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Agosto - Audrey Carlan

25 de outubro de 2016

Título: Agosto - A Garota do Calendário #8
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Agosto virá com uma tarefa diferente para Mia: ir a Dallas fingir ser irmã do jovem magnata e caubói Max. Mia sabe que sua contratação tem a ver com os negócios de Max, mas nunca poderia imaginar o que está prestes a acontecer.

Resenha: Em Agosto, oitavo (e mais mirabolante) livro da série A Garota do Calendário, Mia parte para Dallas ao ser contratada por Maxwell Cunningham, um cowboy magnata do petróleo. Max é casado e um super pai, vive com a esposa e a filha fofa e aparentemente não teria motivos para contratar Mia, certo? Errado! Antes de morrer, o pai de Max, um dos homens mais ricos do mundo inteiro, deixou registrado em seu testamento que quase metade da herança deveria ser recebida por uma filha que ninguém sabia da existência até então, e caso Max não a encontrasse, essa grana incalculável seria repassada aos investidores. Será que Mia, com seu talento de atriz, vai conseguir forjar seu papel de irmã perdida e Max vai convencer os executivos de que ela faz parte da família?

Ok, antes de mais nada preciso dizer que esse livro me causou sentimentos controversos. Eu gostei muito do rumo que a história se desenrolou, mas ao mesmo tempo me deparei com uma forma de resolver as coisas de um jeito fácil e conveniente demais.

Como nos livros anteriores, alguns clientes de Mia sempre dão um jeito de reaparecerem, mesmo como amigos fiéis que estão ali para ajudá-la em alguma questão inesperada, logo penso que a ideia da autora foi criar personagens que não só marcaram a vida de Mia e a ajudaram em seu crescimento pessoal a partir de cada experiência que proporcionaram a ela, como vieram pra ficar, cada um ao seu modo. E com Max a coisa vai além... Toda essa história de herança, irmã perdida e afins estava batendo muito com a história de vida de cada um, e eles tinham mais em comum do que pensavam, mas quais as chances de Mia ser realmente a verdadeira irmã perdida em meio a milhões de pessoas no mundo? Eela foi contratada e, por mais que a ideia de ter uma família sólida a atraísse, Mia tinha que representar seu papel.

Os acontecimentos finais desse livro mudam a vida de Mia da água pro vinho, não só pela farsa bolada por Max que os aproximam como "irmãos", mas também por Wes que, enfim, expõe seus sentimentos e o relacionamento deles acaba ganhando um reforço que eu, particularmente, não esperava acontecer ainda. Um ponto bacana é que a ligação de Mia com Maddy, sua irmã, é muito forte e bonita, e por mais que isso tenha sido explorado nos livros anteriores, só agora ficou evidente pelo destaque que Maddy ganhou, mostrando que Mia ama a irmã de todo o coração e sempre a coloca em primeiro lugar, já que nunca podia contar com o pai salafrário que se endividava enquanto as filhas ficavam jogadas.

Enfim, Agosto é uma sequência que deu uma boa guinada à série, e embora tenha sido bem conveniente, foi surpreendente e satisfatória. O final fica em aberto deixando um gancho sobre o mistério de quem será o próximo cliente de Mia, e já estou super curiosa pra saber o que vai acontecer.

Julho - Audrey Carlan

24 de outubro de 2016

Título: Julho - A Garota do Calendário #7
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em julho, Mia estará em Miami para ser a estrela principal do novo videoclipe do cantor de hip-hop Anton Santiago. Anton é lindo, confiante e está louco por Mia, mas, para ficar com ele, ela terá de resolver algumas questões do passado...

Resenha: Em Julho, sétimo livro da série A Garota do Calendário, Mia vai para Miami participar de um videoclipe do maior artista de hip-hop do país, Anton, mais conhecido como Lov-ah, mas ela ainda está bastante sensibilizada depois dos acontecimentos que a traumatizaram no mês de Junho, lá em Washington. Logo, Mia sofre com vários flashbacks terríveis e fica bastante retraída, o que piora com as investidas de Anton. Ele é envolvente, dança como ninguém e espera que Mia seja a estrela do video já que não sabe o que ela passou, mesmo que ela insista que não tem o menor dom pra dança.

Não vou entrar em detalhes pra evitar spoilers do que aconteceu, mas diante de muita angústia e a beira de se deixar levar por sentimentos muito ruins, Mia acaba tendo ajuda de amigos e do próprio Wes, e vê nisso uma esperança para que as coisas caminhem para algo que vá dar certo. O problema, pra mim, é que ele parece ter sido o remédio para curar a dor de Mia, mas acredito que o que aconteceu faria qualquer mulher normal querer manter distância de todo mundo por um looongo período de tempo, então não me desceu a ideia de Mia estar em choque num minuto e pelada aos pés de Wes no outro como se nada tivesse acontecido. Digerir um trauma aos poucos até que a vida volte ao normal é uma coisa, mas mergulhar na própria dor enquanto se aproveita o foda com o bofe não fez muito sentido ao meu ver.

Mas, a impressão que tive é que, enfim, Mia começa a ter noção do rumo que quer pra sua vida e o que, de fato, ela está fazendo alí, as coisas começam a se encaixar e isso acabou me fazendo mudar de ideia com relação ao que a autora fez no livro anterior, dando a entender que o futuro de Mia nessa vida seria uma completa loucura e não faria muito sentido. A decisão que Mia toma é um passo importante e, mesmo ela passando por um processo gradual de superação - que não foi nada fácil -, vencendo os próprios limites, e ainda ajudando seu cliente de uma forma muito positiva, o que acontece a partir daqui pode determinar o destino dela.

A história toda com o video e com a música serviram mais como pano de fundo para que a autora pudesse focar no desenvolvimento, no amadurecimento e na superação de Mia após um grande choque, e pra ser sincera, se formos pensar bem, todos os livros seguem mais ou menos esse padrão, o que muda é a intensidade do conteúdo erótico ou os toques de humor e/ou drama.

Penso que os acontecimentos desse livro foram muito importantes para a trama em geral e a história conseguiu me prender, mesmo que em alguns pontos possam ter sido falhos na minha opinião, então espero continuar acompanhando Mia em sua jornada... E que venha Agosto.

Junho - Audrey Carlan

23 de outubro de 2016

Título: Junho - A Garota do Calendário #6
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★☆☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Mia vai passar o mês de junho em Washington com Warren, um coroa rico que precisa de uma mulher a seu lado para tratar com políticos e investidores. O acordo entre eles não envolve sexo — já com Aaron, o filho de seu cliente, Mia não pode garantir.

Resenha: Em Junho, sexto livro da série A Garota do Calendário, Mia já está na metade de sua jornada que consiste em trabalhar na agência da tia para pagar a dívida astronômica que pai fez com um agiota. Agora ela parte para Washington depois de ser contratada para ser acompanhante de Warren, empresário rico, e que precisa da ajuda dela para fechar alguns negócios com políticos e investidores em uma causa filantrópica. Mas Warren é bem sério, já tem uma certa idade e o interesse dele em Mia é puramente profissional, não envolvendo sexo algum. Mas, não podemos dizer o mesmo de Aaron, o jovem senador filho de Warren...

Diferente dos livros anteriores, esse tem menos sexo e uma carga mais densa, deixando aquela comicidade e leveza de lado para entrar num assunto mais delicado, dando inclusive um choque de realidade em Mia (e nas leitoras também) sobre essa vida fácil e cheia de homens perfeitos com quem Mia topava.
A autora coloca algumas situações que causam algumas reflexões sobre o trabalho que Mia faz e o que as pessoas pensam logo de cara ao ouvirem falar dele, assim como a ideia de que os clientes sempre são homens perfeitos e acima de qualquer suspeita, principalmente quando o assunto é interesse, viver de aparências e falsidade, e Mia acaba aprendendo tais coisas com a própria experiencia.
É claro que a presença de Wes está garantida (mesmo que em forma de mensagens), fazendo com que Mia ainda fique criando esperanças, lutando contra a realidade de ambos e a fazendo pensar sobre as escolhas que faz. Ela ainda tem alguns meses pela frente e não vai jogar fora.

Penso que a autora coloca Mia em situações bem contraditórias na maioria das vezes quando o assunto é razão e emoção, mas com a ideia em mente de que doze meses correspondem a doze clientes, o jeito é engolir e aceitar, e esperar o que vem a seguir, mesmo que agora tenha ficado meio impossível já que a ideia do homem perfeito foi totalmente desconstruída aqui.

Enfim, no final das contas foi bem satisfatório acompanhar Mia tendo ajuda de amigos antigos e usando e abusando da sinceridade e do bom senso com os novos, causando um impacto positivo ao ajudar seu cliente em seus propósitos fazendo ele enxergar além do mundo de ilusões que ele pensa viver, mesmo que ela tenha vivido um perrengue e enfrentado um grande drama.

Sinceramente, não sei o que esperar a partir daqui, pois a impressão final que tive é que a autora nos tomou o doce quando ele estava chegando na melhor parte, mas ainda vou continuar lendo já que cheguei até aqui.

Maio - Audrey Carlan

22 de outubro de 2016

Título: Maio - A Garota do Calendário #5
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em “Maio”, Mia vai trabalhar como modelo no Havaí, onde conhecerá Tai, um dos homens mais impressionantes que ela já viu. Com ele, Mia vai descobrir que o prazer não tem limites — e que ela deve aproveitar absolutamente tudo o que a vida tem a oferecer.
Resenha: Em Maio, quinto volume da série A Garota do Calendário, Mia está de volta.
Desta vez a acompanhante parte para o Havaí ao ser contratada como modelo para posar de biquine num catálogo de moda praia. Mesmo trabalhando somente alguns dias, ela logo se encanta por Tai, um modelo gigante, cheio de músculos e tatuagens, que faz parte da campanha e, sendo nativo, ainda a ajuda a conhecer melhor aquela ilha paradisíaca. E Mia não vai se deliciar apenas com a paisagem e a beleza do lugar, claro... Sem um contrato como acompanhante, ter um colega de trabalho maravilhoso e dominador que lhe oferece vários benefícios era algo que ela não poderia rejeitar... Mia adora sexo, minha gente!

O livro segue o mesmo padrão dos anteriores, narrado em primeira pessoa, capa combinando e etc, e pra quem sentiu falta de todo aquele sexo em Abril, neste livro a autora acaba compensando as leitoras com puro "fogo e selvageria" desde o início e ainda tendo o Havaí como pano de fundo. Tem coisa mais quente?

Mia ainda passa por dilemas envolvendo Wes e as notícias que vê dele, mas ela decide seguir adiante para fazer do resto do ano os melhores meses de sua vida, aproveitando cada momento como se fosse o último, e não estar presa a cliente algum, sendo seu único trabalho participar das sessões de fotos, as coisas ficam mais leves e com cara de que ela realmente está aproveitando a oportunidade que tem. A autora também aproveita desse tema para fazer uma crítica aos estereótipos da mídia do que é considerado esteticamente bonito quando o assunto é corpo, e por Mia estar alí representando um número maior, fica claro que, independente da mulher ter um corpo com mais curvas, não se deve ter preconceito ou vergonha alguma de ser como somos.

Pelo fato de o livro ser curtinho e direto, sem enrolação nenhuma, ele é super rápido de ser lido e não tem como discorrer demais sobre ele sem soltar spoilers. Só posso finalizar dizendo que a leitura continua leve e gostosa de se acompanhar, os personagens são trabalhados na medida certa para que o leitor possa conhecê-los de forma suficiente e criar simpatia por eles (ou não), sempre com toques divertidos e bem humorados, mas também cheios de erotismo e muito, mas muito calor.


Abril - Audrey Carlan

3 de outubro de 2016

Título: Abril - A Garota do Calendário #4
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
O cliente de abril é o astro do beisebol Mason Murphy, de Boston, que precisa de Mia a seu lado para melhorar sua imagem com os patrocinadores. Mason não está acostumado a ouvir “não” de mulher alguma, e Mia vai representar o desafio supremo para ele.

Resenha: Em seu quarto mês trabalhando como acompanhante de luxo, Mia Saunders parte para Boston para atender um astro do Red Sox, Mason Murphy. Mason é um dos melhores jogadores da liga de beisebol, mas é o tipo de cara babaca que sempre se envolve em problemas e acabou atraindo má fama por ser muito mulherengo e pelas cenas vergonhosas de bebedeira. A fim de melhorar sua imagem com os patrocinadores, seus agentes decidiram que ele deveria aparecer como alguém mais sério, disposto a mudanças, comprometido com alguém que ficasse mais do que um único dia em sua vida... e, claro, Mia se passará por sua namorada. Mason está acostumado a sempre ter o que quer, e será ouvir um "não" ao se engraçar pra cima de Mia será um desafio para esse jogador?

O mês de Abril se mostra pura curtição quando Mia se depara com coisas que ela adora e a deixam bastante animada: calça jeans e camiseta, beisebol, cachorro quente, cerveja gelada e o grupinho de "EEF's" (as namoradas dos jogadores) para serem suas amigas de compras e diversão.
Narrado em primeira pessoa, a escrita da autora continua bastante direta e fluída, e este volume tem um pegada cômida que deixa a história bastante bem humorada e divertida, o que deixou a leitura muito agradável de se acompanhar.

Por Mia estar num ambiente em que ela se sente a vontade, ela se deixa levar e podemos perceber mais de seu eu interior, um lado que não fica focado somente na parte sexual, mas em sua personalidade onde ela mostra que não se encaixa em estereótipos e consegue gostar de si mesma antes de gostar dos outros. Não se importar com sentimentos alheios é uma prova disso.
Mason, inicialmente, demonstra ser um completo imbecil, arrogante e egoísta, mas com o passar dos dias, Mia começa a conhecê-lo melhor e percebe que, por trás de todo aquele comportamento cretino, ele é um cara legal, tanto que ela decide ajudá-lo a enxergar que o que ele, de fato, precisa, está na sua frente há muito tempo... Com isso ela acaba se tornando uma grande amiga, conselheira e até mesmo faz o papel de cupido ajudando Mason a abrir os olhos, e ainda aprende com ele que sair de sua zona de conforto não é algo assustador e que pode fazer bem. Então, temas como amizade, aceitação e até perdão acabam ganhando um pouco mais de profundidade neste volume.

Um dos pontos que gostei bastante foi o que envolve os sentimentos de Mia... Há uma linha tênue que separa amor e amizade e, ao escolher continuar trabalhando como acompanhante até o fim para pagar a dívida do pai com o agiota, não faria muito sentido que ela continuasse caindo de amores e pensando numa única pessoa 24 horas por dia tendo mais oito meses pela frente, por mais encantador e marcante que ele possa ter sido. Sem dar spoilers, a situação que a autora cria é incômoda, mas acaba libertando Mia desse "compromisso", fazendo com que ela foque no que precisa fazer, e obviamente, voltamos ao plano original, com direito a Mia poder aproveitar a vida do jeitinho que ela gosta...

A capa continua seguindo o padrão da coleção, a diagramação é simples, as páginas amarelas e não encontrei erros de revisão.

Pra quem gosta de romances eróticos leves, rápidos de ler e que entretém ao explorar as mais diversas fantasias sexuais, é leitura mais do que indicada.

Março - Audrey Carlan

1 de outubro de 2016

Título: Março - A Garota do Calendário #3
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Mia vai passar o mês de março em Chicago com o empresário Anthony Fasano, que a contrata para fingir ser noiva dele. A princípio Mia não entende por que um homem tão lindo e másculo precisa de uma falsa noiva, mas ela está prestes a descobrir...
Resenha: Março é o terceiro volume da série A Garota do Calendário, da autora Audrey Carlan e publicado no Brasil pela Verus.

Em seu terceiro mês trabalhando como acompanhante de luxo, Mia vai para Chicago após ser contratada por Anthony Fasano. Ela deve se passar por sua noiva e impressionar Mona, a matriarca da família, que sonha que Tony se case e lhe dê netos. Anthony vem de uma família italiana tradicional e, por ser o único filho homem, é a esperança de Mona para que o sobrenome perpetue.
Anthony é lindo, rico e muito viril, e, inicialmente, Mia não entende por que ele precisa de uma acompanhante, mas a medida que as coisas evoluem, Mia descobre que Tony guarda um segredo, e, claro, ela vai ajudá-lo...

Assim como os livros anteriores, a narrativa é feita em primeira pessoa pelo ponto de vista de Mia e a escrita da autora continua direta, leve e bastante fluída. A quantidade de páginas também colabora para uma leitura rápida então já podemos partir pros próximos volumes sem muitos rodeios.

Logo no começo da história Mia já se depara com um momento de tensão envolvendo Blaine e é bem possível imaginar o que ela poderá vir a enfrentar no futuro com esse traste repugnante...
Em Março o foco da trama não fica somente sobre o trabalho de Mia e no sexo propriamente dito, mas também no relacionamento familiar e no segredo de Tony. Assim como ela entrou nessa para ajudar o pai, ela percebe que a família de Tony também é superprotetora e devido às questões que ele precisa enfrentar, Mia mostra um lado mais amigável, mais sensível e que pende pro lado mais romântico do que o sexual, apesar de ela ainda se deixar levar pelo fogo que nunca a abandona... O livro é hot, tem que ter o bendito sexo...

Diferente dos livros anteriores, este foi mais agradável de se acompanhar por não girar em torno de um cliente convencional, o que acaba dando brechas para Wes fazer uma pontinha e levar Mia a momentos de puro prazer ao marcar presença. Tony foi o melhor cliente de Mia até agora pois o relacionamento dele é responsável por dar uma profundidade maior à história, focando em sentimentos, no amor verdadeiro e, acima de tudo, na felicidade. E, claro, Mia também tira grandes lições dessa experiência.

Como personagem, não tenho muito o que dizer pois Mia não sofreu nenhuma evolução drástica e digna de maiores comentários. Ela continua firme em seu propósito de pagar a dívida astronômica do pai, continua levando Wes em seus pensamentos, é destemida, continua linda de morrer, mas as coisas continuam, basicamente, iguais. Apesar de sua família aparecer um pouco mais, não foi o bastante para trabalhar a parte emocional dela, então a família de Tony acabou ocupando esse espaço. Gostei muito dos personagens secundários e dos seu dilemas. Hector é amigo de longa data e advogado da família e ele, por ter uma ligação direta com Tony, acabou sendo um dos principais afetados na história. Mia fica comovida com o que ele precisa enfrentar, nós leitores também ficamos, e só queremos que tudo dê certo no final.

O que percebo é que Mia consegue aprender um pouco mais a cada mês, e cada cliente é responsável por fazer aflorar nela o que antes era desconhecido. A autora continua estereotipando os clientes de Mia, dessa vez o italiano gostosão cheio de pegada, e isso me faz pensar que cada um deles representa uma fantasia diferente, seja dela mesma ou das leitoras mais saidinhas. Será que, nos próximos livros, vamos ter um cliente fora desse padrão de "deus grego" pra sair da mesmice? Um nerd estranho ou sei lá? Fica aí minha pergunta.

Com relação a parte gráfica não tenho do que reclamar. O livro tem uma capa sugestiva mas não apelativa, e que combina com os demais livros da série. A diagramação é simples e há diferenças para indicar quando são mensagens de textos. Os capítulos são numerados e bem curtinhos e não encontrei erros de revisão.

Em suma, Garota do Calendário é uma série para se ler de forma despretenciosa, sem muitas expectativas e com intuito de embarcar numa história com cenas quentes descritas com detalhes suficientes para brincar com a imaginação das leitoras... Não é nada que vá trazer profundidade ou lições em nossas vidas, mas confesso que estou bastante curiosa para saber quem será o próximo cliente de Mia e o que ela vai aprender com ele...


Fevereiro - Audrey Carlan

21 de agosto de 2016

Título: Fevereiro - A Garota do Calendário #2
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 132
Nota: ★★★☆☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas | FNAC
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.
Resenha: Fevereiro é o segundo volume da série A Garota do Calendário, escrita pela autora Audrey Carlan e publicado no Brasil pela Verus.

No primeiro livro, Janeiro, conhecemos Mia Saunders, uma jovem estonteante que adentrou o mundo das acompanhantes de luxo a fim de pagar uma dívida milionária do pai e salvar sua vida. Seu primeiro cliente foi Wes, um roteirista que precisava forjar um noivado a fim de afastar as mulheres que pudessem desviar sua atenção dos negócios profissionais, e pra isso contratou Mia.
Após 24 dias de puro êxtase, Mia seguiu para o próximo cliente deixando sua amizade colorida, para trás.

Desta vez Mia vai para Seattle atender Alec Dubois, um artista francês bastante excêntrico e workaholic que precisa de uma musa inspiradora para seus trabalhos. E o amante da vez sendo um francês, ela vai embarcar num mês onde vai experimentar coisas que, até então, eram desconhecidas e totalmente inexploradas...

Apesar das cenas de sexo serem intensas e convinventes, o problema desse segundo volume é que Mia se contradiz ao se insinuar para Alec, desejando com todas as forças que as coisas possam ir além do que simplesmente posar nua para suas obras de arte, enquanto tenta posar de boa moça e sem tirar Wes da cabeça, como se o que estivesse fazendo fosse algum tipo de traição. Claro que sem a parte sexual a história não teria o ingrediente chave que a tornou um sucesso. Livros eróticos, obviamente, são feitos por histórias regadas a sexo. São doze meses e doze clientes, ok, mas acredito que, na posição de Mia, não deveria haver espaço pra esses tipos de lamúrias ou divergências que acabaram me fazendo considerar que ela não é tão forte e pé no chão quanto pensei que fosse, e isso considerando o que ela se mostrou em Janeiro. Ela gosta de sexo, isso nós sabemos e não vejo problema nenhum, mas quando ela se mostra alguém tão inconstante, pensando uma coisa e demonstrando outra, ela me soou como uma grande hipócrita. Se a ideia é que ela tire lições de vida e tenha novos aprendizados a cada experiência, nesse volume vi pouquíssimo progresso, principalmente por ela estar em conflito, questionando a si mesma se essa decisão de trabalhar como escort foi a melhor que já tomou. Ela fica preocupada em não se relacionar de forma íntima com os clientes mas a primeira coisa que pensa quando bate o olho no macho é jogar a roupa longe e ir pro foda como se não houvesse amanhã. Controle-se, mulher! Não é possível que esse dilema vai se repetir em doze livros.

Achei Alec totalmente estereotipado em seu comportamento de amante francês super fogoso que acha que amor e sexo caminham felizes de mãos dadas, com um discurso fajuto sobre amar Mia incondicionalmente enquanto ela estiver alí por ele e que ela deveria fazer o mesmo e amá-lo também. O contrato acaba, cada um vai pro seu canto, e aí? O que acontece com esse suposto "amor eterno" com prazo de 24 dias? Já cansei de ver esse tipo de personagem irresistível em filmes (oi, Meg Ryan!) e ter essa visão dos franceses na questão do amor e do sexo é uma forma muito estranha de generalizar tal comportamento.

Apesar desse livro ter menos páginas do que o anterior, percebi que a autora foi um pouco mais detalhista com cenários e descrições, mas confesso não ter curtido muito os diálogos de Alec onde ele fala francês. Mia não entende e fica sempre questionando o significado das frases que ele solta e mesmo que ele traduza depois, achei que isso interferiu na fluidez da leitura e até quebrou o "clima", principalmente quando eles estão lá no bem-bom. A pessoa presta atenção no que está sentindo ou no que está sendo dito? No auge do prazer, parar pra pensar ou perguntar o significado do que o cara fala foi o cúmulo do desânimo.

Enfim... Não vou dizer que odiei a leitura porque apesar do que considerei negativo, alguns outros pontos fizeram com que a leitura valesse a pena, pois embora Alec seja estereotipado na questão do romance, ele tem uma alma de artista e consegue ver através das pessoas, e ele não enxerga Mia apenas como uma acompanhante profissional. Ele consegue captar sua essência, consegue ver além dela, e percebe que ela já sofreu muito e desacreditou no amor por ter se decepcionado. Ele tenta, no curto período do contrato, fazer com que ela acredite que é possível encontrar a felicidade e o amor em alguém, mesmo que não seja nele, e a questão do sexo entre eles não é só porque Mia praticamente se joga na cama dele, mas ele usa desse artifício para ajudá-la a se conhecer melhor.

Pra quem gosta de romances eróticos, a série A Garota do Calendário é uma boa pedida pois não foca única e exclusivamente no sexo, mas nos conflitos da protagonista e de seus problemas pessoais com os quais tem que lidar. Se a pessoa quer ler descrições de sexo caliente e com um homem cheio de pegada, vai encontrar, mas se quer acompanhar uma personagem que está aprendendo e amadurecendo com a experiência, também.


Janeiro - Audrey Carlan

20 de agosto de 2016

Título: Janeiro - A Garota do Calendário #1
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas | FNAC
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.
Resenha: Janeiro é o primeiro volume da série A garota do Calendário, escrita pela autora Audrey Carlan e publicado no Brasil pela Verus. A série inteira já está sendo publicada desde junho com dois livros por mês e termina no fim do ano, logo, as leitoras podem ficar de plantão sem esperar eras para por as mãos no próximo volume.
Eu gostei do projeto gráfico dos livros pois todos combinam muito bem. A capa é sexy sem transpassar vulgaridade e gosto dessa discrição quando se trata de livros com teor erótico, pois nada fica explícito. A diagramação é simples e não percebi erros na revisão desta edição. De forma geral, a Verus, como sempre, arrasa.

Mia Saunders é uma jovem livre e desimpedida que já não acredita mais em amor depois de ter o coração partido por mais vezes do que ela poderia suportar, mas nem por isso deixou de pensar e sentir falta do bom e velho foda... Isso mesmo... Mia não é nenhuma santinha e tem suas necessidades, minha gente...

Tudo poderia estar às mil maravilhas (ou não) se não fosse pelo fato de seu pai ter sido ameaçado de morte e espancado por um agiota inescrupuloso a quem ele deve a quantia astronômica de um milhão de dólares. Cabe a Mia dar um jeito nesse problema, e, aproveitando que sua tia é dona de um agência de acompanhantes de luxo, ela terá como missão se passar por escort e atender um cliente por mês para pagar a dívida a fim de salvar a vida do pai.

Weston é seu primeiro cliente. Um roteirista de cinema responsável por alguns dos maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos. Ele não poderia ter a atenção ao assuntos profissionais desviada devido as investidas da mulherada que não sai de seu encalço, e Mia entra em cena para se passar por sua noiva e afastar qualquer piriguete interesseira que pudesse aparecer em seu caminho. Seriam 24 dias em companhia de Wes, e Mia nem sequer era obrigada a fazer sexo com ele. Mas será que ficar tão próxima daquele gato maravilhoso e sarado não provocaria nela sensações das quais ela não faz a menor questão de inibir?

A narrativa é feita em primeira pessoa e a autora não faz questão de descrições ou detalhes minuciosos. Ela vai direto ao ponto e conta em poucas palavras o que está acontecendo, e a quantidade de páginas é uma prova disso. Sim, o livro é cheio de coincidências e conveniências absurdas e que me fizeram revirar os olhos uma dúzia de vezes, mas não posso negar que gostei da história de forma geral. Mia é um exemplo de mulher livre que faz o que quer sem se preocupar em estar diminuida frente a homem algum. Ela vai descobrindo que pode se envolver com alguém e curtir os prazeres da vida, sem que haja um compromisso ou um sentimento forte que a prenda a esta pessoa.
A química que existe entre Mia e Wes é explosiva, e o desejo que os consome à primeira vista é inevitável. Eles acabam tendo uma ligação muito intensa, obviamente irão desfrutar de muito sexo, mas esse "noivado" também funciona a base de diálogo inteligente fazendo com que a relação vá além do que está no contrato de acompanhante de luxo. Por mais que eu tenha achado Wes um bofe irresistível e que combina perfeitamente com Mia, não fiquei torcendo por um amor eterno, pois sabemos que ela ainda tem o resto do ano para trabalhar para pagar a dívida do pai, e outros homens vêm por aí.

A gente sabe que sexo vende, até mesmo na literatura. Alguns livros fazem barulho demais, e outros realmente fazem jus ao que prometem. Janeiro foi um meio termo pra mim. Não é tudo o que imaginei devido às conveniências, mas está longe do fiasco amador de um tal de "Mr. Cinza"...
Não sou fã nº 1 do gênero, mas eu gostei da história de forma geral pois através de Mia a autora deixa uma mensagem sobre o empoderamento feminimo embutida em cenas quentes regadas a muito sexo. Mia ultrapassa os próprios limites, quebra barreiras, vence preconceitos e acima de tudo, se descobre como uma mulher cheia de força e de garra, que vai fazer de tudo para proteger e ajudar quem ama, independente dos meios que tenha que recorrer.