Com o fim da maioria das parcerias do blog (o que me deixou bastante aliviada por não precisar me comprometer com o que, infelizmente, não ando dando conta sozinha mais), e levando em consideração o atraso eterno dos Correios (que me mata de desgosto), os poucos livros que pedi estão agarrados em algum limbo qualquer, e só um deles chegou pra minha alegria. Mas, mesmo que eu tenha recebido um único livro, mais feliz ainda eu fiquei quando os popinhos foram chegando, quando o set de The 100 fechou, e quando eles foram tomando conta das estantes. Essa história de colecionar cabeçudos é um caso sério...
Confiram essas bonitezas:
Sussurros do País das Maravilhas - A.G. Howard
28 de março de 2018
Título: Sussurros do País das Maravilhas - Splintered #1.5 e #3.5
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2017
Páginas: 272
Nota:★★★☆☆
Resenha: Sussurros do País das Maravilhas é composto por três contos do universo da trilogia Splintered, e acrescenta informações para complementar os livros.
O Menino Na Teia é o primeiro conto, e fala sobre o passado de Alison, a mãe de Alyssa, quando ela estava no País das Maravilhas, como conheceu Morfeu e como salvou Thomas de uma aranha, que na época era um garoto e depois viria a ser o pai de Alyssa.
A Mariposa no Espelho foi o primeiro conto da trilogia a ser publicado em 2014 em formato digital, e agora faz parte desse livro. Ele ainda pode ser baixado gratuitamente pela Amazon.
Enquanto Jeb está preso no País das Maravilhas, Morfeu se aproveita para invadir suas lembranças a fim de descobrir o que se passa na cabeça daquele com quem disputa o amor de Alyssa.
Seis Coisas Impossíveis é o último conto e funciona como um epílogo para o terceiro livro, Qualquer Outro Lugar. Não vou entrar em detalhes a fim de evitar spoilers mas este conto é dedicado à vida de Alyssa e mostra o que aconteceu, seja com Jeb e com Morfeu, depois do desfecho da trilogia.
Embora o livro tenha poucas páginas, os contos são extensos demais para retratar coisas pequenas e sem tanta relevância. Senti que a autora quis florear com frases que, na teoria, deveriam causar algum impacto mas que, na prática, pra mim, soaram muito cafonas. Coisas como "olhos cor de liberdade ou do futuro", "minha loucura me ajuda a sobreviver" só me fazem revirar os olhos.
Penso que o último conto teve algo o que acrescentar, principalmente quando fala sobre escolhas, sobre ceder e sobre esperar o tempo que for preciso, mas, de forma geral, não considerei que os demais realmente trouxeram coisas novas ou surpreendentes.
Como eu achei a trilogia mediana, li este sem muitas expectativas e continuo pensando que, por mais que cada conto ajude o leitor a compreender alguns trechos aparentemente sem respostas, ou simplesmente traga informações extras a título de curiosidade (mas que não eram essenciais para a trama), Sussurros do País das Maravilhas é indicado pra quem realmente é fã, ou pra quem terminou a trilogia com aquele gostinho de quero mais, curioso para saber quais as consequências para a última escolha de Alyssa.
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2017
Páginas: 272
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Alyssa Gardner entrou na toca do coelho para assumir o controle do seu destino. Ela sobreviveu à batalha pelo País das Maravilhas e pelo seu coração. No conto O Menino Na Teia, a mãe de Alyssa relembra o período em que viveu no País das Maravilhas e resgatou o homem que se tornaria seu marido e pai de sua filha. No A Mariposa no Espelho, conhecemos as lembranças de Morfeu, de quando ele mergulhou nas memórias de Jeb para descobrir os segredos dele e tentar ganhar, de uma vez por todas, o disputado coração de Alyssa. No Seis Coisas Impossíveis, Alyssa revive os momentos mais preciosos de sua vida após Qualquer outro lugar, e sobre o papel mágico que desempenhou para preservar a felicidade daqueles que ela ama. Neste livro você encontrará três contos de lembranças inéditas e inesquecíveis. Junte-se novamente aos personagens da série O Lado Mais Sombrio e embarque no fantástico mundo do País das Maravilhas.
Resenha: Sussurros do País das Maravilhas é composto por três contos do universo da trilogia Splintered, e acrescenta informações para complementar os livros.
O Menino Na Teia é o primeiro conto, e fala sobre o passado de Alison, a mãe de Alyssa, quando ela estava no País das Maravilhas, como conheceu Morfeu e como salvou Thomas de uma aranha, que na época era um garoto e depois viria a ser o pai de Alyssa.
A Mariposa no Espelho foi o primeiro conto da trilogia a ser publicado em 2014 em formato digital, e agora faz parte desse livro. Ele ainda pode ser baixado gratuitamente pela Amazon.
Enquanto Jeb está preso no País das Maravilhas, Morfeu se aproveita para invadir suas lembranças a fim de descobrir o que se passa na cabeça daquele com quem disputa o amor de Alyssa.
Seis Coisas Impossíveis é o último conto e funciona como um epílogo para o terceiro livro, Qualquer Outro Lugar. Não vou entrar em detalhes a fim de evitar spoilers mas este conto é dedicado à vida de Alyssa e mostra o que aconteceu, seja com Jeb e com Morfeu, depois do desfecho da trilogia.
Embora o livro tenha poucas páginas, os contos são extensos demais para retratar coisas pequenas e sem tanta relevância. Senti que a autora quis florear com frases que, na teoria, deveriam causar algum impacto mas que, na prática, pra mim, soaram muito cafonas. Coisas como "olhos cor de liberdade ou do futuro", "minha loucura me ajuda a sobreviver" só me fazem revirar os olhos.
Penso que o último conto teve algo o que acrescentar, principalmente quando fala sobre escolhas, sobre ceder e sobre esperar o tempo que for preciso, mas, de forma geral, não considerei que os demais realmente trouxeram coisas novas ou surpreendentes.
Como eu achei a trilogia mediana, li este sem muitas expectativas e continuo pensando que, por mais que cada conto ajude o leitor a compreender alguns trechos aparentemente sem respostas, ou simplesmente traga informações extras a título de curiosidade (mas que não eram essenciais para a trama), Sussurros do País das Maravilhas é indicado pra quem realmente é fã, ou pra quem terminou a trilogia com aquele gostinho de quero mais, curioso para saber quais as consequências para a última escolha de Alyssa.
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Wishlist #28 - Funko Pop - Beauty and The Beast
26 de março de 2018
É claro que A Bela e a Fera marcou uma geração e até hoje canta e encanta gente de todas as idades, e é claro que eu sou super fã, seja da animação, dos filmes, dos livros... enfim. E é claro que os popinhos também não poderiam ficar de fora da minha lista infinita.
Sei que a coleção é enorme, tem a versão mais realística do último filme lançado (que confesso não ter me agradado muito por fugir muito do estilo dos pops tradicionais), mas os que realmente faço questão são esses lindos aqui oh:
Sei que a coleção é enorme, tem a versão mais realística do último filme lançado (que confesso não ter me agradado muito por fugir muito do estilo dos pops tradicionais), mas os que realmente faço questão são esses lindos aqui oh:
Qualquer Outro Lugar - A.G. Howard
23 de março de 2018
Título: Qualquer Outro Lugar - Splintered #3
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota:★★★☆☆
Resenha: Partindo do desfecho do livro anterior, Alyssa e seu pai voltaram do País das Maravilhas enquanto Jeb, Morfeu e sua mãe ficam pra trás, presos em Qualquer Outro Lugar, um reino onde aqueles que foram exilados do mundo mágico e intraterreno são mantidos.
Os portais que ligam os dois mundos estão fechados e Alyssa está tentando retornar para resgatá-los, e, junto com o pai, ela embarca numa jornada para lutar contra a Rainha Vermelha, ocupar seu lugar ao trono, restaurar o equilíbrio dos reinos e ainda resolver sobre sua vida amorosa que está entre Jeb e Morfeu.
A história é narrada em primeira pessoa e este volume tem um foco maior, se comparado aos anteriores, nas questões familiares de Alyssa. A presença de seu pai, a importância que ele representa pra ela, e a enorme ligação que ele tem com o outro mundo, são peças chave para o desenrolar da trama. Além disso, a autora se aprofunda ainda mais nas duas figuras masculinas que dividem o coração da protagonista, Jeb e Morfeu, e por causa deles acabei não ficando tão satisfeita assim com o rumo que as coisas levaram aqui.
A história, que a princípio apresentou um mundo sombrio, psicodélico e com uma enorme gama de seres fantásticos que tinha tudo pra oferecer uma das mais incríveis aventuras de uma releitura, se resumiu a um triângulo amoroso onde Alyssa, independente da situação em que se encontre, está em conflito com seus sentimentos e não consegue decidir com quem vai ficar. E já faz algum tempo que ando saturada de histórias onde triângulos amorosos parecem mover a trama enquanto o resto não passa de encheção de linguiça em vez do contrário. E pra mim não importou que a autora tenha dado um jeito de responder dúvidas ou justificar atitudes e pensamentos de Alyssa. Não consigo concordar com alguém que não se decide entre duas pessoas, mas também não as deixa livres pra seguirem em frente. É como se cada um deles representasse um dos mundos, o humano e o intraterreno, e ela não sabe qual escolher ou pra onde ir, pois cada um tem algo único e irresistível a oferecer. E assim como cada mundo tem suas particularidades, Jeb e Morfeu também, e aqui eles tiveram várias camadas trabalhadas de forma que a autora possibilitou que os leitores conhecessem, além de suas personalidades, suas essências, e que isso é algo que sempre vai estar alí, independente se for uma característica sombria, negativa, questionável ou condenável.
Apesar de várias situações estarem acontecendo, e da ideia de que algo grandioso no País das Maravilhas está por vir pra finalmente fechar a história com chave de ouro, não consegui me desligar do bendito "romance" e não parei de me perguntar se era algo realmente necessário pras coisas fluírem.
Enfim, Qualquer Outro Lugar é um livro que, embora peque na questão do romance, é cheio de fantasia, aventuras, revelações e muitas reviravoltas. A protagonista tem um bom desenvolvimento e cresce de acordo com as experiências que teve, e os demais personagens conseguiram contribuir com o enredo de forma satisfatória e sem muitas conveniências, o que é, sim, um ponto bastante positivo.
Pra quem curte fantasia e é fã de Alice no País das Maravilhas, é uma leitura recomendada pra deixar os leitores com a sensação de que o legado de Alice continuou através de sua tataraneta, e agora protagonista, Alyssa.
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Alyssa está tentando entrar novamente no País das Maravilhas. Os portais para o reino se fecharam, não sem antes levarem sua mãe. Jeb e Morfeu estão presos em Qualquer Outro Lugar, reino em que intraterrenos expulsos do País das Maravilhas estão vivendo.
Para resgatá-los, ela precisa recorrer à ajuda de seu pai. Juntos, eles iniciam uma missão quase impossível para tentar resgatar entes queridos, restaurar o equilíbrio dos reinos e o lugar dela como Rainha.
Alyssa precisa lutar não só com a Rainha Vermelha, um espírito malicioso que tem a intenção de refazer o País das Maravilhas à própria imagem, mas também reconstruir seu relacionamento com Jeb, o mortal que ela ama, e Morfeu, o ser fantástico que também reivindica seu coração.
E, se todos tiverem sucesso e saírem vivos, eles poderão finalmente ter o felizes para sempre .
Resenha: Partindo do desfecho do livro anterior, Alyssa e seu pai voltaram do País das Maravilhas enquanto Jeb, Morfeu e sua mãe ficam pra trás, presos em Qualquer Outro Lugar, um reino onde aqueles que foram exilados do mundo mágico e intraterreno são mantidos.
Os portais que ligam os dois mundos estão fechados e Alyssa está tentando retornar para resgatá-los, e, junto com o pai, ela embarca numa jornada para lutar contra a Rainha Vermelha, ocupar seu lugar ao trono, restaurar o equilíbrio dos reinos e ainda resolver sobre sua vida amorosa que está entre Jeb e Morfeu.
A história é narrada em primeira pessoa e este volume tem um foco maior, se comparado aos anteriores, nas questões familiares de Alyssa. A presença de seu pai, a importância que ele representa pra ela, e a enorme ligação que ele tem com o outro mundo, são peças chave para o desenrolar da trama. Além disso, a autora se aprofunda ainda mais nas duas figuras masculinas que dividem o coração da protagonista, Jeb e Morfeu, e por causa deles acabei não ficando tão satisfeita assim com o rumo que as coisas levaram aqui.
A história, que a princípio apresentou um mundo sombrio, psicodélico e com uma enorme gama de seres fantásticos que tinha tudo pra oferecer uma das mais incríveis aventuras de uma releitura, se resumiu a um triângulo amoroso onde Alyssa, independente da situação em que se encontre, está em conflito com seus sentimentos e não consegue decidir com quem vai ficar. E já faz algum tempo que ando saturada de histórias onde triângulos amorosos parecem mover a trama enquanto o resto não passa de encheção de linguiça em vez do contrário. E pra mim não importou que a autora tenha dado um jeito de responder dúvidas ou justificar atitudes e pensamentos de Alyssa. Não consigo concordar com alguém que não se decide entre duas pessoas, mas também não as deixa livres pra seguirem em frente. É como se cada um deles representasse um dos mundos, o humano e o intraterreno, e ela não sabe qual escolher ou pra onde ir, pois cada um tem algo único e irresistível a oferecer. E assim como cada mundo tem suas particularidades, Jeb e Morfeu também, e aqui eles tiveram várias camadas trabalhadas de forma que a autora possibilitou que os leitores conhecessem, além de suas personalidades, suas essências, e que isso é algo que sempre vai estar alí, independente se for uma característica sombria, negativa, questionável ou condenável.
Apesar de várias situações estarem acontecendo, e da ideia de que algo grandioso no País das Maravilhas está por vir pra finalmente fechar a história com chave de ouro, não consegui me desligar do bendito "romance" e não parei de me perguntar se era algo realmente necessário pras coisas fluírem.
Enfim, Qualquer Outro Lugar é um livro que, embora peque na questão do romance, é cheio de fantasia, aventuras, revelações e muitas reviravoltas. A protagonista tem um bom desenvolvimento e cresce de acordo com as experiências que teve, e os demais personagens conseguiram contribuir com o enredo de forma satisfatória e sem muitas conveniências, o que é, sim, um ponto bastante positivo.
Pra quem curte fantasia e é fã de Alice no País das Maravilhas, é uma leitura recomendada pra deixar os leitores com a sensação de que o legado de Alice continuou através de sua tataraneta, e agora protagonista, Alyssa.
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Atrás do Espelho - A.G. Howard
21 de março de 2018
Título: Atrás do Espelho - Splintered #2
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2014
Páginas: 400
Nota:★★★☆☆
Resenha: Um ano se passou após o que aconteceu no livro anterior. Alyssa quer esquecer o País das Maravilhas, um mundo sombrio e cheio de criaturas perversas (e muito diferente daquele encontrado nas páginas escritas por Lewis Carrol), e tudo o que viveu lá, assim como abrir mão de sua linhagem real. Ela está prestes a se formar no colégio e planeja ir embora para Londres com Jeb, seu namorado desmemoriado, a fim de ser uma garota normal. Porém, a ideia dela deixar tudo pra trás não é algo que estava nos planos de Morfeu, que tenta a qualquer custo garantir que Alyssa não esqueça o País das Maravilhas através de seus sonhos, o que faz com que a garota evite dormir e queira ainda mais se livrar de tudo isso, e até aparecer para vigiá-la de perto... E embora ela tenha corrigido vários erros, muito problemas ainda permaneceram naquele mundo intraterreno, problemas dos quais ela não ficaria livre tão facilmente, principalmente quando algumas profecias parecem se manifestar através de sua arte e tudo leva a crer que este mundo pode estar em perigo mais uma vez. Agora, entre dois mundos e com o coração dividido, será possível que Alyssa evite seu destino?
A história é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, mas diferente do primeiro livro, onde ela é transportada para o País das Maravilhas, aqui a trama se passa no mundo humano enquanto os personagens do outro continuam marcando presença através de várias situações, incluindo as vilãs...
O dilema maior que move a história, é Alyssa e seus conflitos internos que estão ligados à sua aceitação de que o País das Maravilhas é um lugar do qual ela, inevitavelmente, pertence, enquanto lida com seus sentimentos e a ideia de que, de certa forma, é responsável por qualquer coisa que possa acontecer com os dois mundos: com o fantástico, por estar em perigo nas mãos da vermelha que quer vingança, e com o mundo humano, quando os seres do outro começam a surgir.
Jeb não se lembra de nada do que aconteceu no País das Maravilhas, e Alyssa, além de não saber como contar a ele, não sabe como dizer que não está pronta para um compromisso ainda mais sério dentro do relacionamento deles, pelo menos não enquanto ele não souber de toda a verdade.
Morfeu resolve que se passar por um estudante na escola de Alyssa para tentar convencê-la a voltar é uma boa ideia, e por mais que ele seja "irresistível", ele mente, manipula, joga sujo e se aproveita da fragilidade, dos sentimentos e do desespero da menina para fazê-la duvidar de sua sanidade mental, levando todo seu histórico familiar em consideração. E nesse jogo de Morfeu, há várias situações em que ele faz suas investidas pra cima de Alyssa, outras em que Jeb fica com ciúmes, outras em que Alyssa fica dividida entre seus sentimentos, e esse triângulo amoroso só faz estragar essa história com tanto potencial. Penso que não tem a menor necessidade de um conflito amoroso desse tipo para que a história funcione, principalmente por esse fator tomar uma parte muito grande da história que poderia ser usada pra coisas mais importantes, como a batalha entre Alyssa e Vermelha, ou um aprofundamento maior sobre a questão da loucura que é passada pelas gerações da família de Alyssa em vez de apenas sugerir que algo grandioso possa acontecer. Ficamos na expectativa e nada acontece.
A aceitação gradual das origens da protagonista envolvendo magia e loucura foi bacana de se acompanhar, mas Alyssa não é uma personagem com quem me identifiquei ou me simpatizei, então, apesar de haver um leve suspense sobre quando as verdadeiras ameaças vão começar a eclodir, acabei não me importando muito.
A capa vista de longe é muito bonita, mas assim como a primeira, o tratamento dado a ela em editores de imagem é muito exagerado e pesado. A diagramação é muito boa e não percebi erros na revisão.
Enfim, Atrás do Espelho, apesar de não ter superado minhas expectativas, é um livro bom pra quem gosta de fantasias baseadas em clássicos, com toques de suspense, algumas revelações que se encaixam bem com as perguntas levantadas, e reviravoltas relevantes para a história.
Autora: A.G. Howard
Editora: Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Releitura
Ano: 2014
Páginas: 400
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Em O Lado Mais Sombrio, a releitura dark de Alice no País das Maravilhas, Alyssa Gardner foi coroada Rainha, mas acabou preferindo deixar seus afazeres reais para trás e viver no mundo dos humanos. Durante um ano ela tentou voltar a ser a Alyssa de antes, com seu namorado, Jeb; sua mãe, que voltou para casa; seus amigos, o baile de formatura e a promessa de ter um futuro em Londres.
No entanto, Morfeu, o intraterreno sedutor e manipulador que povoa os sonhos de Alyssa, não permitirá que ela despreze o seu legado. O mesmo vale para o País das Maravilhas, que parece não ter superado o abandono.
Alyssa se vê dividida entre dois mundos: Jeb e sua vida como humana... e a loucura inebriante do mundo de Morfeu. Quando o reino delirante começa a invadir sua vida real, Alyssa precisa encontrar uma forma de manter o equilíbrio entre as duas dimensões ou perder tudo aquilo que mais ama.
Resenha: Um ano se passou após o que aconteceu no livro anterior. Alyssa quer esquecer o País das Maravilhas, um mundo sombrio e cheio de criaturas perversas (e muito diferente daquele encontrado nas páginas escritas por Lewis Carrol), e tudo o que viveu lá, assim como abrir mão de sua linhagem real. Ela está prestes a se formar no colégio e planeja ir embora para Londres com Jeb, seu namorado desmemoriado, a fim de ser uma garota normal. Porém, a ideia dela deixar tudo pra trás não é algo que estava nos planos de Morfeu, que tenta a qualquer custo garantir que Alyssa não esqueça o País das Maravilhas através de seus sonhos, o que faz com que a garota evite dormir e queira ainda mais se livrar de tudo isso, e até aparecer para vigiá-la de perto... E embora ela tenha corrigido vários erros, muito problemas ainda permaneceram naquele mundo intraterreno, problemas dos quais ela não ficaria livre tão facilmente, principalmente quando algumas profecias parecem se manifestar através de sua arte e tudo leva a crer que este mundo pode estar em perigo mais uma vez. Agora, entre dois mundos e com o coração dividido, será possível que Alyssa evite seu destino?
A história é narrada em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, mas diferente do primeiro livro, onde ela é transportada para o País das Maravilhas, aqui a trama se passa no mundo humano enquanto os personagens do outro continuam marcando presença através de várias situações, incluindo as vilãs...
O dilema maior que move a história, é Alyssa e seus conflitos internos que estão ligados à sua aceitação de que o País das Maravilhas é um lugar do qual ela, inevitavelmente, pertence, enquanto lida com seus sentimentos e a ideia de que, de certa forma, é responsável por qualquer coisa que possa acontecer com os dois mundos: com o fantástico, por estar em perigo nas mãos da vermelha que quer vingança, e com o mundo humano, quando os seres do outro começam a surgir.
Jeb não se lembra de nada do que aconteceu no País das Maravilhas, e Alyssa, além de não saber como contar a ele, não sabe como dizer que não está pronta para um compromisso ainda mais sério dentro do relacionamento deles, pelo menos não enquanto ele não souber de toda a verdade.
Morfeu resolve que se passar por um estudante na escola de Alyssa para tentar convencê-la a voltar é uma boa ideia, e por mais que ele seja "irresistível", ele mente, manipula, joga sujo e se aproveita da fragilidade, dos sentimentos e do desespero da menina para fazê-la duvidar de sua sanidade mental, levando todo seu histórico familiar em consideração. E nesse jogo de Morfeu, há várias situações em que ele faz suas investidas pra cima de Alyssa, outras em que Jeb fica com ciúmes, outras em que Alyssa fica dividida entre seus sentimentos, e esse triângulo amoroso só faz estragar essa história com tanto potencial. Penso que não tem a menor necessidade de um conflito amoroso desse tipo para que a história funcione, principalmente por esse fator tomar uma parte muito grande da história que poderia ser usada pra coisas mais importantes, como a batalha entre Alyssa e Vermelha, ou um aprofundamento maior sobre a questão da loucura que é passada pelas gerações da família de Alyssa em vez de apenas sugerir que algo grandioso possa acontecer. Ficamos na expectativa e nada acontece.
A aceitação gradual das origens da protagonista envolvendo magia e loucura foi bacana de se acompanhar, mas Alyssa não é uma personagem com quem me identifiquei ou me simpatizei, então, apesar de haver um leve suspense sobre quando as verdadeiras ameaças vão começar a eclodir, acabei não me importando muito.
A capa vista de longe é muito bonita, mas assim como a primeira, o tratamento dado a ela em editores de imagem é muito exagerado e pesado. A diagramação é muito boa e não percebi erros na revisão.
Enfim, Atrás do Espelho, apesar de não ter superado minhas expectativas, é um livro bom pra quem gosta de fantasias baseadas em clássicos, com toques de suspense, algumas revelações que se encaixam bem com as perguntas levantadas, e reviravoltas relevantes para a história.
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Wishlist #27 - Funko Pop - Moana (atualizado ago/18)
19 de março de 2018
Moana deu um up nos desenhos atuais no que diz respeito às protagonistas femininas que não precisam de um relacionamento amoroso para ter o sonho realizado. Ela tem o espírito livre, quer se aventurar pelo desconhecido, e não tem medo de enfrentar - e afrontar - nada nem ninguém. A animação é linda visualmente, as músicas são divertidas, cheias de significado e a coleção dos funkos dela não pode ficar de fora da minha lista de desejos nem a pau... É Disney, né?
Mais do Que Isso - Patrick Ness
15 de março de 2018
Título: Mais do Que Isso
Autor: Patrick Ness
Editora: Novo Conceito
Gênero: Distopia/Jovem Adulto
Ano: 2017
Páginas: 432
Nota:★★★★☆
Resenha: Quando um garoto de dezesseis anos acorda sozinho num lugar estranho e isolado após ter morrido afogado, resta a ele tentar entender o que está acontecendo. E partindo dessa premissa, o protagonista, juntamente com o leitor, se encontra no meio do nada, e se vê envolvido numa jornada em busca de respostas para aquilo que parece ser seu pior pesadelo...
Acompanhar uma história onde não se sabe de nada é inquietante, mas também é curioso e intrigante, desde que a mente esteja aberta a um estilo de narrativa diferente e que tira os leitores de suas zonas de conforto. A cada informação dada, uma nova descoberta é feita sobre o motivo da morte ou quem é o garoto, e cada lembrança dele, de quando ainda era vivo, é responsável por construir e desenvolver o protagonista, enriquecendo a história com seu passado e provocando reflexões muito relevantes sobre temas delicados e abordados com muita sutileza (mas não com tanta profundidade), envolvendo amizade, família, sexualidade, preconceito, conflitos, abusos, violência e afins. Há também todo um suspense em cima do drama enfrentado pelo garoto, seja na situação presente quanto a passada, com toques de ficção científica e distopia, e tais elementos, somados ao desenvolvimento da trama, deixam a história bastante original e com uma crítica social mais do que válida..
O livro possui quatro partes e é na segunda que a leitura realmente engata, e a partir daí é impossível não querer obter respostas pra tantas perguntas. Embora algumas passagens sejam repetitivas, pois o garoto passa o tempo tentando descobrir a todo custo o que está acontecendo sem maiores pistas e divaga em excesso, a narrativa é fluída e muito intensa, sendo possível nos colocarmos na pele do personagem, vivendo seus dramas e fazendo os mesmos questionamentos que ele sobre a vida (e a morte).
O final não foi exatamente o que esperei. Além de ter dado brechas pra uma possível sequência ainda me pareceu um tanto corrido e até ousado demais, mas ainda assim foi satisfatório.
Pra quem curte histórias diferentes, com temas importantes e com mais foco na evolução do personagem do que com demais detalhes, é leitura indicada. Um livro sobre escolhas que traz uma crítica sobre a ideia de que ter controle sobre todas as coisas é o que move a vida, sendo que não é bem assim...
Autor: Patrick Ness
Editora: Novo Conceito
Gênero: Distopia/Jovem Adulto
Ano: 2017
Páginas: 432
Nota:★★★★☆
Sinopse: Um garoto se afoga, desesperado e sozinho em seus momentos finais. E morre. Então ele acorda. Nu, ferido e com muita sede, mas vivo. Como pode ser? Que lugar é este, tão estranho e deserto? Enquanto se esforça para compreender a lógica de seu pior pesadelo, o garoto ousa ter esperança. Poderia isto não ser o fim? Poderia haver mais desta vida, ou quem sabe da outra vida?
Resenha: Quando um garoto de dezesseis anos acorda sozinho num lugar estranho e isolado após ter morrido afogado, resta a ele tentar entender o que está acontecendo. E partindo dessa premissa, o protagonista, juntamente com o leitor, se encontra no meio do nada, e se vê envolvido numa jornada em busca de respostas para aquilo que parece ser seu pior pesadelo...
Acompanhar uma história onde não se sabe de nada é inquietante, mas também é curioso e intrigante, desde que a mente esteja aberta a um estilo de narrativa diferente e que tira os leitores de suas zonas de conforto. A cada informação dada, uma nova descoberta é feita sobre o motivo da morte ou quem é o garoto, e cada lembrança dele, de quando ainda era vivo, é responsável por construir e desenvolver o protagonista, enriquecendo a história com seu passado e provocando reflexões muito relevantes sobre temas delicados e abordados com muita sutileza (mas não com tanta profundidade), envolvendo amizade, família, sexualidade, preconceito, conflitos, abusos, violência e afins. Há também todo um suspense em cima do drama enfrentado pelo garoto, seja na situação presente quanto a passada, com toques de ficção científica e distopia, e tais elementos, somados ao desenvolvimento da trama, deixam a história bastante original e com uma crítica social mais do que válida..
O livro possui quatro partes e é na segunda que a leitura realmente engata, e a partir daí é impossível não querer obter respostas pra tantas perguntas. Embora algumas passagens sejam repetitivas, pois o garoto passa o tempo tentando descobrir a todo custo o que está acontecendo sem maiores pistas e divaga em excesso, a narrativa é fluída e muito intensa, sendo possível nos colocarmos na pele do personagem, vivendo seus dramas e fazendo os mesmos questionamentos que ele sobre a vida (e a morte).
O final não foi exatamente o que esperei. Além de ter dado brechas pra uma possível sequência ainda me pareceu um tanto corrido e até ousado demais, mas ainda assim foi satisfatório.
Pra quem curte histórias diferentes, com temas importantes e com mais foco na evolução do personagem do que com demais detalhes, é leitura indicada. Um livro sobre escolhas que traz uma crítica sobre a ideia de que ter controle sobre todas as coisas é o que move a vida, sendo que não é bem assim...
Branco Como a Neve - Salla Simukka
13 de março de 2018
Título: Branco Como a Neve - Branca de Neve #2
Autora: Salla Simukka
Editora: Novo Conceito
Gênero: Suspense/Juvenil
Ano: 2017
Páginas: 224
Nota:★★★☆☆
Resenha: Depois de ter vivido horrores com a máfia russa, Lumikki tem a chance de ir embora da Finlândia e ir para Praga para se recuperar da terrível experiência que teve após ter encontrado todo aquele dinheiro ensanguentado, ficar longe do perigo e voltar a ser a garota invisível que ela costumava ser. Porém, suas tão sonhadas férias não seriam como ela imaginou...
Quando Lumikki, por acaso, conhece a jovem - e enigmática - Zelenka e descobre que elas são irmãs, uma série de coincidências começam a surgir e a garota se vê envolvida num mistério acerca de uma seita secreta e perigosa e, diante disso, vidas poderão estar em risco...
Neste segundo volume da trilogia Branca de Neve, da autora finlandesa Salla Simukka, adentramos mais uma vez numa história com descrições ricas em meio a um cenário super instigante ao mesmo tempo em que acompanhamos uma protagonista um tanto quanto peculiar. Porém, diferente do primeiro volume, Branco Como a Neve evidencia o passado de Lumikki no que diz respeito à sua família, algo que ficou obscuro e mantido em segredo por todo o tempo. Não que a autora tenha dado todas as respostas para as questões levantadas, principalmente porque Lumikki está claramente perdida - e até curiosa - em meio a nova situação em que se encontra, tentando juntar peças de momentos de seu passado a fim de montar um quebra cabeças que mudaria sua vida pra sempre, mesmo que algo pareça estar bem estranho...
Lumikki, depois de tantas decepções e riscos que correu, se esforça para tentar acreditar nas pessoas que se aproximam dela, afinal, não é possível que todos sejam vilões e queiram lhe fazer mal, e dar uma chance a Zelenka não parece algo tão fora de alcance. Mas quanto mais ela se aproxima da meia-irmã, mais próxima fica dos segredos que cercam as ruas da cidade.
Paralelo a esse aprofundamento no que diz respeito a protagonista e os detalhes do seu passado, há a parte investigativa envolvendo um jornalista em busca de provas e maiores informações sobre a existência da dita seita secreta, e tal matéria seria o bastante para alavancar sua carreira de forma bem considerável, e essa investigação acaba fazendo com que ele se aproxime de Lumikki, tornando a vida da garota muito mais complicada ainda.
Enfim, um ponto bacana é que a parte do suspense e do caso é algo fechado. A situação que a protagonista viveu no primeiro livro teve o ciclo fechado, e nesse segundo ela se depara com outra diferente, porém envolvendo riscos a outras pessoas. Talvez o livro possa ser lido sem conhecimento do primeiro sem prejudicar em quase nada o entendimento.
Embora Lumikki tenha amadurecido devido às experiências que teve, não senti que a leitura desse livro tenha sido tão marcante assim, principalmente porque a impressão que tive é que a autora prefere detalhar alguns elementos pontuais do que trabalhar os personagens com profundidade, então não consegui me conectar ou sentir empatia por nenhum deles.
O enredo parece ter seguido por outro caminho e o final da história também foi bastante previsível, e isso acaba estragando qualquer surpresa que o leitor possa vir a ter. Então, assim como o primeiro, penso que seja um livro indicado pra quem quer começar a ler thrillers voltados ao público mais jovem e menos exigente.
Autora: Salla Simukka
Editora: Novo Conceito
Gênero: Suspense/Juvenil
Ano: 2017
Páginas: 224
Nota:★★★☆☆
Sinopse: Recuperando-se do terror que vivenciou nas mãos da máfia, Lumikki tem a chance de deixar a Finlândia, se livrando das roupas pesadas, das lembranças sombrias... e do perigo. Ela só quer ser uma garota normal, misturar-se à multidão de turistas e aproveitar as férias. Quando Lumikki conhece Zelenka, uma jovem misteriosa que alega ter o mesmo sangue que ela, as coincidências são inquietantes. Rapidamente ela se vê envolvida no mundo triste daquela mulher, descobrindo peças de um mistério que irá conduzi-la a uma seita secreta e aos mais altos escalões do poder corporativo. Para escapar dessa trama asfixiante, Lumikki não poderá fazer tudo sozinha. Não desta vez.
Resenha: Depois de ter vivido horrores com a máfia russa, Lumikki tem a chance de ir embora da Finlândia e ir para Praga para se recuperar da terrível experiência que teve após ter encontrado todo aquele dinheiro ensanguentado, ficar longe do perigo e voltar a ser a garota invisível que ela costumava ser. Porém, suas tão sonhadas férias não seriam como ela imaginou...
Quando Lumikki, por acaso, conhece a jovem - e enigmática - Zelenka e descobre que elas são irmãs, uma série de coincidências começam a surgir e a garota se vê envolvida num mistério acerca de uma seita secreta e perigosa e, diante disso, vidas poderão estar em risco...
Neste segundo volume da trilogia Branca de Neve, da autora finlandesa Salla Simukka, adentramos mais uma vez numa história com descrições ricas em meio a um cenário super instigante ao mesmo tempo em que acompanhamos uma protagonista um tanto quanto peculiar. Porém, diferente do primeiro volume, Branco Como a Neve evidencia o passado de Lumikki no que diz respeito à sua família, algo que ficou obscuro e mantido em segredo por todo o tempo. Não que a autora tenha dado todas as respostas para as questões levantadas, principalmente porque Lumikki está claramente perdida - e até curiosa - em meio a nova situação em que se encontra, tentando juntar peças de momentos de seu passado a fim de montar um quebra cabeças que mudaria sua vida pra sempre, mesmo que algo pareça estar bem estranho...
Lumikki, depois de tantas decepções e riscos que correu, se esforça para tentar acreditar nas pessoas que se aproximam dela, afinal, não é possível que todos sejam vilões e queiram lhe fazer mal, e dar uma chance a Zelenka não parece algo tão fora de alcance. Mas quanto mais ela se aproxima da meia-irmã, mais próxima fica dos segredos que cercam as ruas da cidade.
Paralelo a esse aprofundamento no que diz respeito a protagonista e os detalhes do seu passado, há a parte investigativa envolvendo um jornalista em busca de provas e maiores informações sobre a existência da dita seita secreta, e tal matéria seria o bastante para alavancar sua carreira de forma bem considerável, e essa investigação acaba fazendo com que ele se aproxime de Lumikki, tornando a vida da garota muito mais complicada ainda.
Enfim, um ponto bacana é que a parte do suspense e do caso é algo fechado. A situação que a protagonista viveu no primeiro livro teve o ciclo fechado, e nesse segundo ela se depara com outra diferente, porém envolvendo riscos a outras pessoas. Talvez o livro possa ser lido sem conhecimento do primeiro sem prejudicar em quase nada o entendimento.
Embora Lumikki tenha amadurecido devido às experiências que teve, não senti que a leitura desse livro tenha sido tão marcante assim, principalmente porque a impressão que tive é que a autora prefere detalhar alguns elementos pontuais do que trabalhar os personagens com profundidade, então não consegui me conectar ou sentir empatia por nenhum deles.
O enredo parece ter seguido por outro caminho e o final da história também foi bastante previsível, e isso acaba estragando qualquer surpresa que o leitor possa vir a ter. Então, assim como o primeiro, penso que seja um livro indicado pra quem quer começar a ler thrillers voltados ao público mais jovem e menos exigente.
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Suspense
Wishlist #26 - Funko Pop - South Park
12 de março de 2018
Acho que foi na resenha do jogo The Stick of Truth que disse que sou fã de South Park (não poderia gostar do jogo se não fosse, aquela indecência toda é um ultraje à humanidade, inclusive, e eu acho um barato hahaha). Confesso que não ando acompanhando as últimas temporadas por falta de tempo e por priorizar outras séries mais emocionantes, mas se eu já achava todos eles "fofos" por serem cabeçudos, pensem na minha alegria ao vê-los numa nova versão cabeçuda? A Funko não perde tempo, mesmo, e não sei se agradeço por serem geniais ao trazer tantos modelos incríveis, ou se choro por não ser hyka pra poder comprar tudo de uma vez...
Os Caçadores de Lendas - Shane Hegarty
6 de março de 2018
Título: Os Caçadores de Lendas - Darkmouth #1
Autor: Shane Hegarty
Editora: #Irado/Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2017
Páginas: 336
Nota:★★★★☆
Resenha: Darkmouth é uma cidadezinha que poderia ser muito tranquila, se não fossem os monstros horripilantes que invadem a vila. Conhecidos como Lendas, eles se alimentam de humanos e querem dominar o mundo. Mas Finn, um garotinho super esforçado de doze anos, é o último Caçador de Lendas.
Mesmo que sonhasse com um destino diferente, Finn cresceu conformado com a ideia de ser um Caçador de Lendas, afinal, seu pai também é um e o legado da família não poderia cessar. O treinamento duro fez com que os conhecimentos necessários para liquidar os monstros fossem adquiridos pelo garoto, mas, na prática talvez isso não funcione conforme o esperado... Finn não leva o menor jeito para a tarefa e consegue falhar em todos os testes. Será que a salvação de Darkmouth está em suas mãos?
Narrado em primeira pessoa através do ponto de vista de Finn (e com algumas alternâncias entre outros personagens relevantes), o livro traz uma história bem cativante e divertida sobre um garotinho que precisa seguir seu destino, mas por não ter a menor vocação - e por causar muita confusão - acaba sendo alvo de desconfiança e perseguição dos habitantes, sempre indignados por Darkmouth ser o único lugar que ainda é alvo da invasão das Lendas e ainda serem obrigados a confiarem suas vidas nas mãos do pobre garoto.
Em meio a narrativa nos deparamos com informações preciosas retiradas do Guia Conciso do Mundo dos Caçadores de Lendas, e isso deixa a leitura bem dinâmica e rica em detalhes, despertando ainda mais a curiosidade por esse mundo super legal criado pelo autor, principalmente devido às ilustrações descoladas e expressivas que representam muito bem os personagens.
Finn é aquele tipo de personagem que vive se metendo em enrascadas quando o assunto é enfrentar as Lendas, e não é raro que ele provoque incidentes na cidade que deixam os habitantes malucos, enquanto seu pai, totalmente comprometido com sua função, vive para socorrê-lo. Finn não está pronto - ou não quer - seguir esse caminho.
Os personagens representam papeis de heróis bastante humanos, que acertam e erram como qualquer pessoa, e mesmo que o livro seja uma fantasia, é possível se identificar com alguns personagens e até começar a compreender um pouco do que realmente move as Lendas.
Com humor e aventura na medida certa, Darkmouth - Os Caçadores de Lendas é um livro divertido que fala de amizade, coragem, medo e deveres - nem sempre muito bem aceitos - de quem possui um legado a se cumprir. Mesmo que o público seja o infantojuvenil, pra quem procura por um livro descontraído e divertido é leitura mais do que indicada.
Autor: Shane Hegarty
Editora: #Irado/Novo Conceito
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2017
Páginas: 336
Nota:★★★★☆
Sinopse: Elas estão chegando! As Lendas (ou melhor, monstros aterrorizantes que se alimentam de humanos) invadiram a cidade de “Darkmouth”. Elas querem dominar o mundo. Mas não entre em pânico! Finn, o último dos Caçadores de Lendas, vai nos proteger. Finn tem doze anos, adora animais, não leva muito jeito para lutar; mas é muito, muito esforçado. E todos nós sabemos que ser esforçado é a melhor arma contra um Minotauro faminto, né? Hum... Pensando bem, pode entrar em pânico. Entre em pânico agora! Corra!
Resenha: Darkmouth é uma cidadezinha que poderia ser muito tranquila, se não fossem os monstros horripilantes que invadem a vila. Conhecidos como Lendas, eles se alimentam de humanos e querem dominar o mundo. Mas Finn, um garotinho super esforçado de doze anos, é o último Caçador de Lendas.
Mesmo que sonhasse com um destino diferente, Finn cresceu conformado com a ideia de ser um Caçador de Lendas, afinal, seu pai também é um e o legado da família não poderia cessar. O treinamento duro fez com que os conhecimentos necessários para liquidar os monstros fossem adquiridos pelo garoto, mas, na prática talvez isso não funcione conforme o esperado... Finn não leva o menor jeito para a tarefa e consegue falhar em todos os testes. Será que a salvação de Darkmouth está em suas mãos?
Narrado em primeira pessoa através do ponto de vista de Finn (e com algumas alternâncias entre outros personagens relevantes), o livro traz uma história bem cativante e divertida sobre um garotinho que precisa seguir seu destino, mas por não ter a menor vocação - e por causar muita confusão - acaba sendo alvo de desconfiança e perseguição dos habitantes, sempre indignados por Darkmouth ser o único lugar que ainda é alvo da invasão das Lendas e ainda serem obrigados a confiarem suas vidas nas mãos do pobre garoto.
Em meio a narrativa nos deparamos com informações preciosas retiradas do Guia Conciso do Mundo dos Caçadores de Lendas, e isso deixa a leitura bem dinâmica e rica em detalhes, despertando ainda mais a curiosidade por esse mundo super legal criado pelo autor, principalmente devido às ilustrações descoladas e expressivas que representam muito bem os personagens.
Finn é aquele tipo de personagem que vive se metendo em enrascadas quando o assunto é enfrentar as Lendas, e não é raro que ele provoque incidentes na cidade que deixam os habitantes malucos, enquanto seu pai, totalmente comprometido com sua função, vive para socorrê-lo. Finn não está pronto - ou não quer - seguir esse caminho.
Os personagens representam papeis de heróis bastante humanos, que acertam e erram como qualquer pessoa, e mesmo que o livro seja uma fantasia, é possível se identificar com alguns personagens e até começar a compreender um pouco do que realmente move as Lendas.
Com humor e aventura na medida certa, Darkmouth - Os Caçadores de Lendas é um livro divertido que fala de amizade, coragem, medo e deveres - nem sempre muito bem aceitos - de quem possui um legado a se cumprir. Mesmo que o público seja o infantojuvenil, pra quem procura por um livro descontraído e divertido é leitura mais do que indicada.
Wishlist #25 - Funko Pop - Zootopia
5 de março de 2018
Quem leu minha crítica de Zootopia sabe que amei o desenho. Comprei o DVD assim que foi lançado, já perdi as contas de quantas vezes assisti, já decorei a música da Shakira e inclusive até penso em usar como tema de uma futura festinha de aniversário do Theo ou do Ian.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
Graças a Dios ainda é possível encontrar os pops num preço amigo e, dependendo do vendedor, é possível até negociar, principalmente nos grupos de colecionadores. Senti falta de alguns pops pra compor o set, mas adorei mesmo assim.
A Casa do Lago - Kate Morton
3 de março de 2018
Título: A Casa do Lago
Autora: Kate Morton
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Suspense
Ano: 2017
Páginas: 464
Nota:★★★★☆
Resenha: O ano é 2003. Sadie Sparrow é uma policial que foi afastada de um caso problemático o qual estava investigando, e foi passar as férias no chalé do avô, na Cornualha. Lá, ela acaba descobrindo a existência de uma casa abandonada que pertenceu à família Edevane, que guarda segredos sobre uma tragédia que aconteceu em 1933. Um bebê desapareceu em meio às comemorações do solstício e nunca foi encontrado, e o caso não resolvido deixa Sadie intrigada e determinada a desvendar este mistério. Ao seguir pistas, Sadie faz algumas descobertas importantes e encontra membros dessa família marcada por traumas. O problema é que o tempo discorrido é um fator que atrapalha as investigações, assim como a falta de provas sobre possíveis suspeitos...
Este é o primeiro livro que leio da autora. A história teve várias cenas desnecessárias e descrições intermináveis que poderiam ter sido resumidas sem prejudicar o enredo a fim de tornar o livro mais envolvente e menos cansativo, principalmente com relação ao início, que pode ser um verdadeiro teste de paciência. Mas basta persistir para que as coisas comecem a melhorar.
A narrativa é feita em terceira pessoa onde passado e presente se alternam para que as histórias possam se encaixar, e o dito mistério, que começou em 1933 envolvendo um desaparecimento, possa ser revelado. As suspeitas e as teorias começam a surgir, e talvez as respostas sejam mais simples do que parecem, independente da complexidade dada à história, o que foi um diferencial bastante positivo nesta leitura. Muitas questões levantadas pela autora ficam sem respostas durante um tempo considerável, e elas só vêm faltando poucas páginas para o livro terminar, e isso pode ser frustrante. A sensação é de que a autora investe em descrições excessivas e minuciosas sobre as coisas, muitas vezes sem tanta importância, em vez de ir direto ao ponto. Se não fosse isso, o livro poderia ter menos páginas e a leitura ser bem mais ágil.
Os personagens são peças fundamentais para o desenvolvimento da história, todos eles são bem reais, trazem uma carga emocional e dramática relevante, tem seus defeitos e virtudes, personalidades distintas e possuem a devida importância em meio a trama.
A capa é muito bonita e chamativa e a edição de forma geral ficou perfeita.
Pra quem gosta de histórias policiais que envolvem segredos familiares, com toques realistas de dor e amor, é livro recomendado. A Casa do Lago é um livro pra ser lido - e absorvido - com calma, tanto pelo excesso de detalhes e descrições quanto pela narrativa demorada, e por mais que a história pareça ser previsível em vários pontos, o final, inesperado, é um daqueles que tardam mas não falham.
Autora: Kate Morton
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/Suspense
Ano: 2017
Páginas: 464
Nota:★★★★☆
Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.
Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.
A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.
Resenha: O ano é 2003. Sadie Sparrow é uma policial que foi afastada de um caso problemático o qual estava investigando, e foi passar as férias no chalé do avô, na Cornualha. Lá, ela acaba descobrindo a existência de uma casa abandonada que pertenceu à família Edevane, que guarda segredos sobre uma tragédia que aconteceu em 1933. Um bebê desapareceu em meio às comemorações do solstício e nunca foi encontrado, e o caso não resolvido deixa Sadie intrigada e determinada a desvendar este mistério. Ao seguir pistas, Sadie faz algumas descobertas importantes e encontra membros dessa família marcada por traumas. O problema é que o tempo discorrido é um fator que atrapalha as investigações, assim como a falta de provas sobre possíveis suspeitos...
Este é o primeiro livro que leio da autora. A história teve várias cenas desnecessárias e descrições intermináveis que poderiam ter sido resumidas sem prejudicar o enredo a fim de tornar o livro mais envolvente e menos cansativo, principalmente com relação ao início, que pode ser um verdadeiro teste de paciência. Mas basta persistir para que as coisas comecem a melhorar.
A narrativa é feita em terceira pessoa onde passado e presente se alternam para que as histórias possam se encaixar, e o dito mistério, que começou em 1933 envolvendo um desaparecimento, possa ser revelado. As suspeitas e as teorias começam a surgir, e talvez as respostas sejam mais simples do que parecem, independente da complexidade dada à história, o que foi um diferencial bastante positivo nesta leitura. Muitas questões levantadas pela autora ficam sem respostas durante um tempo considerável, e elas só vêm faltando poucas páginas para o livro terminar, e isso pode ser frustrante. A sensação é de que a autora investe em descrições excessivas e minuciosas sobre as coisas, muitas vezes sem tanta importância, em vez de ir direto ao ponto. Se não fosse isso, o livro poderia ter menos páginas e a leitura ser bem mais ágil.
Os personagens são peças fundamentais para o desenvolvimento da história, todos eles são bem reais, trazem uma carga emocional e dramática relevante, tem seus defeitos e virtudes, personalidades distintas e possuem a devida importância em meio a trama.
A capa é muito bonita e chamativa e a edição de forma geral ficou perfeita.
Pra quem gosta de histórias policiais que envolvem segredos familiares, com toques realistas de dor e amor, é livro recomendado. A Casa do Lago é um livro pra ser lido - e absorvido - com calma, tanto pelo excesso de detalhes e descrições quanto pela narrativa demorada, e por mais que a história pareça ser previsível em vários pontos, o final, inesperado, é um daqueles que tardam mas não falham.
Resumo do Mês - Fevereiro
1 de março de 2018
Com a mudança as coisas ficaram super corridas e as postagens foram escassas (mesmo as da Wishlist que já estão programadas faz séculos), mas nada de desistir. Bola pra frente, casa nova, vida nova e ânimo novo. Já contei a saga com a mudança e meu suplício com os correios, então ta aí o pouquinho que teve no blog e que, mesmo nessa loucura que foi a mudança, foi postado com muitcho carinho. ♥
♥ Resenhas
- Meia Guerra - Joe Abercrombie
- Confissões de um Garoto Tímido, Nerd e (Ligeiramente) Apaixonado - Thalita Rebouças
- Meus Dias com Você - Clare Swatman
- Nossa Música - Dani Atkins
♥ Wishlist
- Funkos de The Good Dinosaur
- Funkos de Frozen
- Funkos de Mean Girls (Garotas Malvadas)
- Funkos de Guns N' Roses
♥ Caixa de Correio de Fevereiro
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