Acho que foi na resenha do jogo The Stick of Truth que disse que sou fã de South Park (não poderia gostar do jogo se não fosse, aquela indecência toda é um ultraje à humanidade, inclusive, e eu acho um barato hahaha). Confesso que não ando acompanhando as últimas temporadas por falta de tempo e por priorizar outras séries mais emocionantes, mas se eu já achava todos eles "fofos" por serem cabeçudos, pensem na minha alegria ao vê-los numa nova versão cabeçuda? A Funko não perde tempo, mesmo, e não sei se agradeço por serem geniais ao trazer tantos modelos incríveis, ou se choro por não ser hyka pra poder comprar tudo de uma vez...
Os Caçadores de Lendas - Shane Hegarty
6 de março de 2018
Título: Os Caçadores de Lendas - Darkmouth #1
Autor: Shane Hegarty
Editora: #Irado/Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2017
Páginas: 336
Nota:★★★★☆
Resenha: Darkmouth é uma cidadezinha que poderia ser muito tranquila, se não fossem os monstros horripilantes que invadem a vila. Conhecidos como Lendas, eles se alimentam de humanos e querem dominar o mundo. Mas Finn, um garotinho super esforçado de doze anos, é o último Caçador de Lendas.
Mesmo que sonhasse com um destino diferente, Finn cresceu conformado com a ideia de ser um Caçador de Lendas, afinal, seu pai também é um e o legado da família não poderia cessar. O treinamento duro fez com que os conhecimentos necessários para liquidar os monstros fossem adquiridos pelo garoto, mas, na prática talvez isso não funcione conforme o esperado... Finn não leva o menor jeito para a tarefa e consegue falhar em todos os testes. Será que a salvação de Darkmouth está em suas mãos?
Narrado em primeira pessoa através do ponto de vista de Finn (e com algumas alternâncias entre outros personagens relevantes), o livro traz uma história bem cativante e divertida sobre um garotinho que precisa seguir seu destino, mas por não ter a menor vocação - e por causar muita confusão - acaba sendo alvo de desconfiança e perseguição dos habitantes, sempre indignados por Darkmouth ser o único lugar que ainda é alvo da invasão das Lendas e ainda serem obrigados a confiarem suas vidas nas mãos do pobre garoto.
Em meio a narrativa nos deparamos com informações preciosas retiradas do Guia Conciso do Mundo dos Caçadores de Lendas, e isso deixa a leitura bem dinâmica e rica em detalhes, despertando ainda mais a curiosidade por esse mundo super legal criado pelo autor, principalmente devido às ilustrações descoladas e expressivas que representam muito bem os personagens.
Finn é aquele tipo de personagem que vive se metendo em enrascadas quando o assunto é enfrentar as Lendas, e não é raro que ele provoque incidentes na cidade que deixam os habitantes malucos, enquanto seu pai, totalmente comprometido com sua função, vive para socorrê-lo. Finn não está pronto - ou não quer - seguir esse caminho.
Os personagens representam papeis de heróis bastante humanos, que acertam e erram como qualquer pessoa, e mesmo que o livro seja uma fantasia, é possível se identificar com alguns personagens e até começar a compreender um pouco do que realmente move as Lendas.
Com humor e aventura na medida certa, Darkmouth - Os Caçadores de Lendas é um livro divertido que fala de amizade, coragem, medo e deveres - nem sempre muito bem aceitos - de quem possui um legado a se cumprir. Mesmo que o público seja o infantojuvenil, pra quem procura por um livro descontraído e divertido é leitura mais do que indicada.
Autor: Shane Hegarty
Editora: #Irado/Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2017
Páginas: 336
Nota:★★★★☆
Sinopse: Elas estão chegando! As Lendas (ou melhor, monstros aterrorizantes que se alimentam de humanos) invadiram a cidade de “Darkmouth”. Elas querem dominar o mundo. Mas não entre em pânico! Finn, o último dos Caçadores de Lendas, vai nos proteger. Finn tem doze anos, adora animais, não leva muito jeito para lutar; mas é muito, muito esforçado. E todos nós sabemos que ser esforçado é a melhor arma contra um Minotauro faminto, né? Hum... Pensando bem, pode entrar em pânico. Entre em pânico agora! Corra!
Resenha: Darkmouth é uma cidadezinha que poderia ser muito tranquila, se não fossem os monstros horripilantes que invadem a vila. Conhecidos como Lendas, eles se alimentam de humanos e querem dominar o mundo. Mas Finn, um garotinho super esforçado de doze anos, é o último Caçador de Lendas.
Mesmo que sonhasse com um destino diferente, Finn cresceu conformado com a ideia de ser um Caçador de Lendas, afinal, seu pai também é um e o legado da família não poderia cessar. O treinamento duro fez com que os conhecimentos necessários para liquidar os monstros fossem adquiridos pelo garoto, mas, na prática talvez isso não funcione conforme o esperado... Finn não leva o menor jeito para a tarefa e consegue falhar em todos os testes. Será que a salvação de Darkmouth está em suas mãos?
Narrado em primeira pessoa através do ponto de vista de Finn (e com algumas alternâncias entre outros personagens relevantes), o livro traz uma história bem cativante e divertida sobre um garotinho que precisa seguir seu destino, mas por não ter a menor vocação - e por causar muita confusão - acaba sendo alvo de desconfiança e perseguição dos habitantes, sempre indignados por Darkmouth ser o único lugar que ainda é alvo da invasão das Lendas e ainda serem obrigados a confiarem suas vidas nas mãos do pobre garoto.
Em meio a narrativa nos deparamos com informações preciosas retiradas do Guia Conciso do Mundo dos Caçadores de Lendas, e isso deixa a leitura bem dinâmica e rica em detalhes, despertando ainda mais a curiosidade por esse mundo super legal criado pelo autor, principalmente devido às ilustrações descoladas e expressivas que representam muito bem os personagens.
Finn é aquele tipo de personagem que vive se metendo em enrascadas quando o assunto é enfrentar as Lendas, e não é raro que ele provoque incidentes na cidade que deixam os habitantes malucos, enquanto seu pai, totalmente comprometido com sua função, vive para socorrê-lo. Finn não está pronto - ou não quer - seguir esse caminho.
Os personagens representam papeis de heróis bastante humanos, que acertam e erram como qualquer pessoa, e mesmo que o livro seja uma fantasia, é possível se identificar com alguns personagens e até começar a compreender um pouco do que realmente move as Lendas.
Com humor e aventura na medida certa, Darkmouth - Os Caçadores de Lendas é um livro divertido que fala de amizade, coragem, medo e deveres - nem sempre muito bem aceitos - de quem possui um legado a se cumprir. Mesmo que o público seja o infantojuvenil, pra quem procura por um livro descontraído e divertido é leitura mais do que indicada.
Wishlist #25 - Funko Pop - Zootopia
5 de março de 2018
Quem leu minha crítica de Zootopia sabe que amei o desenho. Comprei o DVD assim que foi lançado, já perdi as contas de quantas vezes assisti, já decorei a música da Shakira e inclusive até penso em usar como tema de uma futura festinha de aniversário do Theo ou do Ian.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
A Casa do Lago - Kate Morton
3 de março de 2018
Título: A Casa do Lago
Autora: Kate Morton
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Suspense
Ano: 2017
Páginas: 464
Nota:★★★★☆
Resenha: O ano é 2003. Sadie Sparrow é uma policial que foi afastada de um caso problemático o qual estava investigando, e foi passar as férias no chalé do avô, na Cornualha. Lá, ela acaba descobrindo a existência de uma casa abandonada que pertenceu à família Edevane, que guarda segredos sobre uma tragédia que aconteceu em 1933. Um bebê desapareceu em meio às comemorações do solstício e nunca foi encontrado, e o caso não resolvido deixa Sadie intrigada e determinada a desvendar este mistério. Ao seguir pistas, Sadie faz algumas descobertas importantes e encontra membros dessa família marcada por traumas. O problema é que o tempo discorrido é um fator que atrapalha as investigações, assim como a falta de provas sobre possíveis suspeitos...
Este é o primeiro livro que leio da autora. A história teve várias cenas desnecessárias e descrições intermináveis que poderiam ter sido resumidas sem prejudicar o enredo a fim de tornar o livro mais envolvente e menos cansativo, principalmente com relação ao início, que pode ser um verdadeiro teste de paciência. Mas basta persistir para que as coisas comecem a melhorar.
A narrativa é feita em terceira pessoa onde passado e presente se alternam para que as histórias possam se encaixar, e o dito mistério, que começou em 1933 envolvendo um desaparecimento, possa ser revelado. As suspeitas e as teorias começam a surgir, e talvez as respostas sejam mais simples do que parecem, independente da complexidade dada à história, o que foi um diferencial bastante positivo nesta leitura. Muitas questões levantadas pela autora ficam sem respostas durante um tempo considerável, e elas só vêm faltando poucas páginas para o livro terminar, e isso pode ser frustrante. A sensação é de que a autora investe em descrições excessivas e minuciosas sobre as coisas, muitas vezes sem tanta importância, em vez de ir direto ao ponto. Se não fosse isso, o livro poderia ter menos páginas e a leitura ser bem mais ágil.
Os personagens são peças fundamentais para o desenvolvimento da história, todos eles são bem reais, trazem uma carga emocional e dramática relevante, tem seus defeitos e virtudes, personalidades distintas e possuem a devida importância em meio a trama.
A capa é muito bonita e chamativa e a edição de forma geral ficou perfeita.
Pra quem gosta de histórias policiais que envolvem segredos familiares, com toques realistas de dor e amor, é livro recomendado. A Casa do Lago é um livro pra ser lido - e absorvido - com calma, tanto pelo excesso de detalhes e descrições quanto pela narrativa demorada, e por mais que a história pareça ser previsível em vários pontos, o final, inesperado, é um daqueles que tardam mas não falham.
Autora: Kate Morton
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Suspense
Ano: 2017
Páginas: 464
Nota:★★★★☆
Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.
Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.
A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.
Resenha: O ano é 2003. Sadie Sparrow é uma policial que foi afastada de um caso problemático o qual estava investigando, e foi passar as férias no chalé do avô, na Cornualha. Lá, ela acaba descobrindo a existência de uma casa abandonada que pertenceu à família Edevane, que guarda segredos sobre uma tragédia que aconteceu em 1933. Um bebê desapareceu em meio às comemorações do solstício e nunca foi encontrado, e o caso não resolvido deixa Sadie intrigada e determinada a desvendar este mistério. Ao seguir pistas, Sadie faz algumas descobertas importantes e encontra membros dessa família marcada por traumas. O problema é que o tempo discorrido é um fator que atrapalha as investigações, assim como a falta de provas sobre possíveis suspeitos...
Este é o primeiro livro que leio da autora. A história teve várias cenas desnecessárias e descrições intermináveis que poderiam ter sido resumidas sem prejudicar o enredo a fim de tornar o livro mais envolvente e menos cansativo, principalmente com relação ao início, que pode ser um verdadeiro teste de paciência. Mas basta persistir para que as coisas comecem a melhorar.
A narrativa é feita em terceira pessoa onde passado e presente se alternam para que as histórias possam se encaixar, e o dito mistério, que começou em 1933 envolvendo um desaparecimento, possa ser revelado. As suspeitas e as teorias começam a surgir, e talvez as respostas sejam mais simples do que parecem, independente da complexidade dada à história, o que foi um diferencial bastante positivo nesta leitura. Muitas questões levantadas pela autora ficam sem respostas durante um tempo considerável, e elas só vêm faltando poucas páginas para o livro terminar, e isso pode ser frustrante. A sensação é de que a autora investe em descrições excessivas e minuciosas sobre as coisas, muitas vezes sem tanta importância, em vez de ir direto ao ponto. Se não fosse isso, o livro poderia ter menos páginas e a leitura ser bem mais ágil.
Os personagens são peças fundamentais para o desenvolvimento da história, todos eles são bem reais, trazem uma carga emocional e dramática relevante, tem seus defeitos e virtudes, personalidades distintas e possuem a devida importância em meio a trama.
A capa é muito bonita e chamativa e a edição de forma geral ficou perfeita.
Pra quem gosta de histórias policiais que envolvem segredos familiares, com toques realistas de dor e amor, é livro recomendado. A Casa do Lago é um livro pra ser lido - e absorvido - com calma, tanto pelo excesso de detalhes e descrições quanto pela narrativa demorada, e por mais que a história pareça ser previsível em vários pontos, o final, inesperado, é um daqueles que tardam mas não falham.
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