Um Motim no Tempo - James Dashner

18 de março de 2013

Lido em: Março de 2013
Título: Um Motim no Tempo - Infinity Ring #1
Autor: James Dashner
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Infanto Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 248
Nota: ★★★★★
Sinopse: Quando os melhores amigos Dak Smyth e Sera Froste descobrem o segredo da viagem no tempo - um dispositivo portátil conhecido como Anel do Infinito -, eles acabam envolvidos numa guerra secreta que existe há muitos séculos e decidirá o futuro da humanidade. Recrutados pelos Guardiões da História, uma sociedade secreta que existe desde Aristóteles, as crianças descobrem que a história havia saído desastrosamente de seu curso natural. Agora, Dak, Sera e Riq, o jovem guardião em treinamento, devem voltar no tempo para corrigir as Grandes Fraturas - e, no caminho, ainda salvar os pais de Dak. A primeira parada é na Espanha de 1492, quando um navegador chamado Cristóvão Colombo está prestes a ser lançado ao mar, durante um motim terrível.

Resenha: A história de "Um Motim no Tempo" se passa em um mundo parecido com o nosso, onde a organização "SQ" é a lei absoluta e quer ter controle sobre todos e, visando o poder, modificou vários acontecimentos na História fazendo com que eventos que deveriam ter acontecido, não existissem, o que gerou as Grandes Fraturas na História. E como consequência disso, as pessoas ainda sofrem de reminiscência, pois sentem falta de algo que não viveram ou não tiveram, o que significa que, em algum momento, a História sofreu alguma alteração.

Dak Smith e Sera Froste são dois prodígios. Dak sabe tudo História e não perde a oportunidade de falar sobre o assunto, já Sera é apaixonada por Física Quântica e Química. Os dois são amigos e sempre estão juntos. Os pais de Dak são inventores e desenvolvem um dispositivo capaz de fazê-los voltar no tempo, o chamado Anel do Infinito. Mas algo não sai como planejado em uma das viagens, os pais de Dak acabam sendo capturados. Dak e Sera se unem aos "Guardiões da História", responsáveis por fazer essas correções, e têm como aliado Riq, um guardião em treinamento e que fala 16 idiomas, e além de terem que resgatar os pais do garoto, ainda tem como missão consertar as Grandes Fraturas... E a Fratura em questão, é impedir que Cristóvão Colombo seja jogado ao mar durante a viagem nas caravelas rumo ao novo mundo, pois isso fez com que a América tenha sido descoberta pelos irmãos Amâncio (who?)...

Quando li a sinopse do livro, fiquei bem curiosa, pois além de ser fã de histórias infanto juvenis, principalmente essas fantásticas, ainda sou fã de História.
O tema "viagem no tempo" pode ser batido, mas a forma como a história foi apresentada e contada, é super bacana e gostosa de acompanhar. Por ser o primeiro volume (de 7) a história é mais introdutória. Os personagens principais e a viagem ao tempo, seus perigos e as consequências caso algo seja modificado, são apresentados para que possamos ficar por dentro de como as coisas funcionam.
A narrativa é bem ágil e combina muito bem com toda a ação e aventura que o trio passa para poder consertar a tal Fratura, mas mesmo tendo ficado super envolvida com a história e a narrativa viciante, senti falta de maiores detalhes do cenário e maiores explicações sobre a "SQ", mas entendi que, talvez, isso venha nos próximos volumes, em que a história vai ser mais aprofundada e tudo mais, pois o final desse livro só faz com que quem tenha curtido a história fique maluco querendo saber o que vai acontecer com os meninos, então, não considero a questão da falta de explicações um ponto negativo, considerando que é o livro 1.
Pode parecer bem forçado crianças super inteligentes como Dak e Sera adentrarem esse mundo e passarem a fazer essas viagens, sendo responsáveis pela salvação da História e do mundo, mesmo que existam adultos que poderiam ter feito isso. A própria Sera conseguiu finalizar a criação do Anel do Infinito, coisa que os nem pais de Dak, que criaram o dispositivo, não tinham conseguido ainda... As crianças sabem de tudo e dão um jeito pra tudo, sempre com humor, mesmo que estejam em perigo, e deixam vários nerds pra trás no quesito lógica, mas acho válido que os protagonistas tenham essas características para se tornarem únicos e tenham sido os escolhidos para fazer parte da aventura, visando o público alvo do livro. Existem outros personagens de outras histórias por aí muito inteligentes, até mais que os professores, e agradaram bastante...
É um livro infanto juvenil, mas que vai agradar leitores de todas as idades, visto que, além de ter uma narrativa super leve e fácil, o que torna o livro ser lido em questão de poucas horas, nos leva pra outras culturas e fatos históricos através das viagens no tempo.
Pra quem gosta do gênero, é leitura obrigatória!


Resenha recomendada:
Um Motim no Tempo - por Tati/Leitora Viciada

A Seleção - Kiera Cass

16 de março de 2013

Lido em: Março de 2013
Título: A Seleção - The Selection #1
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Distopia/Romance/Juvenil
Ano: 2012
Páginas: 368
Nota:★★★★★
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.
Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Resenha: Num futuro um pouco distante, em meio a 3ª Guerra Mundial, os EUA foram invadidos e dominados pela China por não terem conseguido pagar a dívida externa que possuíam se tornando o Estado Americano da China. Mas quando Gregory Illeá, um cidadão patriota, lidera um ataque contra a Rússia, que também estava sob ataque chinês, e vence, um novo país é fundado para que os antigos EUA, já decaído e com a reputação em baixa, se reerguesse. E eis que surge Illéa.

Illéa foi dividida em 8 castas, para que além de um novo país organizado, todos saibam qual é o seu lugar e sua função ali, onde a 1ª casta representa a realeza, e já os miseráveis, pobres indigentes e excluídos fazem parte da 8ª. Quanto mais alta a classe, mais rica e poderosa é a família.
Muitos anos se passaram desde então, muitos se rebelaram contra esse governo, mas a democracia e as leis do país permanece intacta. Agora que o príncipe Maxon atingiu a maioridade, ele é obrigado a escolher uma esposa, e A Seleção é uma chance para 35 garotas terem uma vida nova, saírem da pobreza ou elevarem a própria classe social e de suas famílias. Todas elas irão competir entre si, da forma mais civilizada possível (ou não) para serem escolhidas pelo príncipe, e o processo de escolha é um tipo de reality show para que todas as castas, ou pelos menos as que tiveram condições de ter uma televisão, possam acompanhar quem será a nova princesa de Illéa.

Para America, uma jovem ruiva da casta 5, A Seleção é algo abominável, mas acaba sendo convencida pela família a se inscrever, já que passam muitas necessidades. America reluta o máximo que pode, principalmente por ela já ter encontrado o amor em Aspen, um jovem trabalhador e esforçado, que daria a própria vida por America, e que pertence a casta 6. Porém, a família seria muito bem recompensada financeiramente caso America fosse uma das Selecionadas, e com a intenção de ajudar a melhorar a vida de todos, ela entra pro sorteio. Porém, mesmo tendo sido umas das Selecionadas, America não tem a menor intenção de vencer a Seleção... Ela só quer ficar no castelo tempo suficiente para que sua família se estabilize, e a coroa que se dane.
Mas America acaba conhecendo o príncipe, até mais do que gostaria, e se aliando a ele, e mesmo que o castelo sofra com constantes ataques de rebeldes, ela se surpreende com o que vivencia lá...

A Seleção era um livro que eu queria ler desde quando soube de seu lançamento, mas só agora tive a oportunidade e posso garantir que todas as expectativas que tive foram além da superação.
Não vou negar que a história lembra Jogos Vorazes, com essa questão da sociedade ser dividida, os mais pobres servem os mais ricos e tudo mais, e A Seleção, por mais séria que seja, devido aos interesses políticos do país, ainda é um tipo de entretenimento para a sociedade. Porém há bastante diferenças.

Ao abordar a História (com H maiúsculo, mesmo) de um futuro distante de forma tão rica, detalhada e convincente, a autora conseguiu criar um cenário distópico fantástico! Já falei que amo História? E saber que o livro aborda o assunto, mesmo que não seja nada real, foi uma grande e muito boa surpresa pra mim.

A narrativa é bem ágil e fácil, e é o tipo de leitura que se lê de uma vez só. Não conseguia parar, queria saber um pouco mais dessa 3ª Guerra Mundial, mesmo que fictícia, e fiquei maluca pra saber qual seria o próximo passo de America para dar prosseguimento ao seu plano.
Pra não perder o costume, serei sincera em afirmar que ODEIO triângulos amorosos, mas o que acontece em A Seleção, é um pouco diferente... Ao se inscrever, America deixa tudo pra trás, e por insistência de Aspen, fica livre pra seguir seu caminho. Ela ainda o ama, mas a mágoa que guardou, deu lugar a esperança pois tentar vencer A Seleção poderia fazê-la feliz...

Os relacionamentos de America com a família dela, com Aspen, com as Selecionadas e até com Maxon foram super bem trabalhados, tanto com as amigas que faz, como a inimiga dissimulada e intragável também, e acredito que qualquer pessoa inteligente, ao levar um fora, não ficaria perdendo a vida se lamentando, mas sim, iria em busca do que a faz bem... America é sensata e decidida, tem a personalidade forte, e, apesar de ter ficado bem triste com tudo o que aconteceu antes se ter sido selecionada, deu uma chance a si mesma para fazer sua estadia no castelo valer a pena.

O príncipe Maxon é o tipo de cara encantador, engraçado, mas com seus mistérios, que chega de mansinho e nos conquista aos poucos, e justamente pelo relacionamento não brotar do além é que aprovei tanto. Acho que esses relacionamentos devem acontecer devagar e aos poucos para que se tornem convincentes e críveis, e a autora acertou em cheio na minha opinião.
Aspen tem o instinto de cuidar e proteger, e a intensidade do amor que ele sente por America é algo fora do comum e muito bonito, mas acreditando que ela teria um futuro melhor participando da Seleção, acaba insistindo para que ela vá. Pra ele, o que importa é que America seja feliz, mesmo que pra isso ele tenha que se afastar e sofrer. Sei que muitos podem odiar o rapaz, mas até que gostei dele.

Por me fazer lembrar de elementos de outra história, não vou afirmar que A Seleção seja 100% original, mas a história me prendeu e me conquistou de tal forma que simplesmente me apaixonei por ela, pela forma como foi contada, pela forma como foi desenvolvida e adorei o rumo que levou até chegar ao final que é muito inesperado! Terminei de ler já com saudades, com vontade de não ter acabado nunca e com vergonha por não ter lido antes!

E que capa e essa, gente? Eu não costumo aprovar capas com gente de verdade, mas essa é tão caprichada e bonita que é impossível não ficar curioso pelo livro só de olhar pra ela. Adorei! O título é em alto relevo e  o trabalho de revisão e diagramação da editora foi muito bacana, e nem tenho do que reclamar com relação a parte física do livro. Só elogios.
Recomendo com certeza, entrou pra lista dos favoritos e estou ansiosa pela continuação: A Elite.

Polêmica, eu? #2 - Parcerias com Autores

13 de março de 2013


Oie, gentem!
E lá vem a pessoa que vos fala com mais um post um pouquinho só polêmico: Parceria com Autores.
Qual autor não quer ver seu "filho" bem visto, desejado e bem falado entre os leitores? Deu um imenso trabalho pra escrever, o investimento foi alto, correr atrás da publicação foi difícil e agora, resta divulgar para que se torne conhecido, né?
Pois é... Só que como as editoras não investem quase nada no marketing de obras nacionais (afinal, os livros estrangeiros já são conhecidos e falados e não é necessário muita divulgação para que os leitores procurem), muitos autores, em sua grande maioria os novos, acham uma boa seus livros serem divulgados nos blogs literários.
Porém, vejo alguns problemas nesse tipo de parceria:

1- Blogueiros que propõe parceria pra Deus e o mundo por livros "grátis".
Vamos raciocinar aqui sobre o que seria o correto... a) Se eu vou atrás de um autor para lhe propor parceria, obviamente é porque tenho interesse em divulgar o tal livro. b) Se eu quero divulgar o livro, entendo que é porque o livro é bom o bastante para que eu faça essa divulgação, afinal, indicarei o livro pros outros.
É claro que, mesmo desconhecido, só é possível saber se o livro é bom depois de lido, mas acho que em primeiro lugar, é necessário pelo menos saber do que se trata e se o tal livro é de um gênero que me agrade, assim, o livro pode ir conquistando leitores que curtem esse estilo até que se espalhe e desperte a atenção dos outros por aí...
Propor ou aceitar parceria pra qualquer autor que apareça pela frente, só pela possibilidade de receber o livro dele como cortesia pra resenha, dá impressão de desespero pra "ter" em vez de "apreciar" ou ter algo útil e decente pra falar. Caraca, até rimei!
Que tal procurar por autores que escrevam um tipo de história que lhe interessa de verdade?

2- Autores que topam qualquer parceria sem procurar saber sobre o blog e o blogueiro.
Um autor que, por exemplo, escreve um livro complexo e que exige maturidade para o entendimento, e que topa parceria com blogueiros de "12" anos (mesmo que a idade seja mental) que não vão entender a mensagem passada, não pode esperar que vá dar boa coisa... Na hora de resenharem, não vão saber passar a impressão que tiveram do livro de forma clara e correta, e o que vai acontecer, será chateação para o autor que vai se deparar com uma resenha superficial e tosca, pro blogueiro que perdeu tempo lendo e resenhando o que não entendeu (e provavelmente não gostou por não ter entendido), e pros leitores que, a partir daquela merd... digo, daquela resenha, não vão saber se o livro é bom ou não.
Que tal aceitar parcerias depois de conhecerem mais sobre o blog, o perfil do blogueiro e a forma como ele escreve suas resenhas a fim de saber se é um cantinho adequado para divulgação e que tenha um público alvo que poderá se interessar pelo livro?

3- Autores que querem divulgação 0800
Convenhamos... Nem o chão que a gente pisa foi de graça, então, por que diabos alguém deve fazer propaganda a troco de nada? Ter e manter um blog, requer tempo e dedicação até que se torne conhecido e acessado, e é um espaço que é visto por muitos. Se eu falo sobre um livro, é possível que alguém manifeste interesse por ele, e queira comprá-lo... Mas quem é que vai lucrar com isso?
Então, não acho justo que autores queiram espaço para que seus livros sejam divulgados, mas não disponibilizam pelo menos um único livro para o blogueiro resenhar ou sortear. E sem contar que só através da leitura e da resenha desse livro (feita por alguém que tenha o mínimo de noção e senso crítico, claro) é que as pessoas irão saber se ele vale mesmo a pena, e só através da crítica é que o autor vai saber se está no caminho certo e/ou se precisa melhorar em alguns pontos.
Parceria deve beneficiar os dois lados. Não adianta um lado só sair ganhando. É um troca, e deve ser no mínimo justa!
Da mesma forma que o livro deu trabalho pra ser escrito, o blogueiro sério também tem trabalho pra manter o blog, conquistar leitores e ter credibilidade. Muitos blogueiros investem dinheiro em seus blogs, e quem investe espera o mínimo de retorno, mesmo que seja só o reconhecimento pelo bom trabalho.
Se os autores não querem ou não podem enviar um livro em troca do espaço concedido, muitos até por acharem que os blogueiros são interesseiros e só querem livros de graça, talvez seja mais prático eles mesmos divulgarem por conta própria, cobrar a divulgação por parte das editoras ou pagarem por 30 segundos de intervalo comercial na Globo... Claro que muito mais pessoas irão conhecer, mas tenho certeza que o preço por isso será muuuuuuuito maior...
Que tal apoiar o blogueiro sério, que vai ceder espaço e que faz um bom trabalho, com uma parceria que beneficie ambos os lados? Um livro não é praticamente nada se comparado a uma divulgação bem feitinha e uma resenha bem escrita e decente.

4- Autores recalcados
O autor reconhece que um livro é um "pagamento justo" pela divulgação, ok... Mas, ao ler o tal livro, o blogueiro encontrou algumas falhas e acha que deve falar sobre elas na resenha. Uma resenha, é uma análise crítica, para falar sobre o que o livro trata, apontar os pontos positivos e os negativos de forma imparcial, e entendo que a resenha deva ser feita para os leitores do blog. Livro "grátis" não é sinônimo de opinião comprada ou manipulada. Muitos blogueiros nem fazem parceria com autores mais, só pra evitar a fadiga.
Já fiquei chocada por ter me deparado com alguns casos lamentáveis, e quase inacreditáveis, de autores brigando com blogueiros que fizeram críticas negativas, exigindo a edição ou exclusão da resenha, usando perfis fakes ou "anônimos" para atacar o blogueiro, ameaçando processo e até cobrando o preço ou a devolução do livro, alegando que o livro foi "de graça" e que o blogueiro tinha a obrigação de apoiar! Mas pera ae, meu... Liberdade de expressão, cadê você?
Se um não gostou do livro, outro pode ter outra percepção e gostar. Tomem Cinquenta Tons de Cinza como exemplo... Há quem ache um lixo completo (tipo eu), mas há quem tenha adorado... E cada um tem seus motivos pra isso, basta respeitar a opinião alheia, saber expressar o que achou do livro sem levar pro lado pessoal ou sem ofender. O que é um ponto negativo pra um, pode ser positivo pra outro.
Que tal ter um pouco de senso e humildade? Críticas feitas de forma cortês, mesmo que negativas, são construtivas.

5- Blogueiros tabajara e suas resenhas maravilhósicas
Resenhar um livro comprado, e de preferência estrangeiro, é fácil, principalmente se for pra falar mal... Mas a ideia de resenhar um livro nacional assusta. Principalmente se o livro é cortesia do autor.
É uma pena que as vezes algum blogueiro não tenha maturidade para entender isso e por vergonha de constranger o autor ou até medo de perder a parceria, e consequentemente mais livros, acaba falando o que não gostaria ou omitindo informações só pra agradar o tal autor... Um autor de verdade e sensato irá entender, aceitar e usar essas críticas para melhorar o que deixou a desejar. É perfeitamente possível fazer uma resenha negativa, com classe, e sem "queimar" o livro ou o autor. Basta ter senso e saber medir as palavras.
Que tal ser sincero nas resenhas, ganhar credibilidade, construir uma boa reputação, ter a consciência tranquila, manter seus leitores fiéis por confiarem na sua opinião sincera e fazer do seu blog um ponto de referência para resenhas bacanas e verdadeiras?
É muito fácil botar na cabeça que criar um blog literário só pra conseguir parceria e ganhar livros grátis é ser esperto ou que isso signifique que o sujeito nunca mais vai precisar comprar um livro na vida... Se fosse assim, por que não criamos um blog pra conseguirmos parcerias e falar de carros importados, casas na praia ou Kinder ovo?

Considerações finais
Enfim, acredito que numa parceria, os dois lados devem sair ganhando. Porém, mais importante do que isso, é o blogueiro ter consciência de que criar e manter um blog literário não significa que livros irão chover na estante. Não serei hipócrita em afirmar que receber livros não faz diferença, porque é ótimo receber livros de cortesia, claro. Mas pra mim, parceria significa apoio, reconhecimento de que o blog é bacana e se recebo livros pra resenhar, é porque acho que minha opinião tem alguma validade e importância.

Respeito pelo trabalho do autor, por mais que não tenha agradado 100%, é super importante, afinal, houve tempo e muito dinheiro investidos, e sua opinião pode influenciar outras pessoas a lerem ou não aquele livro.
Então, pensem bem antes de saírem pedindo ou aceitando parcerias. Avaliem se realmente vai valer a pena e se o benefício será recíproco. Assim, todo mundo sai ganhando.

Bjodoce!

Promoção - Garota Tempestade

12 de março de 2013


Hoi, gentem!
Alguém aí tá a fim de levar pra casa o livro que anda sendo super comentado Garota Tempestade?
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E é super fácil participar!

Espie as regrinhas:
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