheio a qualquer coisa à sua volta e não está nem um pouco interessado em manter um relacionamento com ninguém, e nem parece se importar com isso, e Retsuko, no mundo da lua, não enxerga que está numa furada e ainda acaba prejudicando seu desempenho no trabalho por estar envolvida com alguém que não liga e nem se preocupa em fazê-la feliz.
Assim ela vai aprendendo com as próprias experiências que, apesar de tudo, ela não deve deixar de ser quem é para agradar os outros ou pra se sentir realizada de alguma forma. E suas boas amigas e aqueles que realmente se importam com ela estão ali pra ajudá-la nessa jornada que é a vida adulta.
Ter responsabilidades não significa precisar se submeter a qualquer coisa em nome dos boletos que precisamos pagar. Estar num relacionamento não impede que nossos olhos fiquem fechados para os defeitos que o outro tem, idealizando o que queremos enquanto ignoramos o que temos. Pra mim, foi simplesmente incrível acompanhar um anime, aparentemente bobinho, que aborda questões relevantes de uma forma descomplicada, engraçada e inspiradora.
Aggretsuko é uma pequena lição de vida em forma de anime e já estou ansiosa por uma segunda temporada, com mais episódios, por favor.
Temporada: 1 | Episódios: 10
Distribuidora: Netflix/Sanrio
Elenco: Kaolip e Rarecho (death metal voice), Sohta Arai, Rina Inoue, Shingo Kato, Maki Tsuruta, Komegumi Koiwasaki, Yuki Takahashi
Gênero: Anime/Drama/Comédia
Ano: 2018
Duração: 15min
Classificação: +12
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Frustrada com o emprego, Retsuko, a panda vermelha, encara a luta diária cantando death metal em um karaokê depois do expediente.
A Sanrio e seus personagens gracinhas que esbanjam fofuras surpreendem cada vez mais, vide Hello Kitty, Chococat e companhia. Agora, baseado na panda vermelha Retsuko, a Netflix, nessa super parceria, recentemente lançou o anime Aggretsuko (Agressive Retsuko), voltado a um público mais adulto devido às questões abordadas e que, pra mim, acertou em cheio, tanto pela animação super cute e colorida quanto pela temática que faz qualquer um refletir sobre a própria vida.
"Retsuko, escorpiana, 25 anos, solteira, sangue tipo A", como ela se denomina, trabalha no setor contábil de uma grande empresa há cinco anos mas está exausta e muito insatisfeita, tanto pela rotina de pegar metrô lotado todo santo dia, pelo trabalho ser completamente desgastante e quanto por ter que lidar com um chefe que abusa de seu poder e com colegas inconvenientes no ambiente profissional. Para espairecer um pouco, ela frequenta um karaokê onde virou cliente assídua e, numa sala reservada, se joga - e se transforma em quem é de verdade - cantando/gritando death metal como ninguém.
Não se deixem enganar pelos traços infantis e bonitinhos do anime. Ele mostra com bastante fidelidade o cotidiano exaustivo do trajeto para o trabalho e do dia-a-dia, dos funcionários dentro de uma empresa e, por isso, vai se bem fácil que muitos se identifiquem com as situações abordadas, desde as mais simples, como colegas que adoram espalhar fofocas, chefes folgados, puxa-sacos, gente que vive de aparências e etc, até as mais delicadas como o abuso de poder, agressões e abusos psicológicos.
Retsuko é aquela personagem que acabou se acomodando a esse tipo de vida, e, por ser insegura e certinha demais, ela tem medo de arriscar, deixando de aproveitar oportunidades e explorar novos horizontes por se agarrar a ideia de que deve se prender naquilo que acha certo e estável, por mais que aquilo a faça infeliz, em vez de apostar no que é ''duvidoso". Ela engole desaforo porque tem contas pra pagar e se conforma com o que tem. Todos os problemas que a deixam saturada vão se acumulando, e o death metal é sua única válvula de escape, seu refúgio que lhe serve de consolo, principalmente porque as letras resumem tudo aquilo que ela gostaria de por pra fora, como mandar o chefe a merda por exemplo, mas guarda pra si pra não colocar o emprego em risco. Quando a situação sai de controle e o expediente ainda não acabou, ela corre pro banheiro com seu inseparável microfone e dá seus berros por lá mesmo.
Ainda dentro do universo dos embustes da vida, a segunda metade do anime ainda mostra que nada é tão ruim que não possa piorar. Retsuko conhece Resasuke, que trabalha no setor de vendas da empresa. Além dele ser tratado pelos amigos como um objeto de decoração no escritório, ele ganhou o apelido de "Príncipe Egoísta" por sempre pensar em si mesmo, mas Retsuko é a única que não consegue enxergar isso quando se pega apaixonada por ele, mesmo com os constantes avisos de suas amigas de que o cara não tem nada demais e não é alguém que se importe de verdade com ela, ou com o quanto fica evidente que ele está nesse relacionamento por livre e espontânea pressão dos colegas de trabalho. Este acaba sendo um exemplo claro e direto sobre as armadilhas do romance é o quanto é prejudicial, em todos os sentidos, estar num relacionamento onde o sentimento não é recíproco. Enquanto ela o enxerga como um príncipe encantado, maravilhoso e de olhos brilhantes, ele é totalmente aéreo e alheio a qualquer coisa à sua volta e não está nem um pouco interessado em manter um relacionamento com ninguém, e nem parece se importar com isso, e Retsuko, no mundo da lua, não enxerga que está numa furada e ainda acaba prejudicando seu desempenho no trabalho por estar envolvida com alguém que não liga e nem se preocupa em fazê-la feliz.
Assim ela vai aprendendo com as próprias experiências que, apesar de tudo, ela não deve deixar de ser quem é para agradar os outros ou pra se sentir realizada de alguma forma. E suas boas amigas e aqueles que realmente se importam com ela estão ali pra ajudá-la nessa jornada que é a vida adulta.
Ter responsabilidades não significa precisar se submeter a qualquer coisa em nome dos boletos que precisamos pagar. Estar num relacionamento não impede que nossos olhos fiquem fechados para os defeitos que o outro tem, idealizando o que queremos enquanto ignoramos o que temos. Pra mim, foi simplesmente incrível acompanhar um anime, aparentemente bobinho, que aborda questões relevantes de uma forma descomplicada, engraçada e inspiradora.
Aggretsuko é uma pequena lição de vida em forma de anime e já estou ansiosa por uma segunda temporada, com mais episódios, por favor.
Tags:
Aggretsuko,
Anime,
Comédia,
Crítica,
Drama,
Na Telinha,
Netflix
Wishlist #34 - Funko Pop - Crash Bandicoot
5 de maio de 2018
Crash Bandicoot foi um dos poucos jogos de aventura que eu mais gostava e jogava nos anos 90. Eu devia ter uns 13, 14 anos e era muito viciada. Talvez os únicos que ficam a frente do CB sejam Super Mario World e Donkey Kong.
Quando soube que o fofildo teria sua versão pop não me segurei. Entrou pra lista.
Existem algumas versões diferentes do Crash, mas o único que me importa é o regular, junto com o Dr. Neo Cortex, o cientista maluco e vilão do game. Lindos, não?
Quando soube que o fofildo teria sua versão pop não me segurei. Entrou pra lista.
Existem algumas versões diferentes do Crash, mas o único que me importa é o regular, junto com o Dr. Neo Cortex, o cientista maluco e vilão do game. Lindos, não?
Na Telinha - iZombie (1ª Temporada)
4 de maio de 2018
Baseada na HQ iZombie, da Vertigo (selo da DC Comics)
Título: iZombie (iZombie)
Temporada: 1 | Episódios: 13
Elenco: Rose McIver, Malcolm Goodwin, Rahul Kohli, Robert Buckley, David Anders, Aly Michalka, Robert Knepper
Gênero: Policial/Sobrenatural/Terror/Comédia
Ano: 2015
Duração: 42min
Classificação: +14
Nota:★★★★★♥
Olivia Moore é uma médica que, após ter sido transformada em zumbi num verdadeiro massacre que aconteceu em uma festa no Lago Washington, abandona sua carreira no hospital e rompe com seu noivo, Major Lilywhite, para trabalhar no necrotério da polícia de Seattle, pois alí ela estaria muito bem servida, obrigada. Como zumbi, além de ficar com a pele pálida e o cabelo platinado, características padrão de zumbis, ela passa a ter a necessidade de comer cérebros, pois só assim ela não se transforma num monstro selvagem que poderia causar o apocalipse. Um zumbi bem alimentado é um zumbi feliz ♥.
Mas o que ninguém imaginava era que, ao comer os cérebros dos defuntos, Liv passa a ter pequenos flashes em primeira pessoa das memórias armazenadas e que antecedem suas mortes, e, para o caso da morte ser um crime, isso acaba sendo de grande ajuda nas investigações.
Agora, com a ajuda de seu chefe e confidente, o Dr. Ravi Chakrabarti, o único que sabe que ela é uma zumbi, Olivia faz de tudo para manter sua condição em segredo ao mesmo tempo que se passa por uma "vidente" para ajudar o detetive cético Clive Babineaux a investigar os crimes que, aparentemente, não parecem ter solução.
Pela série ser baseada na HQ homônima, tanto a abertura quanto as mudanças de "capítulos" são em forma de ilustrações, o que acaba dando um ar bastante descontraído à série. Encontramos mortes horríveis, bastante sangue e um cardápio bastante variado - e grotesco - , desde que se mantenha o ingrediente essencial - os miolos - e que sempre é apresentado através de uma receita diferente e bastante "apetitosa", e com direito a todos os tipos de pimentas das mais ardidas que podem ser encontradas nos supermercados.
A roupagem nova que os zumbis da série ganharam, onde eles podem viver em sociedade sem levantar suspeitas, desde que não lhes faltem cérebros, protetor solar, muita pimenta e, em alguns casos, tinta de cabelo e bronzeamento artificial, é bastante original e interessante e, embora cada episódio se destine a uma morte e um crime distintos, há uma trama que segue pela série onde o zumbi que transformou Liv, Blaine "DeBeers" McDonough, é o principal vilão.
Ele quer ser poderoso e cheio do dinheiro e, pra conseguir atingir seus objetivos, começa a transformar os maiores ricaços da cidade em zumbis para que ele seja o único fornecedor de cérebros para eles. Obviamente ele não recorre aos meios "legais" para tal, principalmente por saber que a existência dos zumbis ainda devem se manter em segredo, então muitos dos crimes a serem resolvidos estão ligados diretamente a esse "negócio" e o que seus capangas/funcionários fazem. O problema é que seus métodos para conseguir cérebros acaba interferindo no trabalho do ex-noivo de Liv, que é assistente social, pois vários garotos de rua começam a desaparecer e Major não pensa duas vezes quando decide fazer as próprias investigações, pois percebe que a polícia não o ajudaria da forma como ele gostaria.
Essa primeira temporada é introdutória, mas conseguiu apresentar os personagens do elenco principal de forma bastante satisfatória e divertida, tanto em objetivos quanto na questão da construção de cada um deles. Por mais que algumas questões acerca das mortes e dos crimes possam ser sérias e pesadas, ainda há espaço para tiradas hilárias e várias referências à cultura pop. Ravi, por exemplo, é um médico legista e cientista inglês (com aquele sotaque carregado) que nas horas vagas trabalha na cura a partir do que ele acredita ser a causa do zumbiismo, o que também dá espaço pra outros plots bem interessantes dentro da trama, mas ele também é super nerd, fã de Star Wars, games, RPG, HQ's e afins. As cenas mais engraçadas, em grande maioria, são protagonizadas por ele. E assim como Ravi, os demais personagens tem seus próprios arcos, sendo possível focar em outros tipos de acontecimentos de suas vidas que nem sempre estão ligados à Liv, como momentos do passado de cada um ou coisas que podemos esperar em episódios e temporadas futuras a partir de suas decisões.
Liv é uma das protagonistas mais peculiares que já acompanhei. Embora ela tenha sido apresentada como uma pessoa doce, certinha e decidida, a medida que ela come os miolos do defunto da semana, ela absorve a personalidade dele e seu comportamento muda drasticamente, seja no jeito de andar, agir, falar e vestir. O detetive Clive fica intrigado com tantas mudanças de comportamento de sua parceira, mas por não saber, e porque não iria mesmo acreditar na condição dela, ele só considera que ela é um tipo de vidente estranha. E ainda temos o relacionamento dela com Major, pois como ele é um cara super bacana, ela não quer perder o contato com ele, então por mais que ela ainda goste dele, e ele dela, Liv prefere manter as coisas na base da amizade para não colocar a vida dele em risco.
Eu realmente tenho que bater palmas para a atuação de Rose McIver para esse papel, pois não deve ser fácil interpretar tantas pessoas diferentes sendo uma só. E apesar do penteado de Liv ser uma graça, é impossível não notar que é uma baita peruca (o que é compreensível, afinal, manter um cabelo platinado não é algo tão fácil... Daenerys quem o diga)... Os cérebros de gelatina também não enganam muito, mas isso é um fator que deixa os episódios ainda mais nojentos (e engraçados).
Enfim, pra quem gosta do gênero policial/investigativo e gosta do universo sobrenatural dos zumbis, iZombie é uma ótima pedida. A série é viciante e deliciosamente divertida.
Título: iZombie (iZombie)
Temporada: 1 | Episódios: 13
Elenco: Rose McIver, Malcolm Goodwin, Rahul Kohli, Robert Buckley, David Anders, Aly Michalka, Robert Knepper
Gênero: Policial/Sobrenatural/Terror/Comédia
Ano: 2015
Duração: 42min
Classificação: +14
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Olivia "Liv" Moore é doce, disciplinada, e uma médica residente com sua trajetória de vida completamente traçada... até a noite em que ela vai à uma festa e se transforma, inesperadamente, em uma zumbi. Agora, como uma morta-viva, ela consegue um emprego em um necrotério para ter acesso aos cérebros dos quais deve se alimentar para manter sua sobrevivência. Mas, a cada cérebro que ela consome, ela herda as memórias de quem ele habitava.
Olivia Moore é uma médica que, após ter sido transformada em zumbi num verdadeiro massacre que aconteceu em uma festa no Lago Washington, abandona sua carreira no hospital e rompe com seu noivo, Major Lilywhite, para trabalhar no necrotério da polícia de Seattle, pois alí ela estaria muito bem servida, obrigada. Como zumbi, além de ficar com a pele pálida e o cabelo platinado, características padrão de zumbis, ela passa a ter a necessidade de comer cérebros, pois só assim ela não se transforma num monstro selvagem que poderia causar o apocalipse. Um zumbi bem alimentado é um zumbi feliz ♥.
Mas o que ninguém imaginava era que, ao comer os cérebros dos defuntos, Liv passa a ter pequenos flashes em primeira pessoa das memórias armazenadas e que antecedem suas mortes, e, para o caso da morte ser um crime, isso acaba sendo de grande ajuda nas investigações.
Agora, com a ajuda de seu chefe e confidente, o Dr. Ravi Chakrabarti, o único que sabe que ela é uma zumbi, Olivia faz de tudo para manter sua condição em segredo ao mesmo tempo que se passa por uma "vidente" para ajudar o detetive cético Clive Babineaux a investigar os crimes que, aparentemente, não parecem ter solução.
Pela série ser baseada na HQ homônima, tanto a abertura quanto as mudanças de "capítulos" são em forma de ilustrações, o que acaba dando um ar bastante descontraído à série. Encontramos mortes horríveis, bastante sangue e um cardápio bastante variado - e grotesco - , desde que se mantenha o ingrediente essencial - os miolos - e que sempre é apresentado através de uma receita diferente e bastante "apetitosa", e com direito a todos os tipos de pimentas das mais ardidas que podem ser encontradas nos supermercados.
A roupagem nova que os zumbis da série ganharam, onde eles podem viver em sociedade sem levantar suspeitas, desde que não lhes faltem cérebros, protetor solar, muita pimenta e, em alguns casos, tinta de cabelo e bronzeamento artificial, é bastante original e interessante e, embora cada episódio se destine a uma morte e um crime distintos, há uma trama que segue pela série onde o zumbi que transformou Liv, Blaine "DeBeers" McDonough, é o principal vilão.
Ele quer ser poderoso e cheio do dinheiro e, pra conseguir atingir seus objetivos, começa a transformar os maiores ricaços da cidade em zumbis para que ele seja o único fornecedor de cérebros para eles. Obviamente ele não recorre aos meios "legais" para tal, principalmente por saber que a existência dos zumbis ainda devem se manter em segredo, então muitos dos crimes a serem resolvidos estão ligados diretamente a esse "negócio" e o que seus capangas/funcionários fazem. O problema é que seus métodos para conseguir cérebros acaba interferindo no trabalho do ex-noivo de Liv, que é assistente social, pois vários garotos de rua começam a desaparecer e Major não pensa duas vezes quando decide fazer as próprias investigações, pois percebe que a polícia não o ajudaria da forma como ele gostaria.
Essa primeira temporada é introdutória, mas conseguiu apresentar os personagens do elenco principal de forma bastante satisfatória e divertida, tanto em objetivos quanto na questão da construção de cada um deles. Por mais que algumas questões acerca das mortes e dos crimes possam ser sérias e pesadas, ainda há espaço para tiradas hilárias e várias referências à cultura pop. Ravi, por exemplo, é um médico legista e cientista inglês (com aquele sotaque carregado) que nas horas vagas trabalha na cura a partir do que ele acredita ser a causa do zumbiismo, o que também dá espaço pra outros plots bem interessantes dentro da trama, mas ele também é super nerd, fã de Star Wars, games, RPG, HQ's e afins. As cenas mais engraçadas, em grande maioria, são protagonizadas por ele. E assim como Ravi, os demais personagens tem seus próprios arcos, sendo possível focar em outros tipos de acontecimentos de suas vidas que nem sempre estão ligados à Liv, como momentos do passado de cada um ou coisas que podemos esperar em episódios e temporadas futuras a partir de suas decisões.
Liv é uma das protagonistas mais peculiares que já acompanhei. Embora ela tenha sido apresentada como uma pessoa doce, certinha e decidida, a medida que ela come os miolos do defunto da semana, ela absorve a personalidade dele e seu comportamento muda drasticamente, seja no jeito de andar, agir, falar e vestir. O detetive Clive fica intrigado com tantas mudanças de comportamento de sua parceira, mas por não saber, e porque não iria mesmo acreditar na condição dela, ele só considera que ela é um tipo de vidente estranha. E ainda temos o relacionamento dela com Major, pois como ele é um cara super bacana, ela não quer perder o contato com ele, então por mais que ela ainda goste dele, e ele dela, Liv prefere manter as coisas na base da amizade para não colocar a vida dele em risco.
Eu realmente tenho que bater palmas para a atuação de Rose McIver para esse papel, pois não deve ser fácil interpretar tantas pessoas diferentes sendo uma só. E apesar do penteado de Liv ser uma graça, é impossível não notar que é uma baita peruca (o que é compreensível, afinal, manter um cabelo platinado não é algo tão fácil... Daenerys quem o diga)... Os cérebros de gelatina também não enganam muito, mas isso é um fator que deixa os episódios ainda mais nojentos (e engraçados).
Enfim, pra quem gosta do gênero policial/investigativo e gosta do universo sobrenatural dos zumbis, iZombie é uma ótima pedida. A série é viciante e deliciosamente divertida.
Tags:
Comédia,
Crítica,
iZombie,
Na Telinha,
Policial,
Sobrenatural,
Terror
A Parte que Falta Encontra o Grande O - Shel Silverstein
3 de maio de 2018
Título: A Parte que Falta Encontra o Grande O - A Parte que Falta #2
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 120
Nota:★★★★★♥
Resenha: Dando continuidade a proposta maravilhosa - e super necessária - A Parte que Falta do autor Shel Silverstein, A Parte que Falta Encontra o Grande O traz uma nova visão da história, mostrando, desta vez, a trajetória da parte que, após ter sido deixada pra trás, procura por algo ao qual ela possa preencher e se encaixar.
O problema é que justamente por ser pontuda e incapaz de rolar, ela está em busca de alguém que a acolha e a faça rolar, mas quando se depara com o Grande O, um ser circular, totalmente completo e que rola sozinho por aí, ela acaba conseguindo enxergar a vida por um ângulo novo e bem diferente...
Com os mesmos traços do livrinho anterior, com pequenos diálogos simples e ainda mais objetivos, a mensagem deste conseguiu me tocar ainda mais, pois mostra que por mais difícil que seja, e por mais que possamos sair das nossas zonas de conforto, a mudança é algo necessário e bem vindo quando o assunto é o amor próprio e a nossa evolução pessoal.
A felicidade jamais vai ser algo pleno e constante, todo mundo sabe que a vida é cheia de altos e baixos e que isso faz parte... Porém, acreditar que a felicidade só pode ser encontrada em outra pessoa e ficar esperando por isso eternamente é, sim, um erro comum... Logo, basta ter um pouquinho de coragem para se arriscar, e assim seguir em frente para que possamos nos moldar à uma realidade ondecaminhar rolar por conta própria seja algo natural e fácil, e assim nos aceitarmos como somos e sermos felizes com nós mesmos sem depender de nada ou ninguém, antes de darmos essa chance aos outros...
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 120
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades. A parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida.
Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas?
Resenha: Dando continuidade a proposta maravilhosa - e super necessária - A Parte que Falta do autor Shel Silverstein, A Parte que Falta Encontra o Grande O traz uma nova visão da história, mostrando, desta vez, a trajetória da parte que, após ter sido deixada pra trás, procura por algo ao qual ela possa preencher e se encaixar.
O problema é que justamente por ser pontuda e incapaz de rolar, ela está em busca de alguém que a acolha e a faça rolar, mas quando se depara com o Grande O, um ser circular, totalmente completo e que rola sozinho por aí, ela acaba conseguindo enxergar a vida por um ângulo novo e bem diferente...
Com os mesmos traços do livrinho anterior, com pequenos diálogos simples e ainda mais objetivos, a mensagem deste conseguiu me tocar ainda mais, pois mostra que por mais difícil que seja, e por mais que possamos sair das nossas zonas de conforto, a mudança é algo necessário e bem vindo quando o assunto é o amor próprio e a nossa evolução pessoal.
A felicidade jamais vai ser algo pleno e constante, todo mundo sabe que a vida é cheia de altos e baixos e que isso faz parte... Porém, acreditar que a felicidade só pode ser encontrada em outra pessoa e ficar esperando por isso eternamente é, sim, um erro comum... Logo, basta ter um pouquinho de coragem para se arriscar, e assim seguir em frente para que possamos nos moldar à uma realidade onde
A Parte que Falta - Shel Silverstein
2 de maio de 2018
Título: A Parte que Falta - A Parte que Falta #1
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 112
Nota:★★★★★♥
Resenha: A Parte que Falta é uma metáfora que apresenta um protagonista circular e sem um pedaço, que decide sair por aí com bastante perseverança, seguindo em frente e enfrentando diversos obstáculos em busca da parte que lhe falta para deixá-lo completo e feliz.
Os traços das ilustrações são bem irregulares, o que dá um ar infantil ao livrinho, mas não se enganem pelas aparências. Os pequenos diálogos e a forma como a história é apresentada são encantadores. Os questionamento e as reflexões sobre amor próprio são inevitáveis, e a mensagem do livro é tão profunda, emocionante e intensa que a vontade é de reler muitas e muitas vezes, indicar pra todo mundo, dar de presente e passar a mensagem adiante...
Através desse protagonista tão peculiar e cheio de otimismo, podemos enxergar a nós mesmos e as nossas buscas incessantes - e muitas vezes frustrantes - por uma parte que achamos que nos falta ou que acreditamos precisar, seja pelo motivo que for.
A Parte que Falta é um daqueles livros "disfarçados" de infantil, que todo adulto deveria muito ler. Ele mostra de um jeito simples, didático e com poucas palavras que, por mais que a gente se sinta incompleto e passe a vida enfrentando diversas situações na procura por algo que possa nos preencher, a única coisa que realmente vai nos completar e nos fazer felizes somos nós mesmos, sem que haja aquela necessidade de depender de algo ou alguém pra isso.
Às vezes, as partes que achamos pelo caminho não se encaixam, e, ás vezes, aquela que encaixa não é exatamente o que precisamos ou o que nos fará feliz...
É só deixar rolar, e aos poucos a vida se encarrega de mostrar o que vale a pena e o que deve ser deixado pra trás...
Autor: Shel Silverstein
Editora: Companhia das Letrinhas
Gênero: Infantil/Infantojuvenil
Ano: 2018
Páginas: 112
Nota:★★★★★♥
Sinopse: O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
Neste livro, leitores de todas as idades vão se deparar com questionamentos sobre o que é o amor e quanto dependemos de um relacionamento ou parceira para nos sentirmos plenamente felizes.
Resenha: A Parte que Falta é uma metáfora que apresenta um protagonista circular e sem um pedaço, que decide sair por aí com bastante perseverança, seguindo em frente e enfrentando diversos obstáculos em busca da parte que lhe falta para deixá-lo completo e feliz.
Os traços das ilustrações são bem irregulares, o que dá um ar infantil ao livrinho, mas não se enganem pelas aparências. Os pequenos diálogos e a forma como a história é apresentada são encantadores. Os questionamento e as reflexões sobre amor próprio são inevitáveis, e a mensagem do livro é tão profunda, emocionante e intensa que a vontade é de reler muitas e muitas vezes, indicar pra todo mundo, dar de presente e passar a mensagem adiante...
Através desse protagonista tão peculiar e cheio de otimismo, podemos enxergar a nós mesmos e as nossas buscas incessantes - e muitas vezes frustrantes - por uma parte que achamos que nos falta ou que acreditamos precisar, seja pelo motivo que for.
A Parte que Falta é um daqueles livros "disfarçados" de infantil, que todo adulto deveria muito ler. Ele mostra de um jeito simples, didático e com poucas palavras que, por mais que a gente se sinta incompleto e passe a vida enfrentando diversas situações na procura por algo que possa nos preencher, a única coisa que realmente vai nos completar e nos fazer felizes somos nós mesmos, sem que haja aquela necessidade de depender de algo ou alguém pra isso.
Às vezes, as partes que achamos pelo caminho não se encaixam, e, ás vezes, aquela que encaixa não é exatamente o que precisamos ou o que nos fará feliz...
É só deixar rolar, e aos poucos a vida se encarrega de mostrar o que vale a pena e o que deve ser deixado pra trás...
Resumo do Mês - Abril
1 de maio de 2018
Como eu disse no post da Caixinha de Correio, Abril não é um mês onde tenho muito tempo livre e, por conta disso, acabei não fazendo todos os posts que gostaria (sem contar com as Wishlists de Pops que já estão programadas pra meses a perder de vista) e nem lendo todos os livros da lista. Além do blog estou investindo em outros projetos voltados pro meio profissional, e juntando isso com a rotina super corrida daqui de casa o tempo não sobra... Mas antes pouco do que nada.
♥ Resenhas
- Dear Heart, Eu Odeio Você! - J. Sterling
- Mentiras Como o Amor - Louisa Reid
♥ Na Telinha
- Violet Evergarden
♥ Postagem Coletiva
- Leia.Seja - Dia Mundial do Livro
♥ Wishlist
- Funkos de Big Hero 6
- Funkos de Bob Esponja
- Funkos de Detona Ralph
- Funkos de Scooby Doo
- Funkos de Powerpuff Girls
♥ Caixa de Correio de Abril
Livros e pops de aniversário, de mim para mim *o*
♥ Resenhas
- Dear Heart, Eu Odeio Você! - J. Sterling
- Mentiras Como o Amor - Louisa Reid
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