Novidades de Janeiro - Bertrand

7 de janeiro de 2016

Não queira saber - Lisa Jackson
Neste envolvente suspense, o pior temor de uma mãe é apenas o começo de um apavorante pesadelo...
Todas as noites, em seus sonhos, Ava vê o filho, Noah. Porém, quando ela acorda, é novamente arrebatada pela verdade aterradora: Noah desapareceu há dois anos, e seu corpo nunca foi encontrado. Quase todos, inclusive Wyatt, o marido meio ausente, supõem que o menino tenha se afogado após cair do cais próximo a sua casa, na Ilha Church. Ao longo desse período, Ava passou a maior parte do tempo internada em hospitais psiquiátricos de Seattle, arrasada pelo luto e incapaz de recordar os detalhes do desaparecimento do filho. Contudo, à medida que suas faculdades mentais voltam ao normal, as suspeitas aumentam. Apesar da preocupação que os outros demonstram, ela não consegue se livrar da sensação de que a família e a psiquiatra sabem mais do que dizem. Será apenas preocupação com o seu bem-estar? Ou medo de que Ava descubra alguma coisa? Estará enlouquecendo? Será que Noah ainda está vivo? Ava não irá desistir enquanto não obtiver respostas; a verdade, contudo, é mais perigosa do que ela imagina — e o preço talvez seja mais alto do que espera pagar.

13 horas: Os soldados secretos de Benghazi - Mitchell Zuckoff
O best-seller que deu origem ao filme dirigido por Michael Bay
13 Horas apresenta, pela primeira vez, a história real dos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando terroristas atacaram o Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA e o Anexo, base da CIA, em Benghazi, na Líbia. Uma equipe de seis soldados lutou bravamente para repelir os agressores e proteger os americanos que lá trabalhavam, indo além de suas obrigações e realizando atos extraordinários de coragem e heroísmo para impedir uma tragédia ainda maior. Este é seu relato pessoal do que aconteceu durante as treze horas do infame atentado. Pondo em pratos limpos o ocorrido em uma noite encoberta por mistério e controvérsia, este livro instigante leva os leitores para dentro da história desses heróis que arriscaram sua vida uns pelos outros, por seus compatriotas e por seu país. Escrito por Mitchell Zuckoff, autor best-seller do New York Times, 13 Horas é uma obra atordoante que fará o leitor arregalar os olhos – e, o mais importante, é a verdade. A história sobre o que enfrentaram aqueles homens – e a grandeza do que realizaram – é inesquecível.

Inocência Mortal - J. D. Robb
Nora Roberts escrevendo como J. D. Robb. O aguardado 24º volume de uma das séries policiais mais vendidas no país
A morte do pacato professor de história Craig Foster chocou os colegas da escola de elite onde lecionava, assim como traumatizou de forma irreparável as meninas de apenas dez anos que encontraram o corpo na sala de aula. A tenente Eve Dallas, acostumada a investigar mortes inesperadas, logo percebe que este é um caso de assassinato. O almoço do professor continha um ingrediente fatal: ricina, um poderoso veneno.
Enquanto isso, entra em cena Magdelana Purcell, uma loura bela e esbelta, antiga paixão de Roarke, o multimilionário marido da tenente Dallas, da época em que ele atuava do lado errado da lei. Infelizmente, Roarke se mostra cego às óbvias manipulações da estonteante e nada inocente mulher, sensibilizado por sua figura curvilínea e seus flertes incontestáveis.
Diante dos próprios problemas, Eve sente dificuldades em se concentrar no caso Foster. Mesmo assim, precisará pôr de lado sua raiva, seu ciúme e sua mágoa, porque a investigação ganhará contornos aterradores depois da ocorrência um segundo assassinato na escola — e isso, mais do que tudo, a levará a becos sem saída.


O Livro da Vida - Deborah Harkness

Título: O Livro da Vida - All Souls #3
Autora: Deborah Harkness
Editora: Rocco
Gênero: Romance/Sobrenatural/Literatura Estrangeira
Ano: 2015
Páginas: 560
Nota: ★★★★★
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Considerada pela crítica nos Estados Unidos “uma ponte entre Harry Potter, Crepúsculo e a série Outlander”, a Trilogia das Almas, de Deborah Harkness, chega ao fim com O livro da vida, uma perfeita fantasia para adultos, que alcançou o topo da lista dos mais vendidos do The New York Times em seu lançamento. Depois de A descoberta das bruxas e Sombras da noite, a autora entrega aos leitores informações surpreendentes sobre o manuscrito Ashmole 782 e sua conexão com bruxas, vampiros e demônios que vivem entre os humanos, além de selar o destino da cientista e bruxa Diana Bishop e do geneticista e vampiro Matthew Clairmontt, com sua bem-sucedida combinação de magia, história, amor e ciência.

Resenha: O Livro da Vida fecha a trilogia All Souls, escrita pela autora Deborah Harkness e publicado pela Rocco no Brasil.
Nesta conclusão, Diana e Matthew retornam do século XV para o tempo presente em busca do Livro da Vida. A gravidez de Diana altera a forma de encararem a missão envolvendo o manuscrito, mas eles irão enfrentar ameaças e perigos na busca pelas últimas páginas desaparecidas do Ashmole 782, pois compreender seu significado pode trazer a segurança necessária para o futuro e a salvação da família.

É absolutamente formidável o aspecto romântico inserido pela autora na trama. O amor entre Diana e Matthew é aquele tipo que aquece corações e saber que a história chegou ao fim vai me fazer sentir uma enorme saudade. A construção e o desenvolvimento dos outros personagens também foi feita com maestria, e história de alguns deles acabou mexendo bastante comigo. Ysabeau me surpreendeu, pois quem poderia imaginar que uma vampira que caçava bruxas chegaria ao ponto de proteger uma mesmo que isso significasse colocar a própria vida em risco?
A narrativa da autora é ótima e ela sabe como conduzir o leitor para que ele viva a história. As descrições dos cenários e os fatos históricos apresentados vieram de pesquisas reais, logo, é incrível poder ter o prazer de se deparar com uma leitura que envolve fatos históricos e científicos que se mesclam ao elemento sobrenatural. Por mais fantasiosa que possa parecer, a história se torna crível e por isso é tão boa.

Neste volume eu fiquei presa às emoções de Diana como não havia ficado antes. É raro eu realmente sentir empatia e simpatia pelos personagens a ponto de me identificar com algum deles e sentir falta quando o livro chega ao fim, e posso dizer que eu amei. Amei!
Gallowglass é um dos meus personagens preferidos e que fez meu coração ficar em pedaços, mas prefiro não falar sobre pra evitar spoilers e surpresas. Vocês precisam ler. Sério!

Eu só fiquei um pouco irritada com a ideia do Ashmole 782 pois ao final fiquei com a ideia na cabeça de que foi um elemento que não acrescentou nada de tão importante assim pra ter sido tão mencionado quanto foi.
Minha  ressalva aqui é sobre alguns personagens secundários muito interessantes mas que não tiveram brecha o bastante para que eu pudesse saber mais sobre cada um deles. Imaginem... Metade dos personagens é imortal, e muitos deles não tiveram nada sobre seus passados e segredos abordados. Vieram e se foram rápido, mas foram marcantes o bastante pra se tornarem memoráveis.
O bom da trilogia é que devido a sua complexidade e enorme quantidade de personagens, há uma série imensa de novas possibilidades a serem aprofundadas, seja em livros paralelos ou cujas perspectivas fiquem sob outros personagens tão cativantes quanto os principais.

Um ponto bem válido que acho necessário destacar é sobre a dinâmica entre o casal no relacionamento. Matthew, como sabemos, é um vampiro ancestral, que durante séculos conservou valores tradicionais e desenvolveu um grande instinto de proteção. Logo seria mais do que óbvio que tal instinto ficasse muito mais aflorado com a ideia de que sua esposa estava carregando seus filhos. Não é que Diana é uma personagem passiva e que aceita tais tendências vindas de um homem que podem ser interpretadas como agressivas. Acredto que todas as relações podem ser comparadas com situações que nos deparamos hoje em dia, as criaturas, seus interesses, a forma como levam suas vidas e pelo que lutam e podemos ver de forma geral em toda a trilogia que na sociedade ainda há sexismo, há segregação mas, ainda assim, a estrutura no que diz respeito às crenças particulares de cada espécie se mantém no tradicionalismo, mesmo que alguns mudem de lado.

Um aspecto interessante dos livros que pode ser apontado é que ele não se trata apenas de uma fantasia sobrenatural com personagens ótimos. A história aborda o casamento de uma forma que vai além do felizes para sempre e mostra o quão pode ser complexo. As questões do dia a dia e as atitudes pra cada tipo de ação vinda do companheiro são experiências que colaboram para o amadurecimento e o crescimento. Um casamento precisa estar em constante evolução, pois caso se mantenha estagnado não haverá equilíbrio e tudo acabará saindo dos eixos mais cedo ou mais tarde. E tudo isso pra falar que Diana e Matthew aprenderam um com o outro o que é, de fato, ser marido e mulher.

Sobre a parte física, a capa é a mais bonita entre os três livros da trilogia. Não só pelo tom de verde e pelas ilustrações sugestivas, mas pelos detalhes em dourado que a deixaram bastante caprichada. A diagramação continua simples, as páginas brancas e a fonte pequena, mas dessa vez a revisão foi caprichada e não percebi erros que incomodaram como no livro anterior.
A cada início de capítulo há um trecho relacionado a um dos signos do zodíaco que tem a ver com o que vai se passar a seguir.

De forma geral, eu simplesmente não posso explicar da forma como gostaria o quanto eu amo essa trilogia. A escrita, os personagens, o cenário, o enredo... É um combo perfeito.
O Livro da Vida é um livro que traz uma história que aborda o amor, a aceitação, sobre encontrar a paz e sobre a aceitação de ser quem você é. A habilidade em que Deborah  Harkness tem para descrever seus personagens, suas ações e seus pensamentos é ímpar, pois através de suas palavras eles ganharam vida e tornam a trama ainda mais especial.
Uma das melhores trilogias sobrenaturais que já li e, assim que possível, pretendo reler.

Anota Aí #2 - Modos Narrativos - Você sabe diferenciar um do outro?

6 de janeiro de 2016


Quando lemos qualquer tipo de texto nos deparamos com um estilo narrativo que irá determinar o direcionamento da história, seja com relação aos personagens, a quem conta a história ou até mesmo ao próprio leitor.

O narrador é aquele que conta a história, claro, e ela pode ser narrada a partir de alguns pontos de vistas distintos. O estilo de narrativa que o autor/escritor utiliza determina o que ele sabe da história, impactando diretamente na compreensão daquilo que se lê.

Narrativa em Primeira Pessoa
O narrador é um personagem que faz parte da história e o leitor se limita à visão dele. Geralmente a narrativa em primeira pessoa é feita pelo protagonista da história e o leitor fica a par da sua visão de mundo, dos seus pensamentos e emoções não sendo possível saber o que se passa com outros personagens a menos que o personagem/narrador conte o que sabe sobre ele.
Tal narrativa aproxima o personagem do leitor e faz com que seja possível termos uma interpretação da história por uma visão particular e pessoal, pois seu íntimo acaba vindo à tona e é possível conhecê-lo com mais profundidade. Há autores que contam a mesma história, mesmo que em outro livro, pelo ponto de vista de outro personagem que faz parte dela, logo a percepção muda pois cada um tem sua forma de pensar e descrever o que vê.
"A conversa é tão normal que quase coloco um fim nela completamente. Não gosto de conversa fiada. Mas o resto da minha mente está vazia de emoção e tenho de me esforçar para não dizer algo sobre lenços umedecidos e como são  feitos para limpar bumbuns de bebês, e não mãos."
Uma História de Amor e TOC - Corey Ann Haydu





Narrativa em Segunda Pessoa
Este estilo de narrativa é bastante incomum e difícil de ser utilizado. O narrador da história reconhece que existe um leitor e se refere a ele frequentemente ou o trata como um personagem fazendo com que seja possível vivermos as situações construídas alí.
Geralmente este modo é mais facilmente encontrado em livros de autoajuda ou livros interativos, desses que funcionam como jogos para que o leitor escolha caminhos a serem seguidos com finais alternativos para cada decisão tomada, mas também pode ser encontrado em livros de ficção.
Quando o narrador usa pronomes de tratamento como "você", desde que direcionado ao leitor em vez de usar em diálogos entre personagens, faz com que ele faça parte da história, o transformando em um personagem.
"Você o deixa te beijar, os lábios dele nos seus, em seu rosto, seu queixo. Você leva as mãos ao rosto dele, e ele te puxa para mais perto. Ben pressiona o corpo junto ao seu e você se agarra nas costas dele, sentindo cada músculo sob a superfície da pele, passando a mão sobre os ombros. Ben sorri e se ajoelha, te puxando para a areia junto com ele."
Blackbird: A Fuga - Anna Carey





Narrativa em Terceira Pessoa
Numa narrativa feita em terceira pessoa, o narrador não faz parte da história como um personagem. É o próprio autor quem conta a história englobando todos os pontos sem se limitar a estar na cabeça de um único personagem. Ele fala de todos e por todos, mostrando percepções diferentes acerca das situações, diálogos e cenários dos quais os personagens estão envolvidos.
Embora sempre exista um protagonista, o narrador pode expressar oniscência aos personagens secundários também, ampliando ainda mais o universo e se aprofundando nas particularidades de cada um. A narrativa em terceira pessoa é mais flexível e permite uma visão mais ampla da história, sendo possível ter um conhecimento geral sobre ela.
"Madeline estava sofrendo um ataque brutal de TPM no primeiro dia de aula de Chloe. Tentava resistir bravamente, mas era em vão. Sou eu que escolho meu estado de espírito, dizia a si mesma em pé na cozinha, tomando cápsulas de onagra como se fossem Valium."
Pequenas Grandes Mentiras - Liane Moriarty

Narrativa alternada
Algumas histórias são contadas em alternância. Algumas podem mesclar capíulos que se passam no passado e outros no presente, e outras podem apresentar dois ou mais personagens narrando ao mesmo tempo. Ambas as formas podem ser narradas em primeira e/ou terceira pessoa.
Quando a alternância é feita em primeira pessoa, o autor permite que o leitor conheça pontos de vista distintos no que se refere aos personagens e tal característica permite percebermos que toda história tem dois lados, ou que cada um dos personagens enxerga o que acontece e expõe os fatos à própria maneira. Quando há alternancia entre o tempo, é possível que o leitor se situe acerca do que está acontecendo através de descrições do passado, flashbacks ou lembranças para que se entenda melhor o desenvolvimento e desenrolar da trama.

Narrativa com alternância entre personagens
Narrativa com alternância de tempo (passado/presente)

Epistolar
A narrativa espistolar pode ser feita em qualquer pessoa, com o diferencial de que o texto é apresentado em formato de cartas, emails, diários e etc.
Irei considerar somente livros que foram totalmente escritos utilizando dessa característica.
"Para: John Trent <john.trent@thenychronicle.com>
De: Jason Trent <jason.trent@trentcapital.com>
Assunto: Como foi tudo?
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Ela é ruiva? Então é ISSO? Vai me deixar de molho aqui até quando?
O QUE ACONTECEU???

Jason

P.S.: Stacy também quer saber"
O Garoto da Casa ao Lado - Meg Cabot



Por hoje é só. Espero que tenham aproveitado o tema do post e caso queiram sugerir mais posts do tipo, basta entrar em contato comentando abaixo ou por email!


Sorteio de Aniversário - 4 anos de LC!

5 de janeiro de 2016


Como assim o blog faz aniversário e eu quase esqueci, Lord?
Esse mês o Livros e Chocolate completa 4 anos no ar e nada melhor do que um sorteio básico, ou melhor, vários sorteios divos pra comemorar, né? Como sempre, nessa festa doce, quem ganha presente são vocês!
Dessa vez reuni todos os sorteios em um único post pra facilitar nossas vidas, então, confira as regrinhas abaixo clicando em "leia mais" e participe de quais quiser! Não haverão entradas obrigatórias, apenas extras, logo, quanto mais delas forem cumpridas, mais chances de ganhar! Aproveitem!