Promoção - Garota Exemplar

10 de maio de 2013


Ei, gentem! Quem leu minha resenha de Garota Exemplar deve ter reparado em como o livro é bom e o quanto eu gostei! E pensando que vc aí devia ler pra ver o quanto vale a pena, em parceria com a Editora Intrínseca, o blog Livros e Chocolate vai sortear um exemplar do livro!
E pra participar, é super fácil. Basta seguir as regrinhas e preencher o formulário logo abaixo! E é só até o final do mês! Run!

Regras:
  • Residir no Brasil
  • Seguir o Blog publicamente pelo GFC
  • Curtir a página no Face da Editora Inrínseca
  • Comentar nessa postagem promocional deixando email de contato
Não se esqueça de ler atentamente os Termos e Condições ao fim do formulário e boa sorte!!! a Rafflecopter giveaway

Promoção - O Espadachim de Carvão


Oie, pessoas!
Cá estou eu com mais uma promoção muito bacana pra vocês! Em parceria com a
Editora Fantasy - Casa da Palavra, o sortudo (ou sortuda) vai levar pra casa o livro O Espadachim de Carvão, do autor Affonso Solano!

Basta seguir as regrinhas obrigatórias e para mais chances, cumprir as entradas extras pra ter mais pontos pra concorrer! Super fácil!

Regrinhas:
- Comentar nessa postagem deixando seu email de contato
- Seguir o blog Livros e Chocolate publicamente
- Seguir a Editora Fantasy pelo Twitter
- Tuitar a frase promocional (a entrada está como obrigatória todos os dias, mas o importante é tuitar pelo menos uma vez durante a promoção!)

Complete o formulário abaixo, não se esqueça de ler os Termos e Condições ao final dele!

a Rafflecopter giveaway

Boa sorte!!

Garota Exemplar - Gillian Flynn

8 de maio de 2013

Lido em: Maio de 2013
Título: Garota Exemplar
Autora: Gillian Flynn
Editora: Intrínseca
Gênero: Thriller/Drama/Suspense
Ano: 2013
Páginas: 448
Nota: ★★★★★
Sinopse: Na manhã de seu quinto aniversário de casamento, Amy, a linda e inteligente esposa de Nick Dunne, desaparece de sua casa às margens do Rio Mississippi. Aparentemente trata-se de um crime violento, e passagens do diário de Amy revelam uma garota perfeccionista que seria capaz de levar qualquer um ao limite. Pressionado pela polícia e pela opinião pública – e também pelos ferozmente amorosos pais de Amy –, Nick desfia uma série interminável de mentiras, meias verdades e comportamentos inapropriados. Sim, ele parece estranhamente evasivo, e sem dúvida amargo, mas seria um assassino? Com sua irmã gêmea Margo a seu lado, Nick afirma inocência. O problema é: se não foi Nick, onde está Amy? E por que todas as pistas apontam para ele?
Resenha: Às vezes me pego pensando em como existem pessoas que vivem de aparências, ou que por trás de toda uma pose, existe alguém bem diferente do que podemos imaginar de forma a nos deixar surpresos, e se você tem esses questionamentos, fica encucado com atitudes assim, ou até mesmo finge ser quem você não é, só posso afirmar uma coisa: Garota exemplar vai chocar você. Ainda não sei identificar se o "choque" é algo positivo ou não, mas é o tipo de livro com uma história de extremos, que leva o leitor do amor ao ódio, que termina e te faz pensar em milhões de coisas e que ainda te deixa com aquela sensação incômoda, de incredulidade, por simplesmente não acreditar (ou não entender) como funciona a mente alheia e até onde as pessoas podem ir e o que são capazes de fazer... É o tipo de história que faz com que o leitor pause a leitura, feche o livro e pense: "OMG, não acredito! Que loucura é essa?! WTF!" mas queira continuar desesperadamente pra saber até onde tudo isso vai, e de quebra deixar a adrenalina correr solta pelas veias.

A Intrínseca fez um ótimo trabalho na diagramação e na revisão do texto e a capa desse livro é simples, misteriosa mas ao mesmo tempo, perfeita!

Garota exemplar nos apresenta o casal Dunne que, aparentemente, é feliz. Mas em pleno aniversário de 5 anos de casamento, Nick chega em casa e encontra tudo revirado, e Amy, sua esposa, desapareceu. Tudo vai a tona muito rápido, a polícia logo começa as investigações, o caso ganha uma atenção especial na mídia e entre a população, e Nick é o principal suspeito.

Com uma narrativa descontraída mas ao mesmo tempo frenética, acompanhamos os capítulos sendo alternados pelo ponto de vista de Nick, que está sendo acusado, e de Amy, a esposa dedicada e perfeita (?), que deixou vários registros em seu diário sobre os altos e baixos de seu casamento, o que sentia com relação a tudo o que andava acontecendo e o que esperava que mudasse, e isso tudo colaborou ainda mais para que todos suspeitassem de seu marido.
Sempre caindo em contradição, seja por mentiras ou pelo próprio comportamento inadequado diante da situação, Nick faz de tudo pra provar sua inocência e ao mesmo tempo descobrir a verdade, mas ao seguir as pistas, nem imagina a realidade absurdamente macabra que está por trás do desaparecimento de Amy.

Gillian Flynn construiu uma trama excepcional, inteligente e arrebatadora, a ponto de fazer com que todas as emoções do leitor fiquem a flor da pele e sua mente fervilhe com pensamentos perturbadores mas ao mesmo tempo intrigantes.

Os personagens, se é que podem ser chamados de reles personagens, são todos muitíssimos bem construídos e possuem personalidades vivas, intensas, complexas e extravasam os mais diversos sentimentos, como amor, ódio, inveja, dentre outros, a ponto de nos convencer de que são reais, mesmo com alguns tendo mais destaque do que outros. E o final? Inesperado e completamente estarrecedor. Senti falta de uma resolução final e decente para tudo o que aconteceu, pois o livro terminou e eu fiquei  me perguntando "tá, fiquei com a cara enfiada na terra, mas cadê o castigo pro culpado?", quando percebi que talvez tenha sido exatamente essa a intenção da autora, de expor a frieza e o calculismo de uma mente psicopata, e que num meio onde todos são vítimas e ao mesmo tempo são culpados, podemos pagar pelos nossos atos, sim, mas não necessariamente perante a lei, e sim, convivendo com isso, diariamente, como um castigo eterno e cruel, sem escapatória, apenas deixando que o tempo cuide e termine com tudo...

E só pra constar, nunca mais irei ouvir "Pra ser Sincero", música da banda "Engenheiros do Hawaii", sem pensar em Garota Exemplar... Se alguém fizer uma playlist, incluam essa música, please ahahaha
Fechei Garota Exemplar, incrédula, chocada, estarrecida, mas ao mesmo tempo maravilhada com tamanha maestria e genialidade por parte da autora que escreveu uma história que mexeu com as minhas emoções a ponto de me fazer colocá-lo no hall das melhores leituras que tive até hoje na minha vida.

O Espadachim de Carvão - Affonso Solano

7 de maio de 2013

Lido em: Maio de 2013
Título: O Espadachim de Carvão
Autor: Affonso Solano
Editora: Fantasy - Casa da Palavra
Gênero: Fantasia
Ano: 2013
Páginas: 256
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Filho de um dos quatro deuses de Kurgala, Adapak vive com o pai em sua ilha sagrada, afastada e adorada pelas diferentes espécies do mundo. Lá, o jovem de pele absolutamente negra e olhos brancos cresceu com todo o conhecimento divino a seu dispor, mas consciente de que nunca poderia deixar sua morada. Ao completar dezenove anos, no entanto, isso muda. Testemunhando a ilha ser invadida por um misterioso grupo de assassinos, Adapak se vê forçado a fugir pela vida e se expor aos olhos do mundo pela primeira vez, aplicando seus conhecimentos e uma exótica técnica de combate na busca pela identidade daqueles que desejam a morte dos Deuses de Kurgala.

Resenha: Adapak é um rapaz (ou seria uma criatura?) jovem, com a pele da cor do carvão, dotado de uma ingenuidade, bondade e inocência fora do comum e uma incrível habilidade com espadas. Ele vive em Kurgala, um mundo fantástico, cuja cultura é própria, cheio de seres peculiares, estranhos, curiosos e bizarros.

Adapak foi criado na Casa de Enki'Nar, seu pai e um dos deuses de Kurgala, mais conhecidos como os "Quatro Que São Um", e lá ele aprendeu tudo o que precisava aprender, porém, seu conhecimento não faz com que ele se sinta pronto para os perigos que iria enfrentar...
Acreditar em qualquer coisa que as pessoas dizem é fácil para Adapak, porém, o difícil é entender o motivo de assassinos passarem a persegui-lo. Após uma luta com quem o caçava vorazmente, ele passa a fugir para salvar sua vida e vai em busca de respostas para o que anda acontecendo e percebe que na maioria das vezes o que se encontra nos livros é apenas fantasia, e isso é bem diferente de sua realidade.

Enfim, O Espadachim de Carvão tem uma narrativa muito boa, porém, devido aos nomes esquisitos e com pronúncia difícil dos personagens, dos lugares, das criaturas, e etc, tive uma certa dificuldade para deixar a leitura fluir. Eu realmente não curto histórias com esses nomes "difíceis" (gosto muito de Senhor dos Anéis, mas morro de antipatia dos nomes de todos e foi a mesma sensação que tive aqui). Entendo que é um mundo novo e achei a ideia do autor brilhante em ter criado tudo aquilo, mas eu particularmente, por mais que goste de fantasia, achei tudo muito complexo.

A narrativa é intercalada com acontecimentos atuais e outros do passado, e eu não tive uma boa experiência com a forma como foi narrado porque muitas coisas aconteciam e a explicação só aparecia muito depois, e muitas vezes senti que eu estava deixando algo passar, ou que estava lendo um volume posterior a um primeiro em que perdi toda a introdução pois tudo é jogado como se tivéssemos a obrigação de saber do que se trata. Depois que li, tudo fez sentido, mas enquanto lia, me senti perdida.

Um dos pontos da narrativa que contou como positivo pra mim, é que enquanto as coisas acontecem e vão sendo descritas, tanto cenários quanto personagens e as descrições das situações, Adapak sempre pára pra pensar em algo, e isso me fez lembrar jogos estilo Resident Evil ou Final Fantasy, em que durante a jornada/missão paramos pra esperar, ou pensar se aquilo é certo ou errado e qual o próximo passo que devemos dar. Como Adapak não conhece praticamente nada, às vezes me colocava em sua pele porque também me sentia no escuro junto com ele, precisando de mais informações pra prosseguir e avançar na história.

Fiquei extremamente incomodada com descrições de animais "exóticos" defecando em alguns momentos enquanto Adapak fica olhando vidrado, o que soou desnecessário e nojento pra mim, e de todos os personagens só usarem a palavra "bosta" pra xingarem a todo instante. Acho que eu teria aceitado melhor se fosse uma característica singular, mas não.

A trama é interessante, a história dos Quatro Que São Um e o motivo de eles serem ausentes me fizeram lembrar muito a história da própria criação divina, pois esses deuses criaram o mundo mas ao verem que suas criaturas começaram a avacalhar com tudo, desistiram e recuaram, e um tempo depois, aparece Adapak e é perseguido quase como o próprio Jesus Cristo (maluca, eu? é bem provável, mas associei isso à história desse livro e fiquei bem envolvida enquanto tudo era explicado). Os diálogos são interessantes e sempre muito inteligentes.

A diagramação do livro é a coisa mais perfeita! A revisão está impecável, as folhas amareladas e a fonte tem um tamanho ótimo, cada início de capítulo tem uma ilustração curiosa e muito bacana. A capa com toda sua arte é maravilhosa mas juro que senti falta de um glossário por simplesmente não conseguir imaginar algumas das criaturas e suas características.

Fiquei orgulhosa pelo autor e da sua capacidade incrível por ter criado tudo isso, principalmente por ser nacional, o que prova que mundos e criaturas fantásticas de qualidade não estão presentes somente em histórias famosas da literatura estrangeira. Muitos autores aqui também são muito capazes e Affonso provou isso ao criar Kurgala, e confesso que tenho que parabenizá-lo por essa genialidade.

Como um todo, é uma história fascinante e fantástica, digna de Tolkien, mas senti que o livro foi destinado ao público masculino. Acho que os meninos, sim, vão aproveitar melhor e se interessarem mais por esse tipo de leitura. É uma boa e válida leitura, mas que não me conquistou por completo por falta de identificação.

Cuponation

6 de maio de 2013

Ei, pessoas!
Para os consumistas de plantão, tipo eu (hihihi) que querem uma dica esperta para economizarem: O site Cuponation é uma ótima pedida pra quem vai comprar, mas adora um bom desconto! Acessem e confiram como vale super a pena! \o/
Estava dando uma olhada no meu Skoob e reparei que tenho milhões de livros cadastrados como "desejados" e resolvi trazer pra cá os que são minhas prioridades, ou seja, os que pretendo comprar em breve:

  

  

Aproveitem a dica, bjokas, boas compras e boa diversão!

Divergente - Veronica Roth

4 de maio de 2013

Lido em: Abril de 2013
Título: Divergente -  Divergente #1
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Tradutor: Lucas Peterson
Gênero: Distopia
Ano: 2012
Páginas: 502
Nota: ★★★★★
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Resenha: Divergente é o primeiro volume da trilogia distópica de Veronica Roth lançado pela Editora Rocco aqui no Brasil. A história traz uma Chicago futurista onde a sociedade foi dividida em cinco facções que evidenciam as virtudes dos cidadãos de forma que todos ficassem separados de acordo com a personalidade e interesse de cada um: Abnegação, facção onde as pessoas são altruístas e sempre colocam o outro em primeiro lugar, abdicando de suas próprias vontades se necessário, visando o bem do povo como um todo; Amizade, onde todos são compreensíveis e pacíficos, vivem felizes, praticam o bem e sempre encorajam os outros; Audácia, cujos cidadãos são corajosos, ousados e são treinados como soldados para defenderem o povo justamente por serem audaciosos e conhecidos por enfrentarem qualquer parada; Franqueza, que, por colocarem a verdade e sinceridade acima de tudo e treinados para nunca mentir, são os responsáveis pela criação de leis na sociedade; e por último, a Erudição, facção que representa a inteligência e a cultura, onde as pessoas passam a vida se dedicando ao conhecimento. E há ainda os sem-facção, indivíduos que não se dão bem nos testes e são excluídos e condenados a viverem às margens da sociedade, e dependem da boa vontade e da caridade da facção que se importam com eles, a Abnegação. Obviamente alguns interesses entram em conflito e algumas facções se tornam inimigas...
Ao completar 16 anos, os jovens são submetidos a testes de aptidão para descobrirem a facção que se encaixam melhor e tem o direito de escolherem se querem continuar na facção onde nasceram ou se querem partir pra uma vida nova, desde que deixem pra trás a antiga facção e tudo que existe nela, inclusive a própria família... E esse direito de escolha é o que vai definir esses jovens e seu lugar na sociedade, desde que se esforcem pra isso...
Beatrice é uma garota que nasceu na Abnegação e está prestes a realizar seus testes de aptidão para descobrir quem é e o lugar a que pertence, porém, ao finalizar os testes, o resultado é inconclusivo, o que a define como uma Divergente, pois ela tem valores e virtudes que a fazem se encaixar em mais de uma facção, e isso agora deve ser mantido em segredo, pois os Divergentes são um risco para a sociedade (por um motivo que não fica claro) e são caçados quando descobertos...
Beatrice, ao escolher sua facção, se torna Tris, e o que deveria ser um treinamento para sua nova vida, se torna uma trama envolta por um grande esquema político liderado por Jeanine, a líder da Erudição, cheio de perigos, segredos e muita ação...

Divergente é narrado em primeira pessoa por Beatrice/Tris e podemos notar a evolução da personagem, que começa tímida, desconfiada, indecisa e sem grandes pretensões, mas no decorrer da história, ela vai descobrindo aos poucos quem é na realidade e o que está fazendo, e se mostra alguém bem diferente. É possível perceber que apesar de ela lutar pra descobrir e derrubar toda aquela opressão com ajuda de seus aliados, ela não quer ser uma grande heroína, ela só quer se encontrar e ser feliz com sua escolha, sem frescura, sem chatice.
Os personagens são todos muito bem construídos e muitos próximos de pessoas comuns, pois ao mesmo tempo que são corajosos e determinados, também possuem seus defeitos e fraquezas. Pude perceber que a autora não deixa brecha para que fiquemos apegados a alguém, pois se o pobre coitado tiver que apanhar ou morrer, que assim seja. Nota especial para Quatro, que é a frieza em pessoa, mas ao se aproximar de Tris gradualmente, se revela alguém muito diferente e digno de minha admiração eterna, por mais seco que seja. ♥
O treinamento dos iniciados é um pouco arrastado, cheio de detalhes, mas só assim para conhecer a personalidade de cada um deles. Curti o fato de a sociedade ser dividida pelos interesses e personalidade dos sujeitos, e não pela classe social como sempre vemos por aí, com exceção dos pobres sem facção, claro.
O ritmo da narrativa é frenético, empolgante, viciante, do tipo que você lê desesperadamente e não quer parar. São 500 páginas que podem ser lidas num único dia (eu acho que li de uma vez em umas 5 ou 6hrs), tranquilamente. Eu lia e ficava louca pra passar pra próxima página, pro próximo capítulo e morri de saudades quando o livro chegou ao fim e não tinha mais. E quando o capítulo terminava e eu julgava pensar que nada mais iria acontecer, a autora se superava e algo inesperado e surpreendente acontecia pra me deixar mais ansiosa ainda pelo próximo capítulo. Há também um toque de romance que vai se desenvolvendo aos poucos e isso é um ponto que aprovo bastante, pois detesto sentimentos que surgem do nada sem explicação. E triangulo amoroso entre os personagens principais? Forget this shit! Isso non ecxiste aqui! #todos comemoram #eu comemoro

Por ser uma distopia, é um pouco difícil não comparar com outras histórias do gênero escritas por outros autores, afinal, o que muda são os personagens, os interesses e o rumo que a história leva. A crítica a sociedade, a luta pela liberdade e o governo controlador, que dita o que pode e o que não pode ser feito, são fatores comuns nessas histórias, então, por mais difícil que seja, são livros que devem ser lidos sem a intenção de comparar. Então, depois de pensar bastante e levar o gênero em consideração, não acho que houve falta de originalidade aqui como muitos por aí dizem... Culpem o gênero e os elementos que sempre existem nele.

Esse foi um livro que superou todas as minhas expectativas. A Rocco fez um trabalho muito bacana na edição e a diagramação também é ótima. Eu só não recomendo que vocês leiam o que está nas orelhas do livro antes de lerem a história, pois é um grande spoiler...
Recomendo muito a leitura, entrou pra lista dos favoritos e foi uma das melhores leituras do ano pra mim!