Perdão Mortal - Robin LaFevers

27 de abril de 2017

Título: Perdão Mortal - O Clã das Freiras Assassinas #1
Autora: Robin LaFevers
Editora: V&R
Gênero: Fantasia
Ano: 2015
Páginas: 408
Nota:★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Aos dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte.
Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor.
Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos.
Estabelecida na França medieval, misturando fantasia com ricos detalhes históricos em estilo “Game of Thrones”, Perdão mortal é o primeiro livro do “Clã das Freiras assassinas”, uma trilogia sofisticada, sombria e emocionante.

Resenha: Perdão Mortal é o primeiro volume da trilogia de fantasia medieval O Clã das Freiras Assassinas escrita pela autora Robin LaFevers e publicado no Brasil pela V&R.

Ismae Rienne é uma jovem de dezessete anos com uma vida bastante difícil. Devido a uma enorme cicatriz que ia do seu ombro ao quadril, resultado de uma tentativa de aborto por veneno feita por sua mãe, ela se sentia constrangida e marginalizada pois isso a fazia ser vista como filha do Deus da Morte por ter sobrevivido. Com o passar dos anos, vivendo na pobreza e sob ataques e abusos constantes, seu pai, que sempre a odiou, arranjou um casamento e a vendeu às pressas para um homem repulsivo de quem ela, milagrosamente, conseguiu escapar. Ela acabou indo parar no Mosteiro de Saint Mortain, o Deus da Morte, onde ela se tornaria uma das lendárias noviças do convento, desenvolveria habilidades únicas e seria treinada para servir a Mortain como uma assassina letal. Diante de uma vida totalmente diferente da qual estava acostumada, onde seria protegida e viveria com dignidade em troca de ser fiel a Mortain, Ismae se dedica às missões que recebe sem questionar, matando aqueles que, segundo o julgamento de Mortain, devem morrer. Porém, o que Ismae não esperava, era receber a missão mais importante que já lhe foi atribuída, missão esta que lhe renderia várias descobertas e revelações em meio a um jogo político repleto de intrigas envolvendo o reino da Bretanha e sua independência. O destino da duquesa e do reino estaria em suas mãos, mas e se isso envolvesse matar aquele que se tornou seu verdadeiro amor?

O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Ismae e a escrita da autora é bastante detalhada, sempre evidenciando as características e a ambientação medieval, assim como alguns aspectos históricos e políticos relacionados à época. Embora o ritmo da leitura seja lento devido a densidade da narrativa, esses elementos são um ponto bastante positivo na obra, pois mostram que a época em si, assim como o cenário e o modo de vida das pessoas, não serve de ornamento para o desenvolvimento da história, mas faz parte dela como um todo.

Eu gostei de como os personagens foram apresentados e como as mudanças pelas quais passaram serviram de experiência para suas vidas, principalmente Ismae. Ela havia sido apresentada como uma jovem oprimida, maltratada e traumatizada pela vida horrível que teve nas mãos do pai cruel e vingativo, sentiu na pele a sensação de ser rejeitada como se não fosse ninguém, e a ideia de que todos os homens são iguais quando o assunto é violência, oportunismo, machismo e afins passou a ser sua verdade absoluta. Porém isso muda gradualmente quando ela passa a ser treinada no convento e começa a ter uma visão diferente do que a vida poderia lhe oferecer. E quando ela precisa cumprir sua missão em companhia de Gavriel Duval, irmão da duquesa a quem eles devem proteger, mesmo que, inicialmente, ela tenha ficado desconfiada, a jovem acaba percebendo que, em meio a tantos calhordas imundos e inúteis, pode haver alguém que lhe desperte um sentimento do qual ela desconhecia.
E por mais que exista esse toque de romance no ar, ele não rouba a cena para que questões mais importantes fiquem de lado. Penso que o sentimento que Gavriel despertou em Ismae foi o estopim para que ela, enfim, pudesse dar um voto de confiança a si mesma quando o assunto é amor, para que ela não levasse uma vida amargurada e baseada em prejulgamentos com base nas experiências ruins que teve no passado nas mãos do pai ordinário, dos garotos que a atacavam quando criança, do pretendente grotesco e dos demais homens nojentos que conheceu ao longo de sua jornada como assassina. E claro, o trauma não some da noite pro dia. O processo é lento até que ela pare de deixar seus pensamentos negativos influenciarem em suas escolhas a ponto de ela questionar sobre seu próximo passo.

A capa chama atenção. É bastante bonita e tem uma textura aveludada. As páginas são amarelas, a diagramação é simples, os capítulos são escritos por extenso com a mesma fonte do nome da trilogia presente na capa, e não percebi erros de revisão.

Alguns leitores podem considerar estranho o fato das freiras da trama serem assassinas, como se isso fosse uma contradição à religião ou coisa do tipo, mas é válido ressaltar que Saint Mortain, obviamente, é um deus fictício, o senhor da morte, e suas filhas servem aos seus propósitos políticos de forma que aqueles que devem morrer são traidores da coroa e que poderiam ameaçar o reino, o que levanta questões voltadas à política em vez de religião. Então é bom levar isso em consideração para que não haja mal entendidos ou pré julgamentos sem que a leitura sequer tenha sido iniciada.

De forma geral, a história é inteligente e muito bem construída, traz personagens enigmáticos e bastante humanos e é uma ótima pedida para fãs de fantasia com uma pegada histórica e medieval. Mesmo que seja o primeiro volume da trilogia, a história de Perdão Mortal é bem fechada para que o segundo volume, Divina Vingança, possa tratar da jornada de outra protagonista, Sybella.

Na Telinha - 13 Reasons Why (1ª Temporada)

26 de abril de 2017

Baseada na obra de Jay Asher
Título: 13 Reasons Why
Temporada: 1 | Episódios: 13
Distribuidora: Netflix
Elenco: Dylan Minnette, Katherine Langford, Christian Navarro, Brandon Flynn, Alisha Boe, Justin Prentice, Miles Heizer, Ross Butler, Devin Druid, Amy Hargreaves, Derek Luke, Kate Walsh, Henry Zaga, Brian d'Arcy James, Josh Hamilton
Gênero: Drama
Ano: 2017
Duração: 60min
Classificação: +16
Nota:
Sinopse: Uma caixa de sapatos é enviada para Clay (Dylan Minnette) por Hannah (Katheriine Langford), sua amiga e paixão platônica secreta de escola. O jovem se surpreende ao ver o remetente, pois Hannah acabara de se suicidar. Dentro da caixa, há várias fitas cassete, onde a jovem lista os 13 motivos que a levaram a interromper sua vida - além de instruções para elas serem passadas entre os demais envolvidos.
No último dia 31, a Netflix adicionou em sua plataforma uma série que, instantaneamente, se alastrou pelas redes sociais: Os 13 Porquês. A história de Hannah (Katherine Langford) pode ser a de diversos jovens que a assistiram: bullying. A garota nova do Liberty High teve uma breve passagem por ali que resultou em sua morte precoce e numa marca difícil de apagar. Com sua ambientação em um colégio numa pequena cidade, a série conta em treze episódios as razões pelas quais a jovem se suicidou.

No livro, Clay Jensen é a peça central. Na série, Dylan Minnette interpreta o personagem e é o responsável por conduzir o expectador no decorrer das fitas. A regra é clara: ouça as fitas e as repasse para o próximo. É assim que o desenvolvimento acontece, quando Jensen começa a ouvir toda narração de Hannah e os motivos que a levaram a tirar a própria vida.


A série aborda questões muito importantes e verdadeiras sobre a adolescência. Logo nos dois primeiros episódios somos impactados pela narrativa feita por Hannah. e como seu sofrimento começou. Encarar a fase adolescente não é fácil e somar a isso abusos, difamações, depressão, bullying e isolamento pode ser uma bomba capaz de implodir alguém.

Qual adolescente nunca presenciou na escola alguma lista de "quem é a mais bonita ou mais feia", ou ainda casos de difamações sobre alguma menina e sua índole? A tratativa dada na produção da Netflix por vezes é branda, mas é uma realidade a ser discutida. O sofrimento de Hannah é palpável e Katherine conseguiu dar vida a ela de forma excepcional. Mais do que a dor dela, que nos faz refletir sobre muito do que já vivemos, os acontecimentos trazem à tona diversos questionamentos sobre como palavras podem e conseguem machucar e o que cada um de nós pode ter vivenciado em algum momento da vida. A garota sentiu na pele o que é o bullying em sua forma mais pesada e mesmo assim tentava acreditar que ainda tinha amigos, que podia ser inserida em algum grupo; o que não ocorria de fato.


Os dramas que acompanham Hannah Baker são, em suma, aquilo que todo jovem já conhece, entretanto, a garota é aquele tipo esteticamente perfeita, que poderia ter tudo e todos a seus pés acaba não tendo nada. Os 13 Porquês é um leque de informações sobre depressão e como alguém pode querer encontrar respaldo para isso. A série é uma espécie de alerta, um grito de socorro por parte da vítima que quase nunca é ouvida e raramente recebe ajuda necessária.

A produção, no entanto, divide opiniões. Para a Headspace, uma organização de saúde mental estadunidense, o modo como o suicídio e a depressão são retratados precisa ser criticado. “Há uma responsabilidade que as emissoras precisam assumir ao saber que estão mostrando ao seu público cenas de grande impacto, principalmente quando esse público é tão jovem”, disse o Dr. Steven Leicester ao Huffington Post Austrália. “Não é como mostrar acidentes de carro ou câncer. Demonstração irresponsáveis de suicídio pode gerar mais mortes”, explicou ele.


O abuso físico e psicológico é muito aparente ao decorrer dos episódios. Os atores conseguiram transmitir o sentimento de cada personagem incorporado em seus dilemas pessoais. Hannah pode ser a protagonista, mas em cada fita o expectador descobre um pouco mais dela e sobre quem ela fala. Apesar de todos serem responsáveis pelo o que a garota sofre, eles também têm sérios problemas para lidas. Mas vale lembrar que isso não justifica nenhum ato cometido.


Os 13 Porquês pode despertar diversas sensações e percepções para cada um que a assiste. Àquele jovem do ensino médio que gosta de praticar bullying, denegrir a imagem de alguma garota ou achar que é permissivo algum tipo de abuso físico e mental, a história de Hannah pode ser um toque no ombro do tipo "Hey, olha, você não tá fazendo algo legal, ok?!". Para quem sofre de depressão e precisa de ajuda, pode ser um alerta que o fim não é a solução e todo tipo de acompanhamento é importante. A atuação do elenco (novos no ramo) consegue transmitir com clareza o tema bullying e conteúdo da primeira temporada entretém e pode servir como aprendizado para todos nós.

Caraval - Stephanie Garber

24 de abril de 2017

Título: Caraval - Caraval #1
Autora: Stephanie Garber
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/YA
Ano: 2017
Páginas: 400
Nota:★★★☆☆

Sinopse: Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta. Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele.
Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-los está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível.
O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.

Resenha: Caraval, primeiro volume da duologia homônima escrita pela autora estreante Stephanie Garber, é uma das apostas de junho da Editora Novo Conceito.

Scarllet e sua irmã, Donatella, sempre ouviram as histórias da avó sobre as maravilhas mais incríveis já vistas proporcionadas pelo Caraval, um espetáculo itinerante e anual organizado por Mestre Lenda. O evento prometia muito mais do que uma simples apresentação, mas uma experiência emocionante e indescritível envolvendo sonhos, desejos, muita magia e, acima de tudo, um grande desafio...
Já fazia sete anos que Scarllet, interessada no espetáculo, enviava cartas todos os anos ao Mestre Lenda pedindo para que a cidade de Trisda, onde mora, pudesse sediar o Caraval, mas ele nunca a respondeu. Até que ela lhe escreve uma última vez falando sobre seu casamento arranjado com um conde desconhecido e, para sua surpresa, é respondida e convidada, junto com o noivo que nunca viu e a irmã, para a edição daquele ano. O problema maior é que o pai de Scarllet é conhecido não só por ser o Governador, mas por sua tirania, fome por poder e forma impiedosa e violenta de tratar as filhas de acordo com seus próprios interesses. Ele jamais permitiria que elas saíssem para participar de qualquer evento, principalmente nas vésperas do casamento da mais velha. As duas já estão saturadas de como são tratadas pelo pai e, enquanto Scarllet acredita que a única forma de se ver livre dele é se casando, mesmo que com um total desconhecido, Tella não vê outra saída a não ser fugir, e é exatamente isso que ela faz quando pede ajuda de Julian, um marinheiro cheio de segredos, e os dois praticamente sequestram Scarllet e partem rumo à ilha que serviria de cenário para a mais nova edição do Caraval.
Ao chegar lá, Tella desaparece como parte do jogo e Scarllet terá cinco dias para seguir várias pistas que deverão ser desvendadas a fim de que possa encontrar a irmã.

Narrado em terceira pessoa, a história soa confusa e arrastada em alguns pontos, e é conduzida de forma misteriosa com algumas frases que não parecem fazer muito sentido e nem devem ser lavadas ao pé da letra caso não queira que seu cérebro exploda (talvez de forma proposital, não sei) e com metáforas em excesso. A autora apresenta uma fantasia cuja construção de mundo é praticamente inexistente, onde os personagens são desenvolvidos baseados em alguns estereótipos batidos, como o pai controlador e cruel, a irmã mais velha que se preocupa com a mais nova inconsequente e até o mocinho misterioso que está alí pra ajudar mas acaba sendo par romântico da protagonista. Ainda que os elementos não pareçam muito criativos, é inegável que a forma como a história é apresentada ao leitor faz com que a curiosidade fale mais alto e, de forma geral, Caraval acabou se tornando uma surpresa muito agradável depois que me acostumei com o estilo da escrita da autora e me deixei levar pela trama. Num momento a história parece previsível, em outro a autora já muda o rumo pra algo totalmente diferente de forma que é impossível prever o que virá a seguir. E foi exatamente isso que me manteve presa à leitura de forma que eu tenha gostado, me fazendo questionar sobre a linha tênue que separa a fantasia da realidade, mas, principalmente, mostrando que é possível existir um amor fraternal e muito bonito entre duas irmãs tão diferentes uma da outra.

Scarllet, embora seja a irmã mais velha, parece não ter controle sobre a própria vida, como se sequer pudesse enxergar o que está diante dos próprios olhos. Ela é ingênua demais, medrosa, aceita e acredita em qualquer coisa e nunca questiona nada, talvez pelo pavor que sente do pai e o quanto sente necessidade de proteger a irmã, que ao contrário dela, é decidida, rebelde, corajosa e segura de si, mesmo que suas atitudes possam soar inconsequentes e malucas e a vontade seja de sacudí-la.
E não posso deixar de falar de Julian, que por mais misterioso que pareça, acabou se tornando meu personagem preferido além de ter um papel muito importante no desenrolar das coisas além de ser o responsável por impulsionar Scarllet para que ela saia daquela bolha e corra atrás do que quer e precisa.

Apesar dos personagens não possuírem nenhum desenvolvimento pessoal realmente relevante, a forma como são apresentados e o que se tornam após os acontecimentos que lhes servem como experiência foi algo satisfatório de se acompanhar, além de que o jogo em si é bastante intrigante.

Eu só não entendi a necessidade de se trazudir o nome de Mestre Lenda. Acho que o original, Legend, seria muito mais atrativo, convenhamos.
A falta de maiores detalhes sobre o cenário me deixaram com uma sensação de vácuo, como se a história se desenrolasse num lugar aleatório qualquer. Não me importo quando a história é ambientada num lugar que existe e é conhecido, que não requer maiores informações sobre sua existência nem coisa do tipo, mas, num mundo fictício que possui características próprias, a falta de um contexto histórico, pra pelo menos situar o leitor em meio a tal cenário, me incomoda um pouco, sim.

Como tive acesso ao ebook, não posso dar palpite sobre a parte gráfica do livro, mas ainda assim só tenho elogios à capa ornamentada e a tipografia utilizada alí.

Em suma, Caraval é um livro pra quem gosta de fantasia com toques de romance e muita aventura. E embora a história pareça estranha inicialmente, posso dizer que a experiência será muito mais agradável e surpreendente se o leitor se deixar levar pelos pontos confusos. É estranho dizer isso, eu sei, mas a leitura é mais do que indicada e, ao final, você vai saber o motivo, principalmente ao chegar a conclusão de que haverão mais perguntas do que respostas, no sentido positivo da coisa...

Novidades de Abril - Grupo Pensamento

22 de abril de 2017

Jangada

A Poção Secreta - Amy Alward

A Princesa do Reino de Nova toma acidentalmente uma poção do amor, e se apaixona por si mesma! Para encontrar o antídoto que possa curá-la, o rei mobiliza todos numa expedição chamada Caçada Selvagem. Competidores do mundo todo saem em busca dos mais raros ingredientes em florestas mágicas e montanhas geladas, enfrentando perigos e encarando a morte para encontrar a fórmula da poção secreta. Dentre eles, está Samantha, uma garota comum que herdou dos seus ancestrais alquimistas o talento para preparar poções. Esta pode ser a oportunidade para reerguer a decadente loja de poções da família, afinal o mundo todo estará acompanhando a Caçada nas mídias sociais. Será que ela conseguirá descobrir a cura e salvar a Princesa?

Seoman

Caetano. Uma Biografia - Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco

Caetano Veloso dispensa apresentações, porém sua história e suas facetas ainda foram pouco exploradas. Existem livros que que abordam quase que exclusivamente a sua fase Tropicalista, porém, os longos trechos ainda desconhecidos de sua história não podem permanecer sem registro. Por isso, torna-se necessário contar sua trajetória de vida de modo amplo e irrestrito, com o respeito e a isenção que o artista merece. Este livro é resultado de uma pesquisa de vinte anos dos autores, e conta a história completa do carismático músico brasileiro, passando por todas as suas fases com igual peso, permitindo ao grande público entender e conhecer um pouco mais sobre Caetano Veloso.

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Lua Vermelha - Miranda Gray

Em Lua Vermelha, Miranda Gray resgata a sabedoria do sagrado feminino para mostrar às mulheres modernas como elas podem voltar a aceitar a sua natureza cíclica e se reconciliar com todos os aspectos da feminilidade. Explorando arquétipos da menstruação e da condição feminina contidos na simbologia de mitos, lendas e contos de fadas, a autora oferece métodos e exercícios práticos para você entrar em sintonia com o seu ciclo menstrual, e assim impulsionar sua criatividade, viver sua sexualidade plenamente e aceitar as mudanças naturais do seu corpo e da sua vida.

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Roma. A História de Um Império - Greg Woolf

Cobrindo toda a vasta extensão do Império e começando pelas suas origens, este livro combina três perspectivas. Primeiro, é uma história completa do Império Romano: como foi criado, como resistiu às crises e como moldou o mundo de seus governantes e súditos do século VIII a.C. até o alvorecer da Idade Média. Depois explica o que as últimas pesquisas arqueológicas e históricas revelaram sobre os segredos do domínio romano. Por fim, investiga as grandes questões, como por exemplo: Dentre todos os impérios, por que Roma resistiu durante tanto tempo? Por que teve um impacto tão profundo e serviu de modelo para outros imperialismos? Esta obra é uma narrativa com detalhes deslumbrantes, que instrui e aponta novos rumos sobre uma das civilizações mais complexas e estudadas da História.

A Arte de Curar - Bernie S. Siegel

O revolucionário médico Bernie Siegel demonstra como a ciência e a espiritualidade podem interagir para dinamizar a capacidade de cura do seu corpo. Através de métodos como visualização orientada, linguagem dos sonhos, interpretação de desenhos, terapia do riso entre outros, Bernie comprova que a cura pode ser autoinduzida. O livro traz histórias de cura reais surpreendentes e exercícios para você integrar a mente, o corpo e o espírito na promoção da cura e do bem-estar.

Medo - Osho

Osho leva o leitor passo a passo a uma jornada por tudo que faz os seres humanos terem medo, desde a reação reflexa de “lutar ou fugir” do perigo físico até os medos racionais e irracionais da nossa mente. Só levando a luz do entendimento aos cantos mais sombrios do medo, diz ele, podemos começar a nos aventurar para fora dos limites da nossa zona de conforto e aprender a conviver, e ainda apreciar, a insegurança inerente ao fato de estarmos vivos. O livro termina com uma série de experiências de meditação destinadas a ajudar os leitores a vivenciar uma nova relação com o medo e começar a vê-lo não como um obstáculo, mas como um trampolim para uma maior autoconsciência e confiança na vida.

Eros e Psiquê - Erich Neumann

Uma das lendas mais belas e conhecidas da mitologia grega é a de Eros e Psiquê, um fragmento da obra Metamorfoses, do escritor latino Apuleio. Nesta obra, Erich Neumann, analisa esse mito pré-cristão, do Período Clássico grego, a princípio como um mito do desenvolvimento da psique feminina, mas termina demonstrando que não é apenas Psiquê que se transforma, pois sua evolução também transforma Eros. Trata-se, portanto, do mito do relacionamento por excelência e também uma metáfora da busca da nossa alma pelo amor.