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Anota Aí #7 - Cupons de Desconto em Compras Online

9 de setembro de 2019


Como vocês já sabem (vide as caixinhas de correio mensais), minha rotina é super corrida e mal tenho tempo de sair de casa pra fazer seja lá o que for, e por ser uma compradora assídua de perequetês e beregodegos, a maioria de tudo o que compro vem sempre das grandes lojas online.

Os preços de e-commerce costumam ser mais atrativos dos que os de lojas físicas, e a comodidade de receber nossos produtinhos no conforto do nosso lar, sem se preocupar com trânsito e muvuca humana, não tem preço, mas ainda dá pra melhorar esse negócio!

O Cupom Válido é um site de fácil navegação e super intuitivo que reúne promoções e cupons de desconto com o objetivo das pessoas economizarem em suas compras online. O site é totalmente seguro pois ele apenas divulga as promoções e cupons que podem ser usados, e a compra em si é sempre feita diretamente nos sites das maiores lojas de e-commerce que já conhecemos, como por exemplo, Amazon, Americanas, Submarino, Casas Bahia, Saraiva e etc... E pra facilitar ainda mais, além de todos os cupons serem gratuitos sem que haja necessidade de cadastro para utilizar, o site ainda dispõe de uma newsletter onde você pode preencher seu email e receber as novidades sem precisar ficar procurando por aí.


Espero que a dica seja útil e vocês possam aproveitar a experiência de comprinhas online e economizarem ainda mais!

Anota Aí #6 - Como Enviar Livros pelos Correios

20 de fevereiro de 2019


Já devo ter comentando em algum post passado sobre eu vender vários dos meus livros por falta de espaço, tempo, ânimo, coragem, dinheiro e tudo mais, e mesmo já tendo feito vários envios através de sorteios aqui no blog, eu nunca tinha parado pra pensar sobre os procedimentos dos correios, o custo que isso tem, e que várias pessoas têm dúvidas sobre como fazer envios de livros da forma mais econômica possível (o que não inclui o Sedex que é o olho da própria cara), afinal, em tempos de crise, o que a gente puder economizar é lucro. Então, depois de ver muita gente em grupos de vendas querendo comprar livros, reclamando de fretes acima de 10 reais, e afirmando com todas as letras que "envio módico custa só 6 reais" (o que não é verdade já que depende do peso do pacote), achei válido trazer o que aprendi com a experiência, já que o assunto, além de pertinente, tem tudo a ver com esse universo literário de compra e venda de livros, quanto custa o frete e afins. Assim, quem sabe, consigo esclarecer como funciona a cobrança dos Correios e tirar possíveis dúvidas sobre o assunto. Vamo lá?

Anota Aí! #5 - Prequel, Sequel, Companion, Spin-off, Crossover, Cliffhanger, Reboot, Remake, MacGuffin

10 de novembro de 2018


O universo geek e pop é cheio de termos que servem para definir as variações do que é lançado por aí, incluindo quadrinhos, cinema e, claro, livros.
É difícil que as pessoas usem os nomes traduzidos, até mesmo porque alguns nem possuem tradução, e muitas gente fica confusa ou não sabe o que esses termos significam. Assim, fiz um apanhado dos termos mais utilizados, e que tenham a ver com o tema, para poder explicar o que são e onde se aplicam. Eu também já boiei por um bom tempo sem saber o que significavam, e não custa tentar ajudar um pouquinho a vida de quem ainda esta meio perdido. XD

Confira abaixo:


• Prequel 

Prequel é o termo utilizado para definir uma história que antecede a obra principal, com finalidade de fornecer ao leitor/expectador detalhes e explicações sobre as origens da mesma.
  • La Bele Sauvage, de Phillip Pulman, é prequel da Trilogia Fronteiras do Universo
  • O Duelo dos Imortais, de Colleen Houck, da trilogia Deuses do Egito
  • Como Num Filme, de Lauren Layne, da série Recomeços
  • Fogo e Sangue, de George R.R. Martin, de Crônicas de Gelo e Fogo
  • Dragão Vermelho, é prequel de O Silêncio dos Inocentes
  • Saga Escorpião Rei, é prequel de O Retorno da Múmia
  • O Hobbit, é prequel de O Senhor dos Anéis
  • Minios, é prequel de Meu Malvado Favorito


• Sequel 

Sequel é a continuação em ordem cronológica de livros, filmes e séries de alguma determinada franquia, onde, mesmo que haja a inserção ou exclusão de personagens, os protagonistas são mantidos.
  • Harry Potter, de J.K. Rowling
  • Desventuras em Série, de Lemony Snicket
  • A Mediadora, de Meg Cabot
  • Velozes e Furiosos
  • Toy Story
  • Lost
  • Gilmore Girls
  • Breaking Bad
  • Game of Thrones/As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin


• Companion 

Um companion faz parte de uma franquia mas pode ser lido/assistido fora de ordem pois embora se passe no mesmo universo da trama central, não mantém obrigatoriamente os mesmos personagens e a história é independente das demais. Você não precisa ter lido ou assistido nada que tenha sido lançado primeiro para entender o que acontece nos seguintes.
  • Stage Dive, de Kylie Scott
  • Big Rock, de Lauren Blakely
  • Jogos Mortais
  • American Horror Story


• Spin-off 

Um spin-off é uma obra derivada de outra que já existe. Se passa no mesmo universo da série, mas foca em outros personagens para uma nova história ser construída.
  • Bloodlines/Vampire Academy de Richelle Mead
  • Ao Anoitecer/Acampamento Shadow Falls, de C.C. Hunter
  • Better Call Saul/Breaking Bad
  • Animais Fantásticos e Onde Habitam/Harry Potter
  • Private Practice/Grey's Anatomy
  • Gato de Botas/Shrek


• Crossover 

Quando universos de franquias diferentes se misturam, proporcionando o encontro dos seus personagens distintos.
  • Uma Cilada Para Roger Rabbit
  • Mistérios de Heather Wells/Rainha da Fofoca, de Meg Cabot
  • Once Upon a Time
  • Friends e Mad About You
  • Liga da Justiça
  • Vingadores
  • Alien vs Predador
  • Freddy vs. Jason
  • Os Padrinhos Mágicos e Jimmy Neutron
  • Os Jetsons e Os Flinstones
  • Power Ranger e Tartarugas Ninja
  • Scooby Doo e Johnny Bravo


• Cliffhanger 

Cliffhanger é quando o final da história fica completamente em aberto, e o autor/diretor deixa um enorme gancho para a continuação que só teremos num próximo livro/filme (e até lá ficamos com a cara na poeira).


• MacGuffin 

O termo McGuffin foi cunhado pelo diretor Alfred Hitchcock e passou a ser difundido fortemente na indústria do cinema. Na ficção, MacGuffin é um artifício utilizado em roteiros e enredos, na forma de algum objeto, pessoa, animal, lugar ou objetivo que serve como fio condutor da trama. É o motivo pelo qual os personagens se movem para o desenrolar da história.
  • O Anel, de o Senhor dos Anéis
  • Marley, de Marley & Eu
  • Ryan, de O Resgate do Soldado Ryan
  • A maleta, de Pulp Fiction
  • O Coração do Oceano, de Titanic
  • A Manopla de Thanos, de Os Vingadores: Guerra Infinita
  • O Livro de Poções, de Harry Potter e o Enigma do Príncipe


• Remake 

O remake é uma nova versão de um material já existente, que pode ser mais, ou menos, fiel ao original. Pode haver acréscimo de elementos, personagens e até um novo cenário, desde que mantenha sua essência.
  • Carrie, a Estranha
  • Live Actions das animações da Disney (A Bela e a Fera, Mogli...)
  • It, a Coisa
  • Poltergeist
  • Desejo de matar
  • O Vingador do Futuro
  • Intocáveis
  • Mad Max: A Estrada da Fúria
  • A Fantástica Fábrica de Chocolates
  • O Massacre da Serra Elétrica


• Reboot 

Enquanto o remake praticamente refaz/repete o que já foi feito com poucas modificações, o reboot oferece uma nova narrativa para algo já "desgastado", apresenta uma outra história (no caso do cinema, geralmente com atores diferentes para um mesmo personagem) que nem sempre tem relação com as anteriores. Não há preocupação em dar continuidade ao que já foi lançado pois a ideia é oferecer um enredo diferente, e em alguns casos nem há explicações sobre as situações, visto que pressupõe-se que o expectador já esteja familiarizado com aquele universo.
  • Homem-Aranha
  • Batman
  • Tomb Raider: A Origem
  • Trilogia Planeta dos Macacos
  • Quarteto Fantástico
  • Hulk
  • Star Trek


Anota Aí #4 - Por que ter um blog?

25 de junho de 2018


Por sempre gostar muito de ler e escrever, desde meus 15 ou 16 anos de idade, eu já gostava de ter algum blog pessoal para falar sobre meus gostos, experiências e afins. Mas, por não ter um foco fixo sobre um determinado assunto, esses blogs acabavam sendo abandonados e esquecidos (tanto que sequer me lembro dos endereços deles).

Até que em 2012, decidi que iria criar um blog literário para poder falar de livros e, quem sabe, reunir pessoas com os mesmos interesses que os meus... Pessoalmente, eu não conhecia ninguém tão fã de leitura para poder trocar ideias, e não custava nada tentar buscar por isso na internet.
Eis que surgiu o Livros e Chocolate, que começou de uma forma bem amadora mas que com o tempo foi amadurecendo, investindo na boa aparência, na melhoria das resenhas e demais artigos, e num conteúdo organizado sobre esse hobbie tão gostoso que é o da leitura.

Seis anos depois, cá estou eu sem deixar a peteca cair, e por mais que minha realidade e rotina tenham mudado demais de 2012 até agora, o que acabou me fazendo não estar tão presente ou não fazendo postagens com a frequência de antes, não penso em largar o blog, pois querendo ou não, é meu cantinho, minha terapia e minha válvula de escape para os estresses cotidianos da vida de adulto.

Então, caso você já tenha ou pretende ter um blog, deixo aqui algumas dicas que podem ajudar nessa conquista (sim, é uma conquista ter seu cantinho onde você pode escrever o que quiser e quando quiser):

1 - Plataforma

Existem várias plataformas para se manter o blog, desde o Blogger, que é gratuito e bem intuitivo, até o Wordpress, que oferece ferramentas profissionais. Existem outros, mas esses dois são os mais conhecidos hoje em dia.

Qualquer plataforma permite que você contrate um domínio para remover o nome dela no endereço, assim um endereço "meublog.blogspot.com", ou "meublog.wordpress.com" se torna "meublog.com.br". É exclusivo, mais fácil de lembrar e mais profissional também.

Sendo assim, a Hostinger oferece vários serviços bacanas como registro de domínio, hospedagem otimizada, suporte ao cliente e muito mais para plataformas como Wordpress, num preço bem em conta pra quem quer investir num blog ou site, e inovar na internet.
Confiram esse tutorial de exemplo: Como criar um site

2 - Remuneração

Ter um espaço na internet abre caminho pra diversas situações, desde aprimorar suas habilidades em escrita até te tornar um empreendedor do seu próprio negócio, tudo vai depender do assunto que você vai abordar, e a forma como vai levar isso ao público.

Quando o blog começa a ter acessos consideráveis e se torna relevante em meio ao público, é possível ganhar com publicidade de terceiros, comissões pelas vendas de determinados produtos, prestar serviços que envolvem design, escrita, cursos e afins, conseguir parcerias com empresas e outras infinidades de benefícios. Só se lembrem que nada vem fácil ou de graça, e para isso é preciso investir em boa aparência, bom conteúdo e boa divulgação.

3 - Relacionamento

Ao criar um blog para falar sobre algum assunto, é certo que você atrairá a atenção de pessoas com os mesmos interesses que os seus. Isso poderá gerar discussões acerca do tema quando as pessoas comentarem seus textos e transmitirem suas opiniões sobre o que acabaram de ler. Seu blog pode acabar se tornando referência sobre o assunto, e se se tratar de alguma marca com objetivo de vendas, as pessoas sempre vão se lembrar de você se o relacionamento for amigável e cordial. Seja legal com seus leitores! É possível que dele surjam amizades maravilhosas que levamos para a vida!

4 - Foco no tema

Independente do tema que te agrada, o ideal é apostar num determinado nicho para manter o foco. Se você quer falar sobre filmes, não faz muito sentido começar a falar sobre maternidade, receitas culinárias e afins. Tudo bem que é possível organizar o blog por categorias e falar de tudo um pouco, mas quando o foco é um só, as chances de atrair pessoas interessadas naquele assunto é maior, assim como o crescimento e o sucesso do blog.

5 - Um ótimo hobbie

É comum que quem decida ter um blog goste de escrever, e tenho certeza que escrever não é só uma ótima prática para quem ter algo de relevante para falar, para desabafar de alguma forma e distrair a cabeça dos problemas do dia-a-dia, mas também uma excelente terapia. Assim, por mais que o blog possa ser algo relacionado a vida profissional, ele também é super útil na vida pessoal. Já passei por momentos difíceis e afirmo com toda a certeza que saber que eu poderia vir aqui para escrever o que quisesse, e quando quisesse, foi o que levantou e me deixou respirar tranquila.
Só se lembre que, independente do tema do blog, sempre faça com alegria e tenha paciência para esperar pelos frutos a serem colhidos. Quando algo se torna obrigação ou causa mais frustração do que satisfação, deixa de ser prazeroso e começa a se tornar um fardo, e nesses casos é melhor avaliar se realmente esse é o momento ideal de se criar ou manter um blog.


Espero ter dado uma luz com essas pequenas dicas e aproveitem!

Anota Aí #3 - Dia da Toalha

25 de maio de 2016


O "Towel Day", ou Dia da Toalha é celebrado no dia 25 de maio como uma homenagem dos fãs ao autor Douglas Adams, que escreveu a "trilogia" de cinco livros, O Guia do Mochileiro das Galáxias, considerada a "bíblia dos nerds". Após a morte do escritor em 2001, seus fãs queriam encontrar uma forma de homenageá-lo com um tema engraçado, assim como seus livros.
A série conta a história de Arthur Dent e seus amigos numa grande aventura pelo espaço. Um dos detalhes importantes da história é dedicado à importância da toalha para os "viajantes da galáxia" e sua extrema utilidade para as mais variadas e inimagináveis situações, logo esse item foi o escolhido na homenagem.
"O Guia do Mochileiro das Galáxias faz algumas afirmações a respeito das toalhas. Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc.Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha 'acidentalmente perdido'. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito."

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Págs. 36 e 37



Conheça a série:



Os livros foram publicados no Brasil pela Sextante. Neste ano a Editora Arqueiro reuniu todos os livros e fez um único volume, O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias:

Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos, a saga do britânico esquisitão Arthur Dent pela Galáxia conquistou leitores do mundo inteiro. O humor ácido e as tramas surreais de Douglas Adams se tornaram ícones de uma geração e seguem fascinando - e divertindo - leitores de todas as idades. Pegue sua toalha, embarque nessa aventura improvável e, é claro, não entre em pânico!

O Guia do Mochileiro das Galáxias
Segundos antes de a Terra ser destruída para dar lugar a uma via expressa interespacial, Arthur Dent é salvo por Ford Prefect, um E.T. que fazia pesquisa de campo para a nova edição de O Guia do Mochileiro das Galáxias. Pegando carona numa nave alienígena, os dois dão início a uma alucinante viagem pelo tempo e pelo espaço.

O Restaurante No Fim do Universo
Arthur Dent e seus quatro estranhos companheiros viajam pela Galáxia a bordo da nave Coração de Ouro, em uma busca desesperada por algum lugar para comer. Depois de fazer a refeição mais estranha de suas vidas, eles seguem pelo espaço e acabam descobrindo a questão sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.

A Vida, o Universo e Tudo Mais
Arthur Dent passou os últimos cinco anos abandonado na Terra pré-histórica, mas ainda acordava todos os dias com um grito de horror. No entanto, talvez fosse melhor continuar nessa tediosa rotina do que ser arrastado para a sua próxima missão: salvar o Universo dos temíveis e infelizes robôs xenófobos do planeta Krikkit.

Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!
Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer criaturas extraordinárias, Arthur Dent está de volta ao seu planeta. E tudo parece estranhamente normal - exceto pelo desaparecimento dos golfinhos. Disposto a desvendar esse mistério, ele parte em uma nova jornada.

Praticamente Inofensiva
Após muitos anos vivendo separados, cada um em um canto mais insondável do Universo, Arthur Dent, Ford Prefect e Tricia McMillan se reencontram. Mas o que deveria ser uma festejada reunião de velhos amigos se transforma numa terrível confusão que põe em risco - mais uma vez - a vida de todos.

Anota Aí #2 - Modos Narrativos - Você sabe diferenciar um do outro?

6 de janeiro de 2016


Quando lemos qualquer tipo de texto nos deparamos com um estilo narrativo que irá determinar o direcionamento da história, seja com relação aos personagens, a quem conta a história ou até mesmo ao próprio leitor.

O narrador é aquele que conta a história, claro, e ela pode ser narrada a partir de alguns pontos de vistas distintos. O estilo de narrativa que o autor/escritor utiliza determina o que ele sabe da história, impactando diretamente na compreensão daquilo que se lê.

Narrativa em Primeira Pessoa
O narrador é um personagem que faz parte da história e o leitor se limita à visão dele. Geralmente a narrativa em primeira pessoa é feita pelo protagonista da história e o leitor fica a par da sua visão de mundo, dos seus pensamentos e emoções não sendo possível saber o que se passa com outros personagens a menos que o personagem/narrador conte o que sabe sobre ele.
Tal narrativa aproxima o personagem do leitor e faz com que seja possível termos uma interpretação da história por uma visão particular e pessoal, pois seu íntimo acaba vindo à tona e é possível conhecê-lo com mais profundidade. Há autores que contam a mesma história, mesmo que em outro livro, pelo ponto de vista de outro personagem que faz parte dela, logo a percepção muda pois cada um tem sua forma de pensar e descrever o que vê.
"A conversa é tão normal que quase coloco um fim nela completamente. Não gosto de conversa fiada. Mas o resto da minha mente está vazia de emoção e tenho de me esforçar para não dizer algo sobre lenços umedecidos e como são  feitos para limpar bumbuns de bebês, e não mãos."
Uma História de Amor e TOC - Corey Ann Haydu





Narrativa em Segunda Pessoa
Este estilo de narrativa é bastante incomum e difícil de ser utilizado. O narrador da história reconhece que existe um leitor e se refere a ele frequentemente ou o trata como um personagem fazendo com que seja possível vivermos as situações construídas alí.
Geralmente este modo é mais facilmente encontrado em livros de autoajuda ou livros interativos, desses que funcionam como jogos para que o leitor escolha caminhos a serem seguidos com finais alternativos para cada decisão tomada, mas também pode ser encontrado em livros de ficção.
Quando o narrador usa pronomes de tratamento como "você", desde que direcionado ao leitor em vez de usar em diálogos entre personagens, faz com que ele faça parte da história, o transformando em um personagem.
"Você o deixa te beijar, os lábios dele nos seus, em seu rosto, seu queixo. Você leva as mãos ao rosto dele, e ele te puxa para mais perto. Ben pressiona o corpo junto ao seu e você se agarra nas costas dele, sentindo cada músculo sob a superfície da pele, passando a mão sobre os ombros. Ben sorri e se ajoelha, te puxando para a areia junto com ele."
Blackbird: A Fuga - Anna Carey





Narrativa em Terceira Pessoa
Numa narrativa feita em terceira pessoa, o narrador não faz parte da história como um personagem. É o próprio autor quem conta a história englobando todos os pontos sem se limitar a estar na cabeça de um único personagem. Ele fala de todos e por todos, mostrando percepções diferentes acerca das situações, diálogos e cenários dos quais os personagens estão envolvidos.
Embora sempre exista um protagonista, o narrador pode expressar oniscência aos personagens secundários também, ampliando ainda mais o universo e se aprofundando nas particularidades de cada um. A narrativa em terceira pessoa é mais flexível e permite uma visão mais ampla da história, sendo possível ter um conhecimento geral sobre ela.
"Madeline estava sofrendo um ataque brutal de TPM no primeiro dia de aula de Chloe. Tentava resistir bravamente, mas era em vão. Sou eu que escolho meu estado de espírito, dizia a si mesma em pé na cozinha, tomando cápsulas de onagra como se fossem Valium."
Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty

Narrativa alternada
Algumas histórias são contadas em alternância. Algumas podem mesclar capíulos que se passam no passado e outros no presente, e outras podem apresentar dois ou mais personagens narrando ao mesmo tempo. Ambas as formas podem ser narradas em primeira e/ou terceira pessoa.
Quando a alternância é feita em primeira pessoa, o autor permite que o leitor conheça pontos de vista distintos no que se refere aos personagens e tal característica permite percebermos que toda história tem dois lados, ou que cada um dos personagens enxerga o que acontece e expõe os fatos à própria maneira. Quando há alternancia entre o tempo, é possível que o leitor se situe acerca do que está acontecendo através de descrições do passado, flashbacks ou lembranças para que se entenda melhor o desenvolvimento e desenrolar da trama.

Narrativa com alternância entre personagens
Narrativa com alternância de tempo (passado/presente)

Epistolar
A narrativa espistolar pode ser feita em qualquer pessoa, com o diferencial de que o texto é apresentado em formato de cartas, emails, diários e etc.
Irei considerar somente livros que foram totalmente escritos utilizando dessa característica.
"Para: John Trent <john.trent@thenychronicle.com>
De: Jason Trent <jason.trent@trentcapital.com>
Assunto: Como foi tudo?
____________________________________________________________________

Ela é ruiva? Então é ISSO? Vai me deixar de molho aqui até quando?
O QUE ACONTECEU???

Jason

P.S.: Stacy também quer saber"
O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot



Por hoje é só. Espero que tenham aproveitado o tema do post e caso queiram sugerir mais posts do tipo, basta entrar em contato comentando abaixo ou por email!


Anota Aí #1 - Você sabe fazer uma resenha de qualidade?

24 de outubro de 2012


Oioioi pessoas mais lindas!
Sei que alguns blogs já abordaram esse assunto, mas como sou um tiquinho crítica e chata, achei que seria bacana fazer um post sobre RESENHAS LITERÁRIAS aqui no LC.

E então? Você sabe fazer uma resenha de qualidade?
Quero deixar claro que eu não sou expert no assunto e aprendo a cada nova resenha que faço, mas sim, eu tenho uma boa noção de como se faz.
Para fazer uma resenha "profissional", digamos assim, é necessário muito estudo e acredito que a maioria dos blogueiros não estudam para serem... blogueiros! Criam blogs para falarem do que gostam, como um hobbie. Pelo menos é isso o que se espera desse pessoal.
Obviamente as dicas e pontos abordados aqui não correspondem a realidade de resenhas científicas e profissionais. Há pessoas que estudam e vivem disso, e não é o caso dos blogueiros, até onde eu saiba. Mas só porque se dedicar ao blog faz parte do lazer, não significa que deva ser feito de qualquer jeito, né?

Então, vamos lá!

Antes de mais nada, tenha em mente o motivo que o levou a fazer uma resenha
Você leu um livro que gostou (ou odiou) tanto que quer expor sua opinião pra todos? Ou você recebeu um livro de parceria com alguma editora ou autor e tem a obrigação de fazer aquela resenha?
Cada caso é um caso, mas perceba que você, de alguma forma, pode influenciar outras pessoas a lerem ou correrem do tal livro se souber transmitir essa opinião da forma correta. No primeiro caso, você leu sem obrigação e compromisso e ninguém espera pela resenha. No segundo caso, alguém manda um livro pra você ler e espera uma crítica construtiva, uma opinião clara, concisa e direta, e que cause algum impacto nos outros.

A resenha crítica
As pessoas não esperam ler reles resumos secos em resenhas e muito menos comentários do tipo "Gostei, recomendo!" ou "Que porcaria de livro lixo!". Quando vejo esse tipo de "resenha" no Skoob (e pasmem, já vi em blogs!), eu quase infarto de raiva, pois não é assim que se faz, a intenção é postar a resenha inteira com seus detalhes e observações pra explicar pra quem for ler os motivos pra se ler ou não, e não um comentário pobre e raso qualquer. Se for assim, uma simples sinopse seria o suficiente pra pessoa saber se o tema interessa ou não.
Se elas procuram por resenhas, essas pessoas vão ler com a intenção de saber qual foi sua opinião. Você gostou do livro? Por quê? O que esse livro tem de bom? O que tem de ruim?
Isso se trata de uma resenha crítica onde será exposta sua análise daquela obra em questão. E justamente por se tratar de uma análise, é crucial que haja uma interpretação de texto enquanto você se dedica à leitura. Um texto mal interpretado pode ser distorcido e ideias distorcidas não são legais. Se eu falo A, você entende B e repassa C pros outros vira bagunça. Então, isso tudo vai depender da sua capacidade de ler, entender e relacionar todos os elementos da história para que, independente de ser positiva ou negativa, a crítica seja coerente.
Numa resenha crítica você vai "julgar" o livro, então é bom ter muito cuidado pois é mais do que óbvio que você precisa saber do que se trata, ter atenção e senso pra perceber os detalhes, ter entendido a história e claro, ter captado a mensagem passada. Já ouviram falar do ditado "não julgue o que não conhece"? Pois é... Se encaixa muito bem aqui.
Se você leu o livro e não entendeu bulhufas, nem sonhe em resenhá-lo. Ninguém pode criticar de forma negativa o que não entendeu.

Como fazer uma resenha bacana
Agora que você já sabe o que é e qual a importância da resenha crítica, saiba relacionar e expor as ideias e, a partir desse conhecimento, identifique os seguintes pontos:
- O tema da história.
- O problema apontado na história.
- O desenvolvimento do problema e a forma de ser solucionado.
- É necessário algum conhecimento prévio para o entendimento? Essa também vale para livros que fazem parte de séries e que sem ter lido o volume anterior, a leitura do próximo pode ficar incompreensível ou vaga.

♥Você deve começar a resenha com um breve resumo da história (não da história toda, contando o final ou pontos muito reveladores e que podem estragar a surpresa de quem ainda não leu), falando sobre o que se trata. Muitos usam a sinopse como entrada, mas eu particularmente não acho isso legal, pois a sinopse não foi escrita por você. Eu uso a sinopse como uma informação que colabora visualmente na apresentação do livro e vai junto com o nome da obra, nome do autor, a capa, etc...

♥Depois do resumo, deve entrar a crítica:
- O autor soube desenvolver bem a história? A história fez sentido? Há falhas grosseiras? O texto é direto ou enrolado?
- Qual a linguagem utilizada pelo autor? A leitura é leve e flui ou é mais erudita? Lembre-se de que nesse caso, você pode não gostar de determinado tipo de linguagem, mas outras pessoas podem curtir.
- Poderia haver alguma mudança a fim de a história ser melhor compreendida? Quais?
- Os personagens foram bem construídos e te cativaram? Todos tem sua personalidade bem definida ou são todos parecidos e falam da mesma forma?
- A história é narrada em primeira ou terceira pessoa?
- A capa é bacana? Tem alguma ligação com a história? A diagramação é simples? A revisão foi decente ou tem muitos erros?

Não é necessário abordar os mínimos detalhes, mas a resenha deve ser cortês, sincera e ponderada, apontando as falhas e elogiando os pontos positivos.

♥Por fim, conclua a resenha avaliando a história de acordo com a ideia proposta (frente a outras parecidas ou não), a qualidade, a originalidade, a profundidade e a coerência da narrativa, e qual a mensagem passada. Qual foi o impacto que a leitura desse livro causou em você?

Outros pontos MUITO importantes:

- ERROS DE PORTUGUÊS NÃO SÃO ADMISSÍVEIS! Jamais! Se não sabe escrever direito, se tem dúvidas sobre onde pôr uma vírgula, como escrever tal palavra ou fazer uma concordância, pesquise ou peça ajuda pra alguém que você sabe que entenda. E não me diga que tem vergonha... Vergonha não é pedir ajuda, mas sim postar textos mal escritos e horrorosos. E pra quem se diz um leitor assíduo, basta ler pra saber como as palavras são escritas e repeti-las. Quem lê muito escreve bem. Quando escrevemos alguma palavra errada, ela fica feia e estranha visualmente, já perceberam? "esseto" e "exceto", "piçina" e "piscina" e por aí vai.... Quando eu vejo textos mal escritos, nem leio... Imagine uma editora séria...
- Não ofenda o autor ou a editora por um erro. Uma coisa é apontar o erro de forma imparcial, outra coisa é chamar fulano de "idiota", "incompetente" ou coisas do tipo por ter errado...
- Uns escrevem de forma mais floreada, outros de forma mais curta e direta, outros ainda de forma descontraída, mas o que importa é que sua resenha deve ser única, coerente, ser bem escrita e fluir para que as pessoas fiquem empolgadas com ela, e, depois de lerem, pensarem: "Pôxa, realmente deve ser um livro bom, fiquei curioso e quero ler!" ou  "Putz, esse livro deve ser um cocô! Nem morto quero ler esse troço!" ou ainda já terem lido o livro e comentarem se concordam ou não com seu ponto de vista.
- Uma resenha é um texto corrido e não deve ser escrita com espaços entre os parágrafos ou dividindo os assuntos abordados. Eu assumo que faço isso e sei que é errado, mas eu acho que fica mais bonito visualmente e dá a impressão que posso respirar e localizar melhor as partes. E outro motivo é que faço assim porque sei que não é nada profissional, se fosse, com certeza faria da forma certa.
- NUNCA COPIE RESENHAS FEITAS POR OUTRAS PESSOAS COMO SE FOSSEM DE SUA AUTORIA. Isso é feio e vergonhoso e mais cedo ou mais tarde alguém vai descobrir e o feio vai ficar pra quem copiou. Não é errado ler resenhas já feitas a fim de comparar opiniões, pra lembrar se você não esqueceu de citar um ou outro detalhe pra depois fazer a sua, usando suas próprias palavras... mas copiar a ideia dos outros, a forma de outra pessoa escrever e o que os outros tiveram trabalho pra fazer não é nada legal!
- Não faça uma resenha para agradar um autor ou uma editora. Se você não gostou do livro, é mais do que válido apontar o que não agradou, desde que faça sentido e nunca levando pro lado pessoal. Pode parecer embaraçoso, mas só através de críticas construtivas e válidas aquele autor vai saber em que precisa melhorar e entende-se que esse foi um dos motivos que ele confiou a resenha a você. Claro que na prática isso não funciona 100%, mas isso é assunto pra outra postagem...
- Spoilers: Uns não se importam de ler, mas outros não gostam nada. Evite soltar spoilers na resenha contando partes surpresas da trama ou até mesmo seu final, mas caso seja impossível, não deixe de AVISAR, bem grande e piscante! Assim, quem for ler já está avisado e não terá nenhuma surpresa desagradável, podendo decidir se continua lendo ou não.
- A perfeição só vem com a prática. Quanto mais resenhas forem feitas usando esses critérios, melhor e mais bem visto resenhista você se tornará...

Enfim... acho que o grosso é isso. Escrevi um testamento! Meu Deus! Espero que tenham curtido e que seja útil de alguma forma.
Se quiserem compartilhar, fiquem a vontade, desde que seja com os devidos créditos, claro...