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A Estrela da Meia-Noite - Marie Lu

4 de outubro de 2017

Título: A Estrela da Meia-Noite - Jovens de Elite #3
Autora: Marie Lu
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: YA/Fantasia
Ano: 2017
Páginas: 256
Nota:★★★★★
Sinopse: Adelina Amouteru sobreviveu à febre do sangue, fez uso de seus dons, formou seu próprio exército, vingou-se de seus traidores e conquistou a vitória. Mas seu reinado triunfante está ameaçado, e o inimigo não vem de fora; a sede de vingança da jovem levou seu lado cruel e sombrio a sair do controle, e ela terá que curar antigas feridas se quiser manter tudo o que conquistou. No desfecho da eletrizante trilogia Jovens de Elite, Marie Lu coloca sua protagonista diante de uma nova ameaça que a levará a revisitar fatos dolorosos do seu passado e a fazer uma aliança arriscada e difícil. Será que Adelina está preparada para se transformar na estrela da meia-noite e, finalmente, conhecer a paz?

Resenha: O final do último livro levantou questionamento impossíveis de serem ignorados com relação a Adelina e sua condição, e perguntas acerca de sua ambição pelo poder e se poderia haver redenção para alguém consumida pela escuridão como ela ficaram sem respostas. Sua sede de vingança foi saciada e a Loba Branca, como também é conhecida, conseguiu a vitória que tanto queria. Agora, na posição de rainha de Kenettra e pronta para enfrentar Maeve para lhe o reino de Beldain, será possível governar com sentimentos tão contraditórios ao que ela tinha no princípio? Sua força e seu rancor estão caminhando lado a lado, e ter tantos poderes é algo cujo preço a se pagar é bastante caro, afinal, quando as suas ilusões fogem do controle é difícil distinguir a realidade da fantasia... Quase um ano depois de ter consolidado seu reinado, Adelina ainda se mostra uma rainha impiedosa, fria e implacável, mas temendo perder o controle, ela só pode contar com o apoio de Magiano.
Desde que Violetta desapareceu na batalha no porto de Kenettra, Adelina, com ajuda da Sociedade das Rosas, está a procura dela, e enquanto isso os rumores de que os Jovens de Elite estão em perigo devido as consequências dos poderes da febre do sangue começam a se espalhar.
Adelina, então, se vê diante de uma ameaça que fará com que ela não só relembre fatos de seu passado trágico, como também a fará decidir sobre o futuro daquilo que ela conquistou de forma tão soberana.

Assim como nos livros anteriores, os capítulos se alternam entre os personagens de forma que o leitor possa ampliar o campo de visão da história através de vários pontos de vista. Os capítulos destinados a Adelina são narrados em primeira pessoa, e os demais em terceira pessoa, e isso colabora ainda mais para que seja possível estar a par de tudo que se passa na cabeça da protagonista.
Adelina alcançou o topo da minha lista de vilões mais amados, pois todas as escolhas que fez em sua jornada partiram de motivações bem coerentes, baseadas em experiências cruas e nas emoções mais verdadeiras e humanas que alguém pode ter. Por mais cruel e desprezível que alguém possa ser, é possível que o amor fale mais alto no final? Ela é a a anti-heroína perfeita e, mesmo sendo tão cruel, é fascinante. A autora conseguiu criar uma personagem cuja frieza chega a ser perturbadora, mas toda a sua dor e sofrimento despertam nossa simpatia de modo que é impossível não torcer para que ela encontre algo que a faça mudar pra melhor, mesmo que ela espalhe escuridão e deixe rastros de destruição por onde passa (oi, Cersei!). Mas no fundo, bem lá no fundo, ela é uma anti-heroína que em algum momento da vida de deixou levar pelo poder, mas que sempre foi capaz de amar e que nunca desistiu de encontrar sua redenção.

Alguns pontos com relação a construção dos personagens secundários ainda me soaram meio inexplicáveis e senti falta de um maior desenvolvimento, mas nada que prejudicasse minha empolgação com a leitura. Sei que desde que Magiano entrou na história ele demonstrou sua lealdade a Adelina, mas mesmo que o interesse amoroso tenha surgido, não houve muita informação sobre como isso foi desenvolvido a ponto dele arriscar a vida por ela caso necessário.
O que posso afirmar com todas as letras é que não houve nada mais incrível e genial do que o relacionamento entre Adelina e sua irmã, Violetta. O vínculo que elas possuem continua inabalável e só continua aumentando com o passar do tempo, e não importa que elas estejam separadas uma da outra. O ponto alto da trama gira em torno delas, do amor fraternal que elas nutrem de forma tão recíproca e, por mais que eles também tenham importância e valor, nenhum sentimento envolvendo Magiano, Sergio, Rafaelle e afins chega aos pés do amor que existe entre essas duas, até mesmo por não ter sido explorado o suficiente, e isso é o que torna o desfecho tão destruir de corações.

A escrita de Marie Lu é indescritível. A mulher realmente tem o dom de mexer com as emoções do leitor de forma única. Há cenas pra todos os gostos e sempre na medida certa, desde as assustadoras até as mais emocionantes. Embora a trilogia tenha seguido com o mesmo estilo de violência e mortes inesperadas, a sutileza como as descrições são feitas e como os diálogos são impecáveis é o que torna tudo ainda mais incrível e impactante.
Pra quem quer sair da mesmice de mocinhos indefesos, nada melhor do que se deparar com uma leitura impressionante, sem rodeios, onde os personagens são complexos e cheios de camadas, que são tomados pela escuridão, com personalidades questionáveis e atitudes nada louváveis, e é justamente isso que torna a trilogia ainda mais incrível de se acompanhar.

A Estrela da Meia-Noite encerra a trilogia Jovens de Elite com absoluta maestria e com uma conclusão surpreendente, mostrando, não só o talento da autora na criação de história absurdamente arrasadoras cujo final, além de épico, pode levar os leitores às lágrimas, mas que possuem um significado bem maior do que imaginamos, e é tão brutal quanto deslumbrante.


Sociedade da Rosa - Marie Lu

17 de novembro de 2016

Título: Sociedade da Rosa - Jovens de Elite #2
Autora: Marie Lu
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Tradutora: Rachel Agavino
Gênero: YA/Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 336
Nota: ★★★★★
Onde comprar: Saraiva | SubmarinoAmericanas
Sinopse: Depois de ser renegada pela família, ela é traída por aqueles em quem confiou, e parte em busca de outros malfettos — sobreviventes da febre do sangue que, como ela, possuem dons fantásticos —, para formar um exército próprio e combater a Inquisição do Eixo. Mas o ódio e o medo que a alimentam podem levá-la por caminhos perigosos, e uma oferta tentadora vai testar a verdadeira natureza dos seus poderes e de sua personalidade. Uma sequência de tirar o fôlego para uma saga épica.

Resenha: Sociedade da Rosa é o segundo volume da trilogia Jovens de Elite, fantasia medieval escrita pela autora Marie Lu e dá sequência à história de Adelina Amouteru do ponto onde parou no primeiro volume.

Atenção, esta resenha tem spoilers do livro anterior!

Depois da traição que sofreu, Adelina foge de Kenettra e jura vingança aos inquisidores (aqueles que perseguem e matam os malfettos), aos Punhais, que a expulsaram, e a Teren, que foi responsável pela morte de Enzo. Mas, para isso, ela precisa formar um novo grupo para unir forças e conseguir cumprir com seu objetivo. Ela, então, se junta à sua irmã, Violetta.
Enquanto isso, a rainha de Beldain, com a ajuda dos Punhais, planeja tomar Kenettra, mas Adelina não vai permitir tal posse e os caminhos das duas vão se cruzar numa batalha épica pelo trono.
Mas em meio a tudo isso, será que Adelina vai conseguir controlar seus poderes e chegar aos seus objetivos mais sombrios?

Adelina é a protagonista, mas isso não quer dizer que ela seja a heroína, muito pelo contrário. Assim como apontei na resenha do livro anterior, Adelina é uma vilã, e neste volume a confusão de sentimentos que ela vem nutrindo, assim como a escuridão que avança sobre si cada vez mais rápido, faz com que ela não tenha piedade, destrua o que ou quem estiver em seu caminho, e na falta de controle prejudica a si mesma. Dito isso, se você é do tipo de torce por mocinhos e sente repulsa por vilões, talvez não vá querer amar alguém feito pra se odiar... Adelina é movida por todas as tragédias do seu passado e se alimenta do ódio que guarda dentro de si, e a autora não dá uma pista sequer que de ela se arrepende do que fez, que pensa duas vezes no que pretende fazer, ou que tem intenções de se transformar em boa moça. E pensando nessa situação, que tipo de final trágico ou mirabolante essa trilogia nos reserva já que vilões não tem finais felizes? Sinceramente, com todo o ódio que Adelina sente, só vejo ruínas e caos no futuro dela.

Tudo o que acontece é consequência do que foi feito, e cada estratégia bolada e executada faz com que o leitor pense que alguma coisa lá na frente vai acontecer em decorrência disso. E quando o assunto é Adelina, devido as atitudes e escolhas que ela faz, só resta que ela assuma a responsabilidade pelo que fez, ou que fará.

Sociedade da Rosa tem a mesma estrutura que Jovens de Elite, com a maioria dos capítulos destinados à Adelina e outros que se alternam entre Teren, Raffaele e Maeve. Mais uma vez esse tipo de narrativa favoreceu a trama (e os leitores) já que traz pontos de vista diferentes e acrescentam mais informações relevantes à história, principalmente pelo ritmo dos acontecimentos ser muito mais frenético. O foco maior, claro, fica em Adelina, e seu desenvolvimento ganha muito mais profundidade mostrando seu lado de vilã de uma forma mais intensa e profunda sendo possível, inclusive, levá-la muito mais a sério e até temê-la!

Enquanto o primeiro livro parece ter maiores intenções em definir fundamentos da história de Adelina, este traz uma história de ambição e vingança pura. Basicamente o enredo se concentra na tomada de poder, na ascensão, e não importa se para chegar lá as pessoas morram, se o caminho será cheio de dor e se os sentimentos que virão à tona serão indescritíveis e obscuros.

Os personagens estão mais consistentes, principlmente agora que não há mais necessidade de entrar em detalhes acerca da ambientação, e embora a trama seja simples, a complexidade dos personagens e suas motivações são os fatores que movem a história. Todos eles se encontram em situações que são verdadeiros jogos psicológicos, há várias reviravoltas, mortes inesperadas e gratuitas (ou será que não?), renascimentos milagrosos (???) e as pontas bem amarradas não deixam espaço para questionamentos ou furos, e o melhor de tudo é que é um volume que realmente faz a diferença na história, os acontecimentos são de extrema importância e é impossível não se envolver ou não ansiar pelo próximo.

Jovens de Elite já é uma das minhas trilogias favoritas, não só por se passar na era medieval com toques de fantasia e trazer uma protagonista única e original, tomada pelo rancor e que sai por aí levando caos e morte por onde passa, mas porque Marie Lu escreve maravilhosamente bem e é impossível não se viciar em suas histórias. Teminei o livro esbaforida, sem fôlego, ansiosa pelo que vem a seguir e, embora anti heróico, fiquei satisfeita com o rumo da história que, com certeza, surpreendeu e superou todas as expectativas.


Jovens de Elite - Marie Lu

28 de maio de 2016

Título: Jovens de Elite - Jovens de Elite #1
Autora: Marie Lu
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: YA/Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Bestseller do The New York Times com excelente repercussão entre público e crítica, Jovens de Elite é o primeiro de uma série de fantasia ambientada na era medieval e protagonizada por jovens que desenvolvem estranhas cicatrizes e poderes especiais ao sobreviverem a uma febre que dizimou boa parte da humanidade. Entre eles está Adelina, que, após se rebelar contra o destino imposto a ela por seu pai, encontra um novo lar na sociedade secreta Jovens de Elite, vista por alguns como um grupo de heróis, por outros como seres com poderes demoníacos. Heroína ou vilã? Num mundo perigoso no qual magia e política se chocam, Adelina descobre o lado sombrio de seu coração. Da mesma autora da aclamada trilogia Legend, Marie Lu, Jovens de Elite é o início de uma saga arrebatadora. Perfeita para fãs de histórias de fantasia medieval como Game of Thrones, com vilões dignos de Star Wars e X-Men.

Resenha: Jovens de Elite é o primeiro volume da trilogia homônima escrita pela autora Marie Lu, a mesma de Legend, e publicado no Brasil pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco.

O ano é 1361. Uma terrível doença aniquilou grande parte da população. Os sobreviventes não conseguiram escapar totalmente ilesos da febre. Seus DNA's sofreram um tipo de mutação e, por terem tido suas características físicas modificadas que os marcaram e os diferenciavam dos normais, passaram a ser chamados de Malfettos.
Os Malfettos são jovens e têm em média a mesma idade e, além de serem diferentes no que diz respeito a aparência devido as sequelas da febre de sangue, também desenvolveram alguns poderes "mutantes", logo foram humilhados, marginalizados, perseguidos pela Inquisição e condenados a fogueira.
E em meio a esse cenário, somos apresentados a Adelina, uma jovem de dezesseis anos que também teve a febre e ficou marcada com as mudanças genéticas que sofreu. Ela perdeu um olho - arrancado a fogo pelos médicos - ganhando uma cicatriz no lugar, e seus cabelos, sobrancelhas e cílios ficaram prateados. Adelina é um Malfetto e assim como os demais, também é mal vista e discriminada. Em meio a miséria que assolava os Distritos, seu pai, precisando de dinheiro, a negocia com um comerciante, mas sem intenção nenhuma de pertencer a um velho que abusaria dela, Adelina decide fugir... Mas seu plano não foi bem sucedido. Ao ser pega pelo pai, seu odio desencadeia sua força interior, ele acaba morto e Adelina é capturada pelos inquisidores e presa. Condenada a morte, a garota acaba sendo resgatada pelos Jovens de Elite. Seus poderes são únicos e logo desperta o interesse de Enzo, o líder da Sociedade dos Punhais composta pelos mais habilidosos Jovens de Elite, e a partir daí, ela seria treinada para aprimorar seu dom, que a fará mostrar o que realmente existe dentro de si...

Adelina Amouteru
Narrado em primeira pessoa de forma muito fluida e direta, acompanhamos a saga de Adelina ao fazer parte dos Jovens de Elite e seu ingresso ao Punhais. Alguns capítulos são destinados a Teren, Rafaelle e Enzo, e esses são narrados em terceira pessoa. A trama em si é muito bem construída e seu desenvolvimento é lento, o que pode deixar a leitura um pouco arrastada em alguns pontos, mas acredito que por Adelina fugir de estereótipos e clichês de protagonistas, este ritmo foi necessário para que os leitores possam se acostumar com suas características peculiares, e como ela aprimora suas habilidades - que até então ela desconhecia - de forma progressiva.
Não considerei o livro como sendo distópico, pois a única parcela da população que é perseguida e vive em condições de extrema opressão e privação são os Malfettos. O restante do povo, apesar das dificuldades e da pobreza que os assola, ainda podem ser considerados livres.
Adelina é forte e determinada, mas por tudo o que passou, ela acabou nutrindo medo e raiva, se tornando muito imprevisível e até cruel, o que, de certa forma, a caracteriza como uma anti heroína. Mesmo que o medo e a insegurança possam atrapalhar um pouco, é do ódio que Adelina carrega dentro de si que ela tira suas forças, e, diante disto, seus poderes são muito perigosos ao ponto de não ser possível distinguir o que é ilusão e o que é realidade. A personagem acaba abandonando seu senso de moralidade e se precisar manipular os outros, usar seus poderes para se dar bem em diversas situações ou até trair alguém em nome do que acredita ou quer, ela não hesita. Ao meu ver foi uma das melhores personagens do gênero que já tive o prazer de acompanhar, pois da mesma forma como ela fica indignada e se rebela contra as injustiças que as pessoas como ela sofrem, ela também se preocupa com o bem estar da irmã mostrando que apesar de tanta raiva, ela também consegue amar e se importar com os outros.
Uma das coisas que mais me agradaram no livro, além da protagonista ser uma anti-heroína, foi o fato de que houve uma mescla com fatos históricos da era medieval a fim de que o enredo tenha ganhado toques de autenticidade, como por exemplo, a carta que inicia o livro falando a respeito da misteriosa doença que acometeu os Distritos do Sudeste de Dalia, na Kenettra, datada de 1348. Embora os locais sejam fictícios, esse foi o ano em que a Europa sofreu com a Peste Negra, e em consequência da doença, a população teve sequelas irreversíveis e muitos passaram a viver às margens da sociedade, sendo considerados como a escória. Então, a ideia de que esse fato histórico possa ter servido de base para a construção de Jovens de Elite foi algo simplesmente genial! As intrigas que cercam a monarquia também foram bem construídas, mas pelo fato de este livro ser mais introdutório, espero reviravoltas grandiosas no futuro.
A autora também não economiza personagens, então se apegar a alguém pode ser uma furada visto que qualquer um podem morrer a qualquer momento...

Mesmo que o destaque maior fique em Adelina, eu gostei dos demais personagens, pois todos têm algo a acrescentar e cada um deles têm sua própria história e particularidades que os tornam únicos. Eles não são perfeitos, alguns deles tem grandes ambições que podem torná-los perigosos, mas outros são muitos amáveis e carismáticos. Enzo é o líder dos Punhais, sabe que Adelina tem grande potencial e acredita na capacidade dela. Rafaelle é o braço direito de Enzo. Ele é sempre fiel, dedicado e atencioso, e a construção da amizade com Adelina é algo bastante convincente. Ele é um jovem com gostos particulares, e sua beleza e requinte acrescentam muito à história. É como se ele trouxesse um pouco de esperança e beleza a um mundo feio e cruel, e pela sua forma de agir e ver o mundo, ele acabou se tornando meu personagem favorito.
Teren é um personagem que me deixou com várias dúvidas e ainda não formei uma opinião muito concreta sobre o rapaz... Ele é o líder dos Inquisidores, é forte e corajoso, mas ao que parece sua ligação com a rainha é algo que beneficia somente ela, e me fez acreditar que ele nada mais é do que um capacho...

O trabalho gráfico, apesar de simples, é bastante significativo, e a espada remete bem à era medieval. As páginas são amarelas e não lembro de ter encontrado erros na revisão. Há trechos de obras fictícias do universo medieval e eles sempre antecedem os capítulos destinados a Adelina. Alguns capítulos são bem curtos, e outros são mais longos de acordo com o desenvolvimento da cena em questão.

No mais, Jovens de Elite superou bastante minhas espectativas por conseguir transformar um material que poderia ser batido e clichê em algo único e original. Pra quem procura por uma aventura que promete, com personagens de moral duvidosa e dotados de poderes assustadores, é uma ótima pedida.