Ei, gente!
Fui indicada pelo
Matheus, do blog
Vida de Leitor, a responder a
TAG Mixed Feelings, que consiste em apresentar livros de um mesmo autor que adorei, e outros que odiei. Quem nunca leu um livro e se apaixonou e virou fã do autor mas quando decide ler outras obras acaba não gostando tanto quanto imaginou? Pelo que entendi, não há limites para as comparações, então, fiz um apanhado básico na estante. Let's go:
Meg Cabot
Como não amar os livros da diva Meg Cabot? Acho que já li praticamente todos os livros dela e uma das minhas trilogias preferidas é
A Rainha da Fofoca. Os livros são engraçados, as personagens são carismáticas, seus pares românticos são os melhores e não tem como não se encantar por suas histórias... Mas quando resolvi ler
Pegando Fogo não acreditei ter sido algo escrito por ela... O livro é ruim ao cubo, sem graça e impossível. A impressão que fiquei ao terminar esse livro ruim é que qualquer coisa assinado por ela vai fazer sucesso e vender, então que se dane escrever uma história que parece ter sido tirada do lixo... Graças a Deus o único fiasco até então foi esse livro em particular e ele não me impediu de continuar sendo fã da autora e querendo ler tudo o que ela escreve. ♥
Colleen Hoover
Quem não ficou com o coração em frangalhos ao ler os livros de Colleen? Pelo que pude perceber, suas histórias fazem o tipo "ame ou odeie", e foi exatamente isso o que aconteceu quando li
Métrica. Não gostei dos personagens, não gostei do enredo, achei a história floreada e exagerada demais e o caso de amor dos personagens é completamente ridículo e absurdo. Se fosse pra levar esse livro em consideração jamais leria nada da autora. Mas quando resolvi dar outra chance lendo
Um Caso Perdido, meu conceito mudou e elevei a autora às alturas. O livro é lindo, tem uma história intensa e comovente, os personagens são ótimos e é impossível não ficar com vontade de chorar e abraçar o livro sem querer largar nunca mais.
Marian Keyes
A rainha do chick lit... Quem não se diverte com os casos hilários da família mais maluca da literatura? Marian Keys consegue mesclar bom humor e drama na medida certa a ponto de nos fazer rir e chorar na mesma história, mas quando investi em
Melancia quase morri de desgosto... A história é vazia, previsível, fraca e nem os personagens conseguiram fazer ela ficar melhor. Mas ao continuar lendo a série da família Walsh, as coisas melhoraram muito com as histórias das outras irmãs e, entre todos os livros dela,
Tem Alguém Aí? foi o que conquistou meu coração. A história traz um tema complexo e muito delicado sobre perda, mas também é super engraçada, o que torna o livro uma delícia de se ler.
Stephenie Meyer
Falar dessa autora e de seus livros é quase como pisar num terreno minado... Quando a febre Crepúsculo começou fui conferir do que se tratava o que andava deixando as leitoras em polvorosa. Apesar de Meyer ter uma escrita muito boa, a história de Edward e Bella - e Jacob - não me convenceu. Pra mim,
Crepúsculo é uma história fraca que mostra uma garota, aparentemente sem atrativos e sem graça, que da noite pro dia pode se tornar alvo do desejo fulminante e inexplicável de criaturas mal construídas e, ainda, adentrar numa história de amor sem pé nem cabeça que não existe em lugar nenhum, além de precisar enfrentar "problemas" que não passam de floreios e pura encheção de linguiça. Diferente de
A Hospedeira, que apesar de ter um início enrolado e monótomo traz uma história que, por mais ficcional que seja, é convincente e consegue abordar sentimentos de forma verdadeira quando estes estão em conflito devido a situação complexa em que se encontram.
John Green
Fãs de John Green que leriam até sua lista de compras vão me matar, mas não acho que o cara seja esse autor pica das galáxias que tanto falam. Ele escreve muito bem, sim, constrói histórias marcantes que fazem qualquer um derramar litros e litros de lágrimas dos olhos, mas suas histórias recheadas de "fórmulas" não me convencem mais. Gostei de
A Culpa é das Estrelas, que foi o primeiro livro dele que li, mas quando fui lendo os demais, senti que se tratava de histórias parecidas, incluindo personagens que fazem sempre o mesmo estilo e com problemas semelhantes enquanto a intelectualidade do autor transparece mais do que a própria história. Acabei ficando enjoada de tudo isso e desde então venho adiando a leitura de
Quem é você, Alasca?, o único que ainda não li.
O Teorema Katherine foi o que menos me agradou entre todos devido aos motivos mencionados acima. Não sei se a parceria com
David Levithan em
Will & Will pode ter alguma coisa a ver, mas confesso ter sido o único livro que realmente gostei e me apeguei aos personagens e aos seus conflitos verdadeiros e não enxerguei ninguém nerd que quer exibir a própria inteligência enquanto fica atrás de alguma menina problemática perdendo tempo da vida.
Justine Larbalestier
Acredito que Justine Larbalestier é mais conhecida por ser esposa de Scott Westerfeld do que por seus livros já que são pouco conhecidos e divulgados XD.
Magia ou Loucura foi um livro que me conquistou pela simplicidade da capa e quando investi na leitura me apaixonei pela história que aborda a magia de forma totalmente diferente do que já vi. A magia funciona como energia e pode levar a pessoa a morte caso seja usada e gasta, mas se não for usada e ficar acumulada, leva a pessoa a loucura. Apesar de não ter gostado do desfecho dessa trilogia, foi um livro que gostei e que me fez acreditar que a autora é realmente boa no que faz. Mas quando decidi ler um de seus livros mais recentes,
Confesso que Menti, não tive as expectativas superadas pois o livro é mais um grande enigma sobre o que é verdade ou não do que algo que deveria entreter.
Sara Gruen
Água para Elefantes se tornou sucesso depois de ter virado filme, e só por causa do ator, convenhamos... Eu já tinha lido antes, logo não me deixei influenciar pelo filme que acabou tendo algumas mudanças consideráveis e desnecessárias... O livro tem um início arrastado pois se trata de uma história contada pelo protagonista que já passou dos 90 anos de idade. Ele conta sobre quando era jovem e largou tudo pra trabalhar com animais circenses, mas é incrível ver como a autora consegue escrever uma história convincente, bonita e cheia de sensibilidade ao mesmo tempo em que mescla os bastidores do funcionamento de um circo, os relacionamentos e os laços criados entre os personagens sempre muito humanos e reais, que erram e acertam mas tentam dar o seu melhor sempre, incluindo a elefanta Rosie. Esse é um dos meus livros favoritos inclusive. Mas então, levando a ideia de que a autora cria enredos baseados em pesquisas reais sobre algum tema sempre envolvendo animais, decidi dar uma chance ao livro
A Casa dos Macacos acreditando ser algo parecido e que me faria rir e chorar como nunca, mas me deparei com um "Big Brother" de macacos onde a história da crise do casal principal, pelo menos pra mim, ficou em segundo plano pra se tornar algo que soasse mais como um documentário sobre esses animais e o que os coitados sofrem em laboratórios e afins ou como funciona o processo de "educação" deles. Não que o livro seja ruim, mas não chega aos pés do primeiro.
Philip Pullman
Philip Pullman se tornou um dos meus autores favoritos devido a sua trilogia
Fronteiras do Universo.
A Bússola Dourada se tornou um dos meus livros preferidos pois não tem como não se encantar pela ideia de um universo paralelo onde as pessoas têm um
deamon como extensão do próprio ser. Depois de ter lido os livros, quis ler qualquer outra coisa escrita pelo autor, e dentre suas obras, a que mais fugiu do que estava acostumada e não me agradou tanto foi
A Borboleta Tatuada. A trama, diferente dos personagens em si, é muito bem construída e a história em geral e boa, mas a ideia da obsessão que um personagem tem por outro acabou sendo algo muito doentio e cansativo e não me agradou.
Blogueiros que tiverem curtido a TAG, sintam-se indicados para fazê-la em seus blogs. ;)