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Sussurros do País das Maravilhas - A.G. Howard

28 de março de 2018

Título: Sussurros do País das Maravilhas - Splintered #1.5 e #3.5
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2017
Páginas: 272
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Alyssa Gardner entrou na toca do coelho para assumir o controle do seu destino. Ela sobreviveu à batalha pelo País das Maravilhas e pelo seu coração. No conto O Menino Na Teia, a mãe de Alyssa relembra o período em que viveu no País das Maravilhas e resgatou o homem que se tornaria seu marido e pai de sua filha. No A Mariposa no Espelho, conhecemos as lembranças de Morfeu, de quando ele mergulhou nas memórias de Jeb para descobrir os segredos dele e tentar ganhar, de uma vez por todas, o disputado coração de Alyssa. No Seis Coisas Impossíveis, Alyssa revive os momentos mais preciosos de sua vida após Qualquer outro lugar, e sobre o papel mágico que desempenhou para preservar a felicidade daqueles que ela ama. Neste livro você encontrará três contos de lembranças inéditas e inesquecíveis. Junte-se novamente aos personagens da série O Lado Mais Sombrio e embarque no fantástico mundo do País das Maravilhas.

Resenha: Sussurros do País das Maravilhas é composto por três contos do universo da trilogia Splintered, e acrescenta informações para complementar os livros.

O Menino Na Teia é o primeiro conto, e fala sobre o passado de Alison, a mãe de Alyssa, quando ela estava no País das Maravilhas, como conheceu Morfeu e como salvou Thomas de uma aranha, que na época era um garoto e depois viria a ser o pai de Alyssa.

A Mariposa no Espelho foi o primeiro conto da trilogia a ser publicado em 2014 em formato digital, e agora faz parte desse livro. Ele ainda pode ser baixado gratuitamente pela Amazon.
Enquanto Jeb está preso no País das Maravilhas, Morfeu se aproveita para invadir suas lembranças a fim de descobrir o que se passa na cabeça daquele com quem disputa o amor de Alyssa.

Seis Coisas Impossíveis é o último conto e funciona como um epílogo para o terceiro livro, Qualquer Outro Lugar. Não vou entrar em detalhes a fim de evitar spoilers mas este conto é dedicado à vida de Alyssa e mostra o que aconteceu, seja com Jeb e com Morfeu, depois do desfecho da trilogia.

Embora o livro tenha poucas páginas, os contos são extensos demais para retratar coisas pequenas e sem tanta relevância. Senti que a autora quis florear com frases que, na teoria, deveriam causar algum impacto mas que, na prática, pra mim, soaram muito cafonas. Coisas como "olhos cor de liberdade ou do futuro", "minha loucura me ajuda a sobreviver" só me fazem revirar os olhos.

Penso que o último conto teve algo o que acrescentar, principalmente quando fala sobre escolhas, sobre ceder e sobre esperar o tempo que for preciso, mas, de forma geral, não considerei que os demais realmente trouxeram coisas novas ou surpreendentes.
Como eu achei a trilogia mediana, li este sem muitas expectativas e continuo pensando que, por mais que cada conto ajude o leitor a compreender alguns trechos aparentemente sem respostas, ou simplesmente traga informações extras a título de curiosidade (mas que não eram essenciais para a trama), Sussurros do País das Maravilhas é indicado pra quem realmente é fã, ou pra quem terminou a trilogia com aquele gostinho de quero mais, curioso para saber quais as consequências para a última escolha de Alyssa.


Qualquer Outro Lugar - A.G. Howard

23 de março de 2018

Título: Qualquer Outro Lugar - Splintered #3
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Alyssa está tentando entrar novamente no País das Maravilhas. Os portais para o reino se fecharam, não sem antes levarem sua mãe. Jeb e Morfeu estão presos em Qualquer Outro Lugar, reino em que intraterrenos expulsos do País das Maravilhas estão vivendo.
Para resgatá-los, ela precisa recorrer à ajuda de seu pai. Juntos, eles iniciam uma missão quase impossível para tentar resgatar entes queridos, restaurar o equilíbrio dos reinos e o lugar dela como Rainha.
Alyssa precisa lutar não só com a Rainha Vermelha, um espírito malicioso que tem a intenção de refazer o País das Maravilhas à própria imagem, mas também reconstruir seu relacionamento com Jeb, o mortal que ela ama, e Morfeu, o ser fantástico que também reivindica seu coração.
E, se todos tiverem sucesso e saírem vivos, eles poderão finalmente ter o felizes para sempre .

Resenha: Partindo do desfecho do livro anterior, Alyssa e seu pai voltaram do País das Maravilhas enquanto Jeb, Morfeu e sua mãe ficam pra trás, presos em Qualquer Outro Lugar, um reino onde aqueles que foram exilados do mundo mágico e intraterreno são mantidos.
Os portais que ligam os dois mundos estão fechados e Alyssa está tentando retornar para resgatá-los, e, junto com o pai, ela embarca numa jornada para lutar contra a Rainha Vermelha, ocupar seu lugar ao trono, restaurar o equilíbrio dos reinos e ainda resolver sobre sua vida amorosa que está entre Jeb e Morfeu.

A história é narrada em primeira pessoa e este volume tem um foco maior, se comparado aos anteriores, nas questões familiares de Alyssa. A presença de seu pai, a importância que ele representa pra ela, e a enorme ligação que ele tem com o outro mundo, são peças chave para o desenrolar da trama. Além disso, a autora se aprofunda ainda mais nas duas figuras masculinas que dividem o coração da protagonista, Jeb e Morfeu, e por causa deles acabei não ficando tão satisfeita assim com o rumo que as coisas levaram aqui.

A história, que a princípio apresentou um mundo sombrio, psicodélico e com uma enorme gama de seres fantásticos que tinha tudo pra oferecer uma das mais incríveis aventuras de uma releitura, se resumiu a um triângulo amoroso onde Alyssa, independente da situação em que se encontre, está em conflito com seus sentimentos e não consegue decidir com quem vai ficar. E já faz algum tempo que ando saturada de histórias onde triângulos amorosos parecem mover a trama enquanto o resto não passa de encheção de linguiça em vez do contrário. E pra mim não importou que a autora tenha dado um jeito de responder dúvidas ou justificar atitudes e pensamentos de Alyssa. Não consigo concordar com alguém que não se decide entre duas pessoas, mas também não as deixa livres pra seguirem em frente. É como se cada um deles representasse um dos mundos, o humano e o intraterreno, e ela não sabe qual escolher ou pra onde ir, pois cada um tem algo único e irresistível a oferecer. E assim como cada mundo tem suas particularidades, Jeb e Morfeu também, e aqui eles tiveram várias camadas trabalhadas de forma que a autora possibilitou que os leitores conhecessem, além de suas personalidades, suas essências, e que isso é algo que sempre vai estar alí, independente se for uma característica sombria, negativa, questionável ou condenável.

Apesar de várias situações estarem acontecendo, e da ideia de que algo grandioso no País das Maravilhas está por vir pra finalmente fechar a história com chave de ouro, não consegui me desligar do bendito "romance" e não parei de me perguntar se era algo realmente necessário pras coisas fluírem.
 Enfim, Qualquer Outro Lugar é um livro que, embora peque na questão do romance, é cheio de fantasia, aventuras, revelações e muitas reviravoltas. A protagonista tem um bom desenvolvimento e cresce de acordo com as experiências que teve, e os demais personagens conseguiram contribuir com o enredo de forma satisfatória e sem muitas conveniências, o que é, sim, um ponto bastante positivo.
Pra quem curte fantasia e é fã de Alice no País das Maravilhas, é uma leitura recomendada pra deixar os leitores com a sensação de que o legado de Alice continuou através de sua tataraneta, e agora protagonista, Alyssa.


Atrás do Espelho - A.G. Howard

21 de março de 2018

Título: Atrás do Espelho - Splintered #2
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2014
Páginas: 400
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Em O Lado Mais Sombrio, a releitura dark de Alice no País das Maravilhas, Alyssa Gardner foi coroada Rainha, mas acabou preferindo deixar seus afazeres reais para trás e viver no mundo dos humanos. Durante um ano ela tentou voltar a ser a Alyssa de antes, com seu namorado, Jeb; sua mãe, que voltou para casa; seus amigos, o baile de formatura e a promessa de ter um futuro em Londres.
No entanto, Morfeu, o intraterreno sedutor e manipulador que povoa os sonhos de Alyssa, não permitirá que ela despreze o seu legado. O mesmo vale para o País das Maravilhas, que parece não ter superado o abandono.
Alyssa se vê dividida entre dois mundos: Jeb e sua vida como humana... e a loucura inebriante do mundo de Morfeu. Quando o reino delirante começa a invadir sua vida real, Alyssa precisa encontrar uma forma de manter o equilíbrio entre as duas dimensões ou perder tudo aquilo que mais ama.

Resenha: Um ano se passou após o que aconteceu no livro anterior. Alyssa quer esquecer o País das Maravilhas, um mundo sombrio e cheio de criaturas perversas (e muito diferente daquele encontrado nas páginas escritas por Lewis Carrol), e tudo o que viveu lá, assim como abrir mão de sua linhagem real. Ela está prestes a se formar no colégio e planeja ir embora para Londres com Jeb, seu namorado desmemoriado, a fim de ser uma garota normal. Porém, a ideia dela deixar tudo pra trás não é algo que estava nos planos de Morfeu, que tenta a qualquer custo garantir que Alyssa não esqueça o País das Maravilhas através de seus sonhos, o que faz com que a garota evite dormir e queira ainda mais se livrar de tudo isso, e até aparecer para vigiá-la de perto... E embora ela tenha corrigido vários erros, muito problemas ainda permaneceram naquele mundo intraterreno, problemas dos quais ela não ficaria livre tão facilmente, principalmente quando algumas profecias parecem se manifestar através de sua arte e tudo leva a crer que este mundo pode estar em perigo mais uma vez. Agora, entre dois mundos e com o coração dividido, será possível que Alyssa evite seu destino?

A história é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, mas diferente do primeiro livro, onde ela é transportada para o País das Maravilhas, aqui a trama se passa no mundo humano enquanto os personagens do outro continuam marcando presença através de várias situações, incluindo as vilãs...

O dilema maior que move a história, é Alyssa e seus conflitos internos que estão ligados à sua aceitação de que o País das Maravilhas é um lugar do qual ela, inevitavelmente, pertence, enquanto lida com seus sentimentos e a ideia de que, de certa forma, é responsável por qualquer coisa que possa acontecer com os dois mundos: com o fantástico, por estar em perigo nas mãos da vermelha que quer vingança, e com o mundo humano, quando os seres do outro começam a surgir.
Jeb não se lembra de nada do que aconteceu no País das Maravilhas, e Alyssa, além de não saber como contar a ele, não sabe como dizer que não está pronta para um compromisso ainda mais sério dentro do relacionamento deles, pelo menos não enquanto ele não souber de toda a verdade.
Morfeu resolve que se passar por um estudante na escola de Alyssa para tentar convencê-la a voltar é uma boa ideia, e por mais que ele seja "irresistível", ele mente, manipula, joga sujo e se aproveita da fragilidade, dos sentimentos e do desespero da menina para fazê-la duvidar de sua sanidade mental, levando todo seu histórico familiar em consideração. E nesse jogo de Morfeu, há várias situações em que ele faz suas investidas pra cima de Alyssa, outras em que Jeb fica com ciúmes, outras em que Alyssa fica dividida entre seus sentimentos, e esse triângulo amoroso só faz estragar essa história com tanto potencial. Penso que não tem a menor necessidade de um conflito amoroso desse tipo para que a história funcione, principalmente por esse fator tomar uma parte muito grande da história que poderia ser usada pra coisas mais importantes, como a batalha entre Alyssa e Vermelha, ou um aprofundamento maior sobre a questão da loucura que é passada pelas gerações da família de Alyssa em vez de apenas sugerir que algo grandioso possa acontecer. Ficamos na expectativa e nada acontece.

A aceitação gradual das origens da protagonista envolvendo magia e loucura foi bacana de se acompanhar, mas Alyssa não é uma personagem com quem me identifiquei ou me simpatizei, então, apesar de haver um leve suspense sobre quando as verdadeiras ameaças vão começar a eclodir, acabei não me importando muito.

A capa vista de longe é muito bonita, mas assim como a primeira, o tratamento dado a ela em editores de imagem é muito exagerado e pesado. A diagramação é muito boa e não percebi erros na revisão.

Enfim, Atrás do Espelho, apesar de não ter superado minhas expectativas, é um livro bom pra quem gosta de fantasias baseadas em clássicos, com toques de suspense, algumas revelações que se encaixam bem com as perguntas levantadas, e reviravoltas relevantes para a história.

O Lado Mais Sombrio - A.G. Howard

22 de abril de 2014

Título: O Lado Mais Sombrio - Splintered #1
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura/Jovem Adulto
Ano: 2014
Páginas: 368
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas.
Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer.
Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real – o superprotetor Jeb –, mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas.
Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...

Resenha: O Lado Mais Sombrio é o primeiro volume da série Splintered, escrita pela autora A.G. Howard e lançada pela Editora Novo Conceito. Nele conhecemos a protagonista Alyssa, tataraneta de Alice Liddell cuja história que vivia em sonhos inspirou Lewis Carroll a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas (oi?). O problema é que há um histórico de insanidade na família e todas as mulheres, desde Alice, tem o sanatório como destino devido as alucinações que têm. Até Alison, sua mãe, está numa clínica psiquiátrica. E, ao que tudo indica, Alyssa terá o mesmo destino já que a garota tem o dom de ouvir pensamentos e sussurros de plantas e animais. Pra tentar amenizar essa "loucura", ela monta quadros com os insetos que captura criando imagens incríveis, dessa forma ela consegue "silenciá-los" após prendê-los. Porém, talvez o que chamam de loucura possa ser uma terrível maldição, e agora cabe a Alyssa entrar no País das Maravilhas a fim de tentar reparar os erros que foram cometidos lá por Alice... Ela repete história entrando na "toca do coelho", e ainda leva Jeb consigo, descobrindo que o País das Maravilhas não é exatamente o mesmo descrito no adorável e famoso clássico e que nem ela mesma é quem pensou que fosse...

O início do livro descreve a vida de Alyssa, e mesmo que ela goste de skates, tenha interesse em artes e coisas desse estilo mais "emo", achei um tanto tediosa... Jeb é o melhor amigo dela, e Alyssa gosta dele, mas o cara já tem namorada de quem ela é inimiga, e ele ainda parece ver Alyssa como uma irmã a quem tomar conta. O que não me agradou muito, pois o cara estava ali só pra mandar e decidir coisas que não lhe cabiam sobre a vida dela, e quem é ele pra ter esse tipo de poder sobre ela? Fiquei me perguntando o que ele estava fazendo alí e o que acrescentou na história, além de despertar minha antipatia com sua personalidade e comportamento odiosos... Seria melhor se ele fosse um irmão mais velho, ou até mesmo seu próprio pai.

Ao chegar no País das Maravilhas, Alyssa conhece (ou reencontra?) Morfeu, um rapaz de cabelos azuis que fica incumbido de guiar a garota naquele mundo, que agora está sob comando de uma nova rainha, a ajudando a quebrar a maldição e consertar o que está errado. Porém Morfeu é muito misterioso, meio rebelde e ainda não tem escrúpulos (sim!), e por mais que a ideia de um triangulo amoroso possa surgir entre eles, e eu, por incrível que pareça, achar ótimo para que Alyssa largue mão de Jeb, é algo que não dá pra ter certeza pois não se sabe em quem se pode realmente confiar ali...

Acho que O Lado Mais Sombrio pode até ser considerado uma extensão modificada para o clássico Alice no País das Maravilhas em vez de uma releitura, pois Alyssa é uma personagem com personalidade única, que ganha uma história só dela, e que, de certa forma, se supera se comparada à Alice.

A capa tem todo um mistério e, apesar de a primeira vista ser bonita, mesmo que a editora tenha mantido a arte da capa original, ao analisar de perto fiquei com a impressão de que o tratamento dado a ela não foi tão bacana assim, pois o efeito foi exagerado a ponto de eu me perguntar se a garota da capa sofre de icterícia ou coisa do tipo... A cor do título também não tem destaque em meio a tanto contraste e cores fortes por trás... Já a diagramação é de encher os olhos, pois há ornamentos de plantas ilustrando as páginas.
A narrativa se alterna entre lucidez e loucura, e às vezes achei que alguns personagens foram descritos de forma estranha e alguns acontecimentos se desenrolaram de forma muito confusa, o que não permitiu que a leitura fluísse muito fácil pra mim, por isso demorei mais do que pensei pra finalizar o livro.

No mais, é uma história que faz um misto de aventura, mistério e romance, tudo com um lado mágico e ao mesmo tempo sombrio, de forma ricamente detalhada. Os cenários são incríveis, exóticos e é possível se imaginar explorando tudo aquilo, maravilhada e ao mesmo tempo assombrada devido as bizarrices que existem por lá. A autora usou e abusou da criatividade aproveitando um mundo criado anteriormente, incluindo personagens já conhecidos em Alice no País das Maravilhas, dando um toque inovador, mudando características físicas e psicológicas para que todo aquele ar sombrio tivesse um destaque.
Pra quem quiser se aventurar em uma viagem a um mundo novo, é uma boa pedida.