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Sirensong - Jenna Black

21 de novembro de 2012

Lido em: Outubro de 2012
Título: Sirensong: O Perigoso Chamado da Rainha -  Faeriewalker #3
Autor: Jenna Black
Editora: Universo dos Livros
Gênero: Fantasia
Ano: 2012
Páginas: 344
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Sirensong é o terceiro livro da série Faeriewalker. Neste volume, Dana é convidada a ir a Faerie para ser oficialmente apresentada à Corte Seelie. Porém, Titânia, a rainha, a quer morta. O convite não pode ser recusado e Dana, seu pai e seus amigos rumam a uma viagem cercada de perigos, ataques, ameaça e medo. Será que ela conseguirá vencer esses desafios? Uma saga surpreendente, recheada de aventuras e romance. 
Resenha: Sirensong é o terceiro e último volume da trilogia Faeriewalker, iniciada por Glimmerglass e seguida por Shadowspell. Vou resumir a ideia dos dois livros anteriores abaixo para quem não leu ter uma noção do que se trata, assim, essa resenha fica livre de spoilers, ok?
Mas pra quem quiser saber mais um pouco, é só espiar as resenhas de Glimmerglass e Shadoswpell.

Em Glimmerglass, Dana tem 16 anos e após viver cansada de ter que cuidar da mãe pau d'água, vai em busca de seu pai e descobre que ela é uma Faeriwalker, de uma raça capaz de transitar entre o mundo de Faerie e o mundo real levando armas de fogo consigo. E por causa disso, Dana se vê em uma grande enrascada, pois há pessoas que a consideram uma ameaça...
Em Shadowspell, a história continua... Dana passa a se esconder pra se proteger, mas, mais uma vez, se vê em perigo, pois começa a ser perseguida e caçada pelo Elrking, o líder dos caçadores bárbaros que "trabalham" para as rainhas. Até que os dois selam um pacto grotesco e Dana entra num beco sem saída...
Resumindo: Dana tem um poder, que nem ela mesma tem ideia do quão grande é, que muitos temem. Mas ao mesmo tempo, muitos desejam...
Já em Sirensong, as coisas não fogem tanto assim do tema central da história... Há perigos, perseguições, aventuras e todos os elementos já conhecidos nos volumes anteriores.

Neste volume, Dana recebe um convite irrecusável para ir para Faerie ser apresentada a Corte Seelie, e o convite vem diretamente do próprio filho da rainha Titânia, o príncipe Henry. Ou ela vai, ou vai.
Só que, obviamente, ela fica super desconfiada com o convite/intimação, pois a rainha Titânia a queria morta, mas como Dana não tinha escolha, parte rumo a Faerie com seu pai; seu namoradinho, Ethan; a irmã dele e sua melhor amiga, Kimber; Finn, seu guarda costas; Keane, seu treinador, e o prícipe Henry com seus cavalheiros.

A viagem é imprevisível: Cheia de perigos, cheia de armadilhas, e mais uma vez, Dana está em meio a um jogo político enorme. A sobrinha da rainha sofre um ataque em que uma bomba explode e a suspeita é Dana, afinal, ela é uma Faeriewalker e a única que tem o poder de carregar armas de fogo desse tipo para Faerie. Porém, a acusação é totalmente injusta pois Dana não foi a responsável...
Dana terá que enfrentar essa longa viagem que não é nada segura e ainda tentar descobrir quem é o segundo Faeriewalker por trás do ataque que está se mantendo no anonimato.

O livro começa num ritmo tranquilo e devagar, mas a ação esperada na viagem não superou minhas expectativas... São páginas e mais páginas de uma viagem desinteressante, imeeeensa e chata, com acontecimentos chatos e atitudes sem graça dos personagens que são... chatos! Muitos que me agradaram nos livros anteriores simplesmente mudaram de personalidade, talvez pra mostrar um amadurecimento, não sei, mas amadurecimento este que não existiu. Nada foi tão empolgante a ponto de eu pensar "Nooosssa! É agora!". Foi tudo muito monótono pra mim.
Até O Elrking, com toda aquela perversidade que demonstrou ter em Shadowspell, se mostrou um cara sábio e bonzinho demais pro meu gosto, principalmente no que diz respeito ao pacto que ele selou com Dana nesse segundo livro. Confesso ter lido Sirensong só pra saber como a autora daria jeito nesse pacto infernal. Queria saber se Dana iria ou não ceder a vontade do vilão malvadão e pervertido que deixou as leitoras gamadonas nele por ser tão sedutor e singular (minha nossa senhora o_O). E ao final, o problema estando resolvido, pra mim, a história acabou... e toda aquela viagem sem fim, com perigos, mistérios, perseguições e afins só serviram pra enfeitar, porque não acrescentaram nada.

Posso dizer que Dana evoluiu e amadureceu, tanto na forma de tratar os outros a sua volta, quanto no modo de encarar seus problemas, e isso pra mim foi muito positivo, pois nos outros livros Dana era deprimente com suas atitudes e pensamentos atrasados. Outra coisa que muito me agradou, foi a forma como Dana lidou com sua mãe e o alcoolismo dela, colocando a mãe em seu devido lugar, a enfrentando sem medo. Só que até hoje estou tentando ligar os pontos a fim de saber o que raios a mãe alcoolatra tem a ver com a filha ser Faeriewalker, sendo perseguida, descobrindo poderes mágicos e tudo o mais. São temas que não batem, não combinam e senti que a autora quis abordar esse assunto na marra, colocando-o numa história de fantasia que não tinha nada a ver.

Mas gostei do pouquinho de romance que teve e gostei da lição que é passada, de que nem sempre podemos salvar e proteger a todos... só temos que fazer nossa parte e isso já basta.

Enfim.. é um livro bom, mas que poderia ter sido melhor se mais aprofundado, se a tal viagem não tivesse sido tão arrastada e enrolada e as coisas fizessem um pouco mais de sentido. A capa é muito bonita, a revisão do livro foi muito boa, foi bem escrito, a leitura flui bem e pela parte física do livro não tenho do que reclamar.
Mas, por ser o último volume, apesar de um final razoavelmente satisfatório, eu esperava algo bem maior pra fechar a história... É um livro pra passar o tempo, e só.

Shadowspell - Jenna Black

27 de julho de 2012

Lido em: Abril de 2012
Título: Shadowspell: O Misterioso Reino de Avalon - Faeriewalker #2
Autor: Jenna Black
Editora: Universo dos Livros
Gênero: Fantasia
Ano: 2012
Páginas: 280
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Magia, ilusão, ameaças... Dana descobrirá o preço da liberdade O reino de Avalon nunca mais será o mesmo. Um grupo de caçadores bárbaros liderados pelo poderoso Erlking está a caminho do reino e promete causar a destruição total do único lugar em que humanos e feéricos convivem em harmonia. Porém, nem tudo está perdido. Dana Hathaway, uma faeriewalker com a capacidade rara de viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia ao reino de Faerie, é obrigada a selar um pacto sombrio com o Erlking, que pode colocar a perder todos os seus poderes, deixando-a vulnerável perante um inimigo sedutor. Magia, sedução e muito suspense estarão presentes na vida de Dana, que nunca mais será a mesma...

Resenha: Em Shadowspell, segundo livro da trilogia Faeriewalker, a história continua do ponto onde parou em Glimmerglass, e por ser uma continuação, essa resenha pode ter spoilers do primeiro livro!

Dana é uma Faeriewalker, uma raça capaz de levar tecnologia do mundo real para Faerie e também levar magia de Faerie para o mundo real. É a única pessoa no mundo com esse dom visto que o último viveu ha muitos e muitos anos atrás e foi igualmente perseguido como Dana está sendo. Como as questões e interesses da política são cruciais, as rainhas de Faerie encaram Dana como uma ameaça, pois estarão sujeitas a ataques com armas do mundo real que estão além de suas capacidades de defesa. Dana também passa a sentir a magia, o que é uma coisa bastante incomum já que os primeiros Faeriewalkers não possuíam essa habilidade.

Diante disso, Dana é levada para a Casa Segura, um lugar escondido nas profundezas de uma montanha, e fica sob os cuidados de seu pai e de seu guarda costas super cute, Finn. Como qualquer adolescente, ela não gosta de ficar presa e claro, se mete em confusões por dar suas fugidinhas...
Seu caso com Ethan está caminhando, a amizade com Kimber está mais duradoura do que nunca e Keane lhe dá aulas de defesa pessoal.

Porém, agora os perigos que ela corre são muito maiores, e piores, pois O Elrking (ou Arawn para quem sabe que o nome dele é esse) está em Avalon, e está atrás de Dana.

O Elrking é o líder dos caçadores bárbaros. O vilão dos vilões, inescrupuloso, misterioso, poderoso, não mede esforços para alcançar seus objetivos e é um ser muito antigo e imortal. Apesar de ter tido seus poderes limitados pelas rainhas de Faerie (elas têm medo dele, sim), ele é a única força masculina e muito "viril" do lugar. Como se não bastasse o cara ser um sujeito odioso e baixo (não na altura, claro), ele é muito sexy e cheio de charme! Perdi as contas de quantos caras nessa história atraem Dana...

Os personagens do primeiro livro, mesmo que tendo alguma importância, agora em Shadowspell, foram completamente desbancados por Arawn.

Até que a história chega em um ponto onde Ethan é capturado e O Elrking obriga Dana a selar um pacto com ele. Só que Dana, mais uma vez se mostrando inconsequente, mesmo que num beco sem saída, tem que aceitar o tal pacto. O problema é que ela não faz ideia das consequências desastrosas que isso irá causar quando a promessa for cumprida...

Enfim... achei que Shadowspell seria uma coisa, mas foi outra completamente diferente. Dana apesar de um pouco mais madura e decidida, não cresceu no meu conceito. Achei o início do livro meio enrolado e a aparição de Arawn me fez empolgar, pois mesmo ele sendo o vilão, deu um toque de tensão e emoção nessa história, até obrigar Dana fazer o tal pacto, por mais que isso pra ele fosse crucial.

Gente do céu, se vocês tivessem noção da antipatia que fiquei dele por ter feito uma proposta daquelas, e o ódio que "garrei" da Dana por ter aceitado como se fosse uma coisa natural, acabaram com meu encanto por essa história. Achei um absuuuurdooo!!! Nojento! Fiquei apavorada! Sério! E só por causa disso, o livro não superou minhas expectativas. Gostei da história meio que pela metade.

Não gostei muito da capa, pois não parece ter ligação alguma com a primeira. Preferia a capa da versão americana que tem muito mais a ver. Vejam aí ao lado.

Agora, só falta Siresong, mas juro que não estou empolgada depois dessa decepção... Isso pra mim foi como levar um balde de água fria na cara!
Acho que alguns devem achar toda a ação e reviravolta da história legal, mas eu particularmente não curti tanto assim.

Glimmerglass - Jenna Black

26 de julho de 2012

Lido em: Março de 2012
Título: Glimmerglass: O Encontro de Dois Mundos - Faeriewalker #1
Autor: Jenna Black
Editora: Universo dos Livros
Gênero: Fantasia
Ano: 2011
Páginas: 296
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Dana Hathaway ainda não sabe, mas vai acabar se metendo em apuros quando decide que é a hora de fugir de casa para encontrar seu misterioso pai na cidade de Avalon: o único lugar na Terra onde o mundo real e o mágico se cruzam. No entanto, assim que Dana põe os pés em Avalon, tudo começa a dar errado, pois ela não é uma adolescente comum – ela é uma faeriewalker, um indivíduo raro que pode viajar entre os dois mundos e a única pessoa que pode levar magia ao mundo humano e tecnologia a cidade de Faerie. . Não demora muito e Dana envolve-se no jogo implacável da política do mundo da magia. Alguém está tentando matá-la, e todos parecem querer alguma coisa dela, desde seus novos amigos e da família até Ethan, o lindo garoto com poderes fantásticos com quem Dana acha que nunca terá uma chance… Até ter uma. Presa entre esses dois mundos, Dana não sabe bem onde se encaixa ou em quem pode confiar, muito menos se sua vida um dia voltará a ser normal.

Resenha: Dana Hathaway tem 16 anos mas desde pequena tem muitas responsabilidades, que vão desde cuidar da casa, mantendo tudo em ordem, até tomar conta de sua mãe, Cathy, que tem problemas sérios com o alcóol e que sempre deu um jeito de fugir do ex marido para evitar que ele e a filha se encontrassem.
Dana, que não aguenta mais essa situação, não aceita mais viver fugindo, se mudando, se escondendo já que a mãe não lhe dá explicações, vive bêbada e a fazendo passar vergonha e resolve ir procurar seu pai, que mora em Avalon, a cidade onde humanos e seres feéricos vivem em harmonia, só que ela não esperava e nem imaginava se deparar com as descobertas que faz ao chegar lá...

Em Faerie, Dana tem a notícia de que seu pai, Seamus Stuart, está preso e ela vai para a casa da tia, Grace Stuart, que também a mantém presa num quarto sem maiores explicações.
Dana então é resgatada pelos irmãos feéricos, Ethan e Kimber, e enquanto está na companhia deles, começa a descobrir como funciona a cidade de Faerie e que ela é na verdade uma Faeriewalker, uma "raça" extremamente rara e poderosa que tem o poder de transitar livremente pelo mundo real e o mundo de Faerie...

A partir dessas descobertas, Dana se vê numa grande enrascada, pensando que todo mundo quer matá-la, pois o poder que possúi pode acabar sendo usado para o mal se as pessoas erradas a capturarem...

Eu particularmente achei a ideia de Glimmerglass muito original e fiquei surpreendida, pois apesar do tema ser sobre fadas, não se vê seres mágicos brilhantes e voadores com seus feitiços a base de pó mágico e suas varinhas de condão. A história trata da política do lugar, as hierarquias feéricas, as conspirações em busca do poder e as situações perigosas que os envolvidos na trama se metem. É um tipo de fantasia que foge ao fantástico e por estar ligado às questões políticas, lembra mais a realidade.
Avalon é a divisa entre Faerie e Londres, e é o máximo onde humanos e fadas podem se cruzar. Tem até a alfândega!

Os Faeries são divididos em duas classes, os Seelies (representados por uma rosa branca) e os Unseelies (rosa vermelha), e essa divisão é algo que lembra os bonzinhos e os malvados. As rosas inclusive decoram as casas para que fique bem claro para todos a qual classe na Corte o tal ser feérico pertence.

E em meio a tudo isso, Dana além de buscar pela verdade, tenta escapar da tia nada confiável e seu capanga, e ainda se vê atraída por Ethan, que é cheio de segredos e mistérios. Ela também aprende a lidar com Kimber, que se mostra um pouco resistente até deixar a amizade fluir entre elas.

A narrativa é em primeira pessoa e a leitura flúi (apesar da revisão não ter sido perfeita), mas Dana, mesmo com toda a responsabilidade que tinha em casa e o que passou com a mãe, tem a personalidade muito confusa. Senti que em alguns momentos ela era adulta demais, e em outros, infantil demais. Ela também chora demais, fala coisas desnecessárias demais, desconfia demais, é rebelde demais... É um tipo de personagem chata e muito complicada de descrever pois vários tipos de sentimentos e atitudes contrárias umas as outras podem ser encontradas nela, e isso não me agradou muito.
Já os outros personagens tem suas personalidades bem definidas, como a tia Grace por exemplo, que é manipuladora, egoísta, dissimulada e cruel. É uma vilã com suas características comuns de vilã, simples assim.

É difícil encontrarmos histórias em que os humanos já sabem da existência dos seres fantásticos e continuam vivendo suas vidas normalmente, inclusive Dana já sabia que era mestiça e não teve nenhum choque com isso e nem precisou correr atrás dessa informação em especial, mas acho que a história poderia ficar melhor se os cenários fossem mais detalhados e se houvesse menos diálogos. E acho que por ser o primeiro livro, fiquei com a enorme sensação de que vários acontecimentos ficaram sem explicação e o livro, que tem a ideia muito boa mas não foi muito bem aprofundada, foi mais uma introdução de toda essa aventura da trilogia Faeriewalker, que continua em Shadowspell e Siresong.

Mas mesmo com esses pontos que pra mim foram negativos, eu gostei do livro e fiquei ansiosa pela continuação. A capa então, nem preciso falar! Merece uma estrela exclusiva pra ela! hehehe