Oie, pipous!
Último dia do mês e também do ano, e cá estou eu pra mostrar pra vocês tudo o que chegou pra mim em Dezembro. Até que enfim depois de meses de espera, o Submarino mandou 3 dos 4 livros que pedi pra trocarem. Lembram daquele caso dos livros que vieram em edição econômica e eu reclamei até a morte? Pois é... Ainda falta mandarem um, mas pelo menos estão resolvendo apesar da demora. Comprei pouca coisa porque não vi nenhuma vantagem com relação a promoção de livros na Black Friday. Até a trilogia Halo que tava de 39,90 e eu comprei achando que tava barato e depois da Black Friday cada livro eu vi por menos de 9,00! Oooo raiva que fico dessas coisas! Mas tudo bem... Fazer o que...
Vamos ver as fotinhas?
Tamanho Não Importa - Meg Cabot
29 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho Não Importa - Mistérios de Heather Wells #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2011
Páginas: 334
Nota: ★★★★☆
Tad e Heather não parecem ser feitos um para o outro, pois o cara além de vegetariano, é um atleta nato, e está disposto a ajudar Heather a "tonificar seus músculos" com exercícios físicos, coisa que para ela é o fim. Mas, apesar de não combinarem, Heather se recusa a enxergar o que está diante de seu nariz e vai levando o namoro como dá.
Alan, o pai dela, está disposto a deixar o apartamento e se mudar, mas quer que Heather volte a cantar suas músicas pop para um público mais infantil.
E como o livro se trata de mistérios, mortes, sangue e essas coisas horrorosas das quais Heather não se vê livre mais, enquanto ela quase morria de cansaço pela rua afora numa corrida matinal com Tad, seu chefe odioso e diretor interino do "Alojamento da Morte", Owen Broucho, foi assassinado com um tiro que atravessou sua cabeça em sua sala no alojamento, e mesmo que todos a proíbam de se envolver, até mesmo Cooper, nossa heroína comilona apesar de considerar as orientações dele, não poderia ficar de fora dessa, claro... O principal suspeito de ter cometido esse crime foi Sebastian, um aluno que estava organizando uma manifestação reclamando por mais direitos aos funcionários que estudam na universidade. Heather decide provar sua inocência depois que Sarah, sua assistente e apaixonada por Sebastian, e Gavin a convencem a investigar, pois o rapaz jamais seria capaz de cometer tal atrocidade...
Primeiro uma estudante foi encontrada morta no poço do elevador em Tamanho 42 Não é Gorda, depois a cabeça de uma líder de torcida foi encontrada dentro de uma panela em Tamanho 44 Também Não é Gorda. Nos dois primeiros casos, Heather estava lá, pronta para investigar e descobrir tudo. Agora o chefe de Heather foi assassinado, e claro, ela está lá pra meter o bedelho onde não foi chamada mais uma vez e descobrir o que anda acontecendo, quem, quando e porquê. Apesar da história ser muito bem escrita e fluir bem, acaba se tornando algo bem repetitivo: morte + personagens engraçados + investigação para desvendar o caso + questões amorosas e "alimentícias". Apesar da história ser muito boa, talvez se os livros não forem lidos um atrás do outro, como eu li, não dê essa impressão tão clara de repetição. Heather continua hilária e Tad como seu namorado, acaba despertando um ciúme "involuntário" em Cooper, que havia sido bem cruel com Heather no livro anterior mesmo sabendo dos sentimentos dela (ódio que fiquei desse cara).
No mais, é uma história bem divertida que foi conduzida de forma bem leve e engraçada apesar do tema, e mesmo com um motivo maluco para a morte, assim como nos outros livros anteriores, recomendo muito, principalmente para provar que as pessoas (nesse caso o próprio Cooper) só dão valor e correm atrás do prejuízo quando existe a ideia da perda, ou da substituição... Talvez levando essa ideia em consideração, fiquei meio decepcionada com o final apesar de ser algo que muitas torceram para acontecer...
Para quem curte o gênero chick lit com personagens engraçados e cativantes, com uma boa dose de mistério e não se preocupa com as calorias das guloseimas, a leitura vale super a pena.
E que venha o quarto livro da série, Tamanho 42 e Pronta para Arrasar.
Título: Tamanho Não Importa - Mistérios de Heather Wells #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2011
Páginas: 334
Nota: ★★★★☆
Sinopse: A ex estrela do pop Heather Wells não tem do que reclamar: seu pai finalmente vai se mudar do apartamento que ela divide com Cooper; ela arrumou um namorado que quer ajudá-la a emagrecer e as coisas no emprego de inspetora de alojamento na Universidade de Nova York vão... Bem, as coisas por lá continuam esquisitas como sempre. O Dr. Owen Broucho, diretor interino do alojamento Fischer Hall e seu terceiro chefe em menos de um ano, acaba de ser assassinado. Mais uma vez, Heather precisará usar seus excepcionais talentos de investigação se quiser livrar Sebastian Blumenthal, líder estudantil e principal suspeito do assassinato, de uma acusação aparentemente falsa.Resenha: Tamanho Não Importa é o terceiro volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita por Meg Cabot e lançado no Brasil pela Galera Record. Dessa vez, apesar de começar um relacionamento com o professor que aparece no livro anterior, Tad Tocco, Heather ainda nutre aquela paixão eterna e secreta por Cooper, seu senhorio lindo, galante e irmão de seu ex noivo.
Tad e Heather não parecem ser feitos um para o outro, pois o cara além de vegetariano, é um atleta nato, e está disposto a ajudar Heather a "tonificar seus músculos" com exercícios físicos, coisa que para ela é o fim. Mas, apesar de não combinarem, Heather se recusa a enxergar o que está diante de seu nariz e vai levando o namoro como dá.
Alan, o pai dela, está disposto a deixar o apartamento e se mudar, mas quer que Heather volte a cantar suas músicas pop para um público mais infantil.
E como o livro se trata de mistérios, mortes, sangue e essas coisas horrorosas das quais Heather não se vê livre mais, enquanto ela quase morria de cansaço pela rua afora numa corrida matinal com Tad, seu chefe odioso e diretor interino do "Alojamento da Morte", Owen Broucho, foi assassinado com um tiro que atravessou sua cabeça em sua sala no alojamento, e mesmo que todos a proíbam de se envolver, até mesmo Cooper, nossa heroína comilona apesar de considerar as orientações dele, não poderia ficar de fora dessa, claro... O principal suspeito de ter cometido esse crime foi Sebastian, um aluno que estava organizando uma manifestação reclamando por mais direitos aos funcionários que estudam na universidade. Heather decide provar sua inocência depois que Sarah, sua assistente e apaixonada por Sebastian, e Gavin a convencem a investigar, pois o rapaz jamais seria capaz de cometer tal atrocidade...
Primeiro uma estudante foi encontrada morta no poço do elevador em Tamanho 42 Não é Gorda, depois a cabeça de uma líder de torcida foi encontrada dentro de uma panela em Tamanho 44 Também Não é Gorda. Nos dois primeiros casos, Heather estava lá, pronta para investigar e descobrir tudo. Agora o chefe de Heather foi assassinado, e claro, ela está lá pra meter o bedelho onde não foi chamada mais uma vez e descobrir o que anda acontecendo, quem, quando e porquê. Apesar da história ser muito bem escrita e fluir bem, acaba se tornando algo bem repetitivo: morte + personagens engraçados + investigação para desvendar o caso + questões amorosas e "alimentícias". Apesar da história ser muito boa, talvez se os livros não forem lidos um atrás do outro, como eu li, não dê essa impressão tão clara de repetição. Heather continua hilária e Tad como seu namorado, acaba despertando um ciúme "involuntário" em Cooper, que havia sido bem cruel com Heather no livro anterior mesmo sabendo dos sentimentos dela (ódio que fiquei desse cara).
No mais, é uma história bem divertida que foi conduzida de forma bem leve e engraçada apesar do tema, e mesmo com um motivo maluco para a morte, assim como nos outros livros anteriores, recomendo muito, principalmente para provar que as pessoas (nesse caso o próprio Cooper) só dão valor e correm atrás do prejuízo quando existe a ideia da perda, ou da substituição... Talvez levando essa ideia em consideração, fiquei meio decepcionada com o final apesar de ser algo que muitas torceram para acontecer...
Para quem curte o gênero chick lit com personagens engraçados e cativantes, com uma boa dose de mistério e não se preocupa com as calorias das guloseimas, a leitura vale super a pena.
E que venha o quarto livro da série, Tamanho 42 e Pronta para Arrasar.
Tamanho 44 Também Não é Gorda - Meg Cabot
23 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho 44 Também Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #2
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2009
Páginas: 415
Nota: ★★★★☆
Heather não sente falta da vida de celebridade que tinha quando era adolescente e está super focada no trabalho, principalmente agora que descobriu que possui um incrível talento para a investigação, e, por "sorte", o alojamento onde trabalha parece atrair malucos interessados na criminalidade e assassinos, o que lhe dá muito o que fazer além de se preocupar com bagels, pizzas, cappuccinos e outras gostosuras, incluindo seus pensamentos que envolvem Cooper... Tom Snelling é seu novo chefe e Heather terá que se acostumar com ele, que chegou já num momento ruim, pois dessa vez a cabeça decepada de Lindsay Combs, uma líder de torcida super popular, foi encontrada dentro de uma panela na cozinha do alojamento, agora conhecido como "Dormitório da Morte", e o resto do corpo está desaparecido. E adivinhem quem irá entrar em cena para tentar descobrir quem é o assassino da vez?
Além da investigação, Heather se envolve em várias confusões, que vão desde sua recuperação em matemática onde ela precisa estudar para se formar (porque forjou o próprio currículo) até a abordagem sobre tráfico de drogas e rituais perversos entre membros das fraternidades do campus, que inclusive são filhos de pessoas influentes em Nova York.
A narrativa continua sendo em primeira pessoa e flui muito bem, e apesar de abordar alguns temas delicados e até pesados, é feita de forma como se não fosse algo a ser levado a sério, mas sim como algo cômico que faz parte de uma história divertida. Os capítulos se iniciam com trechos de músicas compostas por Heather durante a noite, algumas super malucas, outras bem "profundas", então dá pra perceber a diferença de pensamento entre as que ela cantava antigamente quando tinha o contrato com a gravadora que eram escritas por outras pessoas se comparado ao que ela escreve agora.
Em Tamanho 44 Também Não é Gorda, Heather continua sendo uma heróina super inteligente, esperta e dedicada, sem deixar de lado seus devaneios por comida e sua paixonite pelo sedutor Cooper, que enfim agora sabe que a moça nutre sentimentos por ele. Porém acho que qualquer relacionamento, mesmo que demore volumes e mais volumes pra acontecer e engatar, tem que ter um interesse recíproco desde o início, e não vejo como Heather pode ter algo com Cooper mesmo que eles tivessem se aproximado mais dando a entender que ficariam juntos de uma vez por todas. E não, ainda não foi dessa vez e espero que não seja nunca... Pra ser sincera, torço pra que Heather encontre um outro tipo de cara, principalmente devido ao que acontece num diálogo entre os dois no final da história... Leiam pra tirar as próprias conclusões. Nem sempre o galã lindo, charmosão e irresistível obrigatoriamente tem que ser "O Cara".
Jordan, o ex noivo de Heather, é um personagem que por mais cafajeste que seja é um dos ingredientes para o sucesso da série. Neste volume o maluco está mais engraçado do que nunca, e apesar de estar de casamento marcado com a modelo com quem Heather o flagrou, parece estar sofrendo de algum tipo de crise existencial, então ele simplesmente não cansa de continuar insistindo em assediar a ex.
Já Gavin McGoren, é um personagem que apareceu no primeiro livro e era famoso por praticar surfe de elevador, e ele me agradou muito mais. Além de ter tido um espaço bem considerável na história, demonstrou ser um cara muito legal, ainda mais por demonstrar interesse em Heather. Sou "do contra" e torci pelo rapazinho ter uma chance com ela em vez de Cooper, assumo... Até que Tad Tocco surge na história e já me deixou com um ponto de interrogação pairando sobre minha cabeça pensando qual o motivo desse professor assistente ter aparecido assim, de mansinho...
Uma presença inesperada também aparece nesse volume: o pai de Heather, Alan, que estava preso desde o livro anterior por ter sigo pego sonegando impostos. De início parece que o cara é um oportunista folgado que quer se aproveitar da filha lhe pedindo um teto, mas depois vemos que não é bem assim... O relacionamento dele com a filha é muito bacana e deu um up na história. E por falar em personagens inesperados, é muito legal acompanhar o relacionamento que Heather desenvolve com Regie, o traficante. O cara é um marginal mas Heather sendo tão boa pessoa consegue se aproximar e conseguimos tirar proveito das conversas deles...
Enfim... apesar de o mistério não ter sido muito trabalhado a ponto de se arrastar até o final sendo possível prever quem é o assassino antes mesmo da revelação, e o toque de romantismo não ter muito enfoque, gostei mais do segundo volume devido ao comportamento dos personagens e o desenvolvimento deles na história que fluiu muito melhor e foi bem mais interessante, atrativa e menos enrolada.
Título: Tamanho 44 Também Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #2
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2009
Páginas: 415
Nota: ★★★★☆
Sinopse: A ex-estrela pop Heather Wells está de volta, e como de costume vai se envolver em uma perigosa investigação. Ela é inspetora de um dormitório feminino da Universidade de Nova York, e está acostumada com festas e brincadeiras estranhas das estudantes.Resenha: Tamanho 44 Também Não é Gorda é o segundo volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita por Meg Cabot, que dá continuidade ao Tamanho 42 Não é Gorda e à história de Heather Wells, a ex cantora de música pop, agora beirando os 29 anos, que após perder tudo, teve ajuda do seu ex futuro cunhado, Cooper, e foi trabalhar num alojamento estudantil, até que algumas estudantes começaram a aparecer mortas e ela resolveu dar uma de detetive para descobrir quem era o responsável pelos crimes pavorosos.
Quando uma jovem aparece morta na cozinha do alojamento, Heather acha que pode ajudar, como já fez no passado. Mas quem está por trás desses assassinatos fará de tudo para se proteger e uma ex-celebridade gordinha não ficará no caminho do criminoso.
Heather não sente falta da vida de celebridade que tinha quando era adolescente e está super focada no trabalho, principalmente agora que descobriu que possui um incrível talento para a investigação, e, por "sorte", o alojamento onde trabalha parece atrair malucos interessados na criminalidade e assassinos, o que lhe dá muito o que fazer além de se preocupar com bagels, pizzas, cappuccinos e outras gostosuras, incluindo seus pensamentos que envolvem Cooper... Tom Snelling é seu novo chefe e Heather terá que se acostumar com ele, que chegou já num momento ruim, pois dessa vez a cabeça decepada de Lindsay Combs, uma líder de torcida super popular, foi encontrada dentro de uma panela na cozinha do alojamento, agora conhecido como "Dormitório da Morte", e o resto do corpo está desaparecido. E adivinhem quem irá entrar em cena para tentar descobrir quem é o assassino da vez?
Além da investigação, Heather se envolve em várias confusões, que vão desde sua recuperação em matemática onde ela precisa estudar para se formar (porque forjou o próprio currículo) até a abordagem sobre tráfico de drogas e rituais perversos entre membros das fraternidades do campus, que inclusive são filhos de pessoas influentes em Nova York.
A narrativa continua sendo em primeira pessoa e flui muito bem, e apesar de abordar alguns temas delicados e até pesados, é feita de forma como se não fosse algo a ser levado a sério, mas sim como algo cômico que faz parte de uma história divertida. Os capítulos se iniciam com trechos de músicas compostas por Heather durante a noite, algumas super malucas, outras bem "profundas", então dá pra perceber a diferença de pensamento entre as que ela cantava antigamente quando tinha o contrato com a gravadora que eram escritas por outras pessoas se comparado ao que ela escreve agora.
A capa faz o mesmo estilo das capas de toda a série, são simples e de muito bom gosto. As páginas são brancas e a diagramação é simples. Encontrei alguns erros na revisão, mas nada que prejudicasse muito a leitura. E apesar do subtítulo, continuo considerando os títulos dos livros super nada a ver, pois passam outra ideia sobre a história.Meu pobre coração se despedaça
Como vidro quebrado
Respirar é difícil
Começo a tossir
Isto precisa acabar
Tem que chegar ao fim
Por acaso alguém sabe
Como desligar esta esteira?"Na Academia"
Composta por Heather Wells
- pág. 75
Em Tamanho 44 Também Não é Gorda, Heather continua sendo uma heróina super inteligente, esperta e dedicada, sem deixar de lado seus devaneios por comida e sua paixonite pelo sedutor Cooper, que enfim agora sabe que a moça nutre sentimentos por ele. Porém acho que qualquer relacionamento, mesmo que demore volumes e mais volumes pra acontecer e engatar, tem que ter um interesse recíproco desde o início, e não vejo como Heather pode ter algo com Cooper mesmo que eles tivessem se aproximado mais dando a entender que ficariam juntos de uma vez por todas. E não, ainda não foi dessa vez e espero que não seja nunca... Pra ser sincera, torço pra que Heather encontre um outro tipo de cara, principalmente devido ao que acontece num diálogo entre os dois no final da história... Leiam pra tirar as próprias conclusões. Nem sempre o galã lindo, charmosão e irresistível obrigatoriamente tem que ser "O Cara".
Jordan, o ex noivo de Heather, é um personagem que por mais cafajeste que seja é um dos ingredientes para o sucesso da série. Neste volume o maluco está mais engraçado do que nunca, e apesar de estar de casamento marcado com a modelo com quem Heather o flagrou, parece estar sofrendo de algum tipo de crise existencial, então ele simplesmente não cansa de continuar insistindo em assediar a ex.
Já Gavin McGoren, é um personagem que apareceu no primeiro livro e era famoso por praticar surfe de elevador, e ele me agradou muito mais. Além de ter tido um espaço bem considerável na história, demonstrou ser um cara muito legal, ainda mais por demonstrar interesse em Heather. Sou "do contra" e torci pelo rapazinho ter uma chance com ela em vez de Cooper, assumo... Até que Tad Tocco surge na história e já me deixou com um ponto de interrogação pairando sobre minha cabeça pensando qual o motivo desse professor assistente ter aparecido assim, de mansinho...
Uma presença inesperada também aparece nesse volume: o pai de Heather, Alan, que estava preso desde o livro anterior por ter sigo pego sonegando impostos. De início parece que o cara é um oportunista folgado que quer se aproveitar da filha lhe pedindo um teto, mas depois vemos que não é bem assim... O relacionamento dele com a filha é muito bacana e deu um up na história. E por falar em personagens inesperados, é muito legal acompanhar o relacionamento que Heather desenvolve com Regie, o traficante. O cara é um marginal mas Heather sendo tão boa pessoa consegue se aproximar e conseguimos tirar proveito das conversas deles...
Enfim... apesar de o mistério não ter sido muito trabalhado a ponto de se arrastar até o final sendo possível prever quem é o assassino antes mesmo da revelação, e o toque de romantismo não ter muito enfoque, gostei mais do segundo volume devido ao comportamento dos personagens e o desenvolvimento deles na história que fluiu muito melhor e foi bem mais interessante, atrativa e menos enrolada.
Tamanho 42 Não é Gorda - Meg Cabot
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Tamanho 42 Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2006
Páginas: 412
Nota: ★★★☆☆
Heather Wells é uma loira de 28 anos que foi parar no fundo do poço. Ela fez um mega sucesso como cantora pop quando tinha seus 15 anos de idade, fazendo shows em shoppings e arrasando por onde ia com suas músicas descoladas, porém, perdeu seu contrato quando resolveu cantar suas próprias músicas em vez das compostas pela gravadora, e quando sua mãe decidiu meter a mão em todas as suas economias fugindo para Buenos Aires junto com seu agente. Como se isso não bastasse, seu noivo, Jordan, com quem namorava desde a adolescência, ainda foi pego no pulão a traindo.
Heather, sozinha, sem um tostão, com uns quilinhos a mais e sem ter para onde ir, consegue um emprego como "diretora-assistente" no alojamento Fisher, ou melhor, no conjunto residencial estudantil da Faculdade de Nova York, e lá está bem satisfeita, pois mora há dois minutos a pé do trabalho e tem benefícios, como comer de graça! E ela só tem onde morar por causa de Cooper, um detetive particular super gato, misterioso e só tendo como defeito ser irmão de Jordan, o traidor, que, por pena da garota, lhe ofereceu um quarto em troca de ela trabalhar pra ele como contadora.
Até que que num belo dia, Heather chega no trabalho e é surpreendida com a terrível notícia de que uma estudante, Elizabeth Kellogg, foi encontrada estirada no poço do elevador, toda quebrada e morta. De acordo com as investigações, a pobre Elizabeth sofreu um acidente quando estava brincando de surfe de elevador, mas Heather logo discorda, afinal, ela conhece as meninas do alojamento e além de elas não terem esse costume, esse é um esporte masculino. Ninguém dá ouvidos às teorias de Heather, nem quando outras mortes igualmente estranhas começam a serem descobertas, e ela não tem outra opção a não ser investigar por conta própria a fim de descobrir quem está por trás dessas mortes e porquê. E ela nem imagina que meter o nariz onde não foi chamada poderá colocá-la em perigo também...
Narrado em primeira pessoa, Tamanho 42 Não é Gorda é um livro bem leve e divertido, cheio de personagens super bem construídos e hilários que realmente conquistam o leitor. Heather é determinada, super engraçada com suas tiradas e seus pensamentos e devaneios envolvendo comida ou seu senhorio, Cooper, ou quando fica indignada, soltando comentários ácidos quando tem que lidar com os assédios de seu ex noivo. É o tipo de personagem forte, adulta (que realmente se comporta como tal), que sabe sair de qualquer situação com classe e estilo, e prova que quando se tem talento e determinação, se chega em qualquer lugar, até mesmo porque aparência ou peso não significam nada quando existe inteligência, desde que não falte as queridas e deliciosas guloseimas ♥.
Cooper faz o estilo galã, ovelha negra da família, e favorito do avô por ter sido o único a desejar a felicidade do velho que se assumiu como gay e apresentou seu namorado Jorge.
Jordan também fez sucesso como artista da boy band "Easy Street", e ao mesmo tempo em que o odiamos pelas desculpas esfarrapadas que dá por ter sido pego traindo Heather, como se ele não tivesse tido culpa nenhuma em estar com a cabeça de uma garota no meio de suas pernas, morremos de rir porque ele vive sendo confundido pelo investigador do caso como sendo um dos integrantes dos Backstreet Boys!
A leitura, assim como os outros livros da autora, flui muito bem e é super rápido de se ler, porém o romance acaba ganhando o mínimo de destaque devido ao mistério das mortes juntamente com as questões femininas de Heather que são os pontos mais aprofundados.
Uma das coisas que não me agrada muito nesse livro, e nos outros da série em si, é o título, pois pra quem não conhece, a primeira impressão é a de que se trata de autoajuda ou qualquer outra coisa que não tem a menor ligação com o tema "mistério e mortes". Algumas partes são repetitivas, então achei que a mesma história poderia ser contada mas com bem menos páginas, sem nenhuma interferência. E levando em consideração o desfecho, achei o motivo das mortes bem fútil, então não foi algo que me agradou 100%.
Sobre a parte física, eu acho a capa linda pela simplicidade. As folhas são brancas e as letras tem um tamanho ótimo. Cada início de capítulo trás um trecho de alguma música interpretada por Heather na época em que cantava, algumas super sensíveis, outras hilárias e absurdas. Diagramação simples mas muito bem feita.
Como se trata de série, o primeiro livro tem esse papel mais introdutório, mas ainda assim foi uma leitura super bacana apesar de alguns pontos negativos. Uma leitura leve e divertida que recomendo para os fãs do gênero e da autora.
Título: Tamanho 42 Não é Gorda - Mistérios de Heather Wells #1
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Mistério/Chick Lit
Ano: 2006
Páginas: 412
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Heather Wells é uma cantora pop que chegou a um ponto nada desejado da carreira: o fundo do poço.Resenha: Tamanho 42 Não é Gorda é o primeiro volume da série Mistérios de Heather Wells, escrita pela diva Meg Cabot e lançado no Brasil pela Galera Record.
Nenhuma gravadora se interessa por suas músicas, ganhou peso e só entra em roupas tamanho 42, o pai está atrás das grades e a mãe fugiu para Buenos Aires com suas economias - e seu agente! Mas quando Heather arruma um trabalho de inspetora em uma faculdade, tudo muda... ou, pelo menos, é o que parece. Um crime inesperado leva-a a uma vida de aventuras e altas doses de adrenalina. Mas a vida de detetive é potencialmente perigosa e alguns riscos podem ser fatais.
Heather Wells é uma loira de 28 anos que foi parar no fundo do poço. Ela fez um mega sucesso como cantora pop quando tinha seus 15 anos de idade, fazendo shows em shoppings e arrasando por onde ia com suas músicas descoladas, porém, perdeu seu contrato quando resolveu cantar suas próprias músicas em vez das compostas pela gravadora, e quando sua mãe decidiu meter a mão em todas as suas economias fugindo para Buenos Aires junto com seu agente. Como se isso não bastasse, seu noivo, Jordan, com quem namorava desde a adolescência, ainda foi pego no pulão a traindo.
Heather, sozinha, sem um tostão, com uns quilinhos a mais e sem ter para onde ir, consegue um emprego como "diretora-assistente" no alojamento Fisher, ou melhor, no conjunto residencial estudantil da Faculdade de Nova York, e lá está bem satisfeita, pois mora há dois minutos a pé do trabalho e tem benefícios, como comer de graça! E ela só tem onde morar por causa de Cooper, um detetive particular super gato, misterioso e só tendo como defeito ser irmão de Jordan, o traidor, que, por pena da garota, lhe ofereceu um quarto em troca de ela trabalhar pra ele como contadora.
Até que que num belo dia, Heather chega no trabalho e é surpreendida com a terrível notícia de que uma estudante, Elizabeth Kellogg, foi encontrada estirada no poço do elevador, toda quebrada e morta. De acordo com as investigações, a pobre Elizabeth sofreu um acidente quando estava brincando de surfe de elevador, mas Heather logo discorda, afinal, ela conhece as meninas do alojamento e além de elas não terem esse costume, esse é um esporte masculino. Ninguém dá ouvidos às teorias de Heather, nem quando outras mortes igualmente estranhas começam a serem descobertas, e ela não tem outra opção a não ser investigar por conta própria a fim de descobrir quem está por trás dessas mortes e porquê. E ela nem imagina que meter o nariz onde não foi chamada poderá colocá-la em perigo também...
Narrado em primeira pessoa, Tamanho 42 Não é Gorda é um livro bem leve e divertido, cheio de personagens super bem construídos e hilários que realmente conquistam o leitor. Heather é determinada, super engraçada com suas tiradas e seus pensamentos e devaneios envolvendo comida ou seu senhorio, Cooper, ou quando fica indignada, soltando comentários ácidos quando tem que lidar com os assédios de seu ex noivo. É o tipo de personagem forte, adulta (que realmente se comporta como tal), que sabe sair de qualquer situação com classe e estilo, e prova que quando se tem talento e determinação, se chega em qualquer lugar, até mesmo porque aparência ou peso não significam nada quando existe inteligência, desde que não falte as queridas e deliciosas guloseimas ♥.
Cooper faz o estilo galã, ovelha negra da família, e favorito do avô por ter sido o único a desejar a felicidade do velho que se assumiu como gay e apresentou seu namorado Jorge.
Jordan também fez sucesso como artista da boy band "Easy Street", e ao mesmo tempo em que o odiamos pelas desculpas esfarrapadas que dá por ter sido pego traindo Heather, como se ele não tivesse tido culpa nenhuma em estar com a cabeça de uma garota no meio de suas pernas, morremos de rir porque ele vive sendo confundido pelo investigador do caso como sendo um dos integrantes dos Backstreet Boys!
A leitura, assim como os outros livros da autora, flui muito bem e é super rápido de se ler, porém o romance acaba ganhando o mínimo de destaque devido ao mistério das mortes juntamente com as questões femininas de Heather que são os pontos mais aprofundados.
Uma das coisas que não me agrada muito nesse livro, e nos outros da série em si, é o título, pois pra quem não conhece, a primeira impressão é a de que se trata de autoajuda ou qualquer outra coisa que não tem a menor ligação com o tema "mistério e mortes". Algumas partes são repetitivas, então achei que a mesma história poderia ser contada mas com bem menos páginas, sem nenhuma interferência. E levando em consideração o desfecho, achei o motivo das mortes bem fútil, então não foi algo que me agradou 100%.
Sobre a parte física, eu acho a capa linda pela simplicidade. As folhas são brancas e as letras tem um tamanho ótimo. Cada início de capítulo trás um trecho de alguma música interpretada por Heather na época em que cantava, algumas super sensíveis, outras hilárias e absurdas. Diagramação simples mas muito bem feita.
Como se trata de série, o primeiro livro tem esse papel mais introdutório, mas ainda assim foi uma leitura super bacana apesar de alguns pontos negativos. Uma leitura leve e divertida que recomendo para os fãs do gênero e da autora.
A Maldição da Pedra - Cornelia Funke
21 de dezembro de 2013
Lido em: Maio de 2012
Título: A Maldição da Pedra - Reckless #1
Autora: Cornelia Funke
Editora: Cia das Letras
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 248
Nota: ★★☆☆☆
Jacob vivia buscando pistas após um ano que seu pai desapareceu, e ao vasculhar o escritório, descobre um espelho que serve como um tipo de portal que o leva a um mundo repleto de magia e maldições, habitado por seres fantásticos e misteriosos. Doze anos se passaram, e Jacob continuava fazendo visitas regulares ao Mundo do Espelho onde se tornou um caçador de tesouros, porém, por um descuido, seu irmão caçula, Will, descobriu esse segredo e resolveu segui-lo, porém, lá acabou sendo atingido por uma maldição e se transformaria em Goyl, uma criatura cuja pele é de pedra. Agora Jacob irá correr contra o tempo a fim de ajudar seu irmão junto com a namorada dele, fazendo de tudo para que a maldição seja quebrada, correndo perigo num mundo onde há uma clara disputa entre os governantes em busca de mais e mais poder.
Já faz tempo que li A Maldição da Pedra. O que me chamou atenção, a princípio, foi a capa que logo me lembrou "A Bela Adormecida": um castelo rodeado por uma floresta de espinhos enormes. Além de simples é bem chamativa, bonita e tem um efeito metalizado. A diagramação é muito caprichada e o livro tem várias ilustrações da autora a cada início de capítulo e algumas ao final. Os capítulos são bem curtinhos, tendo em média 4 páginas, que são amareladas com a fonte pequena.
Pelo trabalho de diagramação bem caprichado, o livro merece uma estrela exclusiva, porém, ao analisar a história juntamente com os personagens, não posso afirmar que gostei tanto assim e ao final das contas considerei A Maldição da Pedra como um livro bem razoável, pois apesar da premissa ser atrativa, achei que faltou química entre os personagens e maiores explicações sobre vários acontecimentos que acabaram por se tornarem superficiais. Talvez por ser o primeiro livro da série, este seja mais introdutório, mas ainda assim achei que Will por não ter uma apresentação sobre quem é direito e logo no início já ser amaldiçoado, acabei não me afeiçoando ao garoto e muito menos me importando se ele seria salvo ou não apesar de esta ser a missão principal de Jacob e Clara. Will ainda parece gostar de se comportar feito criança, como se fosse o centro das atenções e isso é algo que me irrita muito. Clara é a namorada de Will, e mesmo que a garota fique preocupada em ajudar Jacob a salvar o irmão, é o relacionamento com o menor nível de carinho e afeição que já vi, o que não me fez acreditar em momento algum que eles pudessem ser mesmo namorados um do outro. Jacob, mesmo sendo irmão de Will, parece só se preocupar em salvá-lo por existir um grau de parentesco entre eles. O distanciamento é visível mas não muito aprofundado. É como se Jacob tivesse tirado a sorte grande ao descobrir o Mundo dos Espelhos, aproveitando a vida curtindo os dois mundos, até que Will foi lá e estragou tudo, então senti que ele se irritou com isso e se tornou um personagem irritante da mesma forma. Fux, é a melhor amiga de Jacob, ela é uma garota, porém passa a maior parte do tempo transformada em raposa. Ela é fiel e fica do lado de Jacob para tudo. É bem perceptível que os sentimentos dela vão além da amizade e ela foi sem dúvida minha personagem preferida nessa história.
Como falta maiores descrições para os personagens, pra mim, as ilustrações acabaram tendo a "tarefa" de mostrar algumas características físicas deles, nos poupando a imaginação... Gosto de ilustrações, mas não com esse propósito.
O cenário é super bacana, e mesmo não sendo muito original, pois é como se vários contos de fadas clássicos se unissem para existir em um só lugar, se encaixa perfeitamente como pano de fundo para a aventura dos irmãos.
No mais, acredito que pela aventura e pela ideia de encontrarmos elementos como a casinha de doces de João e Maria, o castelo da Bela Adormecida e etc, é uma história que vale a pena ser lida apesar do desenvolvimento ser meio lento e às vezes até tedioso. Quem curte histórias que envolvem fantasia, daqueles que sejam mais objetivas e sem maiores explicações, deva aproveitar mais. Já quem gosta de detalhes minuciosos deva sentir falta de algo mais... Não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas ainda assim é uma história bem promissora levando em consideração quem escreveu. Acho que a autora reservou o melhor pros próximos livros, quem sabe... O final deixa um gancho para o segundo livro, Sombras Vivas, que em breve irei ler para confirmar ou não minhas expectativas.
Título: A Maldição da Pedra - Reckless #1
Autora: Cornelia Funke
Editora: Cia das Letras
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 248
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: Jacob Reckless descobriu um mundo mágico, escondido atrás de um espelho do escritório do pai, um lugar em que fadas, bruxas, unicórnios e tritões convivem com seres humanos e no qual os aspectos mais sombrios dos contos de fadas se tornam realidade. É lá que Jacob vai passar a maior parte do tempo, longe do seu irmão mais novo, Will.Resenha: A Maldição da Pedra é o primeiro volume da série Reckless, escrito pela autora Cornelia Funke (autora da trilogia Coração de Tinta) e lançado no Brasil pela Companhia das Letras.
Muitos anos depois, Will descobre a passagem e segue o irmão. Mas lá, no Mundo do Espelho, acaba sendo atingido por uma maldição: aos poucos se transformará numa criatura terrível, com pele de jade.
Nessa terra cheia de perigos, Jacob finalmente percebe o quanto o irmão caçula significa para ele, e vai precisar usar toda a sua esperteza, coragem e espírito de aventura para reverter o feitiço, antes que seja tarde demais.
Jacob vivia buscando pistas após um ano que seu pai desapareceu, e ao vasculhar o escritório, descobre um espelho que serve como um tipo de portal que o leva a um mundo repleto de magia e maldições, habitado por seres fantásticos e misteriosos. Doze anos se passaram, e Jacob continuava fazendo visitas regulares ao Mundo do Espelho onde se tornou um caçador de tesouros, porém, por um descuido, seu irmão caçula, Will, descobriu esse segredo e resolveu segui-lo, porém, lá acabou sendo atingido por uma maldição e se transformaria em Goyl, uma criatura cuja pele é de pedra. Agora Jacob irá correr contra o tempo a fim de ajudar seu irmão junto com a namorada dele, fazendo de tudo para que a maldição seja quebrada, correndo perigo num mundo onde há uma clara disputa entre os governantes em busca de mais e mais poder.
Já faz tempo que li A Maldição da Pedra. O que me chamou atenção, a princípio, foi a capa que logo me lembrou "A Bela Adormecida": um castelo rodeado por uma floresta de espinhos enormes. Além de simples é bem chamativa, bonita e tem um efeito metalizado. A diagramação é muito caprichada e o livro tem várias ilustrações da autora a cada início de capítulo e algumas ao final. Os capítulos são bem curtinhos, tendo em média 4 páginas, que são amareladas com a fonte pequena.
Pelo trabalho de diagramação bem caprichado, o livro merece uma estrela exclusiva, porém, ao analisar a história juntamente com os personagens, não posso afirmar que gostei tanto assim e ao final das contas considerei A Maldição da Pedra como um livro bem razoável, pois apesar da premissa ser atrativa, achei que faltou química entre os personagens e maiores explicações sobre vários acontecimentos que acabaram por se tornarem superficiais. Talvez por ser o primeiro livro da série, este seja mais introdutório, mas ainda assim achei que Will por não ter uma apresentação sobre quem é direito e logo no início já ser amaldiçoado, acabei não me afeiçoando ao garoto e muito menos me importando se ele seria salvo ou não apesar de esta ser a missão principal de Jacob e Clara. Will ainda parece gostar de se comportar feito criança, como se fosse o centro das atenções e isso é algo que me irrita muito. Clara é a namorada de Will, e mesmo que a garota fique preocupada em ajudar Jacob a salvar o irmão, é o relacionamento com o menor nível de carinho e afeição que já vi, o que não me fez acreditar em momento algum que eles pudessem ser mesmo namorados um do outro. Jacob, mesmo sendo irmão de Will, parece só se preocupar em salvá-lo por existir um grau de parentesco entre eles. O distanciamento é visível mas não muito aprofundado. É como se Jacob tivesse tirado a sorte grande ao descobrir o Mundo dos Espelhos, aproveitando a vida curtindo os dois mundos, até que Will foi lá e estragou tudo, então senti que ele se irritou com isso e se tornou um personagem irritante da mesma forma. Fux, é a melhor amiga de Jacob, ela é uma garota, porém passa a maior parte do tempo transformada em raposa. Ela é fiel e fica do lado de Jacob para tudo. É bem perceptível que os sentimentos dela vão além da amizade e ela foi sem dúvida minha personagem preferida nessa história.
Como falta maiores descrições para os personagens, pra mim, as ilustrações acabaram tendo a "tarefa" de mostrar algumas características físicas deles, nos poupando a imaginação... Gosto de ilustrações, mas não com esse propósito.
O cenário é super bacana, e mesmo não sendo muito original, pois é como se vários contos de fadas clássicos se unissem para existir em um só lugar, se encaixa perfeitamente como pano de fundo para a aventura dos irmãos.
No mais, acredito que pela aventura e pela ideia de encontrarmos elementos como a casinha de doces de João e Maria, o castelo da Bela Adormecida e etc, é uma história que vale a pena ser lida apesar do desenvolvimento ser meio lento e às vezes até tedioso. Quem curte histórias que envolvem fantasia, daqueles que sejam mais objetivas e sem maiores explicações, deva aproveitar mais. Já quem gosta de detalhes minuciosos deva sentir falta de algo mais... Não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas ainda assim é uma história bem promissora levando em consideração quem escreveu. Acho que a autora reservou o melhor pros próximos livros, quem sabe... O final deixa um gancho para o segundo livro, Sombras Vivas, que em breve irei ler para confirmar ou não minhas expectativas.
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Cade Você, Bernadette? - Maria Semple
16 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2013
Título: Cade Você, Bernadette?
Autora: Maria Semple
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ficção
Ano: 2013
Páginas: 372
Nota: ★★★★★
Sua mãe, Bernadette, foi uma renomada arquiteta que fez muito sucesso nos anos 80, mas depois de ter casado, se mudado para Seattle para uma casa que parecia querer "voltar à natureza", e tido Bee, se transforma em outra pessoa. Vive reclusa, não é bem vista pelas outras mães dos alunos de Galer Street, é dependente de um mundaréu de remédios e tem pavor do convívio social, principalmente com sua vizinha, Audrey, que é uma das mães mais influentes da escola e através de vários emails tenta infernizar a vida de Bernadette (imagino Audrey como uma daquelas vizinhas bisbilhoteiras e intragáveis do seriado Desperate Housewives).
Já Elgin, o pai de Bee, é um gênio da Microsoft, mas talvez por ter sido excluído pela própria esposa quando Bee nasceu com problemas cardíacos, se tornou bastante ausente, pois só tinha como meta bancar a família financeiramente enquanto obedecia Bernadette dar as ordens sem questionar, não importando quais. O casamento acabou por cair numa rotina sem graça mas Elgie vive preocupado com as paranoias da esposa e acha que devia intervir para que ela se tratasse, e Bee, visando melhorar o relacionamento familiar, pede a viagem de presente.
Bernadette contrata uma assistente indiana com quem se comunica e passa ordens sobre o que planeja por email, Manjula, dando a entender que estaria se preparando para a viagem, mas só de pensar que ficaria presa num navio, se misturando com pessoas estranhas e desconhecidas e sem a menor chance de fugir, a quarentona estilosa simplesmente desaparece! E Bee está determinada a encontrar a mãe.
A história faz um misto de narrativas bem dinâmicas, que, apesar de ser um pouco confusa no inicio até nos acostumarmos, flui muito bem e quando percebemos já passamos muitas e muitas páginas, curiosos pelo próximo acontecimento ou pista sobre o paradeiro da peculiar Bernadette. A narrativa varia do ponto de vista de Bee - que é feito em primeira pessoa - , da troca de emails ou bilhetes entre alguns personagens, artigos de revistas, documentos secretos do FBI, arquivos em .pdf, conversas transcritas e etc, dá a entender que são um conjunto de pistas que podem ajudar na busca por Bernadette e talvez tentar entender o que a levou a sumir sem dar satisfações.
Bernadette é super complexa, mas ao mesmo tempo adorável: Ela detesta a cidade onde mora, tem um estilo super espalhafatoso e fashion de se vestir, detesta as "moscas" (nome que dá às mães da escola), não curte a companhia do marido, odeia gente, mas ama a filha acima de tudo e quer fazer de tudo para que ela seja feliz.
O livro é dividido em 7 partes e achei demasiadamente grandes visto que não há divisão de capítulos. Os diálogos são identificados por aspas em vez de travessão e até hoje não me acostumei com essa forma de conversa entre personagens e nem com a narrativa epistolar, que por mais que sirvam como pistas, dá acesso aos emails com conversas entre vários personagens em vez de somente ao que o protagonista envia ou recebe. O começo parece ser chato, confuso e arrastado, mas é só persistir um pouco para se acostumar com a narrativa diferente e se deparar com uma história super divertida e gostosa de se ler.
A capa é linda e ilustra bem o estilo de Bernadette, e até mesmo a aflição que ela tem ao morder o lábio.
Cadê Você Bernadette? tem um enredo maluco, mas é hilário, super descontraído, cativante e muito inteligente. Uma história que dá enfoque ao relacionamento abalado de uma família, ao amor incondicional de uma filha pela mãe, e vice versa. E também, é uma história sobre auto-aceitação, que nos faz refletir e buscar o equilíbrio entre a descoberta do que nos faz feliz ao mesmo tempo em que aprendemos a equilibrar relacionamentos com pessoas que fazem parte das nossas vidas, sejam elas boas ou simplesmente intragáveis.
Título: Cade Você, Bernadette?
Autora: Maria Semple
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Ficção
Ano: 2013
Páginas: 372
Nota: ★★★★★
Sinopse: Bee concluiu os estudos na Galer Street, uma escola liberal de Seattle, com as melhores notas, e tudo o que ela quer como presente de formatura é uma viagem à Antártida na companhia dos pais.Resenha: Escrito pela autora Maria Semple e lançado no Brasil pela Companhia das Letras, Cadê Você, Bernadette? é um livro de ficção que inicialmente nos apresenta a personagem adolescente Bee, que após receber seu boletim recheado de notas "S" (de "Supera a excelência") resolve reclamar seu prêmio que lhe foi prometido caso tirasse boas notas e ser aceita num importante internato: uma viagem com os pais para a Antártida!
Elgin é um pai ausente, mas genial: programador da Microsoft, tornou-se um rock star no mundo nerd por ter dado a quarta palestra mais vista do TED, e está prestes a lançar o Samantha 2, o projeto de sua vida. O momento não poderia ser pior para se isolar no extremo sul do planeta.
A mãe, Bernadette, já não aguenta a vida em Seattle e está a beira de um ataque de nervos. Poucos dias antes da viagem, ela desaparece, com medo do convívio social e de sentir enjoo durante a travessia da passagem de Drake.
Agora Bee fará tudo para encontrar a mãe. Mas antes ela terá de descobrir quem é essa mulher que ela acredita conhecer tão bem.
Sua mãe, Bernadette, foi uma renomada arquiteta que fez muito sucesso nos anos 80, mas depois de ter casado, se mudado para Seattle para uma casa que parecia querer "voltar à natureza", e tido Bee, se transforma em outra pessoa. Vive reclusa, não é bem vista pelas outras mães dos alunos de Galer Street, é dependente de um mundaréu de remédios e tem pavor do convívio social, principalmente com sua vizinha, Audrey, que é uma das mães mais influentes da escola e através de vários emails tenta infernizar a vida de Bernadette (imagino Audrey como uma daquelas vizinhas bisbilhoteiras e intragáveis do seriado Desperate Housewives).
Já Elgin, o pai de Bee, é um gênio da Microsoft, mas talvez por ter sido excluído pela própria esposa quando Bee nasceu com problemas cardíacos, se tornou bastante ausente, pois só tinha como meta bancar a família financeiramente enquanto obedecia Bernadette dar as ordens sem questionar, não importando quais. O casamento acabou por cair numa rotina sem graça mas Elgie vive preocupado com as paranoias da esposa e acha que devia intervir para que ela se tratasse, e Bee, visando melhorar o relacionamento familiar, pede a viagem de presente.
Bernadette contrata uma assistente indiana com quem se comunica e passa ordens sobre o que planeja por email, Manjula, dando a entender que estaria se preparando para a viagem, mas só de pensar que ficaria presa num navio, se misturando com pessoas estranhas e desconhecidas e sem a menor chance de fugir, a quarentona estilosa simplesmente desaparece! E Bee está determinada a encontrar a mãe.
A história faz um misto de narrativas bem dinâmicas, que, apesar de ser um pouco confusa no inicio até nos acostumarmos, flui muito bem e quando percebemos já passamos muitas e muitas páginas, curiosos pelo próximo acontecimento ou pista sobre o paradeiro da peculiar Bernadette. A narrativa varia do ponto de vista de Bee - que é feito em primeira pessoa - , da troca de emails ou bilhetes entre alguns personagens, artigos de revistas, documentos secretos do FBI, arquivos em .pdf, conversas transcritas e etc, dá a entender que são um conjunto de pistas que podem ajudar na busca por Bernadette e talvez tentar entender o que a levou a sumir sem dar satisfações.
Bernadette é super complexa, mas ao mesmo tempo adorável: Ela detesta a cidade onde mora, tem um estilo super espalhafatoso e fashion de se vestir, detesta as "moscas" (nome que dá às mães da escola), não curte a companhia do marido, odeia gente, mas ama a filha acima de tudo e quer fazer de tudo para que ela seja feliz.
O livro é dividido em 7 partes e achei demasiadamente grandes visto que não há divisão de capítulos. Os diálogos são identificados por aspas em vez de travessão e até hoje não me acostumei com essa forma de conversa entre personagens e nem com a narrativa epistolar, que por mais que sirvam como pistas, dá acesso aos emails com conversas entre vários personagens em vez de somente ao que o protagonista envia ou recebe. O começo parece ser chato, confuso e arrastado, mas é só persistir um pouco para se acostumar com a narrativa diferente e se deparar com uma história super divertida e gostosa de se ler.
A capa é linda e ilustra bem o estilo de Bernadette, e até mesmo a aflição que ela tem ao morder o lábio.
Cadê Você Bernadette? tem um enredo maluco, mas é hilário, super descontraído, cativante e muito inteligente. Uma história que dá enfoque ao relacionamento abalado de uma família, ao amor incondicional de uma filha pela mãe, e vice versa. E também, é uma história sobre auto-aceitação, que nos faz refletir e buscar o equilíbrio entre a descoberta do que nos faz feliz ao mesmo tempo em que aprendemos a equilibrar relacionamentos com pessoas que fazem parte das nossas vidas, sejam elas boas ou simplesmente intragáveis.
Passarinha - Kathryn Erskine
15 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2013
Título: Passarinha
Autora: Kathryn Erskine
Editora: Valentina
Gênero: Drama/Didático
Ano: 2013
Páginas: 234
Nota: ★★★★☆
A história é narrada com bastante naturalidade e se passa principalmente num cenário escolar, mostrando como Caitlin, uma criança portadora da síndrome, encara o aprendizado e os amigos que a cercam ao mesmo tempo que enfrenta a morte de seu irmão, o único que parecia lhe entender realmente, e também as dificuldades que envolvem a aceitação por parte dos outros com alguém "diferente". Cada passo dado, a primeira amizade feita, cada significado para uma nova palavra descoberta, cada barreira ultrapassada... tudo é uma conquista em busca do "Desfecho".
Muitas vezes quem é autista não é compreendido em suas atitudes e tem dificuldade na socialização, e aqui a autora aborda o tema de uma forma intensa, porém delicada e leve, pelos olhos da própria personagem, que por ser criança, dá um ar comovente e bastante especial no desenrolar na história, além da crítica explícita contra atos cruéis de violência que afetam toda uma comunidade pacífica. A própria autora, na nota final do livro, diz ter se inspirado num caso trágico e que chocou toda a cidade em que um atirador invadiu uma universidade e se matou após ter atirado em 32 pessoas.
A Editora Valentina caprichou na capa (que é linda e tem um efeito metalizado no título super caprichado), na tradução (inclusive é bom ler a nota da tradutora com explicações sobre algumas palavras a fim de que o leitor possa entender o significado ou o duplo sentido presente) e na revisão da obra.
Só estranhei os diálogos, que não possuem travessão e são em itálico, mas não é nada que interfira na leitura, que é bem fácil e fluída. Vou assumir que não é meu estilo literário favorito, mas foi bem difícil não me comover com Caitlin e as situações em que ela se encontrava, tentando compreendê-la em seus momentos de alegria, tristeza ou crises.
Passarinha é um livro curto e simples, mas tocante, daquele tipo que passa uma mensagem muito bonita e uma lição de vida enorme, que fica para sempre...
Título: Passarinha
Autora: Kathryn Erskine
Editora: Valentina
Gênero: Drama/Didático
Ano: 2013
Páginas: 234
Nota: ★★★★☆
Sinopse: No mundo de Caitlin tudo é preto ou branco. As coisas são boas ou más. Qualquer coisa no meio do caminho é confuso. Essa é a máxima que o irmão mais velho de Caitlin sempre repetiu. Mas agora Devon está morto e o pai não está ajudando em nada. Caitlin quer acabar com isso, mas como uma menina de onze anos de idade, com síndrome de Asperger ela não sabe como. Quando ela lê a definição de encerramento ela percebe que é o que ela precisa. Em sua busca por ele, Caitlin descobre que nem tudo é preto ou branco, o mundo está cheio de cores, confuso e bonito.Resenha: Passarinha, da autora Kathryn Erskine e publicado no Brasil pela Editora Valentina, é um drama de teor didático que conta a história de Caitlin, uma menina de 10 anos de idade (quase 11), órfã de mãe e que está tentando se adaptar a nova condição em que se encontra desde "O Dia Em Que A Nossa Vida Desmoronou", em que seu irmão mais velho e seu protetor, Devon, foi morto numa tragédia envolvendo um atirador na escola onde ele estudava. Toda a cidade está de luto pelo ocorrido e Caitlin agora só tem seu pai e sua orientadora na escola com quem contar, a Sra. Brook. Porém, Caitlin não é uma menina como qualquer outra, ela tem a Síndrome de Asperger, um grau bem leve de autismo que acaba fazendo com que ela tenha dificuldades para "Captar O Sentido". Caitlin não entende alguns conceitos, metáforas ou algumas atitudes que os outros têm e só consegue enxergar a vida em preto e branco, principalmente quando põe seu lado artístico em prática, e o que sai da sua zona de conforto lhe causa "Recreio no Estômago". Apesar de ser inteligente e ter bastante facilidade para aprender tarefas atribuídas a ela, Caitlin sente necessidade de esclarecimentos para o que não consegue entender ou fazer, e quase sempre é incompreendida, por isso a importância da Sra. Brook em sua vida já que o pai parece não saber lidar muito bem com a própria filha devido a tragédia recente da morte de Devon que o deixou arrasado.
A história é narrada com bastante naturalidade e se passa principalmente num cenário escolar, mostrando como Caitlin, uma criança portadora da síndrome, encara o aprendizado e os amigos que a cercam ao mesmo tempo que enfrenta a morte de seu irmão, o único que parecia lhe entender realmente, e também as dificuldades que envolvem a aceitação por parte dos outros com alguém "diferente". Cada passo dado, a primeira amizade feita, cada significado para uma nova palavra descoberta, cada barreira ultrapassada... tudo é uma conquista em busca do "Desfecho".
Muitas vezes quem é autista não é compreendido em suas atitudes e tem dificuldade na socialização, e aqui a autora aborda o tema de uma forma intensa, porém delicada e leve, pelos olhos da própria personagem, que por ser criança, dá um ar comovente e bastante especial no desenrolar na história, além da crítica explícita contra atos cruéis de violência que afetam toda uma comunidade pacífica. A própria autora, na nota final do livro, diz ter se inspirado num caso trágico e que chocou toda a cidade em que um atirador invadiu uma universidade e se matou após ter atirado em 32 pessoas.
A Editora Valentina caprichou na capa (que é linda e tem um efeito metalizado no título super caprichado), na tradução (inclusive é bom ler a nota da tradutora com explicações sobre algumas palavras a fim de que o leitor possa entender o significado ou o duplo sentido presente) e na revisão da obra.
Só estranhei os diálogos, que não possuem travessão e são em itálico, mas não é nada que interfira na leitura, que é bem fácil e fluída. Vou assumir que não é meu estilo literário favorito, mas foi bem difícil não me comover com Caitlin e as situações em que ela se encontrava, tentando compreendê-la em seus momentos de alegria, tristeza ou crises.
Passarinha é um livro curto e simples, mas tocante, daquele tipo que passa uma mensagem muito bonita e uma lição de vida enorme, que fica para sempre...
Cidades de Papel - John Green
14 de dezembro de 2013
Lido em: Dezembro de 2013
Título: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção/YA
Ano: 2013
Páginas: 368
Nota: ★★☆☆☆
Resenha: Cidades de Papel foi o 3º livro escrito por John Green. Foi publicado em 2008 lá fora, mas só agora em 2013 foi publicado no Brasil pela Editora Intrínseca.
O livro conta a história de Quentin Jacobsen (ou Q), um garoto nerd que está no ensino médio e que durante a infância foi amigo de Margo Roth Spiegelman, uma garota por quem ele mantinha uma paixão platônica por achá-la divertida e irreverente. O tempo passou e os dois se distanciaram, mas Q nunca esqueceu Margo por mais que ela tivesse o ignorado. Na escola, Margo faz aquele estilo super popular, e Q é aquele menino nerd e "invisível" que segue uma rotina chata junto com seus amigos, Ben e Radar.
Até que de repente, numa noite qualquer, Margo invade o quarto de Q e o arrasta para uma aventura maluca para por em prática um plano de vingança seguindo um roteiro maluco e após algumas invasões, Q acredita que enfim terá sua grande chance de ser feliz com Margo em seus braços, mas no dia seguinte, a menina desaparece, e no outro, e no outro... Então Q, preocupado, resolve seguir pistas que acreditou terem sido deixadas por Margo e vai procurar a garota, mesmo que pra isso tivesse que cair na estrada por centenas e centenas de quilômetros junto com seus amigos.
O livro é narrado em primeira pessoa e é dividido em três partes. A aventura inesquecível de Q e Margo, a busca por pistas e a viagem atrás da garota com as últimas horas restantes até chegar ao destino.
Os capítulos são curtos, a narrativa é fácil e com sacadas bem bacanas, então é possível tirar várias frases de impacto dele e, de quebra dar algumas risadas em algumas partes, principalmente quando Ben com seu "problema urinário" aparece. Não vou mentir, John Green não é meu autor favorito pois seus livros parecem seguir uma fórmula: protagonista nerd + problema amoroso. E aqui o que encontramos é basicamente isso.
Q sofre de um amor obsessivo por uma garota que é totalmente seu oposto, e em nome disso, renuncia de coisas que são consideradas importantes pra adolescentes da idade dele, como a própria formatura para ir procurar por ela! É uma aventura adolescente completamente fictícia e surreal, pois por mais que existam mensagens nas entrelinhas para que possamos refletir sobre o comportamento de Q e Margo, não consigo imaginar uma situação dessas como sendo algo verdadeiro, principalmente se for pra levar em consideração os diálogos de todos eles que, apesar de muitas vezes serem engraçados e descontraídos, sempre são maduros demais pra idade dos personagens.
E Margo? Para Q ela é a garota ideal, ele enxerga nela alguém perfeita, engraçada, inteligente, bonita, mas no fundo não passa de uma mimada, egoísta e completamente maluca que não se importa com ninguém a sua volta, e talvez nem com ela própria, mas ele não consegue ver esse lado "negro" porque está completamente cego. É algo a se considerar, pois adolescentes (e até alguns adultos) geralmente acham que o 1º amor é o último e único da vida, mas é um comportamento muito mais típico de mulheres, principalmente aquelas que não tem lá muito amor próprio nem atenção dos pais e veem um tipo de deus em quem amam. E Q é homem, adolescente, nerd e a obsessão amorosa simplesmente não combina com ele, e ainda chegar ao ponto de arrastar os amigos nessa furada de ir em busca da desaparecida foi um completo exagero.
Já o conceito "cidades de papel" é o que realmente faz com que a gente reflita e é a única mensagem válida que consegui ver na história apesar de não ter certeza absoluta de que se trata realmente da impressão que tive sobre ela. John Green explica o termo numa nota ao final do livro e se trata de cidades que não existem inseridas em mapas para que os criadores pudessem comprovar que esses mapas estivessem sendo plagiados por outros, cidades estas que posteriormente acabaram sendo procuradas por aventureiros. Porém, a cidade sendo falsa, acaba por ilustrar o comportamento que algumas pessoas têm, como se elas quisessem mostrar aquilo que não são, ou que não existe, talvez com a intenção de atrair coisas ou pessoas pra si mesmas, quem sabe... Margo seria uma garota de papel? E quanto a Q? Então leia e chegue as suas próprias conclusões...
No mais, achei que o livro, apesar de ter uma leitura bem fácil e agradável, foi enrolado pois é uma história simples que poderia ser contada em muito menos páginas. Vale como passatempo, mas nada que tenha me marcado.
Título: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção/YA
Ano: 2013
Páginas: 368
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.
Resenha: Cidades de Papel foi o 3º livro escrito por John Green. Foi publicado em 2008 lá fora, mas só agora em 2013 foi publicado no Brasil pela Editora Intrínseca.
O livro conta a história de Quentin Jacobsen (ou Q), um garoto nerd que está no ensino médio e que durante a infância foi amigo de Margo Roth Spiegelman, uma garota por quem ele mantinha uma paixão platônica por achá-la divertida e irreverente. O tempo passou e os dois se distanciaram, mas Q nunca esqueceu Margo por mais que ela tivesse o ignorado. Na escola, Margo faz aquele estilo super popular, e Q é aquele menino nerd e "invisível" que segue uma rotina chata junto com seus amigos, Ben e Radar.
Até que de repente, numa noite qualquer, Margo invade o quarto de Q e o arrasta para uma aventura maluca para por em prática um plano de vingança seguindo um roteiro maluco e após algumas invasões, Q acredita que enfim terá sua grande chance de ser feliz com Margo em seus braços, mas no dia seguinte, a menina desaparece, e no outro, e no outro... Então Q, preocupado, resolve seguir pistas que acreditou terem sido deixadas por Margo e vai procurar a garota, mesmo que pra isso tivesse que cair na estrada por centenas e centenas de quilômetros junto com seus amigos.
O livro é narrado em primeira pessoa e é dividido em três partes. A aventura inesquecível de Q e Margo, a busca por pistas e a viagem atrás da garota com as últimas horas restantes até chegar ao destino.
Os capítulos são curtos, a narrativa é fácil e com sacadas bem bacanas, então é possível tirar várias frases de impacto dele e, de quebra dar algumas risadas em algumas partes, principalmente quando Ben com seu "problema urinário" aparece. Não vou mentir, John Green não é meu autor favorito pois seus livros parecem seguir uma fórmula: protagonista nerd + problema amoroso. E aqui o que encontramos é basicamente isso.
Q sofre de um amor obsessivo por uma garota que é totalmente seu oposto, e em nome disso, renuncia de coisas que são consideradas importantes pra adolescentes da idade dele, como a própria formatura para ir procurar por ela! É uma aventura adolescente completamente fictícia e surreal, pois por mais que existam mensagens nas entrelinhas para que possamos refletir sobre o comportamento de Q e Margo, não consigo imaginar uma situação dessas como sendo algo verdadeiro, principalmente se for pra levar em consideração os diálogos de todos eles que, apesar de muitas vezes serem engraçados e descontraídos, sempre são maduros demais pra idade dos personagens.
E Margo? Para Q ela é a garota ideal, ele enxerga nela alguém perfeita, engraçada, inteligente, bonita, mas no fundo não passa de uma mimada, egoísta e completamente maluca que não se importa com ninguém a sua volta, e talvez nem com ela própria, mas ele não consegue ver esse lado "negro" porque está completamente cego. É algo a se considerar, pois adolescentes (e até alguns adultos) geralmente acham que o 1º amor é o último e único da vida, mas é um comportamento muito mais típico de mulheres, principalmente aquelas que não tem lá muito amor próprio nem atenção dos pais e veem um tipo de deus em quem amam. E Q é homem, adolescente, nerd e a obsessão amorosa simplesmente não combina com ele, e ainda chegar ao ponto de arrastar os amigos nessa furada de ir em busca da desaparecida foi um completo exagero.
Já o conceito "cidades de papel" é o que realmente faz com que a gente reflita e é a única mensagem válida que consegui ver na história apesar de não ter certeza absoluta de que se trata realmente da impressão que tive sobre ela. John Green explica o termo numa nota ao final do livro e se trata de cidades que não existem inseridas em mapas para que os criadores pudessem comprovar que esses mapas estivessem sendo plagiados por outros, cidades estas que posteriormente acabaram sendo procuradas por aventureiros. Porém, a cidade sendo falsa, acaba por ilustrar o comportamento que algumas pessoas têm, como se elas quisessem mostrar aquilo que não são, ou que não existe, talvez com a intenção de atrair coisas ou pessoas pra si mesmas, quem sabe... Margo seria uma garota de papel? E quanto a Q? Então leia e chegue as suas próprias conclusões...
No mais, achei que o livro, apesar de ter uma leitura bem fácil e agradável, foi enrolado pois é uma história simples que poderia ser contada em muito menos páginas. Vale como passatempo, mas nada que tenha me marcado.
O Lírio Dourado - Richelle Mead
11 de dezembro de 2013
Lido em: Novembro de 2013
Título: O Lírio Dourado - Bloodlines #2
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção/Literatura Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 448
Nota: ★★★★★♥
Resenha: Depois de descobrir quem estava por trás das tatuagens que davam algumas habilidades para humanos, Sidney está de volta para continuar sua aventura no mundo dos vampiros. A garota alquimista parece ter finalmente a chave para evitar a transformação dos Moroi em Strigoi e isso vai despertar a ambição de muita gente. Enquanto várias coisas acontecem na vida de Sidney, Brayden, um garoto muito interessante aos olhos dela, aparece para fazer um pouco de amor brotar em seu coração, sentimento ainda não experimentado pela jovem. O Lírio Dourado dá continuidade a série Bloodlines com muito mistério e divide o coração da protagonista entre fazer o que é preciso ou colocar seus sentimentos em primeiro lugar.
Quando li Laços de Sangue fiquei surpreso, pois não achava que seria fisgado por Richelle Mead. A narrativa fluiu muito, a história foi envolvente e me senti apaixonado pelo mundo dos alquimistas e vampiros. Ao ler O Lírio Dourado percebi que Bloodlines se tornou uma das minhas séries queridinhas.
A narrativa continua fluida e passando pelos meus olhos quase como se eu nem notasse. É meio clichê dizer isso, mas Richelle Mead escreve muito bem e sabe como fazer cada página do livro valer a pena. Toda a história passa tão rápido da primeira até a última página que ao chegar no fim fiquei triste por saber que terei que esperar até abril de 2014 para ler a continuação.
Sidney foi uma personagem que não me cativou em Laços de Sangue e ainda não conseguiu mudar sua imagem. A garota está longe de ser odiável, pelo contrário, é muito sensata e toma decisões bem coerentes o tempo todo. O problema é que as atitudes de Sidney visam sempre o bem alheio antes do próprio, o que acabou deixando a personagem muito mecânica. Nessa sequência a alquimista está mais sentimental (sem mimimi,claro) e pude acompanhar um lado um pouco mais pessoal dela. E o melhor disso é que os sentimentos da garota nunca ultrapassam a barreira da coerência.
Adrian Ivashkov, o Moroi que todos amam, também mudou meu conceito. O cara continua sendo egocêntrico na medida certa, fazendo com que eu goste ainda mais dele. A personalidade dele evoluiu e agora é notável que Adrian é um ser pensante por trás de todo aquele cigarro e cachaça, o que contribuiu para meu apreço crescer. Ok, a personalidade, falas e atitudes do vampiro beiram o clichê, mas e daí? Quem não gosta de algumas coisas clichês de vez em quando? (risos)
Diferente do primeiro livro, O Lírio Dourado tem um ritmo mais acelerado. Quem leu Laços de Sangue pôde notar que a história demora pra engrenar, mas quando isso acontece, não para. Foi muito bom ter nessa sequência um ritmo melhor com a adição de um novo mistério envolvendo o mundo dos Moroi, Strigoi, Dampiros e humanos. Sim, leitores, Richelle trouxe ainda mais questões para deixar a série Bloodlines melhor. A única ressalva é o ressurgimento de Dimitri. Sinto que o dono de um sex appeal incrível não vai deixar a série até seu fim, mas e se cansarem dele por ele ser um conhecido de longa data? Vou arrastar essa dúvida comigo até o final.
Quem ainda não leu Academia de Vampiros e não quer ler essa série com medo de spoilers tem que ficar ciente que em Laços de Sangue não dá pra notar se algum fato foi revelado, mas em O Lírio Dourado alguns spoilers básicos sobre a série anterior foram dados. Eu sou teimoso, comecei Bloodlines e só agora, depois do segundo livro, vou começar Academia de Vampiros e creio que irei amar igualmente.
Título: O Lírio Dourado - Bloodlines #2
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Gênero: Ficção/Literatura Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 448
Nota: ★★★★★♥
Sinopse: Em sua última missão, a alquimista Sydney Sage foi enviada a um colégio interno na Califórnia para proteger a princesa Moroi Jill Dragomir, e assim evitar uma guerra civil entre os vampiros que certamente afetaria a humanidade. Porém, a convivência com Jill, Eddie e principalmente Adrian leva Sydney a perceber que talvez os Moroi não sejam criaturas tão terríveis assim - e ela passa a questionar os dogmas que lhe foram ensinados desde a infância. Tudo se torna ainda mais complicado quando Sydney descobre que talvez tenha a chave para evitar a transformação em Strigoi, vampiros malignos e imortais, mas esse poder mágico a assusta. Igualmente difícil é seu novo romance com Brayden, um cara bonito e inteligente que parece combinar com Sydney em todos os sentidos. Porém, por mais perfeito que ele seja, Sydney se sente atraída por outra pessoa - alguém proibido para ela. E quando um segredo chocante ameaça deixar o mundo dos vampiros em pedaços, a lealdade de Sydney será colocada mais uma vez à prova. Ela confiará nos alquimistas ou em seu coração?
Resenha: Depois de descobrir quem estava por trás das tatuagens que davam algumas habilidades para humanos, Sidney está de volta para continuar sua aventura no mundo dos vampiros. A garota alquimista parece ter finalmente a chave para evitar a transformação dos Moroi em Strigoi e isso vai despertar a ambição de muita gente. Enquanto várias coisas acontecem na vida de Sidney, Brayden, um garoto muito interessante aos olhos dela, aparece para fazer um pouco de amor brotar em seu coração, sentimento ainda não experimentado pela jovem. O Lírio Dourado dá continuidade a série Bloodlines com muito mistério e divide o coração da protagonista entre fazer o que é preciso ou colocar seus sentimentos em primeiro lugar.
Quando li Laços de Sangue fiquei surpreso, pois não achava que seria fisgado por Richelle Mead. A narrativa fluiu muito, a história foi envolvente e me senti apaixonado pelo mundo dos alquimistas e vampiros. Ao ler O Lírio Dourado percebi que Bloodlines se tornou uma das minhas séries queridinhas.
A narrativa continua fluida e passando pelos meus olhos quase como se eu nem notasse. É meio clichê dizer isso, mas Richelle Mead escreve muito bem e sabe como fazer cada página do livro valer a pena. Toda a história passa tão rápido da primeira até a última página que ao chegar no fim fiquei triste por saber que terei que esperar até abril de 2014 para ler a continuação.
Sidney foi uma personagem que não me cativou em Laços de Sangue e ainda não conseguiu mudar sua imagem. A garota está longe de ser odiável, pelo contrário, é muito sensata e toma decisões bem coerentes o tempo todo. O problema é que as atitudes de Sidney visam sempre o bem alheio antes do próprio, o que acabou deixando a personagem muito mecânica. Nessa sequência a alquimista está mais sentimental (sem mimimi,claro) e pude acompanhar um lado um pouco mais pessoal dela. E o melhor disso é que os sentimentos da garota nunca ultrapassam a barreira da coerência.
Adrian Ivashkov, o Moroi que todos amam, também mudou meu conceito. O cara continua sendo egocêntrico na medida certa, fazendo com que eu goste ainda mais dele. A personalidade dele evoluiu e agora é notável que Adrian é um ser pensante por trás de todo aquele cigarro e cachaça, o que contribuiu para meu apreço crescer. Ok, a personalidade, falas e atitudes do vampiro beiram o clichê, mas e daí? Quem não gosta de algumas coisas clichês de vez em quando? (risos)
Diferente do primeiro livro, O Lírio Dourado tem um ritmo mais acelerado. Quem leu Laços de Sangue pôde notar que a história demora pra engrenar, mas quando isso acontece, não para. Foi muito bom ter nessa sequência um ritmo melhor com a adição de um novo mistério envolvendo o mundo dos Moroi, Strigoi, Dampiros e humanos. Sim, leitores, Richelle trouxe ainda mais questões para deixar a série Bloodlines melhor. A única ressalva é o ressurgimento de Dimitri. Sinto que o dono de um sex appeal incrível não vai deixar a série até seu fim, mas e se cansarem dele por ele ser um conhecido de longa data? Vou arrastar essa dúvida comigo até o final.
Quem ainda não leu Academia de Vampiros e não quer ler essa série com medo de spoilers tem que ficar ciente que em Laços de Sangue não dá pra notar se algum fato foi revelado, mas em O Lírio Dourado alguns spoilers básicos sobre a série anterior foram dados. Eu sou teimoso, comecei Bloodlines e só agora, depois do segundo livro, vou começar Academia de Vampiros e creio que irei amar igualmente.
Tag 7 Coisas
A Michelle do blog As Leituras da Mila me indicou pra responder essa tag. Faz mil anos que não faço nenhuma que sou indicada, por falta de tempo ou porque esqueço! Que vergonha....
Mas bora conferir minhas respostas:
♥ 7 coisas que quero fazer antes de morrer
♥ 7 coisas que falo
♥ 7 coisas que faço bem
♥ 7 coisas que não faço bem
♥ 7 coisas que me encantam
♥ 7 coisas que eu não gosto
Eu devia indicar 7 blogs pra fazer, mas deixo em aberto pra quem achar legal poder responder.
:)
Mas bora conferir minhas respostas:
♥ 7 coisas que quero fazer antes de morrer
- Viajar pra europa
- Fazer faculdade de Letras
- Ter minha casa própria
- Escrever um livro
- Casar
- Perder o medo de dirigir e tirar a carteira
- Completar minha coleção das temporadas dos Simpsons XD
♥ 7 coisas que falo
- Me poupe
- Ah, menino!!
- Uai!
- Recolha-se a sua insignificância!
- Ô marmota
- P*ta que pariu!
- C*ralho!
♥ 7 coisas que faço bem
- Cozinhar
- Desenhar
- Escrever
- Reclamar
- Bagunça
- Dormir
- Gastar
♥ 7 coisas que não faço bem
- Exercícios físicos
- Cantar
- Prestar atenção em mais de uma coisa ao mesmo tempo
- Juntar dinheiro
- Usar mais de duas redes sociais
- Cálculos mirabolantes
- Ter paciência com o que me tira do sério
♥ 7 coisas que me encantam
- Amizade verdadeira
- Respeito
- Lua
- Gente que me faz rir
- Histórias românticas com finais felizes
- Inteligência
- Músicas com letras que falam de algo que passei ou passo
♥ 7 coisas que eu não gosto
- Gente
- Falta de compromisso e responsabilidade
- Mentira
- Calor
- Falsidade
- Insetos
- Novelas
Eu devia indicar 7 blogs pra fazer, mas deixo em aberto pra quem achar legal poder responder.
:)
Laços de Sangue - Richelle Mead
10 de dezembro de 2013
Lido em: Agosto de 2014
Título: Laços de Sangue - Bloodlines #1
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia Urbana/Sobrenatural
Ano: 2013
Páginas: 432
Nota: ★★★★☆
Resenha: Laços de Sangue é o primeiro volume da serie Bloodlines, um spin-off da série Academia de Vampiros, escrita pela autora Richelle Mead e lançada no Brasil pela Seguinte.
Sidney Sage é uma alquimista, ou seja, faz parte de um grupo de pessoas que protegem os humanos dos vampiros e dos dampiros, considerados criaturas terríveis e cruéis (divididos em três raças: Moroi, Strigoi e Dhampiros). Porém, os demais alquimistas passaram a vê-la como uma traidora pois ela havia ajudado Rose Hathaway, uma Dampira a escapar da prisão em sua última missão. A lealdade de Sidney foi posta a prova e, a fim de recuperar a confiança dos outros, embarcou em uma missão da qual deveria esconder e proteger Jill Dragomir, uma princesa vampira que corria o risco de ser atacada por vampiros rebeldes em busca de poder e loucos para matá-la, assim sua irmã, Lissa, que tomou o trono como rainha teria que abdicar seu posto. E se os rebeldes tomassem o poder, tal guerra afetaria toda a humanidade.
As duas iriam entrar na Escola Preparatória Amberwood, um lugar bem quente na Califórnia e quase sem vampiros, e lá se passariam por irmãs, junto com Eddie, guardião de Jill, e Sidney une a missão de protegê-la às pesquisas que passa a fazer lá.
Porém, rumores de que tatuagens que faz com que as habilidades dos alunos sejam melhoradas começam a surgir e quando ela associa sua própria tatuagem, um lírio dourado, as tatuagens dos alunos, desconfia de que alquimistas possam estar envolvidos e vai investigar. Ela então se une a Adrian, um vampiro Moroi que parece estar disposto a ajudá-la. E como se isso não fosse suficiente, alguns vampiros Morois são mortos e o mistério que envolve essas mortes deixa Sidney intrigada para descobrir o que está acontecendo antes que coisa pior aconteça.
Mesmo que Laços de Sangue seja uma história a parte, é possível investir na leitura da série sem ter lido a anterior e sem afetar a compreensão da mesma, mas ainda assim acredito que se eu tivesse lido a série principal, tudo poderia ficar mais claro pra mim e talvez eu tivesse aproveitado a leitura um pouco mais, até mesmo por causa dos spoilers que peguei. Não que eu deixe de me interessar por um livro por causa disso, mas há quem considere que esse fator atrapalhe, então, fica por conta e risco de quem se interessar escolher a ordem que vai ler.
O começo da história é bem morna e parece que as coisas acontecem sem um propósito convincente. Até que a explicação sobre a proteção de Sidney sobre Jill aparecesse, não entendia o motivo do auê, pois até então, tanta proteção parecia até inútil.
O interesse que Adrian desperta em Jiil e a relação de amor e ódio entre entre eles é algo que dá um toque de humor, e Adrian, claro, traz todo um charme para a história.
A narrativa é feita em primeira pessoa pelo ponto de vista de Sidney e a escrita da autora é fácil, prende e flui muito bem. A tensão, a ansiedade e a adrenalina que senti foi algo que considerei um ponto positivo, pois é difícil um livro me fisgar, mesmo sem conhecer Academia de Vampiros. E espero que minha opinião não mude quando eu começar a ler essa série e entender melhor sobre esse universo de fantasia urbana que Richelle criou.
No final das contas, tudo o que parecia estar sem pé nem cabeça no início fez sentido e acabei me surpreendendo com a forma que a autora desenvolveu a história, e mesmo sendo um volume mais introdutório, me agradou muito. Então, "O Lírio Dourado" (resenhado pelo Lucas), aí vou eu!
Título: Laços de Sangue - Bloodlines #1
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia Urbana/Sobrenatural
Ano: 2013
Páginas: 432
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Com sua lealdade colocada em questão, Sydney se sente obrigada a voluntariar-se para uma tarefa nada agradável: ajudar a esconder Jill Dragomir, uma princesa vampira que está sendo perseguida por rebeldes que querem o poder. Assim, pelo bem dos humanos, Sydney aceita se disfarçar de estudante e passa a conviver diariamente com Jill e seu guardião Eddie. Mas entre uma conversa e outra, ela começa a ter a sensação de que talvez esses seres estranhos não sejam tão maus assim, principalmente Adrian, um vampiro muito próximo de Jill que desperta os sentimentos mais contraditórios e proibidos em Sydney. Caberá a ela resolver todos esses mistérios e garantir a paz entre os humanos antes que seja tarde demais.
Resenha: Laços de Sangue é o primeiro volume da serie Bloodlines, um spin-off da série Academia de Vampiros, escrita pela autora Richelle Mead e lançada no Brasil pela Seguinte.
Sidney Sage é uma alquimista, ou seja, faz parte de um grupo de pessoas que protegem os humanos dos vampiros e dos dampiros, considerados criaturas terríveis e cruéis (divididos em três raças: Moroi, Strigoi e Dhampiros). Porém, os demais alquimistas passaram a vê-la como uma traidora pois ela havia ajudado Rose Hathaway, uma Dampira a escapar da prisão em sua última missão. A lealdade de Sidney foi posta a prova e, a fim de recuperar a confiança dos outros, embarcou em uma missão da qual deveria esconder e proteger Jill Dragomir, uma princesa vampira que corria o risco de ser atacada por vampiros rebeldes em busca de poder e loucos para matá-la, assim sua irmã, Lissa, que tomou o trono como rainha teria que abdicar seu posto. E se os rebeldes tomassem o poder, tal guerra afetaria toda a humanidade.
As duas iriam entrar na Escola Preparatória Amberwood, um lugar bem quente na Califórnia e quase sem vampiros, e lá se passariam por irmãs, junto com Eddie, guardião de Jill, e Sidney une a missão de protegê-la às pesquisas que passa a fazer lá.
Porém, rumores de que tatuagens que faz com que as habilidades dos alunos sejam melhoradas começam a surgir e quando ela associa sua própria tatuagem, um lírio dourado, as tatuagens dos alunos, desconfia de que alquimistas possam estar envolvidos e vai investigar. Ela então se une a Adrian, um vampiro Moroi que parece estar disposto a ajudá-la. E como se isso não fosse suficiente, alguns vampiros Morois são mortos e o mistério que envolve essas mortes deixa Sidney intrigada para descobrir o que está acontecendo antes que coisa pior aconteça.
Mesmo que Laços de Sangue seja uma história a parte, é possível investir na leitura da série sem ter lido a anterior e sem afetar a compreensão da mesma, mas ainda assim acredito que se eu tivesse lido a série principal, tudo poderia ficar mais claro pra mim e talvez eu tivesse aproveitado a leitura um pouco mais, até mesmo por causa dos spoilers que peguei. Não que eu deixe de me interessar por um livro por causa disso, mas há quem considere que esse fator atrapalhe, então, fica por conta e risco de quem se interessar escolher a ordem que vai ler.
O começo da história é bem morna e parece que as coisas acontecem sem um propósito convincente. Até que a explicação sobre a proteção de Sidney sobre Jill aparecesse, não entendia o motivo do auê, pois até então, tanta proteção parecia até inútil.
O interesse que Adrian desperta em Jiil e a relação de amor e ódio entre entre eles é algo que dá um toque de humor, e Adrian, claro, traz todo um charme para a história.
A narrativa é feita em primeira pessoa pelo ponto de vista de Sidney e a escrita da autora é fácil, prende e flui muito bem. A tensão, a ansiedade e a adrenalina que senti foi algo que considerei um ponto positivo, pois é difícil um livro me fisgar, mesmo sem conhecer Academia de Vampiros. E espero que minha opinião não mude quando eu começar a ler essa série e entender melhor sobre esse universo de fantasia urbana que Richelle criou.
No final das contas, tudo o que parecia estar sem pé nem cabeça no início fez sentido e acabei me surpreendendo com a forma que a autora desenvolveu a história, e mesmo sendo um volume mais introdutório, me agradou muito. Então, "O Lírio Dourado" (resenhado pelo Lucas), aí vou eu!
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Sobrenatural
Guerra Imortal - Justin Somper
Lido em: Dezembro de 2013
Título: Guerra Imortal - Vampiratas #6
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2013
Páginas: 448
Nota: ★★★☆☆
Os livros anteriores ao Guerra Imortal são esses: Demônios do Oceano, Maré de Terror, Capitão de Sangue, Coração Negro e Império da Noite.
Atenção: esta resenha pode ter spoilers de volumes anteriores! Prossiga por sua conta e risco rsrsrs.
Os Noturnos se uniram a Federação dos Piratas numa guerra contra os Vampiratas, liderados por Sidório e Lady Lola. Sidório quer conquistar os mares e para isso não vai medir esforços.
Em meio ao conflito, Grace e Connor precisam lidar com a condição que se encontram: São dhampiros, por terem a mãe humana e o pai vampiro. Agora, apesar de estarem separados novamente, eles estão se acostumando ao que são e ao dom que têm, e também estão juntos no propósito de acabar com a maldade dos inimigos da União.
Connor continua como pirata após receber uma herança milionária do falecido Capitão Molluco, e Grace fica em Santuário, ajudando vampiros feridos com sua habilidade incrível de cura, e Mosh Zu resolve que é hora de falar que os irmãos estão com seus destinos traçados por uma profecia daquele tipo "alguém tem que morrer pra tudo dar certo no final".Será que já vi algo do tipo em outra história por aí?
Vampiratas foi uma série que me conquistou e me fez ficar empolgada desde o início. Cada livro era uma surpresa melhor do que a outra, cheio de reviravoltas, personagens ótimos e bem construídos, mistérios e muita aventura. Até que o quinto livro chegou com mudanças sem sentido na personalidade dos personagens principais o que me fez tirar o coração de favorito dele que todos os outros anteriores tinham ganhado...
Dessa vez, em Guerra Imortal, esperei um desfecho fantástico, daquele tipo que me fizesse pensar que foi uma das melhores séries que li na minha vida, e mesmo que a os livros anteriores sejam muito, mas muito bons e eu recomendar sempre para os outros, esse último não superou minhas expectativas pois fiquei com a impressão que saiu da ideia principal tomando outro rumo, como se tivesse sido planejado as pressas e preenchido com coisas desnecessárias só pra engrossar o livro. Algumas coisas foram bem resolvidas, mas algumas questões que ficaram em aberto nos outros livros continuaram sem explicação, o que me fez pensar se a série realmente chegou ao fim ou se o autor só quis que o leitor imaginasse o que quisesse para determinada ponta desamarrada... E parando pra pensar sobre a história se passar em 2505, num futuro consideravelmente distante, penso que algo de terrível deve ter acontecido antes, mas não explicado, para não existir tecnologia alguma, nenhum avanço, nada de moderno no mundo... Suas práticas, armamentos e táticas são praticamente as mesmas da pirataria primitiva que existiu antes mesmo de Cristo.
O excesso de personagens que se transformaram em vampiro, ou de outros tão importantes que só apareceram agora sem nenhuma referência em nenhum dos livros anteriores não me convenceram. E o que me convenceu menos ainda foi a ideia dos filhos de Lady Lola, "Hunter" e "Evil" (nomes que imaginei terem sido escolhidos para evidenciar a personalidade maligna da mãe) além de coincidentemente nascerem no aniversário de Connor e Grace, ainda terem conseguido a proeza de nascerem de quase 9 meses completos... E gêmeos nascendo de 9 meses é algo que não entra na minha cabeça... Lola é vampira, pode ser uma gestação "diferente", não? Mas só por ela ser vampira, e estar morta, a gravidez já foi algo que não engoli desde quando aconteceu...
E fora que os irmãos estariam fazendo 15 anos, mas suas atitudes já são de adultos cheios de experiência. No começo da série é totalmente aceitável eles ficarem perdidos e sem saber o que pensar ou fazer por terem sido jogados nessa vida em alto mar, em meio a piratas e vampiros, mas o tempo que se passa durante esses 6 livros e tudo que eles vivem é mínimo, e acho que o autor poderia considerar a ideia de deixar alguns anos passarem pra que as atitudes, e até o comportamento deles, se adequassem à idade.
Desgostei de alguns personagens que gostava, comecei a torcer por outros que não dava muita trela, porque ao mesmo tempo que alguns amadurecem e demonstram ser fortes, outros parecem regredir e deixar de ter importância.
A narrativa é em terceira pessoa e a leitura é bem fácil e flui muito bem. A diagramação do livro segue o mesmo padrão dos anteriores, em que cada início de capítulo tem a caveira com espadas, símbolo da série, os capítulos são curtos (obrigada!) e se alternam parar mostrar acontecimentos em lugares variados com personagens diferentes.
Enfim... foi uma história que gostei, mas ao mesmo tempo desgostei porque esperava outra coisa... Acho que poderia ter sido melhor trabalhada e desenvolvida, não para agradar o leitor com acontecimentos esperados e desejados, porque numa guerra é óbvio que vão haver perdas, mortes e outras tragédias chocantes e revoltantes, mas que continuasse com o mesmo estilo empolgante em vez de arrastado e cheio de coisas sem explicação que percebi aqui. Não me arrependo de ter lido a série, continuo sendo fã, mas o final dela não foi tão satisfatório pra mim, infelizmente.
Título: Guerra Imortal - Vampiratas #6
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Aventura
Ano: 2013
Páginas: 448
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: O épico confronto entre os Vampiratas e a união formada pela Federação e os Noturnos chega ao seu fim em meio a batalhas que vão ecoar por todos os mares. Os irmãos Grace e Connor Tormenta, peças-chave durante todo o conflito, podem ser a resposta para trazer a tão sonhada paz. Mas para fazerem isso, segundo uma antiga profecia, eles precisam ir até as últimas consequências... E um deles pode não voltar.Resenha: Guerra Imortal é o sexto e último volume que encerra a série Vampiratas, escrita pelo autor Justin Somper e lançada pela editora Galera Record.
Os livros anteriores ao Guerra Imortal são esses: Demônios do Oceano, Maré de Terror, Capitão de Sangue, Coração Negro e Império da Noite.
Atenção: esta resenha pode ter spoilers de volumes anteriores! Prossiga por sua conta e risco rsrsrs.
Os Noturnos se uniram a Federação dos Piratas numa guerra contra os Vampiratas, liderados por Sidório e Lady Lola. Sidório quer conquistar os mares e para isso não vai medir esforços.
Em meio ao conflito, Grace e Connor precisam lidar com a condição que se encontram: São dhampiros, por terem a mãe humana e o pai vampiro. Agora, apesar de estarem separados novamente, eles estão se acostumando ao que são e ao dom que têm, e também estão juntos no propósito de acabar com a maldade dos inimigos da União.
Connor continua como pirata após receber uma herança milionária do falecido Capitão Molluco, e Grace fica em Santuário, ajudando vampiros feridos com sua habilidade incrível de cura, e Mosh Zu resolve que é hora de falar que os irmãos estão com seus destinos traçados por uma profecia daquele tipo "alguém tem que morrer pra tudo dar certo no final".
Vampiratas foi uma série que me conquistou e me fez ficar empolgada desde o início. Cada livro era uma surpresa melhor do que a outra, cheio de reviravoltas, personagens ótimos e bem construídos, mistérios e muita aventura. Até que o quinto livro chegou com mudanças sem sentido na personalidade dos personagens principais o que me fez tirar o coração de favorito dele que todos os outros anteriores tinham ganhado...
Dessa vez, em Guerra Imortal, esperei um desfecho fantástico, daquele tipo que me fizesse pensar que foi uma das melhores séries que li na minha vida, e mesmo que a os livros anteriores sejam muito, mas muito bons e eu recomendar sempre para os outros, esse último não superou minhas expectativas pois fiquei com a impressão que saiu da ideia principal tomando outro rumo, como se tivesse sido planejado as pressas e preenchido com coisas desnecessárias só pra engrossar o livro. Algumas coisas foram bem resolvidas, mas algumas questões que ficaram em aberto nos outros livros continuaram sem explicação, o que me fez pensar se a série realmente chegou ao fim ou se o autor só quis que o leitor imaginasse o que quisesse para determinada ponta desamarrada... E parando pra pensar sobre a história se passar em 2505, num futuro consideravelmente distante, penso que algo de terrível deve ter acontecido antes, mas não explicado, para não existir tecnologia alguma, nenhum avanço, nada de moderno no mundo... Suas práticas, armamentos e táticas são praticamente as mesmas da pirataria primitiva que existiu antes mesmo de Cristo.
O excesso de personagens que se transformaram em vampiro, ou de outros tão importantes que só apareceram agora sem nenhuma referência em nenhum dos livros anteriores não me convenceram. E o que me convenceu menos ainda foi a ideia dos filhos de Lady Lola, "Hunter" e "Evil" (nomes que imaginei terem sido escolhidos para evidenciar a personalidade maligna da mãe) além de coincidentemente nascerem no aniversário de Connor e Grace, ainda terem conseguido a proeza de nascerem de quase 9 meses completos... E gêmeos nascendo de 9 meses é algo que não entra na minha cabeça... Lola é vampira, pode ser uma gestação "diferente", não? Mas só por ela ser vampira, e estar morta, a gravidez já foi algo que não engoli desde quando aconteceu...
E fora que os irmãos estariam fazendo 15 anos, mas suas atitudes já são de adultos cheios de experiência. No começo da série é totalmente aceitável eles ficarem perdidos e sem saber o que pensar ou fazer por terem sido jogados nessa vida em alto mar, em meio a piratas e vampiros, mas o tempo que se passa durante esses 6 livros e tudo que eles vivem é mínimo, e acho que o autor poderia considerar a ideia de deixar alguns anos passarem pra que as atitudes, e até o comportamento deles, se adequassem à idade.
Desgostei de alguns personagens que gostava, comecei a torcer por outros que não dava muita trela, porque ao mesmo tempo que alguns amadurecem e demonstram ser fortes, outros parecem regredir e deixar de ter importância.
A narrativa é em terceira pessoa e a leitura é bem fácil e flui muito bem. A diagramação do livro segue o mesmo padrão dos anteriores, em que cada início de capítulo tem a caveira com espadas, símbolo da série, os capítulos são curtos (obrigada!) e se alternam parar mostrar acontecimentos em lugares variados com personagens diferentes.
Enfim... foi uma história que gostei, mas ao mesmo tempo desgostei porque esperava outra coisa... Acho que poderia ter sido melhor trabalhada e desenvolvida, não para agradar o leitor com acontecimentos esperados e desejados, porque numa guerra é óbvio que vão haver perdas, mortes e outras tragédias chocantes e revoltantes, mas que continuasse com o mesmo estilo empolgante em vez de arrastado e cheio de coisas sem explicação que percebi aqui. Não me arrependo de ter lido a série, continuo sendo fã, mas o final dela não foi tão satisfatório pra mim, infelizmente.
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Métrica - Colleen Hoover
Lido em: Novembro de 2013
Título: Métrica - Slammed #1
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Gênero: Romance
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★☆☆☆
Lake estava odiando a mudança pois pra ela isso significou deixar a vida que tinha pra trás e ter que recomeçar tudo novamente, com pessoas novas, escola nova, e apesar de demonstrar que estava aceitando, a ideia não a agradava nada. Até que ela conhece Will, seu vizinho de 21 anos. Os dois combinam perfeitamente e o sentimento que surgiu entre eles foi o bastante pra fazê-la estremecer e encontrar um motivo pra ficar e ser feliz. Apesar de tudo indicar que os dois foram feitos um pro outro, alguma coisa vai impedir essa felicidade...
Antes de tudo, Métrica é um romance do estilo New Adult (ou talvez Young Adult) e como o próprio nome já diz, se refere a um conceito relacionado ao ritmo de uma poesia que é sempre medida em sílabas métricas pelo som, então o leitor vai se deparar com muitas poesias em que algumas palavras são destacadas em negrito indicando um tipo de medição/intensidade para elas. Quem não curte poesia (como eu) e nunca estudou suas regras provavelmente não vai se atentar a isso e talvez nem entender ou fazer uma ligação com o título, mas é um ponto que não faz diferença e pra mim não passou de floreio...
Essas poesias são um tipo de hobbie para os personagens e se fazem presentes através das "Competições de Slam", onde um grupo de poetas "duelam" com seus textos e que vença a melhor, mais emocionante e que cause mais impacto no povo. Lembram de "8 Mile - Rua das Ilusões" com o gatíssimo Eminem, em que rolavam aqueles duelos de rap? Pois então...
A história é dividida em duas partes e cada capítulo se inicia com um trechinho de alguma música de uma banda hiponga que faz o gênero Indie, Folk e Roots, a "The Avett Brothers" (que aposto que muita gente só foi procurar saber quem são por causa da leitura) cujas letras são bem poéticas mas quase sempre sem sentido, só pra combinar com o propósito do livro. Narrada em terceira pessoa, a leitura é fácil e se desenvolve de uma forma que, pra mim, foi super falha, pois tudo acontece do nada e sem explicações, e quando existem, são absurdas, rasas e quase nunca convincentes. Tudo bem que Lake está triste e se adaptando a uma vida sem o pai do qual ela, obviamente, sente muita falta, numa cidade detestável tendo que lidar com mudanças, mas aí conhece Will e a paixão instantânea e inexplicável que parece ter surgido do além só pra tirá-la daquele estado crítico de tristeza eterna, incluindo brigas sem um motivo plausível tendo como consequência meses sem comunicação alguma para depois, do nada, resolverem se falar de novo, e tudo muito rápido. É algo que não desceu aqui. Ainda aparecem outros problemas a serem enfrentados, afinal, o que seria uma história de amor, mesmo que fraca e previsível, sem tragédias de todos os tipos para atrapalhar com tudo ou ser motivo de coragem e força tiradas sabe-se lá de onde para seguir em frente?
A frase na capa da autora Tamara Webber que diz "Único, diferente de tudo que se vê por aí... Leia!" é, em partes, uma verdade, pois nunca li nada do gênero que fosse tão diferente no quesito superficialidade, e fora que muitas vezes é infantil devido as atitudes dos personagens e sem um pingo de nexo.
E as poesias? Pra mim todas são cafonas, exageradas, absurdas e carregadas de tantas palavras que juntas, no final das contas, não dizem nada com nada.
Não vou me aprofundar na questão do problema amoroso que Will e Lake enfrentam, pois seria um spoiler horripilante, então acho melhor que o leitor leia e tire as próprias conclusões, mas acho que é um fator incrivelmente fútil não sendo motivo para não seguirem em frente, serem felizes e o resto que se dane, principalmente porque os dois já são ADULTOS, pelo amor de Deus...
Com relação a parte física, a editora caprichou na tradução e revisão. Páginas amareladas, tamanho da fonte agradável, e a capa simples são pontos positivos pra mim.
No mais, é uma história que fala sobre as dificuldades de um amor cheio de barreiras, as mudanças que, às vezes, somos obrigados a enfrentar, os problemas familiares que nos deparamos, as perdas que sofremos e a forma difícil de superarmos... Enfim, é como uma lição de vida cheia de exemplos trágicos (e muitas vezes irritantes) para se refletir, mas contada de uma forma que simplesmente não me agradou como achei que seria depois de tantos elogios que vi por aí. Ou talvez eu seja muito insensível pra não ter conseguido enxergar toda essa "beleza" de que ouvi falar, vai saber...
Métrica tem continuação e já foi lançada, Pausa, e ainda estou me perguntando o que mais pode existir pra dar continuidade a algo que nem deveria ter começado... pelo menos não com esse desenvolvimento...
Título: Métrica - Slammed #1
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Gênero: Romance
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★☆☆☆
Sinopse: O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.Resenha: Métrica é o primeiro volume da série Slammed, lançado no Brasil pela Galera Record e escrito pela autora Colleen Hoover, e conta a história de Layken (ou Lake, seu apelido), uma garota de 18 anos que após perder o pai, teve que se mudar do Texas onde morava com a mãe, Julia, e o irmão mais novo, Kel. Com a morte do pai, Julia não conseguiria bancar a família com o emprego que tinha, e por ter recebido uma oferta de emprego onde ganharia mais, apesar de ter que se mudar para a cidade de Ypsilanti, não recusou por não ver outra saída.
Lake estava odiando a mudança pois pra ela isso significou deixar a vida que tinha pra trás e ter que recomeçar tudo novamente, com pessoas novas, escola nova, e apesar de demonstrar que estava aceitando, a ideia não a agradava nada. Até que ela conhece Will, seu vizinho de 21 anos. Os dois combinam perfeitamente e o sentimento que surgiu entre eles foi o bastante pra fazê-la estremecer e encontrar um motivo pra ficar e ser feliz. Apesar de tudo indicar que os dois foram feitos um pro outro, alguma coisa vai impedir essa felicidade...
Antes de tudo, Métrica é um romance do estilo New Adult (ou talvez Young Adult) e como o próprio nome já diz, se refere a um conceito relacionado ao ritmo de uma poesia que é sempre medida em sílabas métricas pelo som, então o leitor vai se deparar com muitas poesias em que algumas palavras são destacadas em negrito indicando um tipo de medição/intensidade para elas. Quem não curte poesia (como eu) e nunca estudou suas regras provavelmente não vai se atentar a isso e talvez nem entender ou fazer uma ligação com o título, mas é um ponto que não faz diferença e pra mim não passou de floreio...
Essas poesias são um tipo de hobbie para os personagens e se fazem presentes através das "Competições de Slam", onde um grupo de poetas "duelam" com seus textos e que vença a melhor, mais emocionante e que cause mais impacto no povo. Lembram de "8 Mile - Rua das Ilusões" com o gatíssimo Eminem, em que rolavam aqueles duelos de rap? Pois então...
A história é dividida em duas partes e cada capítulo se inicia com um trechinho de alguma música de uma banda hiponga que faz o gênero Indie, Folk e Roots, a "The Avett Brothers" (
A frase na capa da autora Tamara Webber que diz "Único, diferente de tudo que se vê por aí... Leia!" é, em partes, uma verdade, pois nunca li nada do gênero que fosse tão diferente no quesito superficialidade, e fora que muitas vezes é infantil devido as atitudes dos personagens e sem um pingo de nexo.
E as poesias? Pra mim todas são cafonas, exageradas, absurdas e carregadas de tantas palavras que juntas, no final das contas, não dizem nada com nada.
Não vou me aprofundar na questão do problema amoroso que Will e Lake enfrentam, pois seria um spoiler horripilante, então acho melhor que o leitor leia e tire as próprias conclusões, mas acho que é um fator incrivelmente fútil não sendo motivo para não seguirem em frente, serem felizes e o resto que se dane, principalmente porque os dois já são ADULTOS, pelo amor de Deus...
Com relação a parte física, a editora caprichou na tradução e revisão. Páginas amareladas, tamanho da fonte agradável, e a capa simples são pontos positivos pra mim.
No mais, é uma história que fala sobre as dificuldades de um amor cheio de barreiras, as mudanças que, às vezes, somos obrigados a enfrentar, os problemas familiares que nos deparamos, as perdas que sofremos e a forma difícil de superarmos... Enfim, é como uma lição de vida cheia de exemplos trágicos (e muitas vezes irritantes) para se refletir, mas contada de uma forma que simplesmente não me agradou como achei que seria depois de tantos elogios que vi por aí. Ou talvez eu seja muito insensível pra não ter conseguido enxergar toda essa "beleza" de que ouvi falar, vai saber...
Métrica tem continuação e já foi lançada, Pausa, e ainda estou me perguntando o que mais pode existir pra dar continuidade a algo que nem deveria ter começado... pelo menos não com esse desenvolvimento...
Promoção Natal Literário
7 de dezembro de 2013
Olá, leitores! O natal está chegando e com ele uma grande promoção \o/ Para comemorar essa data os blogs Descobrindo Livros, Este Já Li, Leitora Compulsiva, Livros e Citações, Livros e Chocolate, Murmúrios Pessoais e Um Leitor a Mais se uniram para presentear um único leitor com 7 livros!
Regras:
1. Fica vetado o uso de perfis exclusivos de divulgação de sorteios.
2. O participante fica responsável pela veracidade das informações fornecidas. Caso o e-mail informado esteja incorreto e não seja possível contatar o vencedor, este será automaticamente desclassificado.
3. Após o anúncio do resultado do sorteio e do envio do e-mail para o vencedor, este terá 3 (três) dias para responder a mensagem, enviando seus dados de correio. Não sendo cumprido este prazo, outro participante será sorteado e a este novo vencedor se aplicam as mesmas regras.
4. Caso o ganhador tenha descumprido alguma regra ou usado links falsos e preenchido algum campo com informações erradas, será desclassificado.
5. A primeira entrada é livre seguida de mais opções como seguir as páginas dos blogs no Facebook e Twitter para acumular mais pontos.
6. Os blogs não se responsabilizam por extravios ou qualquer dano dos Correios.
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Boa sorte!
Novidades de Dezembro - Record e Verus
5 de dezembro de 2013
O túmulo sob as colinas - Belinda Bauer
Apesar de cavar buracos quase diariamente na charneca de Exmoor à procura de um cadáver, Steven Lamb sempre quis ser um garoto normal. Porém, decidido, ele deixa as brincadeiras de lado e segue com sua pá para tentar encontrar o corpo de seu tio Billy, assassinado há 19 anos. Embora nunca o tenha conhecido, Steven sabe que sua família só poderá ser feliz quando encontrar o corpo desaparecido. Para descobrir o paradeiro dele, Steven decide escrever ao prisioneiro Arnold Avery, principal suspeito do crime. É o ponto de partida de um arriscado jogo de gato e rato entre uma criança desesperada e um perigoso serial killer.
Preso durante a Revolução Russa, o inspetor Pekkala está em seu nono ano de trabalhos forçados em um gulag na Sibéria. Outrora o detetive mais importante do império, pessoalmente nomeado pelo tsar, agora, para todos os efeitos, ele parece morto para o mundo. Mas uma chance de redenção surge quando é convocado por Stalin para investigar um crime: ele deve encontrar o verdadeiro responsável pelas mortes da família Romanov – e, principalmente, o tesouro do último imperador russo. A recompensa pelo sucesso é a liberdade – e o preço do fracasso, a morte.
Em um quarto estranho - Damon Galgut
Um escritor sul-africano faz três viagens, que o levam pela Grécia, pela Índia e pela África. Na primeira delas, encontra um enigmático alemão e suas personalidades se confrontam. Na segunda, faz uma peregrinação ao coração da África com um grupo de mochileiros, desvendando as contradições do continente. E, já na meia-idade, tenta ajudar uma amiga a se recuperar de uma crise nervosa. No entanto, apesar de suas melhores intenções, cada viagem termina de maneira desastrosa. Em um quarto estranho é um romance de saudade e desejo frustrado.
Em relatos íntimos e espontâneos, o perfumista da Hermés, Jean-Claude Ellena, registra o seu cotidiano invejável. Em seu escritório em Cabris, no sul da França, Ellena se inspira e arrebata o leitor com sua erudição e simplicidade, com suas histórias de como ingressou na carreira de perfumista, suas viagens, memórias familiares e outras tantas lembranças poéticas. E nos surpreende ao relatar como consegue resultados que fisgam as pessoas com seus perfumes atemporais, em uma sociedade que corre atrás do tempo e da renovação incessante da moda. Um relato delicado e interessante de uma profissão da qual pouco ou nada sabemos.
A lua de mel - Sophie Kinsella
Ao se dar conta de que o namorado nunca vai pedir sua mão em casamento, Lottie toma uma decisão. Termina o compromisso com ele e diz o tão sonhado sim a Ben, uma antiga paixão, com quem ela havia prometido se casar se ambos ainda estivessem solteiros aos 30 anos. Os dois então resolvem pular o namoro e ir direto para uma cerimônia simples e seguir para a lua de mel em Ikonos, a ilha grega onde eles se conheceram. Mas Fliss, a irmã mais velha da noiva, acha que Lottie enlouqueceu. Já Lorcan, que trabalha na empresa de Ben, teme que o casamento destrua a carreira do amigo. Fliss e Lorcan então elaboram um plano para sabotar a noite de núpcias do casal e impedir que os noivos cometam o maior erro de suas vidas.
Após a perda da mãe, a menina Lea passa a infância entorpecida pelo luto. Porém, em uma caminhada com Van Vliet, seu pai, ela ouve uma mulher tocando Bach ao violino, na estação de Berna. A garota desperta imediatamente e descobre uma vocação, um talento latente, e passa a sonhar com uma gloriosa carreira como violinista. No entanto suas decisões e a arrogância e a obsessão que acompanham seu crescimento são o prenúncio de terríveis problemas. E Van Vliet, embora inicialmente estivesse radiante com a filha, afunda-se cada vez mais na solidão e se torna uma peça fundamental para sua infelicidade.
Café com Lucian Freud - Geordie Greig
Lucian Freud é o mais famoso pintor inglês do século XX e seus retratos realistas e perturbadores são instantaneamente reconhecidos. Em uma biografia desconcertante, o leitor tem acesso pela primeira vez aos detalhes da peculiar vida de um dos maiores artistas de nosso tempo. Greig proporciona um relato preciso e revelador de um artista que viveu sob suas próprias regras: nunca se rendeu a modismos estéticos, teve pelo menos 14 filhos, dois casamentos, inúmeras mulheres, sofreu com dívidas de jogo e era extremamente cético quanto à psicanálise. Além da profunda convivência, o autor entrevistou amigos, amantes e até alguns filhos de Freud, que nunca haviam falado publicamente sobre a relação com o pintor. A combinação de todas essas informações faz de Café com Lucian Freud um livro extremamente interessante, não apenas por seu caráter intimista, mas por retratar a personalidade genial que deixou como legado uma obra única e eterna, em tempos de imponderável renovação.
O dramaturgo Heleno resgata no necrotério o corpo de um michê e deve entregá-lo em Poço do Boi, interior de Pernambuco. Enquanto se prepara para a missão que ele mesmo se impôs, relembra sua própria história, de filho mais mirrado de uma família pobre do sertão pernambucano a autor de sucesso em São Paulo. Na prosa poética de Marcelino Freire, uma fábula macabra sobre a proximidade entre amor e morte.
Álbum duplo - Paulo Henrique Ferreira
Marlo ama Marcela, nunca conheceu uma garota como ela, mas a vida não é tão simples. São muitas as tentações, e Marlo acha que consegue conciliar os dois lados de sua vida até que, de repente, percebe que está perdendo a mulher que ama. Agora ele precisa se esquecer de Marcela, e vai fazer de tudo (tudo mesmo) para conseguir isso. O fundo do poço está cada vez mais perto, mas, depois de perambular pelo lado escuro, talvez encontre uma luz no fim do túnel. Escrito por um jovem e para os jovens, repleto de referências à cultura da geração que cresceu nos anos 90, Álbum duplo é um romance que vai marcar uma geração.
Em meio à Segunda Guerra Mundial, Kazuo, um menino holandês que vive no Japão, e Junko, a bela filha de uma preparadora de arranjos florais, encontram-se diariamente no alto de uma colina em Nagasaki. Lá, espiam um campo de prisioneiros e, em segredo, alimentam a paixão que sentem um pelo outro. Quando ela propõe um jogo — levar quatro haicais ao longo de quatro dias para lerem juntos —, Kazuo sabe que o último poema revelará o amor que se esconde no coração de sua amada. No entanto, pouco antes do quarto encontro, a bomba atômica cai sobre a cidade. Mas o que parece ser um final trágico é apenas o começo de uma história de amor capaz de atravessar gerações.
Uma verdade delicada - John Le Carré
Uma operação secreta antiterrorismo está sendo montada em Gibraltar, a mais preciosa colônia da Coroa britânica, com o objetivo de capturar um negociador de armas jihadista. À frente do esquema está o ambicioso Fergus Quinn, alto funcionário do ministério das Relações Exteriores. Tão delicada a operação que nem mesmo Toby Bell, seu secretário particular, está a par dos detalhes. Ao suspeitar de uma conspiração, Toby é rapidamente tirado de cena. Três anos depois, chamado por Sir Christopher Probyn, um diplomata aposentado, ele se vê obrigado a escolher entre sua consciência e o dever para com o Serviço.
Liev Demidov é ex-agente de segurança da União Soviética. Quando Raíssa Demidova, sua esposa, que trabalha como professora, é convidada, em plena Guerra Fria, a ir aos Estados Unidos acompanhando os alunos em uma apresentação na sede da ONU, ele desconfia de que algo esteja sendo planejado. Após um incidente que acarreta uma tragédia na família, Liev não mede esforços para buscar o responsável pelo assassinato. Assim segue atrás das poucas pistas que possui, atravessando fronteiras e infringindo leis soviéticas em busca da única pessoa que parece capaz de responder suas perguntas: o Agente 6.
A fúria de Sharpe - Bernard Cornwell
No inverno de 1811, Sharpe está na Espanha. Após um combate contra as forças francesas, ele e seu pelotão são obrigados a recuar à cidade de Cádis. Lá, Sharpe passa a fazer parte de um perigoso jogo político envolvendo o embaixador Henry Wellesley, um violento padre e uma prostituta. Enquanto precisa lidar com os perigos das ruas do último reduto espanhol protegido pelos ingleses, o cerco francês à cidade aumenta, e Sharpe e seus homens precisam participar desse confronto decisivo que culminará na Batalha de Barrosa, um embate heroico e feroz que manchará as praias da Espanha de sangue.
Jacob Hunt é um adolescente com síndrome de Asperger. Ele é péssimo para interpretar pistas sociais e se expressar diante dos outros e, como muitas pessoas com essa condição, tem fixação por um único tema — no caso dele, análise forense. Jacob vive aparecendo em cenas de crimes, graças ao rádio de polícia que tem em seu quarto, e dando conselhos aos policiais sobre o que fazer... Mas de repente sua pequena cidade é abalada por um assassinato terrível, e dessa vez é a polícia que vem atrás dele para fazer perguntas. Paira a dúvida que consome a todos: Será que Jacob cometeu homicídio?
Emocionalmente forte do início ao fim, Um mundo à parte é um livro que você não vai esquecer.
O Rei Fugitivo - Trilogia do Reino vol. 2 - Jennifer A. Nielsen
Algumas semanas após Jaron assumir o trono de Carthya, uma tentativa de assassinato o leva a uma situação mortal. Rumores de uma guerra iminente atravessam as muralhas do castelo, e Jaron sente a pressão aumentar. Logo fica claro que abandonar o reino pode ser sua única esperança de salvá-lo.
Conforme suas aventuras o levam a territórios desconhecidos e perigosos, Jaron precisa aprender a distinguir os amigos dos inimigos e decidir em quem ele pode confiar — se é que pode confiar em alguém. Mas, quanto mais Jaron é forçado a fugir de sua verdadeira identidade, mais ele se pergunta se está indo longe demais. Será que algum dia ele poderá voltar para casa? Ou terá que sacrificar a própria vida para salvar o reino?
Nesta história, você é o personagem principal e deve tomar todas as decisões. Você vai encontrar perigos, obstáculos e encruzilhadas. Use sua inteligência e sua perspicácia e determine que direção tomar. A decisão errada pode acabar em tragédia — mas uma boa escolha pode levar você à glória!
Em Ao espaço e além, você nasceu em uma nave espacial viajando entre galáxias. Como veio ao mundo no espaço sideral, você pode escolher a que planeta quer pertencer — e essa decisão vai determinar todo o seu futuro. Prepare-se para enfrentar buracos negros, meteoros e criaturas assustadoras enquanto luta para chegar em casa são e salvo!
Classy - Derek Blasberg
Não é incomum ver mulheres ficarem famosas por comportamentos questionáveis como ser fotograda sem calcinha, participar de um vídeo pornográfico caseiro ou arrumar brigas em bares. Derek Blasberg, no entanto, acredita que é possível ser bem-sucedida sendo uma dama. Em Classy: Conselhos de elegância para a mulher moderna, o editor especial da Harper’s Bazaar dá dicas de como se vestir de maneira adequada em todas as situações, como se comportar em viagens, como ser uma boa anfitriã e muito mais..
Uma análise filosófica em linguagem acessível sobre os principais sucessos da cultura pop.Cometer um assassinato com a finalidade de se autopreservar pode ser considerado
moral? É possível que algo tão simples quanto uma música dê início a uma revolução? A
filosofia pode ajudar Katniss a escolher entre Peeta e Gale? Tocando em temas profundos,
como lealdade e moralidade, Jogos Vorazes e a filosofia nos ajuda a analisar uma das mais famosas distopias de nosso tempo.
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