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Mamãe Walsh: Pequeno Dicionário da Família Walsh - Marian Keyes

12 de fevereiro de 2015

Lido em: Novembro de 2014
Título: Mamãe Walsh: Pequeno Dicionário da Família Walsh - Livro Extra
Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Chick lit
Ano: 2014
Páginas: 160
Nota: ★★★★★
Sinopse: Cheio de humor, cheio de lágrimas, cheio de emoção e de vida. Depois de histórias que envolviam suas cinco filhas Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen , faltava um livro que trouxesse as palavras da matriarca de uma das famílias mais divertidas da literatura. Em Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh, Marian Keyes apresenta mais um exemplo que explica porque ela se tornou a maior escritora de chick-lit do planeta. A obra traz uma compilação de expressões que fazem o leitor compreender ainda melhor essa inusitada família. Em cada uma delas, a chefe do clã narra acontecimentos que ilustram o tema, como H de Homens de verdade, em que ela conta as aventuras com grandes exemplares do sexo masculino; ou C de Cozinha, com histórias sobre o dom culinário dos Walsh. Mamãe Walsh produzirá no leitor lembranças de cada um dos títulos anteriores de Marian, de Melancia a Chá de sumiço, causando identificação instantânea: quem nunca passou por situações loucas na vida? Um livro que convida todos a se divertirem mais uma vez com esses incríveis personagens. São páginas repletas de humor e sagacidade, como somente Marian Keyes é capaz de escrever.

Resenha: Para os fãs da família mais maluca da literatura estrangeira, eis que Marian Keys presenteou suas leitoras com um "pequeno dicionário" que serve como um extra para a série da Família Walsh, mas dessa vez pelos olhos da matriarca da família. Trata-se de uma série de termos conhecidos na família que vão de A a Z seguidos por uma breve explicação do que se trata em que mamãe Walsh descreve situações cômicas e muito hilárias com o famoso bom humor e sacadas engraçadas e bastante rotineiras que a autora usa e abusa em seus livros.

Acredito que pela quantidade de páginas, o livro não segue o mesmo padrão de tamanho dos livros anteriores, talvez por ser um bônus para a série. As páginas são brancas e a diagramação é simples e não encontrei erros na revisão. Mesmo com poucas páginas, mamãe Walsh consegue passar com uma naturalidade super peculiar um pouco mais de quem ela é, de onde veio, como conheceu o marido, como lidou com a adolescência das filhas - afinal, não é nada fácil ter cinco filhas mulheres com personalidades diferentes -, por que em sua casa só se encontra comida congelada e por aí vai. É possível relembrar das situações malucas mencionadas nos demais livros da série envolvendo suas filhas, porém, pelo ponto de vista de mamãe Walsh, e de quebra ainda saber como estão e por onde andam as personagens tão queridas que emocionaram e arrancaram gargalhadas das fãs da série.
O que me fez gostar muito mais desse livro é que, além de rir muito das situações em que a protagonista da vez se mete ou das impressões que tem sobre alguma coisa, Marian Keys retrata com realidade uma família tradicional, mesmo que muito maluca, fazendo com que as personagens estejam tão próximas a ponto de nós, leitoras, conseguirmos nos identificar com alguma delas, com um pensamento que tiveram ou com uma situação das quais se encontraram, mas no caso de mamãe Walsh, fica bem mais evidente de como uma "senhora de idade" ainda pode conservar seu espírito jovem intacto, mantendo o bom humor, a praticidade, a sagacidade e, além de tudo, a esperteza para saber lidar com qualquer tipo de situação que a vida - junto com o marido e suas filhas malucas - lhe impõe.

Para os fãs da série, é um livro de leitura obrigatória. A nostalgia que ele causa é imensa, e a vontade de reler os livros anteriores é praticamente inevitável!

Chá de Sumiço - Marian Keyes

3 de janeiro de 2014

Lido em: Dezembro de 2013
Título: Chá de Sumiço - Família Walsh #5
Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand
Gênero: Chick Lit
Ano: 2013
Páginas: 644
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Helen Walsh não vive um bom momento. O trabalho como detetive particular não vai bem, o apartamento foi tomado por falta de pagamento e um ex- namorado surge com uma proposta de trabalho: encontrar o desaparecido músico da Laddz, a boy band do momento. Precisando do dinheiro, ela se vê forçada a aceitar, o que causa uma confusão em sua cabeça ao conviver com o ex e precisar acalmar o atual namorado. Ao tentar seguir suas próprias regras, Helen será arrastada para o mundo complexo, perigoso e glamoroso do showbiz, percebendo que seu pior inimigo ainda está por surgir. Irresistível, comovente e muito engraçado, Chá de sumiço é diferente de todos os romances do gênero, e a protagonista – corajosa, vulnerável e dona de uma língua afiadíssima – é a heroína perfeita para os novos tempos.
Resenha: Chá de Sumiço é o 5º e último livro escrito por Marian Keyes acerca das irmãs da Família Walsh que começou com Melancia (contando a história de Claire), seguido por Férias (contando a história de Rachel), Los Angeles (Maggie) e Tem Alguém Aí? (Anna), todos lançados pela Bertrand. Em Chá de Sumiço temos Helen, a irmã caçula, como protagonista. No quarto livro da série, Tem Alguém Aí?, apesar de a história ser focada em Anna, Helen tem um papel super bacana onde inicia sua carreira no meio das investigações se tornando uma detetive particular hilária e que sempre se metia em confusões, e dessa vez, mesmo que alguns anos tenham se passado, ela continua trabalhando nesse ramo. Porém, a vida de Helen já não é mais toda aquela festa cheia de brincadeiras e curtições em que quase nada era levado a sério, e ela não está vivendo em nenhum mar de rosas. Problemas financeiros e dificuldades no trabalho são fatores que fizeram com que ela deixasse de ter condições de pagar o financiamento de seu apartamento e Helen teve que recorrer a casa dos pais para seu desgosto. Até que seu ex namorado, Jay Parker, aparece cheio de dinheiro lhe oferecendo um novo trabalho em que Helen teria que investigar o desaparecimento de Wayne Diffney, um dos integrantes da popular banda Laddz, e descobrir seu paradeiro. Helen apesar de relutar e achar que o trabalho seria a maior furada pois não confia nada em Jay, principalmente pela forma como o namoro deles terminou, acaba aceitando por causa da grana.

Helen já está num relacionamento ótimo com Artie, um cara mais maduro que também trabalha com investigações e já é pai de três filhos, mas o reaparecimento de Jay abala suas emoções, principalmente quando ela adentra pelo mundo da fama e se vê cercada de sujeira, e quando se dá conta de que está afundando na obscuridade da própria mente...

Vou ser sincera em assumir que depois de ter lido os quatro livros da família Walsh, a personagem que mais gostava era a Helen, então um livro só para ela era o que eu mais esperava e ansiava. Sarcástica, teimosa, maluca, sem educação, engraçada, bonita e despreocupada com a vida eram algumas das características que definiam Helen em suas aparições nos livros anteriores, mas em Chá de Sumiço, essa Helen não existe mais. Aqui nos deparamos com uma mulher que passou dos 30, bem mais madura e com problemas sérios de depressão e tendências suicidas super graves, que faz tratamento com psiquiatras e é dependente de remédios e mais remédios, além da Coca zero...

Quando me dei conta de que aquela Helen de quem eu era super fã, a ponto de colocá-la em primeiro lugar no hall dos meus personagens literários favoritos devido a sua personalidade e atitudes marcantes, tinha simplesmente sumido e sido substituída por outra totalmente diferente, me bateu aquela tristeza, e apesar de continuar lendo a história para saber como ela iria lidar com sua depressão ao mesmo tempo que investigava um desaparecimento, Chá de Sumiço não superou minhas expectativas como imaginei. O livro é bem escrito, a leitura flui maravilhosamente bem, apesar das mais de 600 páginas com capítulos curtos (71 capítulos + prólogo), a história poderia ter a mesma qualidade se contada de forma mais rápida, com menos detalhes e pensamentos repetitivos, como por exemplo, a insistência, que pra mim foi super irritante, de Helen sempre achar que está sendo aproveitadora usufruindo do conforto, da luz, da água e etc, e que deve repor todas as Cocas zero geladinhas que toma enquanto está na casa de Wayne investigando, como se estivesse roubando do cara.

A questão que envolve a resolução de um mistério chega a ser clichê, pois a investigação, como sempre, se arrasta por todo o livro em que todas as explicações são guardadas pro final. Juro que fiquei com vontade de pular as páginas pra saber logo o fim de tudo, o que raios tinha acontecido com Wayne e como ela daria jeito em todos os obstáculos que se deparou, mas me contive, e por um bom motivo: Marian Keyes é o tipo de autora que sabe lidar com temas fortes e ao mesmo tempo delicados, como é o caso do vício em drogas, o abandono, a morte, com a violência e afins, de uma forma muito natural e que não deixa o leitor abismado e em choque. Às vezes ela se estende além da conta deixando o livro mais grosso do que nunca, mas acredito que seja para poder frisar nos mínimos detalhes os pensamentos dos personagens que sofrem com algum dos problemas abordados de forma exaustiva, com intenção de passar para o leitor toda a emoção sentida no momento, como se quisesse que ele sentisse tudo aquilo na pele. E como pra mim "depressão" é um assunto delicado, mesmo que tenha alguns toques de humor e por mais natural que a história tenha sido narrada, ficar relembrando situações e pensamentos ruins através de um personagem fictício foi algo que me incomodou, principalmente porque nos livros anteriores Helen esbanjava alegria e maluquices por onde passava.

No mais, é um bom livro para quem quiser se aventurar num mistério sobre um sumiço bastante complexo que envolve muito mais coisas do que se pode imaginar, e principalmente, pra aqueles que querem saber mais sobre a depressão e como quem sofre com ela se vê um mundo sem cor e sem graça.

Férias - Marian Keyes

16 de março de 2012

Lido em: Setembro de 2011
Título: Férias - Família Walsh #2
Autor: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Chick Lit
Ano: 2007
Páginas: 559
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado.

Resenha: Em Férias, segundo livro destinado a família Walsh escrito por Marian Keys e publicado no Brasil pela Bertrand, a protagonista é Rachel Walsh, a história se passa alguns anos depois do que aconteceu em Melancia.

Rachel é a "ovelha negra" da família Walsh e por ser usuária de drogas, acaba tendo uma overdose, vai parar no hospital e deixa sua família maluca de preocupação.
Rachel, assim como todos os dependentes químicos, não entende e nem aceita que é viciada e precisa de ajuda e tratamento para essa "doença".
Diante disso, Rachel vai passar "férias" no Claustro, um centro de recuperação para dependentes.
No começo ela não concorda em ir, mas acaba indo acreditando que o lugar se tratava de um spa desregrado, cheio de loosho, gente hyka e famo$a, e que lá poderia continuar fazendo o que bem entendesse de sua vida medíocre...

Mas quando Rachel chega lá, vê que as coisas são bem diferentes do que pensou... Ela conhece gente nova, cada um com sua personalidade e problemas distintos, começa a entender que a vida não é só sexo, drogas e rock'n roll e passa a avaliar sua vida e tudo o que já fez até então de outra forma e com outros olhos...

O livro, apesar de tratar de um assunto um pouco "delicado", também traz muito humor (é sério, ri alto várias vezes rsrsrs), romance, questões sobre autoestima, problemas familiares, e sobre coisas na vida que devemos avaliar se valem a pena ou não...

E ao contrário das lembranças de Claire em Melancia, os flashbacks de Rachel acrescentam alguma coisa à história que, na maioria das vezes, são importantes pra entendermos o que se passa.

Confesso que fiquei mais de um ano com esse livro parado na estante por causa da minha decepção com Melancia, mas depois que li, relevei e Marian Keyes subiu no meu conceito, graças a Deus! :)
Só achei o livro um pouco grosso pra contar algo que poderia ter sido contado em menos páginas... Mas vindo de Marian Keys, a encheção de linguiça é marca registrada, mas nesse caso não foi de todo ruim.

Melancia - Marian Keyes

24 de fevereiro de 2012

Lido em: Fevereiro de 2009
Título: Melancia - Família Walsh #1
Autor: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Chic Lit
Ano: 2004
Páginas: 489
Nota: ★☆☆☆☆☠
Sinopse: Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito...” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, para convencê-la a assumir a culpa por tê-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa...

Resenha: Outro dia, conversando sobre livros ruins com um amigo do trabalho, o primeiro que me veio a mente foi Melancia.

Caraca... é o tipo de livro que a gente dá tudo, só de ver a capa, mas quando abre, dá vontade de chorar de desgosto...
Claire foi largada pelo marido poucos minutos após dar a luz com a chocante notícia de que ele tinha arrumado outra. Depois disso, a pobre coitada voltou pra casa dos pais e suas irmãs malucas, acabada, flácida e deprimida e passa por maus bocados pra tentar se recompor e seguir com a vida adiante. Claire conhece Adam, etilo gostosão, super lindo e mais novo do que ela, e embarca numa "aventura amorosa" buscando recuperar o tempo que perdeu com o ex-marido traste, mesmo com um bebê na bagagem.

Só que, a protagonista é boba, fraquíssima, sem a menor graça, tenta ser engraçada mas passa muito longe disso, e viaja na maionese com força. Por mais que algumas pessoas se identifiquem com a situação e a história de Claire, a encheção de linguiça da autora com bobagens só pra engrossar o livro é gigantesca e o final é super previsível. É tanta asneira, que dá preguiça! Aaaaahhhhh!

Uma hora está acontecendo uma coisa, de repente a personagem começa a pensar/lembrar de alguma outra coisa simplesmente nada a ver com a situação e que não acrescenta nada de útil ou interessante na história, e a enrolação é tanta, o devaneio é tão eterno, que quando se volta ao assunto inicial, você até esquece do que raios a autora falava antes, e fica com aquele ponto de interrogação no ar se perguntando "mas o que tem a ver o c* com as calças, Jesus Cristo?" Detesto livros que fogem do assunto no meio do assunto e depois obriga o leitor a voltar no início pra lembrar o que estava acontecendo.

As situações envolvendo os familiares da protagonista são engraçadas, mas nem isso é capaz de salvar essa história...
Deprimente, odioso... Nem quero me estender pra não passar ainda mais raiva do que já passei. Esse eu não recomendo, mesmo.

Los Angeles - Marian Keyes

5 de janeiro de 2012

Lido em: Novembro de 2011
Título: Los Angeles - Família Walsh #3
Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Chick Lit
Ano: 2007
Páginas: 484
Nota: ★★★★★
Sinopse: Maggie sempre foi uma anjinha, a cria mais certinha da complicada (e engraçadíssima) família Walsh... até se cansar de andar na linha e mandar todas as regras que a prendiam a um dia-a-dia em sal (e muito menos açúcar) às favas - a começar pelo casamento (que, para o bem da verdade, nunca havia realmente engrenado) e o trabalho bitolante numa firma de advocacia. Ao largar essa vida em preto e branco no passado, Maggie decide se mandar para o lugar onde a realidade promete ser em Technicolor: Hollywood, claro! Terra do glamour, da liberdade, da beleza (até as palmeiras das calçadas são magras), da luxúria e, obviamente, da diversão! Em Los Angeles, o sexto romance de Marian Keyes, a consagrada autora de "Melancia" e "É Agora... Ou Nunca", acompanhamos Maggie Walsh em sua busca por um sentido na vida em meio às calçadas estreladas de Hollywood, os subúrbios sofisticados de L.A., o bronzeado deslumbrante que só se consegue nas praias da Califórnia, vários martínis, algumas decepções... e muitas risadas, claro. Ao se hospedar com sua melhor amiga, Emily, uma pretendente a roteirista, Maggie começa a fazer coisas que jamais fizera antes: se infiltra em grupinhos de estrelas de Hollywood (mesmo que do segundo escalão), usa meias-calças na cabeça para firmar o penteado, se especializa em ser cara-de- pau profissional para realizar apresentações de roteiros a grandes (ou nem tanto) produtores... Mas será que em meio a tanta aventura, drama e comédia pastelão haverá espaço para um romance - daqueles bem cafonas e açucarados (ou seja, os melhores de todos)? Para o Daily Mail, "ler um romance de Marian Keyes é como estar à mesa com um grande amigo, aquele a quem você faz confidências, enquanto ele coloca você a par das novidades e das suas paqueras".

Resenha: Na minha opinião, achei o livro um pouco enrolado  e grosso demais para uma história que poderia ter sido contada de forma mais rápida, mas acho que por ter me identificado com a Maggie, engatei na leitura e não consegui parar mais até saber que final essa história ia ter e gostei muito. É muito engraçado, os personagens foram muito bem elaborados, a família Walsh é uma loucura só

O livro conta a história de uma separação onde Maggie, está em um casamento falido e após ser traída pelo marido Garv, o que foi a gota d'água, vai para casa de Emily, em Los Angeles, espairecer as ideias.

Emily, já acostumada com a vida super corrida e agitada da cidade, tenta fazer com que Maggie se encaixe e tenta também ajudá-la a superar a crise da separação com o marido colocando a amiga pra frente, nem que seja na marra.

O que acontece, é que Maggie é uma pessoa muito certinha (muito diferente das irmãs que tem), acostumada a vidinha água com açúcar do casamento e, apesar de ir ficar com Emily, não está muito preparada para levar o tipo de vida maluca que a amiga leva, que envolve a indústria do cinema, roupas caríssimas, viver de aparência (física e financeira), se enturmar com pessoas ricas e famosas e etc e tal...

Mas depois de aproveitar o que ela pode considerar o máximo de sua vida de solteira, ela avalia a situação, coloca tudo na balança, reconhece que se o casamento afundou ela também teve uma parcela de culpa e acaba sentindo falta do marido, que apesar de ter feito a grande besteira de se envolver com outra por ter se sentido rejeitado devido a vários fatores que eles enfrentam (deve ser mal dos homens quando o casamento entra em crise rsrs) é o único que cuida dela de verdade, pois no fundo, é isso o que ela quer, e sempre quis: uma vidinha a dois, tranquila e feliz para sempre.

Obviamente nem todos tomariam a mesma decisão que a Maggie tomou, mas eu não esparava outra coisa devido a personalidade, aos objetivos de vida e aos valores que ela tem.

Quem ama perdoa, quem ama cuida, e se a pessoa tiver que ficar com a outra, independente do que aconteça, ela vai ficar, não tem jeito... E no final das contas, num relacionamento, há males que vem para o bem.
Errar, todo mundo erra, mas dar uma chance para que o erro possa ser reparado, se esforçando para que tudo possa se ajeitar, é coisa que poucos fazem. Jogar tudo pro alto parece mais fácil, mas nem sempre é isso o que vai trazer a felicidade que a pessoa tanto procura e quer pra si mesma...

Super recomendo e já está nos meus favoritos.