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Batalha de Capas #2 - Saga Encantadas

12 de abril de 2015

Oi, meus doces!
Acabei esquecendo de fazer a Batalha de Capas das capas vencedoras da Saga Encantada após o término da votação. Voltando com ela, vamos conhecer as capas estrangeiras da Saga Encantadas que competirão com as edições nacionais?
No último Capa x Capa da Saga Encantadas a votação foi bem acirrada e competitiva, até porque as capas são maravilhosas, tanto as duas versões do E.U.A como as da França, mas ainda assim, com 12 % a mais na votação, as capas da França venceram.
Hoje, então, a Batalha de Capas será entre as nacionais e as francesas.
Não esqueça de votar e dar sua opinião nos comentários sobre as capas e sua votação.

Capas Nacionais
  

Capas Francesas
  
Obs: Votação se encerra dentro de 15 dias.

Poder - Sarah Pinborough

17 de abril de 2014

Lido em: Abril de 2014
Título: Poder - Encantadas #3
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2014
Páginas: 224
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Quando um príncipe mimado é enviado por seu pai para tentar desvendar os mistérios de um reino perdido, ninguém imagina os perigos que ele encontrará pela frente! Acompanhado da figura sóbria e sagaz do Caçador e de Petra, uma jovem valente que possui uma ligação muito forte com a floresta, o príncipe acaba encontrando um reino adormecido por uma estranha magia. Todos os seres vivos foram cercados pela densa mata e estão dormindo, em um sono pesado demais, e só poderia vir da magia. Mas que tipo de bruxaria assolaria a cidade inteira e seus habitantes? E, principalmente, quem faria mal a uma jovem rainha tão boa e tão bela? A não ser, claro, que os olhos não percebam o que um coração cruel pode esconder....

Resenha: Poder é o terceiro livro da Saga Encantadas que dá sequência a Veneno e Feitiço. A saga foi escritas pela autora Sarah Pinborough e lançada pela Única.
Antes de investir a leitura nessa saga, tinha ouvido falar que ela poderia ser lida fora de ordem. Pelos dois primeiros volumes não concordei 100%, pois apesar de serem histórias independentes, alguns personagens reaparecem dando sentido a acontecimentos que sem um conhecimento prévio poderiam não serem tão compreensíveis assim. Apesar de ser o terceiro volume, Poder segue uma ordem cronológica que antecipa as histórias de Veneno e Feitiço, e talvez alguns possam considerar que se tivessem lido a respeito de alguns personagens primeiro nesse volume, entenderia melhor motivos que os levaram a tomar determinadas atitudes...

Mas enfim... Poder é uma mistura de alguns contos clássicos como A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e a história da Bela Adormecida, muito diferente do que se pode pensar, serve como base de tudo. Até a inclusão de Rumpelstiltskin foi uma boa jogada para que a trama se tornasse mais madura e complexa se comparada as anteriores. A aventura gira em torno da história de um príncipe mimado e preguiçoso cujo pai, o rei, acredita que precisa se aventurar por aí a fim de criar responsabilidade, e manda que o caçador o acompanhe para vigiá-lo de perto para que não faça nenhuma besteira nem se perca pela floresta. Os dois vão até o Monte Ermo, reino amaldiçoado por um feitiço onde todos estão dormindo há cem anos. No caminho conhecem Petra, uma garota que mora com a avó e que tem bastante curiosidade pelos uivos que escuta, sempre vindos da floresta. Ela então se junta ao príncipe e ao caçador nessa aventura.

O príncipe encontra Bela, que, depois de espetar seu dedo no fuso de uma roca, dormiu e não acordou mais. Ele a desperta com um beijo e com o passar do tempo descobre que o sono eterno não foi a única maldição que a moça sofreu...
Não vou me arriscar a falar de outros personagens ou acontecimentos, senão estragaria várias surpresas (ou choques) que futuros leitores possam ter...

As histórias são entrelaçadas de uma forma muito inteligente, que mesmo fugindo das historinhas clássicas com finais felizes das quais já li ou assisti, prendeu minha atenção me deixando bastante animada com a adaptação criada pela autora, assim como aconteceu nos outros volumes.
Mocinhos podem guardar segredos obscuros, nem sempre as coisas são o que parecem e vilões podem agir da forma mais inesperada do que se pode imaginar...

Talvez Poder possa até ser encarado como um livro a parte, pois não tem tanta ligação com os demais livros da saga e senti falta de menções a outros personagens para que o estilo da narrativa fosse preservado. Não é algo que atrapalha a leitura ou o entendimento, mas quem ler os primeiros livros antes também pode ter essa percepção. São mais personagens para serem trabalhados e ligados a fim de formar uma história que, mesmo modificada, fosse convincente. Apesar de alguns floreios, achei que deu bastante certo.

Narrado em terceira pessoa, a história se desenrola com bastante fluidez, ousadia, criatividade e até mesmo um toque bastante sombrio, e é possível ler o livro inteiro em questão de poucas horas, ainda mais levando em consideração o tamanho da fonte e a forma como o texto é distribuído na página. Só não me empolgou tanto quanto o segundo livro, Feitiço. A diagramação, seguindo o padrão da saga, é de encher os olhos, com ornamentos a cada início e fim dos capítulos dando aquele charme e efeito de livros de contos antigos.

O final deixa uma brecha para uma continuação mas não sei se realmente vai haver um quarto volume, afinal, todos os contos terminam deixando uma brecha para que o leitor imagine o que poderá vir depois do que deveria ser o final feliz (ou não)...
Pra quem gosta de releituras de contos de fadas contadas de forma bastante diferente de tudo o que já se viu, a saga Encantadas é uma ótima pedida!

Feitiço - Sarah Pinborough

26 de janeiro de 2014

Lido em: Janeiro de 2014
Título: Feitiço - Encantadas #2
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2013
Páginas: 248
Nota: ★★★★★
Sinopse: Você se lembra da história da Cinderela, com sua linda fada madrinha, suas irmãs feias e um príncipe encantado? Então esqueça essa história, pois nesta releitura de Sarah Pinborough ninguém é o que parece. Em um reino próximo, a realeza anuncia um baile que encontrará uma noiva para o príncipe e parece que o desejo de Cinderela irá ganhar aliados peculiares para ser realizado. Contudo, não será fácil: ela não é a aposta de sua família para esse casamento real, e sua fada madrinha precisa de um favorzinho em troca de transformar essa pobre coitada em uma diva real. Enquanto isso, parece que Lilith não está muito contente com os últimos acontecimentos e, ao mesmo tempo em que seu reino parece sucumbir ao frio, ela resolve usar sua magia para satisfazer suas vontades. Feitiço é o segundo volume da trilogia iniciada com Veneno, um best-seller inglês clássico e moderno ao mesmo tempo em que recria as personagens mais famosas dos irmãos Grimm com personalidade forte, uma queda por aventuras e, eventualmente, uma sina por encrencas. Princesas, rainhas, reis, caçadores e criaturas da floresta: não acredite na inocência de nenhum deles!
Resenha: Feitiço é o segundo volume da saga Encantadas escrita por Sarah Pinborough e lançada no Brasil pela Editora Única. O primeiro livro, Veneno, deu uma versão nova à história de Branca de Neve, e este segundo, acompanhamos uma versão bastante curiosa e empolgante para a história de Cinderela.
Morando numa casinha simples com seu pai, sua madrasta e sua irmã de criação, Rose, Cinderela sempre sonhou em fazer parte da realeza desde criança, e seu objetivo, mesmo parecendo algo impossível, visto que ela não passa de uma criada da plebe, é se casar com o príncipe e ter uma vida de princesa.

O casamento era algo realmente necessário para os negócios da família real e o príncipe deu um baile a fim de poder encontrar uma noiva de quem gostasse e se comportasse como alguém digna do trono. Rose recebeu toda a atenção e cuidados a fim de se preparar para que despertasse o interesse do príncipe no baile, e ninguém cogitou a ideia de Cinderela ir... Mas o desejo da moça de conhecer e conquistar o príncipe era tanto que ela acabou recebendo uma ajudinha vinda da Fada Madrinha, que, com mágica, lhe presenteou com um vestido novo e sapatinhos de diamante enfeitiçados para que Cinderela se tornasse irresistível aos olhos do rapaz no baile (pelo menos enquanto os usasse), porém com uma condição: enquanto estivesse no castelo, teria que explorar os aposentos em busca de algo de extremo interesse da Fada... E mesmo tendo que aturar o cocheiro que veio nesse “pacote mágico”, um homem rústico e arrogante do qual ela tomou antipatia a primeira vista, Cinderela ficou disposta a marcar presença e conquistar o príncipe durante os dois dias que o baile iria acontecer, desde que não deixasse passar de meia noite... No segundo dia, ao ouvir as badaladas do relógio, Cinderela corre e perde um dos sapatinhos, e nos dias seguintes o príncipe manda que seus criados procurem pela moça cujo pé se encaixasse com perfeição no sapato perdido. Até que Cinderela, enfim, é encontrada e nomeada noiva do príncipe, se mudando para o castelo junto com sua família e tendo seu sonho realizado... ou será que não?

Depois de ter lido Veneno e ter gostado principalmente pelo final totalmente imprevisível e chocante, iniciei a leitura de Feitiço sem muitas expectativas e sem esperar nada de grandioso, e vou ter que assumir que além da história ter se superado completamente, se tornou um dos melhores livros que já li sobre adaptações dos clássicos até hoje. Cinderela é uma moça que apesar de ser muito sonhadora, tem a sexualidade bastante aflorada e não tem medo nem vergonha de explorar isso em suas fantasias mais secretas... Não pensem que se trata de uma saga infantil... Ela morre de pavor de ratos e animais asquerosos do tipo, mas fica curiosa por um ratinho em particular que parece sempre a seguir por onde vai, até mesmo quando ela se muda para o castelo para esperar pelo casamento. Ela é o tipo de personagem que tem um sonho, mas entende que nem tudo acontece como queremos, principalmente porque nenhuma ajuda vem de graça e tudo tem um preço...

Narrado em terceira pessoa, a leitura é super fluída e tem um ritmo super empolgante. Feitiço mostra o ponto de vista de Cinderela (incluindo suas cenas de fantasia que considerei como sendo bem “picantes”) e dos personagens secundários mais importantes, como o próprio príncipe que se mostra alguém bastante mesquinho e interesseiro; da irmã de criação dela, Rose, que aparece como alguém bastante madura mesmo que tenha ficado infeliz por ter sido “descartada” pelo príncipe que escolheu Cinderela em seu lugar; e do caçador que também foi o cocheiro grosseirão que levou a garota ao baile e que a mando da Fada Madrinha faz visitas a Cinderela no meio da noite que a desagradam muito a fim de saber sobre o progresso da busca pelo castelo, até que eles se tornam aliados. Todos os personagens têm personalidades distintas e são muito bem construídos.

Com relação a parte física, a capa é um luxo só e a diagramação, seguindo o mesmo estilo do primeiro livro, é cheia de ornamentos nos inícios e finais de capítulos. A revisão foi impecável, as páginas são amareladas e a fonte tem um tamanho ótimo que torna a leitura, além de agradável, bastante rápida.

A princípio a história parece ser bastante independente da primeira, mas não aconselho que a leitura seja feita fora de ordem, pois há alguns personagens e acontecimentos muito importantes ligados ao primeiro livro e sem um conhecimento prévio sobre eles a leitura pode se tornar vaga, sem que o leitor saiba de onde vieram ou o que estão fazendo ali, principalmente ao final do livro. E por falar em final, mais uma vez me surpreendi e fiquei chocada com tamanha audácia por parte da autora e em como ela pode ter feito ligações tão surpreendentes com os personagens dos livros! Todo o desenrolar da história e a tensão para saber dos mistérios que surgem e o que poderá acontecer a seguir são super viciantes e é impossível terminar um capítulo sem querer começar o próximo logo! É empolgação do começo ao fim. E que fim! Deixa qualquer um de boca aberta.

Pra quem curte releituras (bem modificadas) com certeza vai curtir muito a história de Feitiço! O próximo livro da saga é “Poder”, a releitura dessa vez será da Bela Adormecida, e já estou super ansiosa por ele!

Veneno - Sarah Pinborough

29 de novembro de 2013

Lido em: Novembro de 2013
Título: Veneno - Encantadas #1
Autora: Sarah Pinborough
Editora: Única
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2013
Páginas: 224
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno a autora Sara Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentem? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria "um final feliz" pode se tornar o pior dos pesadelos!
Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um Realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia!

Resenha: Veneno é o primeiro volume da trilogia Encantadas, escrita por Sarah Pinborough e lançado pela Única aqui no Brasil.

Se trata de uma releitura do clássico "Branca de Neve e os Sete Anões" com uma leve mistura de "João e Maria" e até "Aladdin" onde a autora  usou e abusou de sarcasmo ao fazer uma adaptação do conto original dos Irmãos Grimm (esqueça a Branca de Neve inocente da Disney) usando elementos mais "quentes" para tornar a história voltada para o público mais adulto.

Branca de Neve é uma mocinha amada pelo pai e admirada por todos à sua volta, não somente por sua beleza extraordinária, mas pela personalidade que tem: alegre, espontânea e um tanto mimada e indisciplinada. Não gosta de usar vestidos, anda a cavalo feito homem e seu comportamento não é nada digno de uma princesa. Seus melhores amigos são anões que trabalham em minas.

Lilith é o oposto de Branca de Neve... Foi criada no meio da floresta por sua bisavó, morando numa casa feita de doces, mas tendo um propósito em sua vida. Ao crescer, foi obrigada a se casar com um rei, o pai de Branca de Neve, que havia perdido a esposa há pouco tempo, e dessa forma seria a rainha e teria poderes além dos que envolvem a magia e a feitiçaria. Lilith é apenas quatro anos mais velha que Branca de Neve e não admite o comportamento inadequado da princesa. Aproveitando que o rei foi para a guerra, Lilith passou a ser a maior autoridade no reino, e decide usar desse poder para dar um jeito em Branca de Neve tentando fazê-la se comportar com uma dama e organizando uma festa para tentar um casamento arranjado, porém, Branca de Neve acredita que só deve se casar quando encontrar o verdadeiro amor, diferente de Lilith que encara o casamento como uma questão política sem ligação alguma com esse sentimento...

Por ter tido seus planos arruinados por Branca de Neve e por ser constantemente atormentada por seu espelho que não cansa de repetir que Branca de Neve é a mais bela, Lilith decide se vingar pela humilhação que acreditou ter passado e resolve que o único jeito de se ver livre de uma vez por todas desse tormento seria matando a garota, mas claro que não com as próprias mãos... Oi, caçador!
Tendo a vida poupada, mas sua dignidade não, Branca de Neve encontra refúgio com seus amigos anões, mas Lilith não descansa... então eis que a maça entra em cena para enfim fazer com que Branca de Neve caia dura com um pedaço da fruta envenenada entalado em sua garganta a espera do beijo de seu grande e verdadeiro amor...

Enquanto os anões zelavam pelo corpo desfalecido de Branca de Neve, eles recebem uma visita inesperada de alguém perdido e ferido: o príncipe! Ele vê a linda moça naquele estado mas ainda assim se apaixona por ela imaginando que com aquela beleza e cara de santa só poderia se tratar de uma donzela pura e indefesa (risos eternos). Porém, ele acaba se revelando alguém com características bem diferentes das quais poderíamos imaginar quando, enfim, consegue acordar a mocinha...

Enfim... releituras são sempre uma forma de encaramos uma história já conhecida com uma visão diferente juntamente com mudanças e adaptações. Na capa de Veneno, muito bem trabalhada e chamativa por sinal, olhares mais atentos já irão identificar que não se trata de nada infantil ao ver que Branca de Neve está deitada com um olhar todo provocante em cima de um lençol vermelho...
Apesar de não serem tantas, existem cenas provocantes e até impróprias para menores de idade, se é que me entendem... Mas para ser sincera, achei tais cenas um tanto desnecessárias pois fiquei com a impressão de que foram inseridas para desviar o foco ou preencher lacunas por falta de maior aprofundamento ou explicações. A história tem a mesma base do clássico, mas com as mudanças, várias coisas ficaram no ar.

A única coisa que tive certeza foi de que a rainha má, só é má porque foi criada para ser assim e no fundo é uma amargurada e até se atrapalha por que não consegue controlar tudo como gostaria... Já os demais personagens não ganharam maiores aprofundamentos para entendermos melhor suas atitudes e decisões que tomam, ou por que motivo apareceram ali...
A narrativa é bem fluída mas não senti aquele gosto na leitura, pela forma como a história foi moldada e contada.

No mais, o trabalho de diagramação em que inícios e finais de capítulos são decorados com ornamentos dão um toque bem requintado à obra e a revisão é impecável. Os capítulos felizmente são curtos e isso acaba tornando a leitura mais rápida, pois pra mim, capítulos longos demais atrapalham e estão por fora...

Para quem curte releituras e quer conferir uma história com um toque de sarcasmo, sensualidade e um final pra deixar qualquer um de boca aberta e de cabelo em pé (sim, o final é chocante e por ser tão inesperado e surpreendente arrancou uma estrela de mim), Veneno é uma boa pedida, principalmente para repensarmos sobre os verdadeiros vilões e como as atitudes deles são dignas de indignação, ou pena, ou vergonha... E que venha Feitiço, a continuação...