Mostrando postagens com marcador Games. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Games. Mostrar todas as postagens

Games - Cat Room

21 de novembro de 2019

Título: Cat Room
Desenvolvedora: Cross Field
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Simulação/Puzzle
Ano: 2016
Classificação Indicativa: Livre
Nota: ★★★★☆
Sinopse: "Cat Room" é um jogo gratuito onde você pode criar sua própria sala pessoal com gatos bonitos.

Eu adoro jogos de bichinhos fofinhos, e, se tratando de um de gatíneos, é claro que eu não podia deixar de conferir.

Cat Room é um game japonês de simulação e quebra-cabeças, que consiste basicamente em cuidar das necessidades dos gatinhos fofinhos, mas traz outros perequetês a mais pra incrementar as coisas e tornar o jogo mais dinâmico e social. Só é possível jogar nos idiomas japonês e inglês. Os mini tutoriais ou explicações iniciais são um pouco confusos, e inicialmente pode haver um pouco de dificuldade pra entender a mecânica do jogo e o que ele oferece, mas depois que a gente se acostuma e aprende, fica bem fácil e intuitivo.

  

Adotamos os gatinhos e vamos fazendo o que eles ficam pedindo, como dar comida, brincar, dar banho, comprar qualquer coisa que precisam, plantar alguma plantinha ou fruta pra preparar alguma receita na panela, dando amor e afins, e, ao realizar as vontades deles, vamos ganhando pontos de experiência pra subir de nível, o que permite desbloquear mais itens, e também dinheirinhos em forma de moedas pra poder gastar comprando mobílias super bonitinhas para a casa.
Os itens colhidos, assim como as receitas preparadas, podem ser dadas de presentes pra outros jogadores, seja numa visita ou no painel de pedidos. Essas visitas e presentes também rendem pontos de experiência e dinheiro.

Os gatinhos podem ser adquiridos num painel onde temos acesso à sua raça, porém só tem como sabermos a aparência dele após a compra, como se fosse uma "surpresa", pois até então só vemos a silhueta deles. Embora seja possível comprar vários gatos de uma vez usando as estrelas acumuladas ao passar nas fases do puzzle, a quantidade de gatos que podemos ter ao mesmo tempo na casa depende do nível de jogo e dos slots adquiridos. Quanto maior o nível, mais chance de ganhar ou comprar slots, e mais gatinhos pra se cuidar podem ser selecionados pra morar na casa.

  

Além disso, existe o minigame/puzzle, estilo Candy Crush que, além de permitir que ganhemos mais dinheiro no jogo, também desbloqueia novos itens, dão estrelas pra desbloqueio de novas raças, slots para criar mais gatos, ou receitas que podem ser preparadas na cozinha e dadas de presente pra outros jogadores ou pros nossos próprios gatitos. A dificuldade aumenta de acordo com o nível, e algumas fases parecem impossíveis de completar. Fico imaginando os níveis mais altos, e o desespero e a raiva que a gente não deve passar alí por não conseguir completar a fase...

Existe uma área chamada Paradise, que é onde podemos levar o bichano pra passear e realizar pequenas atividades, e até é possível interagir e fazer trocas com outros jogadores (a maioria dos jogadores são japoneses).

No menu existe a BabyRoom, que é onde cuidamos de um filhotinhos até que ele cresça pra levarmos ele pra casa, mas os cuidados com ele também são demorados e é preciso ter paciência até que ele fique pronto.
No menu, na opção de "Achievement" existem alguns desafios que a gente pode completar pra ganhar recompensas, desde dinheiro, latinhas, energia, ou facilidades pro puzzle. São coisas como logar todos os dias, dar mais amor pros gatos, chegar em determinado nível, e por aí vai... Mobiliar a casa com todos os itens de uma coleção em particular também pode render dinheiro e itens especiais.

  

Acho que o único ponto "negativo", talvez como forma de controle pra ninguém subir de nível de forma desenfreada e haver um pouco mais de equilíbrio, é que os itens utilizados passam por um tempo de "limpeza", e só podem ser usados novamente depois de alguns minutos. Assim, se um gato for brincar no arranhador, por exemplo, pra mandá-lo brincar outra vez é preciso esperar alguns minutos. As plantas também requerem um tempo pra crescerem e serem colhidas.
O minigame também é limitado, então após gastarmos a energia, é preciso esperar um tempo até que ela encha novamente pra podermos jogar de novo ou assistir algum anúncio pra adiantar esse tempo. É até possível acelerar o tempo de espera ou adquirir outras coisas bloqueadas, mas é preciso gastar as latinhas de comida, que seriam equivalentes a diamantes. Essas latinhas podem ser conseguidas através do puzzle, do aumento de nível, ou comprando com dinheiro de verdade. Essas latinhas também podem ser usadas pra comprar mais dinheiro no jogo pra gastar na compra de móveis ou expansões pra aumentar o espaço da casa, ou comprar móveis ou enfeites que são exclusivos e precisam ser pagos com latinhas também.

É um joguinho simples, mas que além de ter um visual fofo com musiquinhas agradáveis de se ouvir, é bem divertido pra se passar o tempo. Eu curti muito.

Games - Fabulous: Angela's Wedding Disaster

5 de junho de 2019

Título: Fabulous: Angela's Wedding Disaster
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: Livre
Nota: 
Sinopse: Diga sim para o vestido nesse jogo de gerenciamento de tempo, com temática de casamentos!
Prepare-se para dominar a cena dos casamentos de Nova Iorque!
Trabalhando com um novo mentor, noivazillas e até mãezillas, as habilidades da Angela de criar modelitos são testadas em Fabulous – Angela’s Wedding Disaster! Angela vai encarar seu maior desafio até agora, quando ela e suas amigas, o Quarteto Fabuloso, se unem para planejar um casamento. Será que ela consegue lidar com o estresse? Ou isso vai acabar num desastre? Descubra nesse jogo hilário de gerenciamento de tempo, com temática de casamentos!
Após seu sucesso com a linha 'Rainha por Um Dia', Angela continua a desenhar vestidos para deixar as mulheres se sentindo Fabulosas! Agora, ela vai entrar no mundo atribulado de butiques para noivas. Quando se trata de casamento, você só precisa de amor e... do vestido perfeito, é claro! Angela dependerá de sua ajuda para deixar todas as noivas lindas em seu dia especial!
O casamento mais importante será para o seu amigo, Fran. Angela e o resto do Quarteto Fabuloso se unirão para dar a ele a mais incrível festa possível. No entanto, como tudo que a Angela faz, as coisas não seguirão bem como planejadas. Será que Angela poderá salvar o casamento de Fran do desastre ou será que só vai piorar as coisas?

Eu adoro joguinhos de gerenciamento de tempo com uma mecânica simples, e o diferencial dos da Game House são que eles vem com histórias divertidas, engraçadas, cheias de drama, e até emocionantes, o que torna os jogos envolventes e difíceis de largar.


Dessa vez escolhi o Angela's Wedding Disaster, o quarto da franquia Fabulous. Ele gira em torno do universo da moda em geral, e este, cuja história tem foco num casamento bastante especial, traz Angela Napoli como a protagonista. É divertido acompanhá-la em sua jornada para realizar seu sonho de se tornar uma estilista, e embora ela tenha bastante potencial, seja super competente e tenha Sebastian Worth, um renomado guru da moda, como seu mentor, ela também tem suas inseguranças, erra, reconhece e se esforça para que tudo fique perfeito.
Às vezes ela não sabe o que fazer diante de alguns pepinos, e é engraçado vê-la dividida entre suas mini versões do bem e do mal lhe dando conselhos, mas o bacana é que ela tem amigas que, juntas, formam o Quarteto Fabuloso, e sempre estão dispostas a ajudá-la, mesmo que entrem em algumas enrascadas junto com ela.

O jogo tem 60 fases e 24 desafios que complementam a história, e se dividem em 6 locais diferentes, todos eles com novos e simpáticos (ou não) personagens secundários. Cada local também conta com uma fase bônus e infinita, onde é possível jogar sem limite de tempo ou pontuação para quebrar records (não consegui mais do que 2 estrelas nessa peleja hahahaha). As histórias são individuais e envolvem relacionamentos e dramas com os moradores locais que, indiretamente, estão ligados com alguma das meninas do Quarteto, mas sem deixar de lado a história do casamento principal que gira em torno de Fran, o dono de um Café frequentado pelo Quarteto, e sua paixão por Caroline. Com ajuda das amigas, Angela começa a dar um jeitinho de reparar um grande prejuízo, preparar o casamento de Fran e criar o glorioso vestido para a noiva, mas até lá as meninas passam por lugares com estilos e cultura própria, o que acaba sendo bem interessante de se ver.


Confesso que o funcionamento em si não tem muita diferença dos demais jogos do gênero. Basicamente é pegar ou montar o item solicitado pelas clientes em tempo hábil o bastante para que elas não fiquem nervosas e não desistam do atendimento, pontuar, ganhar dinheiro e trocar por recompensas que vão facilitar a jogabilidade e o trabalho de Angela. Há também uma área exclusiva para coleções de roupas que podem ser iniciadas a partir dos diamantes coletados nas fases, ou um scrapbook descolado montado a partir de conquistas no jogo. O diferencial é o roteiro da história, é acompanhar a trajetória de Angela e suas amigas para saber o desfecho, que é bem bacana inclusive.


As fases são desbloqueadas assim que a anterior é completada, e uma grande vantagem é que, embora seja possível pagar para não assistir anúncios, é possível desbloquear o jogo por completo desde que os anúncios sejam assistidos. Basta ter internet disponível no celular para assisti-los (que variem entre 30 e 5 segundos) poder avançar nas fases e se divertir bastante.
No mais, é um joguinho viciante pra quem curte o gênero e quer passar passar o tempo! Super recomendo!

Games - Amber's Airline: High Hopes

25 de março de 2019

Título: Amber's Airline: High Hopes
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2018
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Aperte os cintos e decole com Amber Hope em um novo jogo de companhia aérea!
A GameHouse, criadora de Delicious, Fabulous e Heart’s Medicine, lança uma nova aventura de gerenciamento de tempo que vai fazer seu coração decolar!
Em Amber’s Airline: High Hopes, você vai experimentar a vida charmosa de uma comissária de bordo.
Conheça Amber Hope, aspirante a comissária nas Linhas Aéreas Snuggford. Amber sonhava em voar para destinos exóticos em todo o mundo desde que era menina. Mas para entrar nessa tripulação de elite, ela precisa passar nos exames. Não vai ser fácil e ela vai precisar da sua ajuda.

Depois do lançamento de joguinhos como Delicious e Heart's Medicine, a GameHouse desenvolveu mais um game nessa linha de aventuras de gerenciamento de tempo envolvendo o universo aéreo e os desafios das comissárias de bordo em suas carreiras.
Conhecemos Amber Hope, uma jovem aspirante a comissária que trabalha nas Linhas Aéreas Snuggford. Ela precisa realizar vários exames, provas, enfrentar vários desafios para conseguir entrar para a tripulação de elite, se tornar uma comissária e realizar o sonho de sua vida.


O game oferece 60 fases (e outros 30 desafios extras) divididas em 6 setores do aeroporto ou partes do avião onde Amber deve servir, auxiliar e até acalmar os passageiros, fazer inspeções de segurança, e lidar não só com a pressão de um trabalho cheio de exigências e chefes autoritários, mas também com novos amigos, possibilidades de relacionamentos amorosos, e claro, os próprios conflitos pessoais.


Amber mora num apartamento, adora tocar bateria e tem um peixinho dourado chamado Sushi. Ela adora seu trabalho, mas um trauma de infância faz com que ela se culpe por algo terrível que aconteceu, e isso ainda não permite que ela siga em frente, seja no âmbito profissional ou no pessoal.

A medida que vamos avançando as fases, o diário de Amber vai sendo preenchido, assim como a possibilidade de personalizá-lo com itens comprados com as conquistas de cada fase, e ali temos acesso ao que Amber escreve, seus pensamentos, medos e sonhos, e aos poucos sua história vai sendo revelada para que possamos entender o que, de fato, aconteceu, e isso acaba enriquecendo a história, deixando o jogo mais envolvente e até emocionante.


A mecânica do jogo é a mesma dos outros da desenvolvedora. A gente toca no passageiro que deve ser atendido, toca no item que ele quer, e toca no passageiro de volta para lhe entregar o item. A dificuldade aumenta a medida que o jogo avança, então é preciso ficar cada vez mais ágil nos atendimentos para terminar a fase com uma boa pontuação, ganhar os bônus e completar o diário e o quadro de desafios (que é opcional).






Diferente do Heart's Medicine, este tem as 10 primeiras fases gratuitas e as demais podem ser liberadas após assistir anúncios (o que requer uma conexão com a internet). Há a possibilidade de fazer uma assinatura mensal para desbloquear todas as fases, mas pra quem não pode pagar, é uma forma bem bacana e justa de poder avançar no jogo. Após as sessenta fases o jogo termina, mas nada impede que as fases sejam acessadas outra vez. Às vezes não fechamos a fase com as 3 estrelas ou com a captura do ratinho que aparece, e posteriormente é possível retornar para tentar completar.


A jogabilidade é bem intuitiva e fácil, os gráficos são bem caprichados e coloridos, e cada "mundo" é cheio de detalhes incríveis e super bem feitos. Assim, pra quem curte jogos desse gênero, Amber's Airline nos transporta para um game que não mostra apenas os vislumbres dos bastidores dessa carreira tão cobiçada pela possibilidade de conhecer lugares novos e incríveis, mas também diverte com os pequenos desafios que nos faz correr contra o tempo, e ainda conta uma história de amor, perda e superação tão divertida quanto emocionante. Recomendo!

Games - Don't Starve

14 de fevereiro de 2019

Título: Don't Starve
Desenvolvedora: Klei Entertainment
Plataforma: Android, PS4, Nintendo Switch, iOS, PC...
Categoria: Sobrevivência/Aventura/Estratégia/Terror
Ano: 2013
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Don't Starve é um jogo de sobrevivência selvagem intransigente, cheio de ciência e magia. Entre em um mundo estranho e inexplorado cheio de estranhas criaturas, perigos e surpresas. Reúna recursos para criar itens e estruturas que correspondam ao seu estilo de sobrevivência.
Depois de séculos sem jogar alguma coisa que realmente me prendesse a atenção, eis que descubro Don't Starve, um game para PC (e outras várias plataformas) lançado em 2013, onde o personagem selecionado acorda numa terra desolada e macabra, e, a partir daí, ele ou ela terá como objetivo adquirir conhecimento e lutar pela sobrevivência.

Embora cada personagem tenha suas próprias descrições e características peculiares, que dentro do jogo podem ser bem úteis (ou não), não há uma história propriamente dita, e a ideia principal é usar a lógica e montar uma estratégia para jogar a campanha cuja mecânica é até bem simples, envolvendo passar o verão e o inverso rigoroso, coletando recursos, procurando e produzindo comida, construindo uma base de acampamento segura, tentando escapar ou enfrentar os monstros hostis, horripilantes e assustadores que aparecem para te matar, e, principalmente, NUNCA ficar no escuro para evitar ser morto pelos ataques de monstros e das forças sombrias e demoníacas que rondam por alí.


Ao iniciar um jogo, o mundo gerado é totalmente aleatório, e como deve ser explorado para o mapa ser revelado ao mesmo tempo, a dificuldade do jogo é algo imprevisível, pois nunca sabemos onde exatamente encontrar comida, recursos, ou criaturas, sejam aquelas das quais precisamos da ajuda para manter a sobrevivência, ou aquelas das quais devemos fugir desesperadamente para não sermos atacados e mortos. Os tipos de solo e vegetação, os chamados "biomas", podem até dar um indicativo do que pode ou não ser encontrado ali, mas nem sempre existe garantia de que vamos mesmo encontrar o que estamos procurando. Pode ser necessário explorar a ilha por dias até encontrar o que é preciso para colocar o plano estratégico de sobrevivência em prática, mas como cada área reserva uma surpresa, tudo é muito imprevisível e, na maioria das vezes, é preciso improvisar com o que se tem e com o que é encontrado pelo caminho.


Os dias são divididos em três estágios (dia, tarde e noite), e a duração de cada um deles depende da estação. No verão as noites costumam ser mais curtas, e no inverno são bem mais longas, o que indica muito mais perigo. Jogar no inverno sem segurança e sem estar preparado, seja sem roupas quentes ou sem comida suficiente estocada, é pedir pra morrer. No inverno, o personagem sente frio se a temperatura abaixar muito, a tela até "congela", e ele pode morrer de hipotermia, coitado. Durante o dia o momento é ideal para a exploração, pois há muita luz e os perigos costumam ser um pouco menores. A tarde o cenário já fica bem escuro e numa tonalidade avermelhada, e isso pode dificultar um pouco caso seja preciso explorar. A noite a escuridão é total (exceto no período da lua cheia), logo não há muito o que fazer, e se você não tiver recursos para construir uma tocha ou fogueira para clarear o mínimo possível, a espera pela morte certa dura segundos. O nível de dificuldade do jogo vai aumentando de acordo com os dias que você consegue sobreviver, assim como as criaturas, que vão evoluindo, se tornando maiores e bem mais perigosas.


Existe um medidor de fome, vitalidade e sanidade, e é preciso ficar atento a essas necessidades para que o personagem não morra de fome (é o nome do jogo, inclusive), não sofra danos que podem matá-lo, e nem fique pirado por estar com medo ou por fazer coisas que não o deixam feliz. Alguns têm reações bastante negativas quando o nível de sanidade está muto baixo, e vários espíritos malignos começam a persegui-lo.


Embora o jogo seja super divertido e viciante, um ponto bastante frustrante é a questão da própria morte, pois se não tivermos os meios certos de voltar à vida, o jogo acaba e você, literalmente, perde tudo, independente do dia que você conseguiu chegar. Algumas coisas, embora pareçam óbvias, não são muito intuitivas para se fazer ou construir, então, se você não quiser passar séculos jogando e sofrendo na pele todas as inevitáveis milhões de mortes para aprender na marra como se faz, recomendo pesquisar videos e tutoriais sobre o jogo para se ter uma boa noção de como funciona, pra que as coisas servem e etc, assim a vida do seu personagem, seja ele qual for, não vai ser tão difícil.


Como eu, leiga e inexperiente, já tive a paciência testada e passei momentos de raiva e desgosto por ter morrido no primeiro dia, ou ter morrido por bobeira depois de ter construído todos os itens básicos do meu acampamento, minha salvação foi procurar por alguns videos de game play e tutoriais do jogo no YouTube, pois assim fica um pouco mais fácil pegar algumas dicas de quem já joga há anos, e ter uma noção maior da função de cada item, do que fazer e por onde começar, e até que tá dando certo, pelo menos por enquanto.

Outra coisa que me agradou e achei muito legal foi o visual do jogo, que embora seja "fofo" e com animações divertidas, tem toques bem góticos e é bastante sombrio. Os personagens são cabeçudos com corpinhos minúsculos, tem traços de rabisco, como se tivessem sido ilustrados à mão, e com olhos vazios e assustadores parecendo estarem possuídos. O legal é que cada um tem suas vantagens e desvantagens durante o jogo, então por mais que ele tenha alguma característica que seja boa, ele também vai ter alguma coisa que atrapalha. É o caso da Willow, por exemplo, que tem um isqueiro bastante útil mas, quando está com a sanidade baixa, põe fogo em tudo, inclusive na base, fazendo com que a gente perca tudo e precise reconstruir o que virou cinzas. A trilha sonora é sinistra e muito bacana, e já adianto que jogar esse jogo sem som é impossível. É preciso ficar atento aos sinais e a cada barulhinho que aparece, pois são eles que dão os primeiros indícios da chegada dos monstros mais terríveis e temíveis desse universo. A cada rosnado, cada rugido, cada ganido é garantia de sustos e arrepios, e a fuga, quando estamos sendo perseguidos, é uma experiência, no mínimo, frenética.


Vale lembrar que o jogo pode ser comprado pela Steam, e é bem baratinho (eu comprei na promoção por R$26,00 o pacotão com três expansões que são jogadas individualmente, Reign of Giants, Shipwrecked e Hamlet, e junto veio a versão multiplayer que dá pra jogar online com os amigos - não tenho nenhum 😥 -, o Don't Starve Together). Ainda não testei jogar com as expansões, mas logo logo começo os testes. A vantagem da compra é que as atualizações para melhorias, e até inclusão de novos personagens, são automáticas (desde que o jogo não seja pirata, claro).

Enfim, Don't Starve é um jogo que não só desenvolve o raciocínio e a lógica nessa saga pela sobrevivência, mas também é super divertido, cheio de ação, aventura, violência moderada e um pouquinho de fantasia, que no começo até faz a gente passar um pouco de raiva e aperto, mas que é viciante e impossível de largar.

Games - Limbo

8 de dezembro de 2017

Título: Limbo
Desenvolvedora: Playdead
Plataforma: Xbox, PS3, PC, Android, iOS
Categoria: Estratégia/Puzzle/Aventura
Ano: 2010
Classificação Indicativa: 14+
Nota: 
Sinopse: Sem ter certeza sobre o destino de sua irmã, um garoto entra no LIMBO. 
Limbo é um jogo 2D de múltiplas plataformas onde o jogador controlará um menino que acorda sozinho no meio de uma floresta sombria e parte em busca da irmã enfrentando armadilhas e criaturas perigosas.

O menino é guiado através de ambientes e armadilhas perigosas, e a ideia principal do jogo é resolver o quebra-cabeça/fase esperando que o jogador descubra a solução somente depois de falhar, onde o menino sempre terá uma morte trágica, assustadora e muito cruel. Assim podemos analisar o cenário e seus elementos para descobrir uma melhor forma de passar pelas armadilhas ou enfrentar os inimigos.



O jogo é escuro, monocromático e tem pouca iluminação, assim as armadilhas se camuflam no cenário forçando o jogador a ter surpresas nada agradáveis quando o menino é surpreendido por criaturas medonhas que surgem das sombras para matá-lo, ou quando ele cai em alguma armadilha que o parte no meio ou que o esmaga instantaneamente, mas os efeitos da animação, por mais pavorosos que sejam, são perfeitos. Os sons colaboram para que o ambiente tenha uma atmosfera misteriosa e que remeta ao gênero do terror.

Apesar de simples, a mecânica do jogo se resume a explorar o cenário andando ou correndo pros lados, pulando buracos, subindo e descendo escadas ou cordas, e puxando ou empurrando objetos que estão no caminho para auxiliá-lo na resolução da fase. Memorizar os locais ou os elementos que causam a morte do menino também é importante para tentar escapar e fazer com que ele obtenha êxito na fase. Como joguei a versão pra Android, os controles funcionam com o toque nos lados direito e esquerdo da tela para que ele caminhe por aí e, a princípio, pode haver um pouco de dificuldade para se acostumar com isso.



Como a maioria das armadilhas não são perceptíveis até que sejam acionadas, as mortes são mais comuns do que se imagina, assim, no caso dele morrer, o jogador recomeça a fase a partir do último checkpoint que é salvo automaticamente. O problema é que não há como saber exatamente fica esse save. Isso pode ser frustrante por as vezes ele fica logo depois de alguma armadilha difícil de passar e é preciso percorrer um caminho relativamente longo até chegar novamente no local. A vantagem é que não existe vidas a se perder. Não há limite de mortes.

Muitas mortes são animadas de forma bastante bizarra, o que envolve esmagamento, decapitação, desmembramento e até empalamento do menino, e é esse tipo de horror que nos choca, tanto por ser macabro, quanto pelo personagem ser uma criança. Porém são essas mortes macabras que alertam o jogador, que sempre é pego desprevenido, sobre escolhas erradas para que possamos optar por novas e seguir adiante. A cada novo cenário o medo de não querer sair do lugar para que o pobre menino não se lasque é inevitável, e a medida que o jogo progride, as coisas ficam mais difíceis de serem solucionadas.


Limbo é um jogo pago que custa por volta de R$20,00. Não há uma introdução propriamente dita, e o final fica totalmente em aberto para as mais diversas interpretações e teorias. Eu, particularmente, acredito que, nesse contexto e até pelo final que chega a emocionar, o Limbo é um lugar entre o Céu e o Inferno onde as pessoas ficam presas num looping infinito de ações...

O jogo é envolvente ao propôr desafios cada vez mais complexos, e é tão perturbador quanto genial. Pra quem gosta do gênero, vale a pena.

Games - Heart's Medicine: Time to Heal

18 de outubro de 2016

Título: Heart's Medicine: Time to Heal
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2016
Classificação Indicativa: 10+
Nota: 
Sinopse: Seja uma médica em um drama romântico e faça parte da vida da futura cirurgiã Allison Heart! Quando se apaixona por Daniel, o chefe do hospital, Allison descobre que ainda sente alguma coisa por sua antiga paixão: Connor, o chefe da Pediatria. O romance floresce quando Daniel sofre um acidente grave e Allison é a única que pode salvar sua vida! De fato, ela o está levando para o hospital quando acontece um acidente com a ambulância...

Heart's Medicine é um game para celulares e tablets desenvolvido pela GameHouse. O jogo nos leva a rotina corrida de um hospital onde Allison Heart é a mais nova residente e passará pelas alas médicas a fim de aprender todos os procedimentos e se tornar uma futura cirurgiã.
Mas se engana quem pensa que o jogo se trata apenas de cuidar de pacientes enfermos... O jogador não irá lidar apenas com a vida profissional da protagonista e seus amigos, mas irá se deparar com um incrível drama médico a lá Grey's Anatomy com direito a triângulo amoroso, dilemas pessoais, conflitos ideológicos, amizade verdadeira e a eterna disputa entre razão e emoção numa envolvente aventura de gerenciamento de tempo.

O jogo já começa em clima de tensão com Allison dentro de uma ambulância em movimento socorrendo Daniel, o chefe do hospital, que está muito ferido. Porém a chuva tornou o caminho perigoso e, rumo ao hospital, um grave acidente acontece quando a ambulância cai do penhasco. Essa tragédia ocorre três meses antes de Allison chegar ao hospital para começar sua residência, e a medida que o jogo evolui descobrimos o que, de fato, aconteceu com Daniel para que ele precisasse de cuidados.


O único porém do game é que, inicialmente, ele só libera as cinco primeiras fases pra que o jogador tenha uma prévia do que está por vir, e após isso é necessário desembolsar a bagatela de R$40,00 para desbloquear o jogo completo. Por mais que os desenvolvedores tenham tido muito trabalho pra criar um jogo tão bacana como esse, achei o preço bem alto, principalmente porque depois de completar o jogo não tem mais nada pra fazer a não ser repetir as fases. Sei que é preciso dar valor ao trabalho alheio, principalmente quando bem feito, mas, se fosse mais barato, talvez pudesse chamar mais atenção dos jogadores e muito mais pessoas teriam oportunidade de experimentar gerando mais lucro (ou, quem sabe, evitaria que o jogo fosse pirateado, né?).

Heart's Medicine é muito envolvente e a história de pano de fundo é tocante e muito bonitinha, com momentos que se dividem entre dor, perda, aceitação, amor e alegria.
A jogabilidade exige raciocínio e muita agilidade do jogador, que precisa correr contra o tempo e não errar nos atendimentos para poder conseguir uma boa pontuação, avançar para o próximo nível e liberar conquistas e troféus.


São seis alas com dez níveis cada, totalizando sessenta fases, e a dificuldade aumenta a cada fase completada. Mais itens ficam disponíveis para auxiliar Allison em seus atendimentos, e alguns pacientes requerem cuidados através de mini-jogos, como suturar cortes, fabricar comprimidos, puxar cacos de vidros de locais improváveis nos enfermos, detectar anomalias cerebrais, fazer massagem, colocar ossos no lugar e até aspirar fluídos durante a cirurgia.
Allison começa na Enfermaria, passa para a Farmácia, Pronto-Socorro, Fisioterapia, Radiologia e por último, finaliza com a ala da Cirurgia. Em cada ala ela irá conhecer profissionais e pacientes que irão ajudá-la ou testar sua paciência, e posso dizer que por mais que se trate de um joguinho, os personagens são super bem construídos e irão despertar nossa simpatia por serem pessoas boas e altruístas, ou causar um pouco de raiva com seus comportamentos irritantes e personalidades difíceis.



Os gráficos são super coloridos e muito bem feitos, e isso torna o jogo ainda mais atrativo de se ver e jogar. Apesar do tutorial inicial para se aprender como se joga, tudo é bastante intuitivo e fácil de se entender, e o sucesso nas fases pode ser atribuído a habilidade e a rapidez do jogador em questão para conseguir atender todos os pacientes de forma rápida e eficaz, sem perder pontos ou corações de saúde, capturar Oliver (o hamster perdido), e ainda completar os desafios que cada fase oferece. Esses desafios dão diamantes como recompensa, e eles podem ser usados para comprar itens para decorar a sala de descanso dos profissionais do hospital.
Algumas cenas ainda contam com músicas que tem tudo a ver com o momento pelo qual o personagem em questão está passando, deixando o jogo ainda mais surpreendente e com uma playlist admirável.

Ainda há fases dedicadas à Emily, personagem da série Delicious da mesma desenvolvedora, onde ela atende os pedidos dos clientes cheios de fome na cantina do hospital.


Quem procura por um joguinho viciante, muito divertido e com uma história emocionante, é mais do que indicado. Vale o investimento ♥

Games - Hay Day

28 de setembro de 2016

Título: Hay Day
Desenvolvedora: Supercell
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Simulação
Ano: 2012
Classificação Indicativa: Livre
Nota: 
Sinopse: Viver trabalhando em uma área rural não é nada fácil. Mas seu personagem, cansado do mundo urbano, está disposto a dar uma chance para esse desafio em Hay Day.
Depois de receber uma fazenda de herança de seu avô, você vai descobrir todas as vantagens – e desafios – de cuidar de um estabelecimento desses. Assim, é sua tarefa plantar novos alimentos, criar os animais corretamente e vender os frutos de seu trabalho.

Hay Day é um aplicativo gratuito de simulação para celulares e tablets em que, inicialmente, o jogador herda uma fazenda em ruínas e agora precisa recuperá-la para torná-la próspera e voltar ao seu tempo de glória.


O jogo é bastante interativo e animado em seus três locais: a Fazenda principal, o Lago e a Cidade. Na fazenda podemos cuidar dos animais para obter pontos de experiência e matéria prima como leite, lã, ovos e bacon, cultivamos plantações dos mais diversos alimentos para podermos produzir itens em máquinas específicas para vendermos ou utilizarmos em tarefas ou pedidos feitos por visitantes ou barco, enquanto no lago pescamos filés de peixe, penas e cauda de lagosta. Na cidade atendemos os visitantes que sempre pedem itens específicos de acordo com o estabelecimento em que se encontram, o Spa, o Cinema, o Mercado, a Lanchonete, a Loja de Presentes, a Hospedaria e o Café na Praia (todos devem ser comprados com moedas e o preço varia de acordo com o nível de reputação em que são liberados). Esses estabelecimentos, assim como a Prefeitura, podem ser melhorados para que comportem mais visitantes, dê mais moedas ou xp e tenha o tempo de atendimento reduzido.


O gráfico é super rico e colorido, e as animações são bastante divertidas e algumas bem engraçadinhas, principalmente quando há alguma atualização para datas comemorativas. O jogo é muito intuitivo e o controle de tudo é feito de forma muito fácil: tocando e arrastando.

No início é tudo muito fácil, mas com o avanço de nível e com o crescimento da fazenda, novas máquinas e novos produtos são desbloqueados, e com isso a quantidade de moedas ganhas, assim como experiência pelos itens mais raros, aumentam, e os pedidos de itens mais complexos também.
Alguns itens são fundamentais se manter em estoque, como leite, queijo, nata, manteiga, açúcar e etc, pois com eles outros itens podem ser fabricados, como bolos, tortas, biscoitos e etc...


É possível conectar o jogo ao Facebook para que os amigos que também possuem o aplicativo sejam vizinhos e possam visitar nossa fazenda, curtirem e comprarem os produtos à venda na nossa Loja de Beira de Estrada, e vice versa.

Meu único problema com esse jogo é que não posso me dedicar o quanto gostaria, e por esse motivo não subo de nível muito rápido e nem consigo juntar dinheiro para comprar todas as máquinas que meu nível permite, já que são caríssimas. Quanto mais se avança, mais difícil o jogo fica. Perco muito tempo comprando o que nem sempre preciso no jornal e tudo o que produzo ou compro utilizo nas tarefas ou pedidos de caminhão, e nesses casos nem sempre as moedas ganhas compensam. Sei que deveria produzir para poder vender e ganhar dinheiro, mas entre ganhar dinheiro e xp para passar de nível, prefiro passar de nível, mesmo que quanto maior o nível, mais o jogo requer xp para avançar.


Diamantes são importantes no jogo pois facilitam muito quando é preciso acelerar alguma produção, contratar Tom, o ajudante que procura itens que precisamos a um preço mais em conta sem necessidade de revirarmos o jornal, ou comprar uma tarefa extra para a Corrida da Vizinhança que é sempre muito disputada, principalmente na Liga dos Campeões. Então sempre que ganhar diamantes assistindo aos vídeos dos anunciantes, completando alguma conquista do jogo, passando de nível, pescando algum peixe novo ou encontrando algum baú em alguma fazenda alheia, guarde em vez de gastar a toa.

A Fazenda também pode ser expandida, estabelecimentos e máquinas podem ser melhoradas, e itens de expansão podem ser conseguidos ao colher plantações, alimentar animais, assistindo propagandas, finalizando o atendimento dos visitantes na Cidade ou como prêmio ao bater as pontuações durante a Corrida.
Melhorar o Silo e o Celeiro para que comportem mais itens também é importante, dessa forma podemos manter um estoque a fim de atendermos de imediato os visitantes ou cumprindo tarefas.


A Corrida é divertida, promove interação entre os participantes da mesma vizinhança mas competir não é muito meu forte apesar de sempre participar. Eu quase sempre passo raiva ao ver vizinhanças com a pontuação máxima em dois dias de corrida enquanto levamos a semana inteira para chegar lá.

Para quem gostava de Colheira Feliz, do finado Orkut, vai relembrar os velhos tempos ao se aventurar pelos desafios propostos pelo Hay Day.

Games - South Park - The Stick of Truth

13 de julho de 2016

Título: South Park - The Stick of Truth
Desenvolvedora: Obsidian Entertainment
Plataformas: PC/PS3/XBOX 360
Categoria: RPG
Ano: 2014
Classificação Indicativa: +18
Nota: 
Sinopse: Dos perigosos campos de batalha do parquinho da quarta série, surgirá um jovem herói que está destinado a ser o salvador de South Park. Dos criadores de South Park, Trey Parker e Matt Stone, vem aí uma missão épica para se tornar... descolado. Apresentando South Park: The Stick of Truth.
Durante milhares de anos, uma batalha foi travada. Uma única razão faz com que humanos e elfos continuem em uma guerra sem fim: O Cajado da Verdade. Mas o curso da guerra está prestes a mudar. A notícia da vinda de um novo garoto se espalha e sua chegada foi anunciada pelas estrelas. À medida que os caminhões de mudança se afastam, sua aventura começa.
Apronte-se com armas lendárias para derrotar pessoas-caranguejo, gnomos-das-cuecas, hippies e outras forças do mal. Encontre o Cajado da Verdade e conquiste a posição de novo amigo de Stan, Kyle, Cartman e Kenny. Obtenha sucesso na missão e você será o salvador de South Park, consolidando o seu status social na Escola de South Park. Falhe e você ficará eternamente conhecido... como um perdedor.


Não tenho muito o que falar de South Park, o seriado é o mais politicamente incorreto, sujo e indecente que já existiu e quem conhece sabe muito bem do que estou falando, e sua versão em game não é nada diferente...
Em South Park - Stick of Truth, as crianças estão de volta num jogo de RPG e embarcam numa missão em busca do "Graveto da Verdade", uma arma mui poderosa capaz de por fim na guerra entre humanos e elfos. Nosso papel como jogador, um garotinho novato na cidade com passado misterioso mas tão incorreto quanto os outros, é explorar a vizinhança a fim de completar missões e enfrentar adversários no RPG ao vivo criado por Cartman, Stan, Kyle, Kenny e Butters, onde cada um tem seu papel como herói no maior estilo de Senhor dos Anéis, e de quebra, se tornar popular.



Após conhecermos a história da guerra, escolhemos nossa função (o job) entre Guerreiro, Mago, Ladrão e Judeu (essa última é a mais poderosa inclusive) e embarcamos numa aventura maluca tendo que lidar com inimigos "perigosos" que surgem no nosso caminho, desde outras crianças a animais geneticamente modificados, alienígenas, zumbis e outros seres esquisitos, enquanto fazemos explorações para juntarmos dinheiro para comprar o que precisamos (ou não) e encontrar itens como pentelhos, revistas, "consolos" de todos os formatos, cores e tamanhos, roupas, disfarces, equipamentos de melhoria para completarmos nossa missão e etc, assim como as pequenas tarefas que os personagens secundários que aparecem nos dão. Tudo baseado numa temática medieval e fantástica, mas com o toque nonsense da franquia.



Tudo é representado com o pior humor negro que a série oferece desde sua existência, englobando provocações e insultos direcionados a raças, orientação sexual, religiões, tribos e etc, além dos diálogos hilários e absurdos de sempre. Quem não é fã ou nunca viu o desenho pode achar bastante ofensivo (e não nego que seja, mas acho que se a gente problematiza e condena tudo que existe, estamos ferrados), principalmente pelos personagens serem crianças. E claro, Cartman é o pior deles. Não existe criança mais mal educada, racista, homofóbica e preconceituosa do que ele (e não é pra menos já que ele foi inspirado no próprio Hitler) e suas piadinhas são terríveis.

Os cenários já são os conhecidos da série, então exploramos as casas dos personagens, a Escola Elementar, a Delegacia, a Igreja, restaurantes, esgotos, somos abduzidos por ET's que insistem em nos enfiar sondas anais e afins. Chega a ser clássico.



As batalhas acontecem através de turnos onde o jogador tem sua vez e pode escolher entre atacar ou curar um amigo, e a medida que o jogo avança, o nível de dificuldade aumenta.

Eu particularmente, no início, senti um pouco de dificuldade nos controles (minha versão é pra PC) mesmo que haja tutoriais e bastante treino para pegarmos as manhas do jogo, e por ser um RPG é extremamente necessário ler todas as conversas e orientações dadas, caso contrário ficamos perdidos. A medida que o jogo avança conseguimos novas habilidades e é possível personalizar nosso personagem.



O jogo tem uma qualidade gráfica muito boa sendo idêntica à animação e é bastante divertido e cômico, mas é voltado para os fãs da série, mesmo. Quem não curte o humor do desenho talvez não vá curtir. O motivo de ser direcionado a maiores de 18 anos é óbvio... Em The Stick of Truth nos deparamos com muito palavreado e cenas grotescas, que vão desde fazer cocô (e ainda podemos colocar a "badalhoca" no inventário para jogarmos nos nossos inimigos para causar nojo), pegar no flagra pessoas peladas se masturbando em suas casas, usando drogas, fazendo sexo explícito, até coisas ainda piores! Mas, mesmo com toda a acidez e sujeira típica de South Park, o game é hilário, e cumpre com a promessa de entreter sendo um dos melhores e mais fiéis ao estilo do RPG.

A continuação, South Park: The Fractured But Whole, será lançada em Outubro de 2017 e vai trazer os meninos em meio ao universo dos super heróis (Eric Cartman em seu alter ego "Guaxinim", e companhia). Nem preciso falar que já estou mega ansiosa e curiosa.