Caixa de Correio #33 - Novembro

30 de novembro de 2014

Novembro, mês de correria, mas não tanto quanto espero de dezembro... Só de pensar dá vontade de chorar.
Esse mês chegou livro de parceria, de cortesia, de presente, teve comprinhas na Saraiva, no Sub, na Bienal de Minas (que fui dia 22 mas nem tive como tirar foto nem nada porque levei Vivi e Theo)...

Fiz umas compritchas na Black Friday, obviamente passei raiva com o Submarino (quem nunca?), mas só devo receber tudo que comprei em promoção, e pelo site da Livraria Cultura porque desisti do Sub, depois.
Enquanto espero chegar pra fazer a caixa gorda do mês que vem, espiem o que chegou em Novembro:

Coração de Tinta - Cornelia Funke

27 de novembro de 2014

Lido em: Outubro de 2014
Título: Coração de Tinta - Mundo de Tinta #1
Autora: Cornelia Funke
Editora: Seguinte
Gênero: Infanto juvenil/Fantasia
Ano: 2006
Páginas: 454
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante noturno finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição.
É que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável: quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica. Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração De Tinta". Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de "Coração De Tinta" um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.
Resenha: E se tudo que você já leu se tornasse realidade? Se Rose e Dimitri de repente ganhassem vida? E se Clare e Jace fossem reais? Em Coração de Tinta, primeiro volume da Trilogia Mundo de Tinta escrita por Cornelia Funke, publicado originalmente pela Companhia das Letras e relançado pela Seguinte, tudo isso é possível.
Mo, pai de Meg, tem um dom: dar vida ao que lê. Mas isso pode não ser tão perfeito, afinal, existem vilões nos livros. Mo trouxe Capricórnio, um temido vilão, para o mundo real. O intuito do malvado é achar Língua Encantada, apelido carinhoso dado ao pai de Meg, para fazê-lo ler livros e trazer algumas coisas que deseja para esse mundo.

Quando peguei Coração de Tinta em mãos pensei: "Uau, finalmente vou ler esse livro tão famoso e elogiado". Essa empolgação durou bem pouco. Não sei vocês, mas, às vezes, sinto que o problema não é o livro, e, sim, o momento da leitura. O começo da história me pegou, lia com veracidade e vontade. Logo antes do meio minha ânsia por descobrir o final do enredo se dissipou, e foi acabando pouco a pouco.

 A narrativa de Cornelia é boa, detalhada até demais. A descrição dos personagens é rica e envolvente. Meg, Mo, Dedo Empoeirado e Elinor formaram um quarteto excelente. A personalidade de cada um é bem delineada, formada de peculiaridades. Meg, uma jovem com maturidade além da idade, tinha uma força admirável. Me afeiçoei a esta personagem, de verdade. Ela fez de tudo para ajudar seu pai, sua tia e Dedo Empoeirado, mesmo não tendo tanta possibilidade de êxito. Elinor é rabugenta, mas de uma forma agradável e divertida. Mo é destemido e sempre pronto para dar o que for em troca do bem estar da filha.

O livro contém ilustrações feitas pela própria Cornelia, o que achei muito interessante. Foi uma forma, creio eu, de aproximar o leitor do universo de Meg e Mo. E deu certo. Houve uma aproximação maior com os desenhos de Gavin, um Marta de chifres do Dedo Empoeirado, a aldeia de Capricórnio e tantos outros ambientes.

O livro tem a dose certa de ação e aventura, mas por que será que ele não me agradou tanto? A história começou bem, mas se tornou muito acíclica. Todos os fatos se repetem ao longo da trama, e acabei por me cansar um pouco disso. Imaginem aquele filme que o mocinho está prestes a fazer algo errado, sabe disso e mesmo assim vai pro covil do bandido? É por ai que Coração de Tinta anda. O mesmo discurso do Capricórnio, as situações repetitivas e que não me surpreendiam deixaram o ritmo da leitura bem lento do meio para o fim.

Coração de Tinta, apesar de não ter sido a leitura espetacular que esperei, foi satisfatório. A magia que envolve o livro valeu a pena. Nesse ponto admiro os autores infantojuvenis: sabem criar um mundo mágico maravilhoso. Isso me fez ir adiante e ter a certeza que quero continuar a série.

Tag - Meus livros, ninguém sai!

26 de novembro de 2014


Numa das minhas poucas andanças por blogs visitei um que deixou a tag em aberto (sorry, esqueci o nome) e como foi um negócio que me matou de rir, resolvi trazer pra cá.

Quem criou foi o blog De cara nas letras e a tag consiste em mostrar livros que, de certa forma, tem a ver com as frases do video "Meu óculos. Ninguém sai!"

      

O vídeo, a primeira vista, principalmente com essa "dublagem" tosca e sem emoção, não tem muita graça. A primeira vez que assisti o vídeo do acidente (segundo vídeo a direita, assistam!), foi ao som de um remix com direito a um incansável replay em cima daquele saco de batatas careca de óculos escuro que caiu feito um pedaço de pau depois de um 360º desgovernado da lancha água afora. Madeeeeeeeira! Ploft!
Acho que só quem já tinha visto antes é que acha engraçado e entende melhor a "piada" do video que ganhou tantas zoeiras e adaptações pela internet, essa terra sem lei e sem limites ahahahaha, e como se não fosse o suficiente, mais piadas sobre a própria piada foram criadas, novas piadas usando o remix também foram criadas em forma de video montagens pra tudo quanto é assunto que existe, tudo se tornou viral em poucos dias, e até hoje se fala da pobre "Juliana que está des-mai-ada", dentre outros.

É uma bobagem, eu sei, mas vamos rir, pelo menos do vídeo com o remix ahahahahahahaha!
The zoera never ends.

Bora nos divertir e descontrair um pouco e tô aqui até agora sem acreditar que criaram uma tag usando esse tema ahahahahahahaha. A criatividade realmente não tem limites. Espiem as perguntas da tag e minhas respostas pra elas:

1.  "Ei, coisinha, vá devagar"
Sabe aquele livro que você devorou rapidamente? Qual foi ele?
Já li vários livros em poucas horas, mas os que lembro agora são os seguintes:

2. "Eu vou me segurar aqui"
Qual livro te prendeu?
Muitos também já me prenderam, espiem:

3. "Se eu cair eu quebro a minha cla-vícula"
Qual obra te desestabilizou emocionalmente?
Agora me lembro de dois:

Tem Alguém Aí? e um livro que me fez rir muito, mas também me fez chorar ainda mais, e mesmo tendo passado tanto tempo depois de ter lido, continuo indicando sempre pra todo mundo, e até hoje não resenhei por não saber como expressar minha opinião pra que seja possível passar tudo o que senti sem soltar spoilers. Esse é um livro fácil de ler, mas difícil de falar sobre... Só se entende o começo ao chegar no fim. Complicado, né? Pois então... Um dia vou resenhar, só não sei quando hehehe
E claro, Um Caso Perdido, que também chorei litros.

4. "MEU ÓCULOS, ninguém sai!"
Qual livro você não empresta ou tem muito ciúmes?
Não gosto de emprestar livros, empresto pra gente da família (irmaos, mãe, pai, não parentes em geral), mas fico de olho pra não despirocarem tudo. Porém, tenho alguns que considero tesouros, relíquias, e não empresto pra ninguém, nunca, em hipótese alguma, jamais, never, não:
Trilogia Fronteiras do Universo

5. "Juliana, você viu meu óculos?"
Qual livro você emprestou e nunca mais viu na vida?

O Pau e A Câmara Secreta. Tive que comprar outros pra repor os que se foram e não voltarão nunca mais.

6. "Juliana está DES-MAI-ADA!!!"
Qual livro te deixou com ressaca literária, sem poder ler outros livros?

7. "Shamuchamochamu chama o SAMU!"
Que livro te deixou louco pela continuação?
Pode ser livroSSS?
Quero a continuação de todos!

8."Eu errei, viu?"
Escreva aqui um pouco sobre aquele livro que você achou se seria uma coisa e é outra!

Chá de Sumiço foi um livro que me decepcionou um pouco justamente porque pensei que seria algo MUITO divertido devido a protagonista maluca da silva, mas foi MUITO diferente do que esperei.

Polêmica, eu? #8 - Pano de fundo ou plano de fundo?

25 de novembro de 2014



Faz séculos que não escrevo nada nessa coluna... Ela acabou ficando esquecida, abandonada, jogada as traças... Alguém se lembra da pobre? Eu quase esqueci...
Mas também, faz tempo que não tenho tempo, e como não acho o bicho no supermercado pra comprar, faço o que posso, quando posso, como posso.... enfim...
Acho que o tema que escolhi não é necessariamente tão polêmico, mas apontar erros - principalmente os de português que o povo inventa ou tira do além - incomoda, tanto quem escreve errado, quanto quem sente a facada no peito.
Como sempre, não direciono o post a alguém em particular, mas se você aí se sente tão incomodado quanto eu quando lê esse tipo de expressão usada incorretamente, junte-se ao clube. Mas se você é do outro time, chega mais.

Pano de fundo ou plano de fundo? Qual é o certo? Qual é o errado? Quando e como usar?
Voltemos a linguagem do teatro... Era (e ainda é em muitos casos) colocado um pano no fundo do palco com intuito de complementar o cenário da apresentação. Como consequência, e funcionando como uma extensão para esse tipo de arte, tal elemento passou a designar também o ambiente para fotografias, pinturas, cinema e o que me importa mais dentre todos: o conjunto de eventos/elementos sobre os quais se desenrola uma história/ação/situação.
Então, ao se referir a qualquer cenário e/ou ambiente, seja no meio cinematográfico, seja no meio literário, ou em qualquer meio, o correto é usar a expressão PANO DE FUNDO. Capisce?

Exemplos:
1 - "...E partindo dessa premissa, com a linda Paris como pano de fundo (oh, Paris), Onde deixarei meu coração se desenrola." (trecho da resenha de Onde Deixarei meu Coração, no blog)

2 -  "Tendo como pano de fundo os anos 1960, A vida secreta das abelhas é uma história marcante sobre o poder feminino e o poder do amor." (trecho da sinopse de A Vida Secreta das Abelhas)

3 - "O farol de seu tio é pano de fundo de um mistério terrível, que ameaça a sanidade da moça..." (trecho da sinopse de Dark House)

4 - "Porém, a tragédia que todos conhecem e que dá fim a história do navio é somente o ponto de partida e um excelente pano de fundo para que possamos acompanhar o que o destino reservou para Tess e Lady Duff." (trecho da resenha de A Costureira, no blog)


Dentro do contexto, "plano de fundo" não se encaixa para corresponder ao cenário, visto que iria se tratar de outra coisa que não tem nada a ver... nada... O que seria o tal plano? A foto de uma paisagem linda na área de trabalho do seu computador? Ideias mirabolantes que serão postas em prática um dia? Um estado astral pra onde você foi após sair do seu próprio corpo? Uma dimensão distante pra onde você foi sugado?

Na dúvida, vá direito ao ponto e simplifique: substitua plano/pano pela palavra cenário e seja feliz.


O Reino das Vozes que Não se Calam - Carolina Munhóz e Sophia Abrahão

23 de novembro de 2014

Lido em: Novembro de 2014
Título: O Reino das Vozes que Não se Calam - O Reino das Vozes #1
Autoras: Carolina Munhóz e Sophia Abrahão
Editora: Fantástica/Rocco
Gênero: Juvenil/Fantasia/Nacional
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Se você encontrasse um lugar onde todos o aceitassem... Seria capaz de abandoná-lo?
Sophie se esconde de todos e de si mesma: insegura, não consegue enxergar sua beleza e talento, e sente dificuldade em se relacionar com os outros. Seu dia a dia se perde entre os caminhos tortuosos dos que convivem com a depressão e o bullying, e a jovem aos poucos vai se fechando na escuridão de seus pensamentos. Desamparada e sem coragem de lidar com seus problemas, ela acaba descobrindo um lugar mágico: um Reino onde as vozes não se calam e as criaturas encantadas se tornam reais. Um local colorido onde ela finalmente poderá se encontrar. Dividida entre a realidade e a fantasia, Sophie contará com a ajuda preciosa de um rapaz comum e uma guardiã encantada, que lhe mostrarão os segredos da alma e a farão decidir se vale a pena enfrentar seus medos ou viver em um eterno conto de fadas.

Resenha: O Reino das Vozes que Não se Calam foi um dos livros de estreia do selo Fantástica da Editora Rocco, e seu lançamento foi em Agosto/2014. Escrito por Carolina Munhóz em parceria com a atriz Sophia Abrahão, o livro conta a história de Sophie, uma garota de 17 anos tímida, com baixa autoestima, depressiva e que acredita que ser feliz é algo inalcançável. Por ser muito magra, sofre bullying constantemente e nem ao menos tem o apoio de Anna, sua melhor amiga, nem dos seus pais, nem de ninguém.

Numa noite, Anna acaba colocando Sophie numa situação muito delicada e constrangedora numa festa e a humilhação foi tanta que Sophie, que já se isolava, criou barreiras das quais ninguém poderia atravessar. Sophie se tornou ainda mais reclusa, sem ter com quem contar e sem coragem de continuar seguindo em frente. Incompreendida, a garota acaba perdendo as esperanças.
Até que Sophie descobre um Reino através de seus sonhos e acaba sendo transportada para lá, e para sua agradável surpresa, se trata de um lugar onde ela é querida e respeitada do jeito que é, ninguém a ofende, ninguém a humilha e ela, enfim, sente que a felicidade que parecia estar perdida, finalmente foi encontrada. E a escolha entre enfrentar seus medos e problemas ou viver num mundo encantado está diante de si.

Narrada em terceira pessoa de forma direta e até um pouco poética, e com várias referências literárias e musicais, a história se desenrola fazendo uma mistura de fantasia com drama de uma adolescente deslocada e desamparada que encontrou no Reino tudo o que mais desejava pra sua vida.
Ainda que os personagens de forma geral tenham sido apresentados de um jeito superficial, foi possível ter uma visão maior acerca de todos eles, que contribuíram para a construção da história e o próprio desenvolvimento e amadurecimento da protagonista devido ao tipo de narrativa, e um ponto que me agradou bastante é que como tudo vai direto ao ponto, não há enrolação. Sophie não é apresentada como uma mocinha indefesa e inocente apesar de sofrer (e as vezes sendo bem chata com tanta autodepreciação), pois  há outros temas em torno da vida adolescente que são trabalhados fazendo com que a história fique mais próxima da realidade, e ao meu ver, o toque fantástico, o Reino no caso, soou mais como uma metáfora para ilustrar o impulso que Sophie precisava para ter forças e mudar o que estava lhe fazendo tanto mal.

Sophie é o tipo de personagem que tem a vida sofrida, e ela mesma consegue se colocar ainda mais pra baixo, não enxergando suas qualidades tampouco a ajuda dos que se importam em querer vê-la feliz. O tema delicado que é o bullying, por mais que já tenha sido abordado em outras histórias, não trouxe nada de novo ao mostrar uma personagem infeliz que tem a chance de dar a volta por cima, mas foi trabalhado com bastante delicadeza e sensibilidade, mostrando que as pessoas podem ser frágeis e estarem a beira da desistência, mas com coragem e força de vontade é possível sair dessa, principalmente quando elas percebem que não estão sozinhas.

Ainda não decidi se gostei ou não da ideia do mundo encantado, com muitas referências a elementos já conhecidos de clássicos como Alice no País das Maravilhas ou O Mágico de Oz, mas posso afirmar que houve um bom equilíbrio. Em meio a um mundo caótico muitos se sentem infelizes com a situação de vida em que se encontram e só precisam se redescobrir, encontrando a própria voz e seu lugar no mundo, dando um pouco de cor a uma vida completamente cinzenta e sem graça.

Com relação a parte física, só tenho elogios para a capa muito bonita e bem trabalhada, com aplicações em verniz e o título em alto relevo. As páginas são amareladas, e a diagramação é um luxo só, com ornamentos ilustrando cada início de capítulos. A revisão está impecável.

Leitura indicada a todos que queiram ter o prazer de se deparar com uma grande lição de autoconhecimento e até de vida.

A Mais Bela de Todas - Sarah Mlynowski

22 de novembro de 2014

Lido em: Novembro de 2014
Título: A Mais Bela de Todas - Era Outra Vez #1
Autora: Sarah Mlynowski
Editora: Galera Record
Gênero: Infanto Juvenil
Ano: 2014
Páginas: 176
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Dois irmãos numa mágica viagem pelo mundo dos sete anões.
Após se mudarem de Chicago para Smithville, os irmãos Abby e Jonah sentem que há algo estranho na sua nova vizinhança. Quando o irmão caçula acorda Abby no meio da noite com uma novidade pra lá de esquisita - o espelho do porão está assobiando -, os dois são sugados para o meio da história da Branca de Neve. E pior: precisam consertar as coisas... Sem querer, Abby pode ter influenciado a princesinha a dar um pé no príncipe.
Abby e Jonah terão que criar os mais mirabolantes planos para colocar o destino de Branca nos trilhos ou o mundo dos contos de fadas nunca mais será o mesmo!

Resenha: Abby é uma garotinha de 10 anos, muito madura pra idade e que sonha em ser juíza. Quando seus pais se mudam pra Smithville, a menina vê sua vida revirada, tanto pela nova escola onde ela terá que se adaptar com aquele bando de crianças com hábitos dos quais ela não consegue se acostumar, quanto pela nova casa que tem um porão com um espelho pra lá de misterioso. Até que numa noite, Jonah, seu irmão caçula, a acorda no meio da noite dizendo que ouviu o espelho assobiar, e ao investigarem de perto, acabam sendo sugados e levados ao mundo dos contos de fadas, mais especificamente para a história de Branca de Neve. Porém, eles acabam impedindo Branca de Neve de comer a maça envenenada da bruxa, mudando todo o curso da história, afinal, com ela acordada, quem o príncipe iria salvar? Agora precisam dar um jeito nas costas enquanto tentam voltar pra casa. O melhor é que a história é bem dinâmica e rápida, o livro é curtinho, então em poucas horas pode ser lido.

A Mais Bela de Todas é uma história leve com um humor bem peculiar e doce voltada ao público infanto juvenil. Já conhecia a escrita da autora e além de bem fácil e fluída, é bem envolvente e cumpre com o papel de entreter o leitor.
Os personagens são cativantes e bem desenvolvidos dentro do contexto e Abby é muito corajosa e engraçada.

A capa não seguiu a original, mas achei o desenho super fofo e combina muito bem com a protagonista. As páginas são amareladas, os capítulos são curtos e há uma ilustração referente a algum elemento dos contos do início de cada um.

As crianças passam por vários perigos e aventuras para tentarem deixar as coisas nos eixos e por mais infantil que a história seja, não deixa de ser uma ótima releitura em que o nome da série, "Era outra vez" faz total jus ao propósito e com certeza vai agradar a todos que procuram por uma leitura rápida e agradável.