Novidades de Junho - Record

6 de junho de 2015

Sr. Daniels - Brittainy C. Cherry
Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.
Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês.
Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.

A Sábia de Waterloo - Leona Francombe
A fazenda de Hougoumont, perto de Waterloo, foi palco de uma luta sangrenta entre ingleses e franceses em 17 de junho de 1815. E acabou sendo crucial no resultado da batalha e no destino da Europa. O que poucos sabem é que alguns dos coelhos que viviam na propriedade testemunharam a batalha, e alguns até sobreviveram a ela. Entre seus descendentes está William, um coelho branco que vive no presente, mas que se interessa muito pelo passado e busca na tataravó sua fonte de conhecimento… A sábia de Waterloo é um livro sem igual, charmoso e profundo sobre a loucura humana e a sabedoria do mundo natural.


Os Anos Vertiginosos - Philipp Blom
Europa, início do século XX: um mundo à deriva, uma era pulsante de criatividade e contradições, às voltas com questões como terrorismo, globalização, imigração, consumismo, o colapso dos valores morais e a rivalidade entre as superpotências. O século XX não nasceu nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, mas nos quinze vertiginosos anos que a antecederam. Nesse curto período, surgia uma nova ordem mundial, em trágica contradição com a antiga. Foram os anos em que as repercussões políticas e individuais da Revolução Industrial fizeram-se sentir em todo o mundo: as cidades cresciam como nunca à medida que as pessoas fugiam do campo e de suas identidades tradicionais; a ciência criava novas possibilidades, e também novos pesadelos; a educação mudava a percepção de milhões de pessoas; e as mulheres buscavam mudar seu lugar na sociedade.
Da tremenda expectativa de um novo século encarnada na Exposição Universal de Paris em 1900 ao assassinato de um arquiduque Habsburgo em Sarajevo em 1914, Philipp Blom faz a crônica, ano a ano, dessa época extraordinária. Primeiros-ministros e camponeses, anarquistas e atrizes, cientistas e psicopatas misturam-se no palco de um novo século, neste retrato de uma época opulenta e instável à beira do desastre.

O Assassinato de Margaret Thatcher - Hilary Mantel
Histórias de expatriação e ruptura familiar, de infidelidade movida por vaidade e de morte súbita com causas sinistras provocam no leitor um desconforto bem-vindo, típico da escrita de Hilary Mantel. Alcançando o nível mais profundo da experiência humana, ela escreve de forma mordaz e sem rodeios sobre casamento, diferenças de classe, família e sexo. Imprevisível, diversificado e, em determinadas passagens, até mesmo chocante, O assassinato de Margaret Thatcher reitera a habilidade magnífica de uma escritora no auge de sua capacidade criativa.



Mal-Entendido em Moscou - Simone de Beauvoir
André e Nicole, dois professores universitários aposentados que sentem o peso da idade, viajam para a União Soviética pela segunda vez na vida. Lá, encontram a filha do primeiro casamento de André, Macha, uma mulher decidida que vive na grande experiência do socialismo do século XX. Assim, inicia-se uma série de mal-entendidos relacionados a questões individuais e coletivas - a não comunicação, a ideia de envelhecer, o amor de longa data, o papel e a identidade da mulher, as expectativas políticas etc.
Mal-entendido em Moscou, que se vale das experiências de Simone de Beauvoir e de seu marido, Jean-Paul Sartre, em viagem à União Soviética, é um tocante relato sobre decepções políticas e sentimentais que lançam uma luz sobre a singularidade de nossa existência. 

Pare de Acreditar no Governo - Bruno Garschagen
Uma obra fundamental para o momento que vive o país. Por qual razão nós brasileiros, apesar de não confiarmos nos políticos, a quem dedicamos insultos dos mais criativos e variados, pedimos que o governo intervenha sempre que surgem problemas? Por que vamos para as ruas protestar contra os políticos e ao mesmo tempo pedir mais Estado - como se este não fosse gerido pelos... políticos? Por que odiamos os políticos e amamos o Estado? Por que chegamos à condição de depender do Estado para quase tudo? Bruno Garschagen busca entender como se formou historicamente no Brasil a ideia de que cabe ao governo resolver todos ou a maioria dos problemas sociais, políticos e econômicos. De Dom João VI a Dilma Rousseff, um compromisso inabalável uniu todos os governantes, inclusive aqueles chamados (erradamente, segundo o autor) de liberais ou neoliberais: a preservação do Estado monumental e mesmo o seu crescimento. Por quê? Para responder a esse conjunto de questões, o autor vasculha a história política do Brasil desde que os portugueses aqui chegaram até os dias de hoje. Com texto brilhante, leve, bem-humorado e informativo, recorrendo também às explicações de pensadores brasileiros e portugueses, tece uma espécie de conversa entre os intelectuais que refletiram sobre a cultura política do Brasil para narrar a história de um país cuja formação cultural se confunde com a onipresença da burocracia nacional.

Por Trás da Máscara - Flavio Morgenstern
Neste notável e corajoso livro de estreia, desde já leitura obrigatória para o entendimento do Brasil, Flavio Morgenstern cumpre o que o título promete: desnuda sem dó, mais do que as “jornadas de junho” de 2013 em si, o espírito da insurreição e o cenário e os interesses que a incubaram.
Valendo-se de sua consistente cultura política, sólida noção de tempo histórico, leitura (e releitura) arguta do noticiário, memória incorruptível, prosa abundante e humor desconcertante, o autor investiga e destrincha – com técnica original e abordagem inédita – aquela imensa onda de manifestações, tão imediatamente comprada como histórica quanto ainda hoje incompreendida.


Waterloo - Bernard Cornwell
A história de quatro dias, três exércitos e três batalhas. O confronto que deteve Napoleão. Em seu primeiro trabalho de não ficção, Bernard Cornwell combina suas habilidades narrativas com uma pesquisa histórica meticulosamente construída para apresentar a descrição de cada momento dramático da batalha de Waterloo, desde a fuga de Napoleão de Elba até o resultado da matança nos campos de batalha. Por meio de trechos de cartas e diários do imperador Napoleão, do duque de Wellington e de soldados e oficiais comuns, Cornwell dá vida à sensação de como foi travar as famosas batalhas. Sua riqueza de detalhes e relatos pormenorizados dos confrontos esclarecem as idas e vindas desses quatro dias. É uma história de decisões-chave e momentos de incrível bravura de ambos os lados, que mantiveram indeterminado o resultado final até o derradeiro embate.
Publicado para coincidir com o bicentenário do confronto, Waterloo é uma história tensa e emocionante de heroísmo e tragédia, e da batalha final que determinou o destino da Europa.

Escritos Ao Sol - Adriano Espínola
Os melhores poemas de um poeta brasileiro fundamental Escritos ao sol reúne o melhor da produção poética de Adriano Espínola, um dos mais renomados poetas brasileiros vivos, desde a publicação do clássico Táxi (1986) até Praia provisória (2006). Exaltado e profundamente respeitado, Espínola é um poeta ao mesmo tempo rigoroso e acessível, com uma obra urbana e cosmopolita.

2 comentários

  1. Oi Flávia linda! A Record está com uns lançamentos lindos, gostei do Assassinato de M T, pela capa e a sinopse é o mais minha cara, mas sinceramente leria todos! Beijos
    Paula Juliana - Overdose
    http://overdoselite.blogspot.com.br/2015/06/resenha-surtada-na-dieta-quero.html

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  2. Gostei de Sr. Daniels e A Sábia de Waterloo.

    Beijos!
    http://aluafoiaocinema.blogspot.com.br/

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