Coroa da Meia-Noite - Sarah J. Maas

22 de dezembro de 2014

Lido em: Dezembro de 2014
Título: Coroa da Meia-Noite - Throne of Glass #2
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 406
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Celaena Sardothien, a melhor assassina de Adarlan, tornou-se a assassina real depois de vencer a competição do rei e se livrar da escravidão das Minas de Sal de Endovier. Mas sua lealdade nunca esteve com a coroa. Tudo o que deseja é ser livre — e fazer justiça. Nos arredores do castelo, surgem rumores a respeito de uma conspiração contra misteriosos planos do rei, mas antes de cuidar dos traidores, Celaena quer descobrir exatamente que planos são esses. O que ela não imaginava é que acabaria em meio a uma perigosa trama de segredos e traições tecida ao redor da coroa. Enquanto a amizade entre ela e o capitão Westfall cresce cada vez mais, o príncipe Dorian se afasta, imerso em seus próprios dilemas e descobertas.
A princesa Nehemia acaba se tornando uma conselheira e confidente, mas sua atenção está mais voltada para outros assuntos. Em Adarlan, um segredo parece se esconder por trás de cada porta trancada, e Celaena está determinada a desvendar todos eles para proteger aqueles que aprendeu a amar. Mas o tempo é curto, e as ameaças ao redor castelo de vidro estão cada vez mais próximas. Quando menos se espera, uma trágica noite mudará a vida de todos no reino, e mais do que nunca Celaena quer descobrir a verdade para fazer justiça.

Resenha: Coroa da Meia-Noite é o segundo volume da série Throne of Glass escrita pela autora Sarah J. Maas e publicado no Brasil pela Galera Record.
Por se tratar de uma continuação e pelo desfecho do livro anterior estar exposto na sinopse, a resenha tem spoilers do livro anterior, Trono de Vidro.

Como era de se esperar, Celaena venceu a competição entre assassinos e se livrou de ser uma escrava das minas de sal de Endovier. Próxima de sua liberdade, a garota ainda precisa servir o rei durante algum tempo até que, enfim, seja libertada. Presa aos deveres, Celeana se encontra em conflito pois mesmo que sirva o rei, não é leal a ele. Quando rumores de que uma conspiração que está se formando ao redor do castelo de vidro vem à tona, Celaena recebe ordens para investigar e eliminar os suspeitos que orquestrarem qualquer rebelião, porém, toda ação tem uma consequência e, neste caso, esta parece interferir em sua própria liberdade... Em meio a ameaças, rebeliões, reviravoltas, tragédias e até mesmo a magia que retorna, Celaena acaba descobrindo uma verdade que mudará tudo, e só assim poderá fazer a justiça que tanto desejou...

Levando em consideração minha impressão do primeiro volume, que não foi tão satisfatório quanto pensei que fosse já que me deparei com algo diferente do que esperei, iniciei a leitura do segundo com um pouco mais de cautela, já imaginando que eu pudesse não encontrar o que a sinopse revelou... E como já sabia do que, de fato, a história se tratava, não elevei às alturas minhas expectativas... Talvez por isso eu tenha aproveitado melhor a história e posso afirmar que gostei infinitamente mais, mesmo que o relacionamento entre Celaena, Dorian e Chaol tenham me lembrado um pouco de Crepúsculo. Ela faz sua escolha entre os dois partidos, um deles se afasta, o outro fica mais próximo, mas fica na cara que tem alguma coisa de errada no ar. Enquanto Dorian aceita Celeana como ela é (assim como o que ela faz), e principalmente amadurece junto com ela, a enxergando como uma aliada, Chaol acha que por conhecê-la bem, e também pela amizade ter se tornado algo bem mais sólido, pode sair por aí tomando decisões por ela como se mandasse, como se fosse seu pai, e isso fugiu um pouco do que conheci dele no primeiro livro. Ele simplesmente não confia em Celaena. Continuo gostando dele como personagem pois é um dos melhores, mas não gostei do comportamento dele dessa vez, por mais bem intencionado que ele seja e estou pendendo pro Team Dorian, confesso... Fiquei com um pouco de pena de Dorian por ser oprimido pelo rei e ser colocado num papel passivo, como se tivesse sendo excluído do que deveria fazer parte, mas acho que algo grandioso está reservado pra ele futuramente...

O que deixou a desejar no primeiro livro, a falta de profundidade dos personagens, as pontas soltas e a falta de explicações para algumas questões, foram respondidas neste segundo, e as coisas estão bastante equilibradas como um todo. Celaene havia me desapontado quando esperei que ela fosse uma assassina letal mas só demonstrou ser uma lady perfeitinha cheia de frescuras, mas agora, a moça, enfim, mostrou para o que veio... E mesmo que, às vezes, a autora parece se esquecer que a garota é uma assassina e que Celaena tenha alguns acessos de loucura e idiotice, ela veio para arrebentar! Thank's, Lord!

Fico saltitante quando a sequência supera a introdução e me faz mudar de ideia com relação a má impressão que ficou, o que pode comprovar que realmente não se pode julgar um livro pela capa e que nem sempre a primeira impressão é a que fica. E o final? Meudeus, o que é aquele final. Quase morri de agonia e desespero pra por logo as mãos no próximo volume e saber o que virá pela frente.

Dessa vez, o livro é dividido em duas partes mas continua mantendo os capítulos curtos e a narrativa em terceira pessoa. No começo do livro nos deparamos com o mapa de Erilea, o mesmo que veio no primeiro volume. A capa é linda, o título é metalizado num tom vermelho mas a lombada não tem o mesmo padrão do livro 1. A contracapa, assim como a do primeiro livro, mostra a personagem de costas com uma roupa diferente.

Uma história cheia de reviravoltas e surpresas, que superou todas as minhas expectativas a ponto de me fazer rever meus conceitos sobre a série (que ao que tudo indica terá 6 livros).
Ansiosa pelo terceiro volume, "Heir of Fire".

Trono de Vidro - Sarah J. Maas

21 de dezembro de 2014

Lido em: Dezembro de 2014
Título: Trono de Vidro - Throne of Glass #1
Autora: Sarah J. Maas
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil/Fantasia
Ano: 2013
Páginas: 392
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: Depois de cumprir um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier por seus crimes, Celaena Sardothien, 18 anos, é arrastada diante do príncipe. Príncipe Dorian lhe oferece a liberdade sob uma condição: ela deve atuar como seu campeão em um concurso para encontrar o novo assassino real. Seus adversários são ladrões e assassinos, guerreiros de todo o império, cada um patrocinado por um membro do conselho do rei. Se ela vencer seus adversários em uma série de etapas eliminatórias servirá no reino durante três anos e em seguida terá sua liberdade concedida.
Celaena acha suas sessões de treinamento com o capitão da guarda Westfall desafiadoras e exaustivas. Mas ela está entediada com a vida da corte. As coisas ficam um pouco mais interessantes quando o príncipe começa a mostrar interesse por ela... Mas é o rude capitão Westfall que parece entendê-la melhor.
Então um dos outros concorrentes aparece morto rapidamente seguido por outros... Pode Celaena descobrir quem é o assassino antes que ela se torne a nova vítima? A medida que a investigação da jovem assassina se desenrola a busca por respostas a leva descobrir um destino maior do que ela jamais poderia ter imaginado.

Resenha: Trono de Vidro é o primeiro volume da série Throne of Glass escrita pela autora Sarah J. Maas e publicado no Brasil pela Galera Record.
Celaena Sardothien (pronuncia-se "Sell-lay-nah Sar-doth-ee-en") é uma assassina que mal completou 18 anos e já se encontra numa situação difícil: ela é uma escrava que foi presa por seus crimes e estava cumprindo um ano de trabalhos forçados nas minas de sal de Endovier. Até que tem uma chance de ser livre quando, após sobreviver por tanto tempo, é arrastada até o Príncipe Dorian e lhe é proposto participar de um tipo de torneio a fim de encontrar o novo assassino real. Seus adversários são assassinos perigosos de toda parte do império e se ela vencer, terá como prêmio sua liberdade após servir o reino durante alguns anos prestando seus serviços mortais. Os competidores começam a morrer misteriosamente e cabe a Celaena descobrir o que está acontecendo pois ela não tem a menor intenção de ser outra vítima, e tal descoberta a leva a crer que o destino lhe reserva algo que nunca poderia imaginar...

Narrada em terceira pessoa, a história tem ação e mistério e é satisfatória até certo ponto... O pano de fundo medieval talvez tenha sido imposto para combinar com os nomes super esquisitos dos personagens com pronúncias bem diferentes do que são escritos (o que pra mim foi até um pouco incômodo a ponto de eu dar uma pequena pausa na leitura pra procurar as pronúncias corretas - e vocês podem conferir no site da própria autora clicando aqui).

Esperei que Celaena, por ser uma assassina tão famosa, fizesse jus ao seu título, mas não é bem assim... Me deparei com treinamentos e mais treinamentos com o capitão Chaol Westfall que pareciam que nunca mais teriam fim dentre outras coisas mais... Talvez seja algo proposital, pelo livro ser o primeiro volume e ter uma função mais introdutória, mas ainda assim acho que, devido a premissa e a ideia inicial da autora, seria muito melhor se houvessem cenas mais sanguinolentas e dignas de uma assassina tão habilidosa como Celaena deveria ser... Deveria, mas, definitivamente, não é. A ideia da autora (vide orelha do livro) em apresentar uma "Cinderela assassina" a princípio pareceu ser fantástica e inovadora, mas não funcionou muito bem pra mim pois achei que iria me deparar com alguém como a personagem Seis da série Os Legados de Lorien, que realmente impressiona, mas não...

Não poderia ser possível existir uma assassina com tantas habilidades fodásticas no corpo de uma personagem cheia de inseguranças bobas, preocupações fúteis e diálogos rasos. Me restou fazer uma comparação com Bella Swan, aquela completa songa monga cheia de mimimis infundados com seu poder de proteção "elástico" que é um arraso (ou não). Bitch, please.

A impressão que tive é que a história vai ter um final previsível e óbvio e que a autora cria situações para levar o leitor para outra direção, mas no fundo eu sabia que aquilo era uma distração pra tentar me enganar e me fazer pensar que o que eu havia suspeitado desde o princípio não fazia sentido, mas na verdade fazia sim. Uma coisa que me fez bufar e revirar os olhos mil vezes foi o famoso e odioso triângulo amoroso, que não sei se devo chamar assim... Celaena se sente atraída pelo capitão Westfall, pois seus treinamentos são com ele e ele parece entendê-la e conhecê-la mais do que ninguém, mas ela também se sente atraída pelo príncipe Dorian (que mais parece um príncipe encantado cheio de estereótipos). O relacionamento com o capitão parece ser mais realista pois o cara parece ter um pouco mais de senso. O problema é que o tal "romance" não convence, soa forçado, artificial, esquisito... É tipo Edward vs Jacob, todos sabem quem será o escolhido, mas arrastar a situação é quase que obrigatório para testar a paciência dos que detestam esse tipo de coisa.
Em meio a treinamentos para um torneio de vida ou morte onde tem espaço para pombinhos se conhecerem um ao outro, olhar pro horizonte e sonharem juntos? Bitch, please².
Celaena passou por tanta coisa em sua vida, mesmo sendo tão jovem, e esperei alguém muito mais fria e calculista, com objetivos definidos e não alguém tão... tão... "princesinha".

A capa é  muito bonita e o título é metalizado dando um toque todo especial a ela. A contracapa mostra a personagem vista de costas, porém com uma roupa que dá uma ideia diferente do que vemos na frente, só não imaginei de cara o que seria...
Os capítulos são curtos e sempre terminam com o propósito de deixar o leitor ansiando pelo próximo, mas se a intenção é essa mesmo, só se a paciência for infinita pois a maioria dos finais e inícios de capítulos não se entrelaça muito bem.
No início há um mapa de Erilea para ajudar o leitor a se situar melhor ao mundo em que a história se passa e acho bacana quando existe essa preocupação em ilustrar certos locais pois realmente facilita.
Não vou negar que pra mim a história não foi o que esperei... Valeu o entretenimento? Valeu. Valeu conhecer o capitão Westfall que diferente dos demais é alguém realmente bem construído e convincente? Sim, muito, e ele é um dos poucos nessa história que realmente são dignos e admiráveis. A narrativa é fácil e flui muito bem na maioria das vezes, mas ainda assim é um pouco amadora.

Trono de Vidro foi como uma releitura de uma história fofa da Disney mas cheia de trelelês com a intenção de deixá-la incrementada. A autora teve uma ideia boa mas que pra mim não foi tão bem conduzida. Acho que se tivesse cumprido com o prometido eu teria aproveitado muito mais, afinal, esperei por algo brutal, por assassinos hardcore, cabeças voando depois de serem decapitadas com espadas e muito sangue jorrando pra todos os lados mas encontrei devaneios amorosos e preocupações com aparência e vestidos. A sinopse engana...  E muito. É o tipo de livro que julgamos pela capa...

O livro não é de todo ruim, eu só esperei uma coisa e me deparei com outra totalmente diferente, mas acho que a leitura ainda é válida de qualquer forma (desde que não se leve a sinopse em consideração para formar qualquer opinião).

A Noiva é Tamanho 42 - Meg Cabot

20 de dezembro de 2014

Lido em: Dezembro de 2014
Título: A Noiva é Tamanho 42 - Mistérios de Heather Wells #5
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2014
Páginas: 400
Nota: ★★★★★
Sinopse: Heather Wells parece mais familiarizada com pistolas e escroques do que com convites e madrinhas, mas nem por isso vai deixar o dia mais importante da sua vida passar em branco. Mas, bem quando estão preparando a celebração de sua união com Cooper Carwright, Jasmine, uma das novas assistentes de residentes, bate as botas. A causa da morte, segundo os laudos, é asma, mas parece que há algo de esquisito por trás desse caso...

Resenha: A Noiva é Tamanho 42 é o quinto e último volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita pela autora diva Meg Cabot e lançado no Brasil pela Galera Record.
Por ser o último volume, a resenha pode ter spoiler de volumes anteriores.
Resumindo a história geral, Heather é uma ex estrela da música pop que chegou ao fundo do poço, perdeu tudo o que tinha, inclusive o namorado que a traiu, teve sua grana roubada pela sua própria mãe e o que lhe restou foi trabalhar para seu ex cunhado por quem ela nutria uma paixão platônica e aceitar morar de favor. Pela conveniência, ela também passou a trabalhar num conjunto residencial para universitários, o problema é que vários assassinatos começaram a acontecer e Heather começou a investigar os ocorridos a fim de solucionar os casos. Cada volume se destina a um mistério diferente que independe do outro, mas como os personagens evoluem e suas histórias são contadas de forma gradual e cronológica, os livros devem ser lidos em ordem para um melhor entendimento.

Heather Wells está de volta e, enfim, de casamento marcado com Cooper. Tudo bem que seu trabalho exige muito de sua atenção, afinal, ela agora é diretora-assistente do dormitório do conjunto residencial Fischer, mas entre seu trabalho e a preocupação com todos os preparativos do casamento, Heather ainda precisa lidar com o que se tornou um hábito no alojamento: algum infeliz sempre morre...

Dessa vez, a nova assistente dos residentes, Jasmine, foi encontrada morta depois de sofrer um suposto ataque de asma, mas, claro, Heather não se convenceu de que essa foi a verdadeira causa da morte e sua intuição lhe diz para investigar melhor o que de fato ocorreu...

Em meio a investigação e aos preparativos do casório, Heather ainda precisa dedicar atenção ao RMI (Residente Muito Importante) recém chegado ao conjunto residencial: o príncipe herdeiro Rashid Ashraf bin Zayed Faisal, ou como gosta de ser chamado, Shiraz. Seu pai doou alguns milhões para a universidade para que ele pudesse se formar, mas o príncipe parece gostar de farrear e milhões de garotas querem tentar fisgar esse pedaço de mau caminho.
Parece muita coisa para Heather ter que lidar, até que sua mãe, aquela mesma que a roubou e fugiu com seu agente a deixando na pior, resolveu dar as caras... E agora?

A história é narrada em primeira pessoa e é claramente perceptível o quanto Heather cresce se a compararmos com a moça que não parava de delirar por comida no primeiro livro. A Noiva é Tamanho 42 traz uma história muito mais adulta do que os livros anteriores devido ao quanto Heather e Cooper se relacionam sexualmente e aos temas mais sérios que aborda, como abuso doméstico e assédio sexual, mas que são tratados de uma forma bastante satisfatória.
A mistério sobre a morte de Jasmine também foi muito bem conduzido e bem trabalhado, e só tenho que elogiar a espirituosidade com que Meg Cabot escreve e sua forma de criar personagens incrivelmente realistas, pelo menos para essa série em especial que com esse último livro se tornou uma de minhas favoritas. A medida que a história se desenrola o mistério vai se desvendando lentamente e dessa vez a verdadeira identidade do assassino e o motivo que o leva isso é uma verdadeira surpresa. Não é mesmo quem esperei...

Cooper, com seu instinto protetor, não deixa de avisar Heather a não meter o nariz onde não é chamada, mas depois de acompanhá-la por tantos assassinatos misteriosos, fica óbvio que não se trata somente de um dom, mas sim de que ela realmente se preocupa com os estudantes e com o bem estar de todos e seu envolvimento não é por mero acaso... Por mais que o casamento esteja próximo, ele não é o foco da história, então não espere por um romance meloso com uma maluca 100% interessada e preocupada com os preparativos. Por mais que seja importante, o mistério, assim como a trama acerca dos problemas da universidade, são os fatores principais e Heather, mais do que ninguém, sabe a importância de cada coisa em sua vida. Ela é aquele tipo de pessoa que sempre coloca os outros a quem se importa em primeiro lugar e foi impossível não me identificar com ela.
Um ponto que achei muito adequado foi a questão do ex namorado, o impagável Jordan. Neste livro ele não teve espaço, mal apareceu, e acredito que seja para deixar claro que é um fato na vida de Heather que ficou pra trás, que teve fim, que não faz mais parte da vida dela, ela vive o agora e se preocupa com o futuro, e o que passou, passou. Ja a questão do retorno de sua mãe é algo um pouco mais delicado...

Uma coisa que adorei foi o pequeno crossover que a autora embutiu na historia que com certeza irá agradar os fãs da autora e de suas séries: Lizzie Nichols é a responsável pelo vestido de noiva de Heather *o*
Quem conhece a trilogia Rainha da Fofoca (uma das minhas favoritas ♥) vai morrer de amores e empolgação ao ver Lizzie fazendo uma pontinha quando Heather entra em sua loja procurando um modelo de vestido vintage, a sua especialidade. Foi simplesmente genial! ♥
A grande maioria dos personagens secundários tiveram um papel tão importante quanto os principais, pois através de suas atitudes de sempre estarem ao lado de Heather, ficou claro como a amizade, quando é verdadeira, é importante e como deveria ser, de fato.
Confesso que não gostava de Cooper quando comecei a acompanhar a série, mas mudei de ideia ao fim desse livro... O amor sem limites e o que ele é capaz de fazer por ela é algo que com certeza despertaria inveja em qualquer um.

Sobre a parte impressa, a diagramação é simples, segue o mesmo padrão dos livros anteriores em que cada capítulo se inicia com alguma nota, bilhete, notícia, algo escrito por Heather ou até uma receita. As páginas são amareladas (diferente dos três primeiros volumes em que as páginas são brancas) e não encontrei erros na revisão. A capa com esse tom de rosa bebê com o vestido vintage na capa deu um toque super delicado ao livro.

Aos leitores que procuram por uma história mais adulta da autora, envolvendo crimes com um toque de humor e romance, Mistérios de Heather Wells é uma ótima pedida que me surpreendeu e superou todas as minhas expectativas. A Noiva é Tamanho 42 é, de longe, o melhor de todos os livros da série.

Novidade de Dezembro - Geração Editorial

19 de dezembro de 2014

Cartas da Humanidade - Civilização Escrita à Mão - Marcio Borges Moreira
De Zaratustra a Barack Obama, Cartas Essenciais para a Compreensão da Humanidade.
Em caracteres cuneiformes, pergaminhos, papéis diversos, e-mails, dos mais remotos desertos antigos às mais povoadas metrópoles contemporâneas, a humanidade vem trocando cartas e deixando suas mensagens, sem saber se durarão ou não, com os recursos disponíveis.
Cartas da Humanidade é uma compilação impressionante desses documentos. Passando por religiões, artes, ciências, romances célebres, declarações de grandes reis, estadistas e presidentes, conflitos, intrigas palacianas, prenúncios de golpes de estado e guerras, frases preconceituosas e outras tantas curiosidades, o livro vai de Zaratustra, em documento do livro sagrado do Zoroatrismo de 6000 A.C, até uma Carta Aberta ao Povo de Illinois, escrita por Barack Obama em 2008, passando por documentos de grandes nomes como Einstein, Orson Welles, Marilyn Monroe, Che Guevara, Lenin, Fernando Pessoa, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek, entre muitos outros.
Um livro precioso para quem ama guardar documentos que sempre terão ressonância no interior de cada um de nós.