Garota, 11 - Amy Suiter Clarke

4 de dezembro de 2021

Título:
Garota, 11
Autora: Amy Suiter Clarke
Editora: Suma
Gênero: Thriller/Suspense/Mistério
Ano: 2021
Páginas: 304
Nota:★★★☆☆
Compre: Amazon
Sinopse: Uma apresentadora de podcast obcecada por um crime não resolvido. Um serial-killer que volta a matar garotas, vinte anos depois de ter desaparecido. A caçada começa agora.
Elle Castillo é a apresentadora de um podcast popular sobre crimes reais. Depois de quatro temporadas de sucesso, ela decide encarar um caso pelo qual sempre foi obcecada ― o do Assassino da Contagem Regressiva, um serial-killer que aterrorizou a comunidade vinte anos atrás. Suas vítimas eram sempre meninas, cada qual um ano mais jovem que a anterior. Depois que ele levou sua última vítima, os assassinatos pararam abruptamente. Ninguém nunca soube o motivo.
Enquanto a mídia e a polícia concluíram há muito tempo que o assassino havia se suicidado, Elle nunca acreditou que ele estava morto. Ao seguir uma pista inesperada, no entanto, novas vítimas começam a aparecer. Agora, tudo indica que ele está de volta, e Elle está decidida a parar sua contagem regressiva.

Resenha: Elle Castillo é uma ex assistente social que largou para apresentar o "Justiça Tardia", um podcast bem popular sobre crimes reais que nunca foram resolvidos.
Depois de ter feito sucesso com 4 temporadas do seu podcast, Elle quer retomar um caso antigo de um serial killer que fazia vítimas cuja idade era sempre um ano mais jovem que a vítima anterior, o caso ficou conhecido como "Assassino da Contagem Regressiva" (ou ACR). Nenhum assassinato aconteceu mais depois que uma menina de 11 anos foi morta, vinte anos se passaram desde então e a polícia acredita que o criminoso já estás morto depois de duas décadas sem notícias.
Mas Elle não acredita na teria da polícia, e sua obsessão por esse caso, para que a justiça seja feita, não permite que ela simplesmente esqueça.

Até que uma criança desaparece e o padrão do suposto crime é o mesmo do ACR. Não se sabe se o assassino voltou a ativa, ou se é alguém o imitando motivado pelo sucesso do Justiça Tardia, e agora Elle ficará envolvida com a investigação do caso, e com os dilemas e a angústia de manter o podcast no ar, mas independente do que aconteça, ela está decidida a interromper essa contagem regressiva.

A narrativa é uma transcrição do podcast de Elle, com detalhes de situações de seu cotidiano, e com passado e presente se intercalando pra abranger a trama, e é um tipo de formato que deixa a história bem dinâmica, envolvente e fluída. Além das entrevistas, há descrições de vinhetas e efeitos sonoros do podcast, aumentando a experiência de imersão. É como se estivéssemos mesmo acompanhando o podcast. Um ponto super positivo é sobre as pesquisas que a autora fez sobre esses tipos de casos, então a investigação em si tem uma base sólida e bem aprofundada pra ser desenvolvida tornando tudo muito crível, e por ser um livro de estreia tudo isso deve ser levado em consideração. Pode ser que essa "lentidão" incomode quem goste de thrillers com mais adrenalina.

O problema pra mim (e talvez pra quem já leu outros thrillers mais pesados), é que muitas coisas que acontecem são convenientes e facilitam muito essa jornada da investigação, e isso acaba fazendo com que os leitores consigam pegar pistas que tornam algumas descobertas óbvias. A construção de Elle é muito boa, é uma personagem com camadas e que tem sua motivação justificada para insistir em resolver esse crime. Ela não quer se meter nesse caso apenas pela curiosidade, a coisa vai muuuito além e, mesmo que ela tenha algumas atitudes bem irresponsáveis e que jamais resultariam em boa coisa se fosse algo verídico, é tudo bem interessante de se acompanhar. O assassino é muito bem construído e os detalhes de sua forma de agir dá aquela sensação de pavor. A trama de maneira geral não preza por reviravoltas mirabolantes, mas sim, foca nos mínimos detalhes para não só mostrar esse lado investigativo do caso, mas também transmitir uma mensagem super relevante sobre feminismo e empoderamento feminino, enquanto faz críticas pertinentes ao machismo e a responsabilidade de influenciadores que seguem esse nicho ao falar de crimes na internet enquanto há pessoas envolvidas que podem assistir e serem afetadas por isso.

The Sims 4 - Cenários - Sobrevivendo ao Fim de Ano

3 de dezembro de 2021


Descrição: Dois Sims que se odeiam ainda moram no mesmo lugar devido a uma história complicada envolvendo gnomos e golpes com imóveis e as duas pessoas são teimosas demais para se mudarem de lá. Será que irão enconmtrar uma maneira de resolver suas diferenças, considerando o espírito dessa época, ou, pelo menos, de deixar a situação mais suportável durante este fim de ano?
Sims começarão o Cenário com inimizades rancorosas.

Tema: Rivalidade

Requisitos:
- Sims não podem ter parentesco
- 2 Sims Jovens Adultos ou mais velhos

Resultados:
- Sims têm amizade sem nenhum sentimento negativo
- Sims têm um relacionamento romântico do tipo Inimizade Colorida

Essas são Laila Sestari e Janete Morato. Elas moram num apartamento na Casa Culpepper, 17 em San Myshuno. A missão é fazer com que, aproveitando esse final de ano com o clima natalino da paz, elas percam esse ódio uma pela outra e o relacionamento fique positivo OU fazer com que tenham um relacionamento do tipo "Inimizade Colorida" (pontuação: Amizade -100 a -70 e Romance 50 a 100).

Esses desafios limitados dos cenários são desafios rápidos e bem fáceis de serem concluídos. No caso desse, os Sims que tem ódio um pelo outro não aceitam interações e as tentativas só fazem piorar as coisas e deixar o desafio muito mais demorado. Como faz pouco tempo que comecei a jogar o The Sims 4, eu ainda me perco em algumas coisas que são diferentes dos The Sims anteriores, e não entendi 100% esses novos status de relacionamentos que existem, e também não sei como os Sims podem desenvolver a barra de Romance quando a Amizade em si está negativa. Eles não aceitam nenhuma interação sem arrancar os cabelos do outro e se embolarem no chão numa bola gigante de fumaça. Depois faço uns testes pra ver se consigo descobrir alguma coisa, mas, até agora, não sei mesmo como atingir essa pontuação pra conseguir o status de "Inimizade Colorida". Talvez o desafio verdadeiro fosse mesmo atingir esse status...

Enfim, a melhor forma de conseguir diminuir o nível de inimizade é esperar um pouco, longe um do outro, pra que não se engalfinhem sempre que se olharem e "esqueçam" as diferenças. Depois de 2 dias sem nenhuma interação consegui melhorar as coisas através de presentes, pois isso as espertinhas não recusam e eles conseguem fazer com que as interações de amizade sejam aceitas. Sabe o bendito fone de ouvido? Dê ele de presente se não tiver outra coisa no inventário. Já é um começo pra que aceitem os primeiros pedidos de desculpas.






Agora que se perdoaram, essas duas não se desgrudam mais e estão aí firme e forte pra mostrar que o amor é lindo.


Aristóteles e Dante Mergulham nas Águas do Mundo - Benjamin Alire Sáenz

2 de dezembro de 2021

Título:
Aristóteles e Dante Mergulham nas Águas do Mundo - 
Aristóteles e Dante #2
Autor: Benjamin Alire Sáenz
Editora: Seguinte
Gênero: Romance/Juvenil
Ano: 2021
Páginas: 448
Nota:★★★★☆
Compre: Amazon
Sinopse: Na aguardada continuação de Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo, Ari e Dante vão lutar com todas as forças para transformar o mundo em um lugar onde possam ser livres juntos e sem medo.
A vida de Aristóteles mudou completamente desde que conheceu Dante Quintana. Com Dante, Ari aprendeu a achar graça nas pequenas coisas da vida e descobriu o coração enorme que tem, capaz de amar muitas pessoas ― inclusive outro garoto.
Agora, os dois estão prestes a começar o último ano do ensino médio e, mesmo sabendo que em breve terão que fazer escolhas importantes para o futuro, estão se abrindo para novos amigos, novos lugares e para as próprias famílias ― até que Ari sofre uma perda terrível e, mais do que nunca, precisará do apoio de Dante.
Nesta continuação de Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo, reencontramos nossos heróis no momento em que o primeiro romance termina, para seguir com eles pelas águas de um mundo novo, que pode ser perigoso e difícil, mas também vasto e cheio de possibilidades.

Resenha: Depois de sete longos anos de espera, eis que chegou a continuação de Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo, escrito pelo autor Benjamin Alire Sáens e publicado pela Seguinte aqui no Brasil.
Eu lembro de ter lido o livro (daria 4 estrelas até), mas não resenhei porque a resenha já tinha sido feita pelo Lucas, que era colaborador aqui do blog na época. Porém, como 7 anos é um intervalo grande demais pra se manter a história fresca na cabeça, lá fui eu reler o primeiro livro pra poder lembrar da história, e depois ler esse segundo.

Então, pra resumir e recaptular, a história se passa na famigerada década de 80, em El Paso, Texas, e tráz Aristóteles "Ari" Mendoza, que apesar de ter crescido numa família amorosa, tem problemas com os pais por se sentir traído já que eles "apagaram" os vestígios de seu irmão mais velho, do qual ele nem se lembra. Ele sente que vive uma vida escrita por outra pessoa, não tem amigos e vive muito sozinho. Até ele conhecer Dante Quintana numa piscina, e ele se oferece pra ensinar Ari a nadar. Os dois estão igualmente perdidos, e surge alí uma relação de amizade e uma ligação muito forte que vai sendo construída ao longo de dois anos, dos quinze aos desessete anos dos dois, que vai desafiar as crenças de Ari sobre si mesmo e sobre sua capacidade de amar, até ele perceber que está apaixonado por Dante.
Agora em Aristóteles e Dante Mergulham nas Águas do Mundo, a história segue de onde parou, onde eles embarcam nesse relacionamento enquanto lidam com a crueldade do mundo.

Antes de tudo, acho que devido a polêmica envolvendo transfobia no livro anterior e o assédio que o autor cometeu com leitores trans, Sáenz parece ter tentado consertar a suposta caca que fez nesse segundo volume. Mesmo que o autor ainda fale sobre sentimentos capturando a voz adolescente como poucos fazem, senti que nesse volume teve uma leve diferença de estilo. Não sei se pelo fato do acréscimo de novos personagens ou por causa de boa parte do livro não ter a presença de Dante.

Um ponto que acho bem importante ressaltar, é sobre as questões envolvendo a sexualidade e o suposto preconceito de que muita gente fala que problematizou tanto a história. No MEU entendimento e na MINHA opinião, o autor, independente do que fez ou do que as pessoas acham dele, abordou as problemáticas ocorridas na década de 80, enfatizando como as pessoas pensavam e agiam diante de um público que sequer tinha siglas pra os representar, e sem romantizar as barbaridades que eles enfrentavam. É triste, é absurdo, é condenável, mas a gente sabe que a sociedade já foi muito pior do que é hoje, e ainda bem que está caminhando pra mudanças mulhores, mesmo que o caminho ainda seja longo pra alguns.

Enfim, o livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Ari com capítulos curtos, com foco nos diálogos e bem fluídos, e é impossível não se emocionar ou não se conectar com seus pensamentos. Ele tem ums enorme facilidade com palavras, e isso acaba sendo uma boa válcula de escape para seus dilemas e sentimentos. Apesar de Ari ter muito mais espaço nas páginas do que Dante, foi bem emocionante ver o desenvolvimento do relacionamento dos dois, principalmente porque era uma época complicada de se viver, a época que a AIDS começou a assolar comunidade, causando dor, sofrimento e mortes.
E foi muito satisfatório acompanhar o desenvolver desse relacionamento, a descoberta mútua sobre suas particularidades, sobre seus desejos, sobre seus próprios corpos, assim como a tensão pela descoberta dos pontos negativos de suas naturezas individuais e personalidades, afinal, ninguém é totalmente perfeito. Percebi que Ari parece ter regredido nessa "jornada", como se sua vida fosse resumida ao relacionamento dele com Dante, e como Dante "desaparece" enquanto Ari está no colégio, a jornada de amadurecimento e aprendizado fica focada principalmente em Ari. Mas, além disso, o autor também abordou as questões familiares bastante delicadas dos personagens de uma forma muito satisfatória. Finalmente vemos Ari numa tentativa de superar os obstáculos que o mantinha afastado de seu pai, ou ainda quando ele enfrenta o irmão. São atitudes muito corajosas no contexto em que ele vive, e mostra o quanto ele amadureceu, seja na questão dos seus objetivos de vida, sua auto-aceitação, ou pra tentar se adaptar, inclusive permitindo a aproximação de outras pessoas, onde ele vai se abrindo para amizades novas em vez de se fechar e se isolar em sua própria bolha como fazia antes. E é aí que entra Gina, Susie, Cassandra... Não sei se a presença das meninas acabou tirando Dante de campo em prol do amadurecimento e autoconhecimento de Ari, mas não posso negar que a amizade que eles passaram a ter é muito fofa, enche o coração e emociona.

O autor fala sobre solidão, sentimento de pertencimento, aceitação e melancolia nessa fase da adolescência com muita propriedade, e por mais que seja uma fase chata ou difícil de se passar, principalmente quando há questões de sexualidade envolvidas numa época tão complicada na história, . Aristóteles e Dante Mergulham nas Águas do Mundo conseguiu ser poético e muito comovente. Pra ser bem sincera o primeiro livro tinha terminado de uma forma satisfatória e não havia a menor necessidade de se ter uma continuação, mas já que teve, foi uma boa experiência e recomendo a leitura.

Resumo do Mês - Novembro

1 de dezembro de 2021


Cá estou com o pequeno resumo do que teve no blog, e sei que foi pouco porque como disse no resumo de outubro, eu voltei a jogar The Sims, Brasil, então ando dedicando um tempo considerável aprendendo mais sobre a jogabilidade e progredindo com o Desafio maluco das Décadas. Já estou nos anos 40, e se eu continuar nesse ritmo eu chego pelo menos nos anos 80 até o final desse mês.
Maaass, pelo menos teve duas resenhinhas, e como eu e Marina já lemos alguns dos livritos da pilha, as resenhas vão sair logo logo, só estamos tomando coragem pra escrever porque Dezembro é sempre um mês de loucura aqui em casa. Queria ter feito crítica de alguns filmes e séries que vi (dei uma pausa em Them e terminei de assistir a primeira temporada de Salem e estou #xocada.com.br, já estou terminando a segunda inclusive), mas acabei não animando falar sobre.
No mais, vamo seguindo em frente que no final da tudo certo.

Caixa de Correio #117 - Novembro

30 de novembro de 2021

Bye bye, Novembro. Mais um mês que passou voando e eu nem vi. Esse mês não teve pop de novo, mas mês que vem é capaz que tenha já que é quando chega minhas encomendas. Mas teve livritchos, teve decks, e eu amei. Eu já estava de olho no oráculo da Amanda Lovelace há um tempinho, o Believe in Your Own Magic, mas estava achando um preço meio salgado na edição em inglês sendo que a qualidade do papel é bem ruim, então, eu vivia adiando essa compra e dando preferências pra outros decks que me interessavam também, até que descobri - por acaso - que a Editora Leya lançou a edição em português recentemente. Brasil? Eu nem sabia que a Leya tinha essas publicações voltadas pro esoterismo e afins, e por 1/3 do valor do importado eu jamais iria perder. Aproveitei um cupom de R$79,90 que eu tinha no Submarino (obrigada pela devolução do valor do prime, Sub) e comprei o oráculo fofo e o livrão da Josephine pra estudar tarô. Paguei R$6 de diferença na compra dos dois e pronto. Saiu de graça o oráculo que tá custando incalculáveis R$90 pilas na Amazon.
O deck dos vilões da Disney também era algo que eu esperava ser lançado já fazia quase 1 ano, todo dia eu lá esperando ansiosa o lançamento ser adiado por meses e meses, mas até que enfim, saiu. E eu achei super legal, já é um dos meus favoritos.
E esse livrinho da Juliet Diaz que saiu pelas Belas Letras? Pensa num livro lindo de viver e com detalhes dourados super ricos?

Enfim, esse mês eu também fiquei super feliz porque recebi o certificado de conclusão do curso de tarô que comecei a fazer lá em abril, e sabe quando bate aquele orgulho por ter concluído uma coisa que a gente queria muito fazer? Poizintão.

Espiem meus tesouros:

The Sims 4 - Desafio das Décadas - 1930

28 de novembro de 2021



O início da década:

1930 é a década da Grande Depressão, a maior crise financeira que ocorreu na Terra da Liberdade. O desemprego assolou a população, tudo ficou desvalorizado, perda e prejuízo pra todo lado.

Obs.: Eu não consigo ter 100% de controle sobre os Sims que vivem fora da casa principal porque já chegou num ponto onde são mais de 50 deles. Entro nas outras casas pra fazer os casamentos e as mudanças de casa necessárias pra poder distribuir melhor os casais e formar as novas famílias, mas, como a autonomia deles fica ligada, os filhos que nascem e as mortes que acontecem muitas vezes eu só vejo depois, por isso acaba sendo mais um resumo do que aconteceu do que qualquer outra coisa.

A Casa:



Devido à crise, a única mudança que fiz na casa foi a pintura, um telhado na varandinha, e uma estufa pra Amabella cuidar da horta. A hora é de economizar o máximo possível.

A vida e a saga da família:

Com a morte de Federico logo no início da década, o sobrenome da família na casa principal agora é Burke, e a única Gallo que restou na casa foi Alicia. Os outros filhos de Federico Amélie estão espalhados por aí vivendo suas vidas muito bem, ou pelo menos por enquanto... As filhas do casal eram muito estudiosas e foram crescendo bem felizes.

Paola e Claude, e Bibiana e Sam também morreram de velhice pouco tempo depois da partida de Federico. Foi um chororô danado pra todo lado.

Na casa do Dom, Mary foi a primeira a morrer. Ela se foi em meados do outono. No início do inverno, Dom também partiu deixando os dois filhos, Jacob e Gerald na casa. Embora Jacob (o loiro) já tenha se tornado adulto, e Gerald jovem adulto, eles ainda não conheceram ninguém especial para se casarem.



Giuseppe e Lucy, também idosos, não ficaram pra contar história. Eles morreram em meados do inverno e agora Leonardo, que já era adulto e entrou na carreira militar no fim da década, acabou tendo que cuidar dos irmãos mais novos, os gêmeos Paulo e Artur. Nenhum deles conheceu nenhuma pretendente ainda.



Agora que o chefe/patriarca da família na casa principal é o Jeremy, e essa é uma década onde os homens já podem fazer pequenas tarefas domésticas e cuidar das crianças, e aproveitando que o pobre coitado perdeu o emprego por causa da crise, ele vai passar um bom período em casa e aprender a cuidar das filhas e a limpar a sujeira que faz. Já está mais do que na hora dos homens começarem a fazer alguma coisa, porque ninguém aguenta.

Sem emprego e sem muita perspectiva de melhora da situação no momento, a forma de conseguir dinheiro é sair por aí vasculhando o bairro para vender o que for encontrado, mas com o dinheiro que a família tem na poupança, acredito que não vai ser necessário por enquanto. Inclusive usei código pra reduzir em 40% o dinheiro da família pra tentar simular as perdas, prejuízos e um aperto, mas o dinheiro que tinha deu e sobrou e eles não ficaram na miséria.



Isadore e Douglas estão vivendo suas vidas de um jeito mais isolado. Não procuram muito os familiares e gostam de viver na deles. Eles já estão idosos e seus filhos já estão bem crescidos. Elisa e Leon já são jovens adultos e ainda não se casaram nem têm pretendentes.

Até que enfim eu consegui fazer o mod que permite adolescentes se casarem funcionar, então aproveitei pra casar Alicia com Albert Dorf. Ele é o filho mais novo da família Dorf, já é jovem adulto e os dois já eram conhecidos pois sua irmã mais velha, a Heidi, se casou com Pablo. Alicia se mudou pra casa dos Dorf depois de se casar e não ficou muito feliz de dividir a casa com a sogra e com seus cunhados, Heiki e Hans. A sogrona já é idosa, ficou viúva na década passada e acredito que em breve ela parte dessa pra melhor, mas Heiki é a solteirona rabujenta que não está interessada em se casar e não está nem um pingo a fim de sair da casa dos pais... Prevejo algumas intrigas e confusões nessa casa... Alicia se tornou jovem adulta e uns dias depois descobriu estar grávida.



Bernard Lizandra estão bem felizes morando na região da Praça Antiga em Windenbug. Tem uma pracinha lá com vários tabuleiros de xadrez e Bernard adora passar um tempo alí. Ângela já é adolescente e Jessica, a segunda filhinha que tiveram, já é criança.



Louis enfim conseguiu conquistar Liene Marinho. Eles se casaram e agora moram na casa dos pais dela, que já estão idosos. Liene ficou grávida na lua de mel e nasceu o Liam. Logo em seguida ela descobriu estar grávida de novo e nasceu a Loretta. Ao fim da década, Liam já era adolescente, e Loretta criança.



Pablo Heidi morreram de velhice, e seus filhos, Eileen (jovem adulta) e Fabrício (adolescente) estão na casa agora. Eileen sonha em se casar e ter uma família bem grandona, mas ainda não conheceu nenhum rapaz pra compartilhar seus sonhos, sem contar que ela é super protetora com seu irmão e não imagina se afastar dele.



Com a morte de Claude e de Paola, seus filhos Giovane, Muriel e Sophie ficaram sozinhos na casa. Giovane herdou a casa dos pais e quando suas irmãs se casaram e se mudaram, ele ficou sozinho. Mas logo ele conheceu Dalila Serapião, a irmã mais velha de uma família que se mudou recentemente pra uma casa do outro lado da rua. Eles se casaram e tiveram duas meninas, a Simone e a Eliana. Ao fim da década Simone era criança e Eliana uma bebê.

Muriel se casou com Hans Dorf e foi morar na casa da família dele até que a Grande Depressão acabasse e eles pudessem ir morar numa casa só deles, e lá dividiu o teto com a mesma Heiki e com sua tia Alicia (filha caçula de Federico e Amélie) que já tinha ido pra lá quando se casou com Albert.

O filho de Alicia com Albert nasceu, o pequeno Alexei, a matriarca Dorf morreu de uma insolação braba por ter ficado debaixo do sol escaldante fazendo sabe-se lá Deus o quê (e eu achando que ela ia morrer de velhice), e Muriel descobriu estar grávida logo depois. Ela não está nada feliz e vive tensa, pois além de mal ter chegado na casa e já ter se deparado com a sogra batendo as botas, um dos seus traços de personalidade, não sei porque, é odiar crianças, mas a Ana nasceu, e ela vai precisar ser uma boa mãe pra ela, tadinha...

Pouco depois de Ana ter nascido pra deixar Muriel apavorada, Alicia teve o Hanzel, e ao mesmo tempo Heiki - a chata - também teve um bebê (???), o Danilo. Acredito que foi concebido pelo divino espírito santo, porque não tem condições. Olha Britto, sinceramente. Não sei o que diabos essa criatura arrumou que engravidou de alguém que não faço ideia de quem seja, e nem na árvore genealógica da família aparece quem é o pai desse menino. Agora a casa está parecendo uma creche. Heiki se tornou idosa, está com um bebê que veio do além pra cuidar, e nem assim ela não para de caçar encrenca com as cunhadas, a amargurada. Estou chocada porque sabia que alguma bosta ia acontecer nessa casa lotada, e agora a Heiki vai levar esse segredo sobre a paternidade do seu filho sobrenatural pro túmulo. o_O
Decidi deixar a Heiki na casa mal assombrada, e mudei os outros casais pra outras casas pra viverem em paz, mas fiquei preocupada com o futuro desse menino já que a mãe dele está idosa e ela talvez não viva o bastante pra ele ter idade de morar e se cuidar sozinho... Não faço ideia do que fazer e o que pode acontecer nessa loucura. As coisas estavam boas demais pra ser verdade.



Alicia e Albert se mudaram pra Magnolia Promenade com as crianças em busca de paz, sossego e privacidade, e os dias não poderiam estar melhores enquanto ela se aventura na cozinha fazendo altas receitinhas doces sem nenhuma Heiki ranzinza pra atormentar.



Muriel e Hans foram morar em outra casa também, e lá nasceu a segunda filha do casal, a Sabina. As duas meninas são a cara, a fuça e o cabelo do pai.



Sophie, a filha mais nova da falecida Bibiana, se casou com Kennedy Bishop e se mudou pra casa dele. Ele morava com a mãe pra que ela não ficasse sozinha depois da morte de seu pai. Pouco tempo depois do casamento ela morreu e o casal ficou com a casa. Sophie ficou grávida e Lorenzo nasceu. Ao fim da década seu marido já estava idoso e seu filho criança.


Os filhos de Bibiana, John e Carlos também não poderiam ficar solteiros e sozinhos, coitados. Sendo assim, John se casou com Milena Serapião e Carlos de casou com Catrina, as duas são irmãs da Dalila, que se casou com o Giovane, primo deles. Carlos se mudou com Dalila para a casa dos pais dela, que já eram idosos, e antes do fim da década eles morreram. Eles herdaram a casa, ainda não tiveram filhos e estão curtindo a companhia um do outro enquanto podem. Quando as crianças vierem, a paz dos pombinhos vai acabar.



Voltando a casa principal dos Burke, no final da década, as filhas de Amabella e Jeremy já podiam se casar. Quem se casou primeiro foi a filha do meio, a Diana. Ela ainda era adolescente quando conheceu o jovem advogado solteiro e mais cobiçado da vizinhança, o Estevão Notti, e foi amor a primeira vista. Lisbeth, a mais nova, também ficou encantada com a beleza do Estevão e sempre ficava toda paqueradora quando ele estava por perto, mas ele só tinha olhos pra Diana e nem quis saber da irmã dela. Diana só aceitou o pedido de casamento do Estevão depois de ele ter feito umas 4 tentativas, quase se humilhando, coitado. Até lá ela já tinha virado jovem adulta.



Ao se casar, Diana quis sair de casa e ir morar com seu amor. Depois da lua de mel ela ficou grávida, e antes da virada da década, ela teve um casal de gêmeos com Estevão, a Cecília e o Gustavo.


Carla, a mais velha, também não ficou atrás e foi a próxima a se casar. Ela era jovem adulta quando conheceu e se casou com Cameron Twist, um jovem chef de cozinha que sonha em ter o próprio restaurante um dia. Após o casamento, Cameron se mudou pra casa dos Burke pois Carla não quis deixar os pais agora que estão idosos e podem partir dessa pra melhor. Ela ficou grávida logo depois do casamento e ao final da década estava parecendo um grande botijão de gás que estava prestes a explodir parir a qualquer momento.



Lisbeth, apesar de ser adolescente e nunca ter se envolvido com nenhum rapaz, é super romântica e começava a flertar na presença de qualquer um que ela ache interessante. Nem o Estevão tinha escapado de seus olhares até se casar com sua irmã... Como se trata de uma época onde a vida das mulheres ainda era muito limitada e mal vista caso não se "comportassem", Jeremy tratou de apresentar a filha ao jovem Elias Fordd para evitar a fadiga. Ele é um pintor em início de carreira e sem muita experiência que, diferente da grande maioria dos homens da sociedade, sonha em ser um grande artista. E, como Lisbeth também se interessa muito por artes depois de ter aprendido a pintar quadros com sua avó, a conexão e a afinidade entre os dois foi praticamente instantânea e eles não esperaram nenhum segundo pra se casarem e viver esse amor. Lisbeth está pensando em abandonar a escola pra se dedicar ao marido e aos filhos que pretende ter. Ela também não saiu da casa dos pais depois de se casar.

Com a família aumentando (de novo), a poupança aumentou com o dinheiro que os genros de Jeremy trouxeram pra casa, e o que foi perdido com a crise, acabou sendo recuperado, em dobro. Com um saldo de quase 50mil, já estou programando a próxima reforma, e vamos ver quais serão os desafios que a década de 40 reserva pra todos eles...