Como vão, pessoas?
Hoje é o último dia do mês e tem caixinha de correio com tudo o que chegou pra mim, bora espiar?
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Último Episódio
Infelizmente, a transmissão da TV Novo Conceito chegou ao fim.
No último episódio você confere uma retrospectiva sobre o que rolou nos dez dias de Bienal do Livro de São Paulo, além de uma reportagem especial sobre o selo #irado.
E pra fechar com chave de ouro, Gayle Forman, autora do lançamento "Se eu ficar" mandou um recadinho exclusivo aos leitores brasileiros.
Esperamos que vocês tenham aproveitado cada minuto dessa transmissão exclusiva, realizada pela equipe do Grupo Editorial Novo Conceito, em parceria com a Kauzare Studio. Nos vemos em 2015, no Rio de Janeiro! =)
No último episódio você confere uma retrospectiva sobre o que rolou nos dez dias de Bienal do Livro de São Paulo, além de uma reportagem especial sobre o selo #irado.
E pra fechar com chave de ouro, Gayle Forman, autora do lançamento "Se eu ficar" mandou um recadinho exclusivo aos leitores brasileiros.
Esperamos que vocês tenham aproveitado cada minuto dessa transmissão exclusiva, realizada pela equipe do Grupo Editorial Novo Conceito, em parceria com a Kauzare Studio. Nos vemos em 2015, no Rio de Janeiro! =)
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episódio 8
30 de agosto de 2014
No programa de hoje, você confere uma prévia do que rolou nos últimos eventos no estande do Grupo Editorial Novo Conceito na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Contamos com a presença de Christian Figueiredo e Rafael Moreira, bate-papo e autógrafos com os autores Maurício Gomyde, Christine M. e Lu Piras, e ainda o divertidíssimo Encontro de Blogueiros.
Contamos com a presença de Christian Figueiredo e Rafael Moreira, bate-papo e autógrafos com os autores Maurício Gomyde, Christine M. e Lu Piras, e ainda o divertidíssimo Encontro de Blogueiros.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episodio 7
29 de agosto de 2014
Na sétima edição da TV Novo Conceito, nós trazemos um bate-papo com Graciela Mayrink, autora dos livros "Até Eu Te Encontrar" e "A Namorada do Meu Amigo". E também o book trailer do mais recente sucesso da autora Holly Black: "A Menina Mais Fria de Coldtown".
Ainda neste programa, você confere uma resenha de mais um livro de Holly Black, "Boneca de Ossos", feita pela blogueira parceira Mirelle Candeloro.
Ainda neste programa, você confere uma resenha de mais um livro de Holly Black, "Boneca de Ossos", feita pela blogueira parceira Mirelle Candeloro.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episódio 6
Mais uma edição da TV Novo Conceito está no ar e traz um bate-papo com Tammy Luciano, autora de "Claro que te amo!" e "Garota Replay".
Você confere ainda a participação dos nossos correspondentes Alexandra Santos e seu pai José Carlos, do blog The Best Words BR.
Ah! E a autora Bella Andre também enviou um recadinho com exclusividade para os fãs brasileiros.
Você confere ainda a participação dos nossos correspondentes Alexandra Santos e seu pai José Carlos, do blog The Best Words BR.
Ah! E a autora Bella Andre também enviou um recadinho com exclusividade para os fãs brasileiros.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episodio 5
28 de agosto de 2014
Pra você que é fã dos romances de Cecelia Ahern, hoje a TV Novo Conceito traz uma programação sobre a autora.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episodio 4
Hoje, a programação da TV Novo Conceito é dedicada ao selo Novas Páginas.
Confira uma reportagem especial sobre o selo e também um bate-papo com os autores Felipe Colbert e Maurício Gomyde, mediado pela autora Christine M.
Confira uma reportagem especial sobre o selo e também um bate-papo com os autores Felipe Colbert e Maurício Gomyde, mediado pela autora Christine M.
Um Milagre Chamado Grace - Kristin von Kreisler
27 de agosto de 2014
Lido em: Agosto de 2014
Título: Um Milagre Chamado Grace - O amor pode aparecer em diversas formas
Autora: Kristin von Kreisler
Editora: Única
Gênero: Ficçao/Romance
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★★☆
Resenha: Um Milagre chamado Grace, escrito pela autora Kristin von Kreisler e lançado no Brasil pela Editora Única conta a história de Lila Elliot, uma mulher como qualquer outra, exceto pelo fato de que tem total pavor de cachorros por ter sido mordida por um quando criança. Num dia que deveria ser tranquilo, ela acaba passando por uma experiência muito traumática em que Yuri, o zelador do prédio onde trabalha, resolve sair atirando feito um louco nos outros, inclusive nela. Lila consegue escapar e sobreviver. Depois de ganhar alta no hospital, ela vai pra casa de sua amiga Cristina e continua com a recuperação, mas não fica muito feliz por saber que a amiga iria viajar e deixá-la tomando conta da casa, e de Grace. Grace é uma golden retriever que sofria muitos abusos e maus tratos pelo dono e foi resgatada por Adam, e a casa de Cristina era seu lar provisório até que Adam encontrasse um definitivo. Lila não teve escolha e aceitou dividir o espaço com Grace. Será que a partir dessa convivência as duas conseguirão superar seus medos e as tragédias que viveram no passado?
A edição da Única ficou muito fofa. A capa é a coisa mais linda, as páginas são amareladas, a diagramação, apesar de simples, tem um ornamento em forma de rabisco a cada início de capítulo, não percebi erros de revisão e única coisa que me incomodou um pouco (acho que por falta de costume) foi o estilo dos diálogos, que tem aspas em vez de travessão.
Narrada em terceira pessoa, Um Milagre chamado Grace é um livro de leitura fácil com propósito de fazer com que o leitor reflita sobre diversas questões emocionais e até mesmo sociais, e por ter um animal como personagem, foi o suficiente pra me chamar atenção. Imaginei que esse era o tipo de livro que me faria chorar pois logo lembrei de "Marley" (que me fez chorar litros) e até do gato "Dewey" e o quanto fiquei apaixonada pelas histórias desses bichinhos lindos e fofos. Logo quis ler sobre Grace, mesmo sabendo que se tratava de ficção.
Talvez por eu ser daquelas que gosta mais de bicho do que de gente, no início tomei uma enorme antipatia de Lila com todo aquela repulsa e medo de Grace e o quanto teima em acreditar que a pobre cachorra é perigosa. Ela ainda desenvolve um tipo de obsessão para saber o que levou Yuri a sair atirando tentando encontrar alguma justificativa para tal atrocidade. Ela tinha que entender, precisava saber o que se passou pela cabeça desse homem.
Por um lado fiquei com pena, pois mesmo que seja bondosa, é aquele tipo de pessoa que parece ter perdido as esperanças por nada dar certo em sua vida... relacionamento falido, emprego ruim, e quando nada podia piorar, quase morre com um tiro, o que fez com que tenha perdido a fé nas pessoas. Mas ela é bem difícil até a metade do livro, e só depois disso é que um fio de simpatia por ela começou a brotar de mim.
Do outro lado, Grace, que de cara já ganhou minha simpatia, havia sido muito maltratada pelo antigo dono até ser resgatada por Adam, percebe toda a tensão e medo por parte de Lila, sente que não é querida e procura se afastar. Depois de tudo que passou, Grace só quer amor e carinho mas ao que tudo indica, Lila era a última pessoa em quem ela encontraria isso.
As personagens conseguem cativar com suas personalidades tão peculiares, as situações rotineiras e cotidianas nos remetem a realidade, até com a questão dos animais que sofrem maus tratos, e é o tipo de história que poderia ter acontecido com qualquer um, pois é simples e bem verdadeira.
Adam foi o personagem que mais gostei depois de Grace. Bonito, doce e preocupado com os animais.
Acho que o título já é um grande spoiler do que acaba acontecendo no final das contas, então não é algo tão surpreendente assim, mas a forma como a autora desenvolveu a história, com tantos detalhes, emoções e como fica óbvio que o encontro das duas era algo que tinha que acontecer para que suas vidas fossem preenchidas e reconstruídas em busca de um final feliz. Claro que existe o envolvimento de Adam e a ligação que Grace tem com ele, e dos demais personagens, e a autora, mesmo que tenha inserido fatores tristes e trágicos, faz com que a história seja bonita e tocante, pois retrata receios, traumas e dificuldades de um jeito que agrada, emociona, mas não a ponto de ter me feito debulhar em lágrimas. A história envolve aceitação, superação e acima de tudo, o amor que vem de onde menos se espera...
Quero uma Grace pra mim ♥
Título: Um Milagre Chamado Grace - O amor pode aparecer em diversas formas
Autora: Kristin von Kreisler
Editora: Única
Gênero: Ficçao/Romance
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Depois de ter sobrevivido a uma tragédia em que vários de seus amigos foram mortos, Lila Elliot sabe que suas cicatrizes só amenizarão com o tempo. E ela é grata pelo carinho de sua melhor amiga, que a hospedou em sua casa para que ela não ficasse sozinha e recebesse seus cuidados. Entretanto, algo em seu coração não consegue esquecer a tristeza e a dor desse trauma. Até que ela conhece Grace, uma golden retriever que sofreu abusos e maus tratos, mas que havia sido resgatada por Adam, um homem de bom coração que não suportou ver um animal tão triste e sofrido. Lila, que tem verdadeiro pavor de cães desde a infância, terá de dividir o espaço com Grace. As duas precisam de amor e de tempo para superar suas tragédias pessoais. Grace mantém distância de Lila, pressentindo o medo que ela sente. Aos poucos, porém, Lila consegue enxergar pelos olhos de Grace o amor e a coragem que são tão importantes para seguir em frente. Um romance apaixonante, sobre os dramas da vida, as incertezas e o amor que chega inesperadamente.
Resenha: Um Milagre chamado Grace, escrito pela autora Kristin von Kreisler e lançado no Brasil pela Editora Única conta a história de Lila Elliot, uma mulher como qualquer outra, exceto pelo fato de que tem total pavor de cachorros por ter sido mordida por um quando criança. Num dia que deveria ser tranquilo, ela acaba passando por uma experiência muito traumática em que Yuri, o zelador do prédio onde trabalha, resolve sair atirando feito um louco nos outros, inclusive nela. Lila consegue escapar e sobreviver. Depois de ganhar alta no hospital, ela vai pra casa de sua amiga Cristina e continua com a recuperação, mas não fica muito feliz por saber que a amiga iria viajar e deixá-la tomando conta da casa, e de Grace. Grace é uma golden retriever que sofria muitos abusos e maus tratos pelo dono e foi resgatada por Adam, e a casa de Cristina era seu lar provisório até que Adam encontrasse um definitivo. Lila não teve escolha e aceitou dividir o espaço com Grace. Será que a partir dessa convivência as duas conseguirão superar seus medos e as tragédias que viveram no passado?
A edição da Única ficou muito fofa. A capa é a coisa mais linda, as páginas são amareladas, a diagramação, apesar de simples, tem um ornamento em forma de rabisco a cada início de capítulo, não percebi erros de revisão e única coisa que me incomodou um pouco (acho que por falta de costume) foi o estilo dos diálogos, que tem aspas em vez de travessão.
Narrada em terceira pessoa, Um Milagre chamado Grace é um livro de leitura fácil com propósito de fazer com que o leitor reflita sobre diversas questões emocionais e até mesmo sociais, e por ter um animal como personagem, foi o suficiente pra me chamar atenção. Imaginei que esse era o tipo de livro que me faria chorar pois logo lembrei de "Marley" (que me fez chorar litros) e até do gato "Dewey" e o quanto fiquei apaixonada pelas histórias desses bichinhos lindos e fofos. Logo quis ler sobre Grace, mesmo sabendo que se tratava de ficção.
Talvez por eu ser daquelas que gosta mais de bicho do que de gente, no início tomei uma enorme antipatia de Lila com todo aquela repulsa e medo de Grace e o quanto teima em acreditar que a pobre cachorra é perigosa. Ela ainda desenvolve um tipo de obsessão para saber o que levou Yuri a sair atirando tentando encontrar alguma justificativa para tal atrocidade. Ela tinha que entender, precisava saber o que se passou pela cabeça desse homem.
Por um lado fiquei com pena, pois mesmo que seja bondosa, é aquele tipo de pessoa que parece ter perdido as esperanças por nada dar certo em sua vida... relacionamento falido, emprego ruim, e quando nada podia piorar, quase morre com um tiro, o que fez com que tenha perdido a fé nas pessoas. Mas ela é bem difícil até a metade do livro, e só depois disso é que um fio de simpatia por ela começou a brotar de mim.
Do outro lado, Grace, que de cara já ganhou minha simpatia, havia sido muito maltratada pelo antigo dono até ser resgatada por Adam, percebe toda a tensão e medo por parte de Lila, sente que não é querida e procura se afastar. Depois de tudo que passou, Grace só quer amor e carinho mas ao que tudo indica, Lila era a última pessoa em quem ela encontraria isso.
As personagens conseguem cativar com suas personalidades tão peculiares, as situações rotineiras e cotidianas nos remetem a realidade, até com a questão dos animais que sofrem maus tratos, e é o tipo de história que poderia ter acontecido com qualquer um, pois é simples e bem verdadeira.
Adam foi o personagem que mais gostei depois de Grace. Bonito, doce e preocupado com os animais.
Acho que o título já é um grande spoiler do que acaba acontecendo no final das contas, então não é algo tão surpreendente assim, mas a forma como a autora desenvolveu a história, com tantos detalhes, emoções e como fica óbvio que o encontro das duas era algo que tinha que acontecer para que suas vidas fossem preenchidas e reconstruídas em busca de um final feliz. Claro que existe o envolvimento de Adam e a ligação que Grace tem com ele, e dos demais personagens, e a autora, mesmo que tenha inserido fatores tristes e trágicos, faz com que a história seja bonita e tocante, pois retrata receios, traumas e dificuldades de um jeito que agrada, emociona, mas não a ponto de ter me feito debulhar em lágrimas. A história envolve aceitação, superação e acima de tudo, o amor que vem de onde menos se espera...
Quero uma Grace pra mim ♥
Confesso que Menti - Justine Larbalestier
25 de agosto de 2014
Lido em: Agosto de 2014
Título: Confesso que Menti
Autora: Justine Larbalestier
Editora: Galera Record
Gênero: Suspense/Juvenil/Sobrenatural
Ano: 2014
Páginas: 320
Nota: ★★★☆☆
Resenha: Confesso que Menti, escrito pela autora Justine Larbalestier e lançado no Brasil pela Galera apresenta uma história da qual Micah Wilkins é a protagonista. A garota é uma mentirosa compulsiva que inventa histórias, muitas delas bem mirabolantes, a fim de distorcer a verdade, ou afastar as pessoas dela. Até que Zach, seu namorado, é encontrado morto no Central Park e Micah se torna a principal suspeita. Resta a ela contar a verdade a fim de provar sua inocência, mas será que com seu histórico ela será capaz?
A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa. Os olhos parecem guardar segredos... Somando isso a sinopse (que deu a ideia de que iria me deparar com uma história enigmática) juntamente com quem escreveu (já conhecia a escrita da autora pela Trilogia da Magia que li faz algum tempo e gostei bastante), não pensei duas vezes ao embarcar nessa leitura.
Antes de comentar sobre minhas impressões, preciso falar um pouco sobre a capa versus sua relação com a história. Micah é negra e por diversas vezes afirma que sua aparência a faz ser confundida com um menino, e apesar de a capa brasileira ser muito bonita, não deixa transparecer tal característica. Ao pesquisar a capa americana, fica claro que ela faz muito mais jus às características físicas da garota. Porém, pelo que soube ao pesquisar, até que a capa final fosse finalmente decidida, houve bastante controvérsias com a ideia de que um livro com uma pessoa negra na capa poderia não chamar atenção dos leitores devido a algum preconceito ou até mesmo racismo que os americanos possam ter, o que me fez ficar com um ponto de interrogação na cabeça e pensando mil bobagens ao comparar a capa original com a capa do Brasil, que mesmo retratando a raça, traz umaquase "Halle Berry" para enfeitar nossas estantes, e não a menina esquisita que Micah é. A beleza de uma capa e a importância de torná-la mais atrativa aos olhos de quem vê pode acabar camuflando questões mais sérias do que se imagina...
Dividido em 3 partes, não há capítulos, mas sim tópicos de "antes", "depois" e "histórico familiar" a fim de situar o leitor a cada cena e acontecimento, e narrado em primeira pessoa de forma que ficamos limitados ao ponto de vista muito duvidoso e nada confiável da protagonista, Micah fica incumbida de contar ao leitor sua versão dos fatos, mas nunca sabemos se são reais ou não, principalmente quando ela toca no assunto da "doença de família" que também acaba sendo um mistério e ninguém sabe que doença é essa. Tudo é descrito de forma a fazer o leitor procurar pistas, do que pode ser real ou não, e Micah sempre dificulta tudo porque, às vezes, ela mesma acredita em tudo que conta, sendo mentira ou não. Que tipo de relato podemos esperar de alguém que considera a mentira algo normal e que faz parte de sua vida? Essa pergunta é o que torna a leitura bastante intrigante, pois Confesso que Menti é uma trama bastante misteriosa, repleta de enigmas e mesmo que seja bem estruturada, bastante fluída e fácil, são nas entrelinhas que devemos prestar atenção...
Micah é uma personagem difícil, sempre muito controversa, que tenta mostrar uma coisa enquanto está acontecendo outra, o que me fez pensar que ela se perdeu em si mesma, fica confusa com relação ao que sente e como trata ou é tratada pelos outros, até pelos próprios pais que sempre são muito frios e parecem sentir repulsa por ela. Acredito que a ideia da autora era resumir todos os problemas pelos quais os adolescentes dessa idade passam - conflitos, descobertas, convivência social, aceitação, rejeição, incompreensão, insegurança e etc - e como cada um tem sua própria forma de lidar com o que devem enfrentar.
É uma leitura que vale a pena se encarada como algo a ser "investigado", mas algumas coisas não são muito aprofundadas e acabamos ficando sem resposta, e por mais que a trama soe interessante, não conseguiu me prender e nem me deixar tão envolvida quanto eu pensei que ficaria.
Confesso que Menti é um quebra cabeças. Me vi num jogo tentando juntar partes para ao final decidir se deveria ou não acreditar em Micah, e pra falar a verdade, confesso que se eu não acreditasse, teria perdido meu tempo...
Título: Confesso que Menti
Autora: Justine Larbalestier
Editora: Galera Record
Gênero: Suspense/Juvenil/Sobrenatural
Ano: 2014
Páginas: 320
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Micah Wilkins é uma mentirosa compulsiva. Para ela, mentir é tão natural quanto respirar. Por isso é preciso prestar muita atenção a seu relato e desconfiar de tudo o que ela disser. Por que ela mente? É um segredo que envolve o outro. Tudo começou quando ela nasceu com a doença da família. E desde então Micah criou um labirinto de mentiras para manter todos afastados da única e terrível verdade. Mas quando seu namorado Zach é encontrado morto em circunstâncias violentas e misteriosas, o comportamento nada confiável da menina a transforma na principal suspeita do crime. Agora, para desvendar essa trama e provar sua inocência, Micah Wilkins promete contar apenas a verdade e nada mais que a verdade.
Resenha: Confesso que Menti, escrito pela autora Justine Larbalestier e lançado no Brasil pela Galera apresenta uma história da qual Micah Wilkins é a protagonista. A garota é uma mentirosa compulsiva que inventa histórias, muitas delas bem mirabolantes, a fim de distorcer a verdade, ou afastar as pessoas dela. Até que Zach, seu namorado, é encontrado morto no Central Park e Micah se torna a principal suspeita. Resta a ela contar a verdade a fim de provar sua inocência, mas será que com seu histórico ela será capaz?
Capa americana |
Antes de comentar sobre minhas impressões, preciso falar um pouco sobre a capa versus sua relação com a história. Micah é negra e por diversas vezes afirma que sua aparência a faz ser confundida com um menino, e apesar de a capa brasileira ser muito bonita, não deixa transparecer tal característica. Ao pesquisar a capa americana, fica claro que ela faz muito mais jus às características físicas da garota. Porém, pelo que soube ao pesquisar, até que a capa final fosse finalmente decidida, houve bastante controvérsias com a ideia de que um livro com uma pessoa negra na capa poderia não chamar atenção dos leitores devido a algum preconceito ou até mesmo racismo que os americanos possam ter, o que me fez ficar com um ponto de interrogação na cabeça e pensando mil bobagens ao comparar a capa original com a capa do Brasil, que mesmo retratando a raça, traz uma
Dividido em 3 partes, não há capítulos, mas sim tópicos de "antes", "depois" e "histórico familiar" a fim de situar o leitor a cada cena e acontecimento, e narrado em primeira pessoa de forma que ficamos limitados ao ponto de vista muito duvidoso e nada confiável da protagonista, Micah fica incumbida de contar ao leitor sua versão dos fatos, mas nunca sabemos se são reais ou não, principalmente quando ela toca no assunto da "doença de família" que também acaba sendo um mistério e ninguém sabe que doença é essa. Tudo é descrito de forma a fazer o leitor procurar pistas, do que pode ser real ou não, e Micah sempre dificulta tudo porque, às vezes, ela mesma acredita em tudo que conta, sendo mentira ou não. Que tipo de relato podemos esperar de alguém que considera a mentira algo normal e que faz parte de sua vida? Essa pergunta é o que torna a leitura bastante intrigante, pois Confesso que Menti é uma trama bastante misteriosa, repleta de enigmas e mesmo que seja bem estruturada, bastante fluída e fácil, são nas entrelinhas que devemos prestar atenção...
Micah é uma personagem difícil, sempre muito controversa, que tenta mostrar uma coisa enquanto está acontecendo outra, o que me fez pensar que ela se perdeu em si mesma, fica confusa com relação ao que sente e como trata ou é tratada pelos outros, até pelos próprios pais que sempre são muito frios e parecem sentir repulsa por ela. Acredito que a ideia da autora era resumir todos os problemas pelos quais os adolescentes dessa idade passam - conflitos, descobertas, convivência social, aceitação, rejeição, incompreensão, insegurança e etc - e como cada um tem sua própria forma de lidar com o que devem enfrentar.
É uma leitura que vale a pena se encarada como algo a ser "investigado", mas algumas coisas não são muito aprofundadas e acabamos ficando sem resposta, e por mais que a trama soe interessante, não conseguiu me prender e nem me deixar tão envolvida quanto eu pensei que ficaria.
Confesso que Menti é um quebra cabeças. Me vi num jogo tentando juntar partes para ao final decidir se deveria ou não acreditar em Micah, e pra falar a verdade, confesso que se eu não acreditasse, teria perdido meu tempo...
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episódio 3
24 de agosto de 2014
A TV Novo Conceito está no ar e traz um bate-papo com a mineiríssima (e simpaticíssima) autora Marina Carvalho, que lançou hoje o seu novo livro, "De repente, Ana".
Também tivemos o divertido Encontro com Blogueiros, realizado pela parceira Bianca Branco, do blog Hello Star.
Também tivemos o divertido Encontro com Blogueiros, realizado pela parceira Bianca Branco, do blog Hello Star.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episódio 2
23 de agosto de 2014
Hoje a TV Novo Conceito traz tudo o que rolou durante o lançamento mundial do livro "As Sete Irmãs", de Lucinda Riley, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Além de um bate-papo descontraído com a autora.
Além de um bate-papo descontraído com a autora.
TV Novo Conceito - Bienal 2014 - Episódio 1
22 de agosto de 2014
A TV Novo Conceito está no ar para trazer aos leitores de todo o Brasil as informações e novidades da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Comandada pela equipe do Grupo Editorial Novo Conceito e com a participação de leitores e blogueiros parceiros, a #TVNovoConceito vai ao ar todas as noites, durante toda a Bienal.
Comandada pela equipe do Grupo Editorial Novo Conceito e com a participação de leitores e blogueiros parceiros, a #TVNovoConceito vai ao ar todas as noites, durante toda a Bienal.
Tabuleiro dos Deuses - Richelle Mead
21 de agosto de 2014
Lido em: Julho de 2014
Título: Tabuleiro dos Deuses - "A Era de X" #1
Autora: Richelle Mead
Editora: Paralela
Gênero: Fantasia/Sobrenatural/Distopia
Ano: 2014
Páginas: 421
Nota: ★★★☆☆
No futuro o mundo é considerado pós-Mefistóteles, um vírus que acabou com países inteiros. Os culpados? Para muitos, os religiosos e suas crenças. Justin era um investigador desses grupos, mas foi exilado para o Panamá após um fracasso em uma de suas missões. Agora, uma série de misteriosos assassinatos está ocorrendo em noites de lua cheia no RANU, uma república bem desenvolvida pós-vírus. Mae, parte dos supersoldados da elite do país, é designada para ir com Justin investigar as misteriosas mortes. A Verdade é que, quando você expulsa os deuses desse mundo, eles acabam voltando, com força total.
Tabuleiro dos Deuses é um livro diferente e muito interessante. Richelle Mead se tornou muito famosa após a série Academia de Vampiros, cuja trama envolve vampiros e guardiões. Nessa nova série Mead elevou seu conceito comigo e provou que é capaz de escrever diferentes tipos de livros para públicos distintos, não se atendo somente a um estilo de história e narrativa.
Em RANU (República da América do Norte Unida) vive Mae. Esse país é um sobrevivente ao vírus Mefistóteles e se desenvolveu tecnologicamente de uma maneira que outras nações não conseguiram. Os habitantes da RANU têm chips que o governo implante em seus pulsos, tanto para controle do que eles fazem como para dar passagem no metrô, por exemplo. Esse ponto sobre a tecnologia é bem interessante, a autora colocou tudo de uma forma fácil de se compreender. Enquanto li pude imaginar com clareza cada ambiente altamente tecnológico e as funções de vários adereços holográficos presentes.
Em contraponto com essa tecnologia existe a religião e os tabus que envolvem isso na sociedade futurista. Para a população, os culpados pelo vírus foram religiosos. Colocar isso num contexto atual foi fácil e apreciei ainda mais essa questão colocada por Richelle. Quantas vezes na atualidade povos religiosos foram responsáveis por perseguições a homossexuais, abusos velados pela igreja católica e afins? Senti que esse foi um dos lados de Tabuleiro dos Deuses, porque religiões são altamente perseguidas independentemente do que seguem.
A narrativa é bem distinta para quem conheceu a autora com a série Academia de Vampiros. Esse é um dos motivos para eu gostar tanto de Mead. Ela tem capacidade de adequar gêneros a seus determinados públicos, sem pecar em usar uma narração imatura para um livro que requer algo mais maduro, como Tabuleiro dos Deuses. Narrado em terceira pessoa, a trama vai evoluindo com o passar das páginas e esse crescimento gradual vai despertando interesse.
Justin e Mae são uma dupla implacável e quente, posso dizer assim. Os personagens tem interações muito boas e as personalidades fortes se completam. Esse envolvimento dos dois exemplifica que o gênero do livro é mais adulto, porque cenas de sexo são descritas com menos pudor do que vi em Academia de Vampiros, mas sem deixar o bom gosto de lado.
Tabuleiro dos Deuses é diferente e satisfatório. A mistura de religião, sci-fi e um pouco de distopia foi surpreendente. No início a história parece estranha e pouco convincente, mas a história se mostrou original e muito atraente.
Richelle já se mostrou uma autora muito competente para mim ao escrever Academia de Vampiros e Bloodlines, e essa ideia se intensificou com essa nova série. Pode ser que os leitores estranhem e sintam a falta de Rose, Dimitri, Adrian e Sydney, mas Mae e Justin são incríveis juntos também.
Título: Tabuleiro dos Deuses - "A Era de X" #1
Autora: Richelle Mead
Editora: Paralela
Gênero: Fantasia/Sobrenatural/Distopia
Ano: 2014
Páginas: 421
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Justin March, um investigador de religiões charmoso e traiçoeiro, volta para a República Unida da América do Norte (RUAN), após um misterioso exílio. Sua missão é encontrar os responsáveis por uma série de assassinatos relacionados com seitas clandestinas. Sua guarda-costas, Mae Koskinen, é linda, mas fatal. Membro da tropa de elite do exército, ela irá acompanhar e proteger Justin nessa caçada. Aos poucos, os dois descobrem que humanos são meras peças no tabuleiro de poderes inimagináveis.Resenha: Tabuleiro dos Deuses é o primeiro volume da série "A Era X" escrita pela autora Richelle Mead e publicado no Brasil pela Paralela.
No futuro o mundo é considerado pós-Mefistóteles, um vírus que acabou com países inteiros. Os culpados? Para muitos, os religiosos e suas crenças. Justin era um investigador desses grupos, mas foi exilado para o Panamá após um fracasso em uma de suas missões. Agora, uma série de misteriosos assassinatos está ocorrendo em noites de lua cheia no RANU, uma república bem desenvolvida pós-vírus. Mae, parte dos supersoldados da elite do país, é designada para ir com Justin investigar as misteriosas mortes. A Verdade é que, quando você expulsa os deuses desse mundo, eles acabam voltando, com força total.
Tabuleiro dos Deuses é um livro diferente e muito interessante. Richelle Mead se tornou muito famosa após a série Academia de Vampiros, cuja trama envolve vampiros e guardiões. Nessa nova série Mead elevou seu conceito comigo e provou que é capaz de escrever diferentes tipos de livros para públicos distintos, não se atendo somente a um estilo de história e narrativa.
Em RANU (República da América do Norte Unida) vive Mae. Esse país é um sobrevivente ao vírus Mefistóteles e se desenvolveu tecnologicamente de uma maneira que outras nações não conseguiram. Os habitantes da RANU têm chips que o governo implante em seus pulsos, tanto para controle do que eles fazem como para dar passagem no metrô, por exemplo. Esse ponto sobre a tecnologia é bem interessante, a autora colocou tudo de uma forma fácil de se compreender. Enquanto li pude imaginar com clareza cada ambiente altamente tecnológico e as funções de vários adereços holográficos presentes.
Em contraponto com essa tecnologia existe a religião e os tabus que envolvem isso na sociedade futurista. Para a população, os culpados pelo vírus foram religiosos. Colocar isso num contexto atual foi fácil e apreciei ainda mais essa questão colocada por Richelle. Quantas vezes na atualidade povos religiosos foram responsáveis por perseguições a homossexuais, abusos velados pela igreja católica e afins? Senti que esse foi um dos lados de Tabuleiro dos Deuses, porque religiões são altamente perseguidas independentemente do que seguem.
A narrativa é bem distinta para quem conheceu a autora com a série Academia de Vampiros. Esse é um dos motivos para eu gostar tanto de Mead. Ela tem capacidade de adequar gêneros a seus determinados públicos, sem pecar em usar uma narração imatura para um livro que requer algo mais maduro, como Tabuleiro dos Deuses. Narrado em terceira pessoa, a trama vai evoluindo com o passar das páginas e esse crescimento gradual vai despertando interesse.
Justin e Mae são uma dupla implacável e quente, posso dizer assim. Os personagens tem interações muito boas e as personalidades fortes se completam. Esse envolvimento dos dois exemplifica que o gênero do livro é mais adulto, porque cenas de sexo são descritas com menos pudor do que vi em Academia de Vampiros, mas sem deixar o bom gosto de lado.
Tabuleiro dos Deuses é diferente e satisfatório. A mistura de religião, sci-fi e um pouco de distopia foi surpreendente. No início a história parece estranha e pouco convincente, mas a história se mostrou original e muito atraente.
Richelle já se mostrou uma autora muito competente para mim ao escrever Academia de Vampiros e Bloodlines, e essa ideia se intensificou com essa nova série. Pode ser que os leitores estranhem e sintam a falta de Rose, Dimitri, Adrian e Sydney, mas Mae e Justin são incríveis juntos também.
Tags:
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Ficção,
Paralela,
Resenha,
Richelle Mead,
Sobrenatural
Novidades de Agosto - Cia das Letras/Seguinte/Paralela
20 de agosto de 2014
Cia das Letras
Telegraph Avenue - Michael ChabonEm meados do verão de 2004, na fronteira entre Berkeley e Oakland, na Califórnia, os donos da Brokeland Records veem-se diante de uma nova ameaça à sua amada loja de discos. O novo 'Negócio' da Dogpile, um empreendimento grandioso que alteraria toda a dinâmica local, abala a relação dos sócios Archy e Nat, que são obrigados a enfrentar problemas novos e antigos. Nessa esteira de dificuldades, suas esposas Gwen e Aviva, também sócias, trabalham num parto domiciliar turbulento que desencadeia uma série de complicações e desavenças, afetando diretamente suas vidas, seu status como parteiras no hospital local e até mesmo sua relação de amizade, estremecida pela forma com que cada uma encara as questões raciais e culturais que também se interpõem. A partir daí, são muitos os dilemas diante dos quais os personagens se veem. O desafio da paternidade; pais que não sabem lidar com o filho adolescente em seu processo de descoberta sexual; um jovem que alimenta amor e ódio pela família da qual não sabe se quer fazer parte; e outros personagens que remexem nos segredos do passado que assombram o presente. É na 'Telegraph Avenue' que convergem essas histórias ecléticas carregadas de tristeza mas também de esperança, marcadas pela distância intransponível do outro mas também pela possibilidade de encontro.
Paulo Scott é um dos nomes mais originais da poesia brasileira nos dias atuais. Seus versos, burilados de uma forma que parece ter surgido com facilidade — um verdadeiro feito —, se aproximam da ficção ao apresentarem histórias e episódios sobre amores perdidos e recém-adquiridos, derrocadas da vida, a violência nas relações humanas, a busca pelo sublime no cotidiano e o dia a dia de um escritor no Brasil. Nada mais atual, ainda mais para um poeta que também escreve romances. Tal como o chileno Roberto Bolaño, que atacava na prosa e na poesia, Scott deixa a energia da ficção ingressar nos seus versos. Assim, a força narrativa dos poemas permite que os leiamos como se fossem pequenos contos, e se espraia pelos temas tratados — em forma de busca do escritor por uma personalidade genuína e não apenas uma “encenação” para a mídia e as redes sociais —, únicos em nosso panorama. Isso, claro, sem dar as costas para a nossa melhor tradição literária. Ou, como diz com grande pertinência o poeta e tradutor Paulo Henriques Britto: “Neste livro, Paulo Scott deixa bem claro ter plena consciência do que se exige de sua geração, surgida num momento em que, pela primeira vez, após bem mais de meio século, cada poeta tem de construir sua linguagem a partir de um legado diversificado e acachapante, sem as rotas de percurso alternativas que balizaram, para o bem e para o mal, aqueles que os antecederam”.
Seguinte
Voos e Sinos e Misteriosos Destinos - Emma Trevayne
Nesta fábula moderna, com gosto das aventuras clássicas que encantam os jovens leitores há tantos anos, conhecemos a história de Jack Foster, um garoto de dez anos que, como qualquer um da sua idade, sonhava viver grandes aventuras. Ele morava em Londres mas estudava em um colégio interno, voltando para casa apenas nas férias, quando ficava completamente entediado. Mas, um certo dia, Jack atravessa uma porta mágica e, do outro lado, encontra uma cidade ao mesmo tempo muito parecida e muito diferente daquela que conhecia. Em Londinium, apesar de reconhecer as ruas e prédios, ele encontra um cenário steampunk, com engrenagens e fuligem por todos os lados. Por ali era raro encontrar alguém que não tivesse nenhuma parte do corpo feita de metal. E era justamente isso que a Senhora - uma mulher rígida e temperamental que governava a cidade desde sempre - buscava: um filho de carne e osso. Jack logo descobre que aquele lugar era extremamente perigoso, e que voltar para casa não seria tão fácil quanto tinha sido chegar até ali...
No quarto volume da série Bloodlines, enquanto Sydney Sage esconde seu romance ardente com o vampiro Adrian Ivashkov, a ameaça de ser descoberta — e mandada para a terrível reeducação — é maior do que nunca. Criada desde criança para desprezar os vampiros, a alquimista Sydney Sage acabou vencendo seus preconceitos em sua última missão. Aos poucos, a garota não só criou laços de amizade com esses seres como acabou se apaixonando por um deles — o irresistível Adrian Ivashkov — e, surpreendendo até a si mesma, decidiu levar o relacionamento proibido adiante, em segredo. Tudo se complica quando Zoe, sua irmã, se junta à missão. Sydney precisa guardar seu segredo enquanto tenta fazer com que a caçula perceba como as crenças alquimistas estão equivocadas. Enquanto isso, Adrian sofre com os fortes efeitos do espírito — um elemento mágico que, ao mesmo tempo em que lhe confere poderes, pode levá-lo à loucura. Sydney é seu maior incentivo para abrir mão desses poderes e buscar uma saúde mental equilibrada, mas Adrian nem consegue imaginar como seria vê-la machucada e não poder fazer nada. Agora, ele precisa escolher entre sua sanidade e a capacidade de ajudar a todos — especialmente aqueles que ama.
Paralela
A Arte da Procrastinação - Como realizar tarefas deixando-as para depois - John Perry
Pode soar contrário ao senso comum, mas funciona; você pode realizar muitas coisas deixando-as para depois. Essa é a filosofia apresentada no livro 'A arte da procrastinação'. Se você é do tipo que reluta em entregar as coisas no prazo estabelecido, se distrai facilmente, navega na internet em vez de pagar as contas, ou é do tipo que compra o presente do seu amigo a caminho da festa, este livro vai mudar sua vida. Com uma linguagem simples e direta, John Perry nos mostra, por meio de exemplos práticos, como repensar a importância de nossos afazeres e conseguir realizar todos eles (e muito mais!), mesmo quando adiamos aquelas tarefas mais chatas. Prepare-se para descobrir estratégias efetivas e cientificamente testadas contra a procrastinação, mas lembre-se que, acima de tudo, é necessário aceitar sua tendência a deixar as tarefas para amanhã. Crie coragem, faça o que tem de ser feito, mas não deixe, é claro, de aproveitar o tempo que você perde.
As mulheres francesas não engordam, mas comem pão e doce, bebem vinho e fazem três refeições por dia. Ao revelar os segredos desse 'paradoxo francês', Mireille Guiliano nos dá uma lição sobre como cuidar da saúde e da aparência de forma elegante, convincente, inteligente e engraçada. Depois de passar uma temporada nos Estados Unidos quando garota, Mireille voltou para casa com dez quilos a mais na silhueta. Felizmente, o bom médico de sua família ofereceu-se para ajudá-la a recuperar a boa forma. O segredo? Nada de culpa ou privação, mas tirando o máximo das coisas de que você gosta mais. Agora, em uma simples mas eficiente estratégia, além de dezenas de receitas que você jura que são engordativas, ela revela os ingredientes para uma vida inteira de controle de peso. Uma vida de vinho, pão e até chocolate - sem medidas e sem culpas? Por que não?
Uma Página de Cada Vez - Adam J. Kurtz
Pense em alguma coisa que deixa você inseguro e escreva o que é em letras enormes. Use o espaço todo! Olhe bem para o que você escreveu. Agora vire a página. No seu primeiro livro, o artista gráfico americano Adam J. Kurtz usa provocações divertidas como esta para fazer o leitor refletir sobre sua vida ao mesmo tempo em que testa a própria criatividade. Como o título diz, cada página traz uma brincadeira diferente. Pode ser uma pergunta, uma sugestão de desenho ou um pedido para que você crie uma lista de músicas para seu amor verdadeiro ou das melhores fatias de pizza que comeu na vida. O autor também pede para o leitor colar objetos inusitados nas páginas do livro e compartilhar nas redes sociais algumas das anotações feitas nele. Uma maneira espirituosa e lúdica de buscar o autoconhecimento.
A Caminho da Sepultura - Jeaniene Frost
19 de agosto de 2014
Lido em: Julho de 2014
Título: A Caminho da Sepultura - Night Huntress #1
Autora: Jeaniene Frost
Editora: Novo Século
Gênero: Sobrenatural/Conteúdo Adulto
Ano: 2011
Páginas: 344
Nota: ★★★☆☆
Resenha: A Caminho da Sepultura é o primeiro livro da série Night Huntress escrita pela autora Jeaniene Frost e publicado no Brasil pela Editora Novo Século.
Como o livro está bem resumido na sinopse, não falarei muito sobre a premissa da historia e sim a minha opinião.
Para quem não sabe, eu sou fascinada por leituras fantásticas, especialmente os de vampiros, então quando vejo um livro que aborda estes seres, lá estou.
O livro foi uma leitura que tentei adiar ao máximo, mas minha fascinação e os comentários positivos de colegas à parte fizeram com que antecipasse a leitura dele.
A narrativa começa ao sermos apresentados a Catherine e ao motivo que a levou a matar vampiros. Esta sua implicância com a raça – até por que ela é meio vampira – deu-se ao seu pai: um vampiro que estuprou sua mãe, fazendo-a engravidar dela.
O livro começa a ficar interessante quando Bones, um vampiro de mais de 200 anos, aparece. Ele é irritante, um mocinho – nada bom -, que trabalha para uma agência que procura os bandidos, como um tipo de caçador de recompensas, e em uma de suas noites, quando estava a procura de algum ser sobrenatural, ele conhece Cat, mesmo que a apresentação entre ambos não tivesse sido muito agradável.
Confesso que no inicio senti empolgação e a historia vai direto ao ponto, o que me deixou alucinada para continuar a ler sem intervalos. Os personagens são bem sarcásticos, irônicos, um tanto mal humorados – motivos explicados na leitura -, e tais características deixam os personagens com um charme extra além de arrancar algumas risadas dos leitores.
Ação do livro é a parte boa de toda leitura. A autora não economizou nas palavras na hora de descrever a ação, e fica difícil não se envolver. A sensação é de uma angustia e frenesi sem intervalo para a recuperação.
A explicação da autora sobre o motivo dos vampiros poderem procriar é genial e bastante convincente, até porque sabemos que vampiros são mortos e algo deve ser feito para que continuem a perpetuar a espécie.
Porém, após tantas indicações e comentários positivos, a leitura não superou minhas expectativas como esperei. Pra mim, os personagens não foram tão bem construídos e vários acontecimentos ficaram no ar. Talvez seja por este ser o primeiro volume da série e a história ser uma introdução do que está por vir, e talvez cada livro traga alguma explicação do que ficou em aberto. Mas, para uma leitora como eu, acho extremamente importante que essas explicações e detalhes dos personagens sejam trabalhado e revelados no primeiro livro, de forma que eu possa estar a par de quem são, o motivo de serem assim, etc... Senti um vazio devido a falta de uma explicação melhor sobre eles.
Achei a trama um pouco enrolada e acredito que possa ter sido de forma proposital, como se a autora quisesse deixar aquele gostinho de quero mais, mas ainda assim não foi algo que me agradou.
Há quem diga que o livro é erótico, mas discordo. Pra mim é uma leitura com bastante sensualidade até mesmo pelas cenas que não são nada pesadas.
Apesar de não ter me agradado por completo, posso afirmar que me diverti com a leitura. Quero ler a continuação pra poder conferir se as pontas soltas serão amarradas e, quem sabe, tornar esta série fixa para minha lista de leituras.
Para quem curte histórias sobrenaturais com a presença de vampiros é um bom passatempo.
Título: A Caminho da Sepultura - Night Huntress #1
Autora: Jeaniene Frost
Editora: Novo Século
Gênero: Sobrenatural/Conteúdo Adulto
Ano: 2011
Páginas: 344
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: A meia-vampira Catherine Crawfield está indo atrás dos mortos-vivos como uma vingança, esperando que um destes sem batimentos cadiacos seja seu pai- o responsável por arruinar a vida de sua mãe. Então ela é capturada por Bones, um caçador de vampiros, e é forçada a uma profana parceria. Em troca de encontrar seu pai, Cat concorda treinar com o sexy caçador da noite até que seus reflexos de batalha estejam tão afiados quanto as suas presas. Ela está espantada que ela não terminou como o seu jantar- há realmente bons vampiros? Rapidamente Bones a terá convencida de que ser meio-morto não tem que ser de todo ruim. Mas antes que ela possa aproveitar seu novo status de caçadora chutadora de traseiros de demônios, Cat e Bones são perseguidos por um grupo de assassinos. Agora, Cat terá que escolher um lado... e Bones está se tornando tão tentador quanto qualquer homem com um batimento cardiaco.
Resenha: A Caminho da Sepultura é o primeiro livro da série Night Huntress escrita pela autora Jeaniene Frost e publicado no Brasil pela Editora Novo Século.
Como o livro está bem resumido na sinopse, não falarei muito sobre a premissa da historia e sim a minha opinião.
Para quem não sabe, eu sou fascinada por leituras fantásticas, especialmente os de vampiros, então quando vejo um livro que aborda estes seres, lá estou.
O livro foi uma leitura que tentei adiar ao máximo, mas minha fascinação e os comentários positivos de colegas à parte fizeram com que antecipasse a leitura dele.
A narrativa começa ao sermos apresentados a Catherine e ao motivo que a levou a matar vampiros. Esta sua implicância com a raça – até por que ela é meio vampira – deu-se ao seu pai: um vampiro que estuprou sua mãe, fazendo-a engravidar dela.
O livro começa a ficar interessante quando Bones, um vampiro de mais de 200 anos, aparece. Ele é irritante, um mocinho – nada bom -, que trabalha para uma agência que procura os bandidos, como um tipo de caçador de recompensas, e em uma de suas noites, quando estava a procura de algum ser sobrenatural, ele conhece Cat, mesmo que a apresentação entre ambos não tivesse sido muito agradável.
Confesso que no inicio senti empolgação e a historia vai direto ao ponto, o que me deixou alucinada para continuar a ler sem intervalos. Os personagens são bem sarcásticos, irônicos, um tanto mal humorados – motivos explicados na leitura -, e tais características deixam os personagens com um charme extra além de arrancar algumas risadas dos leitores.
Ação do livro é a parte boa de toda leitura. A autora não economizou nas palavras na hora de descrever a ação, e fica difícil não se envolver. A sensação é de uma angustia e frenesi sem intervalo para a recuperação.
A explicação da autora sobre o motivo dos vampiros poderem procriar é genial e bastante convincente, até porque sabemos que vampiros são mortos e algo deve ser feito para que continuem a perpetuar a espécie.
Porém, após tantas indicações e comentários positivos, a leitura não superou minhas expectativas como esperei. Pra mim, os personagens não foram tão bem construídos e vários acontecimentos ficaram no ar. Talvez seja por este ser o primeiro volume da série e a história ser uma introdução do que está por vir, e talvez cada livro traga alguma explicação do que ficou em aberto. Mas, para uma leitora como eu, acho extremamente importante que essas explicações e detalhes dos personagens sejam trabalhado e revelados no primeiro livro, de forma que eu possa estar a par de quem são, o motivo de serem assim, etc... Senti um vazio devido a falta de uma explicação melhor sobre eles.
Achei a trama um pouco enrolada e acredito que possa ter sido de forma proposital, como se a autora quisesse deixar aquele gostinho de quero mais, mas ainda assim não foi algo que me agradou.
Há quem diga que o livro é erótico, mas discordo. Pra mim é uma leitura com bastante sensualidade até mesmo pelas cenas que não são nada pesadas.
Apesar de não ter me agradado por completo, posso afirmar que me diverti com a leitura. Quero ler a continuação pra poder conferir se as pontas soltas serão amarradas e, quem sabe, tornar esta série fixa para minha lista de leituras.
Para quem curte histórias sobrenaturais com a presença de vampiros é um bom passatempo.
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Novidades de Agosto - Grupo Pensamento
18 de agosto de 2014
Cultrix
A Psicologia vai ao cinema - Skip Dine Young
Todos os filmes têm um conteúdo psicológico efervescente, explodindo de dramaticidade humana. Esse drama pode ser visto a partir de muitos ângulos diferentes - nos próprios filmes, nas pessoas que os criam e nas pessoas que os assistem. Este livro investiga essas questões e aborda a maneira como os psicólogos têm interpretado os filmes e como a psicoterapia e os distúrbios psicológicos têm sido retratados no cinema. O autor também examina a constituição psicológica de diretores lendários como Hitchcock, Scorsese e Woody Allen, e atores e atrizes como Jack Nicholson e Angelina Jolie. O poderoso impacto que os filmes podem causar no público também é analisado. O autor recorre à sua extensa experiência nas áreas do cinema e da psicologia para revelar as profundas conexões entre o mundo de fantasia do cinema e as realidades da vida cotidiana.
Karatê Dó-Kuohan - Gichin Funakoshi
Este livro tem um conteúdo jamais publicado, por sua abrangência e seu gabarito. Foi revisado pelo autor pouco antes de sua morte, aos 88 anos, em 1957, quando a obra foi traduzida pela primeira vez. Por intermédio de seu aconselhamento em dois aspectos, o prático e o espiritual, o mestre orienta o aluno com base nas técnicas do karatê. Karatê-do Kyohan é um livro que faz jus a seu título: é verdadeiramente o texto mestre para a instrução do karatê em todos os níveis e em todos os aspectos da técnica e também do desenvolvimento do caráter. As ilustrações do Tesouro Nacional dos templos Kofuku-ji e Todai-ji de Nara e as caligrafias do mestre Funakoshi
complementam a obra e a tornam um tesouro inestimável.
Pensamento
Morri para Renascer - Anita Moorjani
Nesta autobiografia realmente inspiradora, Anita Moorjani relata como, depois de lutar contra o câncer durante quase quatro anos, seu corpo começou a parar de funcionar, assolado pelas células malignas que se espalharam pelo seu organismo. Quando seus órgãos entraram em falência, ela teve uma extraordinária experiência de quase morte, em que descobriu seu valor intrínseco como ser humano... e a verdadeira causa de sua doença. Ao recobrar a consciência, o estado de Anita melhorou tão rapidamente que ela teve alta do hospital semanas depois - sem nenhum vestígio de câncer no corpo! Nestas páginas, Anita conta histórias da sua infância em Hong Kong, do seu desafio para consolidar sua carreira e encontrar o verdadeiro amor, e também como acabou indo parar naquela cama de hospital onde desafiou todo o conhecimento médico com o milagre da sua cura inexplicável. Por fazer parte de uma família hindu tradicional, Anita foi pressionada por sistemas culturais e religiosos desde bem pequena. Depois de passar anos lutando para moldar seu próprio caminho, ao mesmo tempo que tentava satisfazer as expectativas de todas as outras pessoas, ela compreendeu, depois da epifania pela qual passou fora do corpo, que tinha o poder de curar a si mesma.... e que existem milagres no Universo que ela nunca imaginara. Em "Morri" para Renascer, Anita compartilha tudo o que aprendeu a respeito da doença, da cura, do medo, do amor e da verdadeira magnificência de todo ser humano! Este é um livro que nos convence de que de fato somos seres espirituais passando por uma experiência humana...
Cinema Transcendental - Lyn e Tom Davis Genelli
Inspirando-se no Livro Tibetano dos Mortos, no Budismo e na psicologia profunda, Tom e Lyn Genelli discutem neste guia bem fundamentado, alguns dos filmes mais significativos de todos os tempos, do ponto de vista espiritual. Os autores mostram que desde a década de 1930, filmes de sucesso que tratam da vida após a morte, como A Felicidade Não se Compra (1946), Poltergeist (1982), Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990), Entrevista com o Vampiro (1994), O Sexto Sentido (1999), Os Outros (2001), desempenham um papel importante - e em parte inconsciente - na sociedade, ao ajudar a humanidade a compreender o significado e o propósito da morte.
Jangada
Timestorm - Tempest #3 - Julie Cross
A batalha entre o Tempest e o Eyewall, as duas divisões da CIA que combatem as ameaças relacionadas a viagens no tempo, chega a uma conclusão chocante neste último livro da trilogia Tempest. Agora, a busca pela sobrevivência estende os limites da história, tanto no passado quanto no futuro, e o mundo que Jackson Meyer conhecia se torna um lugar marcado para sempre pelos efeitos nocivos das viagens no tempo. Quando Jackson escapa das garras da morte depois da sua mais longa viagem, ele se vê cercado não só pelas pessoas que ama - seu pai; sua irmã, Courtney, e sua namorada, Holly -, mas também pelos primeiros viajantes no tempo do projeto Tempest. Enquanto descobre mais sobre as origens da viagem no tempo e a época em que foi parar, ele constata que precisa deter os experimentos de Thomas e do Dr. Ludwig na sede do Eyewall. O que se inicia como um plano de fuga torna-se uma guerra entre o tempo e a humanidade, entre o livre-arbítrio e a paz. Trata-se de uma batalha que Jackson foi destinado a travar e da qual não pensa em desistir. Nada o deterá. Nem ninguém.
O tempo que nunca foi - Amber House #2 - Kelly Moore, Tucker Reed e Larkin Reed
Depois da morte da avó, Sarah Parsons vai morar em Amber House - a centenária propriedade que pertence à sua família há gerações, onde Sarah é assombrada por ecos fantasmagóricos do passado. Mas Sarah começa a ter uma sensação de que algo está de alguma forma... errado. As coisas estão muito diferentes - e melhores - para Sarah e sua família: sua tia Maggie está viva; seus pais estão casados - e felizes; sua avó morreu depois de uma vida longa, produtiva e respeitada. Mas outras coisas estão muito diferentes, e não mudaram para melhor! A América do Norte é um conjunto de nações separadas, onde a Confederação dos Estados Americanos ainda luta contra a segregação e o racismo, e o nazismo prevalece em toda a Europa. Nesse mundo, Sarah é assombrada por visões de um tempo em que o mundo era muito melhor - um tempo que ela sabe que nunca existiu. Com memórias confusas e uma enorme sensação de déjà-vu, Sarah percebe que fez uma escolha que transformou tudo - e agora ela tem que escolher tudo outra vez. Com a ajuda de Amber House, que lhe traz visões de seus antepassados, e seu amigo de infância, Jackson, ela consegue se lembrar de como as coisas deveriam ser e planejar uma ousada missão que vai redefinir o universo mais uma vez. Sarah precisa descobrir o que mudou e como pode corrigir isso, antes que seja tarde demais... Uma jornada eletrizante que vai deixar você sem fôlego até o capítulo final.
Hanna e Emil - Berlinda Castles
Emil e Hannah vivem em meio ao turbilhão da primeira metade do século XX. Emil, um alemão veterano da Primeira Guerra Mundial, ao voltar para casa, encontra uma nação turbulenta em meio à frenéticaagitação política da recém-criada República de Weimar. Enquanto a inflação, o desemprego, a criminalidade e a prostituição empurram o país rumo ao colapso total após a assinatura do Tratado de Versalhes, o envolvimento de Emil com a resistência contra a política de extrema direita do nascente Partido Nazista termina por forçá-lo a abandonar sua família e seu lar. Hannah, imersa nos muitos idiomas de sua infância como judia russa no West End de Londres, e determinada a ganhar o mundo, sai de casa para percorrer a Europa, encontrando um continente que se encaminha mais uma vez para uma nova e muito mais catastrófica guerra. Em Bruxelas, ela encontra um Emil arrasado. Ele havia acabado de cruzar a fronteira a pé, vindo da Alemanha nazista, deixando para trás um cenário de tragédia. Por um breve período, ambos apaixonados, fazem da Inglaterra seu lar. Porém, a tão temida guerra causada pela Alemanha estoura, e Emil, um estrangeiro, considerado inimigo, é preso e em seguida enviado para longe. Hannah, determinada a encontrá-lo, prepara-se para uma viagem perigosa e solitária através dos mares em busca de seu grande amor... Hannah e Emil é uma história comovente, de coragem e determinação, conduzida pelas correntes poderosas da História e baseada em fatos.
Dois irmãos, uma guerra - Ben Elton
Dois Irmãos, Uma Guerra é a história comovente de dois garotos nascidos em Berlim, em 1920 - um judeu e seu irmão adotivo ariano -, criados como gêmeos por pais judeu-alemães, à sombra do Nazismo. Mas, com a mudança do cenário político, eles acabam em lados opostos durante a Segunda Guerra Mundial - um fazendo parte da Waffen-SS e o outro, do exército britânico - e têm que se confrontar com uma escolha inimaginável, que mudará completamente o destino de ambos. Qual deles sobreviverá? Como irão enfrentar a terrível verdade oculta em seu passado?
Novidades de Agosto - Leya
17 de agosto de 2014
O Julgamento de Shemaya - James Kimmel Jr.
A Menina do Vale 2 - Bel Pesce
Uma Noite em Nova Iorque - Tiago Rebelo
A advogada Brek Cuttler está morta. E agora terá de enfrentar o maior julgamento de sua vida...
A jovem advogada Brek Cuttler está sentada sozinha no banco de madeira de uma estação de trem deserta. Não se lembra como chegou lá, muito menos qual é o destino final de sua viagem. Em pouco tempo, Brek descobrirá que, na verdade, está morta...
E isso provocará mais perguntas que respostas: o que provocou sua morte? Como aceitar a irrevogabilidade da morte que representa o afastamento de sua família e de todas as pessoas que ama? Pode a justiça divina apresentar tantas incongruências quanto as leis humanas? Mais do que isso, ela descobrirá que foi escolhida para integrar o seleto e talentoso grupo de advogados defensores das almas durante o Julgamento Final, onde se determina se o réu passará o restante da eternidade no céu ou no inferno.
Porém, antes de seguir em frente e advogar a favor das almas, Brek deve se preparar para enfrentar a terrível verdade sobre sua morte e aceitar as relações que traçaram seu destino na Terra e que serão reveladas durante o primeiro caso que enfrentará no pós-vida...
A Menina do Vale 2 - Bel Pesce
Quem não se lembra da Menina do Vale, a jovem empreendedora brasileira de sucesso que se formou no prestigiado MIT, trabalhou em empresas como o Google e a Microsoft, criou a sua própria startup no Vale do Silício e publicou um livro digital que só na internet chegou aos 2 milhões de downloads? Pois é, estamos falando de Bel Pesce, que recentemente foi nomeada pela revista Forbes como umas das jovens com menos de 30 anos com mais potencial no país.
Depois de sete anos morando nos Estados Unidos, Bel Pesce voltou ao Brasil e decidiu focar seu trabalho na educação de milhares de jovens, fundando a FazINOVA, com a missão de descobrir, desenvolver e conectar pessoas talentosas. Quem conhece a Bel, sabe que ela adora conhecer pessoas e acredita que todos têm algum talento especial, apenas precisam de ajuda para descobrir qual possuem.
Este regresso tem sido um aprendizado, e o sentimento mais forte que Bel sente hoje é o de comprometimento. “Empreender é uma baita responsabilidade. Se você entrar nesse mundo entendendo isso, já sairá na frente”, diz a autora. Ela fala bastante sobre isso nesse livro e partilha seus aprendizados mais recentes.
Bem-vindo à A Menina do Vale 2, um livro recheado de histórias e razões para você ter uma atitude empreendedora e responsável perante a vida!
Uma Noite em Nova Iorque - Tiago Rebelo
Filipe é um conceituado escritor de visita a Nova Iorque, onde conclui o seu novo romance no dia em que completa 50 anos. Patrícia, a sua mulher, médica, vive a angústia de um casamento em crise. Há muitos anos, Isabel jurou que se encontraria com Filipe em Nova Iorque, neste mesmo dia, no terraço do Empire State Building, caso a vida os separasse. Jonas, cantor famoso, está na cidade para um concerto. Catarina, jornalista, vive com Ricardo, mas já não o ama e, em contrapartida, deixa a sua vida em suspenso para ir atrás de Jonas. Luísa, uma jovem estudante de uma beleza invulgar, é a mulher que Jonas quis, embora não a amasse. E Catarina é a mulher que ele ama, apesar de ser demasiado egísta para se comprometer. De alguma maneira, todas estas vidas se cruzam em determinado momento e, de alguma forma, influenciam-se umas às outras. Nova Iorque, a cidade de todos os encantos, é o local onde o passado e o futuro destas pessoas se encontram, onde as suas vidas se decidem e para onde, estejam ou não presentes, os seus destinos convergem. Uma Noite em Nova Iorque é uma complexa história de encontros e desencontros, promessas e desilusões; mas também uma história de descoberta e de esperança, que reflecte o dilema dos protagonistas divididos entre duas forças poderosas: a obrigação de perpetuar uma união que já não lhes traz alegria e a urgência de correr atrás de uma enorme paixão que mais não é do que uma carta fechada.
Promoção - Trilogia Divergente
15 de agosto de 2014
Qual é a sua facção? Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição ou Franqueza?
Os blogs Prazer, me chamo Livro, Livros e Chocolate, Mais que Livros e Leitora Viciada se juntaram para sortear a Trilogia Divergente.
Um dos nossos leitores irá levar os 3 livros pra casa! \o/
O sorteio será pelo Rafflecopter, sendo a 1ª entrada livre. Quando mais você participar, mais chances tem de ganhar.
Não deixe de ler o "Terms e Conditions" no final do formulário, ali está o regulamento do sorteio. Promoção válida de 15/08 a 15/09.
Aproveite para conferir as resenhas que já foram publicadas no blog:
Divergente • Insurgente • Convergente
O Livro Selvagem - Juan Villoro
14 de agosto de 2014
Lido em: Agosto de 2014
Título: O Livro Selvagem
Autor: Juan Villoro
Editora: Seguinte
Gênero: Infanto Juvenil/Fantasia
Ano: 2011
Páginas: 192
Nota: ★★★★★
Resenha: O Livro Selvagem, escrito pelo autor mexicano Juan Villoro e publicado no Brasil pela Seguinte conta a história de Juan, um garoto de 13 anos que acabou sendo obrigado a passar as férias na casa de seu tio Tito após seus pais se separarem. Sua mãe precisava urgentemente de um tempo só pra ela pra não pirar de vez. Juan a princípio não acha a ideia muito legal, afinal, tio Tito é um cara excêntrico e um tanto maluco que preferiu sua preciosa biblioteca com todos aqueles livros do que a própria esposa. Vive sozinho com seus 3 gatos, Obsidiana, Marfim e Dominó. Eufrasia, é a empregada encarregada pela comida e jamais podia limpar qualquer teia de aranha, afinal, elas comem os terríveis mosquitos que podem perturbar o silêncio absoluto pelo qual tio Tio sempre preza ao ler seus livros queridos.
E nessa casa muito estranha Juan começa a descobrir o quão interessante pode ser a vida quando os livros fazem parte dela, principalmente porque tio Tito acredita que o garoto é um leitor muito especial, que consegue enxergar além das histórias, e por isso conta com o sobrinho para que "O Livro Selvagem" - um livro misterioso que guarda um segredo importante mas que nunca se deixou ser lido por ninguém - seja encontrado em meio ao labirinto que as estantes de livros formam em sua casa. Porém, os livros têm "vida", vivem mudando de lugar e se não querem ser lidos pelo momento certo não ter chegado, simplesmente se escondem ou somem, mudam sua história, deixa suas páginas em branco, do contrário, simplesmente causam um alvoroço e pulam nas mãos de seu leitor predestinado ou aparecem como mágica nos bolsos de seus casacos.
Juan terá as férias mais peculiares de sua vida, conhecendo um pouco mais de seu tio e a filosofia de vida que ele leva.
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Juan de forma leve e bastante divertida, O Livro Selvagem é uma leitura muito fluída e mais do que agradável, cheia de reflexões interessantes acerca da literatura e do impacto que causa em cada leitor. Os personagens são todos bem construídos e muito cativantes e me apeguei a todos eles.
Tio Tito pode ser um solteirão que cria gatos, mas com os livros, ele nunca se sente sozinho e acredito que muito leitores amantes de livros podem compreendê-lo apesar de toda sua esquisitice.
Juan é um garoto sem maldade, curioso e aventureiro e quando se interessa por alguma coisa fica deslumbrado. Ele fica triste pela separação dos pais, mas sua estadia na casa do tio foi algo que o ajudou a ver as coisas de outra forma.
Catalina é a garota que trabalha na farmácia em frente a casa do tio Tito por quem Juan logo se apaixona. Ela é mais velha que ele, gosta de livros, devora a história quando é boa e lê até nos intervalos entre uma injeção e outra que precisa dar em alguém. O mais interessante é que Juan e Catalina compartilharam da leitura de um livro intitulado "Viajem pelo rio em forma de coração", mas a história é diferente pra cada um deles, o que os leva a acreditar que tio Tito tem razão quando afirma que os livros tem vida própria e podem fazer papéis de mocinhos ou vilões, que ajudam ou prejudicam os outros. E por isso a busca pelo Livro Selvagem se torna um tipo de missão, afinal, quais segredos um livro que se esconde pode guardar?
O Livro Selvagem é aquele tipo de livro que as pessoas costumam julgar pela capa, podem considerar que pela sinopse é um livro voltado ao público infantil, mas as reflexões que ele levanta são muito verdadeiras e servem pra leitores de todas as idades, ou pelo menos para os verdadeiros amantes da literatura. Mais do que recomendado e acrescento que depois da leitura desse livro e a forma como ele apresenta o universo literário tanto a Juan quanto ao próprio leitor, a leitura de qualquer outro livro pode se tornar muito mais interessante... Ler também é um dom.
Título: O Livro Selvagem
Autor: Juan Villoro
Editora: Seguinte
Gênero: Infanto Juvenil/Fantasia
Ano: 2011
Páginas: 192
Nota: ★★★★★
Sinopse: Juan tem treze anos e já planejou as próximas férias: quer ficar em casa e passar os dias brincando e aproveitando o sol do verão. Mas sua família está passando por uma situação difícil. Os pais acabaram de se divorciar, e, tentando se adaptar à nova vida, sua mãe decide que precisa passar alguns dias sozinha. Juan, então, tem de ir para a casa do tio Tito, um sujeito um tanto excêntrico, que ama os livros mais que tudo e tem estantes espalhadas por todos os cantos da casa. Tito detesta telefone e tudo que possa atrapalhar suas leituras, e como companhia aceita apenas os três gatos e a cozinheira. No entanto, ele adora Juan, que considera um leitor especial. Tito acha que o menino descobre muito mais coisas naquilo que lê do que os outros. E tem um plano: vai pedir a ajuda do sobrinho para encontrar uma obra singular entre as milhares que tem em sua casa, chamada “O livro selvagem”, que nunca foi lida por ninguém e que guarda um segredo destinado àquele que a encontrar. Mas por que o livro resiste à leitura? E por que Juan é o único capaz de desvendar seus mistérios? Nessa busca, entre livros, leituras e a convivência com o tio e com Catalina, a menina que trabalha na farmácia em frente da casa de seu tio, Juan vai descobrindo um pouco mais sobre si mesmo e sobre a relação da literatura com as experiências que vivemos cotidianamente.
Resenha: O Livro Selvagem, escrito pelo autor mexicano Juan Villoro e publicado no Brasil pela Seguinte conta a história de Juan, um garoto de 13 anos que acabou sendo obrigado a passar as férias na casa de seu tio Tito após seus pais se separarem. Sua mãe precisava urgentemente de um tempo só pra ela pra não pirar de vez. Juan a princípio não acha a ideia muito legal, afinal, tio Tito é um cara excêntrico e um tanto maluco que preferiu sua preciosa biblioteca com todos aqueles livros do que a própria esposa. Vive sozinho com seus 3 gatos, Obsidiana, Marfim e Dominó. Eufrasia, é a empregada encarregada pela comida e jamais podia limpar qualquer teia de aranha, afinal, elas comem os terríveis mosquitos que podem perturbar o silêncio absoluto pelo qual tio Tio sempre preza ao ler seus livros queridos.
E nessa casa muito estranha Juan começa a descobrir o quão interessante pode ser a vida quando os livros fazem parte dela, principalmente porque tio Tito acredita que o garoto é um leitor muito especial, que consegue enxergar além das histórias, e por isso conta com o sobrinho para que "O Livro Selvagem" - um livro misterioso que guarda um segredo importante mas que nunca se deixou ser lido por ninguém - seja encontrado em meio ao labirinto que as estantes de livros formam em sua casa. Porém, os livros têm "vida", vivem mudando de lugar e se não querem ser lidos pelo momento certo não ter chegado, simplesmente se escondem ou somem, mudam sua história, deixa suas páginas em branco, do contrário, simplesmente causam um alvoroço e pulam nas mãos de seu leitor predestinado ou aparecem como mágica nos bolsos de seus casacos.
Juan terá as férias mais peculiares de sua vida, conhecendo um pouco mais de seu tio e a filosofia de vida que ele leva.
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Juan de forma leve e bastante divertida, O Livro Selvagem é uma leitura muito fluída e mais do que agradável, cheia de reflexões interessantes acerca da literatura e do impacto que causa em cada leitor. Os personagens são todos bem construídos e muito cativantes e me apeguei a todos eles.
Tio Tito pode ser um solteirão que cria gatos, mas com os livros, ele nunca se sente sozinho e acredito que muito leitores amantes de livros podem compreendê-lo apesar de toda sua esquisitice.
Juan é um garoto sem maldade, curioso e aventureiro e quando se interessa por alguma coisa fica deslumbrado. Ele fica triste pela separação dos pais, mas sua estadia na casa do tio foi algo que o ajudou a ver as coisas de outra forma.
Catalina é a garota que trabalha na farmácia em frente a casa do tio Tito por quem Juan logo se apaixona. Ela é mais velha que ele, gosta de livros, devora a história quando é boa e lê até nos intervalos entre uma injeção e outra que precisa dar em alguém. O mais interessante é que Juan e Catalina compartilharam da leitura de um livro intitulado "Viajem pelo rio em forma de coração", mas a história é diferente pra cada um deles, o que os leva a acreditar que tio Tito tem razão quando afirma que os livros tem vida própria e podem fazer papéis de mocinhos ou vilões, que ajudam ou prejudicam os outros. E por isso a busca pelo Livro Selvagem se torna um tipo de missão, afinal, quais segredos um livro que se esconde pode guardar?
O Livro Selvagem é aquele tipo de livro que as pessoas costumam julgar pela capa, podem considerar que pela sinopse é um livro voltado ao público infantil, mas as reflexões que ele levanta são muito verdadeiras e servem pra leitores de todas as idades, ou pelo menos para os verdadeiros amantes da literatura. Mais do que recomendado e acrescento que depois da leitura desse livro e a forma como ele apresenta o universo literário tanto a Juan quanto ao próprio leitor, a leitura de qualquer outro livro pode se tornar muito mais interessante... Ler também é um dom.
Novidades de Julho e Agosto - Galera Record
12 de agosto de 2014
Agosto
Organizado da mesma forma que O livro das princesas – também com o esquema de dois populares autores nacionais, e dois nomes famosos do exterior – O livro dos vilões reúne estes autores para uma coletânea de contos sobre vilões icônicos dos contos de fadas. As irmãs de Cinderela? Malévola? Madrastas e lobos? Carina Rissi, Cecily Von Ziegesar, Diana Peterfreund e Fábio Yabu estão aqui com a mensagem: este não é um livro tão bonzinho quanto o seu antecessor. · Cecily Von Ziegesar é a popular autora das séries It Girl e Gossip Girl, esta última que inspirou o seriado na televisão. · Diana Peterfreund é autora das séries Sociedade Secreta e Caçadora de Unicórnios. · Carina Rissi é autora dos populares Procura-se um marido e Perdida, publicados pela editora Verus, que já venderam mais de 40 mil exemplares no Brasil. · Fábio Yabu já publicou, pela Galera, seu livro A última princesa.
Coroa da Meia-Noite - Trono de Vidro - Livro 02 - Sarah J. Maas
Celaena Sardothien, a melhor assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a competição do rei e se livrar da escravidão das Minas de Sal de Endovier. Mas sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre — e fazer justiça. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma conspiração contra misteriosos planos do rei, mas antes de cuidar dos traidores, Celaena quer descobrir exatamente que planos são esses. O que ela não imaginava é que acabaria em meio a uma perigosa trama de segredos e traições tecida ao redor da coroa. Enquanto a amizade entre ela e o capitão Westfall cresce cada vez mais, o príncipe Dorian se afasta, imerso em seus próprios dilemas e descobertas. A princesa Nehemia acaba se tornando uma conselheira e confidente, mas sua atenção está mais voltada para outros assuntos. Em Adarlan, um segredo parece se esconder por trás de cada porta trancada, e Celaena está determinada a desvendar todos eles para proteger aqueles que aprendeu a amar. Mas o tempo é curto, e as ameaças ao redor castelo de vidro estão cada vez mais próximas. Quando menos se espera, uma trágica noite mudará a vida de todos no reino, e mais do que nunca Celaena quer descobrir a verdade para fazer justiça.
O Assassino Relutante - P.R.A.T.A - Livro 01 - Eoin Colfer
Chevie, 16 anos, era agente mirim do FBI até esse programa sair um pouco do controle. Trabalhando agora para Programa de RelocAção de Testemunhas Anônimas, enquanto a poeira do seu fracasso abaixa, ela acha que tudo o que precisa fazer é ficar de olho o dia todo numa máquina do tempo esquisita. Mas tédio é o que menos ela consegue quando, junto ao infeliz Riley, precisa fugir de um assassino em série da era vitoriana que os persegue através das épocas.
Santuário - Desaparecidos - Vol. 4 - Meg Cabot
Jess Mastriani, conhecida como a Garota Relâmpago, é capaz de encontrar pessoas desaparecidas. Quando atos de vandalismo começam a ocorrer e seu vizinho é encontrado morto em circunstâncias muito violentas em um milharal, ela se vê no meio de um plano muito perigoso. Jess terá que engolir o orgulho e juntar forças com o FBI para entrar no santuário de arruaceiros capazes de cometer as maiores atrocidades em nome de seus preconceitos.
Medo - Gone - Livro 5 - Michael Grant
Já faz mais de um ano desde que todos os adultos simplesmente desapareceram. E apesar das mentiras, da praga e da fome que assolaram as crianças de Praia Perdida, de alguma forma elas foram capazes de sobreviver. No entanto, dessa vez as ameaças são ainda mais aterrorizantes do que antes. Dentro de LGAR, a Escuridão começa a dominar, e a luz do sol fica cada vez mais escassa. No escuro, enxergar torna-se impossível, assim como plantar e colher alimentos. O pânico e a ameaça da fome levam os moradores à beira da loucura.
Cidade dos Ossos & Cidade das Cinzas - Os Instrumentos Mortais - Edição de Colecionador - Vol. 1 e Vol. 2 - Cassandra Clare
Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Após testemunhar um enigmático assassinato em uma discoteca, a jovem acabou se envolvendo mais do que gostaria no submundo de Nova York. Agora, a Caçadora de Sombras precisa investigar o coma magicamente induzido de sua mãe, a matança de jovens do Submundo e o roubo da Espada da Alma, acontecimentos estranhamente relacionados a seu irmão, o belo e irritante Jace, e a seu pai, o ex-Caçador de Sombras Valentim.
Julho
Cidade do Fogo Celestial - Cassandra Clare
ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo — deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.
Invisível - David Levithan e Andrea Cremer
Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Ele vaga por Nova York, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Mas um milagre acontece, e ele se chama Elizabeth.
Recém-chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia. A possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à opção sexual do irmão. Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... Ela o vê!
Stephen tem sido invisível por praticamente toda sua vida - por causa de uma maldição que seu avô, um poderoso conjurador de maldições, lançou sobre a mãe de Stephen antes de ele nascer. Então, quando Elizabeth se muda para o prédio de Stephen em Nova York vinda do Minnesota, ninguém está mais surpreso do que ele próprio com o fato de que ela pode vê-lo. Um amor começa a surgir e quando Stephen confia em Elizebth o seu segredo, os dois decidem mergulhar de cabeça do mundo secreto dos conjuradores de maldições e dos caçadores de feitiços para descobrir uma maneira de quebrar a maldição. Mas as coisas não saem como planejado, especialmente quando o avô de Stephen chega à cidade, descontando sua raiva em todo mundo que cruza seu caminho. No final, Elizabeth e Stephen devem decidir o quão grande é o sacríficio que estão dispostos a fazer para que Stephen se torne visível - porque a resposta pode significar a diferença entre a vida e a morte. Pelo menos para Elizabeth...
O Condado de Citrus - Pântanos, Paixões e Picadas de Mosquitos - John Brandon
A Flórida do condado de Citrus não se parece em nada com aquelas imagens de televisão, com um clima convidativo, coqueiros e surfistas. Shelby Register, de quatorze anos, se muda para a cidade com cheiro de pântano com seu pai e irmã após a morte da mãe. Talvez a única coisa que a interesse seja o tal Toby McNurse, um delinquente sem cura que cumpre suas dezenas de detenções acumuladas. Já Toby não vê sentido na vida, nas paixões dos adultos, nas diversões dos amigos. Só sabe, em seu âmago, que está em seu destino fazer o mal. E ao observar as angelicais irmãs Register, sabe que o chamado de sua alma está prestes a ser atendido.
Battlefield 4: Contagem Regressiva - Peter Grimsdale
O operativo da CIA Lazlo Kovic está em maus lençóis. Após uma missão conjunta Estados Unidos – China nas fronteiras da Coréia do Norte acaba em desastre, Kovic é o único sobrevivente. E, de ambos os lados, enfrenta suspeitas – como voltou? Por que é o único a voltar? Seus superiores na CIA lhe observam com suspeita, e a inteligência chinesa parece querer usar o desastre para seus próprios interesses. Ao retornar para a base em Xangai, Kovic planeja seu próximo movimento. Agora precisa dar um jeito de se safar dessa conspiração que coloca seus tentáculos ao redor dele, e desmascarar a rede de mentiras – chinesa e americana – na qual está envolvido.
Assassin's Creed - Barba Negra: O Diário Perdido - Christie Golden
Na fascinante e grandiosa Era Dourada da Pirataria, poucos capitães se destacaram de maneira tão temível quanto Barba Negra. Agora, a figura histórica que assolou os mares caribenhos conhece Edward Kenway (Assassin’s Creed: Black Flag), pai de Haytham e avô de Ratonhnhaké:ton (Connor Kenway, de Assassin’s Creed: Renegado). Neste diário, construído de maneira a lembrar um autêntico artefato pirata, seus pensamentos secretos e encontros com Kenway são registrados por seu fiel escriba. Além dos escritos, cartas, um cartaz de procurado, ilustrações e retratos compõem este volume perdido.
Petra do coração de pedra - Anna Claudia Ramos
Petra é uma menina que vive em Nanatuthi, uma cidade cercada de florestas, situada em um grande vale ao norte do Portal Encantado. A menina nasceu como uma menina alegre e curiosa. Mas quando sua mãe morre de uma hora para outra, e seu pai lhe priva de afeto, ela fica com um coração de pedra que, dizem, faz com que ela não sinta nada. Consumida pela tristeza, é apenas ao encontrar com um misterioso centauro que Petra terá uma chance para encontrar as respostas aos seus sentimentos.
Terrível Encanto - Melissa Marr
11 de agosto de 2014
Lido em: Agosto de 2014
Título: Terrível Encanto - Wicked Lovely #1
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2011
Páginas: 360
Nota: ★★★☆☆
Resenha: Terrível Encanto é o primeiro volume da série Wicked Lovely (composta por cinco livros), escrita pela autora Melissa Marr e publicado no Brasil pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco.
Aislinn, ou Ash, é uma adolescente com um dom mais do que especial: ela possui a Visão, consegue ver seres fantásticos e encantados enquanto outros meros humanos não podem. Porém, diferente do que os contos de fadas dão a entender, o mundo mágico das fadas é algo feio e muito cruel, as criaturas mágicas são bárbaras, terríveis e manipuladoras. Por isso, desde criança ela aprendeu com sua avó, que também tem a Visão, que jamais transparecesse esse dom, pois se fosse descoberta poderia esperar por um destino horroroso. Ash ao mesmo tempo que teme as criaturas encantadas, as odeia de todo o coração e se pudesse se ver livre desse dom/maldição ficaria feliz. Ela consegue passar bastante tempo despercebida, mesmo que já tenha testemunhado várias atrocidades cometidas por eles, até que um dos seres se aproxima dela por acreditar que seria possível ter uma chance... Ash percebeu que algo de errado estava acontecendo e correu pra onde se sentia segura: para os braços de seu melhor amigo colorido, Seth.
O que ocorre é que o tal ser encantado era o próprio Rei do Verão, Keenan, que havia sido amaldiçoado por sua mãe, Beira. Para que Keenan ficasse livre da maldição, teria que encontrar sua Rainha, do contrário, Beira, a Rainha do Inverno, daria fim ao Verão lançando um Inverno eterno no mundo. Então, para confrontar Beira, depois de uma busca que já durava nove séculos em que Keenan seduzia uma mortal a fim de conduzi-las a um ritual/teste, Ash é a escolhida por Keenan para ter um lugar especial no mundo das fadas... Ele já estava ficando fraco depois de todo esse tempo e precisava de uma rainha para governar o povo de forma plena. O problema é que Ash "descobre" que é apaixonada por Seth, e a princípio, levando em consideração que o sentimento é recíproco, se separarem está fora de cogitação.
Basicamente acompanhamos Ash, Seth, Keenan e Dônia nessa jornada pela busca da rainha perfeita. Aislin e Seth se amam, Keenan e Dônia se amam, mas em nome do reino e para poder quebrar a maldição e, enfim, governar, Keenan precisa ficar com Ash por acreditar que ela é a pessoa certa e que terá êxito no teste.
Ash, pelo que pude perceber, parece ter sido o tipo de personagem construída para evidenciar coragem e força mas, pra mim, se saiu como alguém que parece não saber o que quer.
Seth faz o estilo bad boy cheio de atitude. O cara vive sozinho num vagão de trem abandonado, tem um monte de piercings e tatuagens e faz tudo o que pode e o que não pode por Ash. Apesar de tudo, o romance entre os dois era algo pelo qual eu torcia desde o princípio, mesmo com Keenan no meio, que é um problema, pois é aquele tipo de personagem que não mede esforços para conseguir o que quer se aquilo for necessário. É egoísta, manipulador e não pensa nos sentimentos de ninguém, mas ainda assim tem um destaque que envolve e passei o livro gostando dele em alguns momentos e querendo matá-lo em outros.
Donia é uma peça fundamental no desenvolvimento da história. Ela havia sido a última candidata a Rainha do Verão, porém falhou no teste e foi condenada a ser uma Princesa do Gelo, carregando um frio eterno consigo, o que fez com que seu destino amoroso com Keenan fosse fadado ao fracasso pois se tornaram opostos. Donia passou a ser a guardiã do bastão até que a próxima candidata surgisse. Assim, mesmo que tivesse que conviver com o seu grande amor, ela ainda estava incumbida com a tarefa de passar o bastão adiante para alguém que poderia se tornar rainha, lhe tomando seu amor.
Não posso deixar de mencionar Beira, que é uma completa perversa, megera e odiosa. Pra não deixar que o verão seja pleno, de forma que o inverno permaneça, ela faz de tudo para que o filho falhe em sua busca. Tudo mesmo!
No final das contas não me senti ligada a nenhum personagem e senti que houve uma enrolação básica e conflitos exagerados entre eles pois mais interessante que fosse o contexto geral da história. Tudo me fez pensar em "Quadrilha", de Carlos Drummond: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili... e por aí vai. Fora que Ash sempre demonstrou pavor pelas criaturas mágicas por serem tão terríveis e cruéis, mas no desenrolar da história, tal perversidade só serviu para uma única personagem: Beira. Talvez o resto se concentre em insinuações do quão malvados os demais seres podem ser, mas não são.
A primeira coisa que me chamou atenção na série foram as capas! São deslumbrantes e estão entre as que mais admiro. O toque de mistério, sensualidade, as cores frias e a ideia de algo mágico foram suficiente para me deixar curiosa. Eu também fiquei curiosa pela premissa, gostei do conceito e da mitologia que a autora criou, ainda mais ao perceber que ela pesquisou para escrever a história, usando citações pertinentes de outros livros antigos como introdução aos capítulos desta. Encontrei alguns erros de revisão/digitação, mas não é nada absurdo e que vá interferir na leitura.
Terrível Encanto faz um misto no que diz respeito a relacionamentos e em vez de um triângulo, nos deparamos com um quarteto amoroso, um pouco clichê mas previsível. A ideia de casais que se amam terem que se separar, ou um deles se ver atraído por um possível novo pretendente, é algo que não curto muito. A história ainda tem um toque sexual em meio a todo o drama e cheguei a considerar que não é um livro adequado para menores de 16 anos.
O que não funcionou para mim foi a escrita. A linguagem é simples mas a narrativa (feita em terceira pessoa) sempre parecia muito confusa, como se não houvesse uma fluidez entre os parágrafos, e ao terminar eu me perguntava se realmente tinha entendido e se tudo estava realmente fazendo algum sentido. Eu voltava e relia tudo de novo pra ter certeza e me situar melhor pois me sentia perdida.
Mesmo que o livro se encaixe em um dos meus gêneros literários preferidos, não consegui aproveitar a história tanto quanto imaginei pois não me identifiquei com a escrita da autora. É um bom livro, tem algumas falhas, mas apesar de tudo, vale a pena ser lido, principalmente pelo final, que de encantado não tem muita coisa mas conseguiu ser satisfatório.
Título: Terrível Encanto - Wicked Lovely #1
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2011
Páginas: 360
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Desde pequena, Aislinn possui um dom especial – a Visão, que permite que ela perceba os seres encantados que circulam entre os humanos, invisíveis para a maioria dos mortais. Mas, ao contrário do que as histórias infantis sugerem, as fadas podem ser extremamente perversas e egoístas, a ponto de machucarem as pessoas de propósito. Aislinn mora na decadente cidade de Huntsdale, nos Estados Unidos e sempre viveu pautada por três normas básicas. Regra número 3: não encare as criaturas invisíveis. Regra número 2: não responda a criaturas mágicas invisíveis. Rega número 1: nunca desperte a atenção dos seres mágicos. Mas, mesmo com todos os seus cuidados, Ash, como a jovem também é conhecida, quebra todas as regras num mesmo dia ao ser descoberta por Keenan, o Rei do Verão. Há nove séculos, o deslumbrante rei procura por aquela que será a sua rainha, a Rainha do Verão. Apesar de todo seu horror ao mundo das fadas, Aislinn sente-se cada vez mais atraída pelo universo fantástico a sua volta, ainda que isso coloque sua vida em risco. No meio desses seres encantados e poderosos, Aislinn quer apenas ter uma vida normal, mas será que ela conseguirá fugir de um destino para o qual parece não haver escapatória? E se falhar... o que virá depois.
Resenha: Terrível Encanto é o primeiro volume da série Wicked Lovely (composta por cinco livros), escrita pela autora Melissa Marr e publicado no Brasil pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco.
Aislinn, ou Ash, é uma adolescente com um dom mais do que especial: ela possui a Visão, consegue ver seres fantásticos e encantados enquanto outros meros humanos não podem. Porém, diferente do que os contos de fadas dão a entender, o mundo mágico das fadas é algo feio e muito cruel, as criaturas mágicas são bárbaras, terríveis e manipuladoras. Por isso, desde criança ela aprendeu com sua avó, que também tem a Visão, que jamais transparecesse esse dom, pois se fosse descoberta poderia esperar por um destino horroroso. Ash ao mesmo tempo que teme as criaturas encantadas, as odeia de todo o coração e se pudesse se ver livre desse dom/maldição ficaria feliz. Ela consegue passar bastante tempo despercebida, mesmo que já tenha testemunhado várias atrocidades cometidas por eles, até que um dos seres se aproxima dela por acreditar que seria possível ter uma chance... Ash percebeu que algo de errado estava acontecendo e correu pra onde se sentia segura: para os braços de seu melhor amigo colorido, Seth.
O que ocorre é que o tal ser encantado era o próprio Rei do Verão, Keenan, que havia sido amaldiçoado por sua mãe, Beira. Para que Keenan ficasse livre da maldição, teria que encontrar sua Rainha, do contrário, Beira, a Rainha do Inverno, daria fim ao Verão lançando um Inverno eterno no mundo. Então, para confrontar Beira, depois de uma busca que já durava nove séculos em que Keenan seduzia uma mortal a fim de conduzi-las a um ritual/teste, Ash é a escolhida por Keenan para ter um lugar especial no mundo das fadas... Ele já estava ficando fraco depois de todo esse tempo e precisava de uma rainha para governar o povo de forma plena. O problema é que Ash "descobre" que é apaixonada por Seth, e a princípio, levando em consideração que o sentimento é recíproco, se separarem está fora de cogitação.
Basicamente acompanhamos Ash, Seth, Keenan e Dônia nessa jornada pela busca da rainha perfeita. Aislin e Seth se amam, Keenan e Dônia se amam, mas em nome do reino e para poder quebrar a maldição e, enfim, governar, Keenan precisa ficar com Ash por acreditar que ela é a pessoa certa e que terá êxito no teste.
Ash, pelo que pude perceber, parece ter sido o tipo de personagem construída para evidenciar coragem e força mas, pra mim, se saiu como alguém que parece não saber o que quer.
Seth faz o estilo bad boy cheio de atitude. O cara vive sozinho num vagão de trem abandonado, tem um monte de piercings e tatuagens e faz tudo o que pode e o que não pode por Ash. Apesar de tudo, o romance entre os dois era algo pelo qual eu torcia desde o princípio, mesmo com Keenan no meio, que é um problema, pois é aquele tipo de personagem que não mede esforços para conseguir o que quer se aquilo for necessário. É egoísta, manipulador e não pensa nos sentimentos de ninguém, mas ainda assim tem um destaque que envolve e passei o livro gostando dele em alguns momentos e querendo matá-lo em outros.
Donia é uma peça fundamental no desenvolvimento da história. Ela havia sido a última candidata a Rainha do Verão, porém falhou no teste e foi condenada a ser uma Princesa do Gelo, carregando um frio eterno consigo, o que fez com que seu destino amoroso com Keenan fosse fadado ao fracasso pois se tornaram opostos. Donia passou a ser a guardiã do bastão até que a próxima candidata surgisse. Assim, mesmo que tivesse que conviver com o seu grande amor, ela ainda estava incumbida com a tarefa de passar o bastão adiante para alguém que poderia se tornar rainha, lhe tomando seu amor.
Não posso deixar de mencionar Beira, que é uma completa perversa, megera e odiosa. Pra não deixar que o verão seja pleno, de forma que o inverno permaneça, ela faz de tudo para que o filho falhe em sua busca. Tudo mesmo!
No final das contas não me senti ligada a nenhum personagem e senti que houve uma enrolação básica e conflitos exagerados entre eles pois mais interessante que fosse o contexto geral da história. Tudo me fez pensar em "Quadrilha", de Carlos Drummond: João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili... e por aí vai. Fora que Ash sempre demonstrou pavor pelas criaturas mágicas por serem tão terríveis e cruéis, mas no desenrolar da história, tal perversidade só serviu para uma única personagem: Beira. Talvez o resto se concentre em insinuações do quão malvados os demais seres podem ser, mas não são.
A primeira coisa que me chamou atenção na série foram as capas! São deslumbrantes e estão entre as que mais admiro. O toque de mistério, sensualidade, as cores frias e a ideia de algo mágico foram suficiente para me deixar curiosa. Eu também fiquei curiosa pela premissa, gostei do conceito e da mitologia que a autora criou, ainda mais ao perceber que ela pesquisou para escrever a história, usando citações pertinentes de outros livros antigos como introdução aos capítulos desta. Encontrei alguns erros de revisão/digitação, mas não é nada absurdo e que vá interferir na leitura.
Terrível Encanto faz um misto no que diz respeito a relacionamentos e em vez de um triângulo, nos deparamos com um quarteto amoroso, um pouco clichê mas previsível. A ideia de casais que se amam terem que se separar, ou um deles se ver atraído por um possível novo pretendente, é algo que não curto muito. A história ainda tem um toque sexual em meio a todo o drama e cheguei a considerar que não é um livro adequado para menores de 16 anos.
O que não funcionou para mim foi a escrita. A linguagem é simples mas a narrativa (feita em terceira pessoa) sempre parecia muito confusa, como se não houvesse uma fluidez entre os parágrafos, e ao terminar eu me perguntava se realmente tinha entendido e se tudo estava realmente fazendo algum sentido. Eu voltava e relia tudo de novo pra ter certeza e me situar melhor pois me sentia perdida.
Mesmo que o livro se encaixe em um dos meus gêneros literários preferidos, não consegui aproveitar a história tanto quanto imaginei pois não me identifiquei com a escrita da autora. É um bom livro, tem algumas falhas, mas apesar de tudo, vale a pena ser lido, principalmente pelo final, que de encantado não tem muita coisa mas conseguiu ser satisfatório.
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