Caixa de Correio #27 - Maio

31 de maio de 2014

Dia de Caixinha de Correioooo, gente!!
Espiem o que recebi esse mês e pasmem não comprei nadica de nada! Ihuu!

O Feitiço Azul - Richelle Mead

27 de maio de 2014

Lido em: Maio de 2014
Título: O Feitiço Azul - Bloodlines #3
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2014
Páginas: 400
Nota: ★★★★★

Sinopse: A atual missão da alquimista Sydney Sage fez com que ela revisse seus conceitos não só sobre os vampiros, mas também sobre a própria organização à qual pertence, responsável por esconder a existência dessas criaturas do resto da humanidade. Sydney acabou descobrindo um grupo dissidente que tinha muito em comum com os alquimistas, mas objetivos bem mais radicais. Certa de que seus superiores estão guardando segredos sobre essa facção paralela, ela contará com a ajuda do misterioso ex-alquimista Marcus Finch para tentar desvendá-los. Mas isso só será possível se ela conseguir escapar de uma ameaça ainda mais urgente; uma feiticeira cruel que suga a alma de jovens usuárias de magia. Enquanto isso, a garota luta contra os sentimentos cada vez mais fortes pelo rebelde vampiro Adrian Ivashkov. Há tabus e preconceitos milenares arraigados entre as duas raças, que representam um obstáculo enorme para esse relacionamento. Mas Adrian é persistente e é o único em quem ela confia para enfrentar as ameaças que se aproximam. Será que Sydney conseguirá se libertar do seu modo de vida e se render a esse romance?

Resenha: Sydney Sage e Adrian Ivashkov, ainda mais irresistível, estão de volta nessa empolgante continuação da série Bloodlines. Dessa vez a alquimista entrará em uma grande missão: tentar impedir que uma feiticeira maligna roube a juventude de jovens inocentes.  Ao mesmo tempo em que ajuda a Sra. Terwilliger a caçar essa bruxa, Sydney tem que lidar com a questão dos Guerreiros da Luz, que envolve Marcus, um ex-alquimista que se voltou contra seu povo. A jovem se vê em uma via de mão dupla, onde deve escolher virar a cara para uma cultura enraizada na sua vida com diversos aprendizados ou seguir a diante aceitando tudo que a sociedade alquimista impõe. Em meio a tantas dúvidas, Sydney encontra em si muitos questionamentos e uma única certeza: descobrir o que os alquimistas têm a esconder.

Preparem os corações! Minha história com a Richelle é diferente de algumas que conheço. Meu primeiro contato com a autora foi em Laços de Sangue, que dá início a série Bloodlines, spin off de Academia de Vampiros. Após ler O Lírio Dourado e conhecer um pouco sobre o mundo dos Moroi, Strigoi, Dampiros e Alquimistas é que embarquei na série protagonizada por Rose. O efeito foi bem reverso, pois quando chegou Promessa de Sangue é que reencontrei a Sydney. Mas reencontros à parte, posso garantir que estou cada vez mais viciado em Richelle Mead.
Um dos grandes preconceitos que vejo com a série é quem a protagoniza. É evidente que a Sydney é o oposto da Rose em tudo. Enquanto Hathaway era um tanto “valentona”, Sage é mais contida e pensa antes de agir. Então, não dá pra esperar encontrar em Bloodlines o mesmo clima, já que a narrativa acontece em primeira pessoa.

Sydney está agora muito mais segura de si. Nos dois volumes a personagem trazia consigo muitas dúvidas sobre o que deveria ou não fazer. Agora ela está mais ciente de verdades parciais sobre sua própria vida e cultura. Entendo perfeitamente isso. Imaginem uma mãe que ensina algo a um filho desde seu nascimento e ele carrega tal lição consigo a vida toda. Sua opinião pode mudar? Sim, mas é uma ideia difícil. É isso que acontece com a Sydney nesse volume. Ela começa a se questionar alguns pontos sobre sua criação e junto com Adrian tenta encontrar tais respostas. Essa personalidade dela cria forma e traz de dentro uma força para a personagem que é admirável. Uma verdadeira evolução que continuará até o último livro, espero.

Ah, Adrian! Ele continua do jeitinho que os leitores da Richelle conhecem: convencido, carinhoso, amoroso e clichê. Mas quem não ama um clichê de vez em quando? Costumo comparar muito Adrian e Sydney com Rose e Dimitri. E pasmem, mas prefiro o primeiro casal. A interação dos dois é ótima, feita em diálogos recheados de falas engraçadas. Creio também que o amor deles é menos fogo e paixão (apesar de isso existir mais nesse volume) e mais carinho e companheirismo. Adoro ver o Adrian se arriscando e fazendo de tudo pela Sydney.

É sempre bom relembrar o talento da Richelle para escrever. Li recentemente O Tabuleiro dos Deuses e vi um outro lado dela, uma escrita mais adulta e madura. Em Bloodlines a linha se mantém numa narrativa fácil que flui sem que se perceba, e quando menos nos damos conta já chegou ao final e nos roemos de ansiedade para o próximo. Esse talento de Mead é inegável, já que ela escreve livros para séries diferentes ao mesmo tempo.

O Feitiço Azul é perfeito. Soa até exagerado, mas não consigo encontrar defeitos nessa série.  A resistência da Sydney em aceitar que sua vida é uma mentira parece incomodar alguns leitores, mas a mim agrada muito, pois mostra que a verdade é questão de ponto de vista, ainda mais quando enraizada em uma cultura de vida. Há uma bela dose de ação, muitos feitiços e mistérios adicionados ao romance adorável de Adrian e Sydney. Estou, definitivamente, apaixonado por esses dois.


Espinho de Ferro - Caitlin Kittredge

26 de maio de 2014

Lido em: Maio de 2014
Título: Espinho de Ferro - Código de Ferro #1
Autora: Caitlin Kittredge
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Tradutor: Chico Lopes
Gênero: Steampunk/Fantasia/YA
Ano: 2012
Páginas: 516
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Na cidade de Lovecraft, os fiscais governam e um grande engenho gira sobre suas ruas, esmagando qualquer resistência a sua ordem para tudo moer. O necrovírus é responsabilizado pela epidemia de loucura em Lovecraft, pelas estranhas lúgubres criaturas que vagam pelas ruas dentro da noite e por tudo o que os fiscais julgam herético ou nascido na crença, na magia e na feitiçaria. E, para Aoife Grayson, o tempo está se esgotando dia após dia.
A família de Aoife é única, no pior sentido. A mãe e o irmão mais velho, Conrad, ficaram loucos ao completar dezesseis anos. E agora, tutelada pelo Estado na proximidade dos próprios dezesseis anos, Aoife está tentando fingir que seu destino pode ser diferente.
Seu futuro parece triste. Até que um dia ela recebe uma carta que diz apenas:
Encontre o alfabeto da bruxa.
Salve sua vida.
Aoife sabe que a carta é de Conrad, mas a última vez que viu seu irmão foi no dia em que ele perdeu a razão e atacou-a antes de fugir dos fiscais. Será que ele está curado em algum lugar e avisando-a para fugir enquanto lhe for possível - ou é apenas a mensagem de um louco perambulando a esmo?
Para salvar a própria vida, Aoife precisa encontrar o irmão. E, para fazer isso, ela deve deixar Lovecraft e se aventurar num mundo de heréticos e piratas do ar, criaturas da noite e sombrios segredos de família... Antes que o ponteiro do relógio gire para baixo e ela também sucumba aos necrovírus.

Resenha: Espinho de Ferro é o primeiro volume da trilogia Código de Ferro, escrita pela autora Caitlin Kittredge e publicado no Brasil pela Editora Rocco.

A história parece se passar nos anos 50, na cidade movida a vapor e éter de Lovecraft. O necrovírus é algo que ameaça as pessoas, pois é responsável pela existência de monstros sobrenaturais e outros seres terríveis, como vampiros que habitam os esgotos, noitibós, fantasmas, corvos mecânicos e outros piores que existem alí. E, nesse cenário bastante dark e pós guerra, conhecemos Aoife Grayson (esse é um nome irlandês cuja pronúncia é "Ee-fah" ou "Ifa"), uma jovem de 15 anos numa visita que faz à mãe. O problema é que o histórico da família dela não é um dos melhores... Sua mãe se encontra internada num manicômio, seu irmão num surto de loucura fugiu após atacá-la, seu pai é um completo desconhecido... Esses fatores foram suficientes para que o Estado se tornasse tutor de Aoife e a colocasse em uma escola de engenharia mecânica. Assim, caso não ficasse louca, quem sabe poderia ter uma carreira na área que tanto se interessa... E enquanto leva a vida receosa pelo necrovirus, mas cercada por máquinas e engrenagens, aprendendo e se dedicando a consertar engenhocas e pondo a mão na graxa, algo imprevisível acontece...

Aoife recebe uma carta e tudo indica que é de seu irmão... Sem saber se a carta foi escrita num momento de insanidade de Conrad ou se é alguma pista que ele deixou para que ela siga, Aoife decide sair de Lovecraft em direção a Arkham para descobrir o que puder sobre sua família. Seu melhor amigo, Cal, a acompanha a fim de protegê-la e ajudá-la no que for preciso. Dean entra em cena para guiá-los até Arkham, e a mansão de Graystone, a casa do pai da garota, está cheia de segredos dos quais ela irá se surpreender. Lá ela conhece Bethina, a empregada que se encontra apavorada depois de acontecimentos assustadores alí que envolveram Conrad. Os perigos e as criaturas apavorantes que existem nos arredores ameaçam a vida de Aoife e de seus amigos, e ela deve encontrar respostas antes de completar 16 anos. E as descobertas que ela faz em Graystone, é algo que Aoife jamais esperava...

Durante a leitura, os detalhes ricamente construídos do cenário e dos elementos dão a impressão de que é tudo muito sujo e velho, como se tudo fosse contaminado e as pessoas vivessem em condições precárias sempre sendo vigiados por algo a espreita. Esse ar sombrio é simplesmente fantástico. O mundo dividido entre racionalistas e heréticos também foi muito bem trabalhado, principalmente porque heréticos são considerados um problemas por acreditarem em magia, como se isso fosse sinal de loucura ou coisa do tipo.

Aoife é a típica adolescente que não se agrada da situação em que se encontra, e mesmo se sentindo frustrada e se lamentar pela sua condição, se mantém estagnada naquela vida, esperando a loucura chegar. Até que a tal carta aparece e ela resolve arregaçar as mangas e ir embora, de repente. Ela é corajosa, não se deixa influenciar por nada nem ninguém e o que me fez admirá-la muito é ela ter uma imensa paixão por livros! Então no meio de tantos mistérios e intrigas, ela descobre que tem o "Dom".

Cal é o melhor amigo dela, único que parece não se importar que a loucura pode afetá-la mas sempre a contradiz quando ela diz que descobre algo novo. Ele é protetor mas muito irritante e tem um papel especial e bastante surpreendente na trama, o que explica seu comportamento. E a partir da descoberta do segredo que ele guarda, ele se torna um personagem muito mais interessante...
Dean faz o estilo bad boy, misterioso, cheio de charme carregando aquele isqueiro por aí, e um tipo de interesse amoroso começa a surgir entre ele e Aoife. Com certeza foi o personagem que mais gostei na história. O romance surge como faíscas, mas apesar de estar visível, não é o foco principal da história.

Os demais personagens também foram muito bem construídos, desde Bethina até o prefeito Draven, que não mede esforços para conseguir o que quer, influenciando as pessoas a denunciarem quem quer que seja que possa estar fazendo algo considerado errado ou ilegal, mandando matar quem considera uma ameaça pelo motivo mais fútil que seja, e ainda perseguindo Aoife e sua família de forma obsessiva e sem uma explicação maior para isso.

Espinho de Ferro é um livro bem sombrio e bem complexo no que diz respeito aos elementos inseridos e a mitologia que a autora criou. Apesar de a leitura ser bastante fluida e empolgante, não é um livro para se ler de uma vez, correndo, pois são muitos, muitos detalhes que devem ser absorvidos aos poucos para serem melhor compreendidos. E justamente pela mistura de tantos elementos, senti que a história tomou um rumo beeeeem diferente de onde partiu, como se todo aquele steampunk tão aprofundado no começo fosse deixado de lado para dar lugar a fantasia envolvendo magia e bruxaria e tudo o que antes parecia seguir por um caminho, foi para outro totalmente nada a ver, o que me deixou confusa quanto a intenção da autora, pois pra mim, foi como se ela tivesse unido duas histórias diferentes. A história ainda tem um toque de distopia com a ideia de um governo que condena e castiga todos aqueles que acreditam e/ou praticam magia.

A edição da editora está ótima. A capa remete bem à história, mostrando corvos, dando destaque a cor marrom lembrando a sujeira do cenário e as características físicas da protagonista. A diagramação é simples, os capítulos tem em média 20 páginas e as folhas são amareladas.

O final deixa um gancho pro próximo livro, Jardim do Pesadelo, e surpreende muito deixando o leitor ansioso para continuar acompanhando os próximos acontecimentos. Lovecraft está para cair, nem tudo é o que parece, e para Aoife, o que resta é saber se seu Dom irá ajudá-la em sua nova tarefa num mundo novo e mais perigoso e fantástico do que nunca...

Novidades de Maio/Junho - Geração Editorial

25 de maio de 2014

Solidão - José Maria Mayrink
Em 1982, o jornalista José Maria Mayrink, do jornal O Estado de S. Paulo, escreveu uma surpreendente série de reportagens sobre a solidão em São Paulo, a maior metrópole brasileira. Mendigos, trabalhadores noturnos, presidiários, padres, freiras reclusas, cidadãos comuns foram surpreendidos em sua frágil intimidade.
Eles eram solitários e tristes no meio da multidão. Escrita em estilo literário, como já não se vê na imprensa diária, os relatos comoveram os leitores e tiveram um impacto impressionante. Mais de trinta anos depois, a solidão nas grandes metrópoles não diminuiu. Os solitários continuam sozinhos, agora espalhando suas angústias nas redes sociais. O que era e é ser solitário numa cidade marcada por multidões e ruídos? Quem eram aquelas pessoas que falavam de uma sensação paralisante de abandono? A solidão urbana é mais ampla e assustadora do que se imagina. A solidão de que falam é a mesma que se sente hoje, um dos estigmas da atualidade. A identificação é inevitável.
Este livro é um convite à reflexão sobre o que é a solidão particular de cada um.

Ninguém me contou, eu vi - Sebastião Nery
Os textos deste livro, ao englobar seis décadas de História, formam um impressionante arquivo de biografias, fatos e revelações envolvendo os grandes nomes da política brasileira, desde a Era Vargas até a presidente Dilma Rousseff. Sebastião Nery, um dos maiores e mais polêmicos jornalistas brasileiros, reúne aqui seus melhores textos, revelações e reminiscências. E nos oferece um livro histórico, imprescindível para se entender o Brasil dos últimos 60 anos.








O Para Sempre de Ella e Micha - Jessica Sorensen
Jessica Sorensen está de volta com o segundo volume da série, três vezes mais hot! Ella e Micha começaram a namorar. Ella está na faculdade em Las Vegas. Micha saiu em turnê com sua banda de rock. Tudo parece se encaminhar para uma relação estável. Mas não é o que acontece. Pesadelos começam a assombrar Ella. O medo de ser abandonado persegue Micha aonde quer que ele vá. Tudo o que enfrentaram antes não pode ter sido em vão... eles não podem perder um ao outro. Ou podem? Os dois irão sentir essa verdade na pele quando a distância começa a se revelar mais destruidora do que eles poderiam imaginar. Ciúmes, segredos e fantasmas do passado ressurgem ainda mais ferozes, enquanto as vivências sexuais se incendeiam, apimentadas por jogos sensuais, bebedeiras e muita velocidade nas estradas do oeste americano. 


A Guerra dos FAE – Chamado às armas – Vol.02 - Elle Casey
Jayne Sparks e seus amigos Spike, Chase, Finn e Becky estão na iminência de uma guerra sangrenta e devem sofrer uma mudança, como crianças trocadas, para serem membros dos Fae da Luz com identidades mágicas. Poderão se transformar em elfos, ninfas, daemons, íncubos, anões e duendes verdes, querendo ou não aceitar suas novas identidades, desapontando-se com elas ou não. Tony, porém, alegando não ter agressividade suficiente para enfrentar a guerra com os Fae das Trevas, se afastou, deixando Jayne Sparks cheia de saudades e entristecida. Mas ela logo recuperará seu ânimo, pois conhecerá novos personagens cativantes e estará engajada num  treinamento em que sua natural liderança, por ser determinada e despachada, se fará sentir. Mas a situação colocará muitas dúvidas, e os novos personagens poderão revelar facetas inesperadas. Como será resolvida a questão entre os Fae da Luz e os Fae das Trevas? Serão Jayne e seu grupo de amigos capazes de dar conta de uma missão tão espinhosa? Muitas respostas a estas perguntas, e outras tantas que foram provocadas pelo primeiro volume da série, serão respondidas aos leitores. E surgirão novos e fascinantes enigmas.

A perfeita ordem das coisas - David Gilmour
Do aclamado escritor David Gilmour do sucesso Clube do Filme, em "A Prefeita Ordem das Coisas", um romance especial quem encantou os leitores, com o lema: Há coisas que só podem ser compreendidas quando vividas uma segunda vez. A história tem um escritor como personagem principal que parte numa viagem rumo ao próprio passado. Ele vagueia pelas ruas de Paris, de Toronto, de uma cidadezinha praiana da Jamaica. Lá, estão o internato, uma roda-gigante girando na noite; uma casinha de campo caindo aos pedaços, lugares onde foi feliz e triste, na maioria das vezes desesperado, buscando um sentido para sua vida. Ele reencontra as pessoas, as conversas, os sonhos e as paixões, memórias que tinham se perdido no tempo e agora voltavam para que ele as visse com novos olhos, estes bem abertos para o que não conseguiu enxergar quando as viveu pela primeira vez.

Novidades de Maio - Benvirá

23 de maio de 2014

Subindo pelas paredes - Alice Clayton
A primeira noite de Caroline em seu novo apartamento é uma promessa de que dias – e noites – agitados virão. Ela não poderia imaginar que dividiria a fina parede do seu quarto com um cara capaz de deixar uma mulher completamente maluca na cama. Aliás, uma não, Caroline já contou pelo menos três gritos e gemidos diferentes. Conviver toda madrugada com a animação do apartamento ao lado deixa Caroline ainda mais afundada na crise sexual que a acompanha há tempos. Mas ela nem sequer pode imaginar que o vizinho que ela abomina pode ser o único capaz de lhe trazer de volta seus orgasmos. Em Subindo pelas paredes, Alice Clayton mistura humor, paixão e boas doses de sensualidade, capazes de fazer qualquer uma cair de joelhos e se apaixonar.


Terra de Histórias 2: O retorno da Feiticeira - Chris Colfer
A Terra de Histórias não é mais o lugar que os irmãos Alex e Conner Bailey conheceram há um ano, quando vivenciaram emocionantes aventuras para completar o Feitiço do Desejo. Agora, a malvada Feiticeira, a mesma que condenou Bela Adormecida a anos de sono profundo, está de volta e quer vingança, e o mundo dos contos de fadas vive sob uma atmosfera de medo.
Quando o poder da Feiticeira atinge também o Outromundo e Charlotte, mãe dos gêmeos, desaparece misteriosamente, Alex e Conner desafiam as ordens da avó e encontram um jeito de voltar ao mundo mágico para resgatar a mãe. Para isso, contam com uma ajudinha da relutante Rainha Chapeuzinho Vermelho, dos foras da lei Cachinhos Dourados e João e do homem-sapo Froggy. Juntos, eles precisam construir a Varinha Prodigiosa, última esperança de livrar os dois mundos da pior ameaça que já existiu e, só então, salvar sua mãe. Eles conseguirão vencer a todo-poderosa Feiticeira? Será que a paz voltará a reinar na Terra de Histórias?

Mike Tyson: A verdade nua e crua - Mike Tyson e Larry
Lutador, campeão, criminoso, marido, pai e, mais recentemente, ator, Mike Tyson vem desafiando estereótipos e expectativas há décadas. Criado num dos bairros mais pobres de Nova York, Tyson se tornou um dos lutadores mais ferozes já vistos no ringue – e o mais jovem campeão dos pesos-pesados de todos os tempos. Mas a sua brilhante carreira como boxeador foi muitas vezes comprometida por seu comportamento imprudente. Tantos anos mergulhado em bebidas, drogas, prostituição, violência e gastos extraordinários cobraram o seu preço. Em 2003, Tyson chegou ao fundo do poço: boxeador aposentado, criminoso condenado, viciado em sexo e drogas e completamente falido. Até que decidiu retomar sua vida e recuperou o sucesso, a dignidade e, o mais importante de tudo, o amor de sua família. Tyson trocou o ringue pelos palcos e hoje em dia faz shows de comédia e atua em filmes e séries da TV norte-americana.
Brutalmente honesto, polêmico e muitas vezes hilário, Mike Tyson narra seus altos e baixos de maneira sincera, direta e sem pudores. Exatamente como se espera dele.

House of Cards - Michael Dobbs
O romance House of Cards, que inspirou a série norte-americana de mesmo nome, é uma verdadeira teia de intrigas pessoais e políticas. A vida privada se confunde com a pública na voz de personagens tão assustadores quanto reais. Francis Urquhart é o líder da bancada governista do Parlamento britânico – posição que exerce com maestria e inteligência. Ele possui informações e muitas vezes evidências que podem incriminar seus colegas políticos, principalmente membros do seu próprio partido. Sob a ameaça de torná-las públicas, os manipula e influencia para atingir seu objetivo maior: ocupar o cargo de primeiro-ministro. No entanto, Mattie Storin, uma jovem e idealista jornalista, vai cruzar seu caminho e se mostrará disposta a enfrentá-lo para desvendar e revelar a rede de corrupção que ele constrói.
Mas o que acontecerá depois que ela descobrir que foi usada por Francis para publicar matérias comprometedoras que serviam para seu plano político?

Maldição - Nancy Holder e Debbie Viguié

22 de maio de 2014

Lido em: Maio de 2014
Título: Maldição - Wicked #2
Autoras: Nancy Holder e Debbie Viguié
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Tradutora: Maria Clara Mattos
Gênero: Fantasia
Ano: 2013
Páginas: 256
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: O Fogo Negro consumiu Jer. Tudo indica que ele esteja morto, e tia Marie-Claire também se foi. Além disso, o maior inimigo de Holly jurou lealdade à Suprema Confraria. Poém, não há tempo para lamentar suas perdas: ela precisará reunir forças e assumir seu papel de líder. Em meio à dor, Holly ressurgirá como uma grande bruxa e fará o que for necessário para sobrepujar o mal... até mesmo sujar as mãos com o sangue do sacrifício.
Se no volume anterior Holly teve que lidar com a descoberta de poderes incríveis e de uma maldição mortífera, agora ela sentirá na pele a responsabilidade pelas vidas dos que a seguem e o peso de ser uma das últimas sobreviventes de uma das confrarias mais fortes de todos os séculos.

Resenha: Maldição é o segundo volume da série Wicked escrita pelas autoras Nancy Holder e Debbie Viguié. Os livros foram lançados pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco.
A história continua de onde parou em Bruxaria, cujo final foi terrível e desesperador, então esta resenha pode ter spoilers do livro anterior!

Jer, o filho do sombrio Michael Deveraux, foi consumido pelo Fogo Negro, umas das piores magias negras de que já se ouviu falar, e a ideia de que ele está morto deixou Holly arrasada devido ao romance que eles tinham um com o outro. Marie Clare, a tia de Holly, também não sobreviveu, e a garota junto com suas primas, Amanda e Nicole, ficaram sozinhas. Resta a Holly seguir em frente fazendo o que puder contra as forças do mal, mesmo que para isso ela tenha que utilizar o sacrifício...
Apesar de focar em acontecimentos passados com muita frequência, Maldição teve um diferencial em relação ao Bruxaria no que diz respeito à narrativa ou às mudanças bruscas de cena, pois felizmente o leitor é informado e situado sobre onde e quando tal acontecimento se passa sem que haja confusão. Tantas informações sobre o passado talvez tenham tido o propósito de explicar ao leitor como tudo aconteceu até chegar onde chegou, mas fiquei com a sensação de que o presente, que é o que realmente importa mesmo que a guerra entre as famílias Cahors x Deveraux seja antiga, ficou em segundo plano, o que não contribui muito para que a leitura se torne fluída, mas, sim, arrastada já que o primeiro livro se encarregou de contar praticamente tudo que deveria importar sobre vidas passadas e o próprio passado em si. Fiquei com a impressão de que a história ficou dando voltas e mais voltas e pra nada.

Quando nos deparamos com a Maldição jogada sobre os Cahors, a família de que Holly descende, o que realmente deixou as coisas agitadas foi como Michael se aproveitou disso para tentar se dar bem.
Fiquei abismada e em choque com o sacrifício feito por Holly e também em como ela passou de uma bruxa se descobrindo pra alguém tão poderosa. Talvez a ideia dos sacrifícios, rituais e mortes sejam mesmo chocar, pois tudo é muito bem detalhado, sanguinolento, cruel, bizarro... Mas alguém que nunca havia feito nada do tipo anteriormente criar coragem e ser tão fria, mesmo que estivesse envolvida emocionalmente, se tornou além de surreal, incômodo. Entendo que Holly, sozinha e sendo líder, precisa tomar decisões grandes que podem mudar tudo, mas algumas delas parecem ter sido descritas sem considerar que poderiam mudar completamente a personalidade da protagonista a ponto de descaracterizá-la, e isso tudo me deixou com a impressão de que, talvez, foi escrito só pra aumentar a intensidade de determinada cena para que o leitor fique abismado ao ler sobre como é feito um sacrifício. Inconstâncias desse tipo não descem aqui, pois o ritual, da maneira como foi feito, não combina com Holly. Fiquei me perguntando até que ponto a influência de Isabeau e sua "ajuda" poderia interferir no que Holly faz.

Uma coisa que vale ressaltar é que todas as brigas entre as famílias rivais que perduram por séculos lembram bastante a rixa de Romeu e Julieta, pois tudo tem como base a retenção de poder, a ganância, o egoísmo, mas lá estão Holly e Jer, indo contra tudo e todos, tentando ficar juntos...

A capa, seguindo o mesmo padrão da primeira é linda, aveludada, com alto relevo e verniz para destacar o título. A diagramação também segue a mesma linha. A revisão está ótima e as páginas são amarelas.

Considerei esse segundo livro como sendo melhor do que o primeiro pelas divisões de cenas e pelos detalhes sinistros que envolvem a magia negra e outras coisas terríveis, mas continuo achando que a história, pela forma como é contada, é bastante confusa e requer uma atenção redobrada e muita paciência para prosseguir com a leitura, que, em alguns pontos, confesso ser entendiante. Algumas cenas realmente são muito boas, mas não superam as demais. Para uma série com cinco livros, imagino o que virá pela frente, e como...