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Wishlist #14 - Board Games - Flamecraft

7 de dezembro de 2022

Costumo acompanhar o Spoiler Board da Galápagos e há meses eu vinha suspirando pelo Flamecraft sem sequer saber como seria a mecânica do jogo, pois não tinha nenhuma informação a não ser a foto da caixa. Já fiquei apaixonada só pela arte lindíssima e colorida, e pelo jogo ter uma temática de dragões fofos. Agora que ele já foi lançado e alguns canais de board games já começaram a fazer videos de regras e gameplay, só posso dizer que minha intuição sobre o jogo ser do estilo que gosto nunca falhou. Quero na minha mesa pra ontem, sim ou com certeza?
Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Manny Vega e Sandara Tang
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-5
Descrição: Seja bem-vindo à Flamecraft, um mundo onde dragõezinhos artesãos e humanos convivem em harmonia!
No mundo fantasioso de Flamecraft, humanos e pequenos dragões convivem pacificamente, usando suas diferentes habilidades para se ajudarem. Nesse mundo, dragões artesãos, versões menores e magicamente talentosas de seus primos maiores (e destrutivos), são procurados pelos lojistas para que possam encantar os clientes e ajudar com os negócios!
Os jogadores assumem o papel de Guardachamas, pessoas com habilidade de conversar com dragões e responsáveis por alocar os dragões nos diferentes comércios da cidade, assim construindo sua reputação. Como os dragões possuem diferentes especialidades (pão, carne, ferro, cristal, planta e poção), jogadores precisam ser inteligentes na alocação de seus amigos répteis!
Durante uma partida, os jogadores visitam lojas para ganhar itens e favoresde um dos dragões lá, e usam os itens coletados para encantar as lojas, ganhando reputação e os favores de todos os dragões da loja –faça os combos mais criativos e corra atrás de objetivos secretos para ganhar mais reputação ainda!
Um jogo estratégico, mas que é fácil de aprender e mais fácil ainda de se apaixonar! Ganhe o jogo ao ser nomeado Mestre do Ofício Ígneo –o Guardachama com a melhor reputação da cidade!

Wishlist #13 - Board Games - Robinson Crusoe

12 de novembro de 2022

Robinson Crusoe é um jogo cooperativo onde os jogadores precisam jogar juntos pra vencer, e acho que algo do tipo aqui em casa é super válido e necessário pro espírito de competição/brigas fique quieto. O único problema é o valor astronômico desse jogo que me deixa #xatiada, porque não tenho coragem nenhuma (e nem condições) de desembolsar quase 700 reais num jogo, por mais legal que ele possa ser.
Enfim, vai ficar só na vontade por enquanto...


Editora/Fabricante: Conclave
Criador: Ignacy Trzewiczek
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-4
Descrição: "Robinson Crusoe: Aventuras na Ilha Amaldiçoada" é outro jogo épico criado por Ignacy Trzewiczek, o autor de Stronghold. Desta vez Trzewiczek leva os jogadores para uma ilha deserta, onde eles serão os sobreviventes de um naufrágio confrontados por uma aventura extraordinária.
Os jogadores serão confrontados com os desafios da construção de um abrigo, encontrar comida, lutar contra animais selvagens, e se proteger das mudanças climáticas. Construção de muros em torno de suas casas, a domesticação de animais, a construção de armas e ferramentas e muito mais esperam por eles na ilha. Os jogadores decidem em qual direção o jogo vai se desenrolar e – depois de várias semanas de muito trabalho no jogo – como será sua adaptação na ilha.
Será que eles conseguem descobrir o segredo da ilha? Será que eles vão encontrar um tesouro pirata ou uma aldeia abandonada? Será que eles vão descobrir uma cidade subterrânea ou um templo amaldiçoado no fundo de um vulcão?
As respostas a estas perguntas estão em centenas de cartas de evento e centenas de cartas de objetos que podem ser utilizados durante o jogo...

Review - Catan

5 de outubro de 2022

Título:
Catan
Editora/Fabricante: Devir
Criador: Klaus Teuber
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 3-4
Nota:★★★★★
Descrição: Colonizadores de Catan é um jogo com milhões de fãs apaixonados no mundo todo pela diversão, entretenimento e estratégias que ele possibilita. Situada historicamente na Idade Média, Catan é uma ilha a ser colonizada pelos jogadores, quem devem, a cada rodada, construir estradas, vilas e cidades, negociando as matérias-primas do local: madeira, minério, trigo, tijolos e ovelhas. Ladrões estão à solta e atrapalham seus planos de conquista e poder. As Habilidades de negociar, prever e criar, aliadas a um pouco de sorte, farão de você o colonizador mais bem-sucedido da ilha. Venha para Catan, encare este desafio e sinta o prazer de ser o soberano de uma pequena ilha que se espalhou pelo mundo!

Catan foi criado pelo alemão Klaus Teuber na década de 90, e revolucionou o conceito de jogos de tabuleiro sendo vencedor do prêmio Spiel des Jahres de Melhor Jogo do Ano de 1995. No Brasil ele foi lançado inicialmente pela Grow e agora os direitos da publicação, incluindo as expansões, pertencem a Devir. Trata-se de um jogo introdutório, de fácil aprendizado, jogabilidade leve e divertida, e ideal pra apresentar o hobbie de jogos de tabuleiro a novos jogadores.



Em Catan, os jogadores descobrem um novo mundo e se passam por colonizadores recém chegados à uma ilha com pastos, colinas, montanhas, campos, florestas e afins, terrenos estes que são férteis e cheios de recursos, prontos pra receber aldeias e estradas. Logo, além de precisar de muita de sorte por depender do que sair nos dados, o jogador precisa analisar bem o mapa para construir suas aldeias nos locais onde terá mais facilidade para conseguir os recursos necessários para prosperar primeiro que seus adversários que também querem conquistar a ilha. Porém, diferente dos jogos clássicos da época que o jogador vencia somente com a sorte que tinha (girando roletas ou jogando dados), aqui, aquele que tomar as melhores decisões e traçar a melhor estratégia baseado na sorte que tem, vence.



O jogo traz um tabuleiro modular com peças hexagonais, e basicamente a mecânica envolve sorte por rolagem de dados, gestão de mão, construção de rotas, e o comércio de matéria prima através da negociação com os outros jogadores. Ele faz com que os terrenos sejam posicionados em locais diferentes a cada jogada, deixando o jogo mais dinâmico e variando o nível de dificuldade para alguns jogadores, já que eles poderão não ter acesso a todos os recursos. Cada terreno recebe uma ficha numerada, e o número que sair na rolagem de dados vai indicar que aquele terreno produziu seu respectivo recurso, que poderá ser coletado por todos os jogadores que possuírem uma aldeia ou cidade adjacente a ele. Isso é um ponto super legal e faz com que todos sempre fiquem atentos ao que está rolando, pois um jogador poderá receber a matéria prima de um terreno mesmo que não esteja na vez dele.



Os recursos/matérias primas são representados por cartinhas, sendo elas madeira, trigo, argila, pedra e lã, e para construir aldeias e estradas, transformar a aldeia em uma cidade (dobrando os recursos do terreno para o jogador), ou comprar cartas de desenvolvimento (que dará alguma vantagem ao jogador), é preciso gastar recursos pra comprar essas melhorias. É possível negociar a troca de recursos com os demais jogadores ou até mesmo comprar o recurso necessário com o "banco", o que é bem caro. Porém, para evitar o acúmulo de recursos, existe o "ladrão". Este sempre entra em jogo quando o número 7 sair na rolagem de dados ou quando um jogador baixar um cavaleiro (que pode sair através da compra das cartas de desenvolvimento), e seu papel é justamente equilibrar a gestão de mão de cada jogador. O terreno onde o ladrão é posicionado não gera recursos enquanto ele estiver lá, e o jogador que tiver mais de 7 cartas de recurso na mão é obrigado a perder metade deleas. Pra evitar que isso aconteça e não ficar no prejuízo, é preciso sempre ficar atento para comprar melhorias pra vila, e negociar recursos com outros jogadores o mais rápido possível. Quem ficar parado só juntando cartas, acaba não saindo do lugar, e é mais certo que perca a partida.



O jogo termina quando alguém somar 10 pontos de vitória, o que acaba acontecendo bem rápido dependendo da estratégia do jogador. Cada um já começa com 2 pontos referentes as aldeias que são posicionadas no tabuleiro no início da partida, e depois disso, melhorar a aldeia, construir a maior estrada, ter o maior exército de cavaleiros, ou conseguir cartas que dão pontos de vitória vão ajudando nessa somatória.

No mais, Catan é um jogo super divertido que, com certeza, é queridinho até dos jogadores mais experientes. Aqui em casa faz bastante sucesso e eu super indico.

Review - Ishtar: Jardins da Babilônia

21 de setembro de 2022

Título: Ishtar - Jardins da Babilônia
Editora/Fabricante: Buró
Criadores: Bruno Cathalla e Evan Singh
Idade recomendada: 8+
Jogadores: 2-4
Nota:★★★★★
Descrição: Do premiado designer Bruno Cathala, Ishtar é um jogo no qual você faz o papel de um jardineiro com o objetivo de transformar o deserto nos Jardins Pendentes da Babilônia.
Para cumprir sua missão, você terá que plantar flores que, se bem colocadas, podem ajudá-lo a coletar pedras preciosas e assim ativar ações. Seja para comprar árvores (que bloquearão a conexão entre dois pontos de Flores, bem como para ganhar pontos) ou para comprar upgrades (como ganhar mais dois pontos por carta de árvore no final do jogo), colecionar pedras preciosas será crucial parte do jogo.
Pegue-as antes de seus oponentes, recrute aprendizes, envie-os para ganhar pontos nos bosques de flores que você criou, bloqueie os outros e pense cuidadosamente nos upgrades, se quiser se tornar o melhor jardineiro no final do jogo!

A história de Ishtar: Jardins da Babilônia já foi suficiente pra chamar minha atenção antes mesmo de eu saber como o jogo funcionava de verdade. A história, de forma bem resumida, gira em torno de um jardineiro que, ao ver o deserto sem vida, ficou tão triste que despertou a piedade da deusa Ishtar, que, comovida, usou as lágrimas dele pra criar fontes e levar água a esse deserto.

   

Basicamente fazemos o papel de jardineiros cuja missão é construir jardins sobre esse deserto, e, para isso, é preciso colocar peças de jardim no tabuleiro respeitando seu formato pra deixar tudo mais verde e bonito, controlar as fontes, expandir aquele território de acordo com o espaço disponível, recolher a joia dos espaços a serem cobertos, e usar essas joias pra pagar o preço das ações especiais que se pode ativar e ter algum benefício.

O jogo possui três tipos de tabuleiro diferentes: os tabuleiros individuais de jogador, o tabuleiro modular de deserto, e o tabuleiro de vasos com peças de vegetação e assistentes extras, que podem sem comprados posteriormente através da ativação de uma ação.

   

O manual é bem fácil de entender, e as regras sobre definições do que são jardins (o conjunto de peças de vegetação conectadas) e canteiros (os desenhos nas peças que contém folhas e flores que estão conectados), como é feita a colocações de peças (não é permitido ligar duas fontes através de um mesmo jardim e nem colocar peças sobre as escrituras sagradas) e assistentes (que colocados individualmente sobre um canteiro indica o controle que o jogador tem sobre ele), e como conseguir os bônus do tabuleiro individual pra melhorar a pontuação não tem muito segredo.
O jogo não promove confrontos diretos entre os jogadores, logo um canteiro controlado por um jogador não pode ser tomado por outro. A ideia é montar uma estratégia para criar um jardim ligado a uma fonte com o maior canteiro possível, restringindo os espaços disponíveis para que o oponente tenha mais dificuldades em colocar suas peças, ao mesmo tempo em que se coleta joias para comprar cartas de árvores, pontuar e ativar ações que trazem mais benefícios pro jogador.

   

Cada módulo de deserto traz vários espaços pra colocação de joias sendo que sempre haverá 7 joias roxas, 5 joias vermelhas e 3 joias brancas disponíveis pra serem coletadas. Sendo assim, cobrir os espaços vazios com vegetação, colecionar joias, plantar árvores e colocar os assistentes nos canteiros é bastante relaxante, e, por ter componentes muito bonitos, é muito bacana ver o jardim crescer e tomar forma, enchendo o tabuleiro de cor. Ao final, quando dois vasos de peças de vegetação se esgotarem, basta somar os pontos de acordo com cada ação realizada, e o jogador com a maior pontuação vence.

Todas as peças têm uma qualidade excelente, desde os meeples de madeira com cores bem vibrantes, e os cristais e as fontes de plástico. A gramatura das cartas e dos tabuleiros também é muito boa e fácil de manusear. O insert que acomoda os componentes dentro da caixa faz com que tudo caiba direitinho nos espaços sem que fiquem saindo do lugar.


Talvez o fato de o jogo não ter disputas mais agressivas, conquistas de território alheio ou qualquer tipo de conflito direto contra outro jogador, o jogo não agrade muito quem gosta de jogos que geram momentos mais calorosos e competitivos, mas pra quem procura um jogo mais fácil e tranquilo, que não é muito demorado, e que deixa qualquer um mais zen, é uma excelente pedida.

 

Review - Unicorn Fever

17 de setembro de 2022

Título: Santorini
Editora/Fabricante: Galápagos
Criadores: Lorenzo Silva e Lorenzo Tucci Sorrentino
Idade recomendada: 12+
Jogadores: 2-6
Nota:★★★★☆
Descrição: O que os seres não mágicos não sabem é que, sempre que aparece um arco-Íris, todos os unicórnios das redondezas param tudo o que estão fazendo e começam a correr ao longo dele, incapazes de resistir à vontade de mergulhar no pote de ouro que existe no fim do caminho. Milhares de anos atrás, algumas das mentes mais inescrupulosas e moralmente questionáveis do Reino Mágico perceberam que isso seria uma ótima chance de ganhar uma enorme quantia em ouro às custas desses seres puros e inocentes...
Em Unicorn Fever, os participantes assumem o papel de riquissimos apostadores que, buscando virar o jogo a seu favor, devem assinar contratos escusos e usar magia para manipular a corrida. Cuidado com seu ouro! É preciso usá-lo com sabedoria para não acabar devendo para a Máfia Élfica. Ao final da partida, o jogador que acumular mais glória será o vencedor!

Jogo de corrida onde apostamos todo o nosso ouro em unicórnios gorduchos de olhos esbugalhados em busca de glória? É a proposta de Unicorn Fever. O jogo me conquistou pelo visual, por ser todo colorido e cheio de detalhes, por ficar lindo demais na mesa, e comprei imaginando que ia ser a maior festa aqui em casa. E não me enganei, é realmente muito divertido e engraçado.

Basicamente o jogador começa sendo dono de um dos unicórnios, mas isso não o obriga a apostar somente no seu. Ser dono de um unicórnio vencedor apenas vai garantir uma recompensa extra, independente da aposta. Em seguida o jogador escolhe um dos seis unicórnios de corrida para apostar, podendo se basear nas suas chances de vitória ou não; escolhe o tipo de vitória que ele poderá ter, já que é possível escolher a vitória ou a classificação entre os três primeiros lugares, onde a premiação da primeira é maior do que outra; escolhe algumas fichas de vantagens que podem render cartas mágicas, contratos com seres mágicos ou ouro, onde algumas você consegue sem custo, e outras é preciso pagar; e de acordo com as chances previamente sorteadas que cada unicórnio tem, eles vão avançando a partir do número de casas que constam nas cartas de movimento, e ainda ganham um boost com a rolagem de dados para avançarem um pouco mais.



A medida que vamos virando as cartas de movimento para que os unicórnios avancem, começa o próprio Deus nos acuda, porque alguns vão ficando pra trás, outros vão voando como se não houvesse amanhã, e o uso das cartas mágicas é a única forma estratégica de se interferir nessa corrida, fazendo com que alguns unicórnios ganhem movimentos extras ou fiquem empacados. Também é possível obter algumas vantagens extras através de contratos firmados com seres mágicos, como fadas, bruxas, gnomos e afins. Não é obrigatório firmar contratos, mas não nego que pode fazer toda a diferença ao se somar os pontos no final. Uma coisa legal é que o unicórnio com menos chances de vencer fica em estado de frenesí (basta virar a carta do unicórnio pra indicar esse estado), o que garante um pouco de equilíbrio na corrida pra que ele não fique tão atrás dos outros.

A corrida segue por quatro rodadas, sendo possível que o jogador fique sem ouro para novas apostas caso aposte alto e perca, e precise recorrer a emprestímos com juros junto a máfia élfica. Ao final, o dinheiro acumulado durante as quatro rodadas é trocado por fichas de glória, e quem tiver mais glória é o vencedor dessa corrida maluca pelo arco-íris.



Como o jogo tem muitos componentes, montar o tabuleiro colocando tudo no lugar é um processo um pouco demorado, assim como ler o manual enorme quando vamos jogar pela primeira vez. São muitos detalhes, muitos itens pra se organizar, e a primeira jogada leva um tempo considerável pra gente aprender todas as dezenas de regras e se familiarizar com o jogo pra saber como começar. Confesso que a primeira vez que joguei eu não curti muito pois muitas coisas nas regras soam confusas e fiz várias coisas erradas, mas depois que peguei o jeito e entendi como se joga, a coisa fluiu muito melhor e foi infinitamente mais divertido, tanto pra mim quanto pras crianças.

As fichas e as cartas possuem uma textura agradável e são de uma qualidade muito boa, mas achei que o acabamento dos unicórnios deixou a desejar. Pelo menos na minha edição, eles vieram com várias falhas e alguns buracos ficaram evidentes dando a impressão de estarem com suas metades mal coladas e rachados ao meio, coitados, logo achei isso um ponto bem negativo levando em consideração o preço bem salgado que o jogo tem. A base colorida que eles usam pra ficarem em pé na corrida é removível (os unicórnios não cabem em seus devidos espaços na caixa se estiverem com a base), então dá pra usar qualquer cor em qualquer unicórnio. Talvez um dia eu crie coragem pra pintar todos eles e deixá-los como aparecem nas cartinhas.



Como em todo jogo de azar que envolve dinheiro e apostas, em Unicorn Fever a vitória depende muito mais da sorte do jogador do que de outra coisa, e isso pode ser um pouco frustrante, ainda mais jogando com crianças mais novinhas. Quando o jogador é desprovido de sorte e perde todas, o jogo acaba perdendo a graça, pelo menos pra ele.

No mais, o jogo rende muitas risadas, muitos xingos (eu xingando o unicórnio que não saía do lugar de corno foi o auge), muita empolgação e muita gritaria em nome da torcida. Como tudo depende de sorte, nem sempre aquele unicórnio que parece ser o campeão é quem vai mesmo vencer. Já vou providenciar bandeirinhas pra usar na torcida.

Review - Santorini

5 de setembro de 2022

Título: Santorini
Editora/Fabricante: Roxley/Galápagos
Criador: Gordon Hamilton
Idade recomendada: 8+
Jogadores: 2-4
Nota:★★★★★
Descrição: Torne-se um dos deuses da mitologia grega em Santorini, um clássico em todos os sentidos que figura entre os top 10 melhores jogos abstratos do ranking Board Game Geek.
Suas regras simples, com partidas de 20 minutos, e os componentes belíssimos fazem de Santorini um jogo leve e cativante em que os jogadores devem traçar uma estratégia para edificar construções e vencer ao chegar primeiro ao terceiro nível.

Santorini foi um jogo que confesso ter ficado interessada inicialmente pela ideia da estratégia e por lembrar um pouco o xadrez. E como sempre incentivo meus filhos a pensarem pra chegar numa resposta em vez de dar a resposta de mão beijada, nada melhor do que algo fácil de aprender e que promovesse esse tipo de estímulo. E posso dizer que me surpreendi muito positivamente pelo jogo realmente entregar tudo aquilo que promete, mesmo sendo super simples.

O jogo tem um tabuleiro suspenso e quadrado, com marcações quadriculadas onde os movimentos verticais, horizontais e diagonais dos personagens lembram partidas de xadrez abstratas e muito mais simples do que o original. Cada jogador possui uma duplinha de Trabalhadores que se movem individualmente nos espaços adjacentes e, em seguida, constroem uma estrutura. O objetivo é ir se movendo, construindo e subindo pelos andares até que um Trabalhador suba ao terceiro nível (ou andar) da construção. A dificuldade está justamente em bolar uma estratégia para atrapalhar e impedir que o adversário atinja esse objetivo primeiro que você, seja colocando mais andares ou fechando o prédio com um domo impossibilitando o acesso do Trabalhador ao topo.





Também é possível jogar usando as cartas de deuses, em modo simples e avançado, que acabam dando "poderes" para esses Trabalhadores. São habilidades especiais como se mover ou construir mais vezes, trocar de lugar ou empurrar o oponente pra que ele saia do lugar onde está, destruir construções alheias, impedir que o adversário suba um nível em determinadas ocasiões, ou até vencer de outras formas que não seja atingir o terceiro nível da construção, dando um up na jogabilidade e sempre oferecendo novas formas de se jogar, fazendo com que tudo fique ainda mais divertido.



Enfim, Santorini fez bastante sucesso aqui em casa, principalmente com o Theo, o mini adversário mais difícil que tenho. A criança só tem 8 anos, mas joga com a cabeça lá em 2050, porque consegue prever os movimentos de todo mundo pra fazer os próprios, e ganhar dele é tarefa quase impossível.

O jogo é indicado pra 2 a 4 jogadores, mas acredito que funcione bem melhor em 2. Em 2 ou 3 jogadores cada um controla sua dupla de trabalhadores, mas em 4 os jogadores jogam em dupla onde cada um controla um trabalhador apenas, logo é preciso ter um sincronia na estratégia pra vencer a dupla adversária.

Infelizmente a expansão Golden Fleece que adiciona mais cartas, mais personagens e mais opções de jogo, assim como a edição New York de Santorini ainda não estão disponíveis no Brasil, mas quando aparecerem, vão entrar na lista junto. Galápagos, nunca te pedi nada...


Wishlist #12 - Board Games - Wingspan

9 de agosto de 2022

Já deu pra perceber que eu gosto demais de jogos cheio de detalhes, com mecânicas inteligentes mas que tem a aparência fofa, né? E Wingspan não é diferente. Já faz séculos que estou com essa postagem no rascunho, adiantava o post de outros jogos pra não esquecer, mas esse não pode faltar na lista.


Editora/Fabricante: Ludofy Creative/Grok Games
Criadora: Elizabeth Hargrave
Idade recomendada: 14+
Jogadores: 1-5
Descrição: Wingspan é um jogo de tabuleiro com a mecânica de engine building (construção de motores), de peso médio. Os jogadores são entusiastas de pássaros - pesquisadores, observadores de pássaros, ornitólogos e colecionadores - que procuram descobrir e atrair as melhores aves para o seu aviário. Cada ave estende uma cadeia de combinações poderosas em um dos seus habitats (ações). Estes habitats concentram-se em vários aspectos fundamentais do crescimento:
- Ganhar fichas de comida via dados personalizados em uma torre de dados;
- Colocar ovos usando miniaturas de ovos em uma variedade de cores;
- Selecione a partir de centenas de cartas únicas de aves e jogue-as;
O vencedor é o jogador com mais pontos após 4 rodadas.



Expansões

Europa
Nesta primeira expansão para Wingspan, nós ampliamos o alcance do mundo para incluir as majestosas, belas, e variadas aves da Europa. Essas aves apresentam uma variedade de novos poderes, incluindo poderes de “final de rodada”, poderes que aumentam a interação entre os jogadores, e aves que se beneficiam de cartas/comidas excedentes. Junto das novas cartas bônus, elas foram desenvolvidas para serem misturadas nos baralhos de cartas originais (e cartas de expansões futuras). A Expansão Europa também inclui uma nova bandeja para armazenar a crescente coleção de aves (passadas, presentes, e futuras), assim como 15 ovos roxos, fichas de comida extras, e um novo bloco de pontuação colorido desenvolvido para a pontuação tanto de múltiplos jogadores quanto do jogo solo.

Oceania

Nesta segunda expansão para Wingspan, nós apresentamos as coloridas e inspiradoras aves da Oceania. As cartas das aves da Oceania foram desenvolvidas para serem embaralhadas junto das cartas de ave do jogo base, com ou sem outras expansões. Esta expansão inclui novos tabuleiros individuais e um novo tipo de comida, permitindo que os jogadores explorem diferentes estratégias neste novo ambiente. Ela também inclui novas cartas bônus e mais objetivos de final de rodada, assim como uma nova cor de ovos.


Asia
Nesta terceira expansão para Wingspan, damos as boas-vindas a novas espécies em nossos habitats, explorando as aves vibrantes, intrigantes e magníficas da Ásia. Essas aves foram escolhidas entre as mais de 2.800 espécies que vivem na Ásia.
Este é um jogo autônomo para 1 jogador ou 2 jogadores. Um novo modo Flock também está incluído para expandir o jogo base de Wingspan para 6 ou 7 jogadores, e essas novas cartas de pássaros e bônus podem ser combinadas com o jogo base e/ou expansões anteriores.

Wishlist #11 - Board Games - Everdell

2 de agosto de 2022

Jogo que fica maravilhoso na mesa, cheio de componentes coloridos e de materiais diferentes, várias cartas e ilustrações de encher os olhos, temática de floresta, natureza, e bichinhos fofos construindo vilas? Quero. Só tô pensando aqui qual filho vou vender pra ter essa coleção, meudeus.

Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: James A. Wilson
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 1-4
Descrição: Um dos jogos mais lindos já lançados pela Galápagos que promete ganhar o coração de jogadores casuais e também dos mais experientes.
Um vale encantador, assim como nos contos de fadas, está escondido sob os ramos de árvores imponentes e entre riachos serpenteantes, uma vez nele seu coração se encherá de uma vontade perene de nunca mais ir embora.
Em Everdell, você lidera animaizinhos carismáticos na construção de vilas. Para construí-las é necessário alocar seus trabalhadores para obter recursos, com eles você pode baixar cartas de sua mão e utilizar as habilidades da criatura ou construção. A vila mais encantadora e próspera será a vencedora!
Ótimo jogo de tabuleiro para se divertir com os amigos ou com a família, a mecânica é simples para jogar casualmente ou também de forma desafiadora e estratégica.
Além dos cards com ilustrações fofas, o tabuleiro é um deleite para os olhos com a Árvore Perene 3D de 2 andares, meeples coloridos e com silhuetas dos animais além de marcadores lindos.

Expansões

Bellfaire
Descrição: O rei está lançando um evento sem precedentes para comemorar o centésimo ano desde a fundação de Everdell. Venha um, venha todos, para o Bellfaire!
A expansão Bellfaire permite que Everdell seja disputado em até seis pessoas e se passa durante as comemorações de 100 anos da fundação do reino de Everdell. Por isso, a rainha e o rei organizaram um festival que vai ser celebrado ao longo do ano inteiro.
A expansão adiciona diversos novos módulos ao jogo base, que podem ser misturados entre si: 
- Há o tabuleiro de Bellfaire, que pode substituir a árvore do jogo base e adiciona espaços para outros módulos que estão na caixa, como o Mercado, que permite que jogadores ganhem e troquem recursos de uma nova maneira; 
- Há também novos objetivos comuns de fim de jogo, que podem dar pontos aos jogadores; 
- Expansão traz novas cartas de Eventos Especiais, além de cartas de Poderes únicos para cada tipo de animal, trazendo assimetria ao jogo
Obs.: 1 a 6 jogadores. Requer jogo base.

Spirecrest
Descrição: Em Spirecrest, os jogadores são levados a novas e misteriosas terras pelas montanhas de Spirecrest, a Cordilheira de Serralta. Muito além das fronteiras confortáveis do Vale Everdell, nas profundezas das terras misteriosas e inexploradas, a aventura está esperando para ser descoberta.
Spirecrest adiciona várias novas mecânicas e recursos emocionantes e desafiadores ao jogo base:
- Cartas de Condições Climáticas, uma nova é aberta a cada estação, trazendo restrições diferentes aos jogadores que valerão durante toda a estação;
- Peças de Mapa, coletadas durante o jogo e que trazem condições únicas para os jogadores que, se completadas, valem pontos ao final da partida;
- Cartas de Descoberta, são coletadas/compradas pelos jogadores, trazendo novos poderes às jogadoras (como novos possíveis espaços para alocações ou condições de pontuação);
Entre os poderes que os jogadores recebem com as Cartas de Descoberta estão as Grandes Criaturas. Se um jogador compra este tipo de carta, adiciona uma peça de madeira grande da Grande Criatura em questão, que funciona como um trabalhador na alocação do jogo, mas com poderes especiais.
Obs.: 1 a 4 jogadores. Requer jogo base.

Pearlbrook
Descrição: Explore uma nova sociedade subaquática em Pearlbrook, a primeira expansão para Everdell!
Pearlbrook introduz um novo tabuleiro lateral, o tabuleiro do rio, onde você enviará seu embaixador de rã para reunir um novo recurso: pérolas. Você também encontrará novas criaturas e construções aquáticas! Recolha pérolas suficientes e pode construir maravilhas e adornos fabulosos, para tornar a sua cidade o orgulho de Everdell!
Obs.: 1 a 4 jogadores. Requer jogo base

Mistwood
Nightweave fez tramas e planos para dominar Everdell com a ajuda de seus filhotes! Teste sua inteligência contra Nightweave em jogos solo ou para dois jogadores e recrute heróis de outrora como o próprio Corrin Evertail.




Newleaf
A agitada cidade de Everdell, Newleaf, acaba de inaugurar sua primeira estação de trem, e muitas novas criaturas e grandes ideias estão surgindo. Newleaf apresenta novas criaturas, construções e eventos emocionantes para atrair cartões de visitante para sua cidade florescente! Ele também apresenta o tabuleiro da estação de trem, vagões de trem que fornecem recursos, bilhetes que valem a pena viajar e tokens de reserva!

Review - Jogo da Vida (Retrô)

23 de julho de 2022

Título: Jogo da Vida
Editora/Fabricante: Estrela
Criadores: Milton Bradley e Reuben Klamer
Idade recomendada: 7+
Jogadores: 2-8
Nota:★★★★☆
Descrição: Trilhe o seu caminho em busca do sucesso! Desenvolva a sua carreira, ganhe dinheiro, case e tenha filhos. O Jogo da Vida é a simulação da vida real com muita diversão!

Lançado no Brasil pela Estrela em 1986, o Jogo da Vida faz sucesso até hoje como um jogo familiar, fácil de aprender e que rende ótimos momentos de diversão.

Lembro que conheci o jogo quando eu era criança, no início dos anos 90 quando eu já tinha por volta de uns 8 anos de idade, e eu adorava ficar horas e horas contando os dinheirinhos, analisando as ilustrações do tabuleiro, e jogando no intuito de tentar ter uma penca de filhos e muito dinheiro. Hoje, na vida real, eu tenho uma penca de filhos, mas zero dinheiro. Não faço ideia do que aconteceu com o jogo que eu tive, eu nunca mais esqueci do quanto eu gostava.

Ao longo dessas décadas, mesmo que a disposição das casas do tabuleiro tenham permenecido praticamente as mesmas, o jogo já ganhou várias edições, seja aquelas com um design diferenciado e funções novas e mais modernas, como o Super Jogo da Vida que traz a maquininha de cartão de crédito, e até as edições limitadas baseadas em franquias animadas, como Os Simpsons, Bob Esponja, Toy Story, Shrek e várias outras, seja da própria Estrela ou da Hasbro, que trazem pequenas modificações que se adaptam ao referido universo. Mas nenhuma delas me cativou o suficiente como a primeira versão. Cheguei a ter a edição dos Simpsons, mas não era a mesma coisa, e, numa das minhas mudanças de casa, até deixei ele pra trás depois de várias pecinhas terem sumido.

Eu já tinha procurado a edição antiga, mas não encontrava de jeito nenhum, e quando encontrava o povo tava metendo a mão sem dó nem piedade por ser uma relíquia, e uns anos depois ainda descobri que rolou a maior treta jurídica entre a Hasbro e a Estrela por causa de direitos autorais. Não sei o que ficou acordado entre essas duas empresas porque não procurei mais saber, mas a Estrela relançou a edição antiga como sendo algo "retrô" pra suprir a demanda do povo nostálgico que nem eu. O problema é que o jogo esgotou muito rápido, e logo já começaram a vender a preços estratosféricos de novo. Já tinha perdido as esperanças de ter o jogo na coleção quando alguns meses depois, descrente, resolvi pesquisar o jogo no google como quem não quer nada e, pra minha surpresa, uma nova leva já estava disponível em algumas lojas online, e não pensei duas vezes pra comprar um pra mim e acabar com essa saga sem fim antes que o abençoado esgotasse de novo. E depois de abrir a caixa e jogar uma partida com as crianças (que ficaram encantadas e agora não param de pedir pra jogar), não tem como negar que a nostalgia bateu muito forte por aqui, e eu fiquei super feliz com a aquisição.


Sobre a mecânica do jogo, não tem muito o que explicar porque além de ser simples, é o que serviu de base pra todas as versões que vieram depois: aqui, o fator "sorte" é o que vai definir o destino dos jogadores, já que o jogo não requer nenhum tipo de estratégia e vai ser sempre a mesma coisa. Basta girar a roleta e cumprir a tarefa da casa onde o carrinho parou, conseguindo um emprego, se casando, tendo chance de ter filhos, ganhando ou perdendo dinheiro e por aí vai, e, no final, quem não falir e tiver mais dinheiro, ou se arricar pra tentar ser um Magnata (apostando até os filhos), ganha.
Um ponto que acredito ser bem atrativo pras crianças é a questão da administração do dinheiro, pois com ele entrando e saindo a todo momento, às vezes sendo necessário fazer notas promissórias para pegar empréstimos e pagar as dívidas com juros, dá pra elas terem uma mínima noção financeira de uma forma bem leve e descontraída.

O tempo de jogo vai variar de acordo com a quantidade de jogadores, que nessa versão é de 2 até 8 pessoas, mas pelo menos sabemos exatamente quando vai terminar já que os jogadores seguem por um caminho pré definido com começo, meio e fim. No final a gente nem vê o tempo passar.

A qualidade dos componentes é razoável, o papel do dinheirinho é fino e o risco de amassar ou rasgar se não tiver cuidado é gigante, os pininhos que representam as pessoas são bem frágeis, a roleta é de um plástico bem leve, os cartões de riqueza parecem ser uma cartolina bem fina (tão fina que cheguei a sleevar pra proteger melhor), mas é tudo igualzinho ao que tinha na edição de mais de 30 anos atrás, com impressão só na frente do papel e verso em branco. Percebi uma variação bem nítida na cor das notinhas do dinheiro, que são bem mais escuras do que o original, mas nada que interfira negativamente no jogo.


Claro que antigamente as opções eram poucas, e hoje em dia, com milhares de opções de jogos muito mais elaborados de todos os tipos, talvez com excessão de War e Clue, esses jogos mais antigos não são tão atrativos pra adultos por ser algo meio "bobo", mas, pelo menos pra mim, poder ter uma experiência que tive há 30 anos junto com meus filhos é algo super positivo. Por mais que algumas situações encontradas nas casas do tabuleiro sejam meio nonsense até mesmo pra época que o jogo foi lançado pela primeira vez, como quando a gente tem despesa porque o bode de estimação comeu orquídeas premiadas, ou ainda quando somos obrigados a casar pra avançar pelo caminho, assim como na vida, no jogo a gente ganha e perde, tem sorte e azar, passa por reviravoltas malucas, mas ri e se diverte.

No mais, pra quem teve ou jogou essa edição na infância, gosta do jogo, não se importa com a simplicidade da jogabilidade e dos componentes e, de quebra, quer reviver os velhos tempos, Jogo da Vida é um clássico super indicado pra se ter na coleção e passar por momentos super divertidos com família e amigos.

Wishlist #10 - Board Games - Pandemic

20 de julho de 2022

Venho tentando diminuir a listinha de jogos de tabuleiro por motivo de grana curta e porque não quero amontoar jogos que não vou jogar só pra aumentar a pilha. Maaaass, nessa saga de procurar jogos pra família e que tenham o diferencial de serem cooperativos, descobri Pandemic, que simula uma série de doenças que começam a eclodir pelo mundo, e o papel dos jogadores, que assumem o papel de especialistas no combate às doenças, é se unir para erradicarem os vírus e encontrarem a cura para impedir uma pandemia global. O tema é interessante, mas a ideia do adversário ser o próprio jogo já me convenceu. Vou incluir as expansões junto na lista, pois elas acrescentam várias coisas tornando o jogo mais dinâmico, mais difícil e com muito mais opções de jogabilidade.

Editora/Fabricante: Galápagos
Criador: Matt Leacock
Idade recomendada: 10+
Jogadores: 2-4
Descrição: Em Pandemic, várias doenças virulentas eclodiram simultaneamente em todo o mundo! Os jogadores combatem as doenças, assumindo o papel de especialistas cuja missão é tratar os focos enquanto pesquisam a cura para cada uma das quatro pragas.
Tomando um papel único dentro da equipe, os jogadores devem planejar a sua estratégia para combinar suas forças de especialistas, a fim de curar as doenças. Se uma ou mais doenças se espalham além da recuperação ou se decorrido muito tempo, todos os jogadores perdem. Se encontrarem a cura das quatro doenças, todos eles ganham!

Expansões

À Beira do Caos
Salvar a humanidade se tornou uma rotina? Leve Pandemic a outros níveis com novas funções e eventos! Acrescente um quinto jogador, tente a dificuldade Lendária ou enfrente um desafio opcional:
E se uma doença for extremamente grave?
Ou uma quinta doença causar um grande estrago?
Sempre pode piorar: e se essa doença for espalhada por um Bioterrorista que ninguém sabe quem é?
À Beira do Caos inclui novos cards de eventos, novos cards de regras, regras para cinco jogadores e desafios opcionais de jogos para aumentar a dificuldade do jogo base Pandemic. Esses novos desafios, que podem ser usados ​​individualmente ou combinados para jogos ainda mais difíceis, são os seguintes:
O desafio da estirpe virulenta faz com que uma doença se torne particularmente mortal de maneiras imprevisíveis.
O desafio da mutação adiciona uma quinta doença (roxa) que se comporta de maneira diferente das quatro originais.
O desafio Bio-Terrorista coloca um jogador contra os outros!

No Laboratório
Em No Laboratório, a segunda expansão para Pandemic, você vai usar um novo tabuleiro que permite mover os peões em um laboratório. O objetivo desta atividade é o mesmo que no jogo base - encontrar curas para doenças - mas desta vez de uma maneira nova. Atrás de portas lacradas, os cientistas correm contra o tempo para sequenciar as doenças, colher amostras e testar as curas.
No Laboratório inclui quatro novos papéis, novos eventos, e um cenário Worldwide Panic Mutation. Os jogadores podem competir individualmente ou em equipes rivais (quando se joga com quatro ou seis jogadores). Pode a sua equipe trabalhar juntos no laboratório para salvar a humanidade?

Estado de Emergência
Salvar o mundo ficou um pouco mais difícil em Estado de Emergência, uma expansão para Pandemic que oferece três novos desafios:
- O Desafio Hinterlands, em que doenças se espalham a partir de animais para seres humanos.
- O Desafio dos Eventos de Emergência, em que os eventos imprevisíveis têm efeitos desagradáveis sobre o jogo e os jogadores tentam usar quarentenas para parar a propagação da doença em todo o mundo.
- O Desafio Superbug, no qual uma quinta doença que não pode ser tratada ameaça o mundo! Para combater esta ameaça, você deve primeiro encontrar a sua cura, em seguida, produzir doses da vacina. Você deve erradicar a doença da superbactéria para ganhar. Isto não é para os fracos de coração...