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Sempre: A Redenção - J.M. Darhower

10 de julho de 2016

Título: Sempre: A Redenção - Forever #2
Autora: J.M. Darhower
Editora: Universo de Livros
Gênero: Romance
Ano: 2016
Páginas: 512
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Carmine DeMarco é forçado a jurar lealdade à Máfia para salvar a garota que ama – Haven Antonelli –, e a privar-se da vida ao lado dela no momento em que é mandado para Chicago a fim de trabalhar para a organização criminosa Cosa Nostra. Contudo, ao ser imerso nesse novo mundo repleto de mortes e crimes terríveis, Carmine compreende que sobreviver a tudo isso, sem ela, é mais do que pode suportar. E Haven, sentindo-se magoada e aturdida ao ser deixada por Carmine, agora precisa trilhar seu caminho sozinha, em uma nova cidade. Seu coração dói com a perda, mas, pela primeira vez, ela tem a chance de fazer as próprias escolhas e concretizar sonhos que acreditava serem inalcançáveis. No entanto, ela ainda é assombrada pelo passado à medida que descobre segredos perversos acerca da família que a escravizou anos antes. Como consequência, a garota percebe não só o seu lugar nessa teia de mentiras, mas também que muita dor e sofrimento ainda podem recair sobre ela e Carmine. Agora, ambos devem enfrentar tais adversidades para alcançarem a redenção. 

Resenha: A Redenção é o segundo volume da duologia Forever e pelos acontecimentos que se desenrolam aqui serem consequências do que foi apresentado no primeiro livro, a resenha pode ter spoilers do livro anterior... Leia por sua conta e risco.

Haven havia sido sequestrada pelos russos, e Carmine, num momento de desespero, abriu mão de sua liberdade para jurar lealdade à máfia e salvá-la. Ele deseja que Haven seja livre para fazer as próprias escolhas já que ela não merecia viver em meio àquela vida horrível depois de tudo o que viveu como escrava até que fosse comprada pelo seu pai, e sua decisão é deixá-la, acreditando que isso seria para seu próprio bem e que assim ela seria feliz.
Mas Haven não consegue aceitar facilmente a decisão de Carmine de abandoná-la, sem que ela tivesse alguma escolha sobre isso, e, agora, com o coração partido, sua única opção é seguir com a vida, mesmo que ambos sofram com essa separação e acreditem que ficar juntos depois de tudo o que passaram seja algo extremamente improvável.

Assim como no livro anterior, a narrativa é feita em terceira pessoa e retrata as diferentes formas que Haven e Carmine têm ao lidarem com a dor de terem se separado. Enquanto Haven tenta focar na realização de seus sonhos, Carmine com todo seu jeitão bad boy acha que se afundar em bebidas vai ajudá-lo a superar tudo.
Pelo fato dos protagonistas estarem separados, o livro acaba deixando o romance em segundo plano para focar em outros detalhes que ficaram sem resposta em Sempre, e a sensação é de que a autora guardou as emoções mais intensas para este volume. Esse tempo em que eles ficam longe um do outro foi importante para que eles se desenvolvessem como pessoas, e ganhassem novas experiências no que diz respeito ao amor, a família e a honra em meio a um enredo regado a medo, intrigas e suspense, afinal de contas, a máfia e seu domínio faz parte da trama e toda a sujeira que está por trás dela não poderia ser simplesmente ignorada.

Não posso afirmar que de forma geral a história de amor seja linda e fofinha pois Haven e Carmine tiveram que enfrentar coisas que ninguém pode imaginar, mas como o próprio título do livro diz, podemos esperar por redenções, que vem em momentos diferentes, para pessoas diferentes, mas que fazem com que nossos olhos fiquem cheios de lágrimas ao desfecho e a leitura supere as expectativas.

Eu gostei dos personagens e da forma como encaram a realidade em que vivem. Acompanhamos seus dramas e dilemas diante dos problemas que precisam enfrentar e vemos que cada personagem lida com o que vê à sua própria maneira, de acordo com seus ideais, com seus modos de encarar a vida e com suas personalidades tão distintas e marcantes.

Eu achei que a história do primeiro livro deixou a desejar em alguns pontos, mas nesse volume tudo melhorou para completar e acrescentar coisas importantes, e eu gostei muito mais de como ela foi conduzida e desenvolvida de forma inteligente e bem amarrada.

Posso dizer que ambos os livros são mais do que recomendados, independente do gênero de sua preferência. Forever é uma duologia que explora o amor entre dois jovens quebrados com dureza e realidade em meio aos inúmeros problemas que tiveram que enfrentar, mas posso afirmar que a história vai marcar o leitor de forma única.

Sempre - J.M. Darhower

29 de junho de 2016

Título: Sempre - Forever #1
Autora: J.M. Darhower
Editora: Universo de Livros
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 544
Nota: ★★★★☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Haven Antonelli e Carmine DeMarco cresceram em mundos completamente diferentes. Haven é uma adolescente de 17 anos que nunca conheceu a liberdade. Desde a infância, ela e sua mãe são escravas, vítimas de uma rede de tráfico humano. Carmine, nascido em uma família rica da máfia, viveu uma vida de privilégios e excessos.
Agora, uma reviravolta do destino faz com que seus caminhos se cruzem. Apesar das diferenças aparentes, algo mais sutil os une. E da tênue amizade entre os dois floresce uma paixão inesperada e arrebatadora.
Enredados numa teia de segredos e mentiras, em que o poder e o dinheiro ditam o jogo, o jovem casal logo percebe que é preciso se sacrificar para conquistar a liberdade e o direito ao amor...
Resenha: Sempre é o primeiro livro da duologia Forever, escrita pela autora J.M. Darhower e publicada no Brasl pela Universo dos Livros.

Antes de começar, acho válido ressaltar que sempre costumo iniciar minhas resenhas fazendo um apanhado geral da história de forma resumida para apresentar o livro e adiantar sua premissa sem revelar nada que possa ser considerado um spoiler, pois, às vezes, a sinopse oculta detalhes que são importantes de serem ressaltados para um melhor entendimento, mas, no caso da sinopse desse livro, ela já entrega todo o enredo inteiro sendo desnecessário eu fazer essa apresentação, então vou pular pra opinião para não encher linguiça e poupar nosso tempo.

A narrativa é feita em terceira pessoa e é intercalada entre os pontos de vista de Haven, Carmine e Dr. de Marco, e talvez esse tenha sido o motivo maior de eu não ter me conectado como gostaria com a história. Não por ela ser ruim nem nada disso, muito pelo contrário, mas por retratar os acontecimentos de forma fria e sem maiores emoções (o que geralmente não costuma acontecer quando é narrado em primeira pessoa e o leitor tem acesso aos pensamentos e sentimentos mais íntimos do personagem em questão), ou ainda acrescentando detalhes ou acontecimentos que poderiam ser facilmente dispensados sem que afetasse a trama. Ter acompanhado uma história envolta por dor, sangue, morte, tráfico de pessoas, escravidão e ver personagens comendo o pão que o diabo amassou de forma tão crua me soou um tanto insensível, mesmo que em alguns trechos seja possível ter um pouco de admiração pela humanidade e compaixão que outros carregam em si, ou pelo amor que surge entre Haven e Carmine.
Concluir a leitura desse livro foi difícil por ele tocar em pontos delicados e abordar uma realidade que ainda se faz presente em alguns lugares, mas ainda assim é possível ter um pouco de esperança pela história dos personagens, que arranca alguns suspiros e, de certa forma, cativa o leitor.

Desde pequena, Haven teve a vida roubada. Isolada e escravizada, ela cresceu em meio a dor e ao sofrimento, sendo vítima de constantes descasos e violência, vivendo um verdadeiro inferno. Aos dezessete anos ela é vendida a um homem, Dr. Vinvent de Marco, e Haven fica com o pé atrás pois sabe que não pode confiar em ninguém, principalmente aqueles que tratam as pessoas como reles objetos.
Vincent é um médico viúvo, pai de dois jovens, Carmine e Dominic, mas também assume duas vidas ao ser membro da La Cosa Nostras, a máfia italiana.
Carmine passou por alguns perrengues e isso o tornou um jovem bastante inconsequente e rebelde, e pra ele nada valia a pena, até conhecer Haven, e o que ela não esperava era ser tratada com respeito por aqueles homens...

Embora haja muita tristeza, o romance que começa a surgir é muito bonito, principalmente pelo fato de que o amor que Carmine passa a sentir por Haven chega a ser inspirador por transformá-lo de uma forma que ele nunca imaginou. E esse sentimento, essa aproximação tão pura e bonita que eles vivem faz com que Haven perceba que por mais que o mundo seja cruel e cheio de maldades, ainda existem pessoas que carregam a bondade dentro de si.

A capa condiz bem com a história e é muito bonita, tanto por ser em preto e branco quanto pelos detalhes em vermelho do título e da rosa. A diagramação é simples, as páginas amarelas, os capítulos são numerados, as letras são bem miúdas (o que espanta um pouco se levarmos as mais de 500 páginas em consideração) e não percebi erros na revisão.

De forma geral, Sempre é um romance bonito e delicado, mas também fala sobre os vários sacrifícios que as pessoas fazem em busca da felicidade e em nome daqueles que amamos.