Caixa de Correio #55 - Já acabou Setembro???

30 de setembro de 2016


Gente, agosto demorou tanto a passar por que se apossou de metade desse mês ou o quê? Como pode um mês ter durado o resto da vida enquanto outro parece ter durado poucos dias? Me acudam!
No final de julho minha vó viajou pra Londres e chegou no comecinho desse mês, e trouxe presentes!! Funkos!! Pensem numa pessoa feliz igual pinto no lixo! Eu, a própria \o/

E claro, como de costume, recebi algumas cortesias, aproveitei uma promoção muito boa e a caixinha desse mês tá uma diliça, cheia de coisa boa! Vem ver!

O Leão Ferido - Mia Sheridan

29 de setembro de 2016

Título: O Leão Ferido - Signos do Amor #3
Autora: Mia Sheridan
Editora: Arqueiro
Gênero: NA/Romance
Ano: 2016
Páginas: 240
Nota: ★★☆☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse:Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Esta história se baseia na mitologia de Leão e fala sobre as segundas chances que a vida nos dá.
Leo se apaixonou por Evie quando os dois ainda eram crianças, no lar adotivo temporário em que viviam. No futuro difícil que parecia guardado para ele, a única certeza de seu coração era que nada jamais o afastaria daquela garota.
Mas, na adolescência, ele foi adotado e teve que se mudar para outra cidade. Durante oito anos eles ficaram afastados contra a vontade e, nesse tempo, Leo precisou superar muitos obstáculos – sobretudo os problemas criados pela mãe adotiva – para se tornar o homem que merecesse Evie e pudesse finalmente buscá-la.
O reencontro, porém, não foi fácil e Leo teve que se esforçar para se reaproximar de Evie, reconquistar seu amor e, com sua ajuda, deixar para trás toda a tristeza de uma infância de abandono.
Em O Coração do Leão, Evie narrou seu lado desse romance. Agora, em O Leão Ferido, é a vez de Leo contar tudo o que lhe aconteceu e revelar o desfecho dessa história de amor.

Resenha: O Leão Ferido, terceiro volume da série Signos do Amor, retrata a mesma história do segundo, mas sob o ponto de vista de Leo. O enredo, que no livro anterior já se mostrou muito raso e infrutífero, repete os mesmos acontecimentos.  Ao final, o ponto de vista de Leo não acrescenta nada relevante no que já foi previamente mostrado em O Coração do Leão.

Tentar dar voz aos homens nas narrativas sempre é um perigo, em vista que às vezes a autora não consegue passar a essência masculina de uma maneira plena. Em O Leão Ferido, Mia Sheridan deu a Leo a chance de narrar a história sob suas percepções. Se o livro anterior já foi aquém do desejado, esse consegue repetir o feito. O homem, que passou por um trauma na vida, tenta a todo custo reconquistar Evie. Entre tentativas e muitas investidas, o que ele deixa claro é uma total imaturidade. Ter ciúmes de um pavão (sim, um animal), temer que sua amada se machuque por andar de transporte público (alguém já morre por andar de ônibus?) e ser possessivo em relação com quem Evie pode ter ficado num passado, são algumas atitudes que vão entediando e não conseguem firmar uma imagem bacana para o protagonista.

Os diálogos e situações são os mesmos. O que já não havia surpreendido antes, não o faz agora. É como assistir um filme novamente, sempre antecipando o que vai acontecer em seguida. A diferença é que ele narra as coisas do seu modo - um jeito não muito cativante. Alto, sarado, bonito e bom de cama são bons atributos para um homem, mas o ponto de vista do Leo não tem nada mais interessante. O que o personagem apresenta é coerência, sem dúvida, já que entre um acontecimento e outro, ele mesmo se auto condena por ter atitudes imaturas e impensadas.

O Leão Ferido é o tipo de livro de extremos: você ama ou odeia. A tentativa de dar voz a Leo pode ter sido o que se tornou um tiro no pé de Mia Sheridan. O Coração de Leão consegue não ser tão cativante, mas mesmo assim seria mais aceitável se tivesse ficado apenas no ponto de vista da Evie. Os fatos continuam sendo os mesmos, e a percepção do conjunto todo não mudou. Ao final, há um epílogo digno de contos de fadas. A diferença é que em contos de fadas o expectador entra em contato com algo memorável e mágico e este livro, ao término, se mostrou completamente esquecível.

Simon vs. A Agenda Homo Sapiens - Becky Albertalli

28 de setembro de 2016

Título: Simon vs a Agenda Homo Sapiens
Autora: Becky Albertalli
Editora: Intrínseca
Gênero: Romance/YA
Ano: 2016
Páginas: 272
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse:Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar. Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu. Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.

Resenha: Ser gay na adolescência não é fácil e Simon sabe bem disso. Ainda no armário, o garoto de dezesseis anos se corresponde com o misterioso Blue numa conta do Gmail. Quando Martin descobre isso, faz uma chantagem com o rapaz: seu silêncio em troca de uma mãozinha para que ele consiga ficar com Abby, melhor amiga de Simon. Mas será que o segredo sobre sua sexualidade estará seguro nas mãos de terceiros? O livro da psicólogca Becky Albertalli explora de forma leve questões sobre orientação sexual na adolescência, o papel da família na vida do jovem homossexual e o quão é necessário se libertar de padrões.

O universo gay sempre está se consolidando no gênero YA, e esse é um tema que abrange muitas vertentes e nuances. Nunca é fácil sair do armário, lidar com essa tensão de ter que se revelar para o mundo e aguentar com o preconceito. Simon vs. a Agenda Homo Sapiens consegue transmitir de uma maneira bem descontraída, fofa e leve - até demais - sobre homossexualidade na adolescência.

O protagonista é um rapaz jovem e divertidíssimo. Por ser psicóloga e lidar com jovens gays, como a própria deixou claro nos agradecimentos, Becky conseguiu traduzir diversas coisas boas do universo gay para a obra. Simon é um personagem divertido, sarcástico e muito humano. Como qualquer menino que é homossexual, ele tem muitas questões internas a serem resolvidas e pouca gente que esteja apta para lidar com isso. Desse modo, ele vive com sua própria companhia e consciência. Em suma, Simon é aquele personagem que você gostaria que existisse e pudesse estar em seu convívio diariamente, porque ele tem todas qualidades possíveis de um bom amigo.

A narrativa é feita em primeira pessoa, e intercalado aos fatos mostrados por Simon no seu dia a dia, existem e-mails trocados com Blue, o garoto misterioso - e também gay - da escola. A forma como a autora conduz à revelação de quem é Blue pode ser surpreendente para uns  e para outros não. São pistas sutis dadas aos poucos, e em meio a essas pistas é impossível não se apaixonar pelo possível casal. O que fica nítido é a fofura e cordialidade dos dois nessas trocas de e-mail.

Com uma grande variedade de livros voltados para o tema, às vezes é difícil tornar a história crível e aceitável, afinal, sair do armário não é fácil e lidar com o preconceito também não. A situação de Simon foi mostrada de um modo muito mais fácil do que na verdade é, mas essa visão de psicóloga de Albertalli mostrou como as coisas "devem ser" e como todos deviam lidar com a situação da revelação da homossexualidade de alguém. Isso pode não ser corriqueiro, mas fica a mensagem bacana de como vale a pena uma mudança de atitude.

Simon vs. a Agenda Homo Sapiens surpreende não pelo fato da revelação de quem é o garoto que troca e-mails com Simon - apesar de essa ser uma parte adorável da trama- , ou pelo modo como a família dele lida com sua sexualidade, mas, sim, pelo o que há por trás e fica subentendido. Becky Albertalli inseriu numa história curta uma pitada de tolerância que deve existir mais do que há hoje em dia. Ele sofre um pouco de preconceito? Sim, mas ele consegue lidar com isso e superar as adversidades. O final exemplifica bem como devemos nos desprender de padrões da sociedades sobre o que é ser gay.

Games - Hay Day

Título: Hay Day
Desenvolvedora: Supercell
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Simulação
Ano: 2012
Classificação Indicativa: Livre
Nota: 
Sinopse: Viver trabalhando em uma área rural não é nada fácil. Mas seu personagem, cansado do mundo urbano, está disposto a dar uma chance para esse desafio em Hay Day.
Depois de receber uma fazenda de herança de seu avô, você vai descobrir todas as vantagens – e desafios – de cuidar de um estabelecimento desses. Assim, é sua tarefa plantar novos alimentos, criar os animais corretamente e vender os frutos de seu trabalho.

Hay Day é um aplicativo gratuito de simulação para celulares e tablets em que, inicialmente, o jogador herda uma fazenda em ruínas e agora precisa recuperá-la para torná-la próspera e voltar ao seu tempo de glória.


O jogo é bastante interativo e animado em seus três locais: a Fazenda principal, o Lago e a Cidade. Na fazenda podemos cuidar dos animais para obter pontos de experiência e matéria prima como leite, lã, ovos e bacon, cultivamos plantações dos mais diversos alimentos para podermos produzir itens em máquinas específicas para vendermos ou utilizarmos em tarefas ou pedidos feitos por visitantes ou barco, enquanto no lago pescamos filés de peixe, penas e cauda de lagosta. Na cidade atendemos os visitantes que sempre pedem itens específicos de acordo com o estabelecimento em que se encontram, o Spa, o Cinema, o Mercado, a Lanchonete, a Loja de Presentes, a Hospedaria e o Café na Praia (todos devem ser comprados com moedas e o preço varia de acordo com o nível de reputação em que são liberados). Esses estabelecimentos, assim como a Prefeitura, podem ser melhorados para que comportem mais visitantes, dê mais moedas ou xp e tenha o tempo de atendimento reduzido.


O gráfico é super rico e colorido, e as animações são bastante divertidas e algumas bem engraçadinhas, principalmente quando há alguma atualização para datas comemorativas. O jogo é muito intuitivo e o controle de tudo é feito de forma muito fácil: tocando e arrastando.

No início é tudo muito fácil, mas com o avanço de nível e com o crescimento da fazenda, novas máquinas e novos produtos são desbloqueados, e com isso a quantidade de moedas ganhas, assim como experiência pelos itens mais raros, aumentam, e os pedidos de itens mais complexos também.
Alguns itens são fundamentais se manter em estoque, como leite, queijo, nata, manteiga, açúcar e etc, pois com eles outros itens podem ser fabricados, como bolos, tortas, biscoitos e etc...


É possível conectar o jogo ao Facebook para que os amigos que também possuem o aplicativo sejam vizinhos e possam visitar nossa fazenda, curtirem e comprarem os produtos à venda na nossa Loja de Beira de Estrada, e vice versa.

Meu único problema com esse jogo é que não posso me dedicar o quanto gostaria, e por esse motivo não subo de nível muito rápido e nem consigo juntar dinheiro para comprar todas as máquinas que meu nível permite, já que são caríssimas. Quanto mais se avança, mais difícil o jogo fica. Perco muito tempo comprando o que nem sempre preciso no jornal e tudo o que produzo ou compro utilizo nas tarefas ou pedidos de caminhão, e nesses casos nem sempre as moedas ganhas compensam. Sei que deveria produzir para poder vender e ganhar dinheiro, mas entre ganhar dinheiro e xp para passar de nível, prefiro passar de nível, mesmo que quanto maior o nível, mais o jogo requer xp para avançar.


Diamantes são importantes no jogo pois facilitam muito quando é preciso acelerar alguma produção, contratar Tom, o ajudante que procura itens que precisamos a um preço mais em conta sem necessidade de revirarmos o jornal, ou comprar uma tarefa extra para a Corrida da Vizinhança que é sempre muito disputada, principalmente na Liga dos Campeões. Então sempre que ganhar diamantes assistindo aos vídeos dos anunciantes, completando alguma conquista do jogo, passando de nível, pescando algum peixe novo ou encontrando algum baú em alguma fazenda alheia, guarde em vez de gastar a toa.

A Fazenda também pode ser expandida, estabelecimentos e máquinas podem ser melhoradas, e itens de expansão podem ser conseguidos ao colher plantações, alimentar animais, assistindo propagandas, finalizando o atendimento dos visitantes na Cidade ou como prêmio ao bater as pontuações durante a Corrida.
Melhorar o Silo e o Celeiro para que comportem mais itens também é importante, dessa forma podemos manter um estoque a fim de atendermos de imediato os visitantes ou cumprindo tarefas.


A Corrida é divertida, promove interação entre os participantes da mesma vizinhança mas competir não é muito meu forte apesar de sempre participar. Eu quase sempre passo raiva ao ver vizinhanças com a pontuação máxima em dois dias de corrida enquanto levamos a semana inteira para chegar lá.

Para quem gostava de Colheira Feliz, do finado Orkut, vai relembrar os velhos tempos ao se aventurar pelos desafios propostos pelo Hay Day.