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Esconderijo Perfeito - Meg Cabot

28 de julho de 2013

Lido em: Julho de 2013
Título: Esconderijo Perfeito - Desaparecidos #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 288
Nota: ★★★★★
Sinopse: Quando Amber Mackey desapareceu Jess estava de férias. Só que agora todo mundo na Ernest Pyle High School culpa a Garota Relâmpago pela morte brutal da líder de torcida. No entanto, ela se sente totalmente isenta de qualquer responsabilidade. Afinal, como poderia ter impedido que a garota aparecesse morta se nem mesmo sabia sobre seu desaparecimento? Além disso, tinha que manter o segredinho sobre seus poderes a salvo. Mas quando outra líder de torcida também some do mapa, Jess tem a chance de se redimir. E, de quebra, de ainda se tornar popular.

Resenha: "Esconderijo Perfeito" é o 3º volume da série Desaparecidos, da autora Meg Cabot publicada no Brasil pela Galera Record, que dá sequência às aventuras e confusões de Jessica Mastriani que após ter sido atingida por um raio sem sofrer nenhum arranhão, passou a ter o dom de simplesmente saber onde as pessoas desaparecidas estão, como conta o 1º volume, "Quando cai o Raio". No 2º volume, "Codinome Cassandra", Jessica, cansada de todos esses problemas e de não ter um pingo de paz, decide espalhar que perdeu seus poderes, e vai para um acampamento para prodígios musicais e se mete em mais uma enrascada quando, por pena, resolve ajudar um pai a procurar sua filha desaparecida.

Nessa continuação, a "Garota do Raio" é praticamente acusada da morte da líder de torcida da escola, Amber Mackey, que, depois de ter desaparecido, foi encontrada morta. Mas quando tudo aconteceu, Jess além de estar fora, "perdeu" os poderes... Como poderia saber de alguma coisa? O problema é que ninguém acredita que Jessica perdeu seu dom e ainda a acusaram de não ter feito nada pra ajudar a encontrar e evitar a morte de Amber, e outra líder de torcida desaparece. Se sentindo um pouco culpada, pois poderia ajudar se estivesse por perto, ela resolve dar uma força pra tentar impedir mais uma morte, o que colabora ainda mais para que os agentes do FBI que ficam em sua cola não a deixarem em paz, querendo que ela se torne "propriedade do governo". E entre a confusão envolvendo o sumiço da garota, seu relacionamento mal resolvido com Rob (o motoqueiro bad boy que faz o coração dela disparar), uma aproximação com o ex namorado da menina que morreu e as brigas que ela arranja na escola, Jess, mais uma vez, vai dar uma de heroína para tentar se redimir e diminuir sua "culpa".

Com relação a parte física, a capa do livro, cheia de pompons tem tudo a ver com a história. A diagramação é simples, os capítulos são curtos (em média 15 páginas) e as páginas são amareladas.
A narrativa é ótima e feita em primeira pessoa, então podemos saber de tudo o que acontece pelo ponto de vista de Jessica. Às vezes, durante alguns diálogos, Jessica acaba interrompendo muita coisa com seus pensamentos, e por isso fiquei com impressão de que ela, por mais que esteja preocupada em resolver as questões a sua volta por ter um espírito super altruísta, fica um pouco alheia ou dispersa, e acaba até distraindo a atenção do próprio leitor. Não sei se outras pessoas são assim, mas quando, no meio de um diálogo, o personagem começa a lembrar de outras coisas, até voltar ao diálogo novamente, me faz esquecer do que ela estava falando. Talvez seja por ela ser adolescente e isso fazer parte de sua personalidade, mas talvez seja um fator de distração proposital da autora devido ao mistério e as investigações para descobrir quem é o assassino, como se ela tivesse a intenção de desviar nossa atenção mesmo.

Jessica continua preocupada em ajudar as pessoas, preocupada em chamar a atenção de Rob, preocupada com sua família e preocupada em fazer com que todos acreditem que ela não tem mais o poder de encontrar os outros. Ela só não se preocupa em enfiar a mão na cara de quem a irrita ou se intromete com quem ela gosta, principalmente se alguém mexer com Douglas, seu irmão esquizofrênico que ganhou mais destaque nesse volume. Os pais de Jess também aparecem mais e até chegam a correr perigo devido a Jessica se intrometer no caso. Morri de rir do pai dela, que sempre se demonstra preocupado, controlador e super protetor, mas qualquer indício de que está tudo bem, fica completamente desligado ou desinteressado em continuar se preocupando com o assunto, como se nada tivesse acontecido. Ruth continua sendo a melhor amiga de Jess, sendo companheira, lhe abrindo os olhos e puxando sua orelha sempre que necessário, afinal, amigas de verdade têm esse papel.

No mais, eu adorei esse volume e o desenvolvimento da trama. O desfecho é um pouco previsível, mas isso não tira a empolgação de continuar lendo. Achei que a história tinha caído um pouco depois de ter lido o segundo volume, então comecei a ler sem tantas expectativas, mas esse veio pra dar um up nas coisas e posso afirmar que superou e muito! Comecei a ler e em menos de 3hrs já tinha terminado! É impossível largar depois que a gente começa!
Uma história super envolvente, carregada de mistério, com perigos, toques de ação, suspense e humor dignos da diva, Meg Cabot!

Abandono - Meg Cabot

27 de junho de 2013

Lido em: Junho de 2013
Título: Abandono - Abandono #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Sobrenatural/Romance
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Sozinha. Desacreditada. Abandonada.
Desde que Pierce Oliviera passou por uma experiência de quase morte, sua vida mudou. Dois anos depois, ela só quer recomeçar numa nova cidade. Afinal, uma menina de 17 anos precisa de alguma normalidade, não? O que ninguém sabe é que Pierce conheceu o misterioso John no mundo dos mortos, e agora o rapaz não a deixa em paz... nem sai de seus pensamentos. Sem saber se John gosta dela ou a odeia, Pierce tenta ao máximo manter a distância - mas isso pode ser mais difícil do que pensava...

Resenha: Pierce Oliviera é uma garota comum de 17 anos e que aos 15 anos teve uma EQM (experiência de quase morte). Ao tentar salvar um passarinho, Pierce caiu na piscina, se enroscou na rede e ficou imobilizada, bateu a cabeça e teve uma hipotermia. Ela só se lembra de ter acordado num lugar estranho, sozinha, perdida, e se deparou com várias pessoas em filas, inclusive ela mesma, aguardando a barca chegar para levá-las aos seus destinos... Foi então que Pierce reconheceu John, um cara que ela viu pela primeira vez aos 7 anos de idade, durante o enterro de seu avô, que tentou animá-la um pouco revivendo um passarinho morto. John pesquisou pelo nome de Pierce em seu tablet enquanto ela estava arrumando confusão na fila e, ao descobrir quem era a garota, a levou para seus aposentos, lhe informando sua nova condição de morta e lhe oferecendo um chá. Pierce perdeu a barca, mas ganhou a oportunidade de fazer companhia para John pela eternidade... Como forma de gratidão, ele a presenteia com um colar misterioso cuja pedra muda de cor para indicar que o perigo está próximo, e que segundo ele a protegeria das Fúrias, espíritos que desejam se vingar de John pois não se conformam com seu destino final depois de terem morrido, e como John é um tipo de gerente do mundo inferior, elas farão de tudo para prejudicá-lo. Desesperada com a ideia de ficar presa no submundo para sempre, Pierce não tem outra reação a não ser querer fugir, e num reflexo, joga o chá quente em John e, como se tivesse sido guiada pelo colar, consegue escapar. Ela, então, acorda num hospital. Os médicos conseguiram ressuscitá-la graças a hipotermia que de certa forma a "conservou". Mas se por um momento ela pensou que que ficaria livre de problemas, se enganou redondamente... Deb, a mãe de Pierce, culpou o marido por ter sido negligente com a filha a ponto de deixá-la se afogar (e não ter demonstrado nenhuma preocupação com isso), se separou dele e resolveu se mudar com a menina para Isla Huesos com intenção de recomeçarem a vida. Escola nova, amigos novos, proximidade com seus parentes... Tudo parecia ir bem, mas John tem a incrível capacidade de aparecer quando Pierce está em apuros... Distância é algo que não parece fazer parte do vocabulário dele, e amor e ódio são palavras que andam juntas quando esses dois se encontram...
Falando sério, a expressão "esquecer e perdoar" não faz sentido para mim. Perdoar faz com que paremos de insistir no assunto, o que nem sempre é saudável (é só ver o exemplo dos meus pais).
Contudo, se esquecemos, não aprendemos com nossos erros, o que pode ser fatal.
(pág. 13)
Para quem pensa já ter ouvido uma história parecida em algum lugar, bingo! Meg Cabot (diva) se inspirou no mito de Perséfone e Hades (da Mitologia Grega), usando elementos e cenários reais (e sombrios) para construir o enredo de "Abandono". Mas por favor, não espere por muitas referências nem maiores aprofundamentos (como acontece com os livros do Riordan), pois você não vai encontrar.
Pierce é uma personagem que constantemente se sente sozinha, deslocada, abandonada. Ela não tem muitos atrativos, não tem a personalidade forte, é chorona e não é muito marcante.
John é o mocinho misterioso, bonitão, sexy e muito sinistro, mas também parece se sentir mais sozinho do que nunca. Em suas poucas aparições, sempre marca presença com suas demonstrações de força e preocupação em proteger e defender Pierce de qualquer perigo que possa correr. É bem difícil decifrá-lo.
Para quem já está acostumado com os livros da autora, pode ficar um pouco surpreso com este. A começar pela narrativa, que é feita em primeira pessoa, mas um tanto confusa no início por mesclar o presente com as lembranças de Pierce, que são inseridas bem no meio de seus pensamentos sem nenhuma diferenciação. Acabei me acostumando, mas estranhei e a leitura demorou um pouco pra engatar e fluir.
Ao prestar atenção nas características dos personagens, não foi muita novidade o galã fazer o estilo motoqueiro bandido, pois há outras histórias da autora que apresentam personagens assim. Cheguei a esperar por uma protagonista ruiva, mas mantendo o estilo da deusa, Pierce é morena, com olhos castanhos e tudo (thanks, Lord).
Os demais personagens são bem curiosos, tanto pelas descrições quanto no comportamento. Cada um tem parte fundamental no desenrolar da história e alguns acabam revelando grandes surpresas que me deixaram de boca aberta, principalmente o sacristão Richard Smith, que acompanha Pierce em suas idas ao cemitério respondendo todas as perguntas que ela tem tornando a história bem mais interessante, e a avó da menina, que parece ter mais segredos do que parece...
Em cada início de capítulo podemos acompanhar alguns trechos de "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, no qual o autor descreve sua ida ao Mundo Inferior.
Com relação a parte física do livro, só tenho que parabenizar a editora por um trabalho tão bonito. A capa é linda e a moça deitada na terra descreve bem Pierce. O título em dourado também ficou um luxo só (pena que descasca). As páginas são amareladas e a fonte tem um tamanho ótimo. Só encontrei um erro em todo o livro, mas o resto está impecavelmente bem revisado.
Por ser o primeiro livro da trilogia, este, apesar de ser carregado de surpresas, é introdutório, e não vejo a hora de poder pegar "Inferno", a continuação, pra saber como o final de "Abandono" vai se resolver.
Pra todos aqueles que já se perguntaram o que acontece depois da morte, para os que se interessam por mitologia, e principalmente para os fãs de Meg Cabot, "Abandono" é uma leitura mais do que recomendada.

Codinome Cassandra - Meg Cabot

14 de setembro de 2012

Lido em: Agosto de 2012
Título: Codinome Cassandra - Desaparecidos #2
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil, Ficção
Ano: 2012
Páginas: 286
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Jessica Mastriani foi tachada como a “Garota do Raio” pela imprensa quando ela desenvolveu uma habilidade psíquica de encontrar crianças desaparecidas depois que foi atingida por um raio, durante uma grande tempestade. Agora Jess perdeu seu poder milagroso... Ou pelo menos é o que ela gostaria que a imprensa e o governo acreditassem. Tudo o que ela quer é ser deixada em paz. Mas parece que Jess não vai conseguir realizar seu desejo — especialmente quando está trabalhando em um acampamento de verão para crianças com genialidades musicais. Quando o pai de uma criança desaparecida aparece implorando para Jess encontrar a sua filha, Jess não consegue dizer não. Agora os agentes federais estão na sua cola novamente, assim como um padrasto malandro, que gostaria de ver a Garota do Raio, bem, morta.

Resenha:  Codinome Cassandra é o segundo volume da série Desaparecidos, de Meg Cabot, e Jessica Mastriani, a "Garota do Raio", está de volta. No primeiro volume (vide resenha aqui) Jess é atingida por um raio e passou a ter poderes especiais: o endereço de alguém desaparecido simplesmente lhe vem a cabeça. E isso causou muita confusão em sua vida. Só que dessa vez, cansada de ser perseguida pelo governo, pelo FBI, pelos papparazzis e por pessoas desesperadas das quais ela não sabe as verdadeiras intenções, Jess decidiu se manter no anonimato, alegando que perdeu seus poderes e não pode mais fazer nada pra ajudar ninguém, mas secretamente continua encontrando pessoas sem chamar atenção ou levantar suspeitas de que ainda tem o dom.

Nas férias, Jessica e sua melhor amiga, Ruth, vão para o acampamento de verão trabalhar como monitoras. Tudo bem que o acampamento é lá onde Judas perdeu as botas e completamente esquecido pela raça humana, mas isso é só um detalhe... Jess chegou lá toda feliz e satisfeita acreditando que seria monitora do Chalé das Garotas Frangipanas, mas acabou se decepcionando quando soube que Ruth é quem assumiria as garotas enquanto ela teria que ser monitora do Chalé Bétula, e ter que aturar os garotos bagunceiros e chatos.

Jéssica terá que lidar com o todo insuportável Shane, um menino prodígio, que assim como ela, é fera em tocar intrumentos musicais. O problema é que Shane é super mimado e não dá um minuto de sossego, e obviamente, Jess, que não aceita nenhum tipo de desaforo, não vai aliviar pro garotinho...
E é claro que os agentes "carrapatos" do FBI, Johnson e Smith, não acreditam que Jess tenha perdido seus poderes, e não têm a menor intenção de deixá-la escapar de suas vistas...

Até que ela recebe um pedido de ajuda de um pai desesperado querendo saber do paradeiro da filha sequestrada, mas mesmo deixando claro que perdeu os seus poderes, Jess decide investigar por conta própria, se metendo na maior roubada de sua vida.

"Codinome Cassandra" foi um livro muito esperado por mim. Depois que terminei de ler "Quando Cai o Raio", fiquei com aquele gostinho de quero mais, mas infelizmente, o livro não superou minhas expectativas. Digo isso pois não achei que nada de realmente novo e emocionante tenha acontecido na história que tivesse feito alguma diferença, muito pelo contrário.

Jessica continua com aquele jeitão "Suzannah" de ser. Xinga e bate nos outros e não está nem aí, mas ao mesmo tempo continua com aquela necessidade de ajudar quem precisa. Ruth está super chata e controladora e Rob, o "quase namorado" de Jess, teve uma participação tão pequena que mal pude acreditar. A química tão fofa que eles tinham no primeiro livro, parece ter desaparecido nesse segundo, pois ele está meio que indiferente apesar de ajudá-la muito, e isso sem nenhuma explicação.
O garoto, Shane, definitivamente é um menino chato, muito chato... e por mais que ele tenha evoluído no decorrer da história, não despertou minha simpatia.

Enfim... Esperava muitos acontecimentos, mas não achei que vieram nesse livro... O jeito é esperar pelos próximos.
Não vou dizer que é um livro ruim,  pois não é. O livro é legal, a narrativa flui bem, eu achei a capa muito bonitinha, dá pra rir um pouco e se irritar com os personagens malucos, mas não foi o que eu esperava. Também não achei que o título tenha sido muito adequado...
Fiquei com aquela sensação de que lia e lia, mas nada de interessante e novo acontecia. E quando aconteceu, foi tudo de uma vez e acabou!

Quando Cai o Raio - Meg Cabot

9 de setembro de 2012

Lido em: Janeiro de 2012
Título: Quando Cai o Raio - Desaparecidos #1
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 272
Nota: ★★★★★
Sinopse: Mandaram que eu escrevesse um relato, em primeira pessoa, sobre o que aconteceu comigo, falando toda a verdade e nada mais do que a verdade. Então tá. O que aconteceu comigo: fui atingida por um raio. Tudo culpa da Ruth, que resolveu que queria voltar da escola andando, para queimar uns quilinhos... Acabou que eu é quem fui queimada. Ninguém acreditou em mim, nem eu mesma, pra ser sincera. Eu não estava me sentindo mal, não tinha nenhuma marca ou machucado... Nem estava chamuscada! Mas logo as coisas começaram a mudar. Quando acordei no dia seguinte, de alguma forma sabia onde estavam as duas crianças cujas fotos estampavam a caixa de leite, aquelas do Disque-Desaparecidos, sabe? Pois é. Eu tinha certeza absoluta sobre onde elas estavam. O problema é que eu achava que estava fazendo uma coisa boa! Liguei para o Disque-Desaparecidos e avisei à simpática senhorinha onde estavam essas duas crianças, e depois mais outras... Até que dois não-tão-simpáticos agentes federais apareceram na minha escola para conversar comigo. Até parece! Agora sou foragida da justiça, tenho que ajudar um dos meninos que foram encontrados e ainda preciso disfarçar o quanto o motoqueiro da sala de detenção mexe comigo... Ainda bem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar... Certo?

Resenha: Jessica Mastriani é uma adolescente que só quer ser normal e fazer o bem. Ela não se importa com popularidade ou status e se tiver que passar semanas na detenção ou descer a porrada nos sujeitos irritantes e grandalhões a solta por aí, tudo em nome da justiça, não pensa duas vezes.
Um belo dia, sua melhor amiga, Ruth, foi zoada na escola por causa dos seus quilinhos extras e devido a isso, ela preferiu ir embora pra casa andando em vez de dirigindo. Jess perdeu a carona, mas decidiu acompanhar a amiga em sua pequena depressão. Só que uma tempestade estava a caminho, e as duas resolveram se proteger da chuva se escondendo debaixo das arquibancadas de metal do colégio. E Jessica, com a sorte que tem, acabou sendo atingida por um raio. E o mais impressionante é que a enorme descarga elétrica que passou por todo seu corpo não lhe causou dano algum!

Depois desse episódio, bastava que Jess dormisse para que, durante o sono, seu cérebro começasse a fazer o download de endereços onde algumas crianças estavam. Jess sequer sabia quem eram até que as reconhece das caixinhas de leite. Ela começa a investigar primeiro para ter certeza do que está acontecendo, e conta com a ajuda de Rob, um sujeito caipira e bem misterioso que desperta muito sua atenção. Quando Jess tem certeza de que os endereços que tem são mesmo de crianças desaparecidas, ela, na melhor das intenções e na maior inocência, começa a ligar pro Disque-Desaparecidos pra avisar que sabe do paradeiro da criança sumida, mas devido a frequência diária das ligações, que são rastreadas, acaba sendo perseguida pelo FBI que faz de sua vida (e de sua família hilária) um verdadeiro inferno. Eles querem uma explicação para esse dom de Jess.

Quando Cai o Raio é o próprio relato de Jessica, então, é narrado em primeira pessoa. A diagramação do livro é simples, a leitura flui maravilhosamente bem, e por ter sido escrito por Meg Cabot, isso não é novidade, convenhamos. As ideias, a criatividade e a habilidade da autora em transformar situações bizarras e mirabolantes em histórias com um enredo que prende e não deixa pontas soltas é simplesmente incrível. Tudo na história é na medida certa, desde as cenas engraçadas até as cenas de ação pura. Como assim a menina foi atingida por um raio e além de não ter virado torrada, ganhou superpoderes? E não se trata de poderes como voar, controlar o fogo, ler a mente dos outros ou coisas x men do tipo. Involuntariamente o endereço do desaparecido lhe vem a mente e pronto. Ela só sabe. Que coisa de louco.
E como se não bastasse, ainda precisa lidar com problemas familiares, amorosos e ainda fugir do FBI pra ajudar um pobre coitado desaparecido que não queria ser encontrado, mas acabou sendo...

Jessica, com esse jeitão "parto-lhe a cara" lembra demais a Suzannah da série A Mediadora.
Rob, o caipirão motoqueiro com sua jaquetona de couro e lindo de morrer (pra variar) é super fofo. Ele faz o tipo bad boy que arranca suspiros de Jessica. Ruth, a melhor amiga, é meio enjoada e metida, mas não deixa de ser muito divertida.
Jessica tem um irmão esquizofrênico, Douglas, mas a narrativa flui de forma que isso seja tratado com muita naturalidade. A família de Jessica no geral foi muito bem construída.
A história parece ridícula se vista "por cima", mas é absurdamente engraçada, envolvente, e genial!
Essa é mais uma história da Meg Cabot que entrou pra minha lista de favoritos.

Mordida - Meg Cabot

11 de julho de 2012

Lido em: Julho de 2012
Título: Mordida
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Sobrenatural/Romance
Ano: 2012
Páginas: 308
Nota: ★★★★☆
Sinopse: O poder especial de Meena Harper finalmente será valorizado. A Guarda Palatina - uma poderosa unidade secreta que caça demônios - a contratou para trabalhar na filial de Manhattan. A questão é: seu ex-namorado, Lucien Antonesco, é filho do Drácula e o príncipe da escuridão. Tudo bem, Meena decidiu que já chega de vampiros em sua vida... Ao menos até que consiga provar que, mesmo não tendo alma, os seres demoníacos não perderam a capacidade de amar.

Resenha: Mordida é a sequência de Insaciável e por isso essa resenha pode ter spoilers do primeiro livro!
A história, dividida em partes, se passa seis meses depois do que aconteceu em Insaciável. Cada parte é referente a um dia de ação, descobertas e mistérios a serem desvendados.
Tudo começa quando Meena, agora mais racional do que emocional, se encontra com seu ex namorado, David, e é atacada (e mordida) pelo moço. Ela se surpreende quando Lucien aparece do nada e a salva das garras (e das presas) de David. Sim, alguém o transformou em vampiro e ele resolveu fazer um lanchinho no meio da noite.
O que ele não esperava era que Meena, que agora trabalha para a Guarda Palatina usando seu dom de prever a morte das pessoas, não hesitaria em lhe enfiar uma estaca peito adentro...
Mas mesmo que Meena tenha criado coragem o suficiente para dar um fim em David, ela continua com aquela história de que todo mundo, até mesmo os vampiros endemoniados, tem um lado bom mesmo que não aparente, e acredita que tudo é uma questão de escolha.

A Guarda Palatina continua com a árdua tarefa de encontrar e capturar Lucien, que estava desaparecido desde o epísódio digno de caríssimos efeitos especiais caso fosse parar nas telinhas de cinema que arruinou a Catedral de St. George, e Alaric Wulf, o caçador de demônios arrogante, continua incumbido de caçá-lo.
Agora, as investigações estão sobre misteriosos desaparecimentos de turistas na cidade.

Meena também anda sonhando com um menino e sua mãe. Sonhos estranhos e misteriosos envolvendo um diário secreto. Posteriormente ela descobre a quem os sonhos se referem, porém, o mistério envolve muito mais do que ela imaginou. Intrigas e complôs fazem parte de toda a ação abordada na história.
Novos personagens e cenários são inseridos, como padres caçadores de vampiros e até mesmo o Brasil, com direito a Floresta Amazônica, Rio de Janeiro, favelas e tudo. Até os vampiros que vivem aqui são mais "marginais" do que os outros espalhados pelo mundo pra se ter noção.

A leitura flui pois tudo acontece muito rápido, e pelo livro ser dividido em partes que contam os dias consecutivos dos acontecimentos até o desfecho, que foi completamente inesperado, parece ser ainda mais rápido.

Mordida não tem o mesmo ritmo de leitura de Insaciável. Parece se tratar de outra história onde os personagens do primeiro livro caíram de paraquedas. Lucien agora anda se comportando de forma diferente e aparece bem menos do que eu gostaria. Meena, apesar de ainda amá-lo está muito mais racional e passa a ter novos conceitos agindo de forma diferente. Alaric agora aparece beeem mais e pra quem tinha tomado antipatia dele, pode mudar de ideia já que ele se mostra bem diferente do que o ogro que costumava ser. Só Jon continua com sua mansidão de eterno vida boa e conseguiu me arrancar algumas risadas hehehe. E claro, Jack Bauer, que jamais poderia ficar de fora de toda a confusão! :)

Enfim, eu gostei do final justamente por que eu nunca esperava que acontecesse o que aconteceu e da forma como aconteceu. Mesmo que a história tenha passado rápido e tomado um rumo bem diferente de quando começou em Insaciável. Outra coisa é que achei o título desse livro meio nada a ver, pois ele não bate com os acontecimentos da história e o desenrolar dela até o gran finale, mesmo que Meena tenha sido mordida por David.

Gosto da forma como a autora tem facilidade pra escrever sobre vários temas diferentes, em ritmos diferentes, conseguindo prender o leitor da mesma forma.
Se você leu Insciável, Mordida é a história que vai saciar sua curiosidade de saber que fim leva toda essa aventura, pois a "série" acaba aí pelo que parece.

Insaciável - Meg Cabot

3 de julho de 2012

Lido em: Setembro de 2011
Título: Insaciável
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Chic Lit/Sobrenatural
Ano: 2011
Páginas: 504
Nota: ★★★★★
Sinopse: Cansado de ouvir falar de vampiros? Meena Harper também. Mas seus patrões estão fazendo ela escrever sobre eles de qualquer maneira, mesmo que Meena não acredite neles. Não que Meena não esteja familiarizada com o sobrenatural. Veja, Meena Harper sabe como vamos morrer. (Não que você vá acreditar nela. Ninguém nunca acredita). Mas nem mesmo o dom da premonição de Meena pode prepará-la para o que vai acontecer quando ela conhece – e comete o erro de se apaixonar - Lucien Antonesco, um príncipe moderno com um lado sombrio. É um lado negro que muitas pessoas, como uma antiga sociedade de caçadores de vampiros, preferiria vê-lo morto. O problema é que Lucien já está morto. Talvez por isso ele é o primeiro cara que Meena já conheceu com quem ela poderia ter um futuro. Entenda, enquanto Meena sempre foi capaz de ver o futuro de todo mundo, ela nunca foi capaz olhar para o dela própria. E quando Lucien é o que Meena jamais sonhou como namorado, de repente ele pode vir a ser tornar o seu pesadelo. Agora pode ser uma boa hora para Meena começar a aprender a prever seu próprio futuro... Se ela ainda tiver um.

Resenha: Insaciável: Quando vi esse título achei que se tratava de alguém cujo fogo ninguém seria capaz de apagar! rsrsrs Mas não. Insaciável é o nome de uma famosa novela a qual Meena Harper é roteirista. Meena fica decepcionada, pois além de disputar o cargo de redatora chefe com sua rival, Shoshanna e acabar perdendo, passa a ser obrigada por ela a escrever sobre vampiros como tentativa desesperada de fazer com que a novela dê mais audiência (já que vampirismo é o assunto top do momento), pois a novela concorrente está passando na frente com esse tema.
Meena odeia o assunto sobrenatural por dois motivos: ela está de saco cheio e não acredita nem um pouco nessa bobagem de vampiros e afins, e pelo fato de ela própria ser uma paranormal e não gostar disso.
Meena tem o dom de prever a morte das pessoas, sabendo até como e quando será, e tenta ajudar essas pessoas adiando o inevitável. As únicas pessoas que acreditam nela e que o dom é real, é Leisha, sua melhor amiga que está grávida, e Jon, seu irmão.

Meena mora com seu cachorrinho, Jack Bauer (que recebeu esse nome justamente por ser destemido e ter aquele espírito de herói valente) num apartamento que dividia com o ex noivo, David, e ainda abriga e sustenta o irmão que é como um parasita.
No apartamento o lado, mora o casal "aristocrático" Mary Lou e Emil, e Mary Lou, vive tentando arrumar pretendentes para Meena e convidando-a para jantares chiquérrimos em seu apartamento, e ela passa a tentar evitá-la a todo custo.

Numa noite, Meena, com insônia por conta das suas preocupações, resolve passear com Jack Bauer no meio da madrugada, é atacada por um bando de morcegos selvagens e é salva por um cara completamente lindo e misterioso cuja morte Meena não foi capaz de prever: Lucien Antonesco.
Meena fica caidinha por ele, e ao que tudo indica, o sentimento é recíproco...
Os dois então começam a se envolver e Meena descobre que Lucien é um vampiro. Mas não um vampiro qualquer! Ele é o Príncipe das Trevas, filho e herdeiro do próprio Drácula!

Meena se vê numa completa enrascada, pois Lucien é caçado pela Guarda Palatina, que é uma espécie de "exército da igreja contra o mau", e no meio dessa confusão, várias moças estão sendo assassinadas pela cidade, o que leva Alaric, o caçador de vampiros super arrogante que trabalha para a Guarda, investigue o caso.
Porém, por saber que os assassinos são vampiros, Lucien também tenta descobrir quem está por trás dessas mortes, pois ele não permite essas atrocidades, mas claro que a Guarda Palatina não sabe disso, pois enxergam Lucien como o próprio mau encarnado. Mas a medida que Meena vai conhecendo-o melhor, acredita que nele ainda existe humanidade e bondade, tanto que ele é capaz de amá-la e sempre surpreendê-la como o verdadeiro gentleman que é...

Enfim, a história, mesmo que trate do tema de vampiros, não é nada parecida com o que está na moda. A maioria das coisas é levada pro lado do humor justamente pra não ficar séria e carregada demais. Os personagens foram bem construídos e a narrativa (em terceira pessoa) é típica da autora: não dá pra largar. E o final? Se virasse filme, o gasto com efeitos especiais seria astronômico!
Eu gostei demais da história e para quem é fã de Meg Cabot, é leitura obrigatória!

Garoto Encontra Garota - Meg Cabot

29 de junho de 2012

Lido em: Abril de 2011
Título: Garoto Encontra Garota - Garoto #2
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Chick Lit/Romance
Ano: 2006
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Neste novo sucesso de Meg Cabot, Kate Mackenzie é assistente da TPM (Tirana, Perversa e Maldosa) Amy Jenkis, diabólica diretora de RH da empresa onde trabalha. TPM ordena que Kate demita a funcionária mais popular da empresa, o que a leva a ser processada pela demissão injusta. Mas, ao contrário do que todos imaginavam - que Kate ia se dar mal -, ela encontra o amor de sua vida no tribunal.

Resenha: Garoto Encontra Garota é o segundo volume da série Garoto de Meg Cabot, porém, esse livro apesar de ser no mesmo estilo onde a narrativa se dá pela leituras dos emails (e agora com anotações no diário, bilhetinhos, conversas pelo messenger e receitas de sobremesas que dá vontade de testar) que os personagens usam pra se comunicar, não é a continuação da história dos personagens do primeiro livro, então, podem ler tranquilos que spoiler não tem.

O livro é totalmente independente do primeiro. Alguns dos personagens até que aparecem às vezes, só pra dar aquele gostinho de saber o que aconteceu com eles alguns anos depois (lembrei dos livros da família Walsh, da Marian Keyes, pois como as personagens são irmãs, uma ou outra acaba aparecendo na história e assim ficamos sabendo o que foi feito de suas vidas), mas a história agora é centrada em Kate Mackenzie, que foi morar na casa, ou melhor, no sofá da amiga Jen após o término de um namoro de "míseros" 10 anos com Dale, pois o cara não queria um compromisso "mais sério"! Canalha! Como Kate não tem um salário bom o bastante pra pagar aluguel, fica dependendo da amiga, e o que ela mais quer é ter seu próprio canto.

Kate trabalha no RH do New York Journal (a mesma empresa do primeiro livro) como representante dos funcionários, sob a supervisão de TPM (Tirana, Perversa e Maldosa), vulga Amy Jenkins, que agora é a diretora do RH do jornal e continua mais intragável do que nunca!

Um belo dia, Sra. Ida Lopez, a doceira mais querida da empresa, se nega a servir seus deliciosos doces para um cara considerado "importante", ele reclama e por ordem de Amy, Kate fica responsável por demitir a velha! Só que o que ninguém imaginava, era que a Sra. Lopez entraria na justiça para processar a empresa e Kate dá o azar de ter que dar satisfações da demissão injusta dela, já que foi ela quem a demitiu. E é aí que ela conhece Mitch Hertozog, o advogado contratado pela empresa, super irônico, lindo de morrer, atlético e é daquele tipo que demonstra não estar nem aí pra nada. Stuart, seu irmão mais velho e noivo de Amy, está seriamente ligado ao caso da demissão injusta e, mesmo sendo o advogado e consultor jurídico da empresa, não poderia representá-la, então manda Mitch fazer esse trabalho por ele. O que Stuart não esperava, era que Mitch além de ficar apaixonado por Kate, ainda começa a defender a Sra. Lopez, pois o cara além de não estar nem aí pra nada, acha que a demissão foi mesmo injusta! rsrsrsrs

Achei muito legal os personagens terem ligações com os personagens do primeiro livro. Mitch (e Stuart) é irmão de Stacy, cunhada de John Trent. Como Jen e o marido estão tentando ter um bebê, Kate fica louca pra sair da casa deles e em uma parte da história acaba indo se "hospedar" na casa de Dolly Vargas (a colunista de moda super "loosho").

Cardápio
Enfim, o livro é muito bacana, a leitura flui muito fácil (li o livro em um dia só e quando acabou me perguntei: mas jááá?) e é cheio de situações super engraçadas, embaraçosas, algumas hilárias de tão absurdas e ridículas (principalmente as situações em que Kate está bêbada), há uma trama diabólica no ar e tudo mais, mas achei que tudo aconteceu muito rápido e a nova forma de narrativa incluindo bilhetinhos e anotações feitas nos cardápios dos restaurantes deixaram as coisas um pouco avacalhadas. O romance aconteceu muito de repente e Mitch, com a vida que leva e os princípios que tem, não combina nem um pouco com essa carreira que seguiu.

E o nome do livro, mais uma vez não corresponde com a história, por mais que Mitch, às vezes, seja um pouco moleque e irresponsável. Mas recomendo a leitura! Adorei o livro e está nos meus favoritos!
Só falta eu ler o terceiro livro da série agora, "Todo Garoto Tem", e estou ansiosa!

O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot

28 de junho de 2012

Lido em: Abril de 2012
Título: O Garoto da Casa ao Lado - Garoto #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Chick Lit/Romance
Ano: 2005
Páginas: 400Nota: ★★★★★
Sinopse: Escrito em forma de mensagens de e-mail, 'O garoto da casa ao lado' revela a história de Melissa Fuller, uma jornalista de celebridades que está prestes a perder o emprego. Numa certa manhã, Mel está 68 minutos atrasada para o trabalho, completando assim seu 37º atraso no ano. Um recorde. O departamento de Recursos Humanos já lhe mandou um memorando oficial sobre o assunto, seu chefe duvida seriamente do seu compromisso com o jornal e, além disso, até sua melhor amiga anda preocupada com seu bem-estar psicológico. Contudo, dessa vez, ela tem uma desculpa de verdade - estava socorrendo Helen Friedlander, sua vizinha de oitenta anos, que entrou em coma após levar um golpe na cabeça, em conseqüência de um misterioso atentado.

Resenha: Mel é uma jornalista de 27 anos, ruiva (pra variar) e super altruísta, que deixou a casa dos pais, que vivem no interior, para tentar se dar bem em Nova York. Ela trabalha no New York Journal, e, mesmo contra sua vontade, ficou responsável pela página 10, a coluna das fofocas!

Mel vive chegando atrasada no trabalho e já recebeu milhões de advertências pois simplesmente não consegue ser pontual, e tinha sido avisada que caso se atrasasse mais uma vez, correria o risco de perder o emprego. Como se esse "pequeno" problema já não fosse o bastante, Mel ainda está desesperada por estar encalhada e com quase 30 anos nas costas.

O que acontece, é que um belo dia, enquanto Mel saía pra trabalhar ainda no horário, encontra a Sra. Helen Friedlander, sua amiga e vizinha de 80 anos, caída no chão e desacordada. Ela tinha sido vítima de um ataque misterioso, cujo suspeito número 1 seria o "Travesti assassino", e devido a pancada que levou na cabeça, entrou em coma. Mel mais uma vez chega atrasada ao trabalho, mas pelo menos tinha uma justificativa plausível rsrsrs.

Depois do atentado que a Sra. Friedlander sofreu, Mel passa a tomar conta dos gatos e cachorros de estimação dela, mas começa a achar que de certa forma isso está atrapalhando sua vida social e, com a mão no coração, decide procurar algum parente da pobre coitada pra ficar responsável pelos bichos. Eis que surge Max, o sobrinho da velha.

Max é um fotógrafo que se acha o tal, um tanto antipático, pretensioso e oportunista. Como ele está pouco se lixando pros bichinhos da tia e não vai deixar de aproveitar suas férias em alguma praia paradisíaca com Vivica, sua namorada topmodel, acaba cobrando um favor de seu amigo John Trent, pedindo pra que ele vá cuidar dos bichos em seu lugar e ainda se passando por Max!

Então, é aí que o caminho de Mel e John se cruzam... E o que começou de forma "inocente" toma proporções gigantescas, pois os dois começam a se envolver e sempre que John tenta contar a verdade pra ela, alguma coisa acontece e o impede.

Claro que dentre esse caso complicado de amor, temos todos os personagens hilários e marcantes que se metem na vida um do outro, como Nadine, sua melhor amiga e confidente que também trabalha com Mel no Jornal como Crítica de Culinária; Tony, o chef de cozinha e marido de Nadine; Dolly, a pomposa, intrometida e fofoqueira Colunista de Moda no Jornal; Amy, a gerente intragável e mandona do RH, dentre outros personagens das famílias dos protagonistas que nos matam de rir. E no meio disso tudo, ainda há o mistério de quem apunhalou a velha e o que queria com isso!

Como o livro inteiro foi escrito na forma de emails, o leitor (pelo menos eu) acaba que se sente como parte do círculo de amigos das personagens, como se também tivesse acesso a essas conversas malucas por email. E a forma como Meg Cabot criou cada personagem, com sua própria personalidade inconfundível e marcante onde já sabemos quem é quem só pelo jeito como escreve, é fantástica! A história prende pois é muito bem escrita e gostosa de se ler. De início pode parecer estranho, mas depois que se acostuma com os emails, é muito divertido ler a história do ponto de vista de várias pessoas contando várias coisas ao mesmo tempo sem que vire bagunça! Queria uma caixa de entrada dessas! Hahahahaha! Super engraçado!

Só acho que o título "Garoto" não foi muito adequado, pois dá a impressão de que se trata de um lance entre "aborrecentes", quando na verdade não é. John é um Homem, com H maiúsculo, mesmo! Eita, homão, viu...

E claro que favoritei!

A Rainha da Fofoca Fisgada - Meg Cabot

7 de março de 2012

Lido em: Março de 2012
Título: A Rainha da Fofoca Fisgada - Rainha da Fofoca #3
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Chick Lit/Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 448
Nota: ★★★★★
Sinopse: No último livro da série bestseller do New York Times, a vida não podia estar melhor para Lizzie! Ela parece ter tudo o que sempre quis: conseguiu um emprego em Nova York, está fazendo aquilo que mais gosta trabalhando numa loja de restauração de vestidos de noiva e Luke, seu namorado gatíssimo e cheio da grana, finalmente a pediu em casamento.Mas por que será que Lizzie não consegue ficar satisfeita por estar a alguns passos do altar? Parece que ninguém está se importando com o que Lizzie quer fazer da vida! Só sua avó – com seu jeito peculiar –, suas funcionárias na Chez Henri e uma cliente celebridade louca de pedra para clarear suas ideias e mostrar que seu futuro estava ali ao seu lado o tempo todo...

Resenha: Luke enfim fez o pedido de casamento, e mesmo sem saber se é isso mesmo o que quer, Lizzie aceita. Aceita e fica super animada em finalmente ser ela a noiva e poder realizar seu sonho de se casar!

Mas Lizzie acaba não sabendo o que fazer para lidar com essa situação de noivado e casamento com Luke, principalmente por ter tido um "lance especial sem sexo" com Chaz na virada do ano, que se declarou apaixonado por ela desde o início, só não tinha descobrido ainda.

Lizzie agora está dividida entre o amor de Luke, que está mais ausente do que nunca, estudando e trabalhando com o tio na França, e o amor de Chaz, seu amigo e companheiro, super atencioso que está alí pra ela todas as horas em que ela precisa, mas que não tem o menor interesse em se casar um dia...

Chaz está super magoado e decepcionado com Lizzie, pois não deixou de alertá-la quanto a Luke e sua aversão a casamentos ou relacionamentos muito sérios, afinal, eles são amigos desde adolescentes e se conhecem muito bem, mas Lizzie preferiu despachá-lo pra aceitar o pedido de casamento do nada que Luke lhe fez, sem aceitar e sem acreditar em nada do que Chaz tentou lhe falar sobre Luke gostar de ser livre... Chaz deixa claro que é totalmente contra esse casamento alegando que sabe que não é isso que Lizzie merece e muito menos o que Luke quer.

Lizzie fica no maior impasse de sua vida! Ela precisa resolver sua vida amorosa enquanto fica na maior correria trabalhando na loja de vestidos sozinha, pois Monsieur Henri passa por uma cirurgia no coração e precisa de repouso. Diante disso, acaba contratando Tiffany, a doidona do ecritório de advocacia que oferece ajuda, pra atender os telefonemas e agendar as visitas das noivas, e faz isso com a maior habilidade e perfeição.
Ela ainda pega o trabalho de desenhar e criar um vestido exclusivo para a atriz Ava Geck super louca, que vive sendo perseguida por paparrazis e aparecendo em revistas e na TV por se drogar, mostrar as partes, se vestir de forma "peculiar", participar de programas de baixo nível na TV, como "Briga de Celebridades no Fosso", e que vai se casar com um príncipe! O que faz com que o movimento da loja aumente ainda mais!
A vida de Lizzie está uma loucura completa!

Ela nega pra si mesma que sente algo além de amizade por Chaz, e tenta esconder esse lance de Shari, já que ela é ex de Chaz, mas Tiffany, Ava e sua avó de 90 anos, que adora a música "Highway to Hell" do AC/DC, o programa "Dra. Quinn, a mulher que cura", que passa no TiVo, cerveja COM alcóol pra ficar de porre (a véia é pau d'água mesmo) e que vive perguntando pra Lizzie se ela já deu pro Chaz, que estão vendo a situação de fora com outros olhos, tentam fazer Lizzie entender que Chaz é o cara com quem ela deve ficar pois Luke não combina com ela e não está com nada, mas Lizzie teima que ama Luke. Até que eles brigam por causa da ausência sem fim dele devido aos estudos, do trabalho com o tio que arrumou na França, por causa do planejamento do casamento que nunca é feito, e porque Luke além de não conhecer a família de Lizzie e nem demonstrar interesse nisso, aida fala o que não deve fazendo com que Lizzie peça um tempo nesse noivado.
Será que toda a ausência e falta de interesse de Luke tem mesmo alguma coisa a ver com os estudos?

Sozinha, Lizzie vai ter tempo pra colocar essas questões em ordem, até que vai passar o 4 de Julho no apartamento de Shari e Pat. Ela se depara com a nova namorada super intelectual de Chaz, o que a faz quase infartar de tanto ciúme, mas também recebe uma ligação de sua mãe com uma notícia que faz o mundo de Lizzie cair, e ela precisa ir as pressas pra Ann Arbor...

E lá, até que enfim, ela descobre que foi "fisgada" de fato!

O livro ainda tem várias dicas para evitar desastres no casamento e conta um pouco sobre a história do casamento em geral em cada início de capítulo! Dicas bem humoradas e assinadas por Lizzie Nichols Designs! Hahaha!

A Rainha da Fofoca em Nova York - Meg Cabot

Lido em: Março de 2012
Título: A Rainha da Fofoca em Nova York - Rainha da Fofoca #2
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Chick Lit/Juvenil
Ano: 2010
Páginas: 432
Nota: ★★★★★
Sinopse: Lizzie Nichols está de volta, sapateando nas ruas de Nova York e procurando por um emprego, um lugar pra morar e seu próprio lugar no Universo (não necessariamente nessa mesma ordem). O uso da palavra com M (Morar Juntos) de seu namoradinho Luke fez com que ela alegremente abandonasse os planos de dividir uma kitnet com sua melhor amiga, Shari, em troca de morar junto do amor de sua vida no caríssimo apartamento da mãe dele, na 5º Avenida. Lizzie foi parar em uma festa 0800 na sua área – com um vestido de casamento vintage – e um emprego de recepcionista no escritório de advocacia do pai do namorado de Shari. Então, a vida está boa… por agora. Mas quase que imediatamente, sua notável grande boca vai metê-la em confusão. No trabalho, ela está se tornando muito próxima da socialite Jill Higgins, futura noiva, inflamando a ira da problemática futura sogra de Jill. Em casa, ela cometeu o grandíssimo erro de falar a palavra com C (Casamento) para o averso-a-compromissos Luke. Mais uma vez a falta de emprego e de lugar para morar paira sobre a azarada e fofoqueira Liz – a menos que ela consiga descobrir um jeito de fofocar seu Felizes Para Sempre.

Resenha: Depois de toda sua aventura pela Europa, Lizzie finalmente encontrou o amor em Luke e esqueceu completamente Andrew, seu ex namorado fracassado. Luke é lindo, gostoso, rico (não que Lizzie tenha interesse no dinheiro dele) e inteligente.
Ela volta para os EUA e vai pra Nova York em busca em emprego na área do vestuário e de um lugar pra morar.
Ela iria dividir um apartamento com Shari, mas acaba indo morar com Luke em um lindo apartamento super bem localizado e que pertence a mãe dele, que não mora lá mais pois voltou pra França depois da reconciliação com o marido. Shari vai morar com Chaz.
Luke investe nos estudos e Lizzie corre atrás de emprego pois não acha certo morar de graça no apartamento da "sogra" e porque precisa ter experiência na área em que quer trabalhar.

Depois de muito procurar e não encontrar nada, ela resolve se oferecer pra trabalhar por meio período de graça em uma lojinha quase falida de restauração de vestidos de noiva do casal Henri (lê-se An-rí) pra mostrar que entende do assunto de restauração e consertos de vestidos antigos e irrecuperáveis rsrsrs.
Como precisa de dinheiro, por indicação de Chaz, vai trabalhar como recepcionista no escritório de advocacia do pai dele e conhece Tiffany, a recepcionista de 1,80m, modelo e super maluca que trabalha na parte da tarde e acaba virando sua amiga.

Lizzie ainda faz amizade com uma cliente do escritório, Jill Higgins, que vai se casar mas que sofre com a família do noivo, pois ele é rico e ela trabalha num zoológico, e com os papparazis que não a deixam em paz. Como a mãe dele quer humilhá-la, a obriga a usar um vestido de 1 milhão de anos pavoroso, e quem acaba ficando encarregada de refazer o vestido para que fiquei perfeito é Lízzie, a própria. E Lizzie toma isso como a missão de sua vida no momento, pois precisa ajeitar o vestido pra que fique perfeito em Jill, e calar a boca da sogra intragável dela.

Já que Jill virou celebridade e vive saindo em matérias de revistas e jornais, sendo chamada de elefante marinho (pois está acima do peso e ainda fede a foca), a loja do Monsieur Henri fica famosa e a clientela multiplica. Todas as noivas da cidade agora querem saber quem é essa Lizzie que faz milagres em vestidos acabados e passam a procurar a loja deixando o casal Henri a loucura, pois nunca viram tanto movimento, e dinheiro na vida desse jeito!

Lizzie ainda fica preocupada com sua amiga Shari que depois de anos, se separa de Chaz porque se apaixona por outra pessoa, chocando a todos.

Em meio a essa loucura, Luke, que só vive pra estudar, mal tem tempo pra relacionamentos e ainda planeja passar o ano novo na França com a família, e Lizzie, trabalhando em dois empregos, além de não ter tempo direito, fica mega chateada por Luke não ter tempo pra ela, não considerar conhecer sua família ou não passar o ano novo com ela...

Lizzie, talvez por agora viver restaurando vestidos de noiva, começa a desejar muito também ser uma noiva, mas parece que esse sonho, pelo menos com Luke e com toda a falta de tempo dele, está longe... E fora que ele também não se vê casado em um futuro próximo, pois afinal, eles só namoram a poucos meses e ele precisa estudar se quiser virar médico pra curar criancinhas.

Lizzie, obviamente foi convidada para o casamento de Jill, que vai se passar em pleno ano novo, o primeiro de sua vida após Luke, que passará sem Luke... Talvez alguma coisa que Lizzie não esperava acabe acontecendo pra fazer com que ela mude alguns pontos de vista que tem...

Será que é isso mesmo que Lizzie quer pra ela?
Será que com toda a fama que Lizzie trouxe pra loja do Monsieur Henri ela finalmente vai se destacar e receber um salário? Hahaha! Por favor!
Como Chaz vai reagir por Shari tê-lo abandonado pra embarcar em outro relacionamento?
Será que Luke é mesmo o píncipe encantado que Lizzie passou a vida esperando?
E Lizzie com sua boca grande? Vai ou não aprender a se controlar?

O livro ainda é cheio de dicas sobre vestidos de noiva com ilustrações dos modelos mais conhecidos, dicas sobre maquiagem, sapatos e etc...

A Rainha da Fofoca - Meg Cabot

Lido em: Março de 2012
Título: A Rainha da Fofoca - Rainha da Fofoca #1
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Chick Lit/Juvenil
Ano: 2008
Páginas: 431
Nota: ★★★★★
Sinopse: Lizzie Nichols não tem a mínima idéia do que vai fazer da vida e está detonando o dinheiro da formatura em uma viagem para visitar o namorado que conheceu há apenas três meses, mas isso não é nada. O problema é que Lizzie não consegue guardar nenhum segredo, o que a coloca em situações delicadas, como ficar presa em Londres sem um teto ou dinheiro. Felizmente uma amiga está por perto para ajudar, mas ela estraga tudo outra vez. Lizzie está no limite e precisará provar que pode usar sua boca grande para algo de bom.

Resenha: Lizzie Nichols, fã de moda e do estilo vintage, que fala mais do que a própria boca, viciada em Coca Diet, e odeia tomate, acabou de se formar em História da Moda (ou melhor, quase, pois ainda não entregou a monografia pra concluir o curso e ainda não pôs as mãos em seu diploma) e sonha em trabalhar restaurando vestidos velhos com a habilidade que só ela tem. Mas antes de fazer isso, ela sái de Ann Arbor, nos EUA, e ir pra Londres passar um tempo com Andrew, com quem namorou pela internet por míseros 3 meses depois de ter ficado com ele uma única vez e ficado encantada em como ele demonstrou um "volumoso interesse" por ela e por ele ter demonstrado ser uma pessoa perfeita pra ela, em vez de ir pra França com sua amiga Shari e o namorado Chaz.

Lizzie chega em Londres e simplesmente não reconhece o próprio namorado com aquela roupa escandalosa estilo Michael Jackson e morre de vergonha dele! Mas depois de ir pra casa dele, ou melhor, da família dele, com pais e irmãos, ter que aturar ser servida com pratos cheios de tomate e dormir numa cama em MDF feita pela mãe, na lavanderia e junto com o cachorro, Lizzie começa a perceber que Andrew é bem diferente daquilo que aparentou ser e o que ela achou ser amor, se transformou em pavor. Andrew é um loser, com L maiúsculo: é viciado em jogos, mentiroso, deve dinheiro por aí e vive encrencado, mentiu com relação a faculdade, burla o governo pra receber seguro desemprego e faz tudo o que Lizzie considera errado. Todo aquele sonho de que Andrew era perfeito, até pra casar, escorreu pelo ralo. Então, Lizzie, desesperada, deixa um bilhete de despedida para Andrew e resolve ir pra Paris, mesmo sem saber como chegar lá, tentar encontrar sua amiga Shari que está hospedada no chateau da família Villier para ajudar nos preparativos de um grande e rico casamento. Shari já tinha chamado Lizzie pra ir pra França com ela, mas ela recusou para ir passar a temporada com Andrew, o traste inútil.

Na viagem de trem de ida a França, ela conhece Jean-Luc (ou só Luke), um cara completamente gato e super interessante, e Lizzie pensa que já que o cara é um estranho qualquer que nunca mais mais vê-la na vida, não vai fazer diferença se desabafar "um pouco". Lizzie simplesmente não consegue ficar de boca fechada. Ela só percebe que fala demais depois das palavras já estarem pairando no ar. É uma coisa meio que impregnada em seu DNA rsrsrs.
Só que o que ela não esperava, é que Jean-Luc é anfitrião do casamento. Ele é primo da noiva, e amigo de Chaz, e ela fica sem saber onde enfiar a cara.
Eles vão pro Chateau e lá, o interesse de Lizzie por Luke passa a aumentar quando ela começa a conhecê-lo melhor, mesmo que tenha que aturar Dominique, a namorada viciada em dinheiro que ele tem...

Achei a história super bacana e engraçada, os personagens foram  bem construídos, com personalidades bem distintas e marcantes.
O livro ainda mostra, em cada início de capítulo, uma parte da monografia de conclusão de curso que Lizzie vai escrevendo sobre a história da moda.
Outra coisa que me chamou atenção, é que as partes da viagem de trem, onde o cenário é descrito e tudo mais, o vinhedo "falido", e até o interesse financeiro que Andrew tem em Lizzie fazendo com que ele fique atrás dela, lembram muito o filme "Surpresas do Coração", com Meg Ryan e Kevin Klyne, que confesso, amei e choreilitros ao assistir (até comprei a fita na época e hoje nem video cassete existe mais pra eu poder assistir! rsrsrs)

E Lizzie não é "fofoqueira" (desse tipo "fifi" que sai por aí contando segredos alheios pra ferrar com os outros.. nada disso), o negócio é que ela com essa língua solta, falando coisas que deveriam ficar apenas em seus pensamentos, sempre passa por vários maus bocados. E ela sabe disso, mas não consegue se controlar. Quando percebe que falou o que não devia e que ficar calada era melhor, já é tarde...

Rainha da Fofoca já está nos meus favoritos, com certeza...

Ela Foi Até o Fim - Meg Cabot

28 de fevereiro de 2012

Lido em: Fevereiro de 2012
Título: Ela Foi Até o Fim
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Chick Lit
Ano: 2010
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Uma roteirista de sucesso que já contribuiu para vários filmes de ação que renderam milhões de bilheteria - ela até ganhou um Oscar! O problema é que seu namorado, o grande astro do filme, resolveu trocá-la pela estrela principal! E agora Lou terá que provar que conseguirá passar por tudo para esquecê-lo e, no caminho, talvez até encontre o verdadeiro amor.

Resenha: Louise Calabrese é uma roteirista de sucesso que acabou de ganhar o próprio Oscar com o filme Hindenburg! Seu namorado, o grande imbecil Barry Kimmel, vulgo Bruno di Blase, estrelou no filme e em gratidão a Lou por isso, acabou metendo o pé nos fundilhos dela para se casar com a atriz que contracenou com ele, Greta Woolston.
Diante desse fato doloroso, afinal, Lou e Barry namoravam há 10 anos e o traste foi seu primeiro e único amor, Lou ficou arrasada e descrente em homens e relacionamentos, mas ficou decidida a seguir com sua vida com a ideia de não sofrer por amor nunca mais!

Lou está disposta a por uma pedra no passado e seguir adiante, focando em sua carreira e tal, mas não contava que iria pegar um helicóptero e parar no Alasca por conta da gravação da sequência do novo filme que escreveu, Copkiller, junto com o ator protagonista Jack Townsend, um outro astro de cinema que leva as mulheres ao delírio com todo o seu charme, seu bumbum perfeito, todas as suas pegadas calientes e que ainda é ex de Greta! O cara é um galinhão, um "seachão", pra resumir. O piloto tenta matar os dois, o helicóptero cai, e eles ficam perdidos e incomunicáveis no meio da neve. Lou simplesmente odeia Jack do fundo de sua alma, e conviver com o bonitão, ainda mais fugindo de uma gangue de motoqueiros mascarados, escapando de tiros, tentando sobreviver em meio aquela montanhas geladas, "tundras" (hehehe) e florestas, invadindo propriedades alheias e ainda encontrando tempo pra brigar e discutir com ele, não estava em seus planos...

Jack não entende como Lou, que faz o tipo durona e antimocinha, não cede aos seus encantos de jeito nenhum, e por causa disso, começa a insistir em conquistá-la já que pôs na cabeça que ela sim é perfeita pra ele. É aquela velha história de que queremos o que não podemos ter e blá blá blá... rsrsrs

Só que como dizem, mesmo com toda essa resistência (ou não) da parte de Lou e atentados contra a vida desses dois, os opostos se atraem... E Lou, começa a perceber que Jack realmente é charmoso demais pra qualquer uma resistir...

Será que Lou, que teve o coração partido e está decidida e não deixar que ninguém a faça de palhaça outra vez, principalmente atores metidos a pegadores, vai dar uma nova chance ao amor?
Será que Jack realmente mudou o jeitão cafageste dele de ser por causa de Lou e vai abrir mão da vida promíscua que levava até conhecê-la?

E quem diabos está tentando matar o Jack sem pensar que Lou, que caiu de paraquedas nessa história, está lá no meio da confusão?

Por ter sido escrito por Meg Cabot, confesso que fiquei bem surpresa, pois diferente dos outros, esse livro quando chega lá pela metade (se não me engano, no capítulo 16, preciso confirmar isso), começa a "esquentar" muito. É um livro mais adulto se comparado aos outros que são escritos ao público mais adolescente em geral, cheio de situações hilárias, aventura, ação, com direito a explosões e tudo, erotismo (com os mínimos detalhes, opa!) e amor brotando de onde e de quem menos se espera...

Alguns personagens são inúteis, mas alguns outros, como os pais de Lou e Jack, são uns fofos! A implicância de Lou com Jack quase sempre beira o exagero e chega a cansar um pouco, pois é um ódio que surgiu por causa de uma grande bobagem: Jack mudou uma frase de uma de suas falas no roteiro e a frase ficou famosa e virou sua marca registrada! rsrsrs
O livro prende, mas é preciso um pouco de paciência, porque o início é um pouco chato e enrolado até a parte interessante chegar. E fora que achei o motivo para quererem Jack morto muito besta...
Mas gostei do fim que levou e o que aconteceu com cada personagem, pois nem sempre a primeira impressão é a que fica... rsrsrs