Batalha de Capas #1 - Jogos Vorazes

27 de outubro de 2014

Olá galera!
Dando continuidade ao Capa x Capa, bora iniciar a nossa primeira Batalha de capas?
A capa internacional que vai batalhar contra a nacional foi escolhida: a capa da China.


Então, vamos a nossa batalha? Que a melhor vença!

                    
Brasil                             x                                  China 
 
Vote na sua preferida! E se quiser falar sobre as capas em geral, deixe um comentário aí!

Novidades de Outubro - Geração Editorial

26 de outubro de 2014

O Avião de Noé - Fernando Vita
Em “Todavia”, cidade do interior baiano, tudo pode acontecer…
…e acontece. Nos anos 1950, começando com uma explosão durante uma missa em louvor à Santa Rita dos Impossíveis. Uma fábrica de fogos pega fogo, mas todos acham que o barulho é devido às comemorações pela vitória do Brasil contra a seleção sueca. O responsável: o porco de um enfermeiro. Um inventor improvisado acredita que, com os restos de sucatas que vai encontrando, poderá construir um helicóptero, o “Águia de Todavia”, e até marca o dia para seu lançamento. A geringonça voará? Este e muitos outros relatos desfilam numa sucessão de acontecimentos vertiginosos na cidadezinha imaginária baiana criada pelo jornalista e romancista Fernando Vita, que compõe um mosaico debochado, escatológico e cheio de aventuras populares com tipos folclóricos neste seu segundo livro, depois de “Cartas anônimas”.

Política - Míriam Moraes
Não fique por fora dos temas que agitam o país. Veja aqui o que você precisa saber para entender,opinar e debater política e atualidades. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brecht



Deuses do Olimpo - Dad Squaris
No monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, moram os deuses!
Lindíssimos e imortais, eles governam o mundo e decidem o destino dos homens. Zeus é o deus supremo, dono do raio; Atena, é a deusa da sabedoria; Hermes, o deus da comunicação… Eles e outros poderosos da família participam das guerras e fofocas humanas, ora lançam maldições, ora presenteiam com a fortuna, definem as estações do ano, espalham o amor, mas também a discórdia no mundo antigo. É um agito que só vendo! Mas como surgiram esses deuses? Houve um antes? Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia!



Adhemar - Fé em Deus e pé na tábua - Amilton Lovato
Em tempos de política e eleições, nada melhor para refrescar a memória da política brasileira do que a biografia de um de seus políticos mais emblemáticos. Esperto, oportunista, difícil de definir se pertencia à direita ou à esquerda ou mesmo ao centro, amigo dos militares durante a ditadura quando lhe convinha e também inimigo deles conforme suas venetas, Adhemar de Barros, nascido em 1901 na cidade de Piracicaba, SP, e falecido em Paris em 1969, foi um grande personagem, digno de um livro como este.
É um livro que faz justiça ao perfil desse personagem, a um só tempo divertido e por várias vezes astuto e corrupto comprovado, que reinou por longo tempo na política paulista, sem alcançar dimensões brasileiras, mas exercendo grande influência, por seu estilo imprevisível, espontâneo, populista e sem marca ideológica definida. Um estilo que se baseou na esperteza e na habilidade “vira-casaca” de ir se adaptando aos ventos da política conforme as necessidades circunstanciais. No mar de indefinição ideológica que reina no país até hoje, a história de Adhemar parece profetizar tempos em que o oportunismo seria mesmo a regra e ninguém mais se importaria com ideologia alguma, visto que o eleitor brasileiro é um notório adepto de personalidades, não de partidos.


Cidade dos Ossos - Cassandra Clare

25 de outubro de 2014

Título:
 Cidade dos Ossos - Os Instrumentos Mortais #1
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 459
Nota: ★★★★★
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.

Resenha: Cidade dos Ossos é o primeiro volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita pela autora Cassandra Clare e publicada no Brasil pela Editora Galera Record.
Clary é uma garota ruiva de 15 anos que tem a vida virada de cabeça pra baixo quando testemunha um assassinato numa boate. Mas não se trata de um assassinato qualquer: Os três assassinos adolescentes com várias tatuagens estranhas usaram armas bizarras e a vítima simplesmente evaporou no ar, sem deixar Clary saber o que fazer diante da tal situação, principalmente porque ninguém ao seu redor viu os jovens por eles serem "invisíveis". Ela é a única que consegue vê-los e resolve aceitar uma explicação para o fato. Eles são os denominados Caçadores das Sombras, que tem como missão derrotar os demônios para que a Terra seja libertada desse mal. Jace é um dos caçadores, mas seu envolvimento com ele a partir desse momento só está começando...

Cidade dos Ossos entrou para minha lista de leituras pelo meu favoritismo pelo gênero fantasia envolvendo um mundo contemporâneo com toque sobrenatural.
Clarissa Fray, ou Clary, é a típica adolescente cheia de birras, com falta de amor próprio e avoada, não consegue enxergar o que está diante do próprio nariz. Tudo bem que o fato é explicado posteriormente, mas ainda assim não foi uma personagem que me agradou.
Jace está constantemente emburrado e sempre está fazendo alguma coisa idiota que irrita o leitor, mas mesmo sentindo um pouco de raiva do moço, há alguns poucos momentos em que é possível admirá-lo um pouco. É o típico cara convencido cheio de charme que contrasta com a mocinha na questão da personalidade.

Achei o início da história bem arrastada, pois a autora queria explicar a vivência de Clary, seu cotidiano com amigo e família e a sensação é de que nada ia sair do lugar, mas vale a pena insistir pois a segunda parte se torna bastante surpreendente.
O livro é narrado em terceira pessoa e ambientado em Nova York, com cenas muito bem descritas e detalhadas deixando o leitor com bastante expectativas. Achei muito bacana a autora separar os humanos, os chamados mundanos, dos outros seres e somente quem tem sangue de nephilins pode ver os caçadores de sombras, ou melhor: Caçadores de Demônios.

Os demais personagens também tem importância na história, mas acredito que serão melhores desenvolvidos nos próximos livros. Os irmãos Isabelle e Alec são ótimos, possuem personalidade forte e fazem a maior diferença na trama.
Simon, o melhor amigo de Claire, parece que está alí somente para infernizar a vida dos protagonistas, se tornando uma imensa pedra no sapato. Mais insuportável, não há.

Acredito que a autora soube criar um mundo dentro do outro totalmente novo e bastante envolvente, que prende o leitor até o fim. A parte que mais gostei desta historia foi em função dos Caçadores de Sombra, mantendo a historia totalmente agitada, o que provoca ansiedade para saber o que vai acontecer na próxima página.

Romance? Sim, vai ter. Mas não se prenda nesse ponto, pois o foco desta historia, a princípio, não é bem o romance, mas sim sobre a sociedade e o drama que acompanha.  O romance, ao meu ver, surgiu para dar leveza e encanto.
Criaturas como lobisomens e vampiros são inimigos, mas ainda assim frequentam eventos noturnos, assim como bruxos, fadas e outros.

Para quem gosta do gênero e esta a procura de um livro fantástico cuja história se passa no tempo presente, esta leitura é mais do que indicada. Uma aventura sem limites e proporções, que levará o leitor a uma viajem inesquecível. Uma mistura de vários elementos que deram bastante certo com um final bem surpreendente e inesperado. Recomendo muito a leitura.

Um ponto bacana a ser levantado é que a autora escrevia fanfics baseada no universo de Harry Potter, onde havia um romance entre Draco e Gina, então as características físicas dos protagonistas, assim como outros detalhes que lembrem o bruxinho, não são meras coincidências.

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne

24 de outubro de 2014

Lido em: Janeiro de 2012
Título: O Menino do Pijama Listrado
Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Gênero: Drama/Juvenil
Ano: 2007
Páginas: 190
Nota: ★★★★★

Sinopse (da orelha do livro): É muito difícil descrever a história de O menino do pijama listrado. Normalmente o texto de orelha traz alguma dica sobre o livro, alguma informação, mas nesse caso acreditamos que isso poderia prejudicar sua leitura, e talvez seja melhor realizá-la sem que você saiba nada sobre a trama.
Caso você comece a lê-lo, embarcará em uma jornada ao lado de um garoto de nove anos chamado Bruno (embora este livro não seja recomendado a garotos de nove anos). E cedo ou tarde chegará com Bruno a uma cerca.
Cercas como essa existem no mundo todo. Esperamos que você nunca se depare com uma delas.

Resenha: O Menino do Pijama Listrado, escrito pelo autor John Boyne foi lançado no Brasil pela Companhia das Letras, mas este ano foi reimpresso pela 46ª vez, saindo pelo selo voltado ao público juvenil da editora, a Seguinte. O livro é um grande sucesso de vendas desde seu lançamento e publicação em 2007 e também ganhou uma adaptação cinematográfica bastante satisfatória se comparada ao livro.

A capa tem uma textura diferente, que lembra tecido e as páginas são amareladas. A diagramação é simples e os diálogos são apresentados com aspas em vez de travessão. Os capítulos são curtos e trazem no título uma ideia do que virá, e vez ou outra aparecem símbolos que ilustram o que o protagonista vê, mesmo que não saiba o que significam. Não encontrei erros e só tenho que dar os parabéns a editora pelo cuidado com a parte impressa do livro que, assim como a história, é simples mas muito bonita.

Depois de muito pensar, resolvi fazer a resenha desse livro de forma diferente... Qualquer detalhe do enredo que mostre onde o autor quer chegar seria um grande spoiler, então, vou abrir mão de maiores informações...

Pelo que consta na orelha do livro (vide sinopse acima) é impossível saber do que se trata, e quando investi nessa leitura, eu realmente não fazia ideia do que esperar. Talvez por isso eu tenha gostado e aproveitado bem mais. Acredito que se alguém já saiba do que se trata, mesmo que não tenha lido ainda, irá perder o melhor da história, que é justamente a descoberta das coisas aos poucos e de forma bastante inocente junto com Bruno, afinal, a história, mesmo que seja narrada em terceira pessoa, é contada pelo ponto de vista dele, que tem apenas 9 anos e não entende nem tem a menor noção do que se passa no mundo lá fora, nem mesmo quando chega até a cerca depois de uma exaustiva "exploração" e encontra Shmuel, um garotinho de pijama que, coincidentemente, nasceu no mesmo dia em que Bruno nasceu.

Então, caso você não tenha lido e ainda não saiba do que se trata (ou talvez saiba, mas não tenha noção da forma como a história é conduzida), recomendo que compre seu exemplar, pegue emprestado com um amigo (só não se esqueça do contrato de empréstimo nesse caso) e leia, deixando-se envolver e surpreender, como aconteceu comigo. Não procure por resenhas que revelam parte do enredo a fim de decidir se é uma leitura válida ou não, a menos que você não se importe com spoilers, pois como disse, a graça da história é justamente descobrir o que está acontecendo pela percepção do garoto. Pegue e leia, e só depois tire sua conclusão.

O Menino do Pijama Listrado é o tipo de livro do qual podemos vivenciar a história pelo ponto de vista de Bruno e pelos fragmentos de situações que ele presencia. Bruno é muito inocente e sem maldade, como qualquer criança, e é afastado de assuntos considerados impróprios para sua idade. Dessa forma, todas as informações são limitadas de acordo com sua percepção ou com informações vagas que recebe, o que faz com que ele não compreenda a gravidade da situação em que o mundo se encontra.

Vale ressaltar que por mais que o protagonista seja uma criança, não quer dizer que o livro seja infantil, ou que deva ser lido por - e para - crianças. É um livro voltado para jovens e adultos devido ao seu teor que requer certa maturidade para captar os detalhes em cada descrição feita com bastante maestria pelo autor, até que tudo seja compreendido, mas não necessariamente aceito. Dessa forma, o leitor vai desvendando a história, que mesmo que seja contada com simplicidade e sutileza, é bastante intensa e carregada de emoções.