Caixa de Correio #17 - Julho
31 de julho de 2013
Hey, pipous!
Último dia do mês é dia de Caixa de Correio. Esse mês me segurei pra não comprar nada, mas não resisti a promoção #400x4 (ou coisa parecida) da Record, em que tinham um monte de livro bacana com 50% de desconto. Vi muita gente falando que o desconto era uma baita enganação, porque tinha livro na lista que dava pra achar até mais barato fora dessa promoção. Alguns até que sim, vou concordar, mas os que realmente me interessavam eu aproveitei porque nunca tinha visto mais baratos! E só me segurei bravamente e não aproveitei outras promos porque estou necessitada de duas estantes pra colocar todos os livros "sobrando", que não cabem na que eu tenho, e se eu continuar recebendo livro sem ter onde colocar, daqui a pouco tô dormindo no chão enquanto os livros ficam na cama, ou pagando um aluguel de um depósito rsrsrsrsrsrs
Mas, para a minha alegria, o problema da estante está em andamento. Já comprei as duas que tanto precisava e estou esperando chegar. E assim que tiver tudo montado, ajeitado e lindo, eu mostro pra vcs como ficou a organização, porque até então, tenho é vergonha de mostrar a bagunça em que esses pobres desses livros se encontram.... Tem uns amontoados no chão... Que dor no coração!
Ai, chega de falação! Espiem as fotos:
Esconderijo Perfeito - Meg Cabot
28 de julho de 2013
Lido em: Julho de 2013
Título: Esconderijo Perfeito - Desaparecidos #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 288
Nota: ★★★★★
Resenha: "Esconderijo Perfeito" é o 3º volume da série Desaparecidos, da autora Meg Cabot publicada no Brasil pela Galera Record, que dá sequência às aventuras e confusões de Jessica Mastriani que após ter sido atingida por um raio sem sofrer nenhum arranhão, passou a ter o dom de simplesmente saber onde as pessoas desaparecidas estão, como conta o 1º volume, "Quando cai o Raio". No 2º volume, "Codinome Cassandra", Jessica, cansada de todos esses problemas e de não ter um pingo de paz, decide espalhar que perdeu seus poderes, e vai para um acampamento para prodígios musicais e se mete em mais uma enrascada quando, por pena, resolve ajudar um pai a procurar sua filha desaparecida.
Nessa continuação, a "Garota do Raio" é praticamente acusada da morte da líder de torcida da escola, Amber Mackey, que, depois de ter desaparecido, foi encontrada morta. Mas quando tudo aconteceu, Jess além de estar fora, "perdeu" os poderes... Como poderia saber de alguma coisa? O problema é que ninguém acredita que Jessica perdeu seu dom e ainda a acusaram de não ter feito nada pra ajudar a encontrar e evitar a morte de Amber, e outra líder de torcida desaparece. Se sentindo um pouco culpada, pois poderia ajudar se estivesse por perto, ela resolve dar uma força pra tentar impedir mais uma morte, o que colabora ainda mais para que os agentes do FBI que ficam em sua cola não a deixarem em paz, querendo que ela se torne "propriedade do governo". E entre a confusão envolvendo o sumiço da garota, seu relacionamento mal resolvido com Rob (o motoqueiro bad boy que faz o coração dela disparar), uma aproximação com o ex namorado da menina que morreu e as brigas que ela arranja na escola, Jess, mais uma vez, vai dar uma de heroína para tentar se redimir e diminuir sua "culpa".
Com relação a parte física, a capa do livro, cheia de pompons tem tudo a ver com a história. A diagramação é simples, os capítulos são curtos (em média 15 páginas) e as páginas são amareladas.
A narrativa é ótima e feita em primeira pessoa, então podemos saber de tudo o que acontece pelo ponto de vista de Jessica. Às vezes, durante alguns diálogos, Jessica acaba interrompendo muita coisa com seus pensamentos, e por isso fiquei com impressão de que ela, por mais que esteja preocupada em resolver as questões a sua volta por ter um espírito super altruísta, fica um pouco alheia ou dispersa, e acaba até distraindo a atenção do próprio leitor. Não sei se outras pessoas são assim, mas quando, no meio de um diálogo, o personagem começa a lembrar de outras coisas, até voltar ao diálogo novamente, me faz esquecer do que ela estava falando. Talvez seja por ela ser adolescente e isso fazer parte de sua personalidade, mas talvez seja um fator de distração proposital da autora devido ao mistério e as investigações para descobrir quem é o assassino, como se ela tivesse a intenção de desviar nossa atenção mesmo.
Jessica continua preocupada em ajudar as pessoas, preocupada em chamar a atenção de Rob, preocupada com sua família e preocupada em fazer com que todos acreditem que ela não tem mais o poder de encontrar os outros. Ela só não se preocupa em enfiar a mão na cara de quem a irrita ou se intromete com quem ela gosta, principalmente se alguém mexer com Douglas, seu irmão esquizofrênico que ganhou mais destaque nesse volume. Os pais de Jess também aparecem mais e até chegam a correr perigo devido a Jessica se intrometer no caso. Morri de rir do pai dela, que sempre se demonstra preocupado, controlador e super protetor, mas qualquer indício de que está tudo bem, fica completamente desligado ou desinteressado em continuar se preocupando com o assunto, como se nada tivesse acontecido. Ruth continua sendo a melhor amiga de Jess, sendo companheira, lhe abrindo os olhos e puxando sua orelha sempre que necessário, afinal, amigas de verdade têm esse papel.
No mais, eu adorei esse volume e o desenvolvimento da trama. O desfecho é um pouco previsível, mas isso não tira a empolgação de continuar lendo. Achei que a história tinha caído um pouco depois de ter lido o segundo volume, então comecei a ler sem tantas expectativas, mas esse veio pra dar um up nas coisas e posso afirmar que superou e muito! Comecei a ler e em menos de 3hrs já tinha terminado! É impossível largar depois que a gente começa!
Uma história super envolvente, carregada de mistério, com perigos, toques de ação, suspense e humor dignos da diva, Meg Cabot!
Título: Esconderijo Perfeito - Desaparecidos #3
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Gênero: Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 288
Nota: ★★★★★
Sinopse: Quando Amber Mackey desapareceu Jess estava de férias. Só que agora todo mundo na Ernest Pyle High School culpa a Garota Relâmpago pela morte brutal da líder de torcida. No entanto, ela se sente totalmente isenta de qualquer responsabilidade. Afinal, como poderia ter impedido que a garota aparecesse morta se nem mesmo sabia sobre seu desaparecimento? Além disso, tinha que manter o segredinho sobre seus poderes a salvo. Mas quando outra líder de torcida também some do mapa, Jess tem a chance de se redimir. E, de quebra, de ainda se tornar popular.
Resenha: "Esconderijo Perfeito" é o 3º volume da série Desaparecidos, da autora Meg Cabot publicada no Brasil pela Galera Record, que dá sequência às aventuras e confusões de Jessica Mastriani que após ter sido atingida por um raio sem sofrer nenhum arranhão, passou a ter o dom de simplesmente saber onde as pessoas desaparecidas estão, como conta o 1º volume, "Quando cai o Raio". No 2º volume, "Codinome Cassandra", Jessica, cansada de todos esses problemas e de não ter um pingo de paz, decide espalhar que perdeu seus poderes, e vai para um acampamento para prodígios musicais e se mete em mais uma enrascada quando, por pena, resolve ajudar um pai a procurar sua filha desaparecida.
Nessa continuação, a "Garota do Raio" é praticamente acusada da morte da líder de torcida da escola, Amber Mackey, que, depois de ter desaparecido, foi encontrada morta. Mas quando tudo aconteceu, Jess além de estar fora, "perdeu" os poderes... Como poderia saber de alguma coisa? O problema é que ninguém acredita que Jessica perdeu seu dom e ainda a acusaram de não ter feito nada pra ajudar a encontrar e evitar a morte de Amber, e outra líder de torcida desaparece. Se sentindo um pouco culpada, pois poderia ajudar se estivesse por perto, ela resolve dar uma força pra tentar impedir mais uma morte, o que colabora ainda mais para que os agentes do FBI que ficam em sua cola não a deixarem em paz, querendo que ela se torne "propriedade do governo". E entre a confusão envolvendo o sumiço da garota, seu relacionamento mal resolvido com Rob (o motoqueiro bad boy que faz o coração dela disparar), uma aproximação com o ex namorado da menina que morreu e as brigas que ela arranja na escola, Jess, mais uma vez, vai dar uma de heroína para tentar se redimir e diminuir sua "culpa".
Com relação a parte física, a capa do livro, cheia de pompons tem tudo a ver com a história. A diagramação é simples, os capítulos são curtos (em média 15 páginas) e as páginas são amareladas.
A narrativa é ótima e feita em primeira pessoa, então podemos saber de tudo o que acontece pelo ponto de vista de Jessica. Às vezes, durante alguns diálogos, Jessica acaba interrompendo muita coisa com seus pensamentos, e por isso fiquei com impressão de que ela, por mais que esteja preocupada em resolver as questões a sua volta por ter um espírito super altruísta, fica um pouco alheia ou dispersa, e acaba até distraindo a atenção do próprio leitor. Não sei se outras pessoas são assim, mas quando, no meio de um diálogo, o personagem começa a lembrar de outras coisas, até voltar ao diálogo novamente, me faz esquecer do que ela estava falando. Talvez seja por ela ser adolescente e isso fazer parte de sua personalidade, mas talvez seja um fator de distração proposital da autora devido ao mistério e as investigações para descobrir quem é o assassino, como se ela tivesse a intenção de desviar nossa atenção mesmo.
Jessica continua preocupada em ajudar as pessoas, preocupada em chamar a atenção de Rob, preocupada com sua família e preocupada em fazer com que todos acreditem que ela não tem mais o poder de encontrar os outros. Ela só não se preocupa em enfiar a mão na cara de quem a irrita ou se intromete com quem ela gosta, principalmente se alguém mexer com Douglas, seu irmão esquizofrênico que ganhou mais destaque nesse volume. Os pais de Jess também aparecem mais e até chegam a correr perigo devido a Jessica se intrometer no caso. Morri de rir do pai dela, que sempre se demonstra preocupado, controlador e super protetor, mas qualquer indício de que está tudo bem, fica completamente desligado ou desinteressado em continuar se preocupando com o assunto, como se nada tivesse acontecido. Ruth continua sendo a melhor amiga de Jess, sendo companheira, lhe abrindo os olhos e puxando sua orelha sempre que necessário, afinal, amigas de verdade têm esse papel.
No mais, eu adorei esse volume e o desenvolvimento da trama. O desfecho é um pouco previsível, mas isso não tira a empolgação de continuar lendo. Achei que a história tinha caído um pouco depois de ter lido o segundo volume, então comecei a ler sem tantas expectativas, mas esse veio pra dar um up nas coisas e posso afirmar que superou e muito! Comecei a ler e em menos de 3hrs já tinha terminado! É impossível largar depois que a gente começa!
Uma história super envolvente, carregada de mistério, com perigos, toques de ação, suspense e humor dignos da diva, Meg Cabot!
Will & Will - John Green e David Levithan
25 de julho de 2013
Lido em: Julho de 2013
Título: Will & Will: Um nome, um destino
Autores: John Green e David Levithan
Editora: Galera Record
Gênero: Romance/YA
Ano: 2013
Páginas: 352
Nota: ★★★★★
Resenha: Will & Will é o mais recente lançamento de John Green em parceria com o autor David Levithan e lançado pela Galera Record aqui no Brasil.
Dois personagens e um nome: Will Grayson.
O primeiro Will Grayson, cuja narrativa é feita por John Green, é um garoto tímido, de poucos amigos e que está pouco se lixando pras questões alheias. Após um episódio em que um membro do conselho escolar se irritou pela presença de gays no vestiario, Will defende publicamente seu amigo ofendido, Tiny Cooper, enviando uma carta ao jornal da escola. Após isso, ele meio que ficou desprovido de companhia social. Agora seu lema é ser invisível, ficar calado, não se importar nem se envolver em nada, pois se essas regras não forem seguidas, o resultado só pode ser trágico. Ele é hetero e ainda nutre um sentimento um tanto questionável por Jane, já que nem ele mesmo sabe se é isso o que quer.
David Levithan narra a história do segundo will grayson (reparem, mas não estranhem a letra minúscula), um garoto sozinho, que faz o estilo emo, depressivo, vive pensando em se matar e claro, é gay. A família, que se resume apenas em sua mãe, não é muito bem estruturada, e isso com certeza foi um fator que colaborou para que will se enfiasse em um buraco sem ter vontade de sair. Ele só não teve coragem de assumir sua real "condição" pra ninguém e ainda está apaixonado por Isaac, alguém que conheceu online cujo relacionamento não sai dali há um ano. Tem uma "amiga" que se chama Maura, mas é alguém que não desperta a simpatia de ninguém, e dois colegas esquisitos e nerds, Simon e Derek.
E é claro que não posso deixar de falar do fabuloso Tiny Cooper, que é puro glitter e glamour, cujo apelido é bem sugestivo já que ele é enorme, tanto na altura quanto na circunferência, e que tem um grande, senão o maior, destaque nessa história. Ele é grande, tem um coração maior ainda, irradia alegria por onde passa e resolveu falar sobre amor numa peça musical que ele está escrevendo, dirigindo e estrelando em homenagem a si próprio. Quase sempre mete o primeiro Will em enrascadas, mas nem por isso eles deixam de ser melhores amigos um do outro.
Até que devido à circunstâncias distintas, o destino dos dois Will's se cruza quando eles se encontram num sex shop (não, não é nada do que vocês e suas mentes sujas estão pensando, acreditem rsrsrs), muito decepcionados e chateados com os acontecimentos que os fizeram ir parar naquele lugar e, posteriormente, will acaba conhecendo Tiny através de Will...
Como cada autor é responsável por um Will, obviamente os capítulos são alternados entre eles, e a diferença de um pro outro, é exatamente a não utilização de letras maiúsculas nos capítulos destinados ao segundo will. De início soa estranho, como se fosse um erro na revisão e é até meio chato de ler, mas considerei uma ideia genial em utilizar esse tipo de formatação no texto e depois da estranhez dá pra levar numa boa. will é depressivo, pra baixo e o texto todo escrito em letras minúsculas é uma forma de refletir essa tristeza e desleixo. As duas narrativas são ótimas, fluem muito bem, ao mesmo tempo que têm drama também tem humor criando um equilíbrio perfeito, e é bem difícil não se envolver. Acho que até quem não tem nenhuma experiência com a escrita de John Green vai conseguir perceber a diferença de uma narrativa pra outra.
Vou ser sincera em afirmar que não esperava nada desse livro, pois os dois livros de John Green que já li (ACEDE e OTK) não superaram minhas expectativas. Considerei bons livros, mas esperava muito mais devido a serem tão idolatrados, indicados e falados... Eu sempre encontrava algum floreio desnecessário ou alguma coisa que me incomodava ou sei lá... Talvez seja questão de gosto, não sei... Cheguei a ficar com aquela sensação de que John Green é um autor estrela, da moda, já que suas histórias, apesar de agradar e emocionar a maioria, tem a mesma fórmula: Personagens nerds com algum dilema/problema/crise, com humor negro e vocabulário rico. Não sei se a participação de um segundo autor teve alguma influência na escrita um do outro, mas definitivamente, o que encontrei em Will & Will foi algo um pouco diferente, e bem melhor, do que eu esperava...
Temas delicados como a depressão, a falta de amor próprio, conflitos familiares e outros assuntos "ruins" são abordados, sim, mas nada de forma agressiva e exagerada, e em contrapartida, há a necessidade de explorar e expor o amor de uma forma muito bonita e natural, sem todos aqueles floreios irritantes e desnecessários dos quais desgostei tanto em outros livros.
A forma como a proximidade e o relacionamento que surge entre os personagens são tratados chega a ser tão intensa, sincera e verdadeira, que foge à ficção. A questão da homossexualidade chega a perder o foco principal e o que importa é o sentimento real e sólido entre pessoas, sentimento este que o sexo não é capaz de definir.
A homossexualidade não é uma opção, não é uma escolha, não é nenhuma doença que precisa de cura...
Apesar de o final ser forçado e exagerado, como se tivesse sido feito pra despertar emoções no leitor, achei muito adequado, afinal, uma bicha do estilo de Tiny sempre brilha, emociona com seu jeito contagiante, arranca sorrisos e muitos aplausos, pois sua vida já é um show, literalmente. #pokerface
Pra finalizar, é um livro que recomendo muito, principalmente pra quem tem a mente aberta e livre de qualquer tipo de preconceitos, e sabe enxergar a felicidade e o amor como algo que existe entre pessoas que se gostam, e fim... É só amor... Simples assim... e o resto é consequência, ou meros detalhes a parte...
Título: Will & Will: Um nome, um destino
Autores: John Green e David Levithan
Editora: Galera Record
Gênero: Romance/YA
Ano: 2013
Páginas: 352
Nota: ★★★★★
Sinopse: Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Um Will é amigo do mais expansivo gay de sua escola. O outro precisa explicar à própria mãe sua orientação sexual. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de proporções épicas: O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos - e tediosos - do ensino médio. Uma produção que promete ser tão cult como este romance.
Resenha: Will & Will é o mais recente lançamento de John Green em parceria com o autor David Levithan e lançado pela Galera Record aqui no Brasil.
Dois personagens e um nome: Will Grayson.
O primeiro Will Grayson, cuja narrativa é feita por John Green, é um garoto tímido, de poucos amigos e que está pouco se lixando pras questões alheias. Após um episódio em que um membro do conselho escolar se irritou pela presença de gays no vestiario, Will defende publicamente seu amigo ofendido, Tiny Cooper, enviando uma carta ao jornal da escola. Após isso, ele meio que ficou desprovido de companhia social. Agora seu lema é ser invisível, ficar calado, não se importar nem se envolver em nada, pois se essas regras não forem seguidas, o resultado só pode ser trágico. Ele é hetero e ainda nutre um sentimento um tanto questionável por Jane, já que nem ele mesmo sabe se é isso o que quer.
David Levithan narra a história do segundo will grayson (reparem, mas não estranhem a letra minúscula), um garoto sozinho, que faz o estilo emo, depressivo, vive pensando em se matar e claro, é gay. A família, que se resume apenas em sua mãe, não é muito bem estruturada, e isso com certeza foi um fator que colaborou para que will se enfiasse em um buraco sem ter vontade de sair. Ele só não teve coragem de assumir sua real "condição" pra ninguém e ainda está apaixonado por Isaac, alguém que conheceu online cujo relacionamento não sai dali há um ano. Tem uma "amiga" que se chama Maura, mas é alguém que não desperta a simpatia de ninguém, e dois colegas esquisitos e nerds, Simon e Derek.
E é claro que não posso deixar de falar do fabuloso Tiny Cooper, que é puro glitter e glamour, cujo apelido é bem sugestivo já que ele é enorme, tanto na altura quanto na circunferência, e que tem um grande, senão o maior, destaque nessa história. Ele é grande, tem um coração maior ainda, irradia alegria por onde passa e resolveu falar sobre amor numa peça musical que ele está escrevendo, dirigindo e estrelando em homenagem a si próprio. Quase sempre mete o primeiro Will em enrascadas, mas nem por isso eles deixam de ser melhores amigos um do outro.
Até que devido à circunstâncias distintas, o destino dos dois Will's se cruza quando eles se encontram num sex shop (não, não é nada do que vocês e suas mentes sujas estão pensando, acreditem rsrsrs), muito decepcionados e chateados com os acontecimentos que os fizeram ir parar naquele lugar e, posteriormente, will acaba conhecendo Tiny através de Will...
Como cada autor é responsável por um Will, obviamente os capítulos são alternados entre eles, e a diferença de um pro outro, é exatamente a não utilização de letras maiúsculas nos capítulos destinados ao segundo will. De início soa estranho, como se fosse um erro na revisão e é até meio chato de ler, mas considerei uma ideia genial em utilizar esse tipo de formatação no texto e depois da estranhez dá pra levar numa boa. will é depressivo, pra baixo e o texto todo escrito em letras minúsculas é uma forma de refletir essa tristeza e desleixo. As duas narrativas são ótimas, fluem muito bem, ao mesmo tempo que têm drama também tem humor criando um equilíbrio perfeito, e é bem difícil não se envolver. Acho que até quem não tem nenhuma experiência com a escrita de John Green vai conseguir perceber a diferença de uma narrativa pra outra.
Vou ser sincera em afirmar que não esperava nada desse livro, pois os dois livros de John Green que já li (ACEDE e OTK) não superaram minhas expectativas. Considerei bons livros, mas esperava muito mais devido a serem tão idolatrados, indicados e falados... Eu sempre encontrava algum floreio desnecessário ou alguma coisa que me incomodava ou sei lá... Talvez seja questão de gosto, não sei... Cheguei a ficar com aquela sensação de que John Green é um autor estrela, da moda, já que suas histórias, apesar de agradar e emocionar a maioria, tem a mesma fórmula: Personagens nerds com algum dilema/problema/crise, com humor negro e vocabulário rico. Não sei se a participação de um segundo autor teve alguma influência na escrita um do outro, mas definitivamente, o que encontrei em Will & Will foi algo um pouco diferente, e bem melhor, do que eu esperava...
Temas delicados como a depressão, a falta de amor próprio, conflitos familiares e outros assuntos "ruins" são abordados, sim, mas nada de forma agressiva e exagerada, e em contrapartida, há a necessidade de explorar e expor o amor de uma forma muito bonita e natural, sem todos aqueles floreios irritantes e desnecessários dos quais desgostei tanto em outros livros.
A forma como a proximidade e o relacionamento que surge entre os personagens são tratados chega a ser tão intensa, sincera e verdadeira, que foge à ficção. A questão da homossexualidade chega a perder o foco principal e o que importa é o sentimento real e sólido entre pessoas, sentimento este que o sexo não é capaz de definir.
A homossexualidade não é uma opção, não é uma escolha, não é nenhuma doença que precisa de cura...
"- É só uma coisa, tipo, algumas pessoas são gays, assim como outras têm olhos azuis."E foi exatamente por esses fatores e pela forma como foram descritos e abordados (principalmente porque é uma história livre de floreios antipáticos, que por mais triste que seja tem uma pureza que supera esse detalhe tornando-a muito bonita), é que me senti na obrigação de fazer John Green subir um degrau no meu humilde conceito e afirmar que Will & Will não só superou minhas expectativas, como se tornou um dos melhores livros que já li, seja com relação a premissa, ao desenvolvimento da trama e da construção dos personagens. É tudo muito próximo da nossa realidade e tenho certeza que muitas pessoas vão se identificar, não só pela parte homossexual e alguns problemas de aceitação com a sociedade, mas com relação a sentimentos ligados a desejos, a amizade verdadeira e coisas que sonhamos e queremos para nós mesmos.
- pág. 323
Apesar de o final ser forçado e exagerado, como se tivesse sido feito pra despertar emoções no leitor, achei muito adequado, afinal, uma bicha do estilo de Tiny sempre brilha, emociona com seu jeito contagiante, arranca sorrisos e muitos aplausos, pois sua vida já é um show, literalmente. #pokerface
Pra finalizar, é um livro que recomendo muito, principalmente pra quem tem a mente aberta e livre de qualquer tipo de preconceitos, e sabe enxergar a felicidade e o amor como algo que existe entre pessoas que se gostam, e fim... É só amor... Simples assim... e o resto é consequência, ou meros detalhes a parte...
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Galera Record,
John Green,
Resenha,
Romance,
YA
Novidade Julho - Geração Editorial
24 de julho de 2013
Vou lhe mostrar o medo
Nicolaj Frobenius
QUANDO OS CONTOS MACABROS DE UM FAMOSO ESCRITOR SERVEM DE INSPIRAÇÃO PARA UM FÃ ASSASSINO, A VIDA IMITA A ARTE NUM SUSPENSE ELETRIZANTE
Gênero: Romance
Acabamento: Brochura
Formato: 15,6 x 23 cm
Págs: 296
Peso: 410gr
ISBN: 9788581301099
Selo: Geração
Preço: R$ 39,90
Sinopse: Edgar Allan Poe, o célebre poeta e autor de histórias de terror, bem como criador do gênero policial na literatura, é o protagonista deste romance de suspense psicológico, que discute os limites da criação literária e a responsabilidade moral da arte. Nele vemos o jovem escritor norte-americano afligido pela pobreza, angustiado com a enfermidade da sua frágil esposa e assombrado por um maníaco que comete assassinatos inspirados nos seus escritos, além de sabotado em sua carreira pelo crítico literário Griswold, que lhe dedica um misto de admiração e ódio.Publicado em toda a Europa, traduzido em dez idiomas e plagiado por Hollywood, este romance premiado marca a estreia, no Brasil, de Nikolaj Frobenius, um dos grandes expoentes da moderna literatura norueguesa.
Sobre o autor
Nikolaj Frobenius nasceu em Oslo, Noruega, no ano de 1965. Autor de várias obras premiadas e traduzidas em dezoito idiomas, tornou-se mundialmente famoso como roteirista do filme sueco Insônia, que teve uma adaptação norte-americana em 2002, estrelando Al Pacino e Robin Williams.
Entrevista com o autor
Como e quando teve início a sua fascinação por Edgar Allan Poe?
A primeira vez que ouvi um conto de Edgar Allan Poe foi durante uma viagem que fiz com meu pai quando eu tinha 13 anos. Era outono e fomos para um chalé no bosque, na região leste da Noruega. Estávamos em meados de outubro e o clima encontrava-se úmido e sombrio. O chalé era isolado, não havia eletricidade e a atmosfera era soturna — perfeita para uma historinha horripilante. Não havia TV e nem radio no chalé, nenhum acesso a entretenimentos modernos, mas ao anoitecer meu pai tirava um livrinho da estante e lia um conto para mim. A história era incrivelmente simples, sobre um homem que vagueia pelas ruas da velha Londres, observando as pessoas, entusiasmado com a atmosfera febril da metrópole. Ele se senta num café para descansar. Na multidão à sua frente, vislumbra um homem muito velho percorrendo a praça sem rumo. Por curiosidade começa a seguir o velho através de ruas e vielas estreitas, durante horas. O velho apenas anda e anda, sem direção, sem propósito, e no final o narrador desiste. Não há objetivo, não há motivo algum, apenas caminhar sem fim. Esse é o enredo do conto de Poe “O homem na multidão”. É incrivelmente simples, quase absurdo. Mas o modo como foi escrito, o terror reprimido do narrador e as aleias escuras da velha Londres, causaram uma tremenda impressão em mim quando eu era garoto. Continuei a ler os contos de Poe e, mais tarde, interessei-me também por seus ensaios e poemas. Seus contos são de suspense psicológico e acho que foi essa combinação que me fascinou: o horror da alma.
O seu livro traz uma ligação bastante sutil entre Griswold, Poe e Samuel, o assassino. Griswold condena Poe por ser amoral como escritor e como poeta, ao passo que Samuel — o homem que comete assassinatos sangrentos inspirado pelos contos de Poe — é um personagem completamente amoral. Seria isso um modo sutil de sugerir que Griswold tinha razão em sua opinião de que a poesia deve sempre ter uma justificação moral?
No que se refere a Samuel, acho que as ações dele dificilmente podem ser compreendidas como algo além de um terrível mal-entendido. Mas creio que também demonstra a vulnerabilidade da literatura. Não existem garantias, para o escritor, de que ele será entendido, e textos às vezes podem ser mal interpretados de formas muito destrutivas. Mas há outra camada no romance que se ocupa — como você mencionou —, do subtexto amoral dos escritos de Poe. Assim, embora Samuel Reynolds seja com certeza o tipo de fã obcecado que nenhum autor deseja ter, ele foi influenciado pelo elemento misantrópico do universo de Poe. A atmosfera de perigo nos contos de Poe também está associada aos elementos de violência e horror da sua ficção, ele tem um autêntico instinto para isso. O que talvez explique por que Poe continua sendo um escritor tão controverso.
Quem são seus escritores favoritos e de que modo eles inspiram você?
Li Edgar Allan Poe quando adolescente, juntamente com Dostoievski e William Faulkner. O material “dark”. Mais tarde, passei a ler de forma mais abrangente e tive uma forte queda por escritores sul-americanos, como Borges e Bolano. Sempre apreciei o gênero noir e recentemente li muita coisa do escritor norte-americano de literatura pulp David Goodis. Sujeito perturbado. Escreve formidavelmente.
A sua ideia para o romance Vou lhe mostrar o medo é exatamente a mesma do filme O corvo, que estrelou John Cusack no papel de Poe, mas o seu nome não foi mencionado nos créditos. Foi plágio ou você fez algum tipo de acordo com os produtores do filme?
Bom, às vezes acontece de você ter uma ideia realmente boa e então alguém a retalha toda e finge que é dele. Isso não contribui muito para a minha boa opinião sobre a humanidade, mas não há dúvida de que existem por aí abutres à procura de ideias para adotar, roubar e devorar. Na verdade, o filme foi bem decepcionante, a ideia acabou sendo melhor que o próprio filme, o que me parece justo: se você rouba as ideias dos outros, receberá algum tipo de castigo no final.
Não são muitos os autores noruegueses conhecidos dos leitores brasileiros. Em sua opinião, quem são os melhores autores da Noruega e o que você tem a dizer sobre deles?
A Noruega é um país pequeno, mas somos abençoados com uma literatura bastante rica, tanto tradicional quanto contemporânea. Knut Hamsun, o Dostoievski norueguês, Henrik Ibsen e Sigrid Undset são provavelmente os escritores noruegueses mais célebres. O bom a respeito da literatura norueguesa contemporânea é que existem realmente muitos estilos e perfis, há escritores jovens que mergulham na vida privada do aqui e agora, mas existem também alguns que procuram dar vida nova a gêneros antigos, como o noir, o romance político, etc.
Você está com algum projeto novo no momento? Pode falar a respeito?
Estou concluindo um novo romance, intitulado A maldição. É um romance sobre um romancista que escreve um romance autobiográfico a respeito da infância dele e de um incidente particular em que uma escola foi incendiada. O culpado é expulso da escola e, mais tarde, dado como morto. Porém, muitos anos depois, o piromaníaco volta para se vingar do modo como foi retratado no romance, e o romancista é lenta porém inevitavelmente envolvido numa teia sinistra. Esse é o enredo, e no momento o meu trabalho consiste em tornar cada frase tão boa quanto possível.
A Corrida de Escorpião - Maggie Stiefvater
23 de julho de 2013
Lido em: Julho de 2013
Título: A Corrida de Escorpião
Autora: Maggie Stiefvater
Editora: Verus
Gênero: Fantasia/Jovem Adulto
Ano: 2012
Páginas: 378
Nota: ★★★★★♥
Sean tem 19 anos, é corajoso, destemido e conhecido por ter sido campeão da Corrida de Escorpião por quatro vezes. Mesmo com um passado trágico, seu pai foi atacado e devorado por um capall uisce numa Corrida há uns dez anos atrás, a Corrida foi o que lhe restou. Ele trabalha no Haras Malvern, é um encantador de cavalos e tem uma grande paixão por esses animais, e se inscreve todos os anos para a Corrida a mando de Benjamin Malvern, o dono do Haras que tem grande poder e influência em Thisby. Sean é o único que tem coragem para montar Corr, um dos capall garanhões do haras de Benjamin, e única "família" para Sean, que tem o sonho de comprá-lo.
Puck, (ou Kate, seu nome verdadeiro), é uma adolescente órfã de uns 16 anos, que mora com seus dois irmãos, Gabe e Finn. Ela é muito corajosa, não mede suas palavras e nem se deixa intimidar por nada nem ninguém, até que seu irmão mais velho decide ir embora e Benjamin, proprietário da casa onde ela mora com os irmãos, começa a cobrar uma divida enorme, pois sua casa não estava sendo paga, e como última chance de conseguir o dinheiro e retardar a partida do irmão, ela decide se inscrever na Corrida montando Dove, sua pônei comum. Porém, Puck nunca correu, e por ser novata, mulher e ainda inscrever sua pônei que não é uma uisce, ela se torna motivo de preconceito, chacota e humilhação na ilha. Ela passa a ser ignorada por todos, pois a Corrida até então era exclusiva para os homens. Mas Sean é exceção...
A narrativa é feita em primeira pessoa, com capítulos relativamente curtos alternados entre Sean e Puck. As descrições são perfeitas, a escrita é impecável, fluída, envolvente e leva o leitor até a ilha de Thisby, de um jeito que é possível quase sentir a areia nos pés, o cheiro de sal do mar e até mesmo o cheiro do sangue, e a autora frisa e repete bastante esses detalhes...
Os personagens são muito humanos, e carregados de uma realidade que foge à fantasia. O romance que surge entre Sean e Puck é algo que é construído aos poucos, real, sólido, intenso e bonito, o que torna tudo muito crível e aceitável. Nada que surge do além, nada meloso, nada antipático.
Às vezes a leitura se torna um pouco cansativa pois não tem um ritmo acelerado na questão dos acontecimentos, mas nem por isso perde sua beleza. As coisas acontecem devagar, mas a espera pela corrida e pelo final cheio de glória, e até um pouco previsível, é algo que vale muito a pena, pois no decorrer da história, podemos compreender que a corrida é apenas um pano de fundo para algo muito maior, e que vai bem além do que apenas uma competição sangrenta onde há somente um vencedor.
A capa é perfeita, pois além de linda, consegue trazer as cores que a autora descreve no decorrer da história... areia, sangue, ferrugem... A diagramação é simples, cada início de capítulo traz o nome do personagem da vez que narra a situação pelo seu ponto de vista, e uma pequena silhueta de um cavalo correndo. As páginas são amareladas e a letra tem um tamanho muito agradável. Encontrei um erro de revisão, mas não atrapalha a leitura.
Quando pego um livro pra ler, cheia de expectativas e me surpreendo tanto como me surpreendi, sinto uma necessidade enorme de sair indicando pra todo mundo. Pra quem gosta de histórias originais, cuja narrativa é perfeita, convidativa e sedutora, com toques de humor leve, drama, paixões intensas e cavalos selvagens, precisa ler.
Amor condicional e verdadeiro, fidelidade absoluta, e coragem pra lutar quando não há mais nada a se perder ficam evidentes, deixando a história muito mais mágica do que parece...
A Corrida de Escorpião se tornou um dos meus livros favoritos!
Título: A Corrida de Escorpião
Autora: Maggie Stiefvater
Editora: Verus
Gênero: Fantasia/Jovem Adulto
Ano: 2012
Páginas: 378
Nota: ★★★★★♥
Sinopse: A cada novembro, os cavalos d'água emergem do oceano e galopam na areia sob os penhascos de Thisby. E, a cada novembro, os homens capturam esses cavalos para uma corrida eletrizante e mortal. Alguns cavaleiros sobrevivem. Outros, não.Resenha: Thisby é uma ilha onde seus habitantes sempre se preparam para o Festival de Escorpião, que acontece no mês de novembro, e uma das atrações é a Corrida de Escorpião, famosa pela competitividade violenta e banhos de sangue, e que atrai turistas e apostadores do continente. O diferencial dessa corrida (que nada tem a ver com escorpiões), é que os cavalos não são cavalos comuns, são cavalos d'água, ou como são chamados, capal uisce (pronuncia-se "cappoul ishka"), seres fantásticos, lendários, violentos, carnívoros e misteriosos, que emergem do oceano para galoparem pela areia nos penhascos da ilha. Neste momento, os homens os capturam para domá-los, tentando não deixarem essa natureza violenta aflorar a fim de montá-los para a Corrida. E é nesse cenário que conhecemos Sean Kendrick e Puck Connolly, os protagonistas da história.
Aos 19 anos, Sean Kendrick já foi quatro vezes campeão. Ele é um jovem de poucas palavras e, se tem medos, guarda-os bem escondidos, onde ninguém possa vê-los. Puck Connolly é uma novata nas Corridas de Escorpião. Ela nunca quis participar da competição, mas o destino não lhe deu muita escolha.
Sean e Puck vão competir neste ano, e ambos têm mais a ganhar - ou perder - do que jamais pensaram. Mas apenas um deles pode vencer.
Sean tem 19 anos, é corajoso, destemido e conhecido por ter sido campeão da Corrida de Escorpião por quatro vezes. Mesmo com um passado trágico, seu pai foi atacado e devorado por um capall uisce numa Corrida há uns dez anos atrás, a Corrida foi o que lhe restou. Ele trabalha no Haras Malvern, é um encantador de cavalos e tem uma grande paixão por esses animais, e se inscreve todos os anos para a Corrida a mando de Benjamin Malvern, o dono do Haras que tem grande poder e influência em Thisby. Sean é o único que tem coragem para montar Corr, um dos capall garanhões do haras de Benjamin, e única "família" para Sean, que tem o sonho de comprá-lo.
Puck, (ou Kate, seu nome verdadeiro), é uma adolescente órfã de uns 16 anos, que mora com seus dois irmãos, Gabe e Finn. Ela é muito corajosa, não mede suas palavras e nem se deixa intimidar por nada nem ninguém, até que seu irmão mais velho decide ir embora e Benjamin, proprietário da casa onde ela mora com os irmãos, começa a cobrar uma divida enorme, pois sua casa não estava sendo paga, e como última chance de conseguir o dinheiro e retardar a partida do irmão, ela decide se inscrever na Corrida montando Dove, sua pônei comum. Porém, Puck nunca correu, e por ser novata, mulher e ainda inscrever sua pônei que não é uma uisce, ela se torna motivo de preconceito, chacota e humilhação na ilha. Ela passa a ser ignorada por todos, pois a Corrida até então era exclusiva para os homens. Mas Sean é exceção...
A narrativa é feita em primeira pessoa, com capítulos relativamente curtos alternados entre Sean e Puck. As descrições são perfeitas, a escrita é impecável, fluída, envolvente e leva o leitor até a ilha de Thisby, de um jeito que é possível quase sentir a areia nos pés, o cheiro de sal do mar e até mesmo o cheiro do sangue, e a autora frisa e repete bastante esses detalhes...
Os personagens são muito humanos, e carregados de uma realidade que foge à fantasia. O romance que surge entre Sean e Puck é algo que é construído aos poucos, real, sólido, intenso e bonito, o que torna tudo muito crível e aceitável. Nada que surge do além, nada meloso, nada antipático.
Às vezes a leitura se torna um pouco cansativa pois não tem um ritmo acelerado na questão dos acontecimentos, mas nem por isso perde sua beleza. As coisas acontecem devagar, mas a espera pela corrida e pelo final cheio de glória, e até um pouco previsível, é algo que vale muito a pena, pois no decorrer da história, podemos compreender que a corrida é apenas um pano de fundo para algo muito maior, e que vai bem além do que apenas uma competição sangrenta onde há somente um vencedor.
A capa é perfeita, pois além de linda, consegue trazer as cores que a autora descreve no decorrer da história... areia, sangue, ferrugem... A diagramação é simples, cada início de capítulo traz o nome do personagem da vez que narra a situação pelo seu ponto de vista, e uma pequena silhueta de um cavalo correndo. As páginas são amareladas e a letra tem um tamanho muito agradável. Encontrei um erro de revisão, mas não atrapalha a leitura.
Quando pego um livro pra ler, cheia de expectativas e me surpreendo tanto como me surpreendi, sinto uma necessidade enorme de sair indicando pra todo mundo. Pra quem gosta de histórias originais, cuja narrativa é perfeita, convidativa e sedutora, com toques de humor leve, drama, paixões intensas e cavalos selvagens, precisa ler.
Amor condicional e verdadeiro, fidelidade absoluta, e coragem pra lutar quando não há mais nada a se perder ficam evidentes, deixando a história muito mais mágica do que parece...
A Corrida de Escorpião se tornou um dos meus livros favoritos!
Novidade Editora Valentina - Fale!
22 de julho de 2013
Fale!
Laurie Halse Anderson
“Um olhar cortante, sem filtros, um grito de alerta sobre a crueldade e a violência que permeiam o cotidiano escolar. Emocionante e inesquecível.” Kirkus1ª ed. – Rio de Janeiro: Valentina, 2013.
248 páginas.
Formato: 14x21 cm.
ISBN 978-85-65859-07-3
R$ 29,90
Tiragem: 4.000
“Fale sobre você... Queremos saber o que tem a dizer.” Desde o primeiro momento, quando começou a estudar no colégio Merryweather, Melinda sabia que isso não passava de uma mentira deslavada, uma típica farsa encenada para os calouros. Os poucos amigos que tinha, ela perdeu ou vai perder, acabou isolada e jogada para escanteio. O que não é de admirar, afinal, a garota ligou para a polícia, destruiu a tradicional festinha que os veteranos promovem para comemorar a chegada das férias e, de quebra, mandou vários colegas para a cadeia. E agora ninguém mais quer saber dela, nem ao menos lhe dirigem a palavra (insultos e deboches, sim) ou lhe dedicam alguns minutos de atenção, com duvidosas exceções. Com o passar dos dias, Melinda vai murchando como uma planta sem água e emudece. Está tão só e tão fragilizada que não tem mais forças para reagir.
Finalmente encontra abrigo nas aulas de arte, e será por meio de seu projeto artístico que tentará retomar a vida e enfrentar seus demônios: o que, de fato, ocorreu naquela maldita festa?
Um romance de estreia extraordinário; uma obra-prima vencedora (e finalista) de inúmeros prêmios sobre uma jovem que opta por calar em vez de dizer a verdade. Fale! encantou tanto leitores quanto educadores, alunos e professores. Um romance transformador, corajoso, capaz de fazer refletir sobre temas fundamentais - porém espinhosos como o bullying - do cotidiano dos adolescentes.
Fale! recebeu o “Altamente Recomendável” norte-americano para leitura escolar. Foi transformado em filme (O Silêncio de Melinda) em 2004, com Kristen Stewart, da saga Crepúsculo, no papel da protagonista.
Fale! é um livro impactante e corajoso, que incentiva a reflexão e o debate. É para ser lido com o coração e, principalmente, relido com a alma.
Sobre a autora
Laurie Halse Anderson (madwomanintheforest.com) é a aclamada autora de inúmeros livros para jovens e de uma série de 12 volumes para o ensino fundamental. Mundialmente conhecida por Fale!, um dos romances juvenis mais importantes publicados na última década, adotado pelas mais conceituadas escolas dos Estados Unidos e escolhido pela Associação Americana de Bibliotecas (ALA) como leitura fundamental. Mora com a família em Nova York. Ao final de Fale! o leitor irá encontrar um guia para discussão em sala de aula, uma excelente entrevista com a autora e informações relevantes principalmente sobre violência contra crianças e adolescentes. Não deixe de visitar o site da autora, lá estão todas as informações sobre o livro e sua literatura, a playlist de Fale!, vídeos, biografia completa, links úteis para professores, notícias atualizadas e muito mais.
A Queda dos Reinos - Morgan Rhodes
21 de julho de 2013
Título: A Queda dos Reinos - Queda dos Reinos #1
Autora: Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Resenha: A Queda dos Reinos é o primeiro livro da trilogia Queda dos Reinos, da autora Morgan Rhodes, lançado pelo selo Seguinte da Editora Companhia das Letras aqui no Brasil.
A história se passa em três reinos, Auranos, Limeros e Paelsia que formam a ilha de Mytica, cujos líderes são inimigos. Auranos é o reino dos ricos e da fartura, Limeros é governado por um rei tirano que só age em nome de seus interesses, e Paelsia sofre com a pobreza e a escassez de suprimentos. Os reinos estavam em paz há mil anos, até agora...
São quatro protagonistas, Magnus, Lucia, Jonas e Cleo, e cada um, apesar de estarem com seus destinos ligados, vai em busca de seus ideais.
A história já começa em clima de ação quando Aron, em companhia de Cleo, acaba matando um paelsiano. O rei de Limerus, Gaius, se aproveita da situação para se aliar aos Auranos e travar uma guerra contra Paelsia. Porém, nada de realmente bom poderia vir de um rei sanguinário e oportunista, e há interesses muito mais sombrios por trás dessa atitude "generosa" do que se possa imaginar...
E enquanto todos ficam preocupados com vingança, existem seres mais interessados em salvar um santuário sagrado. Uma profecia antiga previa o nascimento de uma garota que seria a feiticeira mais poderosa de todos os tempos e que teria o poder de controlar os quatro elementos da natureza (terra, ar, fogo e água), e esses seres esperam por sua realização. E em meio a esse cenário medieval, cheio de ação e magia, a história se desenrola.
Narrada em terceira pessoa, os capítulos se passam em cada um dos reinos, ou no santuário dos vigilantes, através dos olhos de cada personagem principal, e isso é ótimo, pois podemos ver a mesma situação de vários pontos de vista diferentes. Até os personagens estão passando da adolescência pra fase adulta, e mudam e amadurecem de acordo com a evolução da história também, porém, alguns testam a paciência do leitor. Cleo é a princesa de Auranos, e por mais que pareça ter coragem e pé no chão para enfrentar as mais diversas situações, soou muito mimada e cheia de vontades, e isso já fica evidente quando ela fica aliviada pela irmã, Emilia, ser a sucessora do rei, assim ela não precisaria se preocupar com nenhum preparo. Jonas parece sempre ser guiado pela emoção em vez da razão, e por isso, acaba causando tragédias, inclusive mortes. E morte nesse livro é uma coisa comum, fácil, rotineira. A autora não tem dó de matar quem quer que seja, então, já aviso que não é bom se apegar a ninguém.
Magnus e Lucia são irmãos, filhos de Gaius, mas por ele não ter atenção nem o amor do pai, acabou por se apegar à irmã mais do que seria considerado "certo"...
Por ser um livro voltado ao público jovem adulto, e mesmo trazendo temas como violência, sexo e até incesto, a linguagem é muito fácil e simples, o que por um lado é bom pois a leitura flui bem, mas por outro, só me fez imaginar que a história se passa em um tempo remoto devido aos nomes diferentes e as descrições de reinos, lutas sangrentas com espadas e afins. Se não fosse por esses detalhes, poderia ser uma fantasia da atualidade, e isso pra mim foi um ponto que não me agradou pois gosto de ler e imaginar que é um livro que se passa em determinada época através da própria narrativa.
O começo da história foi um pouco arrastado, mas após pegar o ritmo e entender sobre a divisão dos reinos e quem é quem, fica mais fácil de acompanhar.
A diagramação é simples, cada capítulo se inicia com o nome do reino e seu símbolo, páginas amareladas e uma revisão impecável. A capa dispensa comentários... Linda!
Enfim... pra quem curte fantasia com magia, segredos, uma boa dose de intrigas, muitas batalhas (sangrentas), traições e reviravoltas incríveis, vai curtir bastante A Queda dos Reinos!
Autora: Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Numa terra em que a magia havia sido esquecida e a paz reinara durante séculos, uma agitação perigosa ganha forma quando três reinos começam a lutar pelo poder. Entre traições, negociações e batalhas, quatro jovens terão seus destinos entrelaçados para sempre: Cleo, a filha mais nova do rei de Auranos; Magnus, o primogênito do rei de Limeros; Jonas, um camponês rebelde de Paelsia; e Lucia, uma garota adotada pela família real de Limeros que busca a verdade sobre seu passado.
Em A queda dos reinos, Morgan Rhodes constrói uma mitologia complexa e fascinante, que mistura amor proibido, intrigas políticas e profecias milenares. Narrado pelos pontos de vista dos quatro protagonistas, este é o primeiro volume da série.
Resenha: A Queda dos Reinos é o primeiro livro da trilogia Queda dos Reinos, da autora Morgan Rhodes, lançado pelo selo Seguinte da Editora Companhia das Letras aqui no Brasil.
A história se passa em três reinos, Auranos, Limeros e Paelsia que formam a ilha de Mytica, cujos líderes são inimigos. Auranos é o reino dos ricos e da fartura, Limeros é governado por um rei tirano que só age em nome de seus interesses, e Paelsia sofre com a pobreza e a escassez de suprimentos. Os reinos estavam em paz há mil anos, até agora...
São quatro protagonistas, Magnus, Lucia, Jonas e Cleo, e cada um, apesar de estarem com seus destinos ligados, vai em busca de seus ideais.
A história já começa em clima de ação quando Aron, em companhia de Cleo, acaba matando um paelsiano. O rei de Limerus, Gaius, se aproveita da situação para se aliar aos Auranos e travar uma guerra contra Paelsia. Porém, nada de realmente bom poderia vir de um rei sanguinário e oportunista, e há interesses muito mais sombrios por trás dessa atitude "generosa" do que se possa imaginar...
E enquanto todos ficam preocupados com vingança, existem seres mais interessados em salvar um santuário sagrado. Uma profecia antiga previa o nascimento de uma garota que seria a feiticeira mais poderosa de todos os tempos e que teria o poder de controlar os quatro elementos da natureza (terra, ar, fogo e água), e esses seres esperam por sua realização. E em meio a esse cenário medieval, cheio de ação e magia, a história se desenrola.
Narrada em terceira pessoa, os capítulos se passam em cada um dos reinos, ou no santuário dos vigilantes, através dos olhos de cada personagem principal, e isso é ótimo, pois podemos ver a mesma situação de vários pontos de vista diferentes. Até os personagens estão passando da adolescência pra fase adulta, e mudam e amadurecem de acordo com a evolução da história também, porém, alguns testam a paciência do leitor. Cleo é a princesa de Auranos, e por mais que pareça ter coragem e pé no chão para enfrentar as mais diversas situações, soou muito mimada e cheia de vontades, e isso já fica evidente quando ela fica aliviada pela irmã, Emilia, ser a sucessora do rei, assim ela não precisaria se preocupar com nenhum preparo. Jonas parece sempre ser guiado pela emoção em vez da razão, e por isso, acaba causando tragédias, inclusive mortes. E morte nesse livro é uma coisa comum, fácil, rotineira. A autora não tem dó de matar quem quer que seja, então, já aviso que não é bom se apegar a ninguém.
Magnus e Lucia são irmãos, filhos de Gaius, mas por ele não ter atenção nem o amor do pai, acabou por se apegar à irmã mais do que seria considerado "certo"...
Por ser um livro voltado ao público jovem adulto, e mesmo trazendo temas como violência, sexo e até incesto, a linguagem é muito fácil e simples, o que por um lado é bom pois a leitura flui bem, mas por outro, só me fez imaginar que a história se passa em um tempo remoto devido aos nomes diferentes e as descrições de reinos, lutas sangrentas com espadas e afins. Se não fosse por esses detalhes, poderia ser uma fantasia da atualidade, e isso pra mim foi um ponto que não me agradou pois gosto de ler e imaginar que é um livro que se passa em determinada época através da própria narrativa.
O começo da história foi um pouco arrastado, mas após pegar o ritmo e entender sobre a divisão dos reinos e quem é quem, fica mais fácil de acompanhar.
A diagramação é simples, cada capítulo se inicia com o nome do reino e seu símbolo, páginas amareladas e uma revisão impecável. A capa dispensa comentários... Linda!
Enfim... pra quem curte fantasia com magia, segredos, uma boa dose de intrigas, muitas batalhas (sangrentas), traições e reviravoltas incríveis, vai curtir bastante A Queda dos Reinos!
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Promoção - 1 ano do blog Descobrindo Livros
19 de julho de 2013
Oi, gente! O Ler e Imaginar, Livros e Chocolate e Vício em Páginas se uniram para festejar o primeiro aniversário do blog Descobrindo Livros. São 4 livros para um único vencedor. Confiram!
Serão quatro prêmios. A Casa dos Amores Impossíveis, lançamento da Prumo, narra a maldição que se perpetua em uma família, as Lagunas estão fadadas a viverem trágicas histórias de amor, parindo sempre mulheres que estão amaldiçoadas a repetir a história das mães. Bruxos e Bruxas é o tão aguardado livro do James Patterson lançado pela Novo Conceito. Alma?, o steampunk mais cultuado do momento, lançado pela Editora Valentina. E para finalizar, Um Gato de rua chamado Bob, que conta a história da bonita relação de um morador de rua e um gato perdido.
Para participar basta curtir as páginas dos respectivos blogs e as demais opções serão abertas. As regras estão nos terms and conditions. Boa sorte!
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O Teorema Katherine - John Green
17 de julho de 2013
Lido em: Julho de 2013
Título: O Teorema Katherine
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção/Literatura Estrangeira
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★☆☆
Resenha: O Teorema Katherine foi o segundo livro escrito pelo autor John Green no ano de 2006, e lançado esse ano no Brasil pela Editora Intrínseca. É o segundo livro que leio do autor (o primeiro foi A Culpa é das Estrelas) e como gostei bastante, criei expectativas para continuar lendo seus livros.
Ele conta a história de Colin Singleton, um prodígio, super nerd e viciado em anagramas que já começa na pior. Sua namorada, Katherine, acabou de terminar o namoro com ele, e o pobrezinho ficou arrasado. Términos de namoro são situações chatas, mas comuns na vida das pessoas, porém, na vida de Colin, isso é um pouco "diferente". Esta Katherine em especial foi a namorada de quem ele mais gostou e ficou apegado, de todas as outras 18 Katherines que ele já namorou na vida! Sim! Colin já teve a experiênciaimpossível de ter namorado 19 garotas, e todas elas se chamam Katherine, e o pior: todas elas lhe deram um pé na bunda!
Colin fica inconformado com a situação, e é aí que entra Hassan, seu melhor amigo. Os dois então caem na estrada, dirigindo o Rabecão de Satã, e chegam em Gutshot, e lá conhecem uma caipirona com quem eles fazem amizade, Lindsey. Então, Colin resolve aproveitar toda sua genialidade para criar gráficos e elaborar uma equação matemática a fim de comprovar que, através dos números, é possível prever o fim de todos os relacionamentos. Dessa forma, além de, quem sabe, conseguir ganhar um prêmio importante, ainda poderia reconquistar sua tão amada 19ª Katherine. Mas será que realmente é possível realizar esse feito?
Feita em terceira pessoa, o que abrange o ponto de vista do leitor para as mais diversas situações, a narrativa é bem leve e o texto muito bem escrito. John Green consegue mesclar diálogos simples, inteligentes e engraçados, e ao mesmo tempo inserir uma linguagem mais culta junto com gírias adolescentes e locais, e com várias referências histórias relacionadas à Ciência e algumas descobertas que complementam a história. O livro ainda é cheio de notas de rodapé hilárias que explicam brincadeiras e diálogos entre os dois amigos, entre outras maluquices que acontecem, e a própria capa já demonstra essa característica com o nº 1 acima do nome dele, o que dá um toque na diagramação. Tradução e revisão também foram ótimas, e a capa me agradou bastante, pois adoro capas "limpas".
Os personagens são típicos do autor... Todos muito inteligentes, que, através de atitudes e comentários, sempre colocam humor até onde não se deve, e com alguma "mania" estranha que os tornam diferentes e/ou "especiais". Collin se formou no colégio e sempre foi muito sozinho. Por ser o nerd da turma, sempre era sacaneado pelos outros. Hassan é muçulmano, tem suas próprias crenças, mas pra mim foi o melhor personagem da história. Lindsey também não fica atrás, pois, com todo seu jeitão e sotaque caipira, consegue despertar a simpatia do leitor.
Porém, o livro não me surpreendeu, nem me prendeu como achei que fosse acontecer. Muitas vezes senti que houve enrolação e a história não saia do lugar, como se perdesse um pouco do foco, e a medida que vai avançando, se torna um pouco entediante, principalmente com as explicações e fórmulas matemáticas, que sinceramente, não perdi tempo tentando decifrar, talvez até porque eu tenha uma certa antipatia de matemática (viva o Português e a História). Cheguei num ponto em que passei a considerar o humor forçado, e todas as notas de rodapé prejudiciais, pois acabam interrompendo o texto... Sério, são mais de 80 notas de rodapé!
No final das contas, é possível captar a mensagem sobre nossos valores, aceitação e busca pela felicidade, o que acho válido, mas pra mim, houve muito floreio desnecessário. Acho que quem realmente gosta da utilização da matemática dessa forma, deva se interessar, aproveitar e gostar bem mais. No geral, é um bom livro para passar o tempo, mas totalmente esquecível...
Título: O Teorema Katherine
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção/Literatura Estrangeira
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Colin conhece Katherine. Katherine gosta de Colin. Colin e Katherine namoram. Katherine termina com Colin. É sempre assim.
Após seu mais recente e traumático pé na bunda, o Colin que só namora Katherines resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, com pura matemática, o desfecho de qualquer relacionamento.
Uma descoberta que vai entrar para a história, elevando Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. E também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Resenha: O Teorema Katherine foi o segundo livro escrito pelo autor John Green no ano de 2006, e lançado esse ano no Brasil pela Editora Intrínseca. É o segundo livro que leio do autor (o primeiro foi A Culpa é das Estrelas) e como gostei bastante, criei expectativas para continuar lendo seus livros.
Ele conta a história de Colin Singleton, um prodígio, super nerd e viciado em anagramas que já começa na pior. Sua namorada, Katherine, acabou de terminar o namoro com ele, e o pobrezinho ficou arrasado. Términos de namoro são situações chatas, mas comuns na vida das pessoas, porém, na vida de Colin, isso é um pouco "diferente". Esta Katherine em especial foi a namorada de quem ele mais gostou e ficou apegado, de todas as outras 18 Katherines que ele já namorou na vida! Sim! Colin já teve a experiência
Colin fica inconformado com a situação, e é aí que entra Hassan, seu melhor amigo. Os dois então caem na estrada, dirigindo o Rabecão de Satã, e chegam em Gutshot, e lá conhecem uma caipirona com quem eles fazem amizade, Lindsey. Então, Colin resolve aproveitar toda sua genialidade para criar gráficos e elaborar uma equação matemática a fim de comprovar que, através dos números, é possível prever o fim de todos os relacionamentos. Dessa forma, além de, quem sabe, conseguir ganhar um prêmio importante, ainda poderia reconquistar sua tão amada 19ª Katherine. Mas será que realmente é possível realizar esse feito?
Feita em terceira pessoa, o que abrange o ponto de vista do leitor para as mais diversas situações, a narrativa é bem leve e o texto muito bem escrito. John Green consegue mesclar diálogos simples, inteligentes e engraçados, e ao mesmo tempo inserir uma linguagem mais culta junto com gírias adolescentes e locais, e com várias referências histórias relacionadas à Ciência e algumas descobertas que complementam a história. O livro ainda é cheio de notas de rodapé hilárias que explicam brincadeiras e diálogos entre os dois amigos, entre outras maluquices que acontecem, e a própria capa já demonstra essa característica com o nº 1 acima do nome dele, o que dá um toque na diagramação. Tradução e revisão também foram ótimas, e a capa me agradou bastante, pois adoro capas "limpas".
Os personagens são típicos do autor... Todos muito inteligentes, que, através de atitudes e comentários, sempre colocam humor até onde não se deve, e com alguma "mania" estranha que os tornam diferentes e/ou "especiais". Collin se formou no colégio e sempre foi muito sozinho. Por ser o nerd da turma, sempre era sacaneado pelos outros. Hassan é muçulmano, tem suas próprias crenças, mas pra mim foi o melhor personagem da história. Lindsey também não fica atrás, pois, com todo seu jeitão e sotaque caipira, consegue despertar a simpatia do leitor.
Porém, o livro não me surpreendeu, nem me prendeu como achei que fosse acontecer. Muitas vezes senti que houve enrolação e a história não saia do lugar, como se perdesse um pouco do foco, e a medida que vai avançando, se torna um pouco entediante, principalmente com as explicações e fórmulas matemáticas, que sinceramente, não perdi tempo tentando decifrar, talvez até porque eu tenha uma certa antipatia de matemática (viva o Português e a História). Cheguei num ponto em que passei a considerar o humor forçado, e todas as notas de rodapé prejudiciais, pois acabam interrompendo o texto... Sério, são mais de 80 notas de rodapé!
No final das contas, é possível captar a mensagem sobre nossos valores, aceitação e busca pela felicidade, o que acho válido, mas pra mim, houve muito floreio desnecessário. Acho que quem realmente gosta da utilização da matemática dessa forma, deva se interessar, aproveitar e gostar bem mais. No geral, é um bom livro para passar o tempo, mas totalmente esquecível...
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Literatura Estrangeira,
Resenha
Dica Esperta #2 - Formatação nos textos do blog
16 de julho de 2013
Ooooie, gentem! A última postagem com dicas espertas também foi relacionada ao layout do blog, disposição de elementos, cores e etc... Dessa vez, a dica vale pra todo mundo que não dispensa um Ctrl+C e Ctrl+V pra colar o texto a ser postado no blog, e ainda vale como um aviso muito importante para todo mundo que quer evitar ter problemas com erros no template e nem deixar o blog pesado.
Então bora espiar pra entender um pouquinho de faxina nas postagens?
Novidades Julho - Rocco
Dividida - Trylle #2 - Amanda Hocking
O Octavo de Estocolmo - Karen Engelmann
Sandman: A história de Sanderson Soneca - William Joyce
Roube como um artista - Austin Kleon
Noite Polar - Michelle Paver
Armadilhas - Túneis #4 - Roderick Gordon e Brian Williams
As Regras Mudaram - O amor no mundo virtual - Ellen Fein e Sherrie Schneider
Trevas - Septimus Heap #6 - Angie Sage
Cavalheiros e Jogadores - Joanne Harris
A Classe Não Está Dispensada - Escola do Medo #2 - Gitty Daneshvari
É Isto um Homem - Primo Levi
Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars - Sara Shepard
O Livro das Minhas Vidas - Aleksandar Hemon
Segundo volume da trilogia Trylle, do fenômeno da auto publicação Amanda Hocking, Dividida traz de volta a jovem "changeling" Wendy Everly, uma criança troll trocada secretamente logo após o nascimento por uma humana normal. Se em Trocada, primeiro livro da série, ela descobre sua verdadeira origem e é levada para o mundo mágico de Trylle, agora Wendy tem que decidir entre o amor e a obrigação e se pergunta qual é realmente o seu lugar.
O Octavo de Estocolmo - Karen Engelmann
Recebido com resenhas entusiasmadas nos Estados Unidos e na Europa, O Octavo de Estocolmo é capaz de seduzir o mais exigente leitor de thrillers históricos. Conspirações políticas, ambição e magia dão o tom à trama protagonizada por um extraordinário elenco de personagens fictícios e históricos cujos caminhos se entrelaçam na Suécia do século XVIII, sob o comando de Gustavo III e à beira de uma revolução social e política.
Sandman: A história de Sanderson Soneca - William Joyce
Depois de O homem da Lua, a série Os Guardiões da Infância, do multimídia William Joyce, ganha mais um mágico e divertido capítulo com Sandman. Com ilustrações que são um convite à imaginação, o livro apresenta o pequenino e corajoso Sanderson Soneca, que sobrevoa todos os cantos do mundo em sua nuvem de areia da qual espalha grãos de sonhos pela noite, protegendo as crianças do terrível Breu, o rei dos pesadelos.
Roube como um artista - Austin Kleon
Manifesto ilustrado de como ser criativo na era digital, Roube como um artista, do designer e escritor Austin Kleon, ganhou a lista dos mais vendidos do The New York Times e figurou no ranking de 2012 da rede Amazon ao mostrar – com bom humor, ousadia e simplicidade – que não é preciso ser um gênio para ser criativo, basta ser autêntico. Baseado numa palestra feita pelo autor, o livro é um verdadeiro manual para o sucesso no século XXI.
Noite Polar - Michelle Paver
Em janeiro de 1937, Londres já pressente a guerra. Pobre, sozinho e em busca de uma vida melhor, o jovem Jack agarra a chance de embarcar numa expedição ao Ártico. Mas o inverno no extremo norte do planeta traz consigo acontecimentos estranhos e aos poucos Jack se vê sozinho na escuridão do Ártico. Elogiado pela imprensa britânica, Noite polar é uma instigante reflexão metafísica sobre vida, morte e tudo o que escapa às certezas da razão.
Armadilhas - Túneis #4 - Roderick Gordon e Brian Williams
A aventura subterrânea do jovem Will Burrows atinge um novo patamar em Armadilhas, o quarto volume da série Túneis, que conquistou milhares de leitores em todo o mundo com sua mistura de Indiana Jones com Viagem ao centro da Terra. No novo livro, Will terá que enfrentar um exército violento nas camadas mais profundas e escuras da Terra para evitar que um vírus de destruição em massa extermine a vida na superfície.
As Regras Mudaram - O amor no mundo virtual - Ellen Fein e Sherrie Schneider
"Em quanto tempo devo responder um torpedo?" e "Posso adicioná-lo no Facebook?". Tão importantes quanto as tradicionais regras de sedução do passado, as dicas reunidas em As regras mudaram, da dupla Ellen Fein e Sherrie Schneider, autoras do bestseller As 35 regras para conquistar o homem perfeito, ensinam a mulheres de todas as idades as regras da conquista na era da informação em que vivemos.
Trevas - Septimus Heap #6 - Angie Sage
Septimus Heap é um jovem aprendiz de mago predestinado a cumprir uma antiga e poderosa profecia. Em Trevas – o sexto volume de suas aventuras – o jovem herói tem que impedir que o maléfico Merrin Meredith ponha em prática seu plano destruidor. Mas o desafio é grande demais para Septimus, que vai precisar de toda a ajuda possível neste que é o capítulo mais sombrio de sua história.
Cavalheiros e Jogadores - Joanne Harris
Autora de Chocolate, levado aos cinemas com Juliette Binoche e Johnny Depp, Joanne Harris constrói uma trama intrincada como uma partida de xadrez em Cavalheiros e jogadores. No romance, ambientado numa escola elitista no norte da Inglaterra, um professor veterano e o filho do zelador são os protagonistas de um jogo envolvente movido a discórdia, ambição, tradição e segredos do passado.
A Classe Não Está Dispensada - Escola do Medo #2 - Gitty Daneshvari
Se enfrentar suas fobias em Escola do Medo já havia sido assustador para Madeleine, Theodore, Lulu e Garrison, agora, com a chegada de um novo colega, as coisas ficarão ainda mais apavorantes para o quarteto. Em A classe não está dispensada, a divertida sequência da série de Gitty Daneshvari, a autora prova que sabe como ninguém misturar terror e boas gargalhadas
É Isto um Homem - Primo Levi
Clássico sobre o Holocausto, É isto um homem? volta às prateleiras com nova capa. No livro, o escritor e químico italiano Primo Levi relembra seu sofrimento num campo de extermínio, sem, contudo, invocar qualquer resquício de auto piedade ou vingança. Deportado para Auschwitz em 1944, entre outros 650 judeus italianos, Levi foi um dos poucos que sobreviveram, retornando à Itália em 1945.
Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars - Sara Shepard
Um presente especial para os fãs da série de sucesso Pretty Little Liars. Os segredos mais secretos das Pretty Little Liars é um capítulo extra – e muito excitante – na conturbada história das jovens Hanna, Aria, Spencer e Emily. O livro traz as aventuras vividas e as mentiras não reveladas durantes as férias de inverno do primeiro ano do ensino médio do quarteto, contadas por ninguém menos que uma nova “A”.
O Livro das Minhas Vidas - Aleksandar Hemon
Convidado da FLIP 2013, o bósnio radicado nos Estados Unidos Aleksandar Hemon vem sendo comparado a Joseph Conrad e Vladmir Nabokov. O autobiográfico O livro das minhas vidas revela a acurada visão de mundo do autor, que viu seu país sumir do mapa na década de 1990 e se tornou um dos melhores escritores de sua geração. Um relato comovente sobre laços de família, paixões e memória e uma reflexão sobre como a História é capaz de mudar uma vida.
O Futuro de Nós Dois - Jay Asher e Carolyn Mackler
15 de julho de 2013
Lido em: Junho de 2013
Título: O Futuro de Nós Dois
Autores: Jay Asher e Carolyn Mackler
Editora: Galera Record
Gênero: Ficção Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 384
Nota: ★★★★☆
Pode não parecer, mas eu também já ganhei um CD da AOL há uns 15 anos atrás e já comecei a ficar toda sorridente com a história quando comecei a ler. Me senti voltando ao passado, lá na minha infância/adolescência, descobrindo o computador com acesso a internet, ou arrasando com um discman por aí hehehe.
A narrativa é alternada entre Emma e Josh, contando esses acontecimentos na semana que se passa, e é super leve, divertidíssima, de fácil compreensão e flui muito bem.
O único porém, é que às vezes a história parece não sair do lugar, pois Emma fica fissurada em querer saber tudo do futuro quando descobre que além dela, muitas pessoas que ela conhece estão na mesma rede social, compartilhando suas vidas felizes, enquanto ela assiste tudo de camarote e acha que é infeliz pelas coisas que publica, e algumas vezes simplesmente não aceita determinada situação e quer fazer alguma coisa pra mudar tudo, o que soou um tanto egoísta, como se tudo girasse em torno de seu próprio umbigo.
A impressão que dá é aquela velha história... que só damos valor quando perdemos... O tema é muito interessante e bacana, só acho que poderia ser explorado de outra forma devido ao comportamento irritante de Emma. Mas ainda assim, é o tipo de livro que até faz com que a gente reflita... Temos que dar valor ao que importa. Se pudéssemos fazer alguma coisa hoje, sabendo que isso iria interferir no futuro, mudando assim nossos destinos, o que seria? Acho que se pudéssemos nos ver daqui 15 anos, talvez a gente se preocupasse em mudar algo que não agradasse, mas e se isso fosse interferir na vida de alguém também?
Quem nasceu nos anos 80 deve aproveitar bem mais, pois com certeza vai se identificar com muitas coisas nessa história, assim como eu me identifiquei. E uma atenção especial para o descanso de tela de labirinto com paredes de tijolinhos vermelhos no computador da Emma: clássico!
Título: O Futuro de Nós Dois
Autores: Jay Asher e Carolyn Mackler
Editora: Galera Record
Gênero: Ficção Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 384
Nota: ★★★★☆
Sinopse: É 1996, e menos da metade dos alunos das escolas de ensino médio nos Estados Unidos já tinham usado a internet. Emma acaba de ganhar o primeiro computador e um CD-ROM da America Online de Josh, seu melhor amigo. E ao instalar o programa, logo no primeiro acesso, descobrem que acabam de entrar no Facebook, dali a quinze anos. Todos se perguntam como será o futuro. Josh e Emma estão prestes a descobrir...Resenha: Nostalgia foi o sentimento que tive enquanto lia O Futuro de Nós Dois, livro escrito por Jay Asher (Os 13 Porquês) e Carolyn Mackler, lançado aqui no Brasil pela Galera Record. Ele nos traz a história de Emma e Josh, dois adolescentes que vivem nos anos 90, que foram melhores amigos há uns meses atrás mas se afastaram um pouco, e aproveitam toda a tecnologia disponível da época, que muita gente desconhece ou não tem acesso, inclusive a internet... Josh ganha um CD da AOL mas dá de presente pra Emma, que logo instala em seu computador "de última geração" que acabou de ganhar do pai, que fica tentando compensar sua ausência dando presentes pra ela. O que ela não esperava era conseguir acessar o Facebook, e menos ainda, ver que nele existe um perfil com centenas de amigos, dela mesma e de seu amigo Josh, dali 15 anos... Conhecendo um pouco de suas vidas no futuro, Emma começa a se questionar se atitudes que eles possam vir ter no presente pode, de alguma forma, mudar seus destinos... Josh não quer se envolver nessa história pois pode ser perigoso, mas Emma, depois de perceber que o futuro do amigo é ser feliz com outra pessoa, começa a se sentir incomodada e com ciúmes, mesmo que não admita, principalmente porque o havia rejeitado há uns meses atrás, motivo pra eles terem até se afastado...
Pode não parecer, mas eu também já ganhei um CD da AOL há uns 15 anos atrás e já comecei a ficar toda sorridente com a história quando comecei a ler. Me senti voltando ao passado, lá na minha infância/adolescência, descobrindo o computador com acesso a internet, ou arrasando com um discman por aí hehehe.
A narrativa é alternada entre Emma e Josh, contando esses acontecimentos na semana que se passa, e é super leve, divertidíssima, de fácil compreensão e flui muito bem.
O único porém, é que às vezes a história parece não sair do lugar, pois Emma fica fissurada em querer saber tudo do futuro quando descobre que além dela, muitas pessoas que ela conhece estão na mesma rede social, compartilhando suas vidas felizes, enquanto ela assiste tudo de camarote e acha que é infeliz pelas coisas que publica, e algumas vezes simplesmente não aceita determinada situação e quer fazer alguma coisa pra mudar tudo, o que soou um tanto egoísta, como se tudo girasse em torno de seu próprio umbigo.
A impressão que dá é aquela velha história... que só damos valor quando perdemos... O tema é muito interessante e bacana, só acho que poderia ser explorado de outra forma devido ao comportamento irritante de Emma. Mas ainda assim, é o tipo de livro que até faz com que a gente reflita... Temos que dar valor ao que importa. Se pudéssemos fazer alguma coisa hoje, sabendo que isso iria interferir no futuro, mudando assim nossos destinos, o que seria? Acho que se pudéssemos nos ver daqui 15 anos, talvez a gente se preocupasse em mudar algo que não agradasse, mas e se isso fosse interferir na vida de alguém também?
Quem nasceu nos anos 80 deve aproveitar bem mais, pois com certeza vai se identificar com muitas coisas nessa história, assim como eu me identifiquei. E uma atenção especial para o descanso de tela de labirinto com paredes de tijolinhos vermelhos no computador da Emma: clássico!
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Resenha
Na Companhia das Estrelas - Peter Heller
14 de julho de 2013
Lido em: Julho de 2013
Título: Na Companhia das Estrelas
Autor: Peter Heller
Editora: Novo Conceito
Páginas: 406
Ano: 2013
Nota: ★★★☆☆
Resenha: Na Companhia das Estrelas conta a triste jornada de Hig e seu cachorro, Jasper. Depois de uma gripe, toda a população da terra se dizimou, e ele, na companhia do seu fiel amigo, vive voando à bordo de um avião 1950. Hig traz em uma narrativa intimista todos os seus medos, suas inseguranças e desejos do passado, que não podem mais se concretizar, já que as pessoas que ele tanto amava se foram.
Se você já leu a sinopse e pensou que Na Companhia das Estrelas é semelhante demais com Eu Sou a Lenda, fez muito bem. Não tive a oportunidade de ler o livro que originou o filme estrelado por Will Smith, mas digo, com toda certeza, que se for parecido com a obra de Peter Heller, quero passar muito longe.
Começarei por uma breve analise sobre a narrativa. Não existe travessão, muito menos itálico, é tudo "adivinhe se puder". Isso é totalmente incômodo, não saber onde é uma fala ou uma narração é bem complicado. Outro ponto é que a preposição "mas" sempre aparecia jogada de qualquer jeito em alguma frase, isolada por pontos finais. É uma simples questão gramatical que, porém, incomodou muito. E tiveram ainda as frases que terminavam sem mais nem menos, eram interrompidas sem pontuação, dando continuidade na linha de baixo num outro parágrafo. Com certeza isso foi questão de revisão.
O personagem principal é bem construído, traz filosofias inteligentes sobre a vida e tudo o que nos rodeia, mas chegou uma hora que eu não aguentava mais tanta filosia e falta de ação, de objetivo e conclusão. A trama parece ser sobre uma devastação da raça humana, só que tudo gira em torno mesmo da alma humana. Existe também outro personagem, que é o vizinho de Hig num aeroporto abandonado. Ele é engraçado e sarcástico, e os diálogos (tão mal pontuados e de difícil identificação) entre os dois são muito bons.
Muitas classificações foram de 5 estrelas para o livro. Eu, sinceramente, não vejo motivos para dar mais que três. O fim do mundo é um tema tão abrangente, pode ser trabalhado de tantas maneiras eficientes, mas o autor optou por um livro totalmente cheio de filosofias, e isso não me agradou. Felizmente, a leitura é rápida, apesar das 400 páginas, devido ao tamanho da fonte e espaçamento. Se você está com vontade de um livro que te tire o fôlego, esse não é uma boa opção, caso contrário, vá fundo e tente se emocionar com a triste história de Hig.
Título: Na Companhia das Estrelas
Autor: Peter Heller
Editora: Novo Conceito
Páginas: 406
Ano: 2013
Nota: ★★★☆☆
Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela.
Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem...
Resenha: Na Companhia das Estrelas conta a triste jornada de Hig e seu cachorro, Jasper. Depois de uma gripe, toda a população da terra se dizimou, e ele, na companhia do seu fiel amigo, vive voando à bordo de um avião 1950. Hig traz em uma narrativa intimista todos os seus medos, suas inseguranças e desejos do passado, que não podem mais se concretizar, já que as pessoas que ele tanto amava se foram.
Se você já leu a sinopse e pensou que Na Companhia das Estrelas é semelhante demais com Eu Sou a Lenda, fez muito bem. Não tive a oportunidade de ler o livro que originou o filme estrelado por Will Smith, mas digo, com toda certeza, que se for parecido com a obra de Peter Heller, quero passar muito longe.
Começarei por uma breve analise sobre a narrativa. Não existe travessão, muito menos itálico, é tudo "adivinhe se puder". Isso é totalmente incômodo, não saber onde é uma fala ou uma narração é bem complicado. Outro ponto é que a preposição "mas" sempre aparecia jogada de qualquer jeito em alguma frase, isolada por pontos finais. É uma simples questão gramatical que, porém, incomodou muito. E tiveram ainda as frases que terminavam sem mais nem menos, eram interrompidas sem pontuação, dando continuidade na linha de baixo num outro parágrafo. Com certeza isso foi questão de revisão.
O personagem principal é bem construído, traz filosofias inteligentes sobre a vida e tudo o que nos rodeia, mas chegou uma hora que eu não aguentava mais tanta filosia e falta de ação, de objetivo e conclusão. A trama parece ser sobre uma devastação da raça humana, só que tudo gira em torno mesmo da alma humana. Existe também outro personagem, que é o vizinho de Hig num aeroporto abandonado. Ele é engraçado e sarcástico, e os diálogos (tão mal pontuados e de difícil identificação) entre os dois são muito bons.
Muitas classificações foram de 5 estrelas para o livro. Eu, sinceramente, não vejo motivos para dar mais que três. O fim do mundo é um tema tão abrangente, pode ser trabalhado de tantas maneiras eficientes, mas o autor optou por um livro totalmente cheio de filosofias, e isso não me agradou. Felizmente, a leitura é rápida, apesar das 400 páginas, devido ao tamanho da fonte e espaçamento. Se você está com vontade de um livro que te tire o fôlego, esse não é uma boa opção, caso contrário, vá fundo e tente se emocionar com a triste história de Hig.
Novidades Julho - Grupo Editorial Record
13 de julho de 2013
Sangue e Champanhe - Alex Kershaw
1356, Bernard Cornwell
A Bibliotecária - Logan Belle
A Casa, Danielle Steel
A imagem que o cigarro lhe deu - Luciana Carlos Gomes
À Sombra das Espadas - Kamran Pasha
Rua da padaria, de Bruna Beber
O 4º assassino - Matt Rees
O Jugo das Palavras - Artur da Távola (poesia)
É assim que você a perde - Junot Díaz
O Evangelho Segundo Hitler - Marcos Peres
O Grande Gatsby - F.Scott Fitzgerald
A Caderneta de Victor Frankenstein - PeterAckroyd
A Dama e o Luxemburguês - Marc André Meyers (romance)
Noveleletas - João Vereza
O que fez minha melhor amiga - Lucy Dawson
O Abominável Homem das Neves - R. A. Montgomery
Perdida - Carina Rissi
Viagem ao fundo do mar - R. A. Montgomery
O livro reconstrói a vida e a época de Robert Capa, o mais famoso fotojornalista do século XX. Capa teve suas fotos mais emblemáticas publicadas nas principais revistas do mundo, fundou a legendária agência Magnum e foi o primeiro a conferir à própria profissão uma aura de glamour e fama. Kershaw narra uma jornada emocionante que conduz o leitor da Budapeste fascista à Indochina francesa, passando pela Berlim nazista e os horrores da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial. Baseada em longas entrevistas com amigos e contemporâneos do grande fotógrafo, além de arquivos secretos soviéticos e do FBI, e outros materiais até então inéditos,esta biografia é tão empolgante e atraente quanto o próprio biografado.
1356, Bernard Cornwell
Setembro de 1356. Porto da França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo,recebe a tarefa de encontrara desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em buscada arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições,por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência,disputas e heroísmo.
A Bibliotecária - Logan Belle
A jovem Regina Finch acaba de chegara Manhattan para trabalhar na Biblioteca Pública de Nova York. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila emmeio a clássicos da literatura logo se revela um irresistível jogo de sedução quando ela conhece o envolvente Sebastian Barnes, investidor da instituição e um dos homens mais cobiçados da cidade, que fica obcecado pela beleza da bibliotecária.A até então ingênua Regina se entrega a um crescente e selvagem desejo que parece consumi-la mais a cada dia,uma paixão que despertará na jovem sensações jamais imaginadas.
A Casa, Danielle Steel
A advogada Sarah Parker tem uma vida profissional bem-sucedida e muito intensa, porém no campo pessoal vive sem grandes emoções. Sua rotina se resume ao trabalho e aos encontros de fins de semana com o namorado Phil. No entanto, após receber uma inesperada herança de um cliente cujo testamento ajudou a preparar, tudo pode mudar. A mansão onde ele morava a atrai de forma incompreensível e, nela, Sarah vislumbra algo maravilhoso. Danielle Steel captura com brilhantismo a corajosa escolha de uma mulher ao se entregar a um sonho — e a tudo que pode receber em troca.
A imagem que o cigarro lhe deu - Luciana Carlos Gomes
Neste livro, Luciana Carlos Gomes destrincha a vida de seu pai, José Carlos Gomes. De jornalista de sucesso, autor da famosa coluna “Teen Age”, no Correio da Manhã, a um dos destaques de uma campanha antitabagista do Ministério da Saúde, em 2000,José Carlos Gomes passou por muitas reviravoltas dramáticas. Ele morreu aos 64 anos, em decorrência de uma trombose provocada pelo consumo excessivo de cigarros. O livro é um poderoso retrato de família e o relato franco e pessoal de uma filha que viu o pai ser consumido pelo vício.
À Sombra das Espadas - Kamran Pasha
No final do século XII, Jerusalém está dividida, marcada pelo conflito entre o islã e o cristianismo. Encurralados no litoral da Palestina, os cruzados tentam resistir enquanto o vitorioso exército muçulmano liderado por Saladino marcha sobre a Cidade Sagrada. Mas a chegada de Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, renova as esperanças cristãs de retomar a Terra Santa, e o caos se instaura novamente. Em meio à guerra brutal e implacável, Saladino encontra alento e amor proibido nos braços de Miriam,uma bela judia com um passado trágico. Mas quando o rei Ricardo captura Miriam e se apaixona por ela, os dois homens mais poderosos da Terra enfrentam-se numa batalha pessoal que determinará o futuro da mulher amada por ambos e de toda a civilização.
Rua da padaria, de Bruna Beber
A poeta mais badalada de sua geração faz aqui um comovente retorno às suas raízes, à sua infância, à saudosa rua da padaria - onde, na já longínqua década de 1990, tudo acontecia. Era lá que se pedia informação, que ficava o moço do bicho, que o ônibus passava. Bruna Beber cresceu na Baixada Fluminense numa época sem internet, sem celular, sequer TV acabo tinha.
Para se divertir, as crianças precisam inventar. Aqui está retratado, em verso e prosa, uma doce era na qual se malhava o Judas, as bolinhas de papel causavam alvoroço na aula e mexer na macumba das esquinas do bairro era uma excitante tentação. E no meio de tudo isso, Bruna ainda faz um recorte para nos apresentar um romance em 12 linhas. É muito amor ♥
O 4º assassino - Matt Rees
Quando Omar Yussef chega ao apartamento do filho, Ala, no Brooklyn, onde vive uma comunidade palestina, depara-se com um corpo decapitado. A vítima era um dos amigos que morava com o filho. Por ser o principal suspeito e se recusar a dar um álibi, Alan é preso. Ansioso por provar a inocência do filho, Omar começa a investigar o caso seguindo pistas que remetem aos Assassinos, uma seita xiita medieval. Quando eram adolescente sem Belém, Ala participou de um clube com esse nome. Omar está convencido de que há uma conexão, mas o que ela significa? Ao aprofundar-se na investigação, ele acaba desvelando uma conspiração fatal de proporções internacionais.
O Jugo das Palavras - Artur da Távola (poesia)
O jugo das palavras,testamento literário de Artur da Távola, reúne textos que o autor deixou inéditos em livro. Nesta obra da maturidade, são as paixões do poeta - a música, os amigos e os amores, a reflexão incessante sobre a vida - que movem sua poesia, mas o leitor encontra sobretudo o compromisso extremo com a literatura e seu fazer.
É assim que você a perde - Junot Díaz
É assim que você a perde é uma leitura viciante, que flui como uma conversa, uma confissão, na qual o narrador é um homem que não consegue evitar seus deslizes, que repetidamente se rende às tentações da carne. A primeira que ele ama também é a primeira que ele trai. Ao relembrar essa história Yuniur, um imigrante latino refém de seu sangue quente,dá início a uma inebriante expiação do desejo. Tudo começa com a menina Magda,traída por ele apesar de ser seu primeiro e verdadeiro amor, e culmina na mais recente traição do personagem que é simplesmente chocante, perturbadora, tanto para o leitor quanto para Yuniur — que fica abismado com sua própria canalhice.
O Evangelho Segundo Hitler - Marcos Peres
Este é um romance notável de um leitor obcecado por Jorge Luis Borges a ponto de imputar-lhe uma infâmia que nem o próprio teria inventado: a de ter engendrado, com sua imaginação infernal, o fermento profético que possibilitou Adolf Hitler e o nazismo. O evangelho segundo Hitler faz aquilo que o borgiano Pierre Ménard fez com o Quixote de Cervantes:reescreve produzindo diferença.
O Grande Gatsby - F.Scott Fitzgerald
Clássico da literatura e obra-prima de F.Scott Fitzgerald, O grande Gatsby é o retrato definitivo da próspera sociedade americana posterior à Primeira Guerra Mundial. Jay Gatsby, um milionário adepto a festas grandiosas e extravagâncias, nutre um antigo amor por Dayse, casada com o rico e insensível Tom Buchanan. Quando Gatsby se muda para a mansão aolado de sua amada, Nick Carraway, vizinho de Gatsby, passa a observar os acontecimentos desse mundo de caprichos, riqueza e tragédias, tornando-se assim um dos narradores mais expressivos da literatura mundial.
A Caderneta de Victor Frankenstein - PeterAckroyd
Nesta releitura da obra-prima de Mary Shelley, o promissor cientista Victor Frankenstein desafia as convenções religiosas de sua época em busca de uma forma de deter a ação implacável da morte. Quando passa a frequentar um círculo de pensadores, o cientistas e sente impulsionado a realizar a maior experiência de todas: ressuscitar um cadáver por meio de correntes elétricas. Porém, seu experimento apresenta consequências inesperadas quando a criatura se rebela contra seu criador e jura uma implacável vingança,colocando em perigo todos aqueles que Frankenstein ama.
A Dama e o Luxemburguês - Marc André Meyers (romance)
A dama e o luxemburguês é a epopeia da siderurgia brasileira descrita, de forma notável, através da história de amor entre uma dama mineira de passado controverso e um pioneiro luxemburguês, filho ilegítimo de um aristocrata com sua empregada. Ao perder o pai em uma batalha durante a Primeira Guerra, Jacques muda-se para o Brasil e encontra a realização pessoal e profissional casando-se com Leontina e idealizando abem-sucedida usina de Monlevade, celeiro de formação de metalurgistas.
Noveleletas - João Vereza
Ousadia é a marca de Noveleletas, livro de contos vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2012/2013. Na era das fórmulas e da repetição, Vereza inova na linguagem e foge da chamada “literatura ajornalistizada”, nos transportando à região das Minas Gerais de Guimarães Rosa, Lúcio Cardoso e Cornélio Penna. Em seus relatos, Noveleletas nos traz não a verdade, mas a simulação da verdade. Fantasia e expansão do real que são, desde a primeira linha, o contrato sobre o qual a ficção se ergue.
O que fez minha melhor amiga - Lucy Dawson
Alice está cansada de ver sua vida social sendo tomada por fins de semana em casamentos e chás de bebê. E quando ela conhece a impulsiva Gretchen, sua vida ganha novos ares e fantásticas possibilidades. Porém, antes que Alice se dê conta, a nova amiga vira seu mundo de cabeça para baixo. Mas Gretchen não é o que aparentava ser e esconde um terrível segredo,que pode colocar muita coisa a perder e ensinar às duas bem mais do que elas desejaram saber sobre os desencontros das amizades femininas.
O Abominável Homem das Neves - R. A. Montgomery
Nesta história, você é o personagem principal e deve tomar todas as decisões. Você vai encontrar perigos, obstáculos e encruzilhadas. Use sua inteligência e sua perspicácia e determine que direção tomar. A decisão errada pode acabar em tragédia – mas uma boa escolha pode levar você à glória!
Em O Abominável Homem das Neves, você e seu amigo Carlos saem em uma expedição pelas montanhas do Himalaia em busca do Yeti. Mas o seu amigo sumiu,e agora você precisa fazer a coisa certa para encontrá-lo – além de comprovar
Perdida - Carina Rissi
Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam.
Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa –ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke.
Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...
Perdida é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.
Viagem ao fundo do mar - R. A. Montgomery
Nesta história, você é o personagem principal e deve tomar todas as decisões. Você vai encontrar perigos, obstáculos e encruzilhadas. Use sua inteligência e sua perspicácia e determine que direção tomar. A decisão errada pode acabar em tragédia – mas uma boa escolha pode levar você à glória!
Em Viagem ao fundo do mar, você é enviado às profundezas do oceano para buscar a cidade perdida de Atlântida. Será que ela existe mesmo, ou tudo não passa de uma lenda? Cabe a você descobrir, embarcando numa jornada repleta de criaturas estranhas, grutas escuras e até lutas pela sobrevivência!
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