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O Sacrifício - Rachel Hawkins

28 de abril de 2014

Lido em: Abril de 2014
Título: O Sacrifício - Hex Hall #3
Autora: Rachel Hawkins
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Sobrenatural/Juvenil
Ano: 2014
Páginas: 304
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Assim que Sophie Mercer começa a se acostumar com seus poderes extraordinários de demônio, o Conselho dos Prodígios a proíbe de usá-los. Com seus poderes reprimidos, ela fica vulnerável e sozinha, completamente a mercê de suas inimigas - as Brannick, uma família de guerreiras que persegue e mata seres sobrenaturais. Ou pelo menos é isso que Sophie pensa, até fazer uma descoberta inesperada.
As Brannick sabem que uma guerra épica se aproxima e acreditam que Sophie é a única pessoa do universo com poderes para evitar um fim trágico. Mas impedida de usar sua magia, ela não tem tanta certeza assim.
O único feitiço capaz de ajudar Sophie a recuperar seus poderes está no Hex Hall - o lugar onde tudo começou e agora o lar das malignas irmãs Casnoff. Acompanhada de sua melhor amiga-vampira Jenna, seu namorado Archer, seu noivo Cal (sim, a vida amorosa dela é complicada) e uma fantasma pentelha, Sophie travará uma batalha contra um exército de demônios. Mas mesmo com seus melhores amigos e aliados, o destino de todos os Prodígios está nas mãos dela, e somente dela.
Será que ela recuperará os poderes a tempo?

Resenha: Essa resenha pode ter spoilers dos livros anteriores!
O Sacrifício é o último volume da trilogia Hex Hall escrita pela autora Rachel Hawkins e lançado no Brasil pela Galera Record. Nele continuamos a acompanhar a saga de Sophie, que descobriu não ser uma bruxa qualquer, mas sim alguém com poderes muito maiores e mais fortes do que ela imaginava após descobrir sua verdadeira origem. Tais poderes foram considerados ameaçadores e perigosos pelo Conselho dos Prodígios se continuassem sob controle de Sophie, o que resultou na remoção deles. Sophie, sem poderes, fica vulnerável, e a situação piora ainda mais quando uma família de mulheres, as Brannick, que perseguem seres sobrenaturais fica em seu encalço. Porém, uma guerra se aproxima e até mesmo as Brannick sabem que só Sophie com seus poderes teria forças o suficiente para lutar e ganhar, e juntas voltam ao Hex Hall, que agora está sob comando das terríveis irmãs Casnoff, a fim de procurar um meio de recuperar os seus poderes, por fim na guerra e recuperar a ordem e a paz que já não existem mais entre o sobrenatural...

Vou assumir que desde quando li o primeiro volume da série Hex Hall, Sortilégio, fiquei encantada com o mundo e os seres sobrenaturais presentes alí, e este foi um dos livros mais bacanas do gênero que já li. Sei que a história não soa tão original, pois é difícil ler o livro sem se recordar de Harry Potter, já que se trata de uma adolescente com problemas que vai parar num tipo de escola especial para aprender a controlar seus poderes de bruxa, tendo que lidar com um coven de bruxas implicantes e etc, mas tudo com um toque mais feminino, engraçado e descolado. Já no segundo volume, A Maldição, o rumo da história tomou outro caminho pois Sophie acabou descobrindo que de acordo com suas raízes, ela descente de demônios e seus poderes vão muito além do que pensou, e a única coisa que pode acabar com ela é o Vidro do Demônio (Demonglass), justamente por ela ser dessa espécie de ser sobrenatural, elemento este que neste volume ela descobre se encontrar no inferno e que em algum momento terá que ir buscá-lo para acabar com a guerra já que agora Hex Hall está dominado por eles... E a autora já se encarrega de fazer um resumão dos acontecimentos anteriores para refrescar a memória dos leitores logo no início do livro.

E nesse clima de tensão, a história se desenrola narrada em primeira pessoa por Sophie de uma forma que não me fez lembrar de características presentes nos livros anteriores e que havia curtido bastante. Há algumas cenas de humor mas que não fluíram tão bem devido aos acontecimentos que não encarei como sendo coisas que deveriam ser engraçadas. Essas cenas com as melhores tiradas inclusive são referentes a Jenna, a vampira e melhor amiga da protagonista que é minha personagem preferida, principalmente porque a amizade entre as duas é uma das coisas mais legais da trilogia. Os demais personagens, por mais importantes que sejam, não tiveram tanto destaque pra mim, nem Elodie, que agora consegue possuir Sophie e através dela fazer alguns feitiços para "ajudá-la".

O livro é dividido em 3 partes, onde na primeira vemos uma Sophie de mãos atadas devido aos poderes que não tem mais, na segunda onde ocorre uma reviravolta em que ela descobre que há uma luz no fim do túnel e que nem sempre quem é considerado inimigo é mesmo inimigo, e a última onde ela embarca na missão que resulta no que deveria ser uma grande batalha, mas não aconteceu o que esperei aqui. Achei tudo rápido demais, fácil demais, óbvio demais, e sem maiores detalhes, tanto no que diz respeito aos acontecimentos quanto na descrição do cenário, principalmente em um que deveria ser algo com bastante peso considerando que o inferno deveria ser algo assustador e terrível, ou que os vilões fossem muito mais terríveis...

O triangulo amoroso entre Sophie, Archer e Cal pra mim foi algo morno, sem emoções, sem contratempos, e muito desnecessário pois todos estão cientes da situação e de suas vontades, um ajuda e é companheiro do outro e fiquei me perguntando qual o real significado desse triângulo... Cal não poderia ser simplesmente um amigo e protetor? Tinha mesmo que ser noivo visto que esse "status de relacionamento" não significa nada? Desde o início já era óbvio que o coração de Sophie balança por Archer e ninguém mais e a ideia da indecisão entre um e outro é a maior besteira ever...

Encontrei alguns erros de revisão em alguns pontos no texto, mas não atrapalha muito. A capa seguindo o padrão das anteriores é bem bonita e sempre tem referência a algum ponto importante da história, como uma transição pela qual Sophie passa.
No geral, é uma história legal, sim, e vale a pena ser lida, mas acho que esse ultimo volume não passou de um resumo corrido do que poderia ter sido. Achei que faltou um algo mais pra deixar a história completa e fechar a trilogia que, até então, estava ótima com chave de ouro.

A Maldição - Rachel Hawkins

16 de maio de 2013

Lido em: Junho de 2013
Título: A Maldição - Hex Hall #2
Autora: Rachel Hawkins
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Sobrenatural/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 320
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Sophie Mercer pensava ser uma bruxa. Por isso foi mandada para Hex Hall, um reformatório para Prodígios - vampiros, fadas... - problemáticos. Mas isso foi antes de ela descobrir um terrível segredo de família... e que estava apaixonada por certo agente do L'Occhio di Dio, uma organização decidida a varrer da Terra os seres sobrenaturais. Agora, de férias com o pai, ela precisa decidir o que fazer com os próprios poderes, um noivo de última hora e uma conspiração que ameaça a paz entre mortais e mágicos.
Resenha: Atenção! Essa resenha pode ter spoilers do primeiro livro da trilogia, Hex Hall - Sortilégio.

Depois da grande confusão em que Sophie se meteu em que quase foi morta, descobriu que Archer, o garoto por quem ficou apaixonada, faz parte d'O Olho, e da chocante descoberta sobre sua avó Alice, o que resultou na morte de Elodie, a garota agora sai de férias com seu pai, Jenna, sua melhor amiga e vampira, e Cal, o zelador de Hex Hall e, pasmem, seu noivo! Sim, o noivado arranjado pelos pais aconteceu sem Sophie nem sonhar com isso, mas a sorte é que por mais que os dois fossem prometidos um ao outro, cabe a eles seguirem em frente com isso ou não. Todos vão para a Abadia Thorne, e lá ela conhece os irmãos Nick e Daisy, dois demônios que não se lembram de nada do que aconteceu em suas vidas antes deles terem sido transformados e que são protegidos pelo Conselho.
Sophie ainda não esqueceu Archer e por mais que tenha sido proibida de manter qualquer contato com o rapaz, ainda fica balançada quando ele aparece escondido para lhe visitar.

Nesse segundo volume, talvez por todas as descobertas e provações horripilantes que Sophie passou, ela está mais madura, tanto que insiste em passar por uma Remoção para que fique livre de seus poderes de uma vez por todas para que não arrisque causar mais problemas trágicos, ou mortes... Agora, na Abadia, Sophie, junto com seu pai que tenta lhe mostrar que há outros meios de conter essa magia sem ter que passar pela Remoção, passa a treinar e trabalhar seus poderes a fim de poder controlá-lo, pois agora sabe que uma guerra entre O Olho (a organização contra os seres sobrenaturais) e os Prodígios (os próprios seres sobrenaturais) está por vir e sem treinamento poderia estragar tudo, como sempre fez. E em meio a um treinamento duro, um noivado inesperado, um romance proibido, uma perseguição infernal e muitos segredos acerca de uma trama literalmente diabólica, Sophie irá fazer de tudo para escapar de toda essa confusão.

Por ter ficado super envolvida e completamente encantada com o primeiro livro, coloquei muitas expectativas na continuação, porém, por mais que a história seja muito boa e com uma narrativa super fluída, viciante e envolvente, achei que poderia ser melhor. Uma coisa que me incomodou foi que para Sophie aprender a controlar e usar seus poderes, ela precisaria de concentração, e outras coisas que pra mim não passou de uma cópia descarada do próprio feitiço do Patrono. Quem leu e sabe do que se trata vai identificar a mesma coisa ao ler esse livro...

Outro ponto que acho válido ser citado, é o que diz respeito ao título em inglês, "Demonglass", que aqui foi alterado para "A Maldição". O que Sophie realmente é e o que enfrenta por causa disso talvez seja um tipo de maldição, sim, mas o título em inglês cita o único elemento capaz de matá-la e é tão importante quanto. Por que Sophie só pode morrer se for atingida pelo "Vidro do Demônio"? Leia e descubra, por favor.

A capa também combina perfeitamente com a história e não poderia ser mais adequada.
Achei o romance da história aceitável mas bem clichê, pois Archer representa o cara bad boy, proibido, cheio de segredos e nada confiável, mas que continua fazendo o coração de Sophie palpitar, enquanto Cal, o noivo, é o cara certinho e aprovado pelo pai.

Todo o sarcasmo e humor tão presentes no primeiro livro se perderam um pouco nesse segundo, exceto nas cenas em que Sophie se depara com Elodie, que agora é uma fantasma que vaga por aí... Sophie continua cheia de ironia, mas achei que bem menos se comparada a primeira Sophie. Talvez seja por que amadureceu e a história tenha ficado mais séria e pesada por conta da guerra e da conspiração que existem, mas senti falta de mais humor.

A autora expõe questões como homossexualidade e preconceito com uma naturalidade e sutileza imensas, e isso me agrada muito, principalmente porque trazem uma história de amor e sacrifício de partir o coração, emocionante.
A diagramação é simples, as páginas são amareladas, as letras são grandes, o que torna a leitura fácil e rápida, e a tradução e revisão foram ótimas.

No mais, a história continuou bem empolgante e viciante, e estou ansiosa para ler a continuação "Spell Bound" que não faço ideia de quando será lançado aqui pra gente.

Sortilégio - Rachel Hawkins

15 de abril de 2013

Relido em: Abril de 2013
Título: Sortilégio - Hex Hall #1
Autora: Rachel Hawkins
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Sobrenatural/Juvenil
Ano: 2010
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Sinopse: Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais... E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc. E a tendência de Sophie para encrencas não decepciona. Já no fim do primeiro dia, ela acumula problemas: três poderosas inimigas que mais parecem supermodelos, uma fantasma que cisma em persegui-la, uma paixonite idiota pelo feiticeiro mais charmoso da escola — e ele tem namorada, mas como Sophie poderia saber? Para piorar, sua companheira de quarto é a pessoa mais odiada do campus, e a única vampira entre os alunos... Sim, os sanguessugas não têm boa fama, e uma série de ataques a estudantes acaba fazendo da única amiga de Sophie a suspeita número um na mira do Conselho e da direção da escola. Isso não é tudo, e Sophie precisa se preparar. Uma antiga sociedade secreta determinada a destruir todos os prodígios, inclusive e principalmente ela, parece estar mais próxima do que nunca de Hex Hall. Sophie terá de descobrir, do que sua magia é capaz e, sobretudo, suas origens e quem ela é de verdade. 

Resenha: Sophie Mercer não é uma menina comum. Tem 16 anos, mora com a mãe, não tem lá muito contato com o pai, e vive se mudando de casa. Há 3 anos atrás descobriu que a causa de todos os acidentes e desastres que causa frequentemente "sem querer", saindo apenas com alguns míseros arranhões, é ela ser uma bruxa! Porém, a gota d'água foi quando Sophie, na melhor das intenções, resolve dar uma forcinha para Felicia Miller, uma garota que estava aos prantos e enfiada no banheiro da escola pois o baile de formatura rolava solto e ela não tinha nenhum acompanhante, coitadinha... Sophie dá um jeito de ajudá-la a arranjar um par com um feitiço do amor super poderoso mas muito brega, porém, tudo sai pela culatra pois o garoto em questão, além de ter causado um grande acidente envolvendo batidas de carro e muita destruição, ainda começou a perseguir e se declarar para Felicia todo ensanguentado feito um maníaco, apavorando todos que estavam alí. E como tudo isso chamou muita atenção, Sophie acabou sendo pega, acusada de bruxaria e agora seria castigada para aprender a controlar os poderes que tem...

O pai de Sophie é um feiticeiro poderosíssimo, e por saber dos perigos que a filha poderia se meter se continuasse tentando ajudar as pessoas desse jeito, lhe dá uma sentença: Sophie deveria ir para a instituição reformatória Hecate Hall para adolescentes (ou como é mais conhecida, Hex Hall), um tipo de escola de bruxaria onde os alunos "prodígios" (uma palavra chique para designar monstros) e rebeldes, sejam eles bruxas, fadas lobisomens ou metamorfos, aprenderiam a usar seus poderes da forma certa e na marra. E é lá que Sophie conhece sua companheira de quarto e futura melhor amiga, Jenna, a excluida nº1, única vampira de Hex Hall que mantém sua estadia lá por meio de uma cota exclusiva, pois vampiros não são dignos desse tipo de educação, e que tem paixão por rosa. Ela também faz inimizade com um coven de bruxas metidas a sabidonas e populares, Elodie, Anna e Chaston, e ainda começa a se sentir super atraída por Archer, namorado de Elodie. Mas quando vários ataques a estudantes começam a se desenrolar misteriosamente em Hex Hall, Sophie resolve se empenhar na investigação para descobrir o que diabos está acontecendo, pois a principal suspeita é Jenna, e ela quer provar a inocência da amiga! Mas acaba descobrindo outras coisas que nem imaginava...

O livro foi lançado aqui no Brasil com uma capa diferente da original, e não tinha achado feia.
Mas a Galera Record, atendendo a pedidos, lançou o vol. 2 com a capa linda original! Daí o primeiro livro foi relançado com a capa inicial, pra combinar! Graças a Deus!
A diagramação é simples, a tradução e a revisão foram ótimas, as páginas são amareladas e a fonte tem um tamanho perfeito. E a narrativa sendo tão gostosa, só contribui ainda mais pra ser lido de uma vez só!

Gente, o que posso dizer desse livro? Completamente hilário, empolgante, envolvente e super viciante! É perfeito! Daquele tipo que é impossível parar de ler enquanto não chega ao final. A narrativa é super divertida e cheia de humor, daquele tipo que me fez rir alto, e é feita em primeira pessoa, mas por Sophie ser uma personagem super engraçada, inteligente, sarcástica, despreocupada e atrevida, e só se meter em confusões, tudo fica muito mais interessante. A princípio podemos nos enganar por não ser uma história completamente original, mas please, não confundam nem pensem que Hex Hall é uma Hogwarts disfarçada, pois não é! Magia, confusões, humor e reviravoltas, só contribuíram para que eu ficasse clamando desesperadamente pela continuação, Demonglass.
Enfim, para quem gosta do gênero de fantasia juvenil e procura por uma leitura leve e descontraída, Hex Hall é uma escolha perfeita. Já tinha lido em 2012, entrou pra minha lista de favoritos e melhores leituras do ano e não hesitei em reler pra relembrar como a história é super divertida!