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A Hospedeira - Stephenie Meyer

14 de junho de 2012

Lido em: Dezembro de 2009
Título: A Hospedeira
Autora: Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção Científica, Romance
Ano: 2009
Páginas: 560
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

Resenha: Geralmente quando faço resenhas, faço um resumo do que se trata a história do livro pra depois vir com comentários e opiniões dos pontos que acho interessante destacar, mas a sinopse desse livro é tão grande e detalhada que o resumo seria inútil e só faria a resenha ficar maior do que já ficou sem a menor necessidade... Então, sem enrolar, vamos aos comentários divididos em 5 passos:

- Quando comprei esse livro, foi logo após o lançamento. A febre de Crepúsculo ainda estava pairando no ar e pensei: "Poxa vida... Me decepcionei com Crepúsculo, agora me aparece essa tal de A Hospedeira pra terminar com o que sobrou da minha vida logo de uma vez"... Mas quando peguei o livro nas mãos e vi que a história não se tratava de vampiros purpurinados, lobisomens que tem aversão à camisetas e triângulos amorosos toscos, resolvi por o livro debaixo do braço e levar pra casa. Não custava nada ler já que eu não estava fazendo nada.

- Quando comecei a ler, o início pareceu um pouco confuso e fiquei tentando comparar esse processo dos alienígenas parasitas se alojando nos corpos dos humanos com aquela cena de "MIB - Homens de Preto", onde tem um etezinho cabeçudo da família real (ou que nome tenha a tal família, esqueci) dentro da cabeça do velho, e o corpo é só um meio de transporte, que acaba morrendo depois de ter sido espetado no pescoço pelo "Sr. Baratão que vestiu o Edgar". Comecei a perder a paciência, porque achei isso uma grande besteira, e ler quase 600 páginas de bobagem não é pra qualquer um que tenha um pouco de senso... Nem pra Jó! Mas paciência, persistência e perseverança são características e qualidades que possuo, obrigada!

- Pois bem... Comecei a ler, a leitura no início se arrastou muito, mas para a minha grande surpresa, não consegui mais parar de ler esse livro! Nem acreditei que quem teve a ideia de escrever essa história, a forma como foi escrita e o rumo que levou foi a mesma pessoa que escreveu Crepúsculo! Talvez pelos personagens serem interessantes, realmente terem alguma personalidade marcante e convincente, e terem um propósito na vida, a história ficou muito mais aceitável.

- Mel e Jared tinham um romance meio que impossível, devido ao mundo invadido em que viviam. Mas o amor era tão grande que eles estavam dispostos a enfrentar todas as barreiras. Os alienígenas consideram os humanos seres perigosos, terríveis, destruidores, bárbaros, violentos, delinquentes e outras horrorosidades, e por isso, decidiram botar ordem no "buteco" invadindo tudo, sem pedir licença, se apossando de seus corpos e mentes, e tomando o controle de suas vidas... Mel acaba sendo capturada pelos aliens e Peregrina passa a habitar seu corpo. Mas o que Peregrina não esperava, era que além de não conseguir controlar a mente de Mel, já que ela se recusa a ser dominada, ainda se deixou confundir com os sentimentos dela por Jared, o que acaba desenvolvendo um tipo de triângulo amoroso. Ainda me aparece Ian, o que transforma esse triângulo em quarteto, mas opa! Só existem 3 corpos... O problema maior, é que Jared agora rejeita Mel, pois acredita que não é ela quem está lá, e não tem a menor vontade de se envolver com uma alienígena que se apossou do corpo de sua amada... Só que as duas, habitando o mesmo corpo e com interesses que acabam se cruzando, precisam chegar a um consenso, mesmo se tornando amigas depois de brigarem muito através de suas mentes... Uma aprendeu a engolir e aceitar a outra, e vice versa.

- A ideia de humanos que vivem fugindo e se escondendo para não terem os corpos tomados, me lembram esses filmes pós apocalípticos onde a lei número 1 para a meia dúzia de gatos pingados que restaram, é a lei da sobrevivência. Mas acima da necessidade dos humanos pela sobrevivência, é possível captar a mensagem sobre um misto de amizade, aceitação, preconceito, rejeição e amor. Eu gosto bastante esse tema.

Apesar da confusão no início, o livro é muito, mas muito bom! Esse livro superou minhas expectativas. Só tem um porém... Ouvi falar que se trata de mais uma série da autora... mas cade o resto, pelo amor de Deus???