Caixa de Correio #135 - Junho

30 de junho de 2023

Esse mês eu só recebi coisas boas e fiquei bem felicinha. A tristeza é que recebi a edição do Agricola faltando uma peça e agora tô aqui esperando resposta da Galápagos sobre a reposição da pobi. Também tô toda felicinha por ter completado a coleção Cidades Sombrias.
Já li Lore Olympus 3 (e já postei resenha dele), já joguei Calico, Stella e Similo com as crianças (capaz que eu também faça resenha deles porque são super legais e bonitinhos e todo mundo gostou), e vamo ver se na próxima promoção da Amazon eu consiga aproveitar preços tão bons quanto os que aproveitei aqui.
A caixinha desse mês tá top. 

Wishlist #26 - Board Games - Calico

28 de junho de 2023

Jogo abstrato com temática de gatinhos fofos? Siiimmm! Já fazia um tempo que eu andava de olho em Calico, tanto pelo tema que acho a coisa mais linda, quanto pelo estilo de jogo que envolve colocação de peças e formar coleções.
Basicamente os jogadores vão pontuar ao criarem colchas de retalhos com as cores que irão atrair os gatinhos para o padrão favorito deles, mas isso requer bastante estratégia para que as melhores combinações de retalhos possam ser feitas. Como é lindo e ainda envolve a questão da lógica pra poder montar esse quebra cabeças pra vencer, entrou pra listinha.

Calico

Editora/Fabricante: Grok Games
Criador: Kevin Russ
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-4
Descrição: Em Calico, os jogadores competem para costurar a colcha mais aconchegante enquanto colecionam e colocam fragmentos de cores e padrões diferentes. Cada colcha tem um padrão particular que deve ser seguido, e os jogadores também estão tentando criar combinações de cores e padrões que não são apenas esteticamente agradáveis, mas também capazes de atrair os gatos mais fofos!

Créditos da imagem: Flatout Games

Nick e Charlie: Uma novela de Heartstopper - Alice Oseman (Audiolivro)

26 de junho de 2023

Título:
Nick e Charlie: Uma novela de Heartstopper
Autora: Alice Oseman
Narração: João Victor Granja e Vitor Mello
Editora: Seguinte
Gênero: Jovem Adulto/Romance
Ano: 2023
Duração: 1h 50min (168 páginas)
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Nesta novela da série best-seller Hearstopper, Nick e Charlie vão precisar superar um dos maiores desafios de seu relacionamento.
Todo mundo sabe que Nick e Charlie são inseparáveis. Entre tardes jogando videogame, noites de filmes e conversas infinitas, não há nada que possa abalar o sentimento que um tem pelo outro.
Com a partida de Nick para a universidade se aproximando, Charlie fica cada vez mais inseguro, afinal todos dizem que o primeiro amor quase nunca dura para sempre… Será que o relacionamento deles é capaz de sobreviver à distância? Ou os garotos só estão adiando o inevitável?

Resenha: Nick e Charlie é uma novelinha do universo Heartstopper, da autora Alice Oseman e publicado pela Seguinte aqui no Brasil. Diferente dos outros livros da série, Charlie e Nick não é uma HQ, e me arrisco a dizer que a leitura extra não é obrigatória, a não ser que a pessoa realmente goste de Heartstopper e tenha ficado com curiosidade em saber como os personagens estão dois anos depois do desfecho do último volume, De Mãos Dadas. Aqui vamos acompanhar uma situação específica entre o casal que estava super bem, até a ideia de um namoro a distância surgir, já que Nick está prestes a ir para a universidade. Charlie passa a ter crises de insegurança e não sabe como lidar com a situação. Por mais que se amem e sejam inseparáveis, como pode um relacionamento sobreviver à distância?

O livro é narrado em primeira pessoa e é dividido em seis partes que se alternam entre os pontos de vista dos dois. Minha experiência foi com o audiobook, então antes de falar sobre a história, vou falar sobre a narração, da qual eu só tenho elogios. As vozes dos narradores João Victor Granja (Nick) e Vitor Mello (Charlie) são fluídas e gostosas de ouvir, combinam bem com os personagens e suas personalidades, eles variam a intensidade da voz de acordo com a emoção dos personagens e tornam a experiência de ouvir a história muito mais imersiva e interessante. Eles são os mesmos que dublaram os atores no seriado na Netflix e a escolha para a narração do audiobook não poderia ser mais acertada. O trabalho de narração em si já merece 10 estrelas, mas é uma pena que não possa avaliar a história como um todo da mesma forma.

O problema pra mim foi eu simplesmente não conseguir acreditar que as discussões dos personagens fossem algo vindo de adolescentes, tanto pela complexidade dos diálogos quanto pela forma como os sentimentos foram expostos. Fiquei com a sensação de que todo o surto de Charlie por não ficar feliz com a ida de Nick pra longe foi algo que a autora quis inserir pra tentar mostrar um ponto que parece ter a ver com a forma leve dela lidar com assuntos mais delicados e como passa isso pro papel, mas, levando em consideração o que aconteceu nos outros livros, aquilo não me parecia legítimo, não senti que era algo que os personagens diriam.
Digo isso porque a rotina deles como casal é bastante detalhada, com informações do que fazem, como fazem, e como ficam felizes por estarem juntos, logo eu imaginei que uma situação que os tirasse dessa zona de conforto pudesse ser resolvida de outra forma que não envolvesse pensamentos reprimidos e um surto com direito a tratamento de silêncio e tudo. Talvez pra leitores mais jovens essa questão da imaturidade devido a idade possa ser algo normal, mas sabe quando a única reação para um xilique gratuito é revirar os olhos? Foi exatamente isso que fiz quando me dei conta que o problema central era esse.
Obs.: Cheguei a lembrar do meu primeiro namoradinho e da vez que eu precisei viajar sem ele: a viagem ia durar uma semana e eu chorei o tempo inteiro, morta de saudade, como se fosse morrer. Eu tinha 13 anos.



Sei que Charlie é mais frágil, as questões de saúde mental que ele enfrentou ainda são motivo de preocupação pra Nick, ele continua sendo bem novo pra ter certos tipos de entendimento, a exposição na internet e os comentários maldosos dos outros acabam com a alegria e a autoestima de qualquer um, ter uma crise de insegurança não é algo que se possa controlar, mas acho que 2 anos de convivência e total cumplicidade é tempo mais que suficiente pra lidar com algo que já era esperado pra qualquer estudante terminando o ensino médio, no caso a ida pra universidade. Enquanto Nick estava super confiante e bem resolvido com seu namoro e com os estudos, Charlie estava lá, com a cabeça cheia de caraminholas, com medo do namoro não resistir e sofrendo por algo que nem aconteceu.

A sensação que tive no final foi a de ter ouvido uma fanfic bem fraquinha, pois por mais que a autora fale como ninguém sobre os dilemas e as frustrações na adolescência, seus medos e inseguranças e a forma deles lidarem com alguns traumas. A situação aqui só existiu por não ter havido um simples diálogo, principalmente quando os personagens expõe sentimentos e conversam entre si como adultos com bastante frequência. Não faz muito sentido pra mim.

A experiência de acompanhar esse casal fofo por mais um tempinho através de um conto curto é animadora e desperta a curiosidade, e como gostei muito de Heartstopper eu queria saber mais sobre os protagonistas, mas ao final achei que não acrescentou nada de relevante à história original e é tudo muito bobo e desnecessário. Ainda quero acompanhar a série, mas não sei se vou ter a mesma animações para esses extras.

Wishlist #25 - Board Games - Roll Camera

25 de junho de 2023

Luz, câmera, ação!
Que existe jogos de tabuleiro com tudo quanto é tipo de tema, isso a gente já sabe, mas eu ainda não tinha visto nenhum sobre a sétima arte: O Cinema!
Roll Camera é um jogo cooperativo que vai simular a criação de um filme. Os jogadores vão se unir para assumirem o papel de uma equipe de produção cinematográfica, onde cada um vai desempenhar um papel no processo, como diretor, produtor, editor, entre outros. Com o roteiro pronto e os atores no lugar, é sua responsabilidade filmar as cenas de forma cooperativa e apresentar novas ideias, com o objetivo de concluir o filme dentro do prazo e do orçamento. Assim como em qualquer produção de Hollywood, surgirão desafios e vários problemas a serem resolvidos ao longo do caminho, e cabe a aos jogadores superarem essas dificuldades enquanto mantém o fluxo das filmagens. Seja criando a próxima obra-prima de Hollywood, um filme B épico e divertido ou apenas mais um lançamento mediano e totalmente esquecível, o destino do projeto está nas mãos da equipe. E eu, como grande admiradora de cinema, já fiquei super curiosa e já entrou na lista.

Roll Camera
Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Malachi Rempen
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-4 (até 6 com regras especiais)
Descrição: Descubra a magia do cinema em Roll Camera! Este jogo cooperativo coloca você e seus amigos no papel de produtores de cinema em uma empresa à beira da falência. Sua missão é criar um filme de qualidade para salvar as finanças da empresa.
Através da alocação estratégica de trabalhadores usando dados, você precisará coordenar equipes essenciais, como Câmera, Luz, Som, Atores, Direção de Arte e Efeitos Visuais.
Para vencer, seu filme deve passar pelo Controle de Qualidade, onde ele será avaliado. Sua vitória dependerá da habilidade e cooperação da equipe!
Ao final da partida, você terá a chance de "assistir" ao filme que criou através das Cartas de Cenas selecionadas. Embarque nessa aventura cinematográfica e mostre suas habilidades como produtor em Roll Camera! 


Créditos da imagem: Unfiltered Gamer

The Sims 4 - Desafio da Viúva Negra - Marido #1 (parte 9)

18 de junho de 2023

Willow Creek, Sábado de Outono

Decidi preparar o famigerado Nigiri de Baiacu pra oferecer pro Tomas. Ele saiu pro trabalho, preparei o prato e deixei pronto em cima da bancada pra ele comer quando chegasse. Tinha marcado uma aula de aumento de habilidade pra mim, então eu nem estaria em casa nesse momento. A ideia era chegar e encontrar o corpo do Tomas e fingir desespero.
Mas, quando cheguei em casa, Tomas estava no notebook, escrevendo seu novo livro, e agradeceu pelo jantar. Tentei oferecer o Nigiri pra ele de novo, esperando que ele se intoxicasse, mas o homem parece estar imune e eu não vi outra alternativa a não ser partir pro plano B. Soube que em Monte Komorebi existe um lugar com máquinas de refrigerantes e guloseimas, mas também existe uma com bonequinhos colecionáveis muito famoso por sempre emperrar. Chamei Tomas pra irmos lá com a desculpa de que eu queria montar uma coleção e pedi pra ele comprar uns bonequinhos pra mim. De vez em quando a máquina emperrava e Tomas tratava uma verdadeira guerra esmurrando a máquina pra ela liberar o boneco, mas eu sempre pedia mais um porque a coleção era grande e ainda faltavam vários. Ele já estava um pouco machucado e de saco cheio, mas insisti... Numa dessas, a máquina emperrou de novo, Tomas subiu em cima dela com bastante raiva, a máquina virou e caiu em cima dele.
Várias pessoas que passavam viram a tragédia e correram horrorizadas por terem presenciado um homem sendo esmagado por uma máquina de brinquedos no meio da rua. Não nego que a cena não foi nada bonita, mas fazia parte do plano...


Como todo mundo viu o "acidente", fiquei livre de qualquer suspeita, e agora estou conhecida na vizinhança como a pobre viúva de um escritor em ascensão. Que grande infortúnio...
O próximo passo seria vender a casa, me mudar pra outra cidade e recomeçar a vida. Escolhi a cidade de Newcrest, pois além de afastada, tem uma vizinhança bem pequena com a maioria dos lotes vazios. Esperei o inverno chegar pois, com a neve caindo, as pessoas mal saem de casa e nem me veriam partir, e a ideia era ir embora de fininho mesmo. Com os quase 70 mil que embolsei com esse casamento, comprei uma casa de dois quartos com bastante espaço, quase o dobro do tamanho da casinha que morava com Tomas, e a primeira coisa que fiz depois da mudança foi mudar meu visual pra evitar que as pessoas me reconheçam caso me vejam na rua.


Fiquei dois dias de luto e pra não perder mais tempo convidei o Paulo pra me visitar. Ele me consolou pela perda mas eu vi nos olhos dele o quanto ele ficou feliz pelo caminho estar livre. E sim, o plano era me casar com ele o mais rápido possível, até ele me contar que ele tinha perdido o emprego. Não sei que futuro eu teria com um marido desempregado e fiquei incrédula pois isso não seria nada vantajoso pra mim... O que eu herdaria no final das contas?? Tomas pelo menos estava sendo bem sucedido com a venda dos livros, mas não faço a menor ideia do que Paulo iria me oferecer...


Mandei ele ir embora da minha casa e logo em seguida recebi a visita de Bjorn. Além de ser meu amigo, ele também conhecia Tomas e fomos nos fundos onde coloquei sua lápide pra ele prestar as condolências. Bjorn estava bem triste, mas senti uma enorme proximidade com ele. Tão preocupado, tão carinhoso, tão casado...
E agora? Paulo ou Bjorn?


Ass. Amber Black Collette

Porém Bruxa - Carol Chiovatto

14 de junho de 2023

Título:
Porém Bruxa
Autora: Carol Chiovatto
Editora: Suma
Gênero: Fantasia Urbana
Ano: 2023
Páginas: 320
Nota:★★☆☆☆
Sinopse: Isis Rossetti é uma bruxa. Como monitora responsável por atividades sobrenaturais na cidade de São Paulo, ela sabe que não pode intervir em questões humanas. Porém, no cotidiano urbano, as pessoas estão sempre em perigo e é impossível não tentar ajudar.
Quando Ísis recebe a missão de uma divindade, em meio a casos policiais estranhamente similares e investigações extraoficiais, ela precisará revisitar traumas do passado para proteger os comuns e enfrentar o temido Corregedor.

Resenha: Porém, Bruxa, escrito pela autora nacional Carol Chiovatto e publicado pela Suma, apresenta a protagonista Ísis Rosseti, uma jovem bruxa que trabalha monitorando e investigando atividades mágicas e sobrenaturais na cidade de São Paulo. Ísis não tem permissão para interferir nas questões da sociedade dos humanos comuns, mas acaba se envolvendo ilegalmente nessas situações, pois não consegue ignorar quando algum humano está em perigo devido à sua intuição e grande empatia. Um dia, Ísis recebe três tarefas fora de sua jurisdição, e agora ela precisa lidar com dois casos de desaparecimento e uma missão de uma divindade. Além disso, ela precisa enfrentar seus traumas do passado e confrontar o Corregedor, o chefe do departamento mágico, que não pode descobrir suas escapadas ao ajudar os humanos.

Livros de fantasia, principalmente aqueles com elementos de bruxaria, sempre despertam minha curiosidade, então criei altas expectativas para Porém, Bruxa. Mas, a história não conseguiu prender minha atenção. Levei uma eternidade para terminar a leitura, tive dificuldade para me acostumar com a voz narrativa da protagonista e, no final, achei tudo um tanto confuso e problemático.

O primeiro problema é a quantidade de temas e questões diferentes que a autora insere no universo mágico, dando a sensação de que estão dispersos e mal desenvolvidos. Parece que foi feita uma lista de temas para cumprir uma cota de representatividade, feminismo, críticas sociais e afins, mas não foi feito de forma natural. A leitura me deu a impressão de estar lendo um artigo informativo e resumido sobre esses temas. A autora quer falar sobre racismo, machismo, feminismo, intolerância religiosa, assédio, traumas, adoção, sistema prisional, pessoas em situação de rua, e muito mais, como se não pudesse deixar ninguém de fora.

Será mesmo necessário abordar todas essas problemáticas em uma história de investigação, que, aliás, tem muitas pontas soltas? São temas delicados que tentam ser inseridos em um universo mágico, mas nenhum deles é devidamente aprofundado. Entendo a importância de abordar esses temas relevantes na sociedade, mas quando isso não é feito de forma orgânica e parece deslocado, tudo parece forçado e desnecessário. A sensação é de que estão lá apenas para gerar engajamento. Talvez fosse melhor abordar poucos temas de cada vez e trabalhá-los bem, ao invés de tratar de tantos assuntos ao mesmo tempo e deixar o leitor confuso. Eu pessoalmente tive uma enorme dificuldade em me conectar com o que estava acontecendo e cheguei a reler os capítulos várias vezes por não entender o que estava acontecendo. Insistir em uma leitura que não me prendeu, esperando que ficasse interessante, foi bastante sofrível, e senti que perdi meu tempo.

Em relação aos personagens secundários e suas aparições, fica a pergunta: quem são eles? De onde vêm? O que comem? Parece que eles não têm nada mais para fazer em suas vidas além de aparecerem convenientemente quando a protagonista precisa de ajuda para resolver os problemas que surgem. Quanto ao empoderamento, o objetivo era apresentar uma personagem feminista, independente e poderosa, mas o que vi foi ela sendo constantemente salva por um homem com estereótipo de cara perfeito. Além disso, ela age de forma grosseira e desnecessária com os outros sem motivo nenhum. Isso não é ter uma personalidade forte, é falta de bom senso. A autora brinca com a ideia de um possível romance que nunca se concretiza, pois o foco de Ísis aparentemente é o trabalho. Não há problema em manter as relações no campo da amizade, mas a tensão romântica existe e queria saber qual finalidade. Fiquei com a sensação de que essa parte estava sendo guardada para um próximo volume. Quanto à narrativa em primeira pessoa, feita pelo ponto de vista de Ísis, não consegui identificar a voz da personagem e o tom me pareceu inconsistente. Às vezes ela fala usando gírias, às vezes usa uma linguagem mais formal e às vezes substitui palavras por outras que nem são sinônimas. Não há um padrão claro de fala e a construção dos diálogos e pensamentos pediu pelo amor de Deus por um polimento.

Talvez eu não estivesse no clima adequado para essa leitura, mesmo tentando por meses. Talvez eu não seja o público-alvo do livro, apesar de ser fã de fantasia urbana e thrillers (quando são bem estruturados e com finais de tirar o fôlego, claro). A magia também não parece desempenhar um papel significativo na história (talvez daí venha o título?), o que me deixou um tanto desanimada durante a leitura. Apesar de a autora ter criado uma estrutura de fantasia que parecia interessante e ter incorporado vários elementos da cultura brasileira, isso não foi suficiente para me fazer gostar da história ou prender minha atenção, pois o foco é outro. A teoria por trás da trama é interessante, mas a prática deixa a desejar. Porém, Bruxa é um thriller com toques de fantasia que, apesar de ter algumas reviravoltas interessantes, é uma leitura completamente esquecível.