Respire - K.A. Tucker

25 de março de 2017

Título: Respire - Ten Tiny Breaths #1
Autora: K.A. Tucker
Editora: Fábrica 231/Rocco
Gênero: New Adult
Ano: 2016
Páginas: 320
Nota:★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas | Amazon
Sinopse: Kacey Cleary não chora, não suporta o toque das pessoas e canaliza sua energia para treinos intensos de kickboxing. Tudo isso depois de um ano de reabilitação física e de mergulhar num mundo de drogas e álcool para tentar lidar com a perda dos pais, da melhor amiga e do namorado, num acidente de carro do qual ela foi a única sobrevivente. Kacey chegou ao fundo do poço, mas resolve lutar para sair de lá por Livie, a irmã caçula. Depois de irem morar com uma tia religiosa fanática e seu marido alcoólatra, as duas fogem para Miami para tentar recomeçar, e Kacey terá que enfrentar seus fantasmas para derrubar o muro que ergueu ao seu redor. Às vezes, respirar torna-se uma missão quase impossível, mas K.A. Tucker mostra que é preciso neste romance sobre perdas, amizade, amor e superação.

Resenha: Respire é o primeiro volume da série Ten Tiny Breaths, da autora K.A. Tucker publicado no Brasil pelo selo Fábrica 231 da Editora Rocco.

Há quatro anos Kacey perdeu os pais, a melhor amiga e o namorado num trágico acidente de carro em que ela foi a única sobrevivente, e desde então, sua forma de lidar com essa perda dolorosa foi mergulhar num mundo regado a vários vícios destrutivos até encontrar no kickboxing uma forma de canalizar seu trauma. Seu único motivo pra não desistir de viver e ter forças pra sair do buraco em que se enfiou é Livie, sua irmã mais nova. As duas vão morar com os tios mas depois de vários problemas sérios, como a tia que é uma fanática religiosa que condena severamente o comportamento de Kacey sem sequer tentar entendê-la, e o marido dela que é um alcóolatra sem a menor noção, elas decidem que aquilo jamais poderia dar certo, o que as leva a fugir pra Miami e recomeçarem suas vidas. As irmãs encontram um novo lar num complexo de apartamentos e lá conhecem algumas pessoas bastante interessantes. O problema é que Kacey se recusa a falar do passado, e construiu uma muralha ao seu redor não permitindo que ninguém se aproxime, mas seu vizinho, Trent, talvez mude isso quando começa a mexer com suas emoções e a atração entre ambos é algo que se torna inevitável. Mas e se nessa história Kacey não for a única a guardar segredos, que podem, inclusive, botar tudo a perder?

O livro é dividido em fases que retraram uma linha de acontecimentos que estão ligados ao vício e que conseguem captar bem a situação da protagonista naquele momento em específico.
Narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Kacey, o leitor vai acompanhar como o lado emocional da protagonista foi abalado e como ela irá superar seus traumas através da aproximação com o bad boy encantador e tão destruído psicologicamente quanto.
É praticamente inquestionável que exista uma fórmula para o gênero new adult, tanto com relação aos problemas dos personagens quanto a ambientação típica, fora os clichês, e o problema não é a fórmula ou a previsibilidade da trama em si, mas a forma como ela se desenvolve ou apresenta certos tipos de elementos. Não curti a forma como o romance começou de forma instantânea (e até meio doentia) e foi sendo levado com um ar de mistério cujo intuito é surpreender (mas que pra mim foi bastante previsível), mas posso dizer que gostei da ideia de esse relacionamento não ser o motivo principal para Kacey superar o trauma que tanto lhe afeta. A aproximação com Trent ajuda, mas o que realmente faz a diferença são as amizades verdadeiras que ela cultiva e, claro, a terapia, que é abordada de forma natural, descontruindo estereótipos ou preconceitos sobre quem procura esse tipo de ajuda.

Eu tive impressões sobre a protagonista que variavam a cada capítulo e não acho que isso seja um ponto favorável à ela. Por mais que eu entenda que cada um tem sua forma de encarar uma situação traumática, é meio difícil engolir uma pessoa que não tem uma personalidade constante e que a cada momento age de uma forma. Em alguns momentos ela parece uma maluca, outros parece uma criança de cinco anos de idade cheia de mimimis, outros uma adolescente rebelde sem causa, e em outros age como uma adulta super madura e resolvida. Não entendi o motivo dessa variação, principalmente se levarmos em consideração que Livie, que é mais nova e também teve a mesma perda trágica, encara as coisas com muito mais maturidade do que Kacey.

Apesar de algumas falhas, o livro tráz uma história bem bacana sobre perda, luto, medo e inseguranças, mas também fala sobre a amizade sincera, o amor, o perdão, a superação e a esperança de que, embora a vida nos pregue peças que nos deixam em ruínas, grandes reviravoltas podem acontecer onde os envolvidos, enfim, podem encontrar a paz que tanto buscavam e retomarem o controle de suas vidas.

A Irmandade Perdida - Anne Fortier

24 de março de 2017

Título: A Irmandade Perdida
Autora: Anne Fortier
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 528
Nota:★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas | Amazon
Sinopse: Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios.
No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto.
Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos.
Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito – algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas.
Entrelaçando passado e presente e percorrendo Inglaterra, Argélia, Grécia e as ruínas de Troia, A irmandade perdida é uma aventura apaixonante sobre duas mulheres separadas por milênios, mas com uma luta em comum: manter vivas as amazonas e preservar seu legado para a humanidade.

Resenha: A Irmandade Perdida, escrito pela autora dinamarquesa Anne Fortier (a mesma do livro Julieta) e publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, conta a história de Diana Morgan, uma renomada professora da Universidade de Oxford, filóloga e especialista em mitologia grega que também é fascinada pelas amazonas desde quando sua avó disse ter sido uma no passado, até ter desaparecido misteriosamente deixando apenas um caderno com um idioma desconhecido e um bracelete para a neta.
Até que um dia Diana recebe uma proposta intrigante e muito tentadora... Tratava-se de um convite para que ela decifrasse um código ligado às amazonas num templo arqueológico recém-descoberto na África. Diana não hesita diante dessa oportunidade pois seria sua grande chance de provar que as amazonas existiram, mas o que ela não esperava era que essa viagem rumo a Argélia transformaria sua vida, pois além dos segredos desconhecidos que pairam pelo local, há outras pessoas que também estão nessa corrida contra o tempo para desvendá-los...
Com a ajuda do caderno deixado por sua avó, Diana começa a decifrar as inscrições registradas no templo que estão lá há cerca de três mil anos e não demora a encontrar o nome da primeira rainha amazona, Mirina, cuja história heróica e repleta de aventuras logo desperta a curiosidade de Diana, que começa a seguir rastros para descobrir a verdade escondida por trás da lenda.

A narrativa mescla presente e passado se alternando entre primeira e terceira pessoa. Nas passagens no tempo presente e destinadas a Diana, o leitor tem o ponto de vista dela, enquanto as de Mirina são feitas em terceira pessoa há milênios atrás.
A escrita é mais rebuscada, não sendo muito casual, mas é de fácil compreensão e bastante fluída, e a autora tem uma habilidade muito boa quando o assunto é pesquisar para tornar os elementos impostos na trama plausiveis e convincentes, seja com relação as lendas ou a própria mitologia grega a qual a protagonista é fascinada, e isso colabora muito para despertar não só a curiosidade do leitor, mas também seu interesse por tais temas.
Os diálogos são inteligentes e bastante dinâmicos o que acaba tornando a leitura bastante agradável, e unindo esse fator à construção de personagens incríveis em meio a cenários deslumbrantes, o resultado só poderia ser uma história envolvente e recheada de momentos marcantes e memoráveis.

Apesar da trama ser muito rica, preciso confessar que a parte do romance, pra mim, deixou a desejar, pois soa mais forçado do que eu gostaria e com intençoes um pouco convenientes demais para que algumas reviravoltas pudessem ter sido feitas.
Então, por mais que eu tenha gostado de Diana e sua força de vontade de correr atrás do que acredita sem medo, o que ficou mais evidente que isso foi perceber através de suas ações em sua jornada que ela é uma personagem que tem enormes dificuldades de lidar com situações quando ela é contrariada, e isso acaba se contradizendo um pouco com a forma que ela foi apresentada inicialmente. Ela é forte, mas com ressalvas...
Mirina se destacou muito mais por estar a frente de seu tempo, já demonstrando ter força e coragem numa época dominada pelos homens onde a mulher devia ser submissa. No final das contas fica evidente que os feitos de cada uma se completam, fazendo com que a história se amarre de forma genial e fique ainda mais movimentada e surpreendente.

Um ponto super positivo é a ideia de que existem conexões entre os personagens que são trabalhadas ao longo da trama fazendo com que o leitor fique bastante surpreso com as revelações feitas, mas também há alguns pontos negativos, como vários dos personagens secundários que parecem não terem sido tão bem explorados como deveriam de forma que alguns parecem estar alí mais pra atrapalhar ou ocupar páginas, assim como os flashbacks de Diana que acabam "interrompendo" a fluidez de vários acontecimentos que estavam sendo narrados anteriormente aos quais considerei vários deles super dispensáveis.

A capa é a mesma da original e o capricho é admirável, desde o tom de turquesa e verde até os detalhes de ornamento em volta da imagem com aplicação de verniz para se destacarem. A diagramação é simples e os capítulos, alguns curtos e outros mais longos, são numerados e com a indicação da cidade onde a personagem está a fim de facilitar a localização de onde a situação se passa. As páginas são amarelas, a fonte tem tamanho normal e não percebi erros na revisão.

Em suma, A Irmandade Perdida aborda a vida de duas mulheres fortes em meio a aventuras de tirar o fôlego. Estarem separadas pelo tempo não impediu seus propósitos de manter vivo o legado das amazonas para o mundo inteiro. Pra quem procura por uma história incrível e cheia de aventuras, é livro mais do que recomendado.

Novidades de Março - Darkside Books

23 de março de 2017

The Beauty of Darkness - Crônicas de Amor e Ódio #3 - Mary E. Pearson

A trilogia Crônicas de Amor e Ódio chega ao fim de maneira arrasadora. A história de Lia inspirou muitos leitores a embarcarem em uma jornada extraordinária repleta de ação, romance, mistérios e autoconhecimento, em um universo deslumbrante criado pela premiada escritora Mary E. Pearson, onde o poder feminino é a força motriz capaz de mudar e fazer toda a diferença no novo mundo em construção.
Lia sobreviveu a Venda, mas não foi a única. Um grande mal pretende destruir o reino de Morrighan, e somente ela pode impedi-lo. Com a guerra no horizonte, Lia não tem escolha a não ser assumir seu papel de Primeira Filha, como uma verdadeira guerreira — e líder.
Enquanto luta para chegar a Morrighan a tempo de salvar seu povo, ela precisa cuidar do seu coração e seus sentimentos conflituosos em relação a Rafe e as suspeitas contra Kaden, que a tem perseguido. Nesta conclusão de tirar o fôlego, os traidores devem ser aniquilados, sacrifícios precisam ser feitos e conflitos que pareciam insolúveis terão que ser superados enquanto o futuro de todos os reinos está por um fio e nas mãos dessa determinada e inigualável mulher.

A Guerra Que Salvou a Minha Vida - Kimberly Brubaker Bradley

Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando.
Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.
Kimberly Brubaker Bradley consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a Segunda Guerra Mundial. E de como os grandes conflitos armados afetam a vida de milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha. No caso da pequena Ada, a guerra começou dentro de casa.
Essa é uma das belas surpresas do livro: mostrar a guerra pelos olhos de uma menina, e não pelo ponto de vista de um soldado, que enfrenta a fome e a necessidade de abandonar seu lar. Assim como a protagonista, milhares de crianças precisaram deixar a família em Londres na esperança de escapar dos horrores dos bombardeios.

Meio Mundo - Joe Abercrombie

22 de março de 2017

Título: Meio Mundo - Mar Despedaçado #2
Autor: Joe Abercrombie
Editora: Arqueiro
Gênero: Fantasia
Ano: 2017
Páginas: 368
Nota:★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas | Amazon
Sinopse: Thorn Bathu não é uma garota comum. Mesmo tendo sido criada numa sociedade machista, ela vive para lutar e treina arduamente há anos. Porém, após uma fatalidade, ela é declarada assassina pelo mesmo mestre de armas que deveria prepará-la para as batalhas.
Para fugir à sentença de morte, Thorn se vê obrigada a participar de um esquema do ardiloso pai Yarvi, ministro de Gettland. Ao lado dela se encontra Brand, um guerreiro que odeia matar, mas encara a jornada como uma chance de sustentar a irmã e conquistar o respeito de seu povo.
A missão dos dois é cruzar meio mundo a bordo de um navio e buscar aliados contra o Rei Supremo, que pretende subjugar todo o Mar Despedaçado. É uma viagem desafiadora, em que Brand precisa provar seu valor e Thorn fará o necessário para honrar a memória do pai e se tornar uma verdadeira guerreira.

Resenha: Meio Mundo é o segundo volume da trilogia Mar Despedaçado escrita pelo autor inglês Joe Amercrombie. O livro foi publicado no Brasil pela Editora Arqueiro.

Thorn Bathu não é igual as outras garotas de Gettland. Ela não tem interesse pela vida de mulherzinha submissa que muitas se prestam, para o desgosto de sua mãe. Se casar ou cuidar da aparência são coisas que passam longe de seus pensamentos e tudo o que ela mais sonha é se tornar uma guerreira como seu pai fora e ainda vingar sua morte, mas vivendo num mundo extremamente machista, isso não seria tão fácil assim. Durante um treinamento, Thorn acaba matando de forma acidental um dos seus colegas, e isso faz com que ela seja julgada como uma assassina cuja sentença é ser apedrejada até a morte. Mas, com a ajuda de Brand e de Pai Yarvi, ela consegue escapar desse destino, e por ter tido a vida salva, ela faz um juramento para serví-lo.
Graças a Yarvi, os destinos de Thorn e Brand se cruzam, e ele se aproveita disso para conseguir mais aliados através de uma viagem que os fará percorrer meio mundo para adentrar numa guerra contra o Rei Supremo a fim de salvar Gettland. De um lado está Thorn, tocada pela Mãe Guerra, que fará de tudo para se tornar uma guerreira forte e honrar o pai, e do outro está Brand, que reluta quando o assunto é matar e não quer se desviar do caminho da luz.

Antes de mais nada, vale ressaltar que o primeiro livro, Meio Rei, traz a história de Yarvi e tudo pelo que o jovem passou até se transformar no homem que nos é apresentado neste segundo livro. Como tudo da trama se passa no mesmo universo, alguns personagens já conhecidos estão presentes, mas não possuem o mesmo destaque que tiveram anteriormente já que o foco é um novo grupo. Então, por mais que Meio Mundo traga personagens novos e principalmente uma outra protagonista criado um novo arco, não acho que o livro seja tããão independente assim, mesmo que ainda possa ser lido sozinho, pois a falta do primeiro vai causar aquela sensação de que perdemos alguma coisa, ou ainda tornar um pouco incompreensível a busca por determinados objetivos que os personagens traçaram.

Narrado em terceira pessoa, a escrita do autor continua fluída e com doses ainda maiores de ação. O foco fica sobre Thorn e Brand e isso acaba permitido que o leitor tenha uma visão diferente dos personagens do livro anterior, principalmente de Yarvi.
Thorn é aquele tipo de personagem que cresce e se torna muito forte com com as experiências que vai adquirindo ao longo de sua jornada, e ela não tem medo de sujar as mãos de sangue se a ocasião exigir isso... Em contrapartida, Brand equilibra a história diante desse espírito guerreiro de Thorn, pois ele sempre visa a bondade e a paz, e mesmo que não goste, ele não foge da luta quando se depara com uma.
Não vou dar muitos detalhes sobre Yarvi para evitar spoilers, mas posso dizer que enquanto no primeiro livro o leitor se deparou com uma história de dor, inseguranças e muitas lutas, aqui o personagem usa sua inteligência e esperteza a favor dos seus objetivos e se mostra um completo badass. Ele é um personagem forte, cheio de camadas e ainda consegue ser engraçado e reservar várias surpresas...

A capa segue no mesmo padrão da série e traz os personagens principais com Thorn a frente como a verdadeira guerreira que é. Assim como no livro anterior, os capítulos possuem títulos, as páginas são amarelas e não percebi erros na revisão.

Pra quem procura por uma história de fantasia que envolve batalhas e heróis, mas, acima de tudo, que evidencia a amizade verdadeira e até onde é possível alguém ir a fim de provar seu valor, é leitura mais do que indicada.