Wishlist #15 - Funko Pop - Labyrinth

10 de dezembro de 2017

Gente, eu tô virando a loka dos funkos. Toda vez que lembro de algum personagem que foi marcante pra mim, lá estou eu pensando "será que tem a versão em funko do bendito?". Já entrei em um monte de grupos de colecionadores e fico de olho no que o povo anda vendendo e nos precinhos dos popinhos.
Eu já tinha visto alguns sites anunciando o lançamento dos Funkos de Labirinto há um bom tempo, mas acabei esquecendo. Fui lembrar agora quando bati o olho na capa do livro lançado pela Darkside e resolvi assistir o filme que vi lá na minha infância, "há 10 mil anos atrás", pra matar a saudade.
E gente, são fofos demais! Já comprei a Sarah aproveitando promoção no ML, e é bem capaz que até o final do mês eu compre os outros.
São lindos, e não importa que o Hoggle tenha a cara amarrotada feito uma uva passa e seja um belo de um sujismundo.

Vidas Muito Boas - J.K. Rowling

9 de dezembro de 2017

Título: Vidas Muito Boas - As vantagens do fracasso e a importância da imaginação
Autora: J.K. Rowling
Editora: Rocco
Gênero: Não ficção/Autoajuda
Ano: 2017
Páginas: 80
Nota:★★★★☆
Sinopse: "Como podemos aproveitar o fracasso?", "Como podemos usar nossa imaginação para melhorar a nós e os outros?". J.K. Rowling responde essas e outras perguntas provocadoras em Vidas Muito Boas, versão em livro do famoso discurso de paraninfa da autora da série Harry Potter na Universidade de Harvard, que chega às livrarias brasileiras no dia 7 de outubro. Baseado em histórias de seus próprios anos como estudante universitária, a autora mundialmente famosa aborda algumas das mais importantes questões da vida com perspicácia, seriedade e força emocional. Um texto cheio de valor para os fãs da escritora e surpreendente para todos que buscam palavras inspiradoras.

Resenha: Vidas Muito Boas é uma transcrição do discurso inspirador que J.K. Rowling fez na Universidade de Harvard, em 2008.
De forma resumida, ela fala das próprias experiências e de como sua trajetória não foi feita apenas de sucesso e de vitórias. Antes da fama ela teve muitas dificuldades, inclusive financeiras, mas consegue mostrar que foi preciso fracassar pra chegar onde chegou. O fracasso não só faz parte da vida, como pode servir de impulso para se melhorar ou dar valor às boas coisas, para crescimento pessoal, para autoconhecimento, para que nossos medos possam ser enfrentados e superados em vez de desistirmos.
"É impossível viver sem fracassar em alguma coisa, a não ser que vocês vivam com tanto cuidado que acabem não vivendo de verdade - e, neste caso, vocês fracassam por omissão."
- Pág. 34
As lições são poucas, mas o que fica é a ideia de que devemos acreditar em nós mesmos, na nossa capacidade de conquistar o que almejamos, de realizar nossos sonhos e de enfrentarmos os obstáculos, independente do que - ou de quem - sejam.
É claro que J.K. não poderia deixar de lado seu toque de bom humor e a grande razão do seu sucesso, logo ela faz pequenas referências ao universo de Harry Potter e à magia que cada um carrega dentro de si.
O discurso é tocante por evidenciar os ideais da autora, que embora tenha se tornado umas das mulheres mais ricas do mundo, é humilde, não esqueceu suas origens e se preocupa em ajudar crianças tentando fazer do mundo um lugar melhor, e isso acaba trazendo uma reflexão sobre nossos próprios atos, sobre o que queremos para o futuro, sobre valorizar nossa capacidade e sobre concentrar nossos esforços no que acreditamos.
"Não precisamos de magia para transformar nosso mundo; todos já temos dentro de nós o poder de que precisamos: o poder de imaginar melhor."
- Pág. 67
O projeto gráfico do livro é uma graça. Apesar de ser pequeno e ter poucas páginas, a edição é um hard cover com ilustrações em tons de vermelho e preto de Joel Holland, o que torna a obra mais descolada e enche os olhos de qualquer fã da autora.

Vidas Muito Boas é um discurso que traz palavras que inspiram, que motivam e que dão força para que possamos investir na imaginação, e não só entender, mas aceitar que não devemos temer o fracasso e nem desistir do que acreditamos por causa dele.

Sorteio - O Conto da Aia


Já faz um tempinho que não participo de sorteios e nem organizo um pra liberar aqui no blog por milhões de motivos, mas sabe quando um livro mexe com a gente a ponto de querermos espalhar sua história por aí por considerá-la não só impactante, como também necessária?
Pois é... Pensando nisso, cá estou eu pra sortear O Conto da Aia, da autora Margaret Atwood.
Quem leu a crítica da série ou a resenha do livro sabe que gostei muito, por mais indignada que tenha ficado, então nada mais justo do que dar uma chance para alguém poder ler também.

Confira os termos e condições abaixo e preencha o formulário para participar:
Termos e condições:
- Ter endereço de entrega em território nacional;
- Comentar este post deixando email válido para contato;
- Perfis fakes ou exclusivos pra promoções não serão aceitos. Caso constatado, o ganhador será desclassificado sem aviso prévio;
- Comentar a resenha é uma entrada opcional. Caso o comentário não seja pertinente ou seja reaproveitado de outro blog, o mesmo não será considerado como entrada válida e a mesma poderá ser removida e/ou o participante poderá ser desclassificado;
- Não nos responsabilizamos por danos ou extravios por parte dos correios, nem por um segundo envio em caso de devolução por erro nos dados informados ou entrega sem sucesso;
- Após o resultado o ganhador será comunicado por email (o mesmo deixado nos comentários). O prazo para responder com os dados é de até 48 horas, caso contrário um novo sorteio será realizado. Em caso de falta de resposta por parte do ganhador, o sorteio será refeito por no máximo 3 vezes. Caso ninguém responda em tempo hábil, o sorteio será cancelado;
- Caso o ganhador seja sorteado com uma entrada extra que não tenha sido cumprida, este será desclassificado e será feito novo sorteio;
- O envio do livro será feito em até 30 dias úteis após o recebimento dos dados do ganhador;
a Rafflecopter giveaway

Boa sorte!!


Games - Limbo

8 de dezembro de 2017

Título: Limbo
Desenvolvedora: Playdead
Plataforma: Xbox, PS3, PC, Android, iOS
Categoria: Estratégia/Puzzle/Aventura
Ano: 2010
Classificação Indicativa: 14+
Nota: 
Sinopse: Sem ter certeza sobre o destino de sua irmã, um garoto entra no LIMBO. 
Limbo é um jogo 2D de múltiplas plataformas onde o jogador controlará um menino que acorda sozinho no meio de uma floresta sombria e parte em busca da irmã enfrentando armadilhas e criaturas perigosas.

O menino é guiado através de ambientes e armadilhas perigosas, e a ideia principal do jogo é resolver o quebra-cabeça/fase esperando que o jogador descubra a solução somente depois de falhar, onde o menino sempre terá uma morte trágica, assustadora e muito cruel. Assim podemos analisar o cenário e seus elementos para descobrir uma melhor forma de passar pelas armadilhas ou enfrentar os inimigos.



O jogo é escuro, monocromático e tem pouca iluminação, assim as armadilhas se camuflam no cenário forçando o jogador a ter surpresas nada agradáveis quando o menino é surpreendido por criaturas medonhas que surgem das sombras para matá-lo, ou quando ele cai em alguma armadilha que o parte no meio ou que o esmaga instantaneamente, mas os efeitos da animação, por mais pavorosos que sejam, são perfeitos. Os sons colaboram para que o ambiente tenha uma atmosfera misteriosa e que remeta ao gênero do terror.

Apesar de simples, a mecânica do jogo se resume a explorar o cenário andando ou correndo pros lados, pulando buracos, subindo e descendo escadas ou cordas, e puxando ou empurrando objetos que estão no caminho para auxiliá-lo na resolução da fase. Memorizar os locais ou os elementos que causam a morte do menino também é importante para tentar escapar e fazer com que ele obtenha êxito na fase. Como joguei a versão pra Android, os controles funcionam com o toque nos lados direito e esquerdo da tela para que ele caminhe por aí e, a princípio, pode haver um pouco de dificuldade para se acostumar com isso.



Como a maioria das armadilhas não são perceptíveis até que sejam acionadas, as mortes são mais comuns do que se imagina, assim, no caso dele morrer, o jogador recomeça a fase a partir do último checkpoint que é salvo automaticamente. O problema é que não há como saber exatamente fica esse save. Isso pode ser frustrante por as vezes ele fica logo depois de alguma armadilha difícil de passar e é preciso percorrer um caminho relativamente longo até chegar novamente no local. A vantagem é que não existe vidas a se perder. Não há limite de mortes.

Muitas mortes são animadas de forma bastante bizarra, o que envolve esmagamento, decapitação, desmembramento e até empalamento do menino, e é esse tipo de horror que nos choca, tanto por ser macabro, quanto pelo personagem ser uma criança. Porém são essas mortes macabras que alertam o jogador, que sempre é pego desprevenido, sobre escolhas erradas para que possamos optar por novas e seguir adiante. A cada novo cenário o medo de não querer sair do lugar para que o pobre menino não se lasque é inevitável, e a medida que o jogo progride, as coisas ficam mais difíceis de serem solucionadas.


Limbo é um jogo pago que custa por volta de R$20,00. Não há uma introdução propriamente dita, e o final fica totalmente em aberto para as mais diversas interpretações e teorias. Eu, particularmente, acredito que, nesse contexto e até pelo final que chega a emocionar, o Limbo é um lugar entre o Céu e o Inferno onde as pessoas ficam presas num looping infinito de ações...

O jogo é envolvente ao propôr desafios cada vez mais complexos, e é tão perturbador quanto genial. Pra quem gosta do gênero, vale a pena.