Resumo do Mês - Agosto

1 de setembro de 2017


Agosto até que foi um mês bastante produtivo levando em consideração que quanto mais Ian cresce, mais tempo preciso dedicar a ele. O menino tá muito espuleta, mal fez três meses e já anda me deixando de cabelo em pé já que ele sai rolando pela cama afora e anda dormindo cada vez menos. Eu até que queria ir na Bienal esse ano, mas levar ele na mala seria impossível, e $$$tempo$$$ que é bom, não tenho nenhum. O jeito é me programar para os próximos anos...

♥ Resenhas
- Quando Você Estava na Minha Barriga - Thrity Umrigar
- 30 Dias para Mudar: Whole30 - Melissa e Dallas Hartwig
- A Filha do Sangue - Anne Bishop
- Levana - Marissa Meyer
- O Livro das Coisas que Nunca Aconteceram - Ana Luiza Savioli
- Anna e o Planeta - Jostein Gaarder
Ninguém Vira Adulto de Verdade - Sarah Andersen

♥ Na Telinha
- The Handsmaid's Tale
- O Poderoso Chefinho

♥ Caixa de Correio de Agosto
Com Funkos e box especial de Friends! ♥


PS.: Vou ter que postar algumas resenhas retroativas no mês de Agosto, então depois volto pra editar a postagem e completar a lista XD

Caixa de Correio #66 - Neverending Agosto

31 de agosto de 2017

Último dia desse mês que nunca acaba, Senhor! Até que enfim! Acho que o nº 8 pra agosto cai muitíssimo bem, visto que é o símbolo do infinito de pé.
Esse mês recebi algumas cortesias lindas! Acabei resistindo bravamente e deixando de comprar alguns livros divinos nessas promoções loucas que rolaram na Saraiva, Amazon, Americanas e sei lá onde mais, mas por um motivo maior: comprei Funkos e o box de Friends! ♥♥♥
E não reclamei de ter passado as promos já que minha pilha de livros anda tão gigante que acumular mais, sendo que nem sei quando vou poder ler, é besteira. Inclusive penso em montar um mini sebo online pra liberar espaço e praticar o desapego literário.

Espiem o que recebi:

Ninguém Vira Adulto de Verdade - Sarah Andersen

29 de agosto de 2017

Título: Ninguém Vira Adulto de Verdade
Autora: Sarah Andersen
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil/Tirinhas
Ano: 2016
Páginas: 120
Nota:★★★★★
Sinopse: As tirinhas certeiras de Sarah Andersen, que já contam com mais de 1 milhão de fãs no Facebook, registram lindos fins de semana passados de pernas pro ar na internet, a agonia de andar de mãos dadas com alguém de quem estamos a fim (e se os dedos ficarem suados?!), a longa espera diária para chegar em casa e vestir o pijama, e a eterna dúvida de quando, exatamente, a vida adulta começa. Em outras palavras, este livro é sobre as estranhezas e peculiaridades de ser um jovem adulto na vida moderna. A sinceridade com que Sarah Andersen lida com temas como autoestima, timidez, relacionamentos e a frequência com que lavamos o sutiã torna impossível não se identificar com esses quadrinhos hilários e carismáticos.

Resenha: Ninguém Vira Adulto de Verdade reúne tirinhas muito divertidas e verdadeiras que fazem parte do dia-a-dia de uma jovem engraçada e cheia de maluquices quando o assunto é relacionamentos, autoestima e até mesmo quando o seu próprio útero está prestes a lhe pregar uma peça quando menos se espera...
As criações da autora, que são relatos de momentos do cotidiano, já eram publicadas na Sarah's Scribbles, sua página no Facebook, que já conta com mais de dois milhões de curtidas.


Eu já acompanhava algumas publicações e fiquei muito feliz com a ideia de ter um livro tão caprichado em mãos.
A capa dura, as páginas grossas e tantas ilustrações divertidíssimas são um prato cheio pra quem gosta e é fã de tirinhas.

O que eu gosto mais no livro (e na própria fanpage) é que a autora representa muitas situações dos dias de hoje de uma forma muito engraçada, como se a ideia fosse rir das próprias tragédias da vida, não importa de que tamanho sejam. Então, mesmo que eu ainda não seja adulta, pra mim foi impossível não me identificar com as comparações do antes e depois e com as ideias dela de não querer ter filhos, mas querer ter milhões de bichos de estimação, ou enxergar minha própria mãe antissocial e impaciente na pele da personagem. Ela é muito tímida e tem várias neuras quanto a isso, faz coisas que contradizem seus pensamentos, odeia ficar cercada de gente, passa por situações constrangedoras e faz cara de paisagem, vive deixando pra depois o que poderia fazer hoje por motivo nenhum (ou só pra ganhar tempo colocando seriados em dia ou lendo enrolada em cabaninhas de cobertores), deixa as pernas cabeludas por preguiça de se depilar, não abre mão de usar pijama NUNCA e ama livros e vira a noite lendo até o sol raiar. Pra cada situação tem uma atitude, um pensamento, uma reação engraçada ou carregada de sarcasmo e ironia, e até umas cutucadas de leve na forma imbecil como muita gente utiliza as redes sociais, mostrando que ser adulto é praticamente uma ilusão, pois ninguém vira adulto de verdade quando a criança que temos dentro de nós ainda está alí insistindo em nos fazer passar vergonha ou agir de modo.



É um livro divertido, feito pra arrancar muitas risadas, no meu caso gargalhadas altas mesmo, ou até mesmo pra distrair. É uma leitura rápida e que vale a pena, não só pela ideia da diversão, mas por mostrar pequenos momentos de uma recém adulta que parece ainda estar com o pé na infância e ainda está aprendendo a lidar com suas inseguranças, relacionamentos, vida social, TPM e muito mais.

Anna e o Planeta - Jostein Gaarder

28 de agosto de 2017

Título: Anna e o Planeta
Autor: Jostein Gaarder
Editora: Seguinte
Gênero: Infantojuvenil
Ano: 2016
Páginas: 168
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Pouco antes de completar dezesseis anos, Anna começa a receber mensagens em seus sonhos. Preocupados, os pais resolvem levá-la a um psiquiatra, mas o médico não acha que existe algo errado com ela. Na verdade, o excêntrico dr. Benjamin acredita que parte do que ela vê nos sonhos é real, como o agravo do aquecimento global e a consequente extinção de vários animais. Ele está certo, pois Anna está observando o mundo através dos olhos de Nova, sua bisneta que vive em 2082 e está prestes a fazer dezesseis anos. O mundo está desolado e Nova se sente cada dia mais revoltada com as gerações anteriores. Quanto mais Anna enxerga o futuro em seus sonhos, mais ela percebe que deve agir no presente. Mas será que ela vai conseguir agir rápido o suficiente para evitar que suas visões se tornem reais?

Resenha: Anna Nyrud está quase completando dezesseis anos e começa a receber mensagens durante os seus sonhos logo depois de ganhar um anel de rubi vermelho, uma joia que está na família há várias gerações. Nos sonhos ela é Nova, sua própria bisneta que está observando o mundo arruinado no ano 2082, indignada por vários animais e vegetais estarem extintos e sem entender como o ser humano deixou que as coisas chegassem naquele ponto. Como a maioria dos pais fariam num caso desses, Anna é levada a um psiquiatra, Dr. Benjamin, que não vê nada de errado com esses sonhos e acredita que o que ela vê é verdadeiro, afinal, o descaso dos seres humanos com o planeta só pode significar que, mais cedo ou mais tarde, ele vai ser destruído.
 Então Anna resolve que precisa agir para impedir que esse futuro aconteça e conta com a ajuda de Jonas, seu namorado, e do Dr. Benjamin.

Anna e o Planeta é um livro que a gente lê e fica pensando sobre o futuro quando fala de temas como aquecimento global, extinção dos animais e como essas coisas são graves para o planeta. Eu fiquei interessada no livro quando li a sinopse, mas durante a leitura senti que eu estava numa sala de aula enquanto o professor falava a mesma coisa várias vezes. A história é bem fácil de ser lida, talvez possa ser lida até por crianças, mistura o passado com o presente sem deixar as coisas confusas, com capítulos que são contados por Anna ou por Nova, mas mesmo que exista a mensagem sobre a importância de cuidarmos do nosso planeta, nada de interessante acontece e os personagens são muito superficiais. Não encontrei nenhuma aventura legal que me prendesse a atenção, só diálogos forçados com intenção de mostrar os problemas dessa realidade sem nenhuma sutileza. Foi bom, mas poderia ser melhor se os personagens tivessem mais presença, se partissem numa jornada incrível, ou se tivessem tido mais detalhes descritos pra eu torcer por eles, e não estarem ali só pra falar do mundo acabado. Se o problema ambiental fosse trabalhado de um jeito que ninguém ficasse com a sensação de ter nas mãos um livro parecido com autoajuda, com poucos personagens e um tema sendo debatido sem parar, seria melhor. Acho que refletir sobre um assunto como esse, todo mundo já reflete, é notícia da televisão, é matéria na escola, e num livro de ficção devia ter uma abordagem diferente pro assunto não se tornar cansativo.

Eu achei a capa muito bonita, com tons de rosa e lilás muito fofos, mas se a capa original tivesse sido mantida eu teria gostado muito mais. A capa brasileira faz um jogo de antes e depois com o clima que tem tudo a ver com a história, mas a original parece ter um significado mais bonito porque mostra o que devia ser preservado num globinho que costuma ser dado como lembrança, como se aquilo que estivesse lá dentro fosse mesmo uma lembrança do que já existiu.
Já estudei sobre os problemas que o livro aponta e fico preocupada com o que as gerações futuras vão enfrentar um dia se não pararmos pra pensar no que estamos fazendo com o planeta agora. Só resta que a gente reflita, tenha consciência, deixe o egoísmo de lado e preserve o que ainda existe enquanto é tempo.