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Games - Oxygen Not Included

6 de agosto de 2021

Título:
Oxygen Not Included
Desenvolvedora: Klei Entertainment
Plataforma: PC
Categoria: Sobrevivência/Aventura/Estratégia/Terror
Ano: 2017
Classificação Indicativa: 12+
Nota: 
Sinopse: No jogo de simulação de colônia espacial Oxygen Not Included, você descobrirá que a escassez de oxigênio, calor e sustento são ameaças constantes à sobrevivência da sua colônia. Guie os colonos pelos perigos da vida subterrânea de asteroides e observe como sua população cresce até que eles não apenas sobrevivam, mas prosperem ...
Apenas certifique-se de não se esquecer de respirar.

Oxygen Not Included começa quando três tripulantes, os chamados "duplicantes", precisam dominar diversas habilidades em prol da sobrevivência enquanto exploram um asteroide de dentro pra fora onde estão confinados - com uma atmosfera que nem sempre favorece seus pulmões, coitados - a fim de construírem e expandirem uma base improvisada, funcional e sustentável, numa tentativa de se manterem vivos, prosperarem e partirem num foguete espacial.


Antes de elogiar, preciso assumir que não dei nada por esse jogo quando comprei há uns 3 meses por aí. Eu entrei e não entendi NADA. Não fazia ideia do que tinha que fazer, como controlar o povo, como navegar pelos menus e selecionar as opções, e acabei desistindo por ter ficado perdida. Desinstalei e fingi que nunca vi. Agora vejo que foi um grande erro e que perdi um tempo considerável que eu poderia ter usado pra aprender muita coisa e talvez minha base estivesse muito maior e mais avançada se eu tivesse tido essa ideia desde o início. Então, lá fui eu, antes tarde do que nunca, assistir uns tutoriais básicos no YouTube, porque se dependesse de mim pra descobrir tudo sozinha, eu ia desistir de novo. Se a gente tem uma noção do que fazer pra começar, já é meio caminho andado, então, se você não sabe nada e ficou interessado, recomendo assistir alguns videos do tipo para saber do que se trata, e aproveitando, recomendo a playlist do canal do MetalBear, e o canal do PesteRenan, que mal descobri e já considerei pacas, pois me deram uma noção e uma base muito legal pra começar essa aventura.


A ideia principal do jogo é cuidar das necessidades da tripulação e gerenciar o crescimento da colônia com o passar dos dias para que ela não entre em colapso e todos não morram por algum erro "técnico", mas fazer isso é algo bem mais complexo do que parece. Os duplicantes tem esse nome porque eles são clones que podem ser "impressos" na maquina Duplicadora. De início podemos até pensar que é algo próximo de Sim City, The Sims ou afins, por ter a pegada da simulação de vida e suas estratégias de crescimento gradual e prosperidade, mas Oxygen Not Included vai MUITO além disso. O jogador não vai apenas monitorar as tarefas que os duplicantes devem fazer para construírem a base, assim como melhorar suas habilidades e cuidar das necessidades físicas, biológicas e psicológicas enquanto planeja estratégias para controlar os níveis de oxigênio, calor, poluição, energia, e até de germes que podem causar várias doenças, mas ficar atento a uma infinidade de detalhes que envolvem biologia, química, física (e até programação se bobear), de uma maneira genial, empolgante e viciante.


A medida que a base cresce e um novo bioma é descoberto, é preciso uma preparação e um planejamento antes de prosseguir com a exploração, pois o ar ou a água do local podem estar poluídos e/ou contaminados, os recursos ou as criaturas encontrados ali podem representar algum risco aos duplicantes, e a difusão dos gases ou dos líquidos da área a ser aberta pode provocar situações desesperadoras se não puderem ser controladas.
A graça está tanto na ideia de usar a lógica para otimizar os recursos, quanto nas tentativas falhas por algum erro de cálculo, pois nem sempre o jogador vai lembrar daquela aula de química onde a professora ensinou que a densidade do gás carbônico é maior do que a do oxigênio e que por conta disso, esse gás vai descer em vez de ficar pairando no teto.


Ao iniciar o cultivo de algum alimento, por exemplo, é preciso verificar as condições e as características do ambiente. Qual é a melhor atmosfera e a temperatura ideal para que a planta ou o animal cresça? Quando for preciso construir algum equipamento ou estrutura especial para as melhorias, onde é preciso fazer uma escavação para encontrar os recursos e os minerais? Como montar um esquema para gerar energia elétrica e ligar as máquinas? Que tipo de cabeamento é preciso passar para aguentar a corrente e não causar um curto circuito? Como aproveitar melhor o tempo para que, no meio desse desespero, os duplicantes trabalhem mas também descansem e tenham momentos de entretenimento para não surtarem e saírem quebrando tudo? E se um deles tiver medo de dormir com a luz apagada, o que fazer para que ele não atrapalhe o sono dos outros que gostam do escuro? Se um local começa a ficar quente demais, que tipo de otimização para resfriar o espaço e impedir que tudo derreta ou pegue fogo deve ser feita? O que devemos fazer com a água suja e os resíduos acumulados após a utilização do banheiro? O que fazer se a única fonte de comida for uma barra de lama nojenta? E se um monte de terra poluída e contaminada cair na água que abastece a base? Como conter uma doença contagiosa pra que ela não se espalhe por toda a colônia?
Esses são somente alguns exemplos das milhares de situações encontradas no jogo que vão fazer o jogador usar a inteligência para ter sucesso na sobrevivência, ou talvez queimar todos os neurônios cometendo os erros mais bobos, matando todo mundo e levando a colônia a extinção sem chance de escapar.



Os gráficos são muito bem feitos e os traços dos elementos e dos personagens são fofos e carismáticos, logo o jogo chama atenção e conquista pelo visual ao mesmo tempo que envolve pela mecânica complexa que acaba sendo verdadeiras aulas. A gente se diverte e se desespera, se orgulha com as conquistas e chora com os fracassos, e no final nem vê o tempo passar, de tão bom.

Oxygen Not Include está disponível para compra na Steam, e vale cada centavo.

Games - Fabulous: Angela's Wedding Disaster

5 de junho de 2019

Título: Fabulous: Angela's Wedding Disaster
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: Livre
Nota: 
Sinopse: Diga sim para o vestido nesse jogo de gerenciamento de tempo, com temática de casamentos!
Prepare-se para dominar a cena dos casamentos de Nova Iorque!
Trabalhando com um novo mentor, noivazillas e até mãezillas, as habilidades da Angela de criar modelitos são testadas em Fabulous – Angela’s Wedding Disaster! Angela vai encarar seu maior desafio até agora, quando ela e suas amigas, o Quarteto Fabuloso, se unem para planejar um casamento. Será que ela consegue lidar com o estresse? Ou isso vai acabar num desastre? Descubra nesse jogo hilário de gerenciamento de tempo, com temática de casamentos!
Após seu sucesso com a linha 'Rainha por Um Dia', Angela continua a desenhar vestidos para deixar as mulheres se sentindo Fabulosas! Agora, ela vai entrar no mundo atribulado de butiques para noivas. Quando se trata de casamento, você só precisa de amor e... do vestido perfeito, é claro! Angela dependerá de sua ajuda para deixar todas as noivas lindas em seu dia especial!
O casamento mais importante será para o seu amigo, Fran. Angela e o resto do Quarteto Fabuloso se unirão para dar a ele a mais incrível festa possível. No entanto, como tudo que a Angela faz, as coisas não seguirão bem como planejadas. Será que Angela poderá salvar o casamento de Fran do desastre ou será que só vai piorar as coisas?

Eu adoro joguinhos de gerenciamento de tempo com uma mecânica simples, e o diferencial dos da Game House são que eles vem com histórias divertidas, engraçadas, cheias de drama, e até emocionantes, o que torna os jogos envolventes e difíceis de largar.


Dessa vez escolhi o Angela's Wedding Disaster, o quarto da franquia Fabulous. Ele gira em torno do universo da moda em geral, e este, cuja história tem foco num casamento bastante especial, traz Angela Napoli como a protagonista. É divertido acompanhá-la em sua jornada para realizar seu sonho de se tornar uma estilista, e embora ela tenha bastante potencial, seja super competente e tenha Sebastian Worth, um renomado guru da moda, como seu mentor, ela também tem suas inseguranças, erra, reconhece e se esforça para que tudo fique perfeito.
Às vezes ela não sabe o que fazer diante de alguns pepinos, e é engraçado vê-la dividida entre suas mini versões do bem e do mal lhe dando conselhos, mas o bacana é que ela tem amigas que, juntas, formam o Quarteto Fabuloso, e sempre estão dispostas a ajudá-la, mesmo que entrem em algumas enrascadas junto com ela.

O jogo tem 60 fases e 24 desafios que complementam a história, e se dividem em 6 locais diferentes, todos eles com novos e simpáticos (ou não) personagens secundários. Cada local também conta com uma fase bônus e infinita, onde é possível jogar sem limite de tempo ou pontuação para quebrar records (não consegui mais do que 2 estrelas nessa peleja hahahaha). As histórias são individuais e envolvem relacionamentos e dramas com os moradores locais que, indiretamente, estão ligados com alguma das meninas do Quarteto, mas sem deixar de lado a história do casamento principal que gira em torno de Fran, o dono de um Café frequentado pelo Quarteto, e sua paixão por Caroline. Com ajuda das amigas, Angela começa a dar um jeitinho de reparar um grande prejuízo, preparar o casamento de Fran e criar o glorioso vestido para a noiva, mas até lá as meninas passam por lugares com estilos e cultura própria, o que acaba sendo bem interessante de se ver.


Confesso que o funcionamento em si não tem muita diferença dos demais jogos do gênero. Basicamente é pegar ou montar o item solicitado pelas clientes em tempo hábil o bastante para que elas não fiquem nervosas e não desistam do atendimento, pontuar, ganhar dinheiro e trocar por recompensas que vão facilitar a jogabilidade e o trabalho de Angela. Há também uma área exclusiva para coleções de roupas que podem ser iniciadas a partir dos diamantes coletados nas fases, ou um scrapbook descolado montado a partir de conquistas no jogo. O diferencial é o roteiro da história, é acompanhar a trajetória de Angela e suas amigas para saber o desfecho, que é bem bacana inclusive.


As fases são desbloqueadas assim que a anterior é completada, e uma grande vantagem é que, embora seja possível pagar para não assistir anúncios, é possível desbloquear o jogo por completo desde que os anúncios sejam assistidos. Basta ter internet disponível no celular para assisti-los (que variem entre 30 e 5 segundos) poder avançar nas fases e se divertir bastante.
No mais, é um joguinho viciante pra quem curte o gênero e quer passar passar o tempo! Super recomendo!

Games - Amber's Airline: High Hopes

25 de março de 2019

Título: Amber's Airline: High Hopes
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Aperte os cintos e decole com Amber Hope em um novo jogo de companhia aérea!
A GameHouse, criadora de Delicious, Fabulous e Heart’s Medicine, lança uma nova aventura de gerenciamento de tempo que vai fazer seu coração decolar!
Em Amber’s Airline: High Hopes, você vai experimentar a vida charmosa de uma comissária de bordo.
Conheça Amber Hope, aspirante a comissária nas Linhas Aéreas Snuggford. Amber sonhava em voar para destinos exóticos em todo o mundo desde que era menina. Mas para entrar nessa tripulação de elite, ela precisa passar nos exames. Não vai ser fácil e ela vai precisar da sua ajuda.

Depois do lançamento de joguinhos como Delicious e Heart's Medicine, a GameHouse desenvolveu mais um game nessa linha de aventuras de gerenciamento de tempo envolvendo o universo aéreo e os desafios das comissárias de bordo em suas carreiras.
Conhecemos Amber Hope, uma jovem aspirante a comissária que trabalha nas Linhas Aéreas Snuggford. Ela precisa realizar vários exames, provas, enfrentar vários desafios para conseguir entrar para a tripulação de elite, se tornar uma comissária e realizar o sonho de sua vida.


O game oferece 60 fases (e outros 30 desafios extras) divididas em 6 setores do aeroporto ou partes do avião onde Amber deve servir, auxiliar e até acalmar os passageiros, fazer inspeções de segurança, e lidar não só com a pressão de um trabalho cheio de exigências e chefes autoritários, mas também com novos amigos, possibilidades de relacionamentos amorosos, e claro, os próprios conflitos pessoais.


Amber mora num apartamento, adora tocar bateria e tem um peixinho dourado chamado Sushi. Ela adora seu trabalho, mas um trauma de infância faz com que ela se culpe por algo terrível que aconteceu, e isso ainda não permite que ela siga em frente, seja no âmbito profissional ou no pessoal.

A medida que vamos avançando as fases, o diário de Amber vai sendo preenchido, assim como a possibilidade de personalizá-lo com itens comprados com as conquistas de cada fase, e ali temos acesso ao que Amber escreve, seus pensamentos, medos e sonhos, e aos poucos sua história vai sendo revelada para que possamos entender o que, de fato, aconteceu, e isso acaba enriquecendo a história, deixando o jogo mais envolvente e até emocionante.


A mecânica do jogo é a mesma dos outros da desenvolvedora. A gente toca no passageiro que deve ser atendido, toca no item que ele quer, e toca no passageiro de volta para lhe entregar o item. A dificuldade aumenta a medida que o jogo avança, então é preciso ficar cada vez mais ágil nos atendimentos para terminar a fase com uma boa pontuação, ganhar os bônus e completar o diário e o quadro de desafios (que é opcional).






Diferente do Heart's Medicine, este tem as 10 primeiras fases gratuitas e as demais podem ser liberadas após assistir anúncios (o que requer uma conexão com a internet). Há a possibilidade de fazer uma assinatura mensal para desbloquear todas as fases, mas pra quem não pode pagar, é uma forma bem bacana e justa de poder avançar no jogo. Após as sessenta fases o jogo termina, mas nada impede que as fases sejam acessadas outra vez. Às vezes não fechamos a fase com as 3 estrelas ou com a captura do ratinho que aparece, e posteriormente é possível retornar para tentar completar.


A jogabilidade é bem intuitiva e fácil, os gráficos são bem caprichados e coloridos, e cada "mundo" é cheio de detalhes incríveis e super bem feitos. Assim, pra quem curte jogos desse gênero, Amber's Airline nos transporta para um game que não mostra apenas os vislumbres dos bastidores dessa carreira tão cobiçada pela possibilidade de conhecer lugares novos e incríveis, mas também diverte com os pequenos desafios que nos faz correr contra o tempo, e ainda conta uma história de amor, perda e superação tão divertida quanto emocionante. Recomendo!

Games - Don't Starve

14 de fevereiro de 2019

Título: Don't Starve
Desenvolvedora: Klei Entertainment
Plataforma: Android, PS4, Nintendo Switch, iOS, PC...
Categoria: Sobrevivência/Aventura/Estratégia/Terror
Ano: 2013
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Don't Starve é um jogo de sobrevivência selvagem intransigente, cheio de ciência e magia. Entre em um mundo estranho e inexplorado cheio de estranhas criaturas, perigos e surpresas. Reúna recursos para criar itens e estruturas que correspondam ao seu estilo de sobrevivência.
Depois de séculos sem jogar alguma coisa que realmente me prendesse a atenção, eis que descubro Don't Starve, um game para PC (e outras várias plataformas) lançado em 2013, onde o personagem selecionado acorda numa terra desolada e macabra, e, a partir daí, ele ou ela terá como objetivo adquirir conhecimento e lutar pela sobrevivência.

Embora cada personagem tenha suas próprias descrições e características peculiares, que dentro do jogo podem ser bem úteis (ou não), não há uma história propriamente dita, e a ideia principal é usar a lógica e montar uma estratégia para jogar a campanha cuja mecânica é até bem simples, envolvendo passar o verão e o inverso rigoroso, coletando recursos, procurando e produzindo comida, construindo uma base de acampamento segura, tentando escapar ou enfrentar os monstros hostis, horripilantes e assustadores que aparecem para te matar, e, principalmente, NUNCA ficar no escuro para evitar ser morto pelos ataques de monstros e das forças sombrias e demoníacas que rondam por alí.


Ao iniciar um jogo, o mundo gerado é totalmente aleatório, e como deve ser explorado para o mapa ser revelado ao mesmo tempo, a dificuldade do jogo é algo imprevisível, pois nunca sabemos onde exatamente encontrar comida, recursos, ou criaturas, sejam aquelas das quais precisamos da ajuda para manter a sobrevivência, ou aquelas das quais devemos fugir desesperadamente para não sermos atacados e mortos. Os tipos de solo e vegetação, os chamados "biomas", podem até dar um indicativo do que pode ou não ser encontrado ali, mas nem sempre existe garantia de que vamos mesmo encontrar o que estamos procurando. Pode ser necessário explorar a ilha por dias até encontrar o que é preciso para colocar o plano estratégico de sobrevivência em prática, mas como cada área reserva uma surpresa, tudo é muito imprevisível e, na maioria das vezes, é preciso improvisar com o que se tem e com o que é encontrado pelo caminho.


Os dias são divididos em três estágios (dia, tarde e noite), e a duração de cada um deles depende da estação. No verão as noites costumam ser mais curtas, e no inverno são bem mais longas, o que indica muito mais perigo. Jogar no inverno sem segurança e sem estar preparado, seja sem roupas quentes ou sem comida suficiente estocada, é pedir pra morrer. No inverno, o personagem sente frio se a temperatura abaixar muito, a tela até "congela", e ele pode morrer de hipotermia, coitado. Durante o dia o momento é ideal para a exploração, pois há muita luz e os perigos costumam ser um pouco menores. A tarde o cenário já fica bem escuro e numa tonalidade avermelhada, e isso pode dificultar um pouco caso seja preciso explorar. A noite a escuridão é total (exceto no período da lua cheia), logo não há muito o que fazer, e se você não tiver recursos para construir uma tocha ou fogueira para clarear o mínimo possível, a espera pela morte certa dura segundos. O nível de dificuldade do jogo vai aumentando de acordo com os dias que você consegue sobreviver, assim como as criaturas, que vão evoluindo, se tornando maiores e bem mais perigosas.


Existe um medidor de fome, vitalidade e sanidade, e é preciso ficar atento a essas necessidades para que o personagem não morra de fome (é o nome do jogo, inclusive), não sofra danos que podem matá-lo, e nem fique pirado por estar com medo ou por fazer coisas que não o deixam feliz. Alguns têm reações bastante negativas quando o nível de sanidade está muto baixo, e vários espíritos malignos começam a persegui-lo.


Embora o jogo seja super divertido e viciante, um ponto bastante frustrante é a questão da própria morte, pois se não tivermos os meios certos de voltar à vida, o jogo acaba e você, literalmente, perde tudo, independente do dia que você conseguiu chegar. Algumas coisas, embora pareçam óbvias, não são muito intuitivas para se fazer ou construir, então, se você não quiser passar séculos jogando e sofrendo na pele todas as inevitáveis milhões de mortes para aprender na marra como se faz, recomendo pesquisar videos e tutoriais sobre o jogo para se ter uma boa noção de como funciona, pra que as coisas servem e etc, assim a vida do seu personagem, seja ele qual for, não vai ser tão difícil.


Como eu, leiga e inexperiente, já tive a paciência testada e passei momentos de raiva e desgosto por ter morrido no primeiro dia, ou ter morrido por bobeira depois de ter construído todos os itens básicos do meu acampamento, minha salvação foi procurar por alguns videos de game play e tutoriais do jogo no YouTube, pois assim fica um pouco mais fácil pegar algumas dicas de quem já joga há anos, e ter uma noção maior da função de cada item, do que fazer e por onde começar, e até que tá dando certo, pelo menos por enquanto.

Outra coisa que me agradou e achei muito legal foi o visual do jogo, que embora seja "fofo" e com animações divertidas, tem toques bem góticos e é bastante sombrio. Os personagens são cabeçudos com corpinhos minúsculos, tem traços de rabisco, como se tivessem sido ilustrados à mão, e com olhos vazios e assustadores parecendo estarem possuídos. O legal é que cada um tem suas vantagens e desvantagens durante o jogo, então por mais que ele tenha alguma característica que seja boa, ele também vai ter alguma coisa que atrapalha. É o caso da Willow, por exemplo, que tem um isqueiro bastante útil mas, quando está com a sanidade baixa, põe fogo em tudo, inclusive na base, fazendo com que a gente perca tudo e precise reconstruir o que virou cinzas. A trilha sonora é sinistra e muito bacana, e já adianto que jogar esse jogo sem som é impossível. É preciso ficar atento aos sinais e a cada barulhinho que aparece, pois são eles que dão os primeiros indícios da chegada dos monstros mais terríveis e temíveis desse universo. A cada rosnado, cada rugido, cada ganido é garantia de sustos e arrepios, e a fuga, quando estamos sendo perseguidos, é uma experiência, no mínimo, frenética.


Vale lembrar que o jogo pode ser comprado pela Steam, e é bem baratinho (eu comprei na promoção por R$26,00 o pacotão com três expansões que são jogadas individualmente, Reign of Giants, Shipwrecked e Hamlet, e junto veio a versão multiplayer que dá pra jogar online com os amigos - não tenho nenhum 😥 -, o Don't Starve Together). Ainda não testei jogar com as expansões, mas logo logo começo os testes. A vantagem da compra é que as atualizações para melhorias, e até inclusão de novos personagens, são automáticas (desde que o jogo não seja pirata, claro).

Enfim, Don't Starve é um jogo que não só desenvolve o raciocínio e a lógica nessa saga pela sobrevivência, mas também é super divertido, cheio de ação, aventura, violência moderada e um pouquinho de fantasia, que no começo até faz a gente passar um pouco de raiva e aperto, mas que é viciante e impossível de largar.

Games - Limbo

8 de dezembro de 2017

Título: Limbo
Desenvolvedora: Playdead
Plataforma: Xbox, PS3, PC, Android, iOS
Categoria: Estratégia/Puzzle/Aventura
Ano: 2010
Classificação Indicativa: 14+
Nota: 
Sinopse: Sem ter certeza sobre o destino de sua irmã, um garoto entra no LIMBO. 
Limbo é um jogo 2D de múltiplas plataformas onde o jogador controlará um menino que acorda sozinho no meio de uma floresta sombria e parte em busca da irmã enfrentando armadilhas e criaturas perigosas.

O menino é guiado através de ambientes e armadilhas perigosas, e a ideia principal do jogo é resolver o quebra-cabeça/fase esperando que o jogador descubra a solução somente depois de falhar, onde o menino sempre terá uma morte trágica, assustadora e muito cruel. Assim podemos analisar o cenário e seus elementos para descobrir uma melhor forma de passar pelas armadilhas ou enfrentar os inimigos.



O jogo é escuro, monocromático e tem pouca iluminação, assim as armadilhas se camuflam no cenário forçando o jogador a ter surpresas nada agradáveis quando o menino é surpreendido por criaturas medonhas que surgem das sombras para matá-lo, ou quando ele cai em alguma armadilha que o parte no meio ou que o esmaga instantaneamente, mas os efeitos da animação, por mais pavorosos que sejam, são perfeitos. Os sons colaboram para que o ambiente tenha uma atmosfera misteriosa e que remeta ao gênero do terror.

Apesar de simples, a mecânica do jogo se resume a explorar o cenário andando ou correndo pros lados, pulando buracos, subindo e descendo escadas ou cordas, e puxando ou empurrando objetos que estão no caminho para auxiliá-lo na resolução da fase. Memorizar os locais ou os elementos que causam a morte do menino também é importante para tentar escapar e fazer com que ele obtenha êxito na fase. Como joguei a versão pra Android, os controles funcionam com o toque nos lados direito e esquerdo da tela para que ele caminhe por aí e, a princípio, pode haver um pouco de dificuldade para se acostumar com isso.



Como a maioria das armadilhas não são perceptíveis até que sejam acionadas, as mortes são mais comuns do que se imagina, assim, no caso dele morrer, o jogador recomeça a fase a partir do último checkpoint que é salvo automaticamente. O problema é que não há como saber exatamente fica esse save. Isso pode ser frustrante por as vezes ele fica logo depois de alguma armadilha difícil de passar e é preciso percorrer um caminho relativamente longo até chegar novamente no local. A vantagem é que não existe vidas a se perder. Não há limite de mortes.

Muitas mortes são animadas de forma bastante bizarra, o que envolve esmagamento, decapitação, desmembramento e até empalamento do menino, e é esse tipo de horror que nos choca, tanto por ser macabro, quanto pelo personagem ser uma criança. Porém são essas mortes macabras que alertam o jogador, que sempre é pego desprevenido, sobre escolhas erradas para que possamos optar por novas e seguir adiante. A cada novo cenário o medo de não querer sair do lugar para que o pobre menino não se lasque é inevitável, e a medida que o jogo progride, as coisas ficam mais difíceis de serem solucionadas.


Limbo é um jogo pago que custa por volta de R$20,00. Não há uma introdução propriamente dita, e o final fica totalmente em aberto para as mais diversas interpretações e teorias. Eu, particularmente, acredito que, nesse contexto e até pelo final que chega a emocionar, o Limbo é um lugar entre o Céu e o Inferno onde as pessoas ficam presas num looping infinito de ações...

O jogo é envolvente ao propôr desafios cada vez mais complexos, e é tão perturbador quanto genial. Pra quem gosta do gênero, vale a pena.

Games - Heart's Medicine: Time to Heal

18 de outubro de 2016

Título: Heart's Medicine: Time to Heal
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2016
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Seja uma médica em um drama romântico e faça parte da vida da futura cirurgiã Allison Heart! Quando se apaixona por Daniel, o chefe do hospital, Allison descobre que ainda sente alguma coisa por sua antiga paixão: Connor, o chefe da Pediatria. O romance floresce quando Daniel sofre um acidente grave e Allison é a única que pode salvar sua vida! De fato, ela o está levando para o hospital quando acontece um acidente com a ambulância...

Heart's Medicine é um game para celulares e tablets desenvolvido pela GameHouse. O jogo nos leva a rotina corrida de um hospital onde Allison Heart é a mais nova residente e passará pelas alas médicas a fim de aprender todos os procedimentos e se tornar uma futura cirurgiã.
Mas se engana quem pensa que o jogo se trata apenas de cuidar de pacientes enfermos... O jogador não irá lidar apenas com a vida profissional da protagonista e seus amigos, mas irá se deparar com um incrível drama médico a lá Grey's Anatomy com direito a triângulo amoroso, dilemas pessoais, conflitos ideológicos, amizade verdadeira e a eterna disputa entre razão e emoção numa envolvente aventura de gerenciamento de tempo.

O jogo já começa em clima de tensão com Allison dentro de uma ambulância em movimento socorrendo Daniel, o chefe do hospital, que está muito ferido. Porém a chuva tornou o caminho perigoso e, rumo ao hospital, um grave acidente acontece quando a ambulância cai do penhasco. Essa tragédia ocorre três meses antes de Allison chegar ao hospital para começar sua residência, e a medida que o jogo evolui descobrimos o que, de fato, aconteceu com Daniel para que ele precisasse de cuidados.


O único porém do game é que, inicialmente, ele só libera as cinco primeiras fases pra que o jogador tenha uma prévia do que está por vir, e após isso é necessário desembolsar a bagatela de R$40,00 para desbloquear o jogo completo. Por mais que os desenvolvedores tenham tido muito trabalho pra criar um jogo tão bacana como esse, achei o preço bem alto, principalmente porque depois de completar o jogo não tem mais nada pra fazer a não ser repetir as fases. Sei que é preciso dar valor ao trabalho alheio, principalmente quando bem feito, mas, se fosse mais barato, talvez pudesse chamar mais atenção dos jogadores e muito mais pessoas teriam oportunidade de experimentar gerando mais lucro (ou, quem sabe, evitaria que o jogo fosse pirateado, né?).

Heart's Medicine é muito envolvente e a história de pano de fundo é tocante e muito bonitinha, com momentos que se dividem entre dor, perda, aceitação, amor e alegria.
A jogabilidade exige raciocínio e muita agilidade do jogador, que precisa correr contra o tempo e não errar nos atendimentos para poder conseguir uma boa pontuação, avançar para o próximo nível e liberar conquistas e troféus.


São seis alas com dez níveis cada, totalizando sessenta fases, e a dificuldade aumenta a cada fase completada. Mais itens ficam disponíveis para auxiliar Allison em seus atendimentos, e alguns pacientes requerem cuidados através de mini-jogos, como suturar cortes, fabricar comprimidos, puxar cacos de vidros de locais improváveis nos enfermos, detectar anomalias cerebrais, fazer massagem, colocar ossos no lugar e até aspirar fluídos durante a cirurgia.
Allison começa na Enfermaria, passa para a Farmácia, Pronto-Socorro, Fisioterapia, Radiologia e por último, finaliza com a ala da Cirurgia. Em cada ala ela irá conhecer profissionais e pacientes que irão ajudá-la ou testar sua paciência, e posso dizer que por mais que se trate de um joguinho, os personagens são super bem construídos e irão despertar nossa simpatia por serem pessoas boas e altruístas, ou causar um pouco de raiva com seus comportamentos irritantes e personalidades difíceis.



Os gráficos são super coloridos e muito bem feitos, e isso torna o jogo ainda mais atrativo de se ver e jogar. Apesar do tutorial inicial para se aprender como se joga, tudo é bastante intuitivo e fácil de se entender, e o sucesso nas fases pode ser atribuído a habilidade e a rapidez do jogador em questão para conseguir atender todos os pacientes de forma rápida e eficaz, sem perder pontos ou corações de saúde, capturar Oliver (o hamster perdido), e ainda completar os desafios que cada fase oferece. Esses desafios dão diamantes como recompensa, e eles podem ser usados para comprar itens para decorar a sala de descanso dos profissionais do hospital.
Algumas cenas ainda contam com músicas que tem tudo a ver com o momento pelo qual o personagem em questão está passando, deixando o jogo ainda mais surpreendente e com uma playlist admirável.

Ainda há fases dedicadas à Emily, personagem da série Delicious da mesma desenvolvedora, onde ela atende os pedidos dos clientes cheios de fome na cantina do hospital.


Quem procura por um joguinho viciante, muito divertido e com uma história emocionante, é mais do que indicado. Vale o investimento ♥

Games - Spore

17 de junho de 2016

Título: Spore
Desenvolvedora: Maxis/EA Games
Plataforma: PC
Categoria: Simulação/Estratégia
Ano: 2008
Classificação Indicativa: 10 anos
Nota: 
Sinopse: Crie e comande uma criatura exclusiva em uma jornada épica por um universo criado por você. Passe pelas cinco fases evolutivas do SPORE: Célula, Criatura, Tribal, Civilização e Espacial. Cada uma das fases possui desafios e objetivos diferentes. Você pode começar como uma célula e acompanhar a evolução de uma espécie desde suas humildes origens aquáticas até a transição para uma raça inteligente. Você também pode começar criando tribos ou civilizações em vários planetas. Você é quem decide como jogar e o que fazer com o seu universo. O SPORE dá a você várias ferramentas de criação poderosas e fáceis de usar, para que você possa criar todos os aspectos do seu universo: criaturas, veículos, estruturas e até naves. Embora o SPORE seja individual, as suas criações e as de outros jogadores são automaticamente compartilhadas entre as suas galáxias, oferecendo um número ilimitado de mundos para explorar e jogar. Você também pode visitar o website do SPORE, ver todas as coisas legais que os seus amigos e as pessoas do mundo todo estão fazendo e usá-las como parte do seu próprio mundo!

Spore é um jogo de simulação criado por Will Wright, o mesmo criador do universo The Sims e Sim City (amo muito tudo isso). Nele o jogador terá toda uma galáxia a ser explorada e irá definir a forma de evolução de seu organismo unicelular, modificando sua aparência e lhe atribuindo características decidindo o caminho que ele irá tomar em seu progresso de conquista, sendo herbóviro, onívoro, carnívoro, amigável, agressivo e por ai vai.
A galáxia é formada por "braços" com milhares de "estrelas" (os planetas) que podem ser visitadas - e colonizadas - depois.

A Galáxia!

O jogo disponibiliza cinco fases evolutivas, Célula, Criatura, Tribal, Civilização e Espacial, e cada uma delas tem seus próprios desafios dando ao jogador objetivos distintos. Há também um pacote de partes que foi lançado depois que adiciona novas partes às nossas criaturas, assim como uma expansão que possibilita ao jogador ter novas missões referentes à explorações dos planetas no último estágio do jogo (mas não vou me aprofundar nessas opções extras).


A fase Célula se inicia quando a vida começa a surgir a partir de uma poça primordial após um meteoro cair sobre o planeta. Enquanto o organismo em forma de "ameba" (ou qualquer outra forma maluca que o jogador criar) nada por aí, ele come fragmentos de vegetal ou carne e procura por partes que podem ser usadas para incrementar suas características e funcões na cadeia alimentar.
Após um desenvolvimento considerável, a criaturinha está pronta para evoluir, deixar a poça e ir se aventurar pelo mundo afora quando ganha pernas e um cérebro minúsculo.
É bastante legal acompanhar nossa "célula" nadando enquanto tenta escapar de outras maiores e mais agressivas, e, a impressão que dá é que estamos jogando através da visão de um microscópio.


A fase Criatura é onde nosso bichinho se acomoda num ninho com seu bando e recebe pequenas missões onde deve explorar o planeta coletando partes como olhos, bocas, garras e afins para compor seu corpo melhorando suas habilidades, sua saúde e sua defesa a cada acasalamento, assim como o ajudando a sobreviver no ambiente, seja socializando com criaturas de outras espécies para torná-las aliadas, ou sendo um predador, derrotando e tornando extintas outras que podem (ou não) ser uma verdadeira ameaça. Nesta fase, a cada nova missão cumprida, vamos juntando pontos de DNA que permite ao jogador comprar no Editor de Criaturas as partes encontradas e que são responsáveis pelas melhorias no desenvolvimento da nossa criatura até que ele evolua e tenha inteligência o bastante para atingir a próxima fase do jogo. Seu cérebro cresce literalmente!


A fase Tribal é uma das mais engraçadas do jogo com as interações mais malucas e divertidas. Como o próprio nome sugere, as criaturas formaram uma tribo com direito a chefe e tudo, que vivem em cabanas e sobrevivem da pesca e da coleta de frutas. Aqui é possível usar instrumentos de caça e de música para interações, além de domesticarem animais selvagens (não jogáveis e que ainda estão na fase Criatura) que são úteis na produção de alimentos. Para avançar esse estágio, é necessário se aliar ou derrotar as demais tribos que se instalam no planeta e o destino da nossa espécie ao atingir a próxima fase está ligado diretamente às escolhas que tomamos nesta fase.


No Estágio Civilização, as criaturas estão bem mais inteligentes e utilizam dos recursos encontrados no planeta para evoluírem. Nessa fase não controlamos a criatura propriamente dita, mas sim os meios de transporte que eles desenvolveram - terrestres, aéreos ou aquáticos - para dominar os povos de sua própria espécie já que dominamos o planeta mas com o crescimento da população eles se dividem. O avanço consiste em conquistar todo o planeta usando o poder que a nossa nação desenvolveu após terminar a fase Tribal, e cada tipo de nação tem sua própria tecnologia. Podemos construir uma Prefeitura, ter fábricas para gerar dinheiro e ajudar no desenvolvimento da cidade, construir casas para terem onde morar e etc. Se fomos amigáveis na fase anterior, a nação será religiosa, logo a conquista de novas civilizações funciona na base de sua conversão. Se éramos predadores com postura agressiva, a nação que se formará será Militar, e a conquista será por meio de ataques para que as civilizações sejam dominadas, e se ficamos no meio-termo (se aliando a alguns e destruindo outros levando em consideração nosso histórico), a nação terá poder econômico e o objetivo é dominar o planeta com base no comércio por meio de rotas comerciais, comprando as cidades e ganhando respeito pela quantidade de dinheiro que conseguirmos juntar. Essa fase requer estratégia por parte do jogador já que a cidade que construímos tem que ser planejada a fim de evitar possíveis ataques, além de incluir os prédios que trarão lucro para continuarmos prosperando. Não gosto muito dessa fase por ser um pouco confusa e rápida demais, mas por ela temos uma noção de como funciona o processo de colonização dos planetas e o que iremos fazer no próximo estágio.


A fase Espacial é a mais foda e melhor de todas! Ela é o último estágio do jogo e chegando nela nossa civilização está livre para explorar o universo, viajando pelo espaço e conhecendo novos planetas da galáxia para a criação de novas colônias e cumprindo várias missões, que vão desde analisar objetos encontrados, fazer contato com outros alienígenas estabelecedendo rotas comerciais, alianças ou declarando guerra, capturar espécies para repovoar outros planetas, alterar a condição climática de um planeta inóspito para que ele se torne habitável, enfrentar outras naves em batalhas com direito a tiros e explosões, e muito mais!
Pra quem quiser viajar mais longe ainda pode encontrar o próprio Sistema Solar com o Sol e todos os nossos planetas.
Pra que se tenha uma noção da quantidade de planetas, basta ver que cada pontinho brilhante da galáxia corresponde a um sistema solar, e cada sistema é composto por vários planetas.


Os gráficos são bem caprichados e o visual do jogo é lindo quando as configurações estão no máximo. Há transição entre dia e noite, o que dá um tom de realidade ao cenário. A diversidade de planetas também é um ponto bastante favorável, principalmente porque cada um deles tem características próprias, como cor do solo e da água, se tem vegetação, se é desértico ou se é cheio de vulcões. "Construir" a criatura pode ser um pouco difícil quando não coletamos partes o suficiente, então é válido que no segundo estágio do jogo exploremos o lugar o máximo possível, pois depois dele não é possível mais encontrar nada para incrementar nosso bichinho.
As animações são hilárias e é impossível não rir dos bichos tentando se aliar às outras criaturas, dançando e cantando, ou fugindo desesperados de catástrofes naturais, criaturas gigantescas ou de naves alienígenas que aparecem para abduzi-los (coisa que na fase Espacial conseguimos fazer). Na fase Tribal é muito engraçado vermos os "aldeões" saltitando e jogando flores pro alto ao presentar outras tribos, assim como as outras animações que tornam o jogo agradável e atrativo para várias idades.
O que é um pouco incômodo são as câmeras e os controles do jogo, pois cada estágio tem um modo diferente de girar a tela para que tenhamos uma melhor visibilidade do planeta e do movimento das criaturas, e até nos acostumarmos com cada é um pouco difícil. Fora isso, muitas opções são bem intuitivas e o jogo tem vários tutoriais explicativos para que possamos saber o que deve ser feito na fase em questão.

No mais, Spore é uma experiência única que faz com que o jogador descubra um universo bonito e grandioso através de um novo e criativo conceito sobre a vida. Quem gosta de jogos que mesclam simulação, aventura e estratégia vai adorar!