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Novidade de Dezembro - Geração Editorial

19 de dezembro de 2014

Cartas da Humanidade - Civilização Escrita à Mão - Marcio Borges Moreira
De Zaratustra a Barack Obama, Cartas Essenciais para a Compreensão da Humanidade.
Em caracteres cuneiformes, pergaminhos, papéis diversos, e-mails, dos mais remotos desertos antigos às mais povoadas metrópoles contemporâneas, a humanidade vem trocando cartas e deixando suas mensagens, sem saber se durarão ou não, com os recursos disponíveis.
Cartas da Humanidade é uma compilação impressionante desses documentos. Passando por religiões, artes, ciências, romances célebres, declarações de grandes reis, estadistas e presidentes, conflitos, intrigas palacianas, prenúncios de golpes de estado e guerras, frases preconceituosas e outras tantas curiosidades, o livro vai de Zaratustra, em documento do livro sagrado do Zoroatrismo de 6000 A.C, até uma Carta Aberta ao Povo de Illinois, escrita por Barack Obama em 2008, passando por documentos de grandes nomes como Einstein, Orson Welles, Marilyn Monroe, Che Guevara, Lenin, Fernando Pessoa, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek, entre muitos outros.
Um livro precioso para quem ama guardar documentos que sempre terão ressonância no interior de cada um de nós.

"Mascarados" é censurado pelo Metrô de São Paulo

21 de novembro de 2014

Arte do anúncio censurado pelo Metrô de São Paulo. Crédido da arte: Nathalia Pinheiro
Mascarados – a verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc, livro reportagem lançado neste mês pela Geração Editorial, teve anúncio censurado pelo Metrô de São Paulo, sem motivos plausíveis.

A peça publicitária seria veiculada a partir do dia 28 deste mês nas linhas verde e vermelha. Segundo a funcionária da equipe de vendas, a peça não foi autorizada pois poderia incitar a violência e que o Metrô tem total autonomia para barrar anúncio que eles julgam ir contra o regulamento da companhia. Até o momento a Geração Editorial não foi informada sobre as regras do regulamento e elas não constam no mídia kit.

Mascarados, livro escrito pela cientista social e professora da Universidade Federal de São Paulo Esther Solano e pelos jornalistas Bruno Paes Manso e Willian Novaes, revela quem são, o que pensam e o que queriam os Black Blocs. A obra mostra uma realidade bem mais complexa dos adeptos da tática Black Bloc que, a partir de junho de 2013, invadiram as ruas com suas manifestações violentas e, para alguns, selvagens. “Essa atitude do Metrô é justamente o que eu queria criticar escrevendo o livro, por que julgar, censurar, sem conhecer? Por que sempre cair em preconceitos? Mascarados é a proposta contrária, traz o debate, o conhecimento e a pesquisa e serve para combater essa intolerância que nos faz a cada dia mais ignorantes”, disse a professora Esther Solano, coautora da obra.

Como uma empresa proíbe o anúncio de um livro sem ao menos ler? Isso é censura!  Vale lembrar que Mascarados têm entrevistas com policiais, jovens e inclusive com um coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo que leu a obra e aprovou o conteúdo. O livro em nenhum momento é uma apologia à tática Black Bloc e sim uma grande reportagem mostrando quem são e o que pensam esses jovens. Enfim, é uma vergonha o que aconteceu já que julgaram o livro pela capa. Isso é de uma ignorância sem tamanho.”, avalia o jornalista Willian Novaes, um dos autores do livro.

Novidades de Novembro - Geração Editorial

4 de novembro de 2014

Luz e Trevas - A Guerra dos Fae Vol. 03 - Elle Casey
O terceiro volume da série Guerra dos Fae, Luz e Trevas, é uma vitória definitiva do estilo de Elle Casey nesta saga consagrada pelo sucesso entre os leitores jovens americanos e brasileiros.
Jayne Sparks está mais destemida, engraçada e rebelde do que nunca, tendo que enfrentar os problemas causados acidentalmente pelo duende Tim, aprender a manipular melhor seus poderes com O Verde, conhecer traições de um grande amigo e descobrir quais são os motivos secretos pelos quais há uma guerra incessante entre Faes das Trevas e Faes da Luz.
Seus poderes podem torná-la vulnerável às manipulações dos Fae das Trevas, e ela poderá torna-se prisioneira de forças inimigas. Mas sua astúcia sempre estará lá. Acompanhe agora esta terceira parte agitada e emocionante.

Mascarados: A verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc - Esther Solano,  Bruno Paes Manso e Willian Novaes
A verdadeira história de como e porque os black blocs invadiram as ruas e o que isso significa para o Brasil. Uma invasão inusitada surpreendeu São Paulo em junho de 2013:  misturados aos ingênuos manifestantes que reclamavam de tarifas de transportes,  mascarados quebravam portas de bancos e enfrentavam com violência  a própria polícia. Quem eram eles? Mascarados — a verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc leva o leitor para dentro das manifestações que tiraram o sono das autoridades do Brasil. Além disso, desmistifica os (pre) conceitos que surgiram desde as primeiras cenas de violência. Preconceitos reforçados pelo noticiário quase sempre  parcial e focado na espetacularização da notícia. Com entrevistas de ativistas, realizadas no calor das manifestações, a pesquisadora, socióloga e professora da Unifesp Esther Solano Gallego entrou no mundo, na cabeça e no cotidiano dos jovens protagonistas das cenas de selvageria que assustaram a cidade. Desse contato  merge a visão que os adeptos do Black Bloc têm de nosso país, da sociedade, das autoridades e de si mesmos. A pesquisa é reforçada pela narrativa do jornalista Bruno Paes Manso, que relata como passou a entender o raciocínio desse grupo ao longo da cobertura jornalística feita  para o jornal O Estado de S. Paulo. Na terceira e quarta partes, por meio de diferentes relatos dados ao jornalista Willian Novaes, o livro dá a palavra a adeptos da tática que mostram as origens distintas dos membros do Black Bloc e, também, o discurso convergente contra o sistema político-social vigente no país e a versão do coronel da PM que foi agredido pelos mascarados.

Antes que o sonho acabe - Hermes Leal
Dançando conforme a música.
No antigo seriado Túnel do Tempo, os personagens são enviados ao passado e dançam conforme a música para escapar de situações difíceis, como uma guerra em andamento. Na verdade, isso acontece com cada um de nós. Quem nasce hoje, por exemplo, terá que enfrentar o mundo tal qual ele é, com todas as suas virtudes e vicissitudes. Em Antes que o sonho acabe, o personagem Daniel vê-se enredado pelos acontecimentos da década de 1970, entre os quais a guerrilha na selva amazônica. Mas este episódio é apenas um pano de fundo para apresentar um rapazinho meigo, sem malícia, amigo íntimo da natureza, que sonhava com uma vida melhor e fugir daquele fim de mundo às margens do rio Tocantins. Mas as circunstâncias vão alterando os seus planos. A cada dificuldade, no entanto, Daniel vai crescendo, transformando espinhos em amadurecimento, dificuldades em sabedoria. Mas não tinha muita consciência disso durante a turbulência da vida. Nada como a memória para voltar ao passado e aprender duas vezes. É o túnel do tempo que existe em cada um de nós. O personagem Daniel é maior que a história que tenta aprisioná-lo como um bicho. Com a palavra, Hermes Leal.

Flora Hen - Hwang Sun-mi
A moderna fábula coreana com 2 milhões de exemplares vendidos que está conquistando corações em todo o mundo.
Flora Hen é uma galinha. Flora Hen é carismática. Ela vai fazer você rir e chorar, ela vai surpreender você – mas, principalmente, ela vai lhe ensinar, com doçura e coragem, a ser melhor, mais humano e mais forte, nos insuspeitos e perigosos caminhos da vida.
Tão poético e filosófico quanto “O pequeno príncipe”. Tão iluminado quanto “Fernão Capelo Gaivota”. Tão animador quanto “A arte da guerra”. Tão inspirador quanto a Bíblia. Criança ou adulto, pode ler sem susto: a encantadora história de Flora Hen vai tocar seu coração.

Novidades de Outubro - Geração Editorial

26 de outubro de 2014

O Avião de Noé - Fernando Vita
Em “Todavia”, cidade do interior baiano, tudo pode acontecer…
…e acontece. Nos anos 1950, começando com uma explosão durante uma missa em louvor à Santa Rita dos Impossíveis. Uma fábrica de fogos pega fogo, mas todos acham que o barulho é devido às comemorações pela vitória do Brasil contra a seleção sueca. O responsável: o porco de um enfermeiro. Um inventor improvisado acredita que, com os restos de sucatas que vai encontrando, poderá construir um helicóptero, o “Águia de Todavia”, e até marca o dia para seu lançamento. A geringonça voará? Este e muitos outros relatos desfilam numa sucessão de acontecimentos vertiginosos na cidadezinha imaginária baiana criada pelo jornalista e romancista Fernando Vita, que compõe um mosaico debochado, escatológico e cheio de aventuras populares com tipos folclóricos neste seu segundo livro, depois de “Cartas anônimas”.

Política - Míriam Moraes
Não fique por fora dos temas que agitam o país. Veja aqui o que você precisa saber para entender,opinar e debater política e atualidades. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brecht



Deuses do Olimpo - Dad Squaris
No monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, moram os deuses!
Lindíssimos e imortais, eles governam o mundo e decidem o destino dos homens. Zeus é o deus supremo, dono do raio; Atena, é a deusa da sabedoria; Hermes, o deus da comunicação… Eles e outros poderosos da família participam das guerras e fofocas humanas, ora lançam maldições, ora presenteiam com a fortuna, definem as estações do ano, espalham o amor, mas também a discórdia no mundo antigo. É um agito que só vendo! Mas como surgiram esses deuses? Houve um antes? Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia!



Adhemar - Fé em Deus e pé na tábua - Amilton Lovato
Em tempos de política e eleições, nada melhor para refrescar a memória da política brasileira do que a biografia de um de seus políticos mais emblemáticos. Esperto, oportunista, difícil de definir se pertencia à direita ou à esquerda ou mesmo ao centro, amigo dos militares durante a ditadura quando lhe convinha e também inimigo deles conforme suas venetas, Adhemar de Barros, nascido em 1901 na cidade de Piracicaba, SP, e falecido em Paris em 1969, foi um grande personagem, digno de um livro como este.
É um livro que faz justiça ao perfil desse personagem, a um só tempo divertido e por várias vezes astuto e corrupto comprovado, que reinou por longo tempo na política paulista, sem alcançar dimensões brasileiras, mas exercendo grande influência, por seu estilo imprevisível, espontâneo, populista e sem marca ideológica definida. Um estilo que se baseou na esperteza e na habilidade “vira-casaca” de ir se adaptando aos ventos da política conforme as necessidades circunstanciais. No mar de indefinição ideológica que reina no país até hoje, a história de Adhemar parece profetizar tempos em que o oportunismo seria mesmo a regra e ninguém mais se importaria com ideologia alguma, visto que o eleitor brasileiro é um notório adepto de personalidades, não de partidos.


Novidades de Agosto - Geração Editorial

7 de agosto de 2014

Centelha - Em busca de um novo mundo Livro 2 - Amy Kathleen Ryan
Depois de Brilho, a saga nas estrelas continua…
Após uma fuga desesperada da nave inimiga, Waverly e as outras meninas sequestradas conseguiram voltar para a Empyrean. Mas o clima por ali não poderia estar pior. Kieran, o menino gentil e sonhador que Waverly amava, assumiu o posto de capitão e passou a agir como um tirano de sangue-frio, deixando a Empyrean sob uma tensão sinistra. Seth Ardvale, líder brilhante e arqui-inimigo de Kieran, foi trancafiado na prisão, sem julgamento. As crianças prodígios que mantêm a nave funcionando estão revoltadas com o autoritarismo do líder. Para completar, uma explosão faz soar o alarme de mais uma ameaça. Eles não estão sozinhos. A tripulação aterrorizada terá que lidar com um inimigo pior do que a New Horizon, ou o delírio de Kieran. Seth descobre um passageiro clandestino na nave, que se move silenciosamente, deixando rastros de sangue por onde passa. O criminoso quer vingança. E só Waverly é a chave para entender seu ódio e impedir que ele detone sua bomba-relógio.

Maluca por você - Rachel Gibson
Um charmoso policial acaba de chegar à cidadezinha de Lovett, no Texas. Seu nome é Tucker Matthews. Tudo o que ele quer é um pouco de sossego e um lar pra chamar
de seu. Seu e de Pinky, sua gatinha de estimação, deixada com ele por uma ex-namorada louca. Mas parece que Tucker tem sorte (ou azar) para mulheres doidas. Sua nova vizinha é ninguém menos que Lily Brooks, ou, a Maluca Lily Darlington, famosa na cidade pelos excessos do passado, como quando entrou com o carro dentro do escritório do ex-marido cretino. Fofocas à parte, Tucker não imaginou que no lugar da suposta barraqueira fosse conhecer uma baita mulher em seus trinta e oito anos, linda, inteligente, sexy e engraçada, que irá virar sua cabeça do avesso. Maluca por você é um romance apimentando e divertidíssimo! Você não vai conseguir parar de ler!

A vila que descobriu o Brasil – A história de Santana de Parnaíba - Ricardo Viveiros
Santana de Parnaíba da primeira Entrada, de  quase todas as Bandeiras, da hidrelétrica pioneira, das antigas linhagens paulistas, dos personagens folclóricos, do tapete de Corpus Christi, das igrejas e mosteiros, da encenação ao ar livre da “Paixão de Cristo”, de Alphaville e da Fazendinha, das procissões e do carnaval, do Projeto Oficina Escola e do amor à cultura. Os mais de quatro séculos do município que se orgulha de ser o berço importante da brasilidade são contados neste livro, com apuro e leveza, pelo jornalista e escritor Ricardo Viveiros.

Novidade de Julho - Geração Editorial

3 de julho de 2014

A Cilada - Daniel Polansky
A Cilada, segundo livro da série, é um livro ágil, absorvente, narrado na primeira pessoa, na tradição dos detetives clássicos como Sam Spade, de Dashiel Hammett, ou Philip Marlowe, de Raymond Chandler, com pitadas do policial do futuro, Dick Deckard, de “Blade Runner — Caçador de Androides”. O Guardião terá que resolver o mistério de uma garota desaparecida na Cidade Baixa, a pedido de seu pai, o general de uma guerra em que ele também esteve como soldado.

Novidades de Maio/Junho - Geração Editorial

25 de maio de 2014

Solidão - José Maria Mayrink
Em 1982, o jornalista José Maria Mayrink, do jornal O Estado de S. Paulo, escreveu uma surpreendente série de reportagens sobre a solidão em São Paulo, a maior metrópole brasileira. Mendigos, trabalhadores noturnos, presidiários, padres, freiras reclusas, cidadãos comuns foram surpreendidos em sua frágil intimidade.
Eles eram solitários e tristes no meio da multidão. Escrita em estilo literário, como já não se vê na imprensa diária, os relatos comoveram os leitores e tiveram um impacto impressionante. Mais de trinta anos depois, a solidão nas grandes metrópoles não diminuiu. Os solitários continuam sozinhos, agora espalhando suas angústias nas redes sociais. O que era e é ser solitário numa cidade marcada por multidões e ruídos? Quem eram aquelas pessoas que falavam de uma sensação paralisante de abandono? A solidão urbana é mais ampla e assustadora do que se imagina. A solidão de que falam é a mesma que se sente hoje, um dos estigmas da atualidade. A identificação é inevitável.
Este livro é um convite à reflexão sobre o que é a solidão particular de cada um.

Ninguém me contou, eu vi - Sebastião Nery
Os textos deste livro, ao englobar seis décadas de História, formam um impressionante arquivo de biografias, fatos e revelações envolvendo os grandes nomes da política brasileira, desde a Era Vargas até a presidente Dilma Rousseff. Sebastião Nery, um dos maiores e mais polêmicos jornalistas brasileiros, reúne aqui seus melhores textos, revelações e reminiscências. E nos oferece um livro histórico, imprescindível para se entender o Brasil dos últimos 60 anos.








O Para Sempre de Ella e Micha - Jessica Sorensen
Jessica Sorensen está de volta com o segundo volume da série, três vezes mais hot! Ella e Micha começaram a namorar. Ella está na faculdade em Las Vegas. Micha saiu em turnê com sua banda de rock. Tudo parece se encaminhar para uma relação estável. Mas não é o que acontece. Pesadelos começam a assombrar Ella. O medo de ser abandonado persegue Micha aonde quer que ele vá. Tudo o que enfrentaram antes não pode ter sido em vão... eles não podem perder um ao outro. Ou podem? Os dois irão sentir essa verdade na pele quando a distância começa a se revelar mais destruidora do que eles poderiam imaginar. Ciúmes, segredos e fantasmas do passado ressurgem ainda mais ferozes, enquanto as vivências sexuais se incendeiam, apimentadas por jogos sensuais, bebedeiras e muita velocidade nas estradas do oeste americano. 


A Guerra dos FAE – Chamado às armas – Vol.02 - Elle Casey
Jayne Sparks e seus amigos Spike, Chase, Finn e Becky estão na iminência de uma guerra sangrenta e devem sofrer uma mudança, como crianças trocadas, para serem membros dos Fae da Luz com identidades mágicas. Poderão se transformar em elfos, ninfas, daemons, íncubos, anões e duendes verdes, querendo ou não aceitar suas novas identidades, desapontando-se com elas ou não. Tony, porém, alegando não ter agressividade suficiente para enfrentar a guerra com os Fae das Trevas, se afastou, deixando Jayne Sparks cheia de saudades e entristecida. Mas ela logo recuperará seu ânimo, pois conhecerá novos personagens cativantes e estará engajada num  treinamento em que sua natural liderança, por ser determinada e despachada, se fará sentir. Mas a situação colocará muitas dúvidas, e os novos personagens poderão revelar facetas inesperadas. Como será resolvida a questão entre os Fae da Luz e os Fae das Trevas? Serão Jayne e seu grupo de amigos capazes de dar conta de uma missão tão espinhosa? Muitas respostas a estas perguntas, e outras tantas que foram provocadas pelo primeiro volume da série, serão respondidas aos leitores. E surgirão novos e fascinantes enigmas.

A perfeita ordem das coisas - David Gilmour
Do aclamado escritor David Gilmour do sucesso Clube do Filme, em "A Prefeita Ordem das Coisas", um romance especial quem encantou os leitores, com o lema: Há coisas que só podem ser compreendidas quando vividas uma segunda vez. A história tem um escritor como personagem principal que parte numa viagem rumo ao próprio passado. Ele vagueia pelas ruas de Paris, de Toronto, de uma cidadezinha praiana da Jamaica. Lá, estão o internato, uma roda-gigante girando na noite; uma casinha de campo caindo aos pedaços, lugares onde foi feliz e triste, na maioria das vezes desesperado, buscando um sentido para sua vida. Ele reencontra as pessoas, as conversas, os sonhos e as paixões, memórias que tinham se perdido no tempo e agora voltavam para que ele as visse com novos olhos, estes bem abertos para o que não conseguiu enxergar quando as viveu pela primeira vez.

Como Viver Eternamente - Sally Nicholls

25 de abril de 2014

Lido em: Abril de 2014
Título: Como Viver Eternamente
Autora: Sally Nicholls
Editora: Geração
Gênero: Drama/Juvenil
Ano: 2014
Páginas: 232
Nota: ★★★★★
Sinopse: Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos. 

Resenha: Como Viver Eternamente, escrito pela autora Sally Nicholls e lançado pela Geração Editorial (essa capa se refere à 2ª edição da obra, no estilo da original, e gostei muito mais do que a primeira, que vou deixar logo abaixo ao fim da resenha) conta a história de Sam, um garotinho de 11 anos que está em estado terminal devido a uma leucemia. Mas mesmo sabendo da realidade inevitável de seu futuro próximo, ele continua sendo bem humorado e levando os dias que lhe restam da melhor forma possível. Depois de seu professor lhe ter sugerido escrever um diário, Sam resolve escrever um livro, e nele, o garoto deixa registrado várias listas que julga interessantes e que estão ligadas aos seus questionamentos sobre vida e morte, ou ao que gostaria de fazer antes de morrer. Felix, seu melhor amigo que também sofre com o câncer, mesmo que seja um tanto pessimista com a vida, acaba por ajudá-lo a enxergar que muitos de seus desejos que a primeira vista podem parecer impossíveis, de certa forma podem ser, sim, realizados...

A história é narrada em primeira pessoa pelo próprio Sam, que além de já deixar claro no início do livro que se estivermos lendo é porque ele já não estará mais entre nós, se mostra um garoto bastante consciente de sua condição, e isso foi um ponto totalmente positivo pois ver como um garoto encara a vida e a morte com tanta pureza, inocência e bom humor é algo que me tocou bastante e me deixou bastante emocionada. Confesso que achei que choraria litros, mas não chorei porque a força e a coragem de Sam são coisas que vão além do que poderíamos imaginar vindo de uma criança.
Outra coisa que me deixou bastante comovida é a atitude do pai dele, que a princípio não demonstra muita afeição sendo sempre muito fechado com o filho, principalmente no que diz respeito as dúvidas de Sam, dúvidas estas que os adultos quase sempre desconhecem a resposta e preferem fingir que não existem, mas a medida que o tempo passa, ele vai caindo em si e percebendo a real situação em que o garoto se encontra e surpreende com sua nova atitude.

A forma como Sam realiza seus desejos mesclado à forma como a autora descreve e transmite a realidade dele ao leitor, me fez imaginar como a vida é feita por pequenos momentos, por menores que sejam, mas que juntos fazem tudo parecer gigante. A vida é muito curta pra ser desperdiçada então é preciso viver cada momento como se realmente fosse o último.

Capa da 1ª edição
Como Viver Eternamente é um livro de narrativa simples, fácil, rápida, mas que cumpre o objetivo ao trazer uma história tão bonita e intensa como é a de Sam.
É um livro que com certeza fará muitos se debulharem em lágrimas, mas ao mesmo tempo nos faz refletir através das perguntas que o menino tem e nos dá esperança, seja arrancando um sorriso no canto da boca, ou dando aquela sensação de serenidade e paz, ou até um tipo de experiência de vida, por sabermos que por mais que a vida de Sam tenha sido curta, ele cumpriu com seu dever enquanto estava aqui da forma mais pura e especial possível.

Leitura mais do que recomendada para quem aprecia uma história contada de forma simples, mas cheia de significados e reflexões...

Novidades de Março/Abril - Geração Editorial

3 de abril de 2014

O Enigma das Estrelas – F.T. Farah
Antes de ser queimado em praça pública, um pa­dre amaldiçoa Morro do Ferro. Pouco depois, luzes misteriosas começam a perseguir seus moradores. O vilarejo mineiro, cercado por erosões sinistras, é o destino das férias de julho de cinco amigos: Jonas, Alfredo, Carola, Carmem e Vicentinho.
No primeiro volume da saga Clube dos Mistérios, a turma é encorajada a acampar no topo do Morro dos Anjos. Uma experiência do outro mundo mar­cará suas vidas. Para sempre. A coleção é composta por cinco volumes.







Meu Primeiro Golpe de Estado - John Dramani Mahama
Meu Primeiro Golpe de Estado traz a vida de John Dramani Mahama, atual presidente de Gana, e um dos políticos mais populares da África. Dramani cresceu durante as décadas perdidas, período nebuloso das ex-colônias africanas, que com a conquista da independência após a Segunda Guerra Mundial, afundaram em guerras civis violentas, disputas internas pelo poder, crises econômicas e uma verdadeira diáspora, quando milhares de intelectuais e profissionais da África fugiram para o exterior.
Filho de um ex-ministro do governo, que sofreu perseguição e foi preso pelo governo militar, Dramani viveu, desde criança, a tensão dominante no continente. Com um relato histórico, pessoal e reflexivo, ele resgata suas memórias desde os tempos de menino no internato de Acra, a desafiar minitiranos, símbolos da ditadura, até seu despertar para a filosofia política na faculdade, caminho que o levaria no futuro, sem que ele jamais pudesse imaginar, à presidência de seu país.

Flor Negra - Kim Young-há
Em abril de 1905, 1033 coreanos — ladrões e membros da realeza, sacerdotes e soldados, órfãos e famílias inteiras — embarcaram rumo ao México em busca de novas vidas. Ao chegar lá, foram obrigados a trabalhar como escravos e acabaram no fogo cruzado da violenta Revolução Mexicana.
Baseado em uma história real e esquecida da História, Kim Young-ha, um dos maiores expoentes da nova literatura oriental, constrói um épico poderoso e arrebatador, que reverbera através de continentes e oceanos e ergue uma verdadeira ponte entre o Ocidente e o Oriente.
“Flor Negra” é uma história sobre amores impossíveis, a ascensão e a queda de impérios e os riscos que envolvem a busca da liberdade.



Quem teme a morte – Nnedi Okorafor
Numa terra devastada por uma hecatombe nuclear, uma jovem e misteriosa mulher com o incomum nome de Onyesonwu – que pode ser traduzido como Quem Teme a Morte – descobre que tem superpoderes e foi escolhida para salvar a humanidade. Este seria um romance distópico como qualquer outro se não transcorresse na África e sua autora não fosse a surpreendente Nnedi Okorafor, elogiada pelo prêmio Nobel nigeriano Woyle Soyinka. Fantasias, batalhas, tradições e alta tecnologia, sonhos, visões, discriminação racial e sexual, tudo se mistura numa narrativa tensa e poética que confere uma nova linguagem para os romances do gênero.




Deixe-me em paz –  Murong Xuecun
Estamos em Chengdu, a quinta metrópole mais populosa da China moderna. Nessa cidade de contrastes vive Chen Zong, um gerente de vendas ambicioso que passa por uma crise - a mulher que ama está prestes a deixá-lo; na empresa há uma conspiração para arruiná-lo; e uma dívida alta ameaça levá-lo para a prisão. Para salvar se, ele arma um plano para virar o jogo e, de quebra, ganhar muito dinheiro.

Novidades de Fevereiro - Geração Editorial

11 de fevereiro de 2014

Sem Clima para o Amor – Rachel Gibson
Com linguagem simples, clara, rica e envolvente, aborda fatos que realmente acontecem em nosso dia a dia. Neste Sem clima para o amor, Clare Wingate, uma jovem e atraente escritora sofre por ter sido traída pelo noivo (com o técnico da máquina de lavar roupa!) e o que mais queria era ficar em casa curtindo sua tristeza. No entanto, durante o casamento de sua melhor amiga, reencontra Sebastian, uma paixão de infância, que se tornou um jornalista famoso e sexy. Ele a quer para si de qualquer forma, mas Clare só quer curtir sua dor. Começa aqui uma história divertida e cheia de surpresas, que conquistou milhões de leitores em vários países e levou o livro para o topo da lista dos mais vendidos.




Cruls - Jaime Sautchuk
Quando comemoramos os 120 anos da publicação do Relatório Cruls, temos em mãos muito mais do que a história de um documento, ou de um homem. Temos um bom quinhão da história do Brasil. E contada por um jornalista que já revirou este país, especialmente em defesa da Amazônia, para evitar que aconteça lá o que se deu no centro-oeste. Um país chamado Projeto Jari, as experiências nucleares na Base do Cachimbo, hidrelétricas absurdas como a de Balbina e o avanço voraz das motosserras são alguns dos temas por ele já abordados. Destruição. É o custo da ocupação desnorteada. O trem com que se sonhava há 120 anos descarrilhou. A água, que era abundante, minguou. Ou seja, Cruls é um livro muito atual.

Os Judeus do Papa - Gordon Thomas
A II Guerra Mundial eclodiu na Europa. O exército nazista avança pelo continente anexando e massacrando, deixando o rastro de sangue que marcou o século XX. No Vaticano, o papa Pio XII observa os horrores dos combates e tem que definir a posição da Igreja perante o mundo. Mas ele não declara repúdio a Hitler nem se coloca ao lado dos Aliados — simplesmente silencia e a História lhe confere o título de papa omisso. Por trás do silêncio havia um segredo agora revelado por documentos oficiais secretos. Pio XII organizou uma ampla rede de ajuda humanitária para os judeus de toda a Europa. Sob orientação dele, padres e freiras arriscaram a vida fornecendo abrigo nos mosteiros e conventos a milhares de judeus. Pio XII doou ouro do próprio Vaticano para ajudar os judeus romanos e escondeu milhares deles em sua residência de verão, enquanto Roma era ocupada e bombardeada pelos alemães. Os judeus do papa é um dos melhores livros históricos já escritos. Baseado em uma rica pesquisa documental, é uma obra indispensável aos leitores que querem entender o que realmente aconteceu em Roma sob a liderança do injustiçado papa Pio XII.

Novidades - Geração Editorial

21 de novembro de 2013

Brilho - Amy Kathleen Ryan
A Terra não existe mais, e em duas naves que procuram um novo mundo no espaço, uma menina de 15 anos precisa casar e engravidar para garantir a sobrevivência da humanidade. Enquanto isso, uma sucessão de acontecimentos eletrizantes torna a jornada pelo espaço algo absolutamente imprevisto.
Temas como religião, a escolha da mulher e a ideia de poder e dominação vão aparecendo muito suavemente articulados ao longo da trama, amarrando o leitor com surpresas e reviravoltas estonteantes. São temas universais, postos num livro por uma escritora surpreendente e que promete arrasar a cena literária a partir desta sua fantástica criação.


A Guerra dos Fae - Elle Casey
Jayne é uma adolescente rebelde e desbocada. Não se encaixa em lugar algum. Sem dinheiro e sem rumo, ela e seu colega de escola Tony fogem de casa e encontram outros jovens em situação semelhante. Uma misteriosa organização oferece-lhes dinheiro para participarem de um estranho e suspeito experimento envolvendo uma competição. Sequestrados e lançados numa sinistra floresta repleta de seres sobrenaturais assustadores, os garotos precisam enfrentar perigos inimagináveis e vencer a prova, quando Jayne descobre-se possuidora de dons especiais de que nunca suspeitou, poderes de que precisará desesperadamente, para sobreviver num mundo paralelo ao mundo real… o mundo dos Fae.
Abandone-se à leitura desta fantasia surpreendente, repleta de ação, suspense, magia e muito humor, escrita por um dos grandes talentos contemporâneos da literatura jovem.

Vagina, uma biografia - Naomi Wolf
Este novo e polêmico livro de Naomi Wolf, autora do best-seller O mito da beleza, é um trabalho surpreendente de ciência e história cultural que reformula radicalmente a forma pela qual entendemos a vagina e, consequentemente, como entendemos as mulheres, seu desejo sexual e sua criatividade. Ela defende a ideia corajosa, firmada em descobertas científicas, de que o órgão sexual das mulheres não é meramente carne, mas um componente intrínseco do cérebro feminino – e assim tem uma conexão fundamental com a consciência feminina em si.




O Segredo de Ella e Micha - Jessica Sorensen
Este livro que você vai ler agora arrancou suspiros de uma legião de leitores americanos, entusiasmados com a escrita provocante de Jéssica Sorensen. O segredo de Ella e Micha trata do romance entre dois jovens, mas não é só isso. Os protagonistas vão tecendo, em primeira pessoa, uma trama complexa e ao mesmo tempo simples, que envolve temas delicados como dramas familiares, traumas psicológicos, medo do futuro e da morte, com naturalidade e sinceridade. Eis o que torna o livro tão comovente: sua realidade. Em qualquer lugar do mundo, cada jovem têm um pouco destes dois heróis paradoxalmente frágeis com seus traumas, mas fortes para enfrentar a dura realidade da existência e superar seus conflitos mais difíceis. Respire fundo, prepare-se para acompanhar uma história de amor com pitadas generosas de sensualidade e adrenalina. 

Novidade - Geração Editorial

29 de agosto de 2013

Paralelos - Leonardo Alkmim
Em um terrível acidente rodoviário, Alexandre morre, mas seu irmão gêmeo Vítor, surpreendentemente, sobrevive. No entanto, ao despertar numa dimensão paralela, autossuficiente e resguardada por instâncias elementares, como o Horizonte de Energia, o Conselho, Deus e os anjos, Alexandre descobre que deveria ter sido salvo e Vítor morrido, equívoco que coloca em risco rodo o funcionamento do cosmos. Embora em dimensões diferentes, os gêmeos precisarão lutar para restaurar o equilíbrio do Universo. Uma aventura fantástica, surpreendente e rica em seus detalhes mais sutis, que arrebata o leitor com todas as suas surpresas e revelações a cada capítulo, além de conquistá-lo com seus personagens ora cativantes, ora assustadores, porém sempre muito interessantes e bem construídos.

Sobre o autor
Formado pela Escola de Arte Dramática da ECA/USP, Leonardo Alkmim trabalhou como ator ao lado de artistas como Cacá Carvalho, José Celso Martinez, Julia Lemmertz, Alexandre Borges, Ulysses Cruz, Renato Borghi e Paulo Autran. Como dramaturgo, recebeu o Prêmio SESI de Dramaturgia 1995, o Prêmio Jornada SESC de 1997, o Prêmio Residência Oswald de Andrade de 2000, e a indicação para o Prêmio Shell de 2004. Teve vários de seus textos encenados e publicados, além de escrever programas de TV e roteiros de cinema. Paralelos é o seu primeiro romance.

Novidade Julho - Geração Editorial

24 de julho de 2013

Vou lhe mostrar o medo
Nicolaj Frobenius

QUANDO OS CONTOS MACABROS DE UM FAMOSO ESCRITOR SERVEM DE INSPIRAÇÃO PARA UM FÃ ASSASSINO, A VIDA IMITA A ARTE NUM SUSPENSE ELETRIZANTE

Tradução: Eliana Sabino
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 296
Peso: 410gr
ISBN: 9788581301099
Selo: Geração
Preço: R$ 39,90
Sinopse: Edgar Allan Poe, o célebre poeta e autor de histórias de terror, bem como criador do gênero policial na literatura, é o protagonista deste romance de suspense psicológico, que discute os limites da criação literária e a responsabilidade moral da arte. Nele vemos o jovem escritor norte-americano afligido pela pobreza, angustiado com a enfermidade da sua frágil esposa e assombrado por um maníaco que comete assassinatos inspirados nos seus escritos, além de sabotado em sua carreira pelo crítico literário Griswold, que lhe dedica um misto de admiração e ódio.Publicado em toda a Europa, traduzido em dez idiomas e plagiado por Hollywood, este romance premiado marca a estreia, no Brasil, de Nikolaj Frobenius, um dos grandes expoentes da moderna literatura norueguesa.


Sobre o autor
Nikolaj Frobenius nasceu em Oslo,  Noruega, no ano de 1965. Autor de várias obras premiadas e traduzidas em dezoito idiomas, tornou-se mundialmente famoso como roteirista do filme sueco Insônia, que teve uma adaptação norte-americana em 2002, estrelando Al Pacino e Robin Williams.


Entrevista com o autor
Como e quando teve início a sua fascinação por Edgar Allan Poe?
A primeira vez que ouvi um conto de Edgar Allan Poe foi durante uma viagem que fiz com meu pai quando eu tinha 13 anos. Era outono e fomos para um chalé no bosque, na região leste da Noruega. Estávamos em meados de outubro e o clima encontrava-se úmido e sombrio. O chalé era isolado, não havia eletricidade e a atmosfera era soturna — perfeita para uma historinha horripilante. Não havia TV e nem radio no chalé, nenhum acesso a entretenimentos modernos, mas ao anoitecer meu pai tirava um livrinho da estante e lia um conto para mim. A história era incrivelmente simples, sobre um homem que vagueia pelas ruas da velha Londres, observando as pessoas, entusiasmado com a atmosfera febril da metrópole. Ele se senta num café para descansar. Na multidão à sua frente, vislumbra um homem muito velho percorrendo a praça sem rumo. Por curiosidade começa a seguir o velho através de ruas e vielas estreitas, durante horas. O velho apenas anda e anda, sem direção, sem propósito, e no final o narrador desiste. Não há objetivo, não há motivo algum, apenas caminhar sem fim. Esse é o enredo do conto de Poe “O homem na multidão”. É incrivelmente simples, quase absurdo. Mas o modo como foi escrito, o terror reprimido do narrador e as aleias escuras da velha Londres, causaram uma tremenda impressão em mim quando eu era garoto. Continuei a ler os contos de Poe e, mais tarde, interessei-me também por seus ensaios e poemas. Seus contos são de suspense psicológico e acho que foi essa combinação que me fascinou: o horror da alma.

O seu livro traz uma ligação bastante sutil entre Griswold, Poe e Samuel, o assassino. Griswold condena Poe por ser amoral como escritor e como poeta, ao passo que Samuel — o homem que comete assassinatos sangrentos inspirado pelos contos de Poe — é um personagem completamente amoral. Seria isso um modo sutil de sugerir que Griswold tinha razão em sua opinião de que a poesia deve sempre ter uma justificação moral?
No que se refere a Samuel, acho que as ações dele dificilmente podem ser compreendidas como algo além de um terrível mal-entendido. Mas creio que também demonstra a vulnerabilidade da literatura. Não existem garantias, para o escritor, de que ele será entendido, e textos às vezes podem ser mal interpretados de formas muito destrutivas. Mas há outra camada no romance que se ocupa — como você mencionou —, do subtexto amoral dos escritos de Poe. Assim, embora Samuel Reynolds seja com certeza o tipo de fã obcecado que nenhum autor deseja ter, ele foi influenciado pelo elemento misantrópico do universo de Poe. A atmosfera de perigo nos contos de Poe também está associada aos elementos de violência e horror da sua ficção, ele tem um autêntico instinto para isso. O que talvez explique por que Poe continua sendo um escritor tão controverso.

Quem são seus escritores favoritos e de que modo eles inspiram você?
Li Edgar Allan Poe quando adolescente, juntamente com Dostoievski e William Faulkner. O material “dark”. Mais tarde, passei a ler de forma mais abrangente e tive uma forte queda por escritores sul-americanos, como Borges e Bolano. Sempre apreciei o gênero noir e recentemente li muita coisa do escritor norte-americano de literatura pulp David Goodis. Sujeito perturbado. Escreve formidavelmente.

A sua ideia para o romance Vou lhe mostrar o medo é exatamente a mesma do filme O corvo, que estrelou John Cusack no papel de Poe, mas o seu nome não foi mencionado nos créditos. Foi plágio ou você fez algum tipo de acordo com os produtores do filme?
Bom, às vezes acontece de você ter uma ideia realmente boa e então alguém a retalha toda e finge que é dele. Isso não contribui muito para a minha boa opinião sobre a humanidade, mas não há dúvida de que existem por aí abutres à procura de ideias para adotar, roubar e devorar. Na verdade, o filme foi bem decepcionante, a ideia acabou sendo melhor que o próprio filme, o que me parece justo: se você rouba as ideias dos outros, receberá algum tipo de castigo no final.

Não são muitos os autores noruegueses conhecidos dos leitores brasileiros. Em sua opinião, quem são os melhores autores da Noruega e o que você tem a dizer sobre deles?
A Noruega é um país pequeno, mas somos abençoados com uma literatura bastante rica, tanto tradicional quanto contemporânea. Knut Hamsun, o Dostoievski norueguês, Henrik Ibsen e Sigrid Undset são provavelmente os escritores noruegueses mais célebres. O bom a respeito da literatura norueguesa contemporânea é que existem realmente muitos estilos e perfis, há escritores jovens que mergulham na vida privada do aqui e agora, mas existem também alguns que procuram dar vida nova a gêneros antigos, como o noir, o romance político, etc.

Você está com algum projeto novo no momento? Pode falar a respeito?
Estou concluindo um novo romance, intitulado A maldição. É um romance sobre um romancista que escreve um romance autobiográfico a respeito da infância dele e de um incidente particular em que uma escola foi incendiada. O culpado é expulso da escola e, mais tarde, dado como morto. Porém, muitos anos depois, o piromaníaco volta para se vingar do modo como foi retratado no romance, e o romancista é lenta porém inevitavelmente envolvido numa teia sinistra. Esse é o enredo, e no momento o meu trabalho consiste em tornar cada frase tão boa quanto possível.

Entrevista - Rachel Gibson

21 de junho de 2013

Bora dar uma espiada na entrevista exclusiva que a autora dos livros "Loucamente Sua" e "Simplesmente Irresistível", Rachel Gibson, deu para a Geração Editorial?

Quando e por que começou a escrever livros?
Comecei a escrever livros em 1989 quando a minha televisão quebrou. Não tinha muito que fazer, então decidi reescrever E o vento levou para matar o tempo. Depois que reescrevi o livro com um final feliz, deixei-o de lado e comecei a escrever um romance contemporâneo.
 
Você faz muitas pesquisas antes de escrever os seus livros?
Isso depende muito do livro. A série militar que atualmente estou escrevendo (o primeiro livro foi Rescue Me) exige muita pesquisa. Os livros de hockey – como See Jane Score e Any Man Of Mine, também demandou pesquisa, mas não tanta assim. Escrevi uma série baseada em escritores e não tive que fazer pesquisas.

Qual é a coisa mais interessante que encontrou durante a pesquisa dos seus livros? 
A mais interessante, e com certeza a mais memorável, foi quando eu falei com jogadores de hockey gostosões e suados no vestiário deles. Aquele dia eu levantei com o é direito!

Você se considera uma escritora de chick-lit? O que acha do gênero?
Não sou autora de chick-lit. Escrevo romances, mas adoro ler um bom chick-lit.

Qual é a melhor parte no seu trabalho como escritora?
Economia de tempo e de transporte. Saio da cama quando quero. Pego o bule de café e vou até o andar de cima onde está o meu escritório

Como você faz para que os seus livros sejam tão divertidos? Como mantem o frescor das cenas e diálogos engraçados, como é possível ver em Simplesmente Irresistível?
Nunca foi minha intenção sentar e escrever humor. As pessoas são engraçadas. A vida pode ser engraçada. Eu escrevo sobre pessoas e sobre a vida.

Por que machões e mocinhas em perigo são frequentes em seus enredos?
Por que machões? Por que não! Toda mulher tem um segredo, que não é tão secreto assim:  fantasia ser resgatada por um homem másculo que não tem escolha a não ser ficar loucamente apaixonado por ela. Não importa o quanto ele tente, ele não pode lutar contra isso...

Qual foi sua inspiração para criar Simplesmente Irresistível?
O jogador de hockey Mark Messier. Ele parece um homem primitivo com o capacete enfiado na cabeça. Mas, por alguma razão, o acho sexy.

Eu li em algum lugar que Simplesmente Irresistível é o livro que você mais se orgulha. Por quê? 
Simplesmente Irresistível foi o primeiro livro que vendi em 98, e que ainda vende bem 18 anos depois.

Os personagens principais são inspirados em pessoas reais?
Não, mais usei minha mãe como um personagem secundário quando escrevi Daisy's Back In Town.

Quais são suas expectativas em relação aos leitores brasileiros? Por que você acha que seus romances são tão amados por aqui?
Não tenho expectativas em relação aos meus leitores. Só espero que gostem do meu trabalho e  que possam “fugir” comigo por algumas horas. Acho que mulheres em todas as partes do mundo gostam de ler um bom romance.

Está trabalhando em algum livro no momento?
Estou escrevendo um romance ambientado em Nova Orleans, Louisiana. É bem sexy e picante, com direito a homens machões.

 



Novidade de Junho - Geração Editorial

17 de junho de 2013

Um campo de concentração em pleno Brasil - Daniela Arbex
Titulo: Holocausto brasileiro
Autora: Daniela Arbex
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 256 (+ caderno de fotos)
Peso: 488gr
ISBN: 9788581301570
Preço: R$ 39,90
Livro Holocausto Brasileiro, da jornalista mineira Daniela Arbex, resgata história de 60 mil mortos no Hospital Colônia de Barbacena.

Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Quando chegavam ao hospício, suas cabeças eram raspadas, suas roupas arrancadas e seus nomes descartados pelos funcionários, que os rebatizavam. Daniela Arbex devolve nome, história e identidade aos pacientes, verdadeiros sobreviventes de um holocausto, como Maria de Jesus, internada porque se sentia triste, ou Antônio Gomes da Silva, sem diagnóstico, que, dos 34 anos de internação, ficou mudo durante 21 anos porque ninguém se lembrou de perguntar se ele falava.
Os pacientes da Colônia às vezes comiam ratos, bebiam água do esgoto ou urina, dormiam sobre capim, eram espancados e violados. Nas noites geladas da Serra da Mantiqueira, eram deixados ao relento, nus ou cobertos apenas por trapos. Pelo menos 30 bebês foram roubados de suas mães. As pacientes conseguiam proteger sua gravidez passando fezes sobre a barriga para não serem tocadas. Mas, logo depois do parto, os bebês eram tirados de seus braços e doados.
Alguns morriam de frio, fome e doença. Morriam também de choque. Às vezes os eletrochoques eram tantos e tão fortes, que a sobrecarga derrubava a rede do município. Nos períodos de maior lotação, 16 pessoas morriam a cada dia. Ao morrer, davam lucro. Entre 1969 e 1980, 1.853 corpos de pacientes do manicômio foram vendidos para 17 faculdades de medicina do país, sem que ninguém questionasse. Quando houve excesso de cadáveres e o mercado encolheu, os corpos foram decompostos em ácido, no pátio da Colônia, diante dos pacientes, para que as ossadas pudessem ser comercializadas. Nada se perdia, exceto a vida.
No início dos anos 60, depois de conhecer a Colônia, o fotógrafo Luiz Alfredo, da revista O Cruzeiro, desabafou com o chefe: “Aquilo é um assassinato em massa”. Em 1979, o psiquiatra italiano Franco Basaglia, pioneiro da luta pelo fim dos manicômios que também visitou a Colônia, declarou numa coletiva de imprensa: “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em lugar nenhum do mundo, presenciei uma tragédia como essa”.


Sobre a autora

Daniela Arbex é uma das jornalistas do Brasil mais premiadas de sua geração. Repórter especial do jornal Tribuna de Minas há 18 anos, tem no currículo mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso, o mais recente recebido em 2012 com a série “Holocausto brasileiro”, dois prêmios Vladimir Herzog (menção honrosa), o Knight International Journalism Award, entregue nos Estados Unidos (2010), e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad), recebido por ela em 2009, quando foi a vencedora, e 2012 (menção honrosa). Em 2002, ela foi premiada na Europa com o Natali Prize (menção honrosa).

A Costureira - Kate Alcott

28 de abril de 2013

Lido em: Abril de 2013
Título: A Costureira
Autor: Kate Alcott
Editora: Geração
Gênero: Romance
Ano: 2013
Páginas: 376
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Uma jovem ambiciosa e uma estilista célebre sobrevivem ao maior naufrágio da História, mas são arrastadas pelo turbilhão de escândalos que se segue à tragédia. Tess Collins, uma jovem inglesa que sonha ser mais que uma empregada e ver reconhecido o seu talento para a alta costura, consegue emprego com a famosa estilista lady Duff Gordon a bordo do Titanic, que ruma para os Estados Unidos. Porém, a viagem que se iniciou de forma tão auspiciosa acaba se tornando a maior tragédia marítima de todos os tempos. Tess e lady Duff sobrevivem, a primeira para viver as aflições do amor e as chances de ascensão social, a segunda para se ver envolvida nos escândalos do inquérito sobre o terrível desastre naval. Com um pano de fundo histórico, mas sob um ângulo inédito, este soberbo romance acompanha a trajetória dessas duas mulheres apaixonadas pela linha e agulha, tão parecidas e tão diferentes, deleitando-nos com um retrato emocionante de uma época conturbada e de uma sociedade dividida.
Resenha: A Costureira traz a história de Tess Collins, uma empregada com talento pra alta costura e que queria ser reconhecida e crescer na vida, e de Lady Duff Gordon, uma estilista da elite renomada e muito famosa. A vida dessas duas se cruza quando Tess, por sorte, consegue um emprego como ajudante de Lady Duff, e tem a esperança de que seu grande sonho, enfim, poderia se realizar. Elas embarcam numa viagem rumo aos Estados Unidos, a terra das oportunidades, a bordo do majestoso, imponente e "inafundável" Titanic...
Porém, a tragédia que todos conhecem e que dá fim a história do navio é somente o ponto de partida e um excelente pano de fundo para que possamos acompanhar o que o destino reservou para Tess e Lady Duff.
Após a colisão, Lady Duff passa a comandar o acesso ao bote salva-vidas número 1, que teria capacidade para comportar aproximadamente 50 pessoas, porém, ele levava apenas 12. Horas depois, os sobreviventes foram resgatados pelo navio Carpathia, e lá, Pinky, uma jornalista do New York Times, que na época era um jornal iniciante, começa a investigar os acontecimentos a fim de saber o que aconteceu e por que houve pouco mais de 700 sobreviventes em meio a mais de 2 mil, principalmente sobre o bote número 1.

Ao chegar nos Estados Unidos, se dá início a um complexo julgamento para que todas as falhas pudessem ser apontadas, e Lady Duff se vê enrascada, pois teria que explicar as acusações que envolveram até suborno para que os marinheiros não voltassem para resgatar quem estava na água. Tess, que idolatrava e tinha Lady Duff como exemplo de pessoa a quem seguir e ser no futuro, percebe como essa mulher é gananciosa, mesquinha, manipuladora e não mede esforços pra manter as aparências, o que faz com que se questione se é isso que quer pra si mesma. Tess ainda se vê em meio a dois homens, Jim, que só pode oferecer seu amor, e Jack, que faz promessas de uma vida confortável e de um grande futuro para ela...

Quando soube que o livro abordaria o Titanic, imaginei que fosse algo batido e previsível já que é quase impossível não lembrar de Jack e Rose e a história de amor deles no meio de toda aquela confusão, porém, em A Costureira, apesar de trazer detalhes do naufrágio que foram reais e facilmente identificáveis para quem assistiu o filme de James Cameron, a trama trata de questões morais, baseadas nas escolhas dos sobreviventes, principalmente os da primeira classe que tinham alguma influência e importância na sociedade, e nas consequências que tiveram que enfrentar por conta delas, e por isso, fiquei bastante surpresa e empolgada com essa leitura.

A narrativa é super envolvente e fluída, e é feita em terceira pessoa, o que abrange várias atitudes dos personagens, mas sem um aprofundamento maior para que pudéssemos entender por que alguns tomaram certos tipos de decisão. São personagens que despertam vários tipos de sentimentos na gente. Acusar os outros que estão em uma posição completamente delicada é fácil, independente de estarem certos ou errados, mas o que ninguém sabe, é o que se passa na cabeça de cada um e o que é possível fazer num momento em que a própria vida está em risco...
A autora procurou escrever a história baseada em fatos e transcrições dos julgamentos realizados, o que tornou a história muito mais real, principalmente quando lemos uma nota ao final do livro onde ela diz que Lady Duff existiu.

A capa é linda e a roupa pomposa que a mulher veste retrata bem o estilo da época e ao mesmo tempo o requinte da costura, grande paixão de Tess e Lady Duff. A diagramação é simples, as folhas são amareladas e os capítulos apesar de longos, não são cansativos, justamente pela ótima narrativa. O único problema que tive com esse livro foram os inúmeros erros de revisão. Encontrei frases mal revisadas e incompreensíveis, palavras juntas numa frase inteira, erros de digitação em que até um número zero apareceu do nada no meio da palavra, dentre outros erros parecidos, e esse tipo de coisa me tira a concentração.

Mas no geral, A Costureira nos faz embarcar, literalmente, numa história maravilhosa que levanta diversos questionamentos morais e éticos, e nos faz refletir sobre o que faríamos se estivéssemos naquela terrível situação.

Novidades Geração Editorial

22 de março de 2013

Muito além da loucura - Marcelo Simões
Sinopse: Marcílio Moura Maia tinha apenas 19 anos quando engendrou e deu cabo de um plano macabro para ficar com a herança do pai, um bem-sucedido empresário português que chegou ao Brasil muito jovem e fez fortuna vendendo tecidos. A ideia inicial era assassinar o pai e o irmão esquizofrênico, sobre o qual deveria recair a culpa e cuja a morte deveria parecer suicídio. Mas a mãe e a avó se interpuseram em seu caminho e também foram eliminadas. Louco ou alguém desprovido de qualquer valor sentimental e moral? É o que você descobrir em Muito além da loucura, uma história dramática e repleta de suspense, intrigas e emoções. É leitura de tirar o fôlego da primeira à última página.



A costureira - Kate Alcott
Sinopse: 1912. Tess Collins, independente e orgulhosa, não suporta mais limpar as salas de estar e as privadas da alta burguesia francesa e britânica. Seu grande talento é para a costura, e ela aspira a uma vida nova como estilista — mas sabe que o sistema de classes inglês dificilmente lhe dará chance para isso. Assim, ao saber que um imenso transatlântico partirá para os Estados Unidos, Tess vê sua grande chance de subir na vida. Ainda mais quando, por um golpe de sorte, consegue emprego como serviçal da famosa lady Duff Gordon, uma das maiores estilistas da época. Mal sabe ela que essa viagem, iniciada de forma tão auspiciosa, entrará para a História como o maior desastre marítimo de todos os tempos: o naufrágio do Titanic.


Anoitece no Iraque - Patrick Ericson
Sinopse: Este novo romance do espanhol Patrick Ericson mostra como funcionam as mentes doentias que dirigem o mundo. Mistura de realidade e ficção, o livro revela antecedentes do ataque terrorista ao World Trade Center e os reais motivos da invasão do Iraque pelos EUA. É a sede de vingança que move o personagem central do romance, Jack Parsons, um tenente norte-americano que perdeu a mulher no atentado às Torres Gêmeas. Ele participa da guerra e descobre o interior da alma de Lúcifer. Um livro de arrepiar.

Parceria oficializada! Geração Editorial

8 de fevereiro de 2013

Opa, gente! Esse mês é o mês das parcerias ahaha! Estou super orgulhosa pois isso indica que o blog está no caminho certo, crescendo e agradando! E devo tudo isso a vocês que acompanham, comentam e me ajudam a fazer esse cantinho que tanto amo tão especial! OBRIGADA, GENTE!!! ♥
Eu já recebia alguns livros da Geração pra resenha e fiquei super feliz por ter recebido um email informando que agora o blog é parceiro oficial!


Saibam um pouquinho mais sobre a editora:

"Quando o jornalista Luiz Fernando Emediato fundou a Geração Editorial, em 1992, ele pensava apenas em ter um hobby que o distraísse de suas atividades intensas como jornalista, escritor, empresário e militante político na área social. Bem, já começou causando polêmica: um dos primeiros livros lançados, Mil dias de solidão, sobre o governo Collor, foi capa de Veja, que o considerou “o livro bomba do ano”. Já na primeira semana ocupou o primeiro lugar nas listas dos mais vendidos.

Desde então a Geração Editorial tornou-se, atrevidamente, 'uma editora de verdade', com sua literatura de qualidade, sua ousadia, sua agressividade no marketing e no mercado, sua independência. Nem sempre concordamos com o conteúdo dos livros que publicamos – mas nossa editora, como um jornal ou revista, ou seja, em meio de comunicação, defende sempre o direito de cada autor expor suas ideias e seus fatos. Foi assim com Memórias das Trevas, que derrubou o então poderoso senador Antonio Carlos Magalhães. ACM, indignado no início, não guardou rancor. Anos depois, recebeu Emediato com festas em Salvador.  Outra obra polêmica e que causou mobilização foi Honoráveis Bandidos, do jornalista Palmério Dória, um dos best-sellers da Geração.  Isso nos tem causado alguns problemas e ações judiciais, que quase sempre ganhamos. Algumas, infelizmente, perdemos, mas assim é a democracia.

No final de 2011 ganhamos maior visibilidade nacional com o lançamento do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que denuncia os bastidores de uma Era de Privatizações através de documentos secretos que revelam o envolvimento de José Serra e seus familiares em desvios de dinheiro para paraísos fiscais.

Em 2012 completamos 20 anos de história e teremos aquilo que o mercado livreiro e os jornalistas já se acostumaram a ver nesta 'editora de verdade': livros polêmicos, que balançam poderosos; literatura de qualidade, de autores consolidados, mas também de jovens brasileiros e estrangeiros que temos o orgulho de revelar; e humor, porque é rindo que podemos enfrentar o mau humor que a nada leva; e esta vontade enorme de aprender sempre, a cada dia.

Já não somos uma editora pequena, como naquele distante 1992 em que surgíamos fazendo enorme barulho. E queremos compartilhar nosso crescimento com todos que participam de nossa luta."

Selos da editora:

Espiem algumas publicações super bacanas e que andam fazendo muito sucesso entre os leitores:

  

 

E pra quem ainda não viu, tem resenha de alguns desses livros aqui no blog!