Caixa de Correio #85 - Março

31 de março de 2019

Esse mês dei uma pausa com as vendas dos meus livros por dois motivos: Facebook bugado excluindo anúncios, e pausa para descansar. Mas, em breve, vou organizar outra forma de anunciar, pois como montei uma planilha enorme e muita gente ou não consegue abrir ou tem preguiça de ler os títulos, acho melhor separar por preço, tirar foto e anunciar assim: "qualquer livro da foto por 5,00", e a foto com todos os livros nesse valor, e por aí vai.
Mas enfim, esse mês recebi três livritchos e uma chuva de pops. Meti o pé na jaca e, agora, mais do que nunca, preciso mesmo vender os livros pra pagar o rombo do cartão de crédito. ~Rindo, mas é de desespero~.

Vamo ver o que chegou nesse mês de março, que inclusive custou a passar:

Wishlist #69 - Funko Pop - Horizon Zero Dawn

29 de março de 2019

Não tenho mais costume de jogar jogos de video game como fazia antigamente. Acho que a última vez foi quando GTA V foi lançado e eu descontei todo meu estresse atropelando transeuntes e metendo tiro em quem olhava torto pro meu boneco mal encarado, maníaco e psicopata (e olha que isso não fez de mim uma maníaca). Antes disso meu negócio era Super Mario, Donkey Kong, Crash Bandicoot, Final Fantasy Tactics (♥) e Resident Evil no finado PS1 (década de 90, quem nunca?) ou as versões anteriores de GTA mesmo.

Então, com esses consoles cada vez mais modernos e cheios de trelelês, e eu sem tempo nenhum pra passar o dia jogando igual eu fazia antes (saudade da época que eu não tinha filhos, nem preocupações e podia dormir até 2hs da tarde), acabei tenho que me contentar com joguinhos no celular ou alguns míseros minutos no PC com Don't Starve ou The Sims, mas o tempo é tão pouco que não consigo progredir quase nada, acabo perdendo o interesse e deixo pra lá.

Eis que numa dessas, vejo a Marina (minha filha mais velha) bem animada com um jogo que ganhou do tio, e quando parei dez minutos pra ver do que se tratava fiquei admirada com os gráficos e com a história de Horizon Zero Dawn, e, por ser RPG, já cresci o olho no negócio.

Bem resumidamente, o jogo se passa mil anos no futuro e traz um cenário pós-apocalíptico e super bizarro onde pequenos grupos de pessoas vivem em tribos primitivas e lideradas por Matriarcas, tem suas tradições, rituais e cultuam uma Deusa, e também se dividiram entre caçadores e coletores, mas o grande problema é que o domínio dessas pessoas sobre essa condição e sobre esse ambiente tribal e selvagem foi usurpado por criaturas colossais, poderosas e mecânicas (com direito dinossauros e tudo) cuja origem é desconhecida. E nesse cenário vamos conhecer - e controlar - Aloy, uma garota "sem-mãe" que desde bebê foi exilada da tribo e criada por Rost, um homem bastante sábio e bondoso, que se exilou para cuidar dela e prepará-la para esse mundo cheio de perigos. Ele nunca deixou de ensiná-la que é preciso respeitar não só as tradições das tribos e a autoridade das mulheres, mas também o poder das Máquinas. Aloy cresce e desenvolve suas habilidades de caça assim como as habilidades de arco e flecha, vai explorar o mundo selvagem, porém cheio de tecnologias super avançadas, e treinar muito a fim de vencer a Provação para, assim, ter direito a um desejo concedido pelas Matriarcas e obter as respostas sobre quem ela é, por que foi exilada, e outras coisitas mais.

Infelizmente, por mais que eu tenha ficado interessada e bastante empolgada com a premissa do jogo, não tive oportunidade de jogar o bastante para fazer um post sobre devido a falta de tempo e correria do dia-a-dia (ser mãe e dona de casa devia ser considerado uma profissão), mas não é algo que eu esteja descartando. Mas vou, sim, jogar na primeira oportunidade.

E os pops do game? Claro que entraram pra lista!


Games - Amber's Airline: High Hopes

25 de março de 2019

Título: Amber's Airline: High Hopes
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Aperte os cintos e decole com Amber Hope em um novo jogo de companhia aérea!
A GameHouse, criadora de Delicious, Fabulous e Heart’s Medicine, lança uma nova aventura de gerenciamento de tempo que vai fazer seu coração decolar!
Em Amber’s Airline: High Hopes, você vai experimentar a vida charmosa de uma comissária de bordo.
Conheça Amber Hope, aspirante a comissária nas Linhas Aéreas Snuggford. Amber sonhava em voar para destinos exóticos em todo o mundo desde que era menina. Mas para entrar nessa tripulação de elite, ela precisa passar nos exames. Não vai ser fácil e ela vai precisar da sua ajuda.

Depois do lançamento de joguinhos como Delicious e Heart's Medicine, a GameHouse desenvolveu mais um game nessa linha de aventuras de gerenciamento de tempo envolvendo o universo aéreo e os desafios das comissárias de bordo em suas carreiras.
Conhecemos Amber Hope, uma jovem aspirante a comissária que trabalha nas Linhas Aéreas Snuggford. Ela precisa realizar vários exames, provas, enfrentar vários desafios para conseguir entrar para a tripulação de elite, se tornar uma comissária e realizar o sonho de sua vida.


O game oferece 60 fases (e outros 30 desafios extras) divididas em 6 setores do aeroporto ou partes do avião onde Amber deve servir, auxiliar e até acalmar os passageiros, fazer inspeções de segurança, e lidar não só com a pressão de um trabalho cheio de exigências e chefes autoritários, mas também com novos amigos, possibilidades de relacionamentos amorosos, e claro, os próprios conflitos pessoais.


Amber mora num apartamento, adora tocar bateria e tem um peixinho dourado chamado Sushi. Ela adora seu trabalho, mas um trauma de infância faz com que ela se culpe por algo terrível que aconteceu, e isso ainda não permite que ela siga em frente, seja no âmbito profissional ou no pessoal.

A medida que vamos avançando as fases, o diário de Amber vai sendo preenchido, assim como a possibilidade de personalizá-lo com itens comprados com as conquistas de cada fase, e ali temos acesso ao que Amber escreve, seus pensamentos, medos e sonhos, e aos poucos sua história vai sendo revelada para que possamos entender o que, de fato, aconteceu, e isso acaba enriquecendo a história, deixando o jogo mais envolvente e até emocionante.


A mecânica do jogo é a mesma dos outros da desenvolvedora. A gente toca no passageiro que deve ser atendido, toca no item que ele quer, e toca no passageiro de volta para lhe entregar o item. A dificuldade aumenta a medida que o jogo avança, então é preciso ficar cada vez mais ágil nos atendimentos para terminar a fase com uma boa pontuação, ganhar os bônus e completar o diário e o quadro de desafios (que é opcional).






Diferente do Heart's Medicine, este tem as 10 primeiras fases gratuitas e as demais podem ser liberadas após assistir anúncios (o que requer uma conexão com a internet). Há a possibilidade de fazer uma assinatura mensal para desbloquear todas as fases, mas pra quem não pode pagar, é uma forma bem bacana e justa de poder avançar no jogo. Após as sessenta fases o jogo termina, mas nada impede que as fases sejam acessadas outra vez. Às vezes não fechamos a fase com as 3 estrelas ou com a captura do ratinho que aparece, e posteriormente é possível retornar para tentar completar.


A jogabilidade é bem intuitiva e fácil, os gráficos são bem caprichados e coloridos, e cada "mundo" é cheio de detalhes incríveis e super bem feitos. Assim, pra quem curte jogos desse gênero, Amber's Airline nos transporta para um game que não mostra apenas os vislumbres dos bastidores dessa carreira tão cobiçada pela possibilidade de conhecer lugares novos e incríveis, mas também diverte com os pequenos desafios que nos faz correr contra o tempo, e ainda conta uma história de amor, perda e superação tão divertida quanto emocionante. Recomendo!

A Terra das Sombras - Meg Cabot

24 de março de 2019

Título: A Terra das Sombras - A Mediadora #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Jovem adulto
Ano: 2000
Páginas: 288
Nota:★★★★☆
Sinopse: Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos, então, é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente novaiorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe. Ela conversa com mortos. Todos eles. Qualquer um. Ela é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações?

Resenha: A Terra das Sombras é o primeiro volume (de sete) da série A Mediadora, da autora maravilhosa, ilustre e diva Meg Cabot. Suzannah Simon é uma adolescente de dezesseis anos que se muda de Nova York pra Califórnia devido ao segundo casamento de sua mãe com Andy, que já é pai de três filhos. Ela é uma garota de humor ácido e aparentemente normal, se não fosse pela sua personalidade "forte" e seu dom de ver de fantasmas, e de chutar suas bundas quando se recusam a colaborar. Suze é uma mediadora, e sua missão é ajudar essas almas a resolverem seus assuntos pendentes para que possam passar para o outro lado e descansar em paz, mesmo que seja à força ou na base da porrada.
Quando ela chega na Califórnia, se depara com uma casa vitoriana bastante antiga onde seria seu novo lar, mas o que ela não esperava era ter que dividir seu quarto com Jesse, o fantasma de um jovem hispânico, lindo e encantador que está preso alí há cento e cinquenta anos. E como se não bastasse, a nova escola em que ela vai estudar está sendo assombrada por uma ex-aluna que se suicidou e quer se vingar do ex-namorado a qualquer custo, ameaçando a segurança dos outros alunos. Assim, Suzannah, com a ajuda do padre Dominic (que também é um mediador) entra em cena com seus poderes para ajudar os novos colegas de escola e seus professores.

Lembro que li os seis primeiros livros entre 2010-2011 mas até hoje a história está bem fresca na minha memória, coisa que é bem difícil de acontecer com a maioria dos livros que leio.
Por mais que a história seja voltada para um público mais adolescente, o que acaba conquistando o leitor é a narrativa. O livro traz uma história bem teen e sobrenatural, é super rápido de ser lido devido a escrita fácil e envolvente, os toques hilários de muito bom humor e um pouco de romance, e os personagens são muito bem construídos. Não nego que há algumas inconsistências que tornam algumas cenas um tanto questionáveis, principalmente quando partem de algo que já existe em determinadas crenças/religiões e no livro acaba sendo um pouco distorcido, mas relevei esses pontos considerando que se trata de uma fantasia. Se não é algo que comprometa a história de forma geral, então está tudo bem, mesmo que a autora pudesse ter feito uma pesquisa um pouco mais elaborada para tornar as ações dos personagens mais "realistas".

A história é narrada em primeira pessoa pelo ponto de vista da protagonista e inicialmente, por mais "badass" que ela seja, é possível revirar os olhos para seu comportamento e atitudes em alguns momentos. Às vezes, Suze se comporta feito uma criança mimada, egoísta e birrenta, e a vontade é de lhe dar uns chacoalhões para aprender a ter um pouco mais de noção, pois nem tudo se resolve no braço ou do jeito que ela acha que deve, mas também tenho que admitir que quando a coisa começa a ficar tensa, só tive admiração por ela ser uma garota tão jovem, mas tão cheia de coragem para enfrentar perigos sem se deixar abalar. Outra pessoa no lugar dela, tendo que lidar com o que ela lida, no mínimo, borraria as calças. Assim, vamos acompanhando a rotina de Suzannah ao se adaptar numa nova cidade, numa nova escola, numa nova casa com uma nova família, ao mesmo tempo em que tenta convencer Heather, o fantasma da menina que se suicidou, a se desprender de suas mágoas para que ela, enfim, possa seguir em direção a luz. Mas se não é fácil lidar com os vivos, imaginem com os mortos, principalmente os teimosos?

Os personagens secundários colaboram para o desenvolvimento não só da trama, mas do crescimento e amadurecimento pessoal de Suze, então vemos a importância da família, mesmo aqueles que já morreram mas se recusam a partir, e dos amigos. O bacana dos livros da autora é que ninguém que aparece na história fica completamente esquecido ou não tem alguma função que tenha alguma relevância.
Padre Dom, por exemplo, é o padre da escola. Ele bastante bondoso e vai auxiliar Suzannah (ou pelo menos tentar) em suas missões com os fantasmas de uma forma que ela seja mais paciente e não trate as almas penadas e teimosas como lixo. Jesse também é um fofo e consegue ser o melhor personagem da história, e sua forma de tratar Suze com tanto carinho, a chamando de "hermosa" e tudo mais, é muito bonitinho.

No mais, pra quem procura por um livro divertido e despretensioso, rápido de ser lido e que, com certeza, ajuda a sair de uma ressaca literária, é leitura mais do que indicada.

Mulheres na Luta - Marta Breen e Jenny Jordahl

17 de março de 2019

Título: Mulheres na Luta - 150 anos em busca de liberdade, igualdade e sororidade
Autoras: Marta Breen e Jenny Jordahl
Editora: Seguinte
Gênero: HQ/Não Ficção
Ano: 2019
Páginas: 130
Nota:★★★★★
Sinopse: O movimento feminista em quadrinhos, para jovens e adultos. Há 150 anos, a vida das mulheres era muito diferente: elas não podiam tomar decisões sobre seu corpo, votar ou ganhar o próprio dinheiro. Quando nasciam, os pais estavam no comando; depois, os maridos. O cenário só começou a mudar quando elas passaram a se organizar e a lutar por liberdade e igualdade. Neste livro, Marta Breen e Jenny Jordahl destacam batalhas históricas das mulheres ― pelo direito à educação, pela participação na política, pelo uso de contraceptivos, por igualdade no mercado de trabalho, entre várias outras ―, relacionando-as a diversos movimentos sociais. O resultado é um rico panorama da luta feminista, que mostra o avanço que já foi feito ― e tudo o que ainda precisamos conquistar.

Resenha:  Trazendo um assunto tão importante nos dias de hoje, Mulheres na Luta, publicado pela Editora Seguinte, é um compilado de informações acerca do movimento feminista e da luta das mulheres que começaram há somente cento e cinquenta anos e marcaram o início de mudanças muito importantes para adquirirem direitos numa sociedade completamente machista. Ter direito aos estudos, ao trabalho remunerado, a votar nas eleições, e de decidir sobre o próprio corpo são algumas das lutas desse movimento que mostra que houve bastante progresso, mas que ainda assim é preciso muito mais.


O livro é dividido em partes que abordam diferentes tipos de lutas, apontando alguns fatos que foram decisivos para várias conquistas e mostrando que as mulheres são capazes de muito mais coisas do que ficarem confinadas em casa cuidando dos afazeres domésticos, de uma penca de filhos e servindo obedientemente ao seu marido. Se por um lado existiam homens que defendiam que "o homem é ativo e forte, enquanto a mulher é passiva e fraca", ou que "as mulheres devem ficar em casa com a família, em vez de ocupar a cabeça com outras coisas", existiam mulheres que refutavam essas ideias absurdas e começaram a lutar pelos mesmos direitos.


Embora os eventos tenham uma abordagem histórica, se concentrem principalmente em lutas de mulheres americanas e europeias, e sejam explorados de uma forma bastante enxuta e sem muitos detalhes, fica bem claro que muito se perdeu para que houvesse conquistas. Mulheres foram torturadas e mortas enquanto questionavam homens e lutavam por seus direitos, e é incrível perceber que hoje, em pleno século 21, isso ainda acontece no mundo inteiro.



Outras questões são trabalhadas além dos direitos conquistados gradualmente, como sexualidade, métodos contraceptivos e aborto, porém focando no corpo feminino como uma propriedade controlada por qualquer um, exceto pela mulher, e embora em alguns países as mulheres tenham direitos e sejam donas dos próprios corpos, ainda há lugares em que isso não acontece, o que gera reflexões sobre o quanto é preciso evoluir e rever não só conceitos, mas as leis também.


A edição gráfica do livro é muito bonita e caprichada, com capa dura, folhas mais grossas, ilustrações com traços simples, porém bastante expressivos, e cores monocromáticas em tons pastéis que se contrastam com o preto distribuídas ao longo do livro de acordo com o tema abordado no determinado capítulo. O visual é limpo e ajuda a transmitir a história de uma forma bastante clara, objetiva e funcional.


Assim, pra quem busca por livros que abordam a opressão do patriarcado e a temática feminista de uma forma didática, que citam nomes de mulheres que foram responsáveis por mudanças importante para a vida de todas as outras mulheres na sociedade e seus feitos, Mulheres na Luta é uma excelente porta de entrada para se ter noção do que é o feminismo e o quanto é necessário, de onde surgiu, o que as mulheres precisaram (e ainda precisam) enfrentar para conquistar espaço, e porquê a igualdade precisa ser alcançada tão urgentemente.

Wishlist #68 - Funko Pop - Queen (atualizado Fev/21)

11 de março de 2019

Quando a gente cresce ouvindo determinado tipo de música, é impossível não apreciar e/ou sentir aquela nostalgia sempre que as músicas tocam, né? No meu caso, eu cresci com minha mãe ouvindo e cantando pra mim e meus irmãos as várias vertentes do rock das antigas, Credence, Supertramp, Queen, Pink Floyd e afins. Ela colocava as músicas em festinhas, e também cantava em qualquer ocasião, até como música de ninar, pra gente dormir! Então, desde pequenininha, acabei aprendendo a gostar, a cantar, a admirar as músicas e os artistas, e não é a toa que ouço até hoje e gosto bastante.

Com o sucesso estrondoso do filme Bohemian Rhapsody, Brian May, Roger TaylorJohn Deacon e o icônico e talentosíssimo Freddie Mercury, integrantes da banda britânica Queen, ganharam suas versões em pop, e obviamente eles não poderiam ficar de fora da "listinha".






O trailer da música: