Precisamos falar sobre vício. Funko Pop! é aquele bonequinho cabeçudinho que você acha fofo, compra um e depois se lasca pro resto da vida. É impossível ter um só, é impossível gostar de uma coisa só que eles possam representar e o resultado é esse: falência e alegria em forma de bonequinhos!
Eu adorei os livros que recebi esse mês. Se for pra me basear pela série (e pelos dois primeiros livros), Outlander é aquela queridinha que a gente suspira até não poder mais, e não espero nada diferente com a leitura do terceiro livro da série. A Duquesa Feia é uma leitura muito gostosa, a escrita da autora é muito delicinha e é o tipo de livro que a gente começa e quando assusta já terminou sem perceber o tempo passar. Enfim... foram poucos livros recebidos, mas todos já com lugarzinho no meu coração, e a única novidade mesmo é A Caçadora de Dragões, que ainda não li, não sei o que esperar e tá aqui na fila de leitura.
Bora ver o que recebi:
Dentes de Dragão - Michael Crichton
25 de julho de 2018
Título: Dentes de Dragão
Autor: Michael Crichton
Editora: Arqueiro
Gênero: Sci-fi/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 304
Nota:★★★★☆
Resenha: Em Dentes de Dragão, do falecido autor Michael Crichton (o mesmo autor de Jurassic Park), temos uma história que se passa em 1876, no velho oeste selvagem, onde duas equipes partem em busca de fósseis de dinossauro. Marsh e Cope são famosos - e arquirrivais - paleontólogos que fazem o que for preciso para conseguir o que querem, mesmo que isso signifique sabotagem e guerra entre eles.
William Johson é um estudante de Yale, muito arrogante e dono de si, que se une a Marsh, mesmo acreditando que ele seja um completo lunático, nessa expedição a fim de vencer mais uma aposta, mas o que ele não esperava era que o paleontólogo ficasse convencido de que ele é um espião a serviço de Cope. William acaba sendo abandonado numa cidade perigosa até encontrar com a equipe de Cope e ser forçado a se unir a ela. Não demora muito até que eles façam uma grandiosa descoberta que entraria para a história, mas que desencadearia a própria Guerra dos Ossos.
Fiz uma pesquisa rápida e descobri que os dois paleontólogos que fazem parte da trama existiram, e a rixa entre eles serviu de inspiração para que a história fosse construída. Eis que o autor criou William Johson para protagonizar essa história, que envolve descobertas incríveis e está recheada de ação e aventura, mas acima disso, mostra seu amadurecimento e transformação pessoal. William é um jovem delinquente que sempre teve regalias e nunca precisou passar por perrengues na vida. Tudo pra ele era fácil ou levado sem a menor seriedade. Mas tudo muda quando William se encontra em meio ao velho oeste, longe da "civilização" a qual ele estava acostumado. Num mundo perigoso e sem leis, as experiências e os perigos que ele vive, a forma como ele protege os ossos descobertos, com lealdade a Cope e pensando na importância que aquilo teria para a ciência, acabam sendo responsáveis por fazer com que o rapaz tenha uma nova percepção do mundo, e que esse mesmo mundo não gira ao redor de seu umbigo.
Embora o autor tenha uma escrita ótima e muito fluída, senti que faltou um pouco de aprofundamento em algumas questões, mas nada que atrapalhe a compreensão ou a empolgação com a história. O livro é bem divertido e, mesmo que se passe num cenário do qual não sou muito fã, conseguiu me prender como nenhum outro me prendia há tempos. A sensação é de ser transportada para o século XIX em meio a muita terra, tiros, perseguições e bolas de feno rolando pelo caminho.
Um ponto super bacana acerca do livro é a ideia de como esse tipo de trabalho era feito pelos paleontólogos naquela época. Se hoje existem aparatos modernos e abuso da tecnologia para tais descobertas, antigamente ninguém podia contar com isso, o que torna a caçada um verdadeiro martírio.
A diagramação do livro também é ótima. Ele é dividido em três partes que separam bem a aventura vivida por William e a equipe. No início há o mapa dos EUA com todo o itinerário, da Filadélfia até Deadwood, percorrido pelo protagonista. A capa se manteve fiel a original e embora simples, é perfeita e condiz com a proposta da trama.
No mais, pra quem espera por algo próximo ao sucesso Jurassic Park, posso afirmar que esta aventura, embora brilhante, frenética e cheia de ação, é bem diferente. Não espere por velociraptores perseguindo ninguém, mas se prepare para grandes intrigas, tiroteios a se perder de vista, reviravoltas e várias confusões numa história fascinante à lá velho oeste.
Autor: Michael Crichton
Editora: Arqueiro
Gênero: Sci-fi/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 304
Nota:★★★★☆
Sinopse: Em 1876, no inóspito cenário do Oeste americano, os famosos paleontólogos e arquirrivais Othniel Marsh e Edwin Cope saqueiam o território à caça de fósseis de dinossauros. Ao mesmo tempo, vigiam, enganam e sabotam um ao outro numa batalha que entrará para a história como a Guerra dos Ossos.
Para vencer uma aposta, o arrogante estudante de Yale William Johnson se junta à expedição de Marsh. A viagem corre bem, até que o paranoico paleontólogo se convence de que o jovem é um espião a serviço do inimigo e o abandona numa perigosa cidade.
William, então, é forçado a se unir ao grupo de Cope e eles logo deparam com uma descoberta de proporções históricas. Mas junto com ela vêm grandes perigos, e a recém-adquirida resiliência de William será testada na luta para proteger seu esconderijo de alguns dos mais ardilosos indivíduos do Oeste.
Resenha: Em Dentes de Dragão, do falecido autor Michael Crichton (o mesmo autor de Jurassic Park), temos uma história que se passa em 1876, no velho oeste selvagem, onde duas equipes partem em busca de fósseis de dinossauro. Marsh e Cope são famosos - e arquirrivais - paleontólogos que fazem o que for preciso para conseguir o que querem, mesmo que isso signifique sabotagem e guerra entre eles.
William Johson é um estudante de Yale, muito arrogante e dono de si, que se une a Marsh, mesmo acreditando que ele seja um completo lunático, nessa expedição a fim de vencer mais uma aposta, mas o que ele não esperava era que o paleontólogo ficasse convencido de que ele é um espião a serviço de Cope. William acaba sendo abandonado numa cidade perigosa até encontrar com a equipe de Cope e ser forçado a se unir a ela. Não demora muito até que eles façam uma grandiosa descoberta que entraria para a história, mas que desencadearia a própria Guerra dos Ossos.
Fiz uma pesquisa rápida e descobri que os dois paleontólogos que fazem parte da trama existiram, e a rixa entre eles serviu de inspiração para que a história fosse construída. Eis que o autor criou William Johson para protagonizar essa história, que envolve descobertas incríveis e está recheada de ação e aventura, mas acima disso, mostra seu amadurecimento e transformação pessoal. William é um jovem delinquente que sempre teve regalias e nunca precisou passar por perrengues na vida. Tudo pra ele era fácil ou levado sem a menor seriedade. Mas tudo muda quando William se encontra em meio ao velho oeste, longe da "civilização" a qual ele estava acostumado. Num mundo perigoso e sem leis, as experiências e os perigos que ele vive, a forma como ele protege os ossos descobertos, com lealdade a Cope e pensando na importância que aquilo teria para a ciência, acabam sendo responsáveis por fazer com que o rapaz tenha uma nova percepção do mundo, e que esse mesmo mundo não gira ao redor de seu umbigo.
Embora o autor tenha uma escrita ótima e muito fluída, senti que faltou um pouco de aprofundamento em algumas questões, mas nada que atrapalhe a compreensão ou a empolgação com a história. O livro é bem divertido e, mesmo que se passe num cenário do qual não sou muito fã, conseguiu me prender como nenhum outro me prendia há tempos. A sensação é de ser transportada para o século XIX em meio a muita terra, tiros, perseguições e bolas de feno rolando pelo caminho.
Um ponto super bacana acerca do livro é a ideia de como esse tipo de trabalho era feito pelos paleontólogos naquela época. Se hoje existem aparatos modernos e abuso da tecnologia para tais descobertas, antigamente ninguém podia contar com isso, o que torna a caçada um verdadeiro martírio.
A diagramação do livro também é ótima. Ele é dividido em três partes que separam bem a aventura vivida por William e a equipe. No início há o mapa dos EUA com todo o itinerário, da Filadélfia até Deadwood, percorrido pelo protagonista. A capa se manteve fiel a original e embora simples, é perfeita e condiz com a proposta da trama.
No mais, pra quem espera por algo próximo ao sucesso Jurassic Park, posso afirmar que esta aventura, embora brilhante, frenética e cheia de ação, é bem diferente. Não espere por velociraptores perseguindo ninguém, mas se prepare para grandes intrigas, tiroteios a se perder de vista, reviravoltas e várias confusões numa história fascinante à lá velho oeste.
Promoção Bienal 2018
24 de julho de 2018
A grana esta curta? Sua lista de livros não para de crescer? Você queria ir na Bienal este ano, mas não vai conseguir? Nós temos a solução. Ela se chama Promoção Bienal!
REGRAS- Ter endereço de entrega em território brasileiro- Preencher corretamente os formulários abaixo.- A promoção começa no dia 24/07 e vai até o dia 12/08, término da Bienal.- O resultado será divulgado no dia 13/08 no próprio formulário do rafflecopter e nas redes sociais dos blogs participantes.- Um email será encaminhado a cada ganhador, que terá o prazo máximo de 48h para responder contendo seus dados completos para envio dos prêmios.- Caso não obtenhamos resposta dentro deste prazo, um novo sorteio será realizado.- Os blogueiros tem o prazo de 30 dias a contar da data de divulgação do resultado para enviar os prêmios.- Cada blogueiro é responsável pelo envio do livro que disponibilizou para esta promoção.- Não nos responsabilizamos por possíveis extravios dos correios.
Boa Sorte
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Império das Tormentas - Jon Skovron
21 de julho de 2018
Título: Império das Tormentas - Império das Tormentas #1
Autor: Jon Skovron
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 368
Nota:★★★☆☆
Resenha: Tudo começa quando uma menina é encontrada a bordo de um navio após ter sobrevivido a um massacre contra a vila onde vivia. Sin Toa, o capitão, decide deixá-la aos cuidados do mestre da Ordem Vichen, monges guerreiros que vivem isolados. Ela recebe o nome da vila onde morava, Bleak Hope, e passa a ser treinada em segredo a fim de buscar vingança no futuro.
De outro lado, temos Red, um garoto de olhos vermelhos que perdeu os pais e foi viver nas ruas da ilha de Nova Laven. Ele acaba sob a proteção de Sadie Cabra, uma das maiores criminosas do submundo que passa a treinar o menino para ser o melhor ladrão e trapaceiro do império.
Embora ainda não se conheçam, Hope e Red vivem nesse império insular dominado pelos biomantes, seres com a habilidade de modificar as formas dos vivos. O que eles não esperavam era, com o passar dos anos, ter seus destinos cruzados para unir forças e tentar impedir a dominação de Nova Laven.
O livro é dividido em quatro partes, cada uma referente a um estágio na vida dos protagonistas, e é narrado em terceira pessoa. Embora a leitura tenha uma certa fluidez e a maioria dos detalhes sejam bem ricos, as gírias criadas pelo autor utilizadas nos diálogos me soaram irrisórias demais. Talvez a ideia tenha sido criar um universo original onde os personagens tivessem seu próprio dialeto descolado, mas pra mim não funcionou muito bem. A cada palavra "nova" que aparecia (marreta/idiota, molly/mulher jovem, tommy/rapaz, pingo de pinto/inútil, charcado/apaixonado, vaga/amigo ou conhecido, e por aí vai...), eu relia todo o parágrafo, pois, num primeiro momento, não me parecia fazer sentido já que aparecia naturalmente, mas sem maiores explicações, como se o leitor tivesse obrigação de saber do que se trata. E lá vamos nós (eu) interromper a leitura pra recorrer ao glossário ao final do livro em busca do significado do tal termo... E depois, mesmo me deparando com a palavra outras milhares de vezes, eu não conseguia me acostumar e só me sentia incomodada com esse artifício que, ao meu ver, acabou não acrescentando em nada na história. Talvez outros leitores achem esse recurso bacana, talvez tenha sido o momento meio pra baixo que escolhi pra investir nessa leitura e acabei não me familiarizando e achando graça, mas isso acabou influenciando de forma negativa em minha experiência com a história.
A trama apresenta questões polêmicas e traz algumas críticas sociais sem filtro algum através de situações e comentários pertinentes, envolvendo o machismo enfrentado por Hope ao crescer e ser treinada num ambiente inteiramente masculino onde ela não é bem vista pois "só homens podem ser espadachins", ou a vergonha e a negação por Red não aceitar ser quem é por ter um pai cujo trabalho passa longe "da moral e dos bons costumes". Foi bacana conhecer personagens secundários que fogem de estereótipos dentro do gênero da fantasia, principalmente a transgênera tratada de forma super natural, mas no final das contas outros detalhes acabaram se sobressaindo em relação aos demais que considerei positivos, e por mais que eu tenha achado o livro relativamente bom, eles também foram responsáveis por eu não conseguir aproveitar o livro da forma como eu gostaria.
Fiquei com muito mais perguntas do que respostas, e por mais que eu tenha imaginado que este, por ser o primeiro livro da série, não entregaria tudo de mão beijada para que o desenvolvimento fosse feito gradualmente, a sensação é que o autor quis ser diferente dando várias resoluções sem muita enrolação, mas senti que acompanhei os personagens e suas aventuras que não os levavam a lugar nenhum,como se não houvesse um propósito maior contra aqueles que deveriam ser os vilões, mesmo que os protagonistas sejam caracterizados como "anti-heróis", seja por Hope estar em busca de vingança, ou por Red ser um trapaceiro nato que cresceu no submundo do crime, e que embora não sejam os melhores exemplos a serem seguidos, ainda tem seus atributos e virtudes que os tornam os "mocinhos".
A história tem suas previsibilidades e traz incontáveis cenas de ação envolvendo pirataria, mortes, roubos e planos mirabolantes, o que, até certo ponto, é empolgante, mas tal empolgação é momentânea, como se o autor quisesse causar aquela euforia de forma proposital, principalmente porque a sensação é a mesma de assistir um filme estilo Piratas do Caribe: há momentos divertidos, momentos recheados de ação e perigos, mas no final das contas não inova e nem surpreende.
Enfim, pra quem curte uma história de fantasia, "fora-da-lei", cheias de ação, em alto mar ou não, e que ainda dá um tapa na cara dos mais diversos tipos de preconceito, Império das Tormentas é um bom livro a ser indicado.
Autor: Jon Skovron
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2018
Páginas: 368
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Em um império fragmentado, circundado por mares selvagens, dois jovens de culturas diferentes se unem por uma causa comum.
Uma menina de 8 anos é a única sobrevivente do massacre de sua vila por biomantes, uma das mais poderosas forças do imperador. Batizada com o nome de seu vilarejo para nunca se esquecer do que perdeu, Bleak Hope é treinada em segredo por um mestre guerreiro para se tornar um instrumento de vingança.
Um estranho garoto de olhos vermelhos fica órfão nas esquálidas e sujas ruas de Nova Laven, mas é adotado pela pior pessoa que o destino poderia lhe apresentar: Sadie Cabra, uma das criminosas mais infames do submundo. Batizado como Red, ele é treinado para ser um exímio atirador de facas - além de ladrão, mentiroso e trapaceiro.
Quando um senhor do crime estabelece um acordo de poder com biomantes para tomar o controle do submundo de Nova Laven em troca da miséria da população, as histórias de Hope e Red finalmente se cruzam. Seja por honra ou vingança, essa improvável aliança os levará para a maior batalha da vida deles.
Resenha: Tudo começa quando uma menina é encontrada a bordo de um navio após ter sobrevivido a um massacre contra a vila onde vivia. Sin Toa, o capitão, decide deixá-la aos cuidados do mestre da Ordem Vichen, monges guerreiros que vivem isolados. Ela recebe o nome da vila onde morava, Bleak Hope, e passa a ser treinada em segredo a fim de buscar vingança no futuro.
De outro lado, temos Red, um garoto de olhos vermelhos que perdeu os pais e foi viver nas ruas da ilha de Nova Laven. Ele acaba sob a proteção de Sadie Cabra, uma das maiores criminosas do submundo que passa a treinar o menino para ser o melhor ladrão e trapaceiro do império.
Embora ainda não se conheçam, Hope e Red vivem nesse império insular dominado pelos biomantes, seres com a habilidade de modificar as formas dos vivos. O que eles não esperavam era, com o passar dos anos, ter seus destinos cruzados para unir forças e tentar impedir a dominação de Nova Laven.
O livro é dividido em quatro partes, cada uma referente a um estágio na vida dos protagonistas, e é narrado em terceira pessoa. Embora a leitura tenha uma certa fluidez e a maioria dos detalhes sejam bem ricos, as gírias criadas pelo autor utilizadas nos diálogos me soaram irrisórias demais. Talvez a ideia tenha sido criar um universo original onde os personagens tivessem seu próprio dialeto descolado, mas pra mim não funcionou muito bem. A cada palavra "nova" que aparecia (marreta/idiota, molly/mulher jovem, tommy/rapaz, pingo de pinto/inútil, charcado/apaixonado, vaga/amigo ou conhecido, e por aí vai...), eu relia todo o parágrafo, pois, num primeiro momento, não me parecia fazer sentido já que aparecia naturalmente, mas sem maiores explicações, como se o leitor tivesse obrigação de saber do que se trata. E lá vamos nós (eu) interromper a leitura pra recorrer ao glossário ao final do livro em busca do significado do tal termo... E depois, mesmo me deparando com a palavra outras milhares de vezes, eu não conseguia me acostumar e só me sentia incomodada com esse artifício que, ao meu ver, acabou não acrescentando em nada na história. Talvez outros leitores achem esse recurso bacana, talvez tenha sido o momento meio pra baixo que escolhi pra investir nessa leitura e acabei não me familiarizando e achando graça, mas isso acabou influenciando de forma negativa em minha experiência com a história.
A trama apresenta questões polêmicas e traz algumas críticas sociais sem filtro algum através de situações e comentários pertinentes, envolvendo o machismo enfrentado por Hope ao crescer e ser treinada num ambiente inteiramente masculino onde ela não é bem vista pois "só homens podem ser espadachins", ou a vergonha e a negação por Red não aceitar ser quem é por ter um pai cujo trabalho passa longe "da moral e dos bons costumes". Foi bacana conhecer personagens secundários que fogem de estereótipos dentro do gênero da fantasia, principalmente a transgênera tratada de forma super natural, mas no final das contas outros detalhes acabaram se sobressaindo em relação aos demais que considerei positivos, e por mais que eu tenha achado o livro relativamente bom, eles também foram responsáveis por eu não conseguir aproveitar o livro da forma como eu gostaria.
Fiquei com muito mais perguntas do que respostas, e por mais que eu tenha imaginado que este, por ser o primeiro livro da série, não entregaria tudo de mão beijada para que o desenvolvimento fosse feito gradualmente, a sensação é que o autor quis ser diferente dando várias resoluções sem muita enrolação, mas senti que acompanhei os personagens e suas aventuras que não os levavam a lugar nenhum,como se não houvesse um propósito maior contra aqueles que deveriam ser os vilões, mesmo que os protagonistas sejam caracterizados como "anti-heróis", seja por Hope estar em busca de vingança, ou por Red ser um trapaceiro nato que cresceu no submundo do crime, e que embora não sejam os melhores exemplos a serem seguidos, ainda tem seus atributos e virtudes que os tornam os "mocinhos".
A história tem suas previsibilidades e traz incontáveis cenas de ação envolvendo pirataria, mortes, roubos e planos mirabolantes, o que, até certo ponto, é empolgante, mas tal empolgação é momentânea, como se o autor quisesse causar aquela euforia de forma proposital, principalmente porque a sensação é a mesma de assistir um filme estilo Piratas do Caribe: há momentos divertidos, momentos recheados de ação e perigos, mas no final das contas não inova e nem surpreende.
Enfim, pra quem curte uma história de fantasia, "fora-da-lei", cheias de ação, em alto mar ou não, e que ainda dá um tapa na cara dos mais diversos tipos de preconceito, Império das Tormentas é um bom livro a ser indicado.
Wishlist #47 - Funko Pop - Aladdin
20 de julho de 2018
É difícil um clássico da Disney não fazer sucesso, e com Aladdin não foi diferente. A história do jovem plebeu que encontra uma lâmpada mágica é uma graça, as músicas são divertidas e é impossível não se emocionar com aquele rapaz simples, que poderia ter o mundo nas mãos mas é bondoso demais para pensar apenas em si mesmo. A animação ficou na memória e nada mais fofo do que os pops dessa coleção para trazer um pouco mais de alegria para os fãs.
Cartas Secretas Jamais Enviadas - Emily Trunko
19 de julho de 2018
Título: Cartas Secretas Jamais Enviadas
Autora: Emily Trunko (org)
Editora: Seguinte
Gênero: Não ficção
Ano: 2018
Páginas: 200
Nota★★★★★♥
Resenha: Seguindo o mesmo estilo do primeiro livro (Últimas Mensagens Recebidas), Emily Trunko, autora do blog Dear My Blank, reuniu as cartas que seus seguidores/leitores escreveram anonimamente, e sem intenção de enviá-las aos seus destinatários.
As cartas abordam vários temas pessoais e o livro é dividido em partes, trazendo textos sobre amor (correspondido ou não), traição, amizade, família, mágoa e coração partido, perda, gratidão, e cartas escritas para um eu do passado, ou para qualquer um que ler e sentir que pode se identificar, ou que aquela mensagem serve exatamente para si, e posso dizer que algumas se encaixaram como uma luva a ponto de eu me emocionar e ficar com os olhos cheios de lágrimas.
Mesmo que o público seja mais adolescente, essas cartas mostram que muitas pessoas, independente da idade, guardam seus sentimentos mais profundos e secretos para si, e ao escreverem a fim de colocar tudo aquilo pra fora, mesmo que num pedaço de papel, conseguem desabafar de forma sincera e sem exporem a própria identidade, tirando o peso das costas e desfazendo aquele nó preso na garganta que tanto incomoda e faz mal. Tudo isso sem julgamentos.
Os textos são variados... Alguns são pequenas frases, outros são cartas que ocupam duas páginas inteiras, mas todos carregam as emoções mais sinceras daqueles que as escreveram de forma crua, expondo suas fraquezas, seus receios, suas dificuldades, suas mágoas, seus arrependimentos mas, também, suas alegrias, seus livramentos e suas vitórias. Talvez algumas delas soem um pouco contraditórias, como se não fizesse sentido ou não houvesse um motivo realmente plausível para que não fossem enviadas a quem deveria lê-la, mas somente quem escreve e está passando por aquele momento, seja difícil ou não, sabe o quanto pode ser complicado se expressar, ou até mesmo encarar aquela pessoa que acreditamos ter algum tipo de pendência, pois o receio por uma reação que não temos como prever pode ser maior do que a vontade de falar o que se tem vontade. O simples ato de escrever sobre nossos sentimentos já pode ser o suficiente para se ter um pouco de alívio, então é possível ter empatia e perceber que é muito mais comum do que parece também nos sentirmos assim. Não vamos encontrar respostas ou soluções para qualquer que seja o problema emocional passado a partir dessa leitura, mesmo que algumas cartas pareçam terem sido escritas por nós, ou para nós, mas acho válido ressaltar que por mais que algumas das situações pareçam ser difíceis, elas são fases. E como cada fase da vida, mais cedo ou mais tarde, elas passam.
Por se tratar de sentimentos e emoções, alguns textos acabam sendo bem preocupantes, e fica claro o quanto quem escreveu pode estar sofrendo. Traumas são difíceis de se enfrentar, a depressão é uma doença muito séria, mas não é impossível de ser superada. Ao final do livro a editora incluiu os contatos de grupos de apoio emocional e até de prevenção ao suicídio, o que é de grande importância dentro desse contexto.
A diagramação é fantástica. O livro tem a capa dura, as páginas são coloridas, há ilustrações, montagens, tipografias diferenciadas e de forma geral é um livro pra ler, reler, admirar, dar de presente e ser indicado pra todo mundo, sem distinção.
É uma leitura rápida e simples, que vai mostrar o lado mais humano e frágil das pessoas, e vai atingir cada leitor de uma maneira diferente, mas com certeza é tocante o bastante para que as pessoas não se sintam sozinhas e possam compartilhar seus sentimentos mais profundos, mesmo que em segredo. Essa não deixa de ser uma forma de desabafar e de seguir em frente.
Autora: Emily Trunko (org)
Editora: Seguinte
Gênero: Não ficção
Ano: 2018
Páginas: 200
Nota★★★★★♥
Sinopse: Você já desejou poder voltar no tempo e dar conselhos para si mesmo? Já quis ter coragem de falar como é forte o amor que sente por alguém? Alguma vez já se perguntou por que uma pessoa importante na sua vida parou de falar com você? A partir de contribuições anônimas, Emily Trunko reuniu nesta coletânea cartas que revelam segredos profundos de quem as escreveu. Afinal, muitas vezes o único jeito de lidar com nossos sentimentos mais intensos — seja um amor incondicional ou uma perda irreparável — é botando tudo no papel. A leitura destas cartas nos permite mergulhar na vida de seus remetentes e, ao mesmo tempo, redescobrir nossa própria história e perceber que, mesmo nos piores momentos, não estamos sozinhos.
Resenha: Seguindo o mesmo estilo do primeiro livro (Últimas Mensagens Recebidas), Emily Trunko, autora do blog Dear My Blank, reuniu as cartas que seus seguidores/leitores escreveram anonimamente, e sem intenção de enviá-las aos seus destinatários.
As cartas abordam vários temas pessoais e o livro é dividido em partes, trazendo textos sobre amor (correspondido ou não), traição, amizade, família, mágoa e coração partido, perda, gratidão, e cartas escritas para um eu do passado, ou para qualquer um que ler e sentir que pode se identificar, ou que aquela mensagem serve exatamente para si, e posso dizer que algumas se encaixaram como uma luva a ponto de eu me emocionar e ficar com os olhos cheios de lágrimas.
Mesmo que o público seja mais adolescente, essas cartas mostram que muitas pessoas, independente da idade, guardam seus sentimentos mais profundos e secretos para si, e ao escreverem a fim de colocar tudo aquilo pra fora, mesmo que num pedaço de papel, conseguem desabafar de forma sincera e sem exporem a própria identidade, tirando o peso das costas e desfazendo aquele nó preso na garganta que tanto incomoda e faz mal. Tudo isso sem julgamentos.
Os textos são variados... Alguns são pequenas frases, outros são cartas que ocupam duas páginas inteiras, mas todos carregam as emoções mais sinceras daqueles que as escreveram de forma crua, expondo suas fraquezas, seus receios, suas dificuldades, suas mágoas, seus arrependimentos mas, também, suas alegrias, seus livramentos e suas vitórias. Talvez algumas delas soem um pouco contraditórias, como se não fizesse sentido ou não houvesse um motivo realmente plausível para que não fossem enviadas a quem deveria lê-la, mas somente quem escreve e está passando por aquele momento, seja difícil ou não, sabe o quanto pode ser complicado se expressar, ou até mesmo encarar aquela pessoa que acreditamos ter algum tipo de pendência, pois o receio por uma reação que não temos como prever pode ser maior do que a vontade de falar o que se tem vontade. O simples ato de escrever sobre nossos sentimentos já pode ser o suficiente para se ter um pouco de alívio, então é possível ter empatia e perceber que é muito mais comum do que parece também nos sentirmos assim. Não vamos encontrar respostas ou soluções para qualquer que seja o problema emocional passado a partir dessa leitura, mesmo que algumas cartas pareçam terem sido escritas por nós, ou para nós, mas acho válido ressaltar que por mais que algumas das situações pareçam ser difíceis, elas são fases. E como cada fase da vida, mais cedo ou mais tarde, elas passam.
Por se tratar de sentimentos e emoções, alguns textos acabam sendo bem preocupantes, e fica claro o quanto quem escreveu pode estar sofrendo. Traumas são difíceis de se enfrentar, a depressão é uma doença muito séria, mas não é impossível de ser superada. Ao final do livro a editora incluiu os contatos de grupos de apoio emocional e até de prevenção ao suicídio, o que é de grande importância dentro desse contexto.
A diagramação é fantástica. O livro tem a capa dura, as páginas são coloridas, há ilustrações, montagens, tipografias diferenciadas e de forma geral é um livro pra ler, reler, admirar, dar de presente e ser indicado pra todo mundo, sem distinção.
É uma leitura rápida e simples, que vai mostrar o lado mais humano e frágil das pessoas, e vai atingir cada leitor de uma maneira diferente, mas com certeza é tocante o bastante para que as pessoas não se sintam sozinhas e possam compartilhar seus sentimentos mais profundos, mesmo que em segredo. Essa não deixa de ser uma forma de desabafar e de seguir em frente.
Wishlist #46 - Funko Pop - Jurassic Park
17 de julho de 2018
Nem parece que já faz vinte e cinco anos que Jurassic Park estreou nas telonas e revolucionou o cinema trazendo dinossauros extremamente realistas em meio a efeitos visuais e práticos de tirar o fôlego (tanto na época como ainda hoje). O filme se tornou um clássico, o que não é pra menos, e é um dos meus filmes favoritos da vida ♥
E os popinhos? Tem dinossauros - cabeçudos -, modeuzooo!! E são uma graça! Espiem:
E os popinhos? Tem dinossauros - cabeçudos -, modeuzooo!! E são uma graça! Espiem:
Novidades de Julho - Grupo Companhia das Letras
16 de julho de 2018
Companhia das Letras
A um passo - Elvira VignaConsiderada uma das maiores escritoras brasileiras contemporâneas, Elvira Vigna costumava declarar que A um passo era seu romance preferido. O livro fragmentado e bastante experimental foi publicado originalmente em 1990, com o título A um passo de Eldorado, e depois teve uma nova edição, com uma série de mudanças — inclusive o título —, em 2004. A obra é pouco conhecida e passou despercebida pela imprensa à época, razão pela qual Vigna dizia tê-la como favorita.
Nos capítulos curtos, cada personagem conta a história do outro, tornando explícita as dificuldades do próprio narrar. Há um suposto crime de assassinato, em que dois amantes estariam envolvidos, e a vingança por um abuso sofrido na infância, mas são o banal e o cotidiano que irão fornecer a matéria para construir uma recusa da lógica previsível das coisas. Com sua típica ironia mordaz, a autora de Nada a dizer e Como se estivéssemos em palimpsesto de putas constrói a trama como um jogo de xadrez inusitado e fascinante.
Ciência na Alma - Richard Dawkins
Apesar de abarcar três décadas de produção escrita, este livro não poderia ser mais atual e urgente, num mundo cada vez mais irracional e hostil aos fatos. Já na sua introdução apaixonada, Richard Dawkins faz um alerta insistindo para que a razão volte a ser protagonista e que os sentimentos — mesmo aqueles que não representam coisas abjetas como a xenofobia, a misoginia e outros preconceitos — fiquem de fora das escolhas eleitorais. Em mais de quarenta ensaios, artigos, palestras e cartas, recentemente revistos pelo autor, são escrutinadas uma série de questões, entre elas a importância das evidências empíricas, e há uma crítica enfática da má ciência, da presença da religião nas escolas e de movimentos como os que negam a gravidade das mudanças climáticas. Com o ardor de sempre, o cientista defende “a verdade sagrada da natureza” e homenageia as glórias e as complexidades do mundo natural com seu virtuosismo típico.
Neste momento em que pessoas nos altos cargos dos governos questionam a evolução, Dawkins se pergunta o que Darwin pensaria de seu próprio legado e celebra a ciência, que possui muitas virtudes das religiões, mas está livre do lado negativo da superstição e do preconceito.
Dinheiro, Eleições e Poder - Bruno Carazza
Especialista em direito e economia, Bruno Carazza criou uma metodologia original para destrinchar as engrenagens do sistema político brasileiro. Para escrever Dinheiro, eleições e poder, ele compilou e cruzou um volume imenso de dados sobre doações de campanhas eleitorais, tramitação de projetos, votações e atuação parlamentar, que são contextualizados por fragmentos das delações premiadas e dos depoimentos de testemunhas ouvidas nas várias fases da Operação Lava Jato e do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE.
O autor mostra como o perfil do financiamento eleitoral no Brasil foi se concentrando em grandes doadores, que seguem uma lógica estritamente empresarial – muito mais que ideológica. Baseado em dados sobre participação em frentes parlamentares, propositura de emendas e posicionamento nas principais votações, Carazza analisa como os eleitos tendem a retribuir as doações recebidas das grandes empresas. Por fim, o autor apresenta alternativas para baratear nossas eleições, combater práticas como o “caixa dois” e diminuir a influência econômica em nossa democracia.
Mac e Seu Contratempo - Enrique Vila-Matas
Mac é um entediado homem de meia-idade, desempregado, que vive às custas da mulher, ocupando seus dias com caminhadas pelo Coyote, fictício bairro de Barcelona, e com leituras paranoicas do horóscopo — que acredita conter mensagens codificadas direcionadas a ele. Como costuma ocorrer nos romances de Enrique Vila-Matas, a única saída para o protagonista é a literatura: somente os livros podem salvar Mac desta vida. É assim que surge a ideia amalucada de tentar reescrever o primeiro livro de Sánchez, um escritor de sucesso que, por acaso, é seu vizinho. O que está em jogo aqui é a ideia de repetição, e o que Vila-Matas parece assinalar é que toda escrita é repetição e que a criação literária é sempre evocação de algo que se leu um dia. A jornada literária deste personagem quixotesco arremessará o leitor num tornado de citações e de livros dentro do livro capaz de questionar os conceitos do que é escrever (e ler) literatura nos dias de hoje.
Companhia das Letrinhas
Vamos dar a volta ao mundo? - Marina KlinkO planeta Terra é muito grande. Nele há surpresas maravilhosas como rios, mares, florestas, geleiras, desertos e polos nevados. Existe muito a ser descoberto! Durantes as viagens em família, Marina Klink sempre incentivou as filhas a se divertirem enquanto aprendem sobre o meio ambiente.
Neste livro, Marina compartilha suas experiências de viagens com o leitor, que conhecerá paisagens emblemáticas, identificando alguns dos seus habitantes. Durante a leitura, é possível descobrir como é escorregar na neve na Antártica, mergulhar numa floresta escura e conhecer os bugios; aprender a reconhecer o deserto e seus habitantes e também saber a diferença entre Auroras Austrais e Boreais.
Nesta viagem ilustrada por CárcamO, é inevitável se apaixonar pelos ecossistemas e pelas espécies do planeta e aprender de maneira divertida e instigante como é importante cuidarmos da Terra.
Poemas com Macarrão - Fabrício Corsaletti
Tomar banho de chuva, ficar descalço ou de chinelo o dia inteiro, olhar um cavalo como se fosse a coisa mais linda do mundo, se imaginar mergulhando em uma piscina cheia de sorvete… E macarrão. Comer muito macarrão!
Os poemas deste livro falam sobre essas coisas que toda criança — e adulto! — gosta de fazer. Com suas rimas criativas, o premiado poeta Fabrício Corsaletti faz uma viagem pelas melhores experiências e sabores da infância, que ganham ainda mais vida com as ilustrações de Jana Glatt.
Seguinte
A Louca dos Gatos - Sarah AndersenOs quadrinhos de Sarah Andersen são para todos que precisam lidar com níveis de ansiedade cada vez mais alarmantes, que sentem que o mundo está à beira do colapso e que se esforçam para sair ao menos um centimetrozinho da zona de conforto. Ou seja, é basicamente um manual de sobrevivência para os dias de hoje.
Além de suas tirinhas sagazes e encantadoras, a autora, que já reuniu mais de 2 milhões de fãs no Facebook, traz também ensaios ilustrados com dicas para os artistas aspirantes aprenderem a lidar com críticas, ignorarem os trolls na internet e não desistirem de mostrar seu trabalho.
Graça e Fúria - Graça e Fúria #1 - Tracy Banghart
Em Viridia, as mulheres não têm direitos. Em vez de rainhas, os governantes escolhem periodicamente três graças — jovens que viveriam ao seu dispor. Serina Tessaro treinou a vida inteira para se tornar uma graça, mas é Nomi, sua irmã mais nova, quem acaba sendo escolhida pelo herdeiro.
Nomi nunca aceitou as regras que lhe eram impostas e aprendeu a ler, apesar de a leitura ser proibida para as mulheres. Seu fascínio por livros a levou a roubar um exemplar da biblioteca real — mas é Serina quem acaba sendo pega com ele nas mãos. Como punição, a garota é enviada a uma ilha que serve de prisão para mulheres rebeldes.
Agora, Serina e Nomi estão presas a destinos que nunca desejaram — e farão de tudo para se reencontrar.
Suma de Letras
Minecraft: O Acidente - Minecraft #2 - Tracey BaptisteBianca nunca foi muito boa em seguir regras... Sempre impulsiva e descuidada, ela aprende do jeito mais difícil que toda ação tem uma consequência, quando junto com Lonnie, seu melhor amigo, sofre um terrível acidente de carro.
Ao acordar no hospital, paralisada pelas lesões, Bianca se vê em uma realidade com a qual não está preparada para lidar. Por isso, escolhe participar da nova versão de Minecraft e mergulhar em um mundo virtual onde todos os seus desejos estão ao alcance. Ao explorar aquele universo, ela se depara com um avatar mudo e defeituoso que acredita ser Lonnie. Então Bianca se une a Esme e Anton, outros dois jovens que jogam no servidor do hospital, para salvar seu amigo.
Mas essa jornada também tem seus perigos, e eles são perseguidos por mobs que parecem gerados por seus próprios medos e inseguranças. Agora Bianca precisa lidar com todas as incertezas que a consomem: será que Lonnie está mesmo no jogo? E será possível levá-lo de volta à vida real?
Novidades de Julho - Arqueiro
15 de julho de 2018
Baía dos Suspiros - Os Guardiões #2 - Nora Roberts
Uma Noiva para Winterborne - Os Ravenels #2 - Lisa Kleypas
Para celebrar a ascensão ao trono de sua nova rainha, as deusas da lua criaram três estrelas, de fogo, água e gelo. Mas a deusa da escuridão as fez cair do céu, pondo em risco o destino de todos os mundos. Os seis guardiões, três homens e três mulheres de natureza especial, seguem unindo forças na busca pelas estrelas.
Com sua bússola mágica, Sawyer King os transporta para a ilha de Capri, onde está escondida a Estrela de Água. Agora, eles vão precisar contar ainda mais com a sereia Annika. Nova neste mundo, sua pureza e beleza são de tirar o fôlego, assim como sua lealdade e disposição em proteger os novos amigos.
Sawyer logo se vê atraído por seu espírito alegre. Mas Annika deve voltar para o mar em breve, e ele sabe que, se permitir que ela entre em seu coração, nenhuma bússola será capaz de guiá-lo para a terra firme…
Enquanto isso, na escuridão, Nerezza está furiosa com a primeira derrota e planeja um retorno ainda mais maligno. Ela perdeu uma estrela para os guardiões, mas ainda há tempo para derramamento de sangue. Pois uma nova arma está sendo forjada. Algo mortal e imprevisível.
Uma Noiva para Winterborne - Os Ravenels #2 - Lisa Kleypas
Rhys Winterborne conquistou uma fortuna incalculável graças a sua ambição ferrenha. Filho de comerciante, ele se acostumou a conseguir exatamente o que quer – nos negócios e em tudo mais.
No momento em que conhece a tímida aristocrata lady Helen Ravenel, decide que ela será sua. Se for preciso macular a honra dela para garantir que se case com ele, melhor ainda.
Apesar de sua inocência, a sedução perseverante de Rhys desperta em Helen uma intensa e mútua paixão.
Só que Rhys tem muitos inimigos que conspiram contra os dois. Além disso, Helen guarda um segredo sombrio que poderá separá-los para sempre. Os riscos ao amor deles são inimagináveis, mas a recompensa é uma vida inteira de felicidade.
Com uma trama recheada de diálogos bem-humorados e cenas sensuais e românticas, Uma noiva para Winterborne é o segundo volume da coleção Os Ravenels.
Wishlist #45 - Funko Pop - Hercules
10 de julho de 2018
Já faz um tempinho que os pops de Hercules foram lançados, e pelas wishlist serem programadas com meses de antecedência, os posts acabam saindo meio atrasados. Mas, o que importa é que o set de Hercules é uma gracinha, mesmo eu tendo estranhado um pouco já que todos eles tem bocas.
Espiem os fofildos:
Espiem os fofildos:
O Clube dos Oito - Daniel Handler
9 de julho de 2018
Título: O Clube dos Oito
Autor: Daniel Handler
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem Adulto/Suspense
Ano: 2018
Páginas: 400
Nota:★★★★★
Resenha: Flannery Culp é uma adolescente do ensino médio que lidera o "Clube dos Oito", seu grupo de amigos. Tudo parecia muito normal entre esses adolescentes inteligentes e de personalidade forte, até Flannery ser presa acusada de assassinato e todos do grupo foram envolvidos nesse escândalo. Com tantas informações absurdas se espalhando pela mídia, Flannery decide divulgar um de seus bens mais preciosos: seu diário. Ela escrevia diariamente e as informações sobre seu último ano no ensino médio, o que aconteceu estaria registrado lá. Passado e presente se cruzam enquanto o diário está sendo lido, mas, editar alguns trechos antes de entregá-lo à mídia lhe parecia algo bastante conveniente...
A narrativa é feita em primeira pessoa, e desde o começo a protagonista conta que esta é uma versão editada de seu diário onde ela dá detalhes sobre como ela se tornou uma assassina. Durante a leitura, fica bem evidente que Flannery é uma garota muito inteligente e esperta, e a medida que ela dá detalhes sobre o que aconteceu no último ano, sempre ficava me perguntando se aquilo era verdade ou não, já que ela diz claramente que aquilo pode ter sido editado, na maior naturalidade.
As descrições são bem detalhadas, e é bem fácil perceber o personagem que está sendo mencionado. Todos são inteligentes e intelectuais (e bem estereotipados também), e também tem suas diferenças que facilitam na identificação de cada um, mas senti que em alguns pontos a história estava meio confusa, talvez porque a intenção da protagonista fosse nos confundir ou até mesmo pelo toque surreal do enredo.
Em meio a tudo isso, temas como abuso de bebidas alcoólicas, violência sexual e assédio também são abordados, porém de uma forma que não se encaixa muito bem nos dias de hoje. São temas delicados mas sem o devido aprofundamento, e encarados pelos personagens de uma forma nada séria. Dei uma pesquisada e descobri que este foi um dos primeiros livros do autor, e que para a época já foi considerado bem avançado por causa do tema abordado. É claro que há mais de vinte anos atrás as coisas eram encaradas de outra forma, mas acredito que os leitores sejam capazes de entender isso sem condenar o autor por criar personagens com comportamentos questionáveis. Então nem acho justo considerar esses pontos algo negativo na história. Uma coisa legal é que há toda aquela pegada dos anos 90, desde a tecnologia limitada até o convívio social, está presente de um jeito bem forte.
Autor: Daniel Handler
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem Adulto/Suspense
Ano: 2018
Páginas: 400
Nota:★★★★★
Sinopse: Como um grupo de jovens estudantes bem-educados acabou se envolvendo num escândalo que chocou um país? Por que tantos especialistas em comportamento juvenil têm algo a dizer quando o assunto é o Clube dos Oito? Até quando inúmeras manchetes de jornal e programas de TV sensacionalistas vão explorar o caso nos mínimos detalhes? Para fazer com que a verdade venha à tona, Flannery Culp, a dita líder do Clube, decide tornar público o diário que manteve ao longo do seu desastroso último ano de ensino médio. Agora que está presa por cometer um assassinato, a garota tem tempo de editar o que escreveu e revisitar a rotina que levava ao lado de seus sete melhores amigos. A narrativa de Flan, permeada de professores da pior índole, um amor não correspondido, aulas complicadas e jantares pomposos, comprova que ela pode até ser uma adolescente criminosa — mas, pelo menos, é uma adolescente criminosa muito inteligente.
Resenha: Flannery Culp é uma adolescente do ensino médio que lidera o "Clube dos Oito", seu grupo de amigos. Tudo parecia muito normal entre esses adolescentes inteligentes e de personalidade forte, até Flannery ser presa acusada de assassinato e todos do grupo foram envolvidos nesse escândalo. Com tantas informações absurdas se espalhando pela mídia, Flannery decide divulgar um de seus bens mais preciosos: seu diário. Ela escrevia diariamente e as informações sobre seu último ano no ensino médio, o que aconteceu estaria registrado lá. Passado e presente se cruzam enquanto o diário está sendo lido, mas, editar alguns trechos antes de entregá-lo à mídia lhe parecia algo bastante conveniente...
A narrativa é feita em primeira pessoa, e desde o começo a protagonista conta que esta é uma versão editada de seu diário onde ela dá detalhes sobre como ela se tornou uma assassina. Durante a leitura, fica bem evidente que Flannery é uma garota muito inteligente e esperta, e a medida que ela dá detalhes sobre o que aconteceu no último ano, sempre ficava me perguntando se aquilo era verdade ou não, já que ela diz claramente que aquilo pode ter sido editado, na maior naturalidade.
As descrições são bem detalhadas, e é bem fácil perceber o personagem que está sendo mencionado. Todos são inteligentes e intelectuais (e bem estereotipados também), e também tem suas diferenças que facilitam na identificação de cada um, mas senti que em alguns pontos a história estava meio confusa, talvez porque a intenção da protagonista fosse nos confundir ou até mesmo pelo toque surreal do enredo.
Em meio a tudo isso, temas como abuso de bebidas alcoólicas, violência sexual e assédio também são abordados, porém de uma forma que não se encaixa muito bem nos dias de hoje. São temas delicados mas sem o devido aprofundamento, e encarados pelos personagens de uma forma nada séria. Dei uma pesquisada e descobri que este foi um dos primeiros livros do autor, e que para a época já foi considerado bem avançado por causa do tema abordado. É claro que há mais de vinte anos atrás as coisas eram encaradas de outra forma, mas acredito que os leitores sejam capazes de entender isso sem condenar o autor por criar personagens com comportamentos questionáveis. Então nem acho justo considerar esses pontos algo negativo na história. Uma coisa legal é que há toda aquela pegada dos anos 90, desde a tecnologia limitada até o convívio social, está presente de um jeito bem forte.
O Clube dos Oito é um suspense para o público mais jovem (mas nada impede que leitores mais velhos leia e gostem também), e eu, particularmente, achei o livro muito inteligente. O suspense, o mistério, e o tom sombrio aumentam a tensão durante a leitura e as reviravoltas são de tirar o fôlego, principalmente porque fazem com que o leitor reflita sobre comportamento, estilo de vida e até a decadência pessoal por causa de escolhas erradas e infelizes.
Aos Dezessete Anos - Ava Dellaira
7 de julho de 2018
Título: Aos Dezessete Anos
Autora: Ava Dellaira
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem Adulto/Romance
Ano: 2018
Páginas: 448
Nota:★★★★★
Resenha: Aos Dezessete Anos foi um livro que, num primeiro momento, me chamou atenção pelo nome. Gosto de leituras sobre a adolescência (até mesmo por eu estar nessa fase) e que retratam relações entre os familiares e todas as suas formas.
O livro conta a história de Marylin, a mãe, e Angie, a filha, e os momentos marcantes que elas passaram até chegar onde estão agora, tanto da mãe quando tinha seus dezessete anos, no passado, quanto da filha que atingiu essa idade agora.
Marylin viveu um grande amor no passado mas o destino fez com que ela seguisse sozinha, criando a filha sem a presença do pai que, segundo ela, havia morrido num acidente antes dela nascer. Angie, que é mestiça, sempre quis saber mais sobre suas origens pelo lado paterno que ela nunca conheceu, e de sua ascendência negra também, e, quando ela tem indícios de que ele pode estar vivo, ela parte atrás do pai junto com Sam, seu ex-namorado. E, nessa jornada, a garota vai descobrir sobre sua família, o que aconteceu com o pai e, acima de tudo, mais sobre si mesma.
O livro é narrado em terceira pessoa e a forma como foi escrito é a coisa mais linda. Não acho que eu deva dar mais detalhes sobre a história para não estragar a experiência de ninguém, mas posso dizer que Aos Dezessete Anos é uma história tão triste quanto profunda e bonita, com um toque de esperança que vai aquecer nossos corações.
A autora mostra que as escolhas de Marilyn no passado, mesmo que ela tenha feito de propósito ou não, afetaram diretamente na vida da filha, e como é viver essa idade através de duas personagens únicas, com personalidades marcantes, sonhos e até mesmo os dramas dessa fase, e por alguns momentos eu consegui me ver na pele de cada uma delas, seja me fazendo lembrar de algumas situações que passei, ou torcendo por elas para que tudo ficasse bem. Não posso dizer que sei exatamente como é crescer sem a presença de uma figura paterna, mas tenho uma boa noção de como isso pode ser frustrante, principalmente quando não se sabe nada de alguém que, de certa forma, foi responsável pela minha existência. E a autora consegue explorar esse tema de uma forma muito satisfatória, convincente e realista.
No final das contas senti que a história é uma mistura de sentimentos e emoções, que fala de amadurecimento, autodescoberta, sobre sonhos e desejos, sobre nossos medos e até sobre as escolhas erradas que tomamos na vida e suas consequências que acabam servindo de exemplo e aprendizado, e que embora nada seja fácil, devemos continuar levando a vida sem desistir.
Autora: Ava Dellaira
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem Adulto/Romance
Ano: 2018
Páginas: 448
Nota:★★★★★
Sinopse: Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.
Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
Resenha: Aos Dezessete Anos foi um livro que, num primeiro momento, me chamou atenção pelo nome. Gosto de leituras sobre a adolescência (até mesmo por eu estar nessa fase) e que retratam relações entre os familiares e todas as suas formas.
O livro conta a história de Marylin, a mãe, e Angie, a filha, e os momentos marcantes que elas passaram até chegar onde estão agora, tanto da mãe quando tinha seus dezessete anos, no passado, quanto da filha que atingiu essa idade agora.
Marylin viveu um grande amor no passado mas o destino fez com que ela seguisse sozinha, criando a filha sem a presença do pai que, segundo ela, havia morrido num acidente antes dela nascer. Angie, que é mestiça, sempre quis saber mais sobre suas origens pelo lado paterno que ela nunca conheceu, e de sua ascendência negra também, e, quando ela tem indícios de que ele pode estar vivo, ela parte atrás do pai junto com Sam, seu ex-namorado. E, nessa jornada, a garota vai descobrir sobre sua família, o que aconteceu com o pai e, acima de tudo, mais sobre si mesma.
O livro é narrado em terceira pessoa e a forma como foi escrito é a coisa mais linda. Não acho que eu deva dar mais detalhes sobre a história para não estragar a experiência de ninguém, mas posso dizer que Aos Dezessete Anos é uma história tão triste quanto profunda e bonita, com um toque de esperança que vai aquecer nossos corações.
A autora mostra que as escolhas de Marilyn no passado, mesmo que ela tenha feito de propósito ou não, afetaram diretamente na vida da filha, e como é viver essa idade através de duas personagens únicas, com personalidades marcantes, sonhos e até mesmo os dramas dessa fase, e por alguns momentos eu consegui me ver na pele de cada uma delas, seja me fazendo lembrar de algumas situações que passei, ou torcendo por elas para que tudo ficasse bem. Não posso dizer que sei exatamente como é crescer sem a presença de uma figura paterna, mas tenho uma boa noção de como isso pode ser frustrante, principalmente quando não se sabe nada de alguém que, de certa forma, foi responsável pela minha existência. E a autora consegue explorar esse tema de uma forma muito satisfatória, convincente e realista.
No final das contas senti que a história é uma mistura de sentimentos e emoções, que fala de amadurecimento, autodescoberta, sobre sonhos e desejos, sobre nossos medos e até sobre as escolhas erradas que tomamos na vida e suas consequências que acabam servindo de exemplo e aprendizado, e que embora nada seja fácil, devemos continuar levando a vida sem desistir.
Rio Vermelho - Amy Lloyd
6 de julho de 2018
Título: Rio Vermelho
Autora: Amy Lloyd
Editora: Faro Editorial
Gênero: Thriller/Suspense
Ano: 2018
Páginas: 276
Nota:★★★★☆
Resenha: Há vinte anos, Dennis Danson foi acusado e condenado a dezoito anos de prisão pelo assassinato de Holly Michaels no condado de Red River, na Flórida. A morte da jovem provocou uma investigação a nível nacional sobre as mortes de várias outras mulheres, o que gerou um impacto enorme na mídia. O caso ficou muito famoso e rendeu um documentário, e Dennis passou a atrair a atenção de políticos, celebridades, influenciadores e de diversas outras pessoas, incluindo Samantha.
Samantha é uma professora britânica que teve contato com o caso de Dennis através de Mark, seu ex namorado, e, desde então, ela ficou obcecada pelo rapaz. Ela não concorda com a condenação dele por não haver provas concretas do crime, passa horas na internet em busca de informações e teorias sobre o rapaz, e sua indignação com tamanha injustiça fez com que ela se tornasse um membro ativo dos seguidores dos fóruns que apoiam e fazem protestos pela liberdade de Dennis. No meio de tudo isso, um novo documentário sobre o caso de Dennis seria feito por Carrie, e novas investigações a fim de reunir mais informações sobre o rapaz seriam necessárias.
Quando Sam decide escrever para Dennis para demonstrar apoio, ela se surpreende por ele responder e parecer ser um cara tão simpático e amável. Pouco tempo depois o relacionamento se intensifica, Sam está cada vez mais apaixonada e acaba largando tudo na Inglaterra para ir pros EUA para continuar apoiando e lutando pela liberdade dele. Quando novas evidências sugerem que Dennis era mesmo inocente, não demora para que os dois se casem, e Samantha não vê a hora de recomeçar sua vida ao lado se seu marido. A ideia de viver um conto de fadas com seu verdadeiro amor era algo irresistível pra ela. Porém, com o passar do tempo, Sam percebe que as coisas não são o que parecem, as novas descobertas sobre o caso começam a vir à tona, e talvez Dennis, cujo comportamento mudou drasticamente, possa ser tudo, menos inocente...
A escrita, de forma geral, é excelente. As descrições acerca de personagens e cenários foram feitas na dose certa. A autora também aproveita pra inserir críticas sociais e trazer discussões relevantes à tona de uma forma inteligente e que se encaixa perfeitamente com questões da atualidade, como por exemplo, alguém ser preso apenas por "parecer suspeito".
Os personagens foram muito bem construídos e são muito próximos da realidade. Por mais absurda que possa parecer a ideia de uma mulher interessada em um cara condenado por assassinato, um suposto maníaco perigoso, isso é algo que realmente existe, e ter acesso ao ponto de vista de uma dessas mulheres que largam suas vidas em nome desse "amor", foi algo tão incômodo quanto interessante, pois praticamente nenhum dos nossos questionamentos, desde os menores pensamentos até a própria sanidade mental, passam despercebidos.
O diferencial aqui é que a história não gira em torno do mistério dos assassinatos, mas sim de um relacionamento - que, veja bem, não significa ser um romance! - incomum e que vai se moldando a partir das descobertas sobre o passado dele, e a partir da reação de Sam ao comportamento do marido. Segredos e desconfianças passam a ser o centro desse casamento, e resta saber se Dennis é ou não inocente. Outro elemento utilizado pela autora que funciona como crítica aos moldes da sociedade é sobre o uso desenfreado das redes sociais e da internet pelas pessoas para espalharem suas convicções, julgando (mitas vezes sem saber), tirando conclusões do além, condenando ou inocentando os outros, muitas vezes sem informações reais e concretas, mas que ainda assim desencadeiam grandes comoções e atingem milhões de pessoas, que passam a seguir ou não aquilo.
Samantha é uma personagem complicada, no mínimo perturbada. Sua insegurança e suas experiências passadas são um prato cheio para alguém manipulador que só está esperando uma oportunidade de se dar bem. O que parece é que ela vive em busca de algo para preencher seu vazio, ou de alguém que não a faça se sentir descartável, mas faz isso de forma insana. Ela não parece bater muito bem da cabeça e suas atitudes são questionáveis. E sabendo que Sam precisava de tão pouco, Dennis, que também passou por maus bocados no passado com a família, logo percebeu o que precisava fazer ou falar para controlar esse relacionamento da forma que lhe fosse conveniente. Ele é bastante complexo. Em frente das câmeras ele se comporta como um bom moço, mas na companhia da esposa ele é misterioso e parece esconder coisas, no mínimo, sombrias. Sendo assim, não espere por exemplos de integridade nesses personagens. Eles tem defeitos, alguns são insuportáveis, outros completos malucos, e com certeza algumas de suas escolhas e atitudes vão deixar os leitores agoniados e aflitos.
A diagramação, como sempre, é muito caprichada. O livro apresenta transcrições de depoimentos fictícios do caso, que colaboram bastante para que o leitor fique imerso e realmente acredite nessa história.
Em certos pontos achei que o ritmo da leitura não se manteve. Há várias reviravoltas e caminhos inesperados que a autora deu aos personagens, mas muito da intriga se diminuía frente a elementos não tão interessantes ao meu ver, e isso acabou não me deixando tão surpreendida quanto eu gostaria, mesmo que eu tenha me envolvido o bastante para não largar o livro enquanto não chegou ao final.
Rio Vermelho é aquele tipo de livro que vai deixar os leitores reflexivos acerca de toda a situação doentia criada pela autora, assim como servirá para avaliarmos a ideia de que nem sempre o que acreditamos como sendo a verdade absoluta, por obsessão ou coisa do tipo, corresponde à realidade...
Autora: Amy Lloyd
Editora: Faro Editorial
Gênero: Thriller/Suspense
Ano: 2018
Páginas: 276
Nota:★★★★☆
Sinopse: Você acredita nele... então porque está com tanto medo?
Como confrontar quem você ama quando você não tem certeza se quer saber a verdade?
Há vinte anos, Dennis Danson foi preso pelo assassinato brutal de uma jovem no condado de Red River, na Flórida. Agora ele é o assunto de um documentário sobre crimes reais que está lançando um frenesi online para descobrir a verdade e libertar um homem que foi condenado erroneamente. A mil milhas de distância na Inglaterra, Samantha está obcecado com o caso de Dennis. Ela troca cartas com ele e é rapidamente conquistada por seu aparente charme e bondade para ela. Logo ela deixou sua velha vida para se casar com ele e fazer campanha para sua libertação. Mas quando a campanha é bem sucedida e Dennis é libertado, Sam começa a descobrir novos detalhes que sugerem que ele pode não ser tão inocente...
Resenha: Há vinte anos, Dennis Danson foi acusado e condenado a dezoito anos de prisão pelo assassinato de Holly Michaels no condado de Red River, na Flórida. A morte da jovem provocou uma investigação a nível nacional sobre as mortes de várias outras mulheres, o que gerou um impacto enorme na mídia. O caso ficou muito famoso e rendeu um documentário, e Dennis passou a atrair a atenção de políticos, celebridades, influenciadores e de diversas outras pessoas, incluindo Samantha.
Samantha é uma professora britânica que teve contato com o caso de Dennis através de Mark, seu ex namorado, e, desde então, ela ficou obcecada pelo rapaz. Ela não concorda com a condenação dele por não haver provas concretas do crime, passa horas na internet em busca de informações e teorias sobre o rapaz, e sua indignação com tamanha injustiça fez com que ela se tornasse um membro ativo dos seguidores dos fóruns que apoiam e fazem protestos pela liberdade de Dennis. No meio de tudo isso, um novo documentário sobre o caso de Dennis seria feito por Carrie, e novas investigações a fim de reunir mais informações sobre o rapaz seriam necessárias.
Quando Sam decide escrever para Dennis para demonstrar apoio, ela se surpreende por ele responder e parecer ser um cara tão simpático e amável. Pouco tempo depois o relacionamento se intensifica, Sam está cada vez mais apaixonada e acaba largando tudo na Inglaterra para ir pros EUA para continuar apoiando e lutando pela liberdade dele. Quando novas evidências sugerem que Dennis era mesmo inocente, não demora para que os dois se casem, e Samantha não vê a hora de recomeçar sua vida ao lado se seu marido. A ideia de viver um conto de fadas com seu verdadeiro amor era algo irresistível pra ela. Porém, com o passar do tempo, Sam percebe que as coisas não são o que parecem, as novas descobertas sobre o caso começam a vir à tona, e talvez Dennis, cujo comportamento mudou drasticamente, possa ser tudo, menos inocente...
A escrita, de forma geral, é excelente. As descrições acerca de personagens e cenários foram feitas na dose certa. A autora também aproveita pra inserir críticas sociais e trazer discussões relevantes à tona de uma forma inteligente e que se encaixa perfeitamente com questões da atualidade, como por exemplo, alguém ser preso apenas por "parecer suspeito".
Os personagens foram muito bem construídos e são muito próximos da realidade. Por mais absurda que possa parecer a ideia de uma mulher interessada em um cara condenado por assassinato, um suposto maníaco perigoso, isso é algo que realmente existe, e ter acesso ao ponto de vista de uma dessas mulheres que largam suas vidas em nome desse "amor", foi algo tão incômodo quanto interessante, pois praticamente nenhum dos nossos questionamentos, desde os menores pensamentos até a própria sanidade mental, passam despercebidos.
O diferencial aqui é que a história não gira em torno do mistério dos assassinatos, mas sim de um relacionamento - que, veja bem, não significa ser um romance! - incomum e que vai se moldando a partir das descobertas sobre o passado dele, e a partir da reação de Sam ao comportamento do marido. Segredos e desconfianças passam a ser o centro desse casamento, e resta saber se Dennis é ou não inocente. Outro elemento utilizado pela autora que funciona como crítica aos moldes da sociedade é sobre o uso desenfreado das redes sociais e da internet pelas pessoas para espalharem suas convicções, julgando (mitas vezes sem saber), tirando conclusões do além, condenando ou inocentando os outros, muitas vezes sem informações reais e concretas, mas que ainda assim desencadeiam grandes comoções e atingem milhões de pessoas, que passam a seguir ou não aquilo.
Samantha é uma personagem complicada, no mínimo perturbada. Sua insegurança e suas experiências passadas são um prato cheio para alguém manipulador que só está esperando uma oportunidade de se dar bem. O que parece é que ela vive em busca de algo para preencher seu vazio, ou de alguém que não a faça se sentir descartável, mas faz isso de forma insana. Ela não parece bater muito bem da cabeça e suas atitudes são questionáveis. E sabendo que Sam precisava de tão pouco, Dennis, que também passou por maus bocados no passado com a família, logo percebeu o que precisava fazer ou falar para controlar esse relacionamento da forma que lhe fosse conveniente. Ele é bastante complexo. Em frente das câmeras ele se comporta como um bom moço, mas na companhia da esposa ele é misterioso e parece esconder coisas, no mínimo, sombrias. Sendo assim, não espere por exemplos de integridade nesses personagens. Eles tem defeitos, alguns são insuportáveis, outros completos malucos, e com certeza algumas de suas escolhas e atitudes vão deixar os leitores agoniados e aflitos.
A diagramação, como sempre, é muito caprichada. O livro apresenta transcrições de depoimentos fictícios do caso, que colaboram bastante para que o leitor fique imerso e realmente acredite nessa história.
Em certos pontos achei que o ritmo da leitura não se manteve. Há várias reviravoltas e caminhos inesperados que a autora deu aos personagens, mas muito da intriga se diminuía frente a elementos não tão interessantes ao meu ver, e isso acabou não me deixando tão surpreendida quanto eu gostaria, mesmo que eu tenha me envolvido o bastante para não largar o livro enquanto não chegou ao final.
Rio Vermelho é aquele tipo de livro que vai deixar os leitores reflexivos acerca de toda a situação doentia criada pela autora, assim como servirá para avaliarmos a ideia de que nem sempre o que acreditamos como sendo a verdade absoluta, por obsessão ou coisa do tipo, corresponde à realidade...
A Rainha de Tearling - Erika Johansen
4 de julho de 2018
Título: A Rainha de Tearling - A Rainha de Tearling #1
Autora: Erika Johansen
Editora: Suma de Letras
Gênero: Fantasia/Distopia/Jovem Adulto
Ano: 2018
Páginas: 352
Nota:★★★★★♥
Resenha: A Rainha de Tearling é uma fantasia Medieval, escrita por Erika Johansen e publicada pela Suma de Letras. A história traz um diferencial pois se passa num futuro distópico onde, ao que tudo indica, a humanidade regrediu e o conhecimento ficou para trás. Tecnologia não existe mais, poucos livros ainda são encontrados e a medicina é precária.
Kelsea é uma princesa, ela não sabe porquê, mas foi enviada para longe de sua mãe, pela própria, quando ainda era um bebê. Foi então criada por Barty, um pai adotivo amoroso, e Carlin que, embora distante, ensinava tudo o que a menina precisava saber para, um dia, assumir o trono, mas era fria com a garota e o próprio marido, ela tinha pilhas de livros, eles eram sua paixão e isso fez com que Kelsea desenvolvesse um grande amor pela literatura.
A verdadeira princesa deveria ter uma marca no braço (feita quando bebê) e um colar, e ela os tinha. E assim quando a guarda da Rainha (que já havia morrido há muitos anos) foi buscar a menina, provar sua identidade não foi problema. Então, ela seguiu viagem com vários desconhecidos, deixando seus pais adotivos para trás, o que não deveria ser um problema, afinal ela foi criada sabendo que aos dezenove anos isso iria acontecer. Ela precisava assumir o Trono.
Foi uma viagem difícil, seu tio não queria deixar que ela assumisse a coroa e seu intuito era mesmo matar a garota antes que ela conseguisse chegar ao castelo. Então, viajar se escondendo não foi o melhor dos começos para a nossa princesa.
Ela precisou ser separada dos guardas, seguindo viagem apenas com Lázarus, também conhecido como Clava, por causa da arma que carregava. Então ela conhece um homem misterioso, que penso, ainda vai ter uma grande importância lá na frente!
Enfim, ela chega ao castelo, para assumir o Trono, só que seu tio não vai facilitar e os problemas de Kelsea estão só começado. Ele quer o Trono para si, Kelsea está no caminho, então, deverá ser tirada do caminho, simples assim.
A garota imaginava sua mãe, perfeita, mas vai descobrir que a coisa não é bem assim, afinal, uma mãe perfeita não abre mão da filha em prol de um trono não é??? Agora ela vai ter que decidir se vai seguir o caminho fraco e acomodado de sua mãe ou traçar seu próprio caminho.
Anos atrás a mãe da menina havia assinado um acordo com a Rainha Vermelha, uma bruxa má, "dona" de quase tudo e esse acordo acaba por despertar em Kelsea enfim, o desejo de assumir seu Trono por direito e consertar as coisas, só que isso não e fácil e ela vai descobrir isso da pior maneira possível. A guarda da Rainha, sob o comando de Clava, havia permanecido fiel à mãe e agora jura lealdade a menina, só que também não vai ser fácil conseguir tal lealdade e, lembra a joia que falei lá em cima? pois ela é bem mais do que uma joia e vai sim ajudar a então nova Rainha, mas não sem antes a meter em algumas confusões....
Se vocês pensam que contei muito da história, tudo isso se passa ainda no começo do livro, logo fica bem claro o quanto a história é fluída e dinâmica com relação aos acontecimentos.
Estava com uma expectativa enorme em torno deste livro e devo confessar que superou todas as minhas expectativas. A narrativa dinâmica da obra é surpreendente! Sério, não há momentos calmos ou parados e a ação está ali sempre, com mais ou menos ênfase, mas está sempre lá.
Se eu for contar tudo o que julgo importante fico escrevendo eternamente e ainda assim não terei contado tudo, e isso ainda sem spoiler, o livro é recheadinho de ação e acontecimentos reveladores.
Eu simplesmente amei esse livro. Não sei se vocês perceberam, mas eu não falei nada sobre um casal, é por que não há! Penso que isso vai mudar nos próximos livros e eu até tenho um candidato em mente, ou dois... Mas aqui não teve nada disso e não fez falta, porque acontece tanta coisa e tão rápido que não fez falta um par romântico.
Não confundam esse dinamismo a que eu me referi com uma coisa atropelada, pois não é, a narrativa é ótima, flui perfeitamente bem e gente não consegue parar de ler enquanto não chega a última página.
Há mistérios não solucionados, por exemplo, o pai da Kelsea não foi revelado (ah...eu também tenho um candidato, espero estar certa!), mas isso não impediu que o livro ganhasse um final, ficaram pontas soltas que mais podemos chamar de ganchos e foi isso que me deixou ansiosa pela sequência dessa história incrível.
O livro é denso, tem capítulos bem longos e há muitas descrições, e embora algumas coisas tenham ficado sem explicação, o que é de se esperar considerando que este volume é o primeiro e é mais introdutório, é super interessante e gostoso de se acompanhar. Superou minhas expectativas e vou continuar acompanhando os próximos livros. Para quem gosta de fantasias que se passam na época medieval com aquela pegada distópica, é livro mais do que recomendado!
Autora: Erika Johansen
Editora: Suma de Letras
Gênero: Fantasia/Distopia/Jovem Adulto
Ano: 2018
Páginas: 352
Nota:★★★★★♥
Sinopse: Quando a rainha Elyssa morre, a princesa Kelsea é levada para um esconderijo, onde é criada em uma cabana isolada, longe das confusões políticas e da história infeliz de Tearling, o reino que está destinada a governar. Dezenove anos depois, os membros remanescentes da Guarda da Rainha aparecem para levar a princesa de volta ao trono – mas o que Kelsea descobre ao chegar é que a fortaleza real está cercada de inimigos e nobres corruptos que adorariam vê-la morta. Mesmo sendo a rainha de direito e estando de posse da safira Tear – uma joia de imenso poder –, Kelsea nunca se sentiu mais insegura e despreparada para governar. Em seu desespero para conseguir justiça para um povo oprimido há décadas, ela desperta a fúria da Rainha Vermelha, uma poderosa feiticeira que comanda o reino vizinho, Mortmesne. Mas Kelsea é determinada e se torna cada dia mais experiente em navegar as políticas perigosas da corte. Sua jornada para salvar o reino e se tornar a rainha que deseja ser está apenas começando. Muitos mistérios, intrigas e batalhas virão antes que seu governo se torne uma lenda... ou uma tragédia.
Resenha: A Rainha de Tearling é uma fantasia Medieval, escrita por Erika Johansen e publicada pela Suma de Letras. A história traz um diferencial pois se passa num futuro distópico onde, ao que tudo indica, a humanidade regrediu e o conhecimento ficou para trás. Tecnologia não existe mais, poucos livros ainda são encontrados e a medicina é precária.
Kelsea é uma princesa, ela não sabe porquê, mas foi enviada para longe de sua mãe, pela própria, quando ainda era um bebê. Foi então criada por Barty, um pai adotivo amoroso, e Carlin que, embora distante, ensinava tudo o que a menina precisava saber para, um dia, assumir o trono, mas era fria com a garota e o próprio marido, ela tinha pilhas de livros, eles eram sua paixão e isso fez com que Kelsea desenvolvesse um grande amor pela literatura.
A verdadeira princesa deveria ter uma marca no braço (feita quando bebê) e um colar, e ela os tinha. E assim quando a guarda da Rainha (que já havia morrido há muitos anos) foi buscar a menina, provar sua identidade não foi problema. Então, ela seguiu viagem com vários desconhecidos, deixando seus pais adotivos para trás, o que não deveria ser um problema, afinal ela foi criada sabendo que aos dezenove anos isso iria acontecer. Ela precisava assumir o Trono.
Foi uma viagem difícil, seu tio não queria deixar que ela assumisse a coroa e seu intuito era mesmo matar a garota antes que ela conseguisse chegar ao castelo. Então, viajar se escondendo não foi o melhor dos começos para a nossa princesa.
Ela precisou ser separada dos guardas, seguindo viagem apenas com Lázarus, também conhecido como Clava, por causa da arma que carregava. Então ela conhece um homem misterioso, que penso, ainda vai ter uma grande importância lá na frente!
Enfim, ela chega ao castelo, para assumir o Trono, só que seu tio não vai facilitar e os problemas de Kelsea estão só começado. Ele quer o Trono para si, Kelsea está no caminho, então, deverá ser tirada do caminho, simples assim.
A garota imaginava sua mãe, perfeita, mas vai descobrir que a coisa não é bem assim, afinal, uma mãe perfeita não abre mão da filha em prol de um trono não é??? Agora ela vai ter que decidir se vai seguir o caminho fraco e acomodado de sua mãe ou traçar seu próprio caminho.
Anos atrás a mãe da menina havia assinado um acordo com a Rainha Vermelha, uma bruxa má, "dona" de quase tudo e esse acordo acaba por despertar em Kelsea enfim, o desejo de assumir seu Trono por direito e consertar as coisas, só que isso não e fácil e ela vai descobrir isso da pior maneira possível. A guarda da Rainha, sob o comando de Clava, havia permanecido fiel à mãe e agora jura lealdade a menina, só que também não vai ser fácil conseguir tal lealdade e, lembra a joia que falei lá em cima? pois ela é bem mais do que uma joia e vai sim ajudar a então nova Rainha, mas não sem antes a meter em algumas confusões....
Se vocês pensam que contei muito da história, tudo isso se passa ainda no começo do livro, logo fica bem claro o quanto a história é fluída e dinâmica com relação aos acontecimentos.
Estava com uma expectativa enorme em torno deste livro e devo confessar que superou todas as minhas expectativas. A narrativa dinâmica da obra é surpreendente! Sério, não há momentos calmos ou parados e a ação está ali sempre, com mais ou menos ênfase, mas está sempre lá.
Se eu for contar tudo o que julgo importante fico escrevendo eternamente e ainda assim não terei contado tudo, e isso ainda sem spoiler, o livro é recheadinho de ação e acontecimentos reveladores.
Eu simplesmente amei esse livro. Não sei se vocês perceberam, mas eu não falei nada sobre um casal, é por que não há! Penso que isso vai mudar nos próximos livros e eu até tenho um candidato em mente, ou dois... Mas aqui não teve nada disso e não fez falta, porque acontece tanta coisa e tão rápido que não fez falta um par romântico.
Não confundam esse dinamismo a que eu me referi com uma coisa atropelada, pois não é, a narrativa é ótima, flui perfeitamente bem e gente não consegue parar de ler enquanto não chega a última página.
Há mistérios não solucionados, por exemplo, o pai da Kelsea não foi revelado (ah...eu também tenho um candidato, espero estar certa!), mas isso não impediu que o livro ganhasse um final, ficaram pontas soltas que mais podemos chamar de ganchos e foi isso que me deixou ansiosa pela sequência dessa história incrível.
O livro é denso, tem capítulos bem longos e há muitas descrições, e embora algumas coisas tenham ficado sem explicação, o que é de se esperar considerando que este volume é o primeiro e é mais introdutório, é super interessante e gostoso de se acompanhar. Superou minhas expectativas e vou continuar acompanhando os próximos livros. Para quem gosta de fantasias que se passam na época medieval com aquela pegada distópica, é livro mais do que recomendado!
Wishlist #44 - Funko Pop - The Little Mermaid (atualizado em jan/20)
3 de julho de 2018
A Pequena Sereia é um dos clássicos da Disney que mais gosto. Embora eu ache meio blé esse lance da Ariel jogar tudo pro alto por causa de um amor à primeira vista que ela acredita ser verdadeiro, a ideia dela lutar pelo que quer, e enfrentar com unhas e dentes quem está acima dela, já é válida pra mim. Os pops da franquia são uma graça (eu só não incluí a Úrsula no set por ela já estar na Wishlist das vilãs da Disney) e o último lançamento, o pack duplo da Ariel e do Eric (caríssimo por sinal) veio numa Treasure Box exclusiva (uma caixa da Funko com vários itens colecionáveis e fofos da Disney) e anda senho meu sonho de consumo ultimamente...
Na Telinha - Kubo e as Cordas Mágicas
2 de julho de 2018
Título: Kubo e as Cordas Mágicas (Kubo and the Two Strings)
Produtora: Laika Entertainmet
Direção: Travis Knight
Distribuidora: Universal Pictures
Elenco: Charlize Theron, Matthew McConaughey, Art Parkinson, Ralph Fiennes, Rooney Mara
Gênero: Animação/Fantasia
Ano: 2016
Duração: 1h 42min
Classificação: +10
Nota:★★★★★
Kubo é um jovem contador de histórias que vive com sua mãe numa caverna no topo de uma montanha. Durante a noite ele precisa voltar pra casa e cuidar dela, que sofre de uma doença, e durante o dia ele vai para a vila local para contar histórias animadas enquanto toca seu shamisen, um instrumento musical mágico que pertenceu a sua mãe, para dar vida a origamis que encenam lendas sobre os perigos enfrentados por um forte e corajoso samurai (e mal sabe ele que essas histórias vão além de contos e lendas), e ganhar algumas moedas para se sustentar.
Apesar de cercada por alguns mistérios, a vida de Kubo estava indo bem, até ele quebrar as regras ao ficar fora de casa durante a noite, e invocar um espírito maligno que passa a persegui-lo para se vingar de algo que aconteceu no passado...
Assim, para salvar sua mãe e a si mesmo, Kubo foge em companhia de Monkey, uma macaca falante e mandona, e Beetle, um besouro bem humorado, dois seres mágicos que unem forças com o garoto em busca de uma armadura mágica, e também para desvendarem o mistério em torno da morte de seu falecido pai. A jornada será cheia de perigos, com direito a lutas contra monstros gigantes, deuses, e criaturas da noite.
A animação, feita em stop-motion, é baseada em várias lendas orientais, assim como a cultura e alguns costumes. Os personagens possuem personalidades fortes e motivações interessantes que os levam a tomar decisões importantes para a movimentação e para o desenvolvimento da trama.
É bem perceptível o uso das tonalidades das cores para reforçar sentimentos e climas vividos e presenciados pelos personagens. Os tons de terra, amarelo e laranja mostram momentos alegres e calorosos, os tons de azul remetem ao frio e a tristeza, e o escuro da noite ou do mar, assim como o verde vivo, evidenciam o perigo e aumentam a tensão nas cenas de ação.
Os momentos mais pesados são bem delicados, por esse motivo que a animação não seja tão infantil assim, e, embora haja alguns elementos que conseguem amenizá-los, este não é um daqueles desenhos fofos em que para cada situação negativa, há uma gratificação em seguida para confortar o coração de quem assiste. A jornada de herói de Kubo é repleta de camadas e mistérios, e por mais que ele possa ganhar experiência e descobrir mais de seu passado, ele também precisará enfrentar situações que envolvem perdas irreparáveis e tristes.
Kubo e as Cordas Mágicas tem todo aquele clima de magia e mistério, e vai lidar com fatores não muito comuns em animações tradicionais, como a ideia de que os seres humanos são imperfeitos e muitas vezes tomam decisões erradas ou se deixam corromper, e como muitos preferem ignorar a realidade para viverem num mundo de fantasia. O mais bacana disso tudo é que por mais que algumas coisas não fiquem tão explícitas, a animação continua seguindo dando as informações necessárias e com a devida sutileza, sem entregar tudo numa bandeja e sem subestimar a nossa inteligência. E tudo isso usando a música para ajudar a contar a história.
Produtora: Laika Entertainmet
Direção: Travis Knight
Distribuidora: Universal Pictures
Elenco: Charlize Theron, Matthew McConaughey, Art Parkinson, Ralph Fiennes, Rooney Mara
Gênero: Animação/Fantasia
Ano: 2016
Duração: 1h 42min
Classificação: +10
Nota:★★★★★
Sinopse: Kubo vive uma normal e tranquila vida em uma pequena vila no Japão com sua mãe. Até que um espírito vingativo do passado muda completamente sua vida, ao fazer com que todos os tipos de deuses e monstros o persigam. Agora, para sobreviver, Kubo terá de encontrar uma armadura mágica que foi usada pelo seu falecido pai, um lendário guerreiro samurai.
Kubo é um jovem contador de histórias que vive com sua mãe numa caverna no topo de uma montanha. Durante a noite ele precisa voltar pra casa e cuidar dela, que sofre de uma doença, e durante o dia ele vai para a vila local para contar histórias animadas enquanto toca seu shamisen, um instrumento musical mágico que pertenceu a sua mãe, para dar vida a origamis que encenam lendas sobre os perigos enfrentados por um forte e corajoso samurai (e mal sabe ele que essas histórias vão além de contos e lendas), e ganhar algumas moedas para se sustentar.
Apesar de cercada por alguns mistérios, a vida de Kubo estava indo bem, até ele quebrar as regras ao ficar fora de casa durante a noite, e invocar um espírito maligno que passa a persegui-lo para se vingar de algo que aconteceu no passado...
Assim, para salvar sua mãe e a si mesmo, Kubo foge em companhia de Monkey, uma macaca falante e mandona, e Beetle, um besouro bem humorado, dois seres mágicos que unem forças com o garoto em busca de uma armadura mágica, e também para desvendarem o mistério em torno da morte de seu falecido pai. A jornada será cheia de perigos, com direito a lutas contra monstros gigantes, deuses, e criaturas da noite.
A animação, feita em stop-motion, é baseada em várias lendas orientais, assim como a cultura e alguns costumes. Os personagens possuem personalidades fortes e motivações interessantes que os levam a tomar decisões importantes para a movimentação e para o desenvolvimento da trama.
É bem perceptível o uso das tonalidades das cores para reforçar sentimentos e climas vividos e presenciados pelos personagens. Os tons de terra, amarelo e laranja mostram momentos alegres e calorosos, os tons de azul remetem ao frio e a tristeza, e o escuro da noite ou do mar, assim como o verde vivo, evidenciam o perigo e aumentam a tensão nas cenas de ação.
Os momentos mais pesados são bem delicados, por esse motivo que a animação não seja tão infantil assim, e, embora haja alguns elementos que conseguem amenizá-los, este não é um daqueles desenhos fofos em que para cada situação negativa, há uma gratificação em seguida para confortar o coração de quem assiste. A jornada de herói de Kubo é repleta de camadas e mistérios, e por mais que ele possa ganhar experiência e descobrir mais de seu passado, ele também precisará enfrentar situações que envolvem perdas irreparáveis e tristes.
Confesso que por mais maravilhoso que o visual tenha sido, e o quanto a história foi emocionante, senti falta de um desfecho compatível com a jornada de Kubo e seus companheiros. Em alguns momentos o humor acaba sendo um fator em excesso, mas talvez seja pra que o desenho mantenha o interesse do público infantil. O final é corrido e parece focar principalmente na ideia do respeito aos ancestrais e o quanto é importante preservar suas memórias.
A animação indicada para todas as idades e, além de divertida e cheia de aventuras, vai emocionar muito. Recomendo!
Resumo do Mês - Junho
1 de julho de 2018
Nem acredito que esse mês esse bendito computador me deixou na mão e tudo que eu andava planejando postar acabou ficando pra depois. Nem preciso falar da minha cara que foi lá no chão porque demorei séculos pra responder emails importantes... Eu até que consegui ler razoavelmente, considerando meu tempo escasso e meu desânimo com a rotina desvairada do meu dia-a-dia que quase me põe a sete palmos abaixo da terra, mas acabou que não consegui colocar todas as resenhas que eu queria em dia. Pelo menos consegui assistir e acompanhar algumas séries e, cada vez mais, minha lista diminui um pouco mais, Graças a Dios.
Vamo ver o pouco que teve aqui no blog esse mês que passou (e já prevejo desespero em julho pra dar conta de por tudo em dia):
♥ Resenhas
- A Libélula No Âmbar - Diana Gabaldon
- Interferências - Connie Willis
- Ele - Elle Kennedy e Sarina Bowen
♥ Na Telinha
- Gilmore Girls (1ª temporada)
♥ Anota aí
- Por que ter um blog?
♥ Wishlist
- Funkos de Wizard of Oz
- Funkos de Westworld
- Funkos de Lost
- Funkos de Kill Bill
- Funkos de Doug Funnie
♥ Caixa de Correio de Junho
Importante!
Ainda estou montando a planilha para organizar os participantes do sorteio valendo o livro A Mulher na Janela, que rolou no Instagram do blog. Como foram muitas entradas ainda não consegui finalizar. Mas essa semana ainda sai e entrarei em contato com o ganhador o mais breve possível. Me perdoem pela demora e agradeço a compreensão.
Vamo ver o pouco que teve aqui no blog esse mês que passou (e já prevejo desespero em julho pra dar conta de por tudo em dia):
♥ Resenhas
- A Libélula No Âmbar - Diana Gabaldon
- Interferências - Connie Willis
- Ele - Elle Kennedy e Sarina Bowen
♥ Na Telinha
- Gilmore Girls (1ª temporada)
♥ Anota aí
- Por que ter um blog?
♥ Wishlist
- Funkos de Wizard of Oz
- Funkos de Westworld
- Funkos de Lost
- Funkos de Kill Bill
- Funkos de Doug Funnie
♥ Caixa de Correio de Junho
Importante!
Ainda estou montando a planilha para organizar os participantes do sorteio valendo o livro A Mulher na Janela, que rolou no Instagram do blog. Como foram muitas entradas ainda não consegui finalizar. Mas essa semana ainda sai e entrarei em contato com o ganhador o mais breve possível. Me perdoem pela demora e agradeço a compreensão.
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