A Perversa - Tarryn Fisher

18 de janeiro de 2018

Título: A Perversa - Amor e Mentiras #2
Autora: Tarryn Fisher
Editora: Faro Editorial
Gênero: Romance
Ano: 2016
Páginas: 256
Nota:★★★★★
Sinopse: Leah Smith finalmente vive um momento muito especial. Conquistou aquele que considera o “homem da sua vida”, mas não está completamente feliz.
Leah se sente insegura, como se fosse sempre a segunda opção e sua vida atual, como um castelo de cartas, pudesse desabar a qualquer momento...
E, mais do que sentir, ela sabe que Caleb nunca a olhou com aquele brilho especial que dirigia a Olivia. Então, se por um lado se sente vitoriosa, por outro, percebe quanto é desgastante e trabalhoso manter a sua conquista.
Agora, oficialmente casada com Caleb, ela vai até as últimas consequências para manter unidos os pedaços de uma vida construída por segredos, mentiras e trapaças. E, quem sabe, amor. Mas não é assim que devemos fazer para lutar por quem amamos?

Resenha: Em A Oportunista, primeiro livro da trilogia Amor e Mentiras, a protagonista Olivia Kaspen tenta reconquistar Caleb, o ex-namorado que sofreu um acidente e perdeu a memória. Porém, antes que a tragédia acontecesse, ele estava arrasado pelo término do namoro com Olivia, e foi neste momento de fraqueza que Leah Smith o conheceu. Ela arquitetou planos e fez de tudo para que Caleb esquecesse Olivia, mas tudo foi por água abaixo quando ele perdeu a memória e ainda se reaproximou da ex, que estava tentando reconquistá-lo. Mas Leah não iria sentar e assistir o homem que ela ama partir com outra mulher, e perdê-lo não era uma opção que ela aceitaria tão fácil. Assim, acompanhamos uma história envolvendo um triângulo amoroso completamente tóxico, com mulheres que só pensam em si mesmas e enxergam uma a outra como obstáculos a ponto de serem capazes de fazer qualquer coisa em nome do que desejam: Caleb.

Aos poucos Leah, sendo a perversa mor que é, manipulou toda a situação e conseguiu por as suas garras afiadas em Caleb mais uma vez. Ela forçou uma gravidez para prendê-lo e acabou conseguindo se tornar sua esposa. Porém ser mãe não é uma tarefa fácil, e manter as aparências de boa mãe é algo que ela não está conseguindo fazer muito bem, principalmente porque ela queria um menino mas teve uma filha, e o desgosto ficou estampado em sua cara. Por mais que ela tenha ganhado o "jogo" e ficado com Caleb como troféu, ela não está realmente feliz. Leah sabe que Caleb não se esqueceu de Olivia e está cada vez mais distante dela, dessa forma, manter sua conquista está sendo muito mais difícil do que ela imaginou, e uma criança não ajudaria a melhorar as coisas...

Assim, acompanhamos a história pelo ponto de vista de Leah, e confesso ter sido extremamente incômodo estar na cabeça de uma personagem manipuladora, egoísta, movida por mentiras, trapaças e obsessão. A vontade é de estapear a cara dela a todo momento, principalmente quando a indiferença pela própria filha fica em evidência. Mas o interessante de acompanhar uma personagem tão cretina assim, é que ela é totalmente humana e próxima da realidade. Ela não aceita perder, não se importa com ninguém que ela considere "inferior" a ela, é extremamente orgulhosa, quer tudo para si, sente necessidade de esfregar na cara dos outros o quanto é "poderosa" quando sempre consegue o que quer e como quer. Quem não conhece uma pessoa dessas, gente?

E mesmo que Olivia já esteja em outra com Noah, Leah ainda a enxerga como eterna rival, atribui todo o seu fracasso à existência dela, e o que lhe resta é nutrir um ódio mortal por aquela que ainda deve fazer parte dos pensamentos de Caleb. É um triângulo disfuncional e por mais que eu bole teorias para o final disso tudo, fico super curiosa pela forma como a autora vai conduzir a história até ele. Sei que ainda tem muita coisa pra acontecer, mais ainda pra descobrir, e muita raiva pra passar.
E ao longo da história, que traz fatos bem trágicos e traumáticos sobre o passado dessa cobra terrível, vemos o que levou Leah a se tornar assim, e num determinado momento é possível até sentir pena dela. Não que isso justifique seus atos hediondos, mas é compreensível até certo ponto que uma pessoa totalmente solitária como ela recorra a medidas extremas como mecanismo de "defesa".

E não pensem que Caleb é um bom moço que está alí gozando de inocência enquanto é disputado por duas mulheres. O homem finge de bobo mas consegue ser canalha num nível estratosférico, e não vejo a hora de ter em mãos o terceiro livro da série para poder confirmar todas as minhas suspeitas contra esse sujeito.

Enfim, a série acaba mostrando uma parte do lado feio e sujo do amor, dando uma visão negativa mas bem realista sobre esse sentimento que pode vir de várias formas, independente da ligação entre os envolvidos. E por sair do clichê e dos estereótipos dos romances e seus personagens em geral, a leitura é bastante surpreendente quando expõe de forma tão crua os defeitos e as fraquezas que as pessoas insistem em esconder.

Um Beijo À Meia-Noite - Eloisa James

17 de janeiro de 2018

Título: Quando a Bela Domou a Fera - Fairy Tales #1
Autora: Eloisa James
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época/Releitura
Ano: 2017
Páginas: 320
Nota:★★★★☆
Sinopse: Kate Daltry é uma jovem de 23 anos que não costuma frequentar os salões da alta sociedade. Desde a morte do pai, sete anos antes, ela se vê praticamente presa à propriedade da família, atendendo aos caprichos da madrasta, Mariana. Por isso, quando a detestável mulher a obriga a comparecer a um baile, Kate fica revoltada, mas acaba obedecendo. Lá, conhece o sedutor Gabriel, um príncipe irresistível. E irritante. A atração entre eles é imediata e fulminante, mas ambos sabem que um relacionamento é impossível. Afinal, Gabriel já está prometido a outra mulher – uma princesa! – e precisa com urgência do dote milionário para sustentar o castelo. Ele deveria se empenhar em cortejar sua futura esposa, não Kate, a inteligente e intempestiva mocinha que se recusa a bajulá-lo o tempo todo. No entanto, Gabriel não consegue disfarçar o enorme desejo que sente por ela. Determinado a tê-la para si, o príncipe precisará decidir, de uma vez por todas, quem reinará em seu castelo.

Resenha: Um Beijo À Meia-Noite é o primeiro livro da série Fairy Tales escrita por Eloisa James. A série traz releituras dos contos de fadas mais famosos da literatura e este é inspirado em Cinderela. Pelas histórias serem independentes e distintas, não é necessário ler os livros na ordem de lançamento (até mesmo por que o lançamento deste primeiro foi feito depois do segundo).

Desde que Kate Daltry perdeu o pai, há sete anos, sua madrasta tomou sua herança, passou a controlar - e esbanjar - as finanças e ainda a prendeu na propriedade da família para que ela se encarregasse das tarefas domésticas e de atender seus caprichos e de sua filha. Obviamente Kate já pensou em largar tudo e partir, mas pensando nos inquilinos que poderiam ser despejados por Mariana, a madrasta, sem ter pra onde irem, ela permanecia na propriedade e aguentava todo tipo de desaforo e humilhação.
Sua meia-irmã, Victoria, está noiva e precisa se casar com uma certa urgência, mas antes de tudo o casamento deveria ser aprovado pelo tio do noivo, o Príncipe Gabriel. Assim, Victoria deveria comparecer ao baile de noivado do príncipe, que estava prestes a se casar com uma princesa russa para que seu dote sustentasse o castelo, e então pedir a aprovação e a benção dele. Mas Victoria sofreu um "acidente" e ficou impedida de ir ao dito baile, e para que os planos do casório não fossem arruinados, Mariana obriga Kate a se passar pela irmã, e, sem ter muita escolha, ela aceita participar da farsa.
Porém, quando Kate e Gabriel se conhecem, alguns sentimentos bem fortes - e incontroláveis - começam a surgir, mas este envolvimento é algo totalmente proibido e cheio de empecilhos. Kate sabe perfeitamente que não deve nutrir sentimentos por esse homem tão lindo, sedutor e irritante, mas quando o desejo e a atração são intensos a ponto de não ser possível sequer disfarçar, o que eles devem fazer?

Embora a história possua alguns elementos inspirados no conto original, Um Beijo À Meia-Noite segue por um caminho diferente utilizando de outros padrões, dando um novo contexto à história da jovem órfã, e isso fica bem óbvio quando a personalidade de Kate fica em evidência. Por mais que ela fosse maltratada pela madrasta e feita de empregada, ela não se submetia a qualquer capricho e, se fosse preciso, enfrentava a megera, principalmente quando queria proteger os inquilinos que precisavam de sua ajuda.
A premissa é bem bacana e o final foi satisfatório e convincente, mas o desenvolvimento da história acaba sendo bem morno, com acontecimentos que se repetem em cenários alternados, e somando isso a introdução que se destina a apresentar os personagens principais de uma forma bem longa, abordando suas vidas tristes e suas insatisfações, as coisas acabam ficando meio arrastadas e a leitura demora a engrenar.

A química entre Kate e Gabriel é intensa e perfeita, mas claro, proibida, e isso acaba refletindo bem o quanto era difícil passar por um casamento arranjado e por conveniência. De um lado Kate queria ficar com ele, mas não tinha o que oferecer além do seu amor. Do outro, o príncipe também fica encantado com Kate e sua personalidade fora dos padrões das moçoilas da época, mas ele como membro da realeza sabe de suas responsabilidades e compromissos, e se casar com a princesa é algo que ele precisa fazer para manter o castelo.

Os personagens são até bem construídos e damos várias risadas com eles, mas não são exatamente um espelho daqueles do conto da Cinderela que conhecemos. Há referências para o sapatinho de cristal, à madrinha que não é uma fada, e até aos bichinhos ajudantes. Kate tem a personalidade forte, pensa nos outros e é corajosa, mas em alguns momentos ela se inferioriza aos outros sem necessidade e entra em conflitos pessoais envolvendo suas próprias escolhas. É compreensível que ela tenha algumas atitudes e pensamentos meio absurdos devido a época, onde as moças se casavam ainda na adolescência e se passassem de uma certa idade já estavam velhas pra isso, mas sendo como é, penso que ela não deveria ter muitas preocupações e bastava que ela deixasse as coisas acontecerem naturalmente.

Enfim, a história tem seus elementos típicos do gênero, os bons e velhos clichês e toques bem colocados de sensualidade, e incluí-los nessa releitura de uma forma tão criativa só me fez admirar ainda mais a autora por seu talento. Pra quem gosta de releituras de contos de fadas e romances de época o livro é super indicado.

Origem - Dan Brown

16 de janeiro de 2018

Título: Origem - Robert Langdon #5
Autor: Dan Brown
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense/Mistério
Ano: 2017
Páginas: 432
Nota:★★★★☆
Sinopse: De onde viemos? Para onde vamos?
Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete "mudar para sempre o papel da ciência".
O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch, de 40 anos, que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento... algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana.
Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre.
Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao ao lado de Ambra Vidal, a elegante diretora do museu que trabalhou na montagem do evento. Juntos seguem para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.
Em meio a fatos históricos ocultos e extremismo religioso, Robert e Ambra precisam escapar de um inimigo atormentado cujo poder de saber tudo parece emanar do Palácio Real da Espanha. Alguém que não hesitará diante de nada para silenciar o futurólogo.
Numa jornada marcada por obras de arte moderna e símbolos enigmáticos, os dois encontram pistas que vão deixá-los cara a cara com a chocante revelação de Kirsch... e com a verdade espantosa que ignoramos durante tanto tempo.

Resenha: Quando Robert Langdon chega ao Museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha, o que ele tinha em vista era apenas assistir a uma apresentação de Edmond Kirsch, seu ex-aluno e amigo. Kirsch alegou ter feito uma descoberta tão importante envolvendo ciência e religião que o mundo inteiro ficaria abalado. Respostas para as perguntas "De onde viemos?" e "Pra onde vamos?" seriam, enfim, respondidas na dita apresentação. Porém, em meio a apresentação, alguns acontecimentos inesperados que instalam o caos no museu colocam a descoberta em risco, e, se nada for feito, a descoberta de Kirsch estaria perdida para sempre.
A fim de tornar as informações públicas, Robert se junta a Ambra Vidal, diretora do museu e amiga de Edmond, e eles partem numa jornada cheia de ação, aventura e recheada de elementos históricos e simbologia, em busca da chave para desvendar o segredo de Kirsch, que mudaria a percepção da humanidade sobre o mundo.

Origem é o quinto livro da saga Robert Langdon onde mais uma vez o protagonista se vê em meio a uma corrida frenética em busca da solução de algo de suma importância para o mundo.
Assim como nos livros anteriores (só não posso falar com propriedade sobre O Símbolo Perdido e Inferno pois ainda não li), a trama tem uma estrutura que funciona a base de uma "fórmula", a)  Robert em perigo, b) uma mulher que se torna sua parceira, c) um segredo que vai abalar todas as estruturas envolvendo ciência e religião, d) personagem acima de qualquer suspeita que se revela o vilão, e e) elementos históricos com simbolismo, e por mais que o autor combine esses elementos e construa uma história crível, envolvente e capaz de fazer com que o leitor reflita acerca de várias questões relacionadas ao tema, ela acaba sendo bastante previsível e até arrastada quando toca no ponto da descoberta de Kirsch, que demora uma eternidade para ser revelada e quando as explicações aparecem não é nada tão drástico assim. Sim, o autor é genial e consegue emendar fatos como ninguém, assim como a forma como ele articula essas questões que acabam sendo o grande clímax da trama, trabalhando em cima de questões que não são inéditas, mas dando um ponto de vista bastante criativo e que, de certa forma, funciona como as tão esperadas respostas.

Os capítulos são curtos, a narrativa é feita em terceira pessoa e alterna o ponto de vista entre os personagens, dessa forma a história é contada de uma forma "fragmentada" forçando o leitor a montar um tipo de quebra-cabeças, onde os encaixes vêm a medida que as coisas vão se desenrolando de forma bem gradual.

Claro que não é possível falar de um livro escrito por Dan Brown e não elogiar o homem pelo cuidado com os detalhes sobre fatos históricos e descrições sobre arquitetura, obras de arte e afins, assim como os inúmeros enigmas mirabolantes que os cercam, mas neste livro ele dá um espaço maior para as teorias científicas e na busca de uma senha específica para que o protagonista e sua companheira tenha acesso às informações bombásticas que devem ser reveladas, e as questões dos enigmas e a forma como os demais elementos estão interligados são bastante escassas.

Enfim, Origem é um livro muito bom pra quem é fã de Dan Brown e gosta de um suspense envolvendo questões delicadas e polêmicas das quais muitas pessoas buscam por respostas, e embora não seja meu livro preferido do autor, a leitura é válida pelas referências utilizadas e pela grande quantidade de informações que, querendo ou não, acabam sendo uma notável fonte de conhecimento.

Ônix - Jennifer L. Armentrout

15 de janeiro de 2018

Título: Ônix - Lux #2
Autora: Jennifer L. Armentrout
Editora: Valentina
Gênero: Romance/Fantasia/Sci-Fi
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota:★★★★★
Sinopse: Estar conectada a ele é uma droga!
Graças ao seu abracadabra alienígena, Daemon está determinado a provar que o que sente por mim é mais do que um efeito colateral da nossa bizarra conexão. Em vista disso, fui obrigada a dar um “chega pra lá” nele, ainda que ultimamente nossa relação esteja... esquentando.
Algo pior do que os Arum ronda a cidade.
O Departamento de Defesa está aqui. Se eles descobrirem o que o Daemon pode fazer e que nós estamos conectados, vou me ferrar. Ele também. Além disso, tem um garoto novo na escola que, tal como a gente, guarda um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo e pode ajudar, mas, para fazer isso, preciso mentir para o Daemon e ficar longe dele. Como se isso fosse possível!
Até que, de repente, tudo muda.
Vi alguém que não deveria estar vivo. E tenho que contar ao Daemon, mesmo sabendo que ele não vai parar de investigar até descobrir toda a verdade.
Ninguém é o que parece ser. E nem todo mundo irá sobreviver às mentiras.
Quer dizer, isso se eu não matar o cara primeiro.

Resenha: Ônix é o segundo livro da Saga Lux, escrito por Jennifer L. Armentrout e publicado pela Editora Valentina.

No final de Obsidiana, uma luta épica entre Daemon e os Arum acabou por ferir mortalmente Katy. Daemon, não vendo outra saída, não hesita em curá-la. Claro que ele faria isso de qualquer forma, acontece que dessa vez, ele a trouxe praticamente do mundo dos mortos. Seus ferimentos foram extensos, mas Katy lutou, e salvou e amiga Dee e seu irmão, e como consequência, sua vida acaba de mudar para sempre.

Ao curar Katy, Daemon modifica seu DNA, fazendo com que ela agora se torne uma Híbrida, em função disso ela começa a desenvolver poderes. De início ela nem percebe, coisas sutis como mover uma porta ou derrubar uma jarra de chá se parecem muito com acidentes normais, então ela segue a vida, achando que está normal.

Ela teve uma febre muito alta e foi internada no hospital onde sua mãe trabalha, lá ela conhece Will que a trata, a cura e acaba se envolvendo com a mãe da menina. Um envolvimento estranho, que incomoda Katy, mas ela coloca a culpa em seus ciúmes, por não querer que sua mãe substitua o pai, que o câncer havia levado.

O tempo passa e Blake, um aluno novo se encanta por Katy, e ela por ele já que ao que tudo indica, ao lado no novo amigo ela poderá ter momentos normais. Ledo engano. logo Blake se revela um Híbrido também, e um bem poderoso, que está disposto a ajudar Katy, a treiná-la e deixá-la preparada para enfrentar os Arum. Daemon é contra e bate pé que tem algo muito errado com Blake, mas essa menina ouve??? Não, claro que não né! Então muita confusão começa a se desenrolar.

Há a suspeita de que Dawson, irmão gêmeo de Daemon esteja vivo então ele e Katy em meio às rusgas, investigam alguns agentes do DOD a fim de descobrir a verdade sobre o que aconteceu com Dawson e a namorada dele, que foram dados como mortos a quase dois anos. Katy está realmente aprendendo a usar seus novos poderes e está ficando mais poderosa do que o esperado! Dee está tão envolvida com seu romance do Adam que nem se dá conta de todos os perigos que a cercam.

Enfim, tem muita coisa acontecendo e se eu for começar a contar, vou longe falando aqui. Temos traições, mortes, intrigas, brigas, romance, superpoderes, descobertas e um monte de diálogos super divertidos, em especial entre o casal mais fofo da trama, Daemon e Katy. O romance entre eles ainda vai devagar, mas vai...vai chegar em algum lugar, se um lugar bom ou não, só lendo os próximos volumes pra saber, porque aqui a coisa ainda está morninha, morninha.

É uma leitura leve, agradável, que se desenvolve com grande fluidez, conhecemos personagens divertidos e cativantes. Somos apresentados a romances convincentes e amizades encantadoras. A narrativa nos envolve de uma maneira que quando percebemos, já fomos totalmente absorvidos pela leitura e sem notar, a terminamos. É uma leitura realmente recomendada para todos que gostam de romance, e uma pitada de Sci-fi.


Wishlist #18 - Funko Pop - Lilo & Stitch (atualizado em out/20)

14 de janeiro de 2018

Já perdi as contas de quantas vezes assisti Lilo e Stitch ou de quantas milhões vezes já quis ter uma Xepa pra apertar. E nem tenho vergonha de assumir que já chorei rios assistindo essa animação, cheia dessas pequenas frases carregadas de sentimentos verdadeiros e que fazem todo o sentido do mundo.
"Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar... Mas se quiser ir, cê que sabe...  Vou te guardar no coração, assim como todos que já foram embora..."
Imortalizar isso num DVD é pouco... Quero os popinhos desses fofilfos que moram no meu coração!






Obs.: Popinhos com selo "scented" tem cheirinho *-*

A Fogueira - Krysten Ritter

13 de janeiro de 2018

Título: A Fogueira
Autora: Krysten Ritter
Editora: Fábrica 231/Rocco
Gênero: Suspense/Thriller
Ano: 2017
Páginas: 288
Nota:★★★★☆
Sinopse: Abby Williams é uma advogada de 28 anos especializada em questões ambientais. Hoje uma mulher independente vivendo em Chicago, Abby teve uma adolescência problemática numa cidadezinha no estado de Indiana que até hoje ela luta para esquecer. Mas um caso de contaminação envolvendo uma grande empresa obriga Abby a voltar à pequena Barrens e confrontar seu próprio passado. Quanto mais sua equipe avança nas investigações sobre a Optimal Plastics, mais Abby se aproxima também da verdade sobre o misterioso desaparecimento de sua antiga melhor amiga anos atrás e de outros acontecimentos até então sem resposta.

Resenha: Abigail Williams tem vinte e oito anos e é uma advogada especializada em direitos ambientais. Ela é uma mulher independente, desapegada e muito bem sucedida. Abby nasceu em Barrens, uma cidadezinha bem pequena no estado do Indiana onde ela não foi muito feliz, mas já faz vários anos que ela mora em Chicago.
Aparentemente tudo ia bem na vida dela, até que Abby se depara com um caso relacionado a Optimal Plastics, a principal fonte de economia de Barrens. A empresa foi acusada de contaminar a água da cidade com seus poluentes, o que desencadeou várias doenças nos moradores.
Assim, depois de dez anos, Abby precisará retornar para sua cidade natal a fim de descobrir o que está acontecendo e em paralelo ao caso, ela descobre que sua antiga amiga de infância, Kaycee, desapareceu, e quanto mais ela investiga, mais próxima fica de uma verdade inquietante e rodeada por mistérios.

A história é narrada pelo ponto de vista de Abby e embora seja muto fluída e com detalhes o bastante para ambientar o leitor à trama, alguns deles bastante pesados inclusive, não traz elementos realmente novos. Obviamente a história tem seu próprio rumo, que confesso ser bem surpreendente, mas a impressão é de que a autora juntou fórmulas de várias histórias que todos nós já vimos em algum lugar, e é impossível ler sem levar este ponto em consideração.

Abby e Kaycee eram melhores amigas na infância, mas as coisas mudaram durante a adolescência. Abby passou a ser constantemente humilhada por Kaycee, que se tornou uma "Regina George" do colégio, cheia de súditas que sempre faziam o que ela queria, exatamente como no filme "Meninas Malvadas". Assim, após sofrer muito bullying, depois de se formar, ela partiu pra Chicago e só queria esquecer todos aqueles traumas. Porém, retornar a Barrens faz com que todas as suas mágoas viessem à tona, principalmente porque a cidade não evoluiu, as pessoas são as mesmas e continuam podres, a diferença é que Kaycee sumiu.
Ao mesmo tempo em que Abby precisa lidar com seu passado trágico, ela faz as investigações e descobre uma rede de corrupções além de outras questões mais pesadas, e, pra mim, essa parte além de previsível e nada envolvente, inicialmente lembrou um pouco da história de "Erin Brockovich". Só não me recordo agora de algum filme ou livro em específico que toca no ponto da personagem que retorna às origens e enfrenta seus demônios particulares, mas não acho que seja difícil encontrar algo do gênero. Os conflitos pessoais da protagonista foram trabalhados de uma forma bem mais interessante e que, devido ao teor, mexem muito mais com nossos sentimentos. O fato de que Abby bebe em excesso não seria um problema se isso não afetasse seu juízo e a própria voz narrativa em si. Se ela esquece de algo, nós leitores, como expectadores dependentes do ponto de vista dela, ficamos igualmente a ver navios. Ao meu ver o caso envolvendo a empresa foi um elemento que poderia ser substituído por qualquer outro, e o que importava mesmo era a história de Abby.

Abby é uma personagem introspectiva, que não se abre com facilidade e vive de mal humor (não sei até onde a autora se deixou influenciar pela personagem que ela interpreta nas telinhas, mas são idênticas), e acompanhar a história através do seu ponto de vista foi interessante pois as descobertas dela também são as nossas. Ao sabermos mais dos detalhes de seu passado, ficamos comovidos com tudo o que ela sofreu, e a forma como ela lida com esses assuntos inacabados também é algo fundamental para o desenrolar no caso como da trama em si.

Enfim, A Fogueira não foi uma leitura que trouxe algo realmente novo ou original, mas rendeu bons momentos e é livro indicado pra quem tem interesse em temas polêmicos da atualidade, como corrupção, abuso, misoginia e bullying de uma forma bem diferente do que já vi por aí.