Como assim faltam dois meses pro ano acabar? o_O
Ando desanimada com várias coisas na minha vida e o blog, coitado, acabou sofrendo com isso. Enquanto não coloco os posts em dia, bora ver o que chegou aqui em casa esse mês?
Seeker: A Guerra dos Clãs - Arwen Elys Dayton
27 de outubro de 2016
Título: Seeker: A Guerra dos Clãs - Seeker #1
Autora: Arwen Elys Dayton
Editora: Fantástica/Rocco
Gênero: Fantasia/Sci-fi/Jovem adulto
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota: ★★★★☆
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Seeker - A Guerra dos Clãs é o primeiro livro da trilogia Seeker, escrita pela autora Arwen Elys Dayton e publicado pelo selo Fantástica da Editora Rocco.
Desde os oito anos de idade, Quin e seu primo Shinobu são treinados por seus pais, Briac Kincaid e Alistair MacBain, para se tornarem Seekers, guerreiros honrados com poderes para alterar o curso da história e até mesmo evitar caos e tragédias. Eles lutam em prol dos injustiçados cujo legado é levar luz em meio a escuridão. Briac e Alistair também são Seekers e treinam os filhos de acordo com a doutrina de seus clãs. Quatro anos depois, John Hart, aos doze anos de idade, passou a treinar junto com Quin e Shinobu.
Mas enquanto Quin e o primo ansiavam por se tornarem Seekers para ajudar as pessoas, John tinha seus próprios motivos para se tornar um, inclusive por um desejo de vingança, mas acabou sendo expulso e impedido de chegar ao juramento por saber a realidade por trás de tudo e querer mudar o que considerava errado. E somente após o juramento de Quin e Shinobu é que eles descobrem ter sido enganados, sem chance de voltarem atrás.
Mesmo tendo sido expulso, John vai atrás do que treinou para ser, e Quin e primo vêem aquilo como uma oportunidade para recomeçarem. A fuga não sai bem como planejado e Quin acaba descobrindo que John, com quem namorava em segredo, não é exatamente quem ela pensou ser... Quinn descobriu que tudo o que aprendeu sobre ser uma Seeker, e até mesmo sobre os princípios de sua própria família, até então, era uma mentira. A partir daí, Quin parte em busca de sua verdadeira identidade.
O trabalho gráfico da obra é muito bonito e bem feito. A capa é cheia de detalhes que vão desde os ornamentos em verniz ao título furta-cor que dá um efeito muito legal à ela. A diagramação é simples, a fonte o espaçamento de margens tem um tamanho agradável, e há mapas de locais onde a história de passa para auxiliar na localização e na ambientação.
O livro é dividido em três partes, é ambientado na Escócia, passa por Hong Kong e chega a Londres.
Há um interlúdio que antecede a segunda parte que serve para ressaltar alguns flashbacks importantes para o desenvolvimento da trama. A história é narrada em terceira pessoa e se intercala entre Quin, John, Shinobu e Maud. Maud é uma Pavor Menor, que existe para acompanhar os Seekers e garantir que tudo saia dentro dos conformes e ainda tem a habilidade de transitar entre mundos. Eu inclusive gostei da participação dela e de seu universo, principalmente por ele ter mais explicações se compararmos com os Seekers. Os Pavores podem inclusive punir um Seeker caso ele quebre as regras, mas Maud ainda tem muito a aprender e muito o que descobrir, principalmente decidir de que lado está em meio a guerra que está prestes a ser travada que colocará em risco o destino da própria humanidade.
De forma geral, o livro é bastante introdutório e serve mais pra apresentar os personagens e explicar de forma bastante gradual, e até um pouco confusa, sobre o universo criado pela autora. É como se o leitor recebesse pistas e várias peças de um grande quebra-cabeças e não tivesse a menor ideia de como juntá-las.
Talvez pela história ser uma introdução a este mundo, muitas questões ficaram sem respostas, e outras sem o devido aprofundamento, o que acaba sendo um pouco frustrante. É até compreensível que as respostas fiquem pra um segundo volume, mas ainda assim é um pouco desanimador ter que esperar quando a premissa é interessante e o livro desperta aquela curiosidade. Terminei o livro sem saber o quê, de fato, significa ser um Seeker, baseado em quê alguns personagens fazem determinadas escolhas ou o quê desencadeou a corrupção nesse meio a ponto da doutrina ter sido arruinada. A autora surpreende em vários pontos pois parece que ela vai seguir por um caminho mas faz outra coisa totalmente diferente, e ainda não decidi se isso foi algo que realmente gostei. Algumas decisões inclusive são precipitadas e a impressão é que os personagens ficaram tão perdidos quanto eu. O romance também não convence muito então, pelo menos por agora, não é possível sequer torcer para que as coisas se encaixem e todos fiquem felizes.
Embora se trate de uma mescla entre fantasia e ficção científica, não tive aquela impressão de que a trama é recheada de originalidade. A questão dos personagens usarem um athame para abrirem portais no meio do ar e irem pra onde quiserem me lembrou o livro "A Faca Sutíl" (segundo livro da série Fronteiras do Universo, de Philip Pullman), com o diferencial de que não se trata de universos paralelos, mas somente viajarem de um lugar pra outro de forma instantânea, mágica e bastante complexa, e até um pouco de "Instrumentos Mortais", de Cassandra Clare, onde a humanidade é protegida em segredo por seres mágicos.
Em suma, Seeker percorre por caminhos dos quais não sabemos se são certos ou errados. Um personagem que parece ter o caráter duvidoso pode ser o mocinho e se juntarmos as peças passamos a compreendê-lo melhor... Não sabemos o que esperar do que podemos chamar de "triângulo amoroso" e chegamos à conclusão de que o poder pode despertar o pior que há nas pessoas quando se concentra em mãos erradas...
Autora: Arwen Elys Dayton
Editora: Fantástica/Rocco
Gênero: Fantasia/Sci-fi/Jovem adulto
Ano: 2016
Páginas: 416
Nota: ★★★★☆
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Na noite em que Quin Kincaid faz seu Juramento, ela finalmente se tornará o que treinou para ser a vida inteira: uma Seeker. É seu legado e uma honra.
Como uma Seeker, Quin lutará ao lado de seus dois companheiros mais próximos, Shinobu e John, para proteger os injustiçados. Juntos, eles trarão luz para um mundo mergulhado na escuridão.
Além disso, ela poderá ficar ao lado de quem ama - seu melhor amigo.
Mas, na noite do Juramento, tudo muda.
Ser uma Seeker não é bem o que Quin imaginava. Sua família não é como achava que fosse. Mesmo quem ela ama não é como ela acreditava.
E agora é tarde demais para ir embora.
Resenha: Seeker - A Guerra dos Clãs é o primeiro livro da trilogia Seeker, escrita pela autora Arwen Elys Dayton e publicado pelo selo Fantástica da Editora Rocco.
Desde os oito anos de idade, Quin e seu primo Shinobu são treinados por seus pais, Briac Kincaid e Alistair MacBain, para se tornarem Seekers, guerreiros honrados com poderes para alterar o curso da história e até mesmo evitar caos e tragédias. Eles lutam em prol dos injustiçados cujo legado é levar luz em meio a escuridão. Briac e Alistair também são Seekers e treinam os filhos de acordo com a doutrina de seus clãs. Quatro anos depois, John Hart, aos doze anos de idade, passou a treinar junto com Quin e Shinobu.
Mas enquanto Quin e o primo ansiavam por se tornarem Seekers para ajudar as pessoas, John tinha seus próprios motivos para se tornar um, inclusive por um desejo de vingança, mas acabou sendo expulso e impedido de chegar ao juramento por saber a realidade por trás de tudo e querer mudar o que considerava errado. E somente após o juramento de Quin e Shinobu é que eles descobrem ter sido enganados, sem chance de voltarem atrás.
Mesmo tendo sido expulso, John vai atrás do que treinou para ser, e Quin e primo vêem aquilo como uma oportunidade para recomeçarem. A fuga não sai bem como planejado e Quin acaba descobrindo que John, com quem namorava em segredo, não é exatamente quem ela pensou ser... Quinn descobriu que tudo o que aprendeu sobre ser uma Seeker, e até mesmo sobre os princípios de sua própria família, até então, era uma mentira. A partir daí, Quin parte em busca de sua verdadeira identidade.
O trabalho gráfico da obra é muito bonito e bem feito. A capa é cheia de detalhes que vão desde os ornamentos em verniz ao título furta-cor que dá um efeito muito legal à ela. A diagramação é simples, a fonte o espaçamento de margens tem um tamanho agradável, e há mapas de locais onde a história de passa para auxiliar na localização e na ambientação.
O livro é dividido em três partes, é ambientado na Escócia, passa por Hong Kong e chega a Londres.
Há um interlúdio que antecede a segunda parte que serve para ressaltar alguns flashbacks importantes para o desenvolvimento da trama. A história é narrada em terceira pessoa e se intercala entre Quin, John, Shinobu e Maud. Maud é uma Pavor Menor, que existe para acompanhar os Seekers e garantir que tudo saia dentro dos conformes e ainda tem a habilidade de transitar entre mundos. Eu inclusive gostei da participação dela e de seu universo, principalmente por ele ter mais explicações se compararmos com os Seekers. Os Pavores podem inclusive punir um Seeker caso ele quebre as regras, mas Maud ainda tem muito a aprender e muito o que descobrir, principalmente decidir de que lado está em meio a guerra que está prestes a ser travada que colocará em risco o destino da própria humanidade.
De forma geral, o livro é bastante introdutório e serve mais pra apresentar os personagens e explicar de forma bastante gradual, e até um pouco confusa, sobre o universo criado pela autora. É como se o leitor recebesse pistas e várias peças de um grande quebra-cabeças e não tivesse a menor ideia de como juntá-las.
Talvez pela história ser uma introdução a este mundo, muitas questões ficaram sem respostas, e outras sem o devido aprofundamento, o que acaba sendo um pouco frustrante. É até compreensível que as respostas fiquem pra um segundo volume, mas ainda assim é um pouco desanimador ter que esperar quando a premissa é interessante e o livro desperta aquela curiosidade. Terminei o livro sem saber o quê, de fato, significa ser um Seeker, baseado em quê alguns personagens fazem determinadas escolhas ou o quê desencadeou a corrupção nesse meio a ponto da doutrina ter sido arruinada. A autora surpreende em vários pontos pois parece que ela vai seguir por um caminho mas faz outra coisa totalmente diferente, e ainda não decidi se isso foi algo que realmente gostei. Algumas decisões inclusive são precipitadas e a impressão é que os personagens ficaram tão perdidos quanto eu. O romance também não convence muito então, pelo menos por agora, não é possível sequer torcer para que as coisas se encaixem e todos fiquem felizes.
Embora se trate de uma mescla entre fantasia e ficção científica, não tive aquela impressão de que a trama é recheada de originalidade. A questão dos personagens usarem um athame para abrirem portais no meio do ar e irem pra onde quiserem me lembrou o livro "A Faca Sutíl" (segundo livro da série Fronteiras do Universo, de Philip Pullman), com o diferencial de que não se trata de universos paralelos, mas somente viajarem de um lugar pra outro de forma instantânea, mágica e bastante complexa, e até um pouco de "Instrumentos Mortais", de Cassandra Clare, onde a humanidade é protegida em segredo por seres mágicos.
Em suma, Seeker percorre por caminhos dos quais não sabemos se são certos ou errados. Um personagem que parece ter o caráter duvidoso pode ser o mocinho e se juntarmos as peças passamos a compreendê-lo melhor... Não sabemos o que esperar do que podemos chamar de "triângulo amoroso" e chegamos à conclusão de que o poder pode despertar o pior que há nas pessoas quando se concentra em mãos erradas...
Tags:
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Sci-fi,
Seeker,
YA
No Limite da Loucura - Maureen Johnson
26 de outubro de 2016
Título: No Limite da Loucura - Sombras de Londres #2
Autora: Maureen Johnson
Editora: Fantástica/Rocco
Gênero: Suspense/Thriller/Sobrenatural
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: ★★★☆☆
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: No Limite da Loucura é o segundo volume da série Sombras de Londres, escrita pela autora Maureen Johnson e publicado pelo selo Fantástica da Editora Rocco.
No primeiro volume, O Nome da Estrela, conhecemos Rory Devereaux, uma adolescente que descobriu ter dons sobrenaturais quando se envolveu no caso de um assassino em série que se passava por Jack, o Estripador. Após os acontecimentos que se desenrolaram durante a investigação do caso, Rory acabou sendo vítima de um esfaqueamento e teve sair de Wexford para voltar para a casa dos pais, em Bristol, e enquanto se recupera do trauma, ela passa a ter sessões de terapia com Julia, uma psicóloga.
Rory sabe que precisa superar o que passou, mas o que ela queria mesmo era ter sua vida normal de volta e esquecer que as Sombras, a polícia secreta que combate os fantasmas da cidade, existem e cruzaram seu caminho um dia.
Mas, nas redondezas de Wexford, o dono de um pub foi assassinado a marteladas e embora um homem tenha se assumido como autor do crime, a história simplesmente não bate. Várias coisas estranhas continuaram acontecendo e tudo indica que há envolvimento sobrenatural.
Rory, então, é orientada por sua psicóloga a voltar para Wexford para reencontrar os amigos e voltar à rotina da escola a fim de se recuperar melhor e não pensa duas vezes, mas, como era de se esperar, ela se vê envolvida em mais um caso sinistro e misterioso em que tem certeza que nada é mera coincidência. Rory precisa aproveitar seus mais novos poderes contra essas forças, enfrentar seus medos diante do desconhecido e entrar em ação antes que seja tarde demais...
Depois do primeiro livro, não criei muitas expectativas para embarcar na leitura deste e talvez por esse motivo tenha gostado relativamente mais do que o anterior.
No Limite da Loucura permanece com a mesma ambientação que seu antecessor, o universo escolar e uma Londres sombria e invadida pelo sobrenatural. Não é um universo único e original, mas no contexto da história ele convence.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Rory e a leitura, apesar de lenta, é fácil de se acompanhar. A impressão que tive é que esse segundo livro sofre da "maldição da continuação". Ele até que esclarece algumas pontas soltas do primeiro livro e abre brechas para o terceiro, mas só fica realmente bom quando está próximo do fim. Até lá o livro é bastante lento e morno, sem acontecimentos grandiosos ou empolgantes que tenham me feito ficar ansiosa pelo próximo capítulo e nem as cenas que deveriam ser mais assustadoras não mexeram comigo.
Diferente do primeiro livro, este segundo não traz uma história fechada, e pra ser melhor compreendido é necessário ler o livro anterior.
Eu fiquei com pena de Rory pela vida dela estar desmoronando após o acidente que sofreu. Os sentimentos dela, por serem bem negativos, acabaram influenciando a própria narrativa e em muitos momentos me senti tão perdida quanto ela. Nem os momentos mais descontraídos serviram como alívio. Foi difícil ter empatia por ela e isso só foi um problema por ser impossível deixar de comparar os acontecimentos dos dois livros. O contraste entre um e outro acaba sendo negativo, o que foi apresentado antes acabou perdendo aquele brilho assustador, e talvez isso tenha sido um motivo que tenha me feito simplesmente não me importar com os perigos pelos quais Rory passou com a presença do novo personagem.
Por outro lado, só tenho elogios à autora pela forma como Londres é apresentada. Em alguns pontos chegou a me lembrar as descrições de J.K Rowling. A ambientação, a atmosfera ameaçadora e sombria devido ao sobrenatural, é como se Londres fosse um personagem fundamental para o desenrolar dos fatos e até mais interessante que muitos outros presentes na trama.
Não sei ao certo expressar meus sentimentos ao fim desse livro. É um bom livro, sim, mas me senti manipulada devido à uma certa artificialidade, como se a autora tivesse se perdido no próprio caminho que trilhou e ainda deixado o desfecho em aberto sem necessidade. Talvez se o esquema do primeiro livro tivesse sido seguido eu poderia ter gostado mais, sem obrigação de precisar ler o último livro para saber o que vai acontecer.
Pra quem gosta de dramas adolescentes, triângulos amorosos mal resolvidos, toques sombrios e mistérios a serem resolvidos, a série Sombras de Londres é uma boa pedida.
Autora: Maureen Johnson
Editora: Fantástica/Rocco
Gênero: Suspense/Thriller/Sobrenatural
Ano: 2016
Páginas: 304
Nota: ★★★☆☆
Onde comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Depois de se envolver no misterioso caso do assassino em série que se fazia passar pelo lendário Jack, o Estripador, espalhando o medo pela capital britânica, a garota é enviada para a casa dos pais em Bristol. Mas ela não pensa duas vezes quando tem uma chance de retornar a Wexford e reencontrar os amigos. Sua volta a Londres, no entanto, revela mais sobre seus próprios poderes do que ela poderia supor e a põe no centro de uma nova – e sinistra – onda de crimes que vêm desafiando até mesmo a polícia secreta que combate os fantasmas na cidade. No segundo livro da trilogia Sombras de Londres, Rory Devereaux precisa enfrentar seus próprios medos e agir antes que seja tarde.
Resenha: No Limite da Loucura é o segundo volume da série Sombras de Londres, escrita pela autora Maureen Johnson e publicado pelo selo Fantástica da Editora Rocco.
No primeiro volume, O Nome da Estrela, conhecemos Rory Devereaux, uma adolescente que descobriu ter dons sobrenaturais quando se envolveu no caso de um assassino em série que se passava por Jack, o Estripador. Após os acontecimentos que se desenrolaram durante a investigação do caso, Rory acabou sendo vítima de um esfaqueamento e teve sair de Wexford para voltar para a casa dos pais, em Bristol, e enquanto se recupera do trauma, ela passa a ter sessões de terapia com Julia, uma psicóloga.
Rory sabe que precisa superar o que passou, mas o que ela queria mesmo era ter sua vida normal de volta e esquecer que as Sombras, a polícia secreta que combate os fantasmas da cidade, existem e cruzaram seu caminho um dia.
Mas, nas redondezas de Wexford, o dono de um pub foi assassinado a marteladas e embora um homem tenha se assumido como autor do crime, a história simplesmente não bate. Várias coisas estranhas continuaram acontecendo e tudo indica que há envolvimento sobrenatural.
Rory, então, é orientada por sua psicóloga a voltar para Wexford para reencontrar os amigos e voltar à rotina da escola a fim de se recuperar melhor e não pensa duas vezes, mas, como era de se esperar, ela se vê envolvida em mais um caso sinistro e misterioso em que tem certeza que nada é mera coincidência. Rory precisa aproveitar seus mais novos poderes contra essas forças, enfrentar seus medos diante do desconhecido e entrar em ação antes que seja tarde demais...
Depois do primeiro livro, não criei muitas expectativas para embarcar na leitura deste e talvez por esse motivo tenha gostado relativamente mais do que o anterior.
No Limite da Loucura permanece com a mesma ambientação que seu antecessor, o universo escolar e uma Londres sombria e invadida pelo sobrenatural. Não é um universo único e original, mas no contexto da história ele convence.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Rory e a leitura, apesar de lenta, é fácil de se acompanhar. A impressão que tive é que esse segundo livro sofre da "maldição da continuação". Ele até que esclarece algumas pontas soltas do primeiro livro e abre brechas para o terceiro, mas só fica realmente bom quando está próximo do fim. Até lá o livro é bastante lento e morno, sem acontecimentos grandiosos ou empolgantes que tenham me feito ficar ansiosa pelo próximo capítulo e nem as cenas que deveriam ser mais assustadoras não mexeram comigo.
Diferente do primeiro livro, este segundo não traz uma história fechada, e pra ser melhor compreendido é necessário ler o livro anterior.
Eu fiquei com pena de Rory pela vida dela estar desmoronando após o acidente que sofreu. Os sentimentos dela, por serem bem negativos, acabaram influenciando a própria narrativa e em muitos momentos me senti tão perdida quanto ela. Nem os momentos mais descontraídos serviram como alívio. Foi difícil ter empatia por ela e isso só foi um problema por ser impossível deixar de comparar os acontecimentos dos dois livros. O contraste entre um e outro acaba sendo negativo, o que foi apresentado antes acabou perdendo aquele brilho assustador, e talvez isso tenha sido um motivo que tenha me feito simplesmente não me importar com os perigos pelos quais Rory passou com a presença do novo personagem.
Por outro lado, só tenho elogios à autora pela forma como Londres é apresentada. Em alguns pontos chegou a me lembrar as descrições de J.K Rowling. A ambientação, a atmosfera ameaçadora e sombria devido ao sobrenatural, é como se Londres fosse um personagem fundamental para o desenrolar dos fatos e até mais interessante que muitos outros presentes na trama.
Não sei ao certo expressar meus sentimentos ao fim desse livro. É um bom livro, sim, mas me senti manipulada devido à uma certa artificialidade, como se a autora tivesse se perdido no próprio caminho que trilhou e ainda deixado o desfecho em aberto sem necessidade. Talvez se o esquema do primeiro livro tivesse sido seguido eu poderia ter gostado mais, sem obrigação de precisar ler o último livro para saber o que vai acontecer.
Pra quem gosta de dramas adolescentes, triângulos amorosos mal resolvidos, toques sombrios e mistérios a serem resolvidos, a série Sombras de Londres é uma boa pedida.
Agosto - Audrey Carlan
25 de outubro de 2016
Título: Agosto - A Garota do Calendário #8
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Em Agosto, oitavo (e mais mirabolante) livro da série A Garota do Calendário, Mia parte para Dallas ao ser contratada por Maxwell Cunningham, um cowboy magnata do petróleo. Max é casado e um super pai, vive com a esposa e a filha fofa e aparentemente não teria motivos para contratar Mia, certo? Errado! Antes de morrer, o pai de Max, um dos homens mais ricos do mundo inteiro, deixou registrado em seu testamento que quase metade da herança deveria ser recebida por uma filha que ninguém sabia da existência até então, e caso Max não a encontrasse, essa grana incalculável seria repassada aos investidores. Será que Mia, com seu talento de atriz, vai conseguir forjar seu papel de irmã perdida e Max vai convencer os executivos de que ela faz parte da família?
Ok, antes de mais nada preciso dizer que esse livro me causou sentimentos controversos. Eu gostei muito do rumo que a história se desenrolou, mas ao mesmo tempo me deparei com uma forma de resolver as coisas de um jeito fácil e conveniente demais.
Como nos livros anteriores, alguns clientes de Mia sempre dão um jeito de reaparecerem, mesmo como amigos fiéis que estão ali para ajudá-la em alguma questão inesperada, logo penso que a ideia da autora foi criar personagens que não só marcaram a vida de Mia e a ajudaram em seu crescimento pessoal a partir de cada experiência que proporcionaram a ela, como vieram pra ficar, cada um ao seu modo. E com Max a coisa vai além... Toda essa história de herança, irmã perdida e afins estava batendo muito com a história de vida de cada um, e eles tinham mais em comum do que pensavam, mas quais as chances de Mia ser realmente a verdadeira irmã perdida em meio a milhões de pessoas no mundo? Eela foi contratada e, por mais que a ideia de ter uma família sólida a atraísse, Mia tinha que representar seu papel.
Os acontecimentos finais desse livro mudam a vida de Mia da água pro vinho, não só pela farsa bolada por Max que os aproximam como "irmãos", mas também por Wes que, enfim, expõe seus sentimentos e o relacionamento deles acaba ganhando um reforço que eu, particularmente, não esperava acontecer ainda. Um ponto bacana é que a ligação de Mia com Maddy, sua irmã, é muito forte e bonita, e por mais que isso tenha sido explorado nos livros anteriores, só agora ficou evidente pelo destaque que Maddy ganhou, mostrando que Mia ama a irmã de todo o coração e sempre a coloca em primeiro lugar, já que nunca podia contar com o pai salafrário que se endividava enquanto as filhas ficavam jogadas.
Enfim, Agosto é uma sequência que deu uma boa guinada à série, e embora tenha sido bem conveniente, foi surpreendente e satisfatória. O final fica em aberto deixando um gancho sobre o mistério de quem será o próximo cliente de Mia, e já estou super curiosa pra saber o que vai acontecer.
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Agosto virá com uma tarefa diferente para Mia: ir a Dallas fingir ser irmã do jovem magnata e caubói Max. Mia sabe que sua contratação tem a ver com os negócios de Max, mas nunca poderia imaginar o que está prestes a acontecer.
Resenha: Em Agosto, oitavo (e mais mirabolante) livro da série A Garota do Calendário, Mia parte para Dallas ao ser contratada por Maxwell Cunningham, um cowboy magnata do petróleo. Max é casado e um super pai, vive com a esposa e a filha fofa e aparentemente não teria motivos para contratar Mia, certo? Errado! Antes de morrer, o pai de Max, um dos homens mais ricos do mundo inteiro, deixou registrado em seu testamento que quase metade da herança deveria ser recebida por uma filha que ninguém sabia da existência até então, e caso Max não a encontrasse, essa grana incalculável seria repassada aos investidores. Será que Mia, com seu talento de atriz, vai conseguir forjar seu papel de irmã perdida e Max vai convencer os executivos de que ela faz parte da família?
Ok, antes de mais nada preciso dizer que esse livro me causou sentimentos controversos. Eu gostei muito do rumo que a história se desenrolou, mas ao mesmo tempo me deparei com uma forma de resolver as coisas de um jeito fácil e conveniente demais.
Como nos livros anteriores, alguns clientes de Mia sempre dão um jeito de reaparecerem, mesmo como amigos fiéis que estão ali para ajudá-la em alguma questão inesperada, logo penso que a ideia da autora foi criar personagens que não só marcaram a vida de Mia e a ajudaram em seu crescimento pessoal a partir de cada experiência que proporcionaram a ela, como vieram pra ficar, cada um ao seu modo. E com Max a coisa vai além... Toda essa história de herança, irmã perdida e afins estava batendo muito com a história de vida de cada um, e eles tinham mais em comum do que pensavam, mas quais as chances de Mia ser realmente a verdadeira irmã perdida em meio a milhões de pessoas no mundo? Eela foi contratada e, por mais que a ideia de ter uma família sólida a atraísse, Mia tinha que representar seu papel.
Os acontecimentos finais desse livro mudam a vida de Mia da água pro vinho, não só pela farsa bolada por Max que os aproximam como "irmãos", mas também por Wes que, enfim, expõe seus sentimentos e o relacionamento deles acaba ganhando um reforço que eu, particularmente, não esperava acontecer ainda. Um ponto bacana é que a ligação de Mia com Maddy, sua irmã, é muito forte e bonita, e por mais que isso tenha sido explorado nos livros anteriores, só agora ficou evidente pelo destaque que Maddy ganhou, mostrando que Mia ama a irmã de todo o coração e sempre a coloca em primeiro lugar, já que nunca podia contar com o pai salafrário que se endividava enquanto as filhas ficavam jogadas.
Enfim, Agosto é uma sequência que deu uma boa guinada à série, e embora tenha sido bem conveniente, foi surpreendente e satisfatória. O final fica em aberto deixando um gancho sobre o mistério de quem será o próximo cliente de Mia, e já estou super curiosa pra saber o que vai acontecer.
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Julho - Audrey Carlan
24 de outubro de 2016
Título: Julho - A Garota do Calendário #7
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Em Julho, sétimo livro da série A Garota do Calendário, Mia vai para Miami participar de um videoclipe do maior artista de hip-hop do país, Anton, mais conhecido como Lov-ah, mas ela ainda está bastante sensibilizada depois dos acontecimentos que a traumatizaram no mês de Junho, lá em Washington. Logo, Mia sofre com vários flashbacks terríveis e fica bastante retraída, o que piora com as investidas de Anton. Ele é envolvente, dança como ninguém e espera que Mia seja a estrela do video já que não sabe o que ela passou, mesmo que ela insista que não tem o menor dom pra dança.
Não vou entrar em detalhes pra evitar spoilers do que aconteceu, mas diante de muita angústia e a beira de se deixar levar por sentimentos muito ruins, Mia acaba tendo ajuda de amigos e do próprio Wes, e vê nisso uma esperança para que as coisas caminhem para algo que vá dar certo. O problema, pra mim, é que ele parece ter sido o remédio para curar a dor de Mia, mas acredito que o que aconteceu faria qualquer mulher normal querer manter distância de todo mundo por um looongo período de tempo, então não me desceu a ideia de Mia estar em choque num minuto e pelada aos pés de Wes no outro como se nada tivesse acontecido. Digerir um trauma aos poucos até que a vida volte ao normal é uma coisa, mas mergulhar na própria dor enquanto se aproveita o foda com o bofe não fez muito sentido ao meu ver.
Mas, a impressão que tive é que, enfim, Mia começa a ter noção do rumo que quer pra sua vida e o que, de fato, ela está fazendo alí, as coisas começam a se encaixar e isso acabou me fazendo mudar de ideia com relação ao que a autora fez no livro anterior, dando a entender que o futuro de Mia nessa vida seria uma completa loucura e não faria muito sentido. A decisão que Mia toma é um passo importante e, mesmo ela passando por um processo gradual de superação - que não foi nada fácil -, vencendo os próprios limites, e ainda ajudando seu cliente de uma forma muito positiva, o que acontece a partir daqui pode determinar o destino dela.
A história toda com o video e com a música serviram mais como pano de fundo para que a autora pudesse focar no desenvolvimento, no amadurecimento e na superação de Mia após um grande choque, e pra ser sincera, se formos pensar bem, todos os livros seguem mais ou menos esse padrão, o que muda é a intensidade do conteúdo erótico ou os toques de humor e/ou drama.
Penso que os acontecimentos desse livro foram muito importantes para a trama em geral e a história conseguiu me prender, mesmo que em alguns pontos possam ter sido falhos na minha opinião, então espero continuar acompanhando Mia em sua jornada... E que venha Agosto.
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em julho, Mia estará em Miami para ser a estrela principal do novo videoclipe do cantor de hip-hop Anton Santiago. Anton é lindo, confiante e está louco por Mia, mas, para ficar com ele, ela terá de resolver algumas questões do passado...
Resenha: Em Julho, sétimo livro da série A Garota do Calendário, Mia vai para Miami participar de um videoclipe do maior artista de hip-hop do país, Anton, mais conhecido como Lov-ah, mas ela ainda está bastante sensibilizada depois dos acontecimentos que a traumatizaram no mês de Junho, lá em Washington. Logo, Mia sofre com vários flashbacks terríveis e fica bastante retraída, o que piora com as investidas de Anton. Ele é envolvente, dança como ninguém e espera que Mia seja a estrela do video já que não sabe o que ela passou, mesmo que ela insista que não tem o menor dom pra dança.
Não vou entrar em detalhes pra evitar spoilers do que aconteceu, mas diante de muita angústia e a beira de se deixar levar por sentimentos muito ruins, Mia acaba tendo ajuda de amigos e do próprio Wes, e vê nisso uma esperança para que as coisas caminhem para algo que vá dar certo. O problema, pra mim, é que ele parece ter sido o remédio para curar a dor de Mia, mas acredito que o que aconteceu faria qualquer mulher normal querer manter distância de todo mundo por um looongo período de tempo, então não me desceu a ideia de Mia estar em choque num minuto e pelada aos pés de Wes no outro como se nada tivesse acontecido. Digerir um trauma aos poucos até que a vida volte ao normal é uma coisa, mas mergulhar na própria dor enquanto se aproveita o foda com o bofe não fez muito sentido ao meu ver.
Mas, a impressão que tive é que, enfim, Mia começa a ter noção do rumo que quer pra sua vida e o que, de fato, ela está fazendo alí, as coisas começam a se encaixar e isso acabou me fazendo mudar de ideia com relação ao que a autora fez no livro anterior, dando a entender que o futuro de Mia nessa vida seria uma completa loucura e não faria muito sentido. A decisão que Mia toma é um passo importante e, mesmo ela passando por um processo gradual de superação - que não foi nada fácil -, vencendo os próprios limites, e ainda ajudando seu cliente de uma forma muito positiva, o que acontece a partir daqui pode determinar o destino dela.
A história toda com o video e com a música serviram mais como pano de fundo para que a autora pudesse focar no desenvolvimento, no amadurecimento e na superação de Mia após um grande choque, e pra ser sincera, se formos pensar bem, todos os livros seguem mais ou menos esse padrão, o que muda é a intensidade do conteúdo erótico ou os toques de humor e/ou drama.
Penso que os acontecimentos desse livro foram muito importantes para a trama em geral e a história conseguiu me prender, mesmo que em alguns pontos possam ter sido falhos na minha opinião, então espero continuar acompanhando Mia em sua jornada... E que venha Agosto.
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Junho - Audrey Carlan
23 de outubro de 2016
Título: Junho - A Garota do Calendário #6
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★☆☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Em Junho, sexto livro da série A Garota do Calendário, Mia já está na metade de sua jornada que consiste em trabalhar na agência da tia para pagar a dívida astronômica que pai fez com um agiota. Agora ela parte para Washington depois de ser contratada para ser acompanhante de Warren, empresário rico, e que precisa da ajuda dela para fechar alguns negócios com políticos e investidores em uma causa filantrópica. Mas Warren é bem sério, já tem uma certa idade e o interesse dele em Mia é puramente profissional, não envolvendo sexo algum. Mas, não podemos dizer o mesmo de Aaron, o jovem senador filho de Warren...
Diferente dos livros anteriores, esse tem menos sexo e uma carga mais densa, deixando aquela comicidade e leveza de lado para entrar num assunto mais delicado, dando inclusive um choque de realidade em Mia (e nas leitoras também) sobre essa vida fácil e cheia de homens perfeitos com quem Mia topava.
A autora coloca algumas situações que causam algumas reflexões sobre o trabalho que Mia faz e o que as pessoas pensam logo de cara ao ouvirem falar dele, assim como a ideia de que os clientes sempre são homens perfeitos e acima de qualquer suspeita, principalmente quando o assunto é interesse, viver de aparências e falsidade, e Mia acaba aprendendo tais coisas com a própria experiencia.
É claro que a presença de Wes está garantida (mesmo que em forma de mensagens), fazendo com que Mia ainda fique criando esperanças, lutando contra a realidade de ambos e a fazendo pensar sobre as escolhas que faz. Ela ainda tem alguns meses pela frente e não vai jogar fora.
Penso que a autora coloca Mia em situações bem contraditórias na maioria das vezes quando o assunto é razão e emoção, mas com a ideia em mente de que doze meses correspondem a doze clientes, o jeito é engolir e aceitar, e esperar o que vem a seguir, mesmo que agora tenha ficado meio impossível já que a ideia do homem perfeito foi totalmente desconstruída aqui.
Enfim, no final das contas foi bem satisfatório acompanhar Mia tendo ajuda de amigos antigos e usando e abusando da sinceridade e do bom senso com os novos, causando um impacto positivo ao ajudar seu cliente em seus propósitos fazendo ele enxergar além do mundo de ilusões que ele pensa viver, mesmo que ela tenha vivido um perrengue e enfrentado um grande drama.
Sinceramente, não sei o que esperar a partir daqui, pois a impressão final que tive é que a autora nos tomou o doce quando ele estava chegando na melhor parte, mas ainda vou continuar lendo já que cheguei até aqui.
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 160
Nota: ★★★☆☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Mia vai passar o mês de junho em Washington com Warren, um coroa rico que precisa de uma mulher a seu lado para tratar com políticos e investidores. O acordo entre eles não envolve sexo — já com Aaron, o filho de seu cliente, Mia não pode garantir.
Resenha: Em Junho, sexto livro da série A Garota do Calendário, Mia já está na metade de sua jornada que consiste em trabalhar na agência da tia para pagar a dívida astronômica que pai fez com um agiota. Agora ela parte para Washington depois de ser contratada para ser acompanhante de Warren, empresário rico, e que precisa da ajuda dela para fechar alguns negócios com políticos e investidores em uma causa filantrópica. Mas Warren é bem sério, já tem uma certa idade e o interesse dele em Mia é puramente profissional, não envolvendo sexo algum. Mas, não podemos dizer o mesmo de Aaron, o jovem senador filho de Warren...
Diferente dos livros anteriores, esse tem menos sexo e uma carga mais densa, deixando aquela comicidade e leveza de lado para entrar num assunto mais delicado, dando inclusive um choque de realidade em Mia (e nas leitoras também) sobre essa vida fácil e cheia de homens perfeitos com quem Mia topava.
A autora coloca algumas situações que causam algumas reflexões sobre o trabalho que Mia faz e o que as pessoas pensam logo de cara ao ouvirem falar dele, assim como a ideia de que os clientes sempre são homens perfeitos e acima de qualquer suspeita, principalmente quando o assunto é interesse, viver de aparências e falsidade, e Mia acaba aprendendo tais coisas com a própria experiencia.
É claro que a presença de Wes está garantida (mesmo que em forma de mensagens), fazendo com que Mia ainda fique criando esperanças, lutando contra a realidade de ambos e a fazendo pensar sobre as escolhas que faz. Ela ainda tem alguns meses pela frente e não vai jogar fora.
Penso que a autora coloca Mia em situações bem contraditórias na maioria das vezes quando o assunto é razão e emoção, mas com a ideia em mente de que doze meses correspondem a doze clientes, o jeito é engolir e aceitar, e esperar o que vem a seguir, mesmo que agora tenha ficado meio impossível já que a ideia do homem perfeito foi totalmente desconstruída aqui.
Enfim, no final das contas foi bem satisfatório acompanhar Mia tendo ajuda de amigos antigos e usando e abusando da sinceridade e do bom senso com os novos, causando um impacto positivo ao ajudar seu cliente em seus propósitos fazendo ele enxergar além do mundo de ilusões que ele pensa viver, mesmo que ela tenha vivido um perrengue e enfrentado um grande drama.
Sinceramente, não sei o que esperar a partir daqui, pois a impressão final que tive é que a autora nos tomou o doce quando ele estava chegando na melhor parte, mas ainda vou continuar lendo já que cheguei até aqui.
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Maio - Audrey Carlan
22 de outubro de 2016
Título: Maio - A Garota do Calendário #5
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Desta vez a acompanhante parte para o Havaí ao ser contratada como modelo para posar de biquine num catálogo de moda praia. Mesmo trabalhando somente alguns dias, ela logo se encanta por Tai, um modelo gigante, cheio de músculos e tatuagens, que faz parte da campanha e, sendo nativo, ainda a ajuda a conhecer melhor aquela ilha paradisíaca. E Mia não vai se deliciar apenas com a paisagem e a beleza do lugar, claro... Sem um contrato como acompanhante, ter um colega de trabalho maravilhoso e dominador que lhe oferece vários benefícios era algo que ela não poderia rejeitar... Mia adora sexo, minha gente!
O livro segue o mesmo padrão dos anteriores, narrado em primeira pessoa, capa combinando e etc, e pra quem sentiu falta de todo aquele sexo em Abril, neste livro a autora acaba compensando as leitoras com puro "fogo e selvageria" desde o início e ainda tendo o Havaí como pano de fundo. Tem coisa mais quente?
Mia ainda passa por dilemas envolvendo Wes e as notícias que vê dele, mas ela decide seguir adiante para fazer do resto do ano os melhores meses de sua vida, aproveitando cada momento como se fosse o último, e não estar presa a cliente algum, sendo seu único trabalho participar das sessões de fotos, as coisas ficam mais leves e com cara de que ela realmente está aproveitando a oportunidade que tem. A autora também aproveita desse tema para fazer uma crítica aos estereótipos da mídia do que é considerado esteticamente bonito quando o assunto é corpo, e por Mia estar alí representando um número maior, fica claro que, independente da mulher ter um corpo com mais curvas, não se deve ter preconceito ou vergonha alguma de ser como somos.
Pelo fato de o livro ser curtinho e direto, sem enrolação nenhuma, ele é super rápido de ser lido e não tem como discorrer demais sobre ele sem soltar spoilers. Só posso finalizar dizendo que a leitura continua leve e gostosa de se acompanhar, os personagens são trabalhados na medida certa para que o leitor possa conhecê-los de forma suficiente e criar simpatia por eles (ou não), sempre com toques divertidos e bem humorados, mas também cheios de erotismo e muito, mas muito calor.
Autora: Audrey Carlan
Editora: Verus
Gênero: Romance erótico
Ano: 2016
Páginas: 144
Nota: ★★★★☆+18
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street JournalResenha: Em Maio, quinto volume da série A Garota do Calendário, Mia está de volta.
Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.
A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil.
Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser...
Em “Maio”, Mia vai trabalhar como modelo no Havaí, onde conhecerá Tai, um dos homens mais impressionantes que ela já viu. Com ele, Mia vai descobrir que o prazer não tem limites — e que ela deve aproveitar absolutamente tudo o que a vida tem a oferecer.
Desta vez a acompanhante parte para o Havaí ao ser contratada como modelo para posar de biquine num catálogo de moda praia. Mesmo trabalhando somente alguns dias, ela logo se encanta por Tai, um modelo gigante, cheio de músculos e tatuagens, que faz parte da campanha e, sendo nativo, ainda a ajuda a conhecer melhor aquela ilha paradisíaca. E Mia não vai se deliciar apenas com a paisagem e a beleza do lugar, claro... Sem um contrato como acompanhante, ter um colega de trabalho maravilhoso e dominador que lhe oferece vários benefícios era algo que ela não poderia rejeitar... Mia adora sexo, minha gente!
O livro segue o mesmo padrão dos anteriores, narrado em primeira pessoa, capa combinando e etc, e pra quem sentiu falta de todo aquele sexo em Abril, neste livro a autora acaba compensando as leitoras com puro "fogo e selvageria" desde o início e ainda tendo o Havaí como pano de fundo. Tem coisa mais quente?
Mia ainda passa por dilemas envolvendo Wes e as notícias que vê dele, mas ela decide seguir adiante para fazer do resto do ano os melhores meses de sua vida, aproveitando cada momento como se fosse o último, e não estar presa a cliente algum, sendo seu único trabalho participar das sessões de fotos, as coisas ficam mais leves e com cara de que ela realmente está aproveitando a oportunidade que tem. A autora também aproveita desse tema para fazer uma crítica aos estereótipos da mídia do que é considerado esteticamente bonito quando o assunto é corpo, e por Mia estar alí representando um número maior, fica claro que, independente da mulher ter um corpo com mais curvas, não se deve ter preconceito ou vergonha alguma de ser como somos.
Pelo fato de o livro ser curtinho e direto, sem enrolação nenhuma, ele é super rápido de ser lido e não tem como discorrer demais sobre ele sem soltar spoilers. Só posso finalizar dizendo que a leitura continua leve e gostosa de se acompanhar, os personagens são trabalhados na medida certa para que o leitor possa conhecê-los de forma suficiente e criar simpatia por eles (ou não), sempre com toques divertidos e bem humorados, mas também cheios de erotismo e muito, mas muito calor.
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O Herói Improvável da Sala 13B - Teresa Toten
21 de outubro de 2016
Título: O Herói Improvável da Sala 13B
Autora: Teresa Toten
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Romance/YA
Ano: 2016
Páginas: 320
Nota: ★★★★★
Onde comprar: Saraiva | Americanas
Resenha: Adam Ross é um adolescente de quatorze anos que não só precisa lidar com seu TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) como também com problemas familiares que envolvem a separação dos pais, o caos que sua casa se tornou, as cartas estranhas que sua mãe começou a receber, a nova rotina de ter duas casas e uma segunda família com um meio irmão carente e superdependente do qual ele parece ter pavor.
Para que Adam pudesse ter ajuda, ele começa a participar do Grupo de Apoio a Jovens com TOC, na sala 13B. Os adolescentes, ao compartilharem seus problemas, e com auxílio de Chuck, o psicólogo, buscam uma recuperação, um alívio para a ansiedade que os consomem e que os tornam tão compulsivos. Chuck tem uma ideia de fazer com que os jovens também cultivem a amizade entre si, e sugere que cada um deles escolha um super-herói como alter ego para incentivá-los e facilitar a aproximação.
Quando Robyn começa a fazer parte do grupo, Adam fica maluco pois ela é a garota mais bonita que ele já viu, e não demora muito até que ele comece a bolar planos para ficar com ela e a pensar que deve melhorar por ela e para ela. Ela escolhe ser Robin, e Adam não poderia escolher ninguém menos do que Batman. O Batman de Robin.
A medida que o tempo passa, Adam consegue ajudar Robyn abrindo mão do próprio tratamento, mas ele descobre que sua doença está se agravando cada vez mais devido aos seus problemas na família e que ele está desenvolvendo novos sintomas como consequência disso.
A narrativa é feita em terceira pessoa e o foco é o protagonista. Pensei que se a narrativa tivesse sido feita em primeira pessoa, a leitura seria mais difícil pois se lidar com alguém com TOC já é complicado, imagino estar dentro da cabeça bagunçada dessa pessoa. Talvez essa tenha sido uma estratégia a fim de dar uma leveza maior ao problema e tratá-lo com certa imparcialidade. Embora o tema seja delicado, a escrita da autora é fácil, leve e bem descontraída, e tudo isso colabora com o envolvimento na história que no final das contas é cheia de sensibilidade e carregada de emoções.
De forma geral eu gostei dos personagens e ao mesmo tempo fiquei em extrema aflição, imaginando como é difícil viver com limitações, muitas vezes sem o menor sentido, criadas por quem sofre desse mal e sendo obrigado a lidar com mais problemas que acabam fazendo até quem é normal entrar em parafuso. Ter duas casas, viver em constantes rituais de limpeza, ter problemas com agressividade, ser o porto seguro de um irmão que também tem indícios de TOC, viver numa casa cheia de objetos acumulados a ponto de ter medo de entrar e ainda ter forças pra lutar contra tudo isso pensando no bem estar dos outros em vez de si próprio. E isso é uma parte pequena do que Adam vive.
O Herói Improvável da Sala 13B mostra o TOC sob uma perspectiva diferente, trazendo um personagem que não apenas sofre com um transtorno mental que o corrói por dentro, mas que tem esperança e aprende a pedir ajuda, aprende a viver um dia de cada vez, independente de qualquer coisa. Há romance, sim, e bem fofo, mas o foco maior, é sobre amizade, superação e embora tenha sido árdua a tarefa de acompanhar Adam e suas compulsões, no final das contas torcemos por ele e pra que tudo fique bem e o livro se torna uma grande e emocionante lição.
Autora: Teresa Toten
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Romance/YA
Ano: 2016
Páginas: 320
Nota: ★★★★★
Onde comprar: Saraiva | Americanas
Sinopse: Adam Spencer Ross, 14 anos, precisa lidar todos os dias com os problemas que resultam do divórcio dos pais e das necessidades de um meio-irmão amoroso, mas totalmente carente. Acrescente os desafios de seu TOC e é praticamente impossível imaginar que um dia ele se apaixonará. Mas, quando conhece Robyn Plummer no Grupo de Apoio a Jovens com TOC, ele fica perdida e desesperadamente atraído por ela. Robyn tem uma voz hipnótica, olhos azuis da cor do céu revolto e uma beleza estonteante que faz o corpo de Adam doer. Adam está determinado a ser o Batman para sua Robyn, mas será possível ter uma relação “normal” quando sua vida está longe de ser isso?
Resenha: Adam Ross é um adolescente de quatorze anos que não só precisa lidar com seu TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) como também com problemas familiares que envolvem a separação dos pais, o caos que sua casa se tornou, as cartas estranhas que sua mãe começou a receber, a nova rotina de ter duas casas e uma segunda família com um meio irmão carente e superdependente do qual ele parece ter pavor.
Para que Adam pudesse ter ajuda, ele começa a participar do Grupo de Apoio a Jovens com TOC, na sala 13B. Os adolescentes, ao compartilharem seus problemas, e com auxílio de Chuck, o psicólogo, buscam uma recuperação, um alívio para a ansiedade que os consomem e que os tornam tão compulsivos. Chuck tem uma ideia de fazer com que os jovens também cultivem a amizade entre si, e sugere que cada um deles escolha um super-herói como alter ego para incentivá-los e facilitar a aproximação.
Quando Robyn começa a fazer parte do grupo, Adam fica maluco pois ela é a garota mais bonita que ele já viu, e não demora muito até que ele comece a bolar planos para ficar com ela e a pensar que deve melhorar por ela e para ela. Ela escolhe ser Robin, e Adam não poderia escolher ninguém menos do que Batman. O Batman de Robin.
A medida que o tempo passa, Adam consegue ajudar Robyn abrindo mão do próprio tratamento, mas ele descobre que sua doença está se agravando cada vez mais devido aos seus problemas na família e que ele está desenvolvendo novos sintomas como consequência disso.
A narrativa é feita em terceira pessoa e o foco é o protagonista. Pensei que se a narrativa tivesse sido feita em primeira pessoa, a leitura seria mais difícil pois se lidar com alguém com TOC já é complicado, imagino estar dentro da cabeça bagunçada dessa pessoa. Talvez essa tenha sido uma estratégia a fim de dar uma leveza maior ao problema e tratá-lo com certa imparcialidade. Embora o tema seja delicado, a escrita da autora é fácil, leve e bem descontraída, e tudo isso colabora com o envolvimento na história que no final das contas é cheia de sensibilidade e carregada de emoções.
De forma geral eu gostei dos personagens e ao mesmo tempo fiquei em extrema aflição, imaginando como é difícil viver com limitações, muitas vezes sem o menor sentido, criadas por quem sofre desse mal e sendo obrigado a lidar com mais problemas que acabam fazendo até quem é normal entrar em parafuso. Ter duas casas, viver em constantes rituais de limpeza, ter problemas com agressividade, ser o porto seguro de um irmão que também tem indícios de TOC, viver numa casa cheia de objetos acumulados a ponto de ter medo de entrar e ainda ter forças pra lutar contra tudo isso pensando no bem estar dos outros em vez de si próprio. E isso é uma parte pequena do que Adam vive.
O Herói Improvável da Sala 13B mostra o TOC sob uma perspectiva diferente, trazendo um personagem que não apenas sofre com um transtorno mental que o corrói por dentro, mas que tem esperança e aprende a pedir ajuda, aprende a viver um dia de cada vez, independente de qualquer coisa. Há romance, sim, e bem fofo, mas o foco maior, é sobre amizade, superação e embora tenha sido árdua a tarefa de acompanhar Adam e suas compulsões, no final das contas torcemos por ele e pra que tudo fique bem e o livro se torna uma grande e emocionante lição.
Achados & Perdidos - Brooke Davis
20 de outubro de 2016
Título: Achados & Perdidos
Autora: Brooke Davis
Editora: Record
Gênero: Drama/Aventura
Ano: 2016
Páginas: 252
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Millie Bird é uma garotinha de quase oito anos que já conhece muito mais sobre a morte do que qualquer criança da sua idade deveria. Ela tem um "Livro de Coisas Mortas" e um dos itens alí é o próprio pai. Como se isso não fosse doloroso demais para Millie, sua mãe não consegue lidar com tudo o que aconteceu e acaba abandonando a própria filha numa loja de departamentos sem intenção de voltar. Sem entender o que está acontecendo e sem imaginar que foi deixada alí, Millie continua esperando sua mãe voltar, e enquanto isso conhece Karl, o Digitador, um senhor de oitenta e sete anos que escapou de uma casa de repouso e que agora passou a cuidar da menina. Em frente a casa de Millie mora Agatha Pantha, uma senhora rabugenta de oitenta e dois anos que vive gritando pela janela, mas que por dentro é uma pessoa de ouro. Aparentemente, Millie, Karl e Agatha não tem nada em comum, exceto que os três já perderam um ente querido e seguem lutando a fim de superar a dor.
Até que o trio parte pela Autrália em busca da mãe de Millie, e esta viagem promete muitas confusões mas aprendizados importantes e momentos dos quais eles nem imaginariam passar
O livro é narrado em terceira pessoa e os diálogos em itálico são apresentados em meio ao texto como se o próprio narrador estivesse os descrevendo. Eu não gosto muito desse estilo de narrativa pois a sensação inicial que tenho é de que os personagens perdem a voz e até um pouco da própria identidade. Talvez por esse motivo eu não tenha me apegado a nenhum deles e os considerado bastante superficiais e exagerados, principalmente os idosos. Não que eu esperasse que fossem velhinhos fofinhos da cabeça branca, estereotipados e clichês, mas a caracterização que ganharam me pareceu muito forçada e nada sutil. Os dois parecem uns lunáticos e isso não é um elogio. Eles têm comportamentos e hábitos completamente sem noção e são bem excêntricos, mas se a ideia da autora era apresentar personagens peculiares e descolados para dar um tom cômico à história pra fugir do que é considerado tradicional para os idosos, pra mim, não funcionou muito bem. Por mais que possa ser importante considerar tudo o que eles aprenderam nessa busca pela mãe de Millie, se deparar com Karl pensando em peitos ou Agatha falando sobre o pinto murcho do falecido marido me fez revirar os olhos mil vezes pensando qual a real graça e a relevância desse tipo de informação nesse contexto...
Eu gostei de Millie em partes, talvez eu tenha ficado com pena por ela ser tão novinha e já ter que enfrentar tantas dificuldades em tão pouco tempo de vida, mas seu comportamento também não é muito convincente, nem condiz com sua idade e muitas vezes ela chega a ser tão irritante quando o de Karl e Agatha. Logo penso que os personagens poderiam ter sido desenvolvidos de uma maneira mais real e menos fantasiosa.
Esses pontos acabaram transformando uma história, que na teoria é bem bonita, em algo forçado e até arrastado, mas ainda assim foi possível tirar algum proveito dela. Embora nada convincentes com relação às atitudes, os personagens enfrentam problemas e passam por outros tipos de situações que qualquer um está sujeito a passar, sempre em busca de algo ou alguém e sempre tendo que lidar com alguma adversidade imposta pela vida, logo, os conflitos pessoais e as lutas internas de cada um deles acabam, sim, sendo exemplo para nós.
Em suma, Achados & Perdidos é uma história extravagante que explora a forma como as pessoas perdem ou descartam as coisas, independente das circunstâncias, e como lidam com essas perdas, mas ainda assim, é possível encontrar algo de bom em quem menos se espera quando tudo parece estar perdido.
Autora: Brooke Davis
Editora: Record
Gênero: Drama/Aventura
Ano: 2016
Páginas: 252
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Uma história comovente e irresistível, para rir, chorar, refletir e se apaixonar.
Millie Bird é uma garotinha de apenas 7 anos que já sabe muita coisa. Ela já descobriu que todos nós um dia vamos morrer. Em seu Livro das Coisas Mortas, ela registra tudo o que não existe mais. No número 28 ela escreveu “MEU PAI'. Millie descobriu também, da pior forma possível, que um dia as pessoas simplesmente vão embora, pois a mãe dela, abalada com a morte do marido, a abandona numa grande loja de departamentos.
Ela só não está triste porque conheceu Karl, o Digitador, um senhor de 87 anos que costumava digitar com os próprios dedos frases românticas na pele macia de sua mulher. Mas, agora que ela se foi, ele digita as palavras no ar enquanto fala. Ele foi colocado pelo filho em uma casa de repouso, porém, em um momento de clareza e êxtase, ele escapa, tornando-se então um fugitivo.
Agatha Pantha é uma senhora de 82 anos que mora na casa em frente à de Millie e que não sai mais, nem conversa com ninguém, há sete anos. Desde que o marido morreu, ela passou a viver num mundinho só dela. Agatha preenche o silêncio gritando, pela janela, com as pessoas que passam na rua, assistindo à estática na televisão e anotando em seu diário tudo o que faz. Mas, quando descobre que a mãe de Millie desapareceu, ela decide que vai ajudar a menina a encontrá-la.
Então, a adorável garotinha, o velhinho aventureiro e a senhorinha rabugenta partem em uma busca repleta de confusões e ensinamentos, que vai revelar muito mais do que eles imaginam encontrar.
Resenha: Millie Bird é uma garotinha de quase oito anos que já conhece muito mais sobre a morte do que qualquer criança da sua idade deveria. Ela tem um "Livro de Coisas Mortas" e um dos itens alí é o próprio pai. Como se isso não fosse doloroso demais para Millie, sua mãe não consegue lidar com tudo o que aconteceu e acaba abandonando a própria filha numa loja de departamentos sem intenção de voltar. Sem entender o que está acontecendo e sem imaginar que foi deixada alí, Millie continua esperando sua mãe voltar, e enquanto isso conhece Karl, o Digitador, um senhor de oitenta e sete anos que escapou de uma casa de repouso e que agora passou a cuidar da menina. Em frente a casa de Millie mora Agatha Pantha, uma senhora rabugenta de oitenta e dois anos que vive gritando pela janela, mas que por dentro é uma pessoa de ouro. Aparentemente, Millie, Karl e Agatha não tem nada em comum, exceto que os três já perderam um ente querido e seguem lutando a fim de superar a dor.
Até que o trio parte pela Autrália em busca da mãe de Millie, e esta viagem promete muitas confusões mas aprendizados importantes e momentos dos quais eles nem imaginariam passar
O livro é narrado em terceira pessoa e os diálogos em itálico são apresentados em meio ao texto como se o próprio narrador estivesse os descrevendo. Eu não gosto muito desse estilo de narrativa pois a sensação inicial que tenho é de que os personagens perdem a voz e até um pouco da própria identidade. Talvez por esse motivo eu não tenha me apegado a nenhum deles e os considerado bastante superficiais e exagerados, principalmente os idosos. Não que eu esperasse que fossem velhinhos fofinhos da cabeça branca, estereotipados e clichês, mas a caracterização que ganharam me pareceu muito forçada e nada sutil. Os dois parecem uns lunáticos e isso não é um elogio. Eles têm comportamentos e hábitos completamente sem noção e são bem excêntricos, mas se a ideia da autora era apresentar personagens peculiares e descolados para dar um tom cômico à história pra fugir do que é considerado tradicional para os idosos, pra mim, não funcionou muito bem. Por mais que possa ser importante considerar tudo o que eles aprenderam nessa busca pela mãe de Millie, se deparar com Karl pensando em peitos ou Agatha falando sobre o pinto murcho do falecido marido me fez revirar os olhos mil vezes pensando qual a real graça e a relevância desse tipo de informação nesse contexto...
Eu gostei de Millie em partes, talvez eu tenha ficado com pena por ela ser tão novinha e já ter que enfrentar tantas dificuldades em tão pouco tempo de vida, mas seu comportamento também não é muito convincente, nem condiz com sua idade e muitas vezes ela chega a ser tão irritante quando o de Karl e Agatha. Logo penso que os personagens poderiam ter sido desenvolvidos de uma maneira mais real e menos fantasiosa.
Esses pontos acabaram transformando uma história, que na teoria é bem bonita, em algo forçado e até arrastado, mas ainda assim foi possível tirar algum proveito dela. Embora nada convincentes com relação às atitudes, os personagens enfrentam problemas e passam por outros tipos de situações que qualquer um está sujeito a passar, sempre em busca de algo ou alguém e sempre tendo que lidar com alguma adversidade imposta pela vida, logo, os conflitos pessoais e as lutas internas de cada um deles acabam, sim, sendo exemplo para nós.
Em suma, Achados & Perdidos é uma história extravagante que explora a forma como as pessoas perdem ou descartam as coisas, independente das circunstâncias, e como lidam com essas perdas, mas ainda assim, é possível encontrar algo de bom em quem menos se espera quando tudo parece estar perdido.
Lobo por Lobo - Ryan Graudin
19 de outubro de 2016
Título: Lobo por Lobo - Lobo por Lobo #1
Autora: Ryan Graudin
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil/Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 358
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: A história de "e se...". A Segunda Guerra Mundial é cenário para diversos livros, tanto ficções voltadas para o público juvenil, ou biografias como O Diário de Anne Frank. Fato é que, independentemente da forma como retratado, esse período foi muito obscuro e deixou marcas na história da sociedade. Entre tantos autores que criam suas tramas baseadas na realidade sem distorcer os fatos, Ryan Graudin, autora de A Cidade Murada, foi pelo caminho inverso e o resultado foi excelente.
Lobo por Lobo tem como protagonista a jovem Yael, uma judia levada aos campos de concentração com sua mãe. Porém, ao ser marcada como cobaia para um experimento, a menina recebe um tratamento diferente das demais mulheres do barracão de número sete. Enquanto todas trabalham, Yael recebe agulhadas e tem substâncias injetadas em suas veias para se parecer uma verdadeira ariana. O objetivo do experimento é apagar todos seus traços e torná-la loira, com a pele clara e os olhos azuis. Entretanto, graças a um dos seus "lobos", Miriam, a garota descobre sua capacidade de metamorfose. É desse modo, assumindo a pele de outras pessoas, que ela escapa do campo de concentração e se une à resistência. Sua missão: assumir o lugar de Adele Wolfe no Tour do Eixo e matar Adolf Hitler no baile de comemoração.
O aspecto mais interessante do livro é o fato da protagonista poder mudar sua forma e assumir o rosto de qualquer pessoa. Quando se trata de um período tão dolorido como a Segunda Guerra, os personagens são sempre pratos cheios para a composição da obra. Se o autor souber como construir todo o cenário envolto no personagem e trabalhar em cima disso, o resultado é sempre satisfatório. A autora criou uma protagonista com tudo de necessário: força, inteligência, determinação e aspereza. Profundamente, a garota tem sentimentos e ainda se sente perturbada pelo seu triste passado. Ela é uma representação que vai muito além do estereótipo de figuras femininas protagonizando um livro. A capacidade de metamorfose dela, assim como a autora deixou explicado numa nota, coloca em jogo a questão da raça, da pele, da aparência que está vista apenas externamente. O que fica claro é que nós somos iguais, independentemente da cor da pele, do cabelo ou dos olhos.
Luka, um dos principais elementos da trama e do Tour do Eixo, forma um "par" com Yael/Adele. Voltado para o público juvenil, um romance é certamente esperado. Não há nenhum triângulo amoroso, e pelo fato de Yael ser apenas uma sósia de Adele, muitas lacunas não conseguiram ser preenchidas com apenas um estudo da vida usurpada da outra. Isso instiga e a autora deixou no ar alguns fatos sobre o passado de Wolfe. Não apenas focando somente a isso, a protagonista vive em diversas incertezas por não saber muito sobre todos, e isso deixou aberto ótimos ganchos para o segundo volume da série. Enquanto uma relação meio que desajeitada se desenvolve entre Yael e Luka, diversos acontecimentos explosivos acontecem e é isso que torna Lobo por Lobo tão empolgante.
Como dito no começo da resenha, a história é feita de "e se...". Isso ocorre porque, segundo a autora, Lobo Por Lobo é uma suposição do que seria o futuro, no caso da guerra ter tido o desfecho que ela propõe com a aventura de Yael. Ryan mostrou maestria numa união do real e fictício. Existe muito da história real da Segunda Guerra, e para quem estudou a respeito, vai se identificar com as passagens e entender melhor o que está inserido ali. Junto a isso, há toda fantasia e distorções positivas que foram o toque especial dado por Graudin. O Tour do Eixo, grande corrida com diversos jovens da juventude hitlerista, foi fantasiado pela mente da autora. Tal competição é um palco para uma verdadeira aventura de tirar o fôlego.
Numa mistura perfeita entre ficção e realidade, Lobo por Lobo é empolgante do começo ao fim. Com uma narrativa que reúne somente o que agrega algo bom a trama, Ryan Graudin transformou um pedaço da história da humanidade numa fantasia excelente. Tendo uma protagonista determinada, um cenário bem desenvolvido e um antagonista como Hitler, o livro é impossível de ser deixado de lado até o final. Com um desfecho totalmente inesperado, em que tudo que parecia ser na verdade não era, fica a questão no ar: o que de tão surpreendente acontecerá em Sangue por Sangue?
Autora: Ryan Graudin
Editora: Seguinte
Gênero: Juvenil/Fantasia
Ano: 2016
Páginas: 358
Nota: ★★★★★
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: O Eixo ganhou a Segunda Guerra Mundial, e a Alemanha e o Japão estão no comando. Para comemorar a Grande Vitória, todo ano eles organizam o Tour do Eixo: uma corrida de motocicletas através das antigas Europa e Ásia. O vencedor, além de fama e dinheiro, ganha um encontro com o recluso Adolf Hitler durante o Baile da Vitória. Yael é uma adolescente que fugiu de um campo de concentração, e os cinco lobos tatuados em seu braço são um lembrete das pessoas queridas que perdeu. Agora ela faz parte da resistência e tem uma missão: ganhar a corrida e matar Hitler. Mas será que Yael terá o sangue frio necessário para permanecer fiel à missão?
Resenha: A história de "e se...". A Segunda Guerra Mundial é cenário para diversos livros, tanto ficções voltadas para o público juvenil, ou biografias como O Diário de Anne Frank. Fato é que, independentemente da forma como retratado, esse período foi muito obscuro e deixou marcas na história da sociedade. Entre tantos autores que criam suas tramas baseadas na realidade sem distorcer os fatos, Ryan Graudin, autora de A Cidade Murada, foi pelo caminho inverso e o resultado foi excelente.
Lobo por Lobo tem como protagonista a jovem Yael, uma judia levada aos campos de concentração com sua mãe. Porém, ao ser marcada como cobaia para um experimento, a menina recebe um tratamento diferente das demais mulheres do barracão de número sete. Enquanto todas trabalham, Yael recebe agulhadas e tem substâncias injetadas em suas veias para se parecer uma verdadeira ariana. O objetivo do experimento é apagar todos seus traços e torná-la loira, com a pele clara e os olhos azuis. Entretanto, graças a um dos seus "lobos", Miriam, a garota descobre sua capacidade de metamorfose. É desse modo, assumindo a pele de outras pessoas, que ela escapa do campo de concentração e se une à resistência. Sua missão: assumir o lugar de Adele Wolfe no Tour do Eixo e matar Adolf Hitler no baile de comemoração.
O aspecto mais interessante do livro é o fato da protagonista poder mudar sua forma e assumir o rosto de qualquer pessoa. Quando se trata de um período tão dolorido como a Segunda Guerra, os personagens são sempre pratos cheios para a composição da obra. Se o autor souber como construir todo o cenário envolto no personagem e trabalhar em cima disso, o resultado é sempre satisfatório. A autora criou uma protagonista com tudo de necessário: força, inteligência, determinação e aspereza. Profundamente, a garota tem sentimentos e ainda se sente perturbada pelo seu triste passado. Ela é uma representação que vai muito além do estereótipo de figuras femininas protagonizando um livro. A capacidade de metamorfose dela, assim como a autora deixou explicado numa nota, coloca em jogo a questão da raça, da pele, da aparência que está vista apenas externamente. O que fica claro é que nós somos iguais, independentemente da cor da pele, do cabelo ou dos olhos.
Luka, um dos principais elementos da trama e do Tour do Eixo, forma um "par" com Yael/Adele. Voltado para o público juvenil, um romance é certamente esperado. Não há nenhum triângulo amoroso, e pelo fato de Yael ser apenas uma sósia de Adele, muitas lacunas não conseguiram ser preenchidas com apenas um estudo da vida usurpada da outra. Isso instiga e a autora deixou no ar alguns fatos sobre o passado de Wolfe. Não apenas focando somente a isso, a protagonista vive em diversas incertezas por não saber muito sobre todos, e isso deixou aberto ótimos ganchos para o segundo volume da série. Enquanto uma relação meio que desajeitada se desenvolve entre Yael e Luka, diversos acontecimentos explosivos acontecem e é isso que torna Lobo por Lobo tão empolgante.
Como dito no começo da resenha, a história é feita de "e se...". Isso ocorre porque, segundo a autora, Lobo Por Lobo é uma suposição do que seria o futuro, no caso da guerra ter tido o desfecho que ela propõe com a aventura de Yael. Ryan mostrou maestria numa união do real e fictício. Existe muito da história real da Segunda Guerra, e para quem estudou a respeito, vai se identificar com as passagens e entender melhor o que está inserido ali. Junto a isso, há toda fantasia e distorções positivas que foram o toque especial dado por Graudin. O Tour do Eixo, grande corrida com diversos jovens da juventude hitlerista, foi fantasiado pela mente da autora. Tal competição é um palco para uma verdadeira aventura de tirar o fôlego.
Numa mistura perfeita entre ficção e realidade, Lobo por Lobo é empolgante do começo ao fim. Com uma narrativa que reúne somente o que agrega algo bom a trama, Ryan Graudin transformou um pedaço da história da humanidade numa fantasia excelente. Tendo uma protagonista determinada, um cenário bem desenvolvido e um antagonista como Hitler, o livro é impossível de ser deixado de lado até o final. Com um desfecho totalmente inesperado, em que tudo que parecia ser na verdade não era, fica a questão no ar: o que de tão surpreendente acontecerá em Sangue por Sangue?
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Games - Heart's Medicine: Time to Heal
18 de outubro de 2016
Título: Heart's Medicine: Time to Heal
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2016
Classificação Indicativa: 10+
Nota: ★★★★★♥
Heart's Medicine é um game para celulares e tablets desenvolvido pela GameHouse. O jogo nos leva a rotina corrida de um hospital onde Allison Heart é a mais nova residente e passará pelas alas médicas a fim de aprender todos os procedimentos e se tornar uma futura cirurgiã.
Mas se engana quem pensa que o jogo se trata apenas de cuidar de pacientes enfermos... O jogador não irá lidar apenas com a vida profissional da protagonista e seus amigos, mas irá se deparar com um incrível drama médico a lá Grey's Anatomy com direito a triângulo amoroso, dilemas pessoais, conflitos ideológicos, amizade verdadeira e a eterna disputa entre razão e emoção numa envolvente aventura de gerenciamento de tempo.
O jogo já começa em clima de tensão com Allison dentro de uma ambulância em movimento socorrendo Daniel, o chefe do hospital, que está muito ferido. Porém a chuva tornou o caminho perigoso e, rumo ao hospital, um grave acidente acontece quando a ambulância cai do penhasco. Essa tragédia ocorre três meses antes de Allison chegar ao hospital para começar sua residência, e a medida que o jogo evolui descobrimos o que, de fato, aconteceu com Daniel para que ele precisasse de cuidados.
O único porém do game é que, inicialmente, ele só libera as cinco primeiras fases pra que o jogador tenha uma prévia do que está por vir, e após isso é necessário desembolsar a bagatela de R$40,00 para desbloquear o jogo completo. Por mais que os desenvolvedores tenham tido muito trabalho pra criar um jogo tão bacana como esse, achei o preço bem alto, principalmente porque depois de completar o jogo não tem mais nada pra fazer a não ser repetir as fases. Sei que é preciso dar valor ao trabalho alheio, principalmente quando bem feito, mas, se fosse mais barato, talvez pudesse chamar mais atenção dos jogadores e muito mais pessoas teriam oportunidade de experimentar gerando mais lucro (ou, quem sabe, evitaria que o jogo fosse pirateado, né?).
Heart's Medicine é muito envolvente e a história de pano de fundo é tocante e muito bonitinha, com momentos que se dividem entre dor, perda, aceitação, amor e alegria.
A jogabilidade exige raciocínio e muita agilidade do jogador, que precisa correr contra o tempo e não errar nos atendimentos para poder conseguir uma boa pontuação, avançar para o próximo nível e liberar conquistas e troféus.
São seis alas com dez níveis cada, totalizando sessenta fases, e a dificuldade aumenta a cada fase completada. Mais itens ficam disponíveis para auxiliar Allison em seus atendimentos, e alguns pacientes requerem cuidados através de mini-jogos, como suturar cortes, fabricar comprimidos, puxar cacos de vidros de locais improváveis nos enfermos, detectar anomalias cerebrais, fazer massagem, colocar ossos no lugar e até aspirar fluídos durante a cirurgia.
Allison começa na Enfermaria, passa para a Farmácia, Pronto-Socorro, Fisioterapia, Radiologia e por último, finaliza com a ala da Cirurgia. Em cada ala ela irá conhecer profissionais e pacientes que irão ajudá-la ou testar sua paciência, e posso dizer que por mais que se trate de um joguinho, os personagens são super bem construídos e irão despertar nossa simpatia por serem pessoas boas e altruístas, ou causar um pouco de raiva com seus comportamentos irritantes e personalidades difíceis.
Os gráficos são super coloridos e muito bem feitos, e isso torna o jogo ainda mais atrativo de se ver e jogar. Apesar do tutorial inicial para se aprender como se joga, tudo é bastante intuitivo e fácil de se entender, e o sucesso nas fases pode ser atribuído a habilidade e a rapidez do jogador em questão para conseguir atender todos os pacientes de forma rápida e eficaz, sem perder pontos ou corações de saúde, capturar Oliver (o hamster perdido), e ainda completar os desafios que cada fase oferece. Esses desafios dão diamantes como recompensa, e eles podem ser usados para comprar itens para decorar a sala de descanso dos profissionais do hospital.
Algumas cenas ainda contam com músicas que tem tudo a ver com o momento pelo qual o personagem em questão está passando, deixando o jogo ainda mais surpreendente e com uma playlist admirável.
Ainda há fases dedicadas à Emily, personagem da série Delicious da mesma desenvolvedora, onde ela atende os pedidos dos clientes cheios de fome na cantina do hospital.
Quem procura por um joguinho viciante, muito divertido e com uma história emocionante, é mais do que indicado. Vale o investimento ♥
Desenvolvedora: GameHouse
Plataforma: Android e iOS
Categoria: Estratégia/Drama/Casual
Ano: 2016
Classificação Indicativa: 10+
Nota: ★★★★★♥
Sinopse: Seja uma médica em um drama romântico e faça parte da vida da futura cirurgiã Allison Heart! Quando se apaixona por Daniel, o chefe do hospital, Allison descobre que ainda sente alguma coisa por sua antiga paixão: Connor, o chefe da Pediatria. O romance floresce quando Daniel sofre um acidente grave e Allison é a única que pode salvar sua vida! De fato, ela o está levando para o hospital quando acontece um acidente com a ambulância...
Heart's Medicine é um game para celulares e tablets desenvolvido pela GameHouse. O jogo nos leva a rotina corrida de um hospital onde Allison Heart é a mais nova residente e passará pelas alas médicas a fim de aprender todos os procedimentos e se tornar uma futura cirurgiã.
Mas se engana quem pensa que o jogo se trata apenas de cuidar de pacientes enfermos... O jogador não irá lidar apenas com a vida profissional da protagonista e seus amigos, mas irá se deparar com um incrível drama médico a lá Grey's Anatomy com direito a triângulo amoroso, dilemas pessoais, conflitos ideológicos, amizade verdadeira e a eterna disputa entre razão e emoção numa envolvente aventura de gerenciamento de tempo.
O jogo já começa em clima de tensão com Allison dentro de uma ambulância em movimento socorrendo Daniel, o chefe do hospital, que está muito ferido. Porém a chuva tornou o caminho perigoso e, rumo ao hospital, um grave acidente acontece quando a ambulância cai do penhasco. Essa tragédia ocorre três meses antes de Allison chegar ao hospital para começar sua residência, e a medida que o jogo evolui descobrimos o que, de fato, aconteceu com Daniel para que ele precisasse de cuidados.
O único porém do game é que, inicialmente, ele só libera as cinco primeiras fases pra que o jogador tenha uma prévia do que está por vir, e após isso é necessário desembolsar a bagatela de R$40,00 para desbloquear o jogo completo. Por mais que os desenvolvedores tenham tido muito trabalho pra criar um jogo tão bacana como esse, achei o preço bem alto, principalmente porque depois de completar o jogo não tem mais nada pra fazer a não ser repetir as fases. Sei que é preciso dar valor ao trabalho alheio, principalmente quando bem feito, mas, se fosse mais barato, talvez pudesse chamar mais atenção dos jogadores e muito mais pessoas teriam oportunidade de experimentar gerando mais lucro (ou, quem sabe, evitaria que o jogo fosse pirateado, né?).
Heart's Medicine é muito envolvente e a história de pano de fundo é tocante e muito bonitinha, com momentos que se dividem entre dor, perda, aceitação, amor e alegria.
A jogabilidade exige raciocínio e muita agilidade do jogador, que precisa correr contra o tempo e não errar nos atendimentos para poder conseguir uma boa pontuação, avançar para o próximo nível e liberar conquistas e troféus.
São seis alas com dez níveis cada, totalizando sessenta fases, e a dificuldade aumenta a cada fase completada. Mais itens ficam disponíveis para auxiliar Allison em seus atendimentos, e alguns pacientes requerem cuidados através de mini-jogos, como suturar cortes, fabricar comprimidos, puxar cacos de vidros de locais improváveis nos enfermos, detectar anomalias cerebrais, fazer massagem, colocar ossos no lugar e até aspirar fluídos durante a cirurgia.
Allison começa na Enfermaria, passa para a Farmácia, Pronto-Socorro, Fisioterapia, Radiologia e por último, finaliza com a ala da Cirurgia. Em cada ala ela irá conhecer profissionais e pacientes que irão ajudá-la ou testar sua paciência, e posso dizer que por mais que se trate de um joguinho, os personagens são super bem construídos e irão despertar nossa simpatia por serem pessoas boas e altruístas, ou causar um pouco de raiva com seus comportamentos irritantes e personalidades difíceis.
Algumas cenas ainda contam com músicas que tem tudo a ver com o momento pelo qual o personagem em questão está passando, deixando o jogo ainda mais surpreendente e com uma playlist admirável.
Ainda há fases dedicadas à Emily, personagem da série Delicious da mesma desenvolvedora, onde ela atende os pedidos dos clientes cheios de fome na cantina do hospital.
Quem procura por um joguinho viciante, muito divertido e com uma história emocionante, é mais do que indicado. Vale o investimento ♥
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Três Coisas Sobre Você - Julie Buxbaum
17 de outubro de 2016
Título: Três Coisas Sobre Você
Autora: Julie Buxbaum
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/YA
Ano: 2016
Páginas: 288
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Resenha: Jessie é uma garota que passou pelo trauma de perder a mãe, que sofreu de um câncer. Se já não bastasse o choque de não ter mais uma figura materna por perto, Jess precisa se mudar para Los Angeles com o pai, para viver com Rachel, a nova esposa dele, e o irmão postiço chamado Theo. Essa mudança traz para a garota uma realidade um pouco difícil: sem amigos, numa nova escola, sem a mãe ou um pai presente e sofrendo bullying de Gem e Crystal, duas megeras alunas de Wood Valley. Porém, um admirador secreto, AN (alguém ninguém), começa a se corresponder com Jess por mensagens de celular. Numa história leve e divertida, Julie Buxbaum desenvolveu uma trama que, além de boas questões sobre a adolescência, carrega até o final uma charada: quem será AN?
Três Coisas Sobre Você é um livro que segue algumas fórmulas já conhecida dos leitores de YA, como os dilemas da adolescência, primeiro amor, inseguranças e descobertas da idade. No caso da história de Jessie, há um pequeno acréscimo: um correspondente secreto que estuda na escola dela. Isso remete muito a Simon vs A Agenda Homo Sapiens, no qual o protagonista troca e-mails com um admirador anônimo.
A personagem principal, Jessie, é uma jovem de apenas dezesseis anos e vive muito do que a idade traz. Narrando tudo em primeira pessoa, a protagonista conquista o leitor pelo humor e frases engraçadas. Mesmo passando por um momento muito difícil na vida, a jovem mostra determinada força e é visível a evolução dela ao longo da trama. A relação entre ela e sua "nova" família é, no começo, um pouco conturbada, mas isso muda ao decorrer da narrativa. No final, fica claro que cada um deles tinha uma "capa" que só mostrava a superficie, mas no fundo eram pessoas com qualidades e defeitos.
O fato de AN ser recorrente nas trocas de mensagem com Jess, o livro tem capítulo repletos de mensagens de texto. É muito difícil trabalhar a personalidade de alguém somente através de textos, e não gestos ou olho no olho. AN é uma incógnita, mesmo que seja fofo e ajude Jess. O mistério é levado até o final, e quando revelado, não mostra na identidade dele algum garoto inimaginável. Entre as possíveis opções para revelação, a autora caminhou para um lado previsível demais.
Muito presente no gênero YA, há uma pequena parte destinada à discussão da sexualidade na adolescência no livro. Jessie e suas amigas, Dri, Agnes e Scarlett, têm conversas sobre a temida primeira vez, inseguranças, gravidez precoce e outros fatores que envolvem isso. Apesar da forma não tão profunda que o tópico é tratado, vale a pena a discussão e foi bem inserido no contexto da história.
A história de Jessie e AN não é algo surpreendente. Três Coisas Sobre Você funciona bem como passatempo. Em meio a situações divertidas, dramas familiares e um romance (quase um quarteto amoroso muito engraçado), a leitura é agradável e satisfatória. Mesmo tendo sido a revelação da identidade do admirador de Jess bem previsível, diversos fatores contribuem positivamente para o livro.
Autora: Julie Buxbaum
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance/YA
Ano: 2016
Páginas: 288
Nota: ★★★☆☆
Onde Comprar: Saraiva | Submarino | Americanas
Sinopse: Setecentos e trinta e três dias depois da morte da minha mãe, 45 dias após o meu pai fugir para se encontrar com uma estranha que ele conheceu pela internet, 30 dias depois de a gente se mudar para a Califórnia e apenas sete dias após começar o primeiro ano do ensino médio numa escola nova onde conheço aproximadamente ninguém, chega um e-mail. Deveria ser no mínimo esquisito, uma mensagem anônima aparecer do nada na minha caixa de entrada, assinada com o bizarro nome Alguém Ninguém. Só que nos últimos tempos a minha vida tem estado tão irreconhecível que nada mais parece chocante.
Resenha: Jessie é uma garota que passou pelo trauma de perder a mãe, que sofreu de um câncer. Se já não bastasse o choque de não ter mais uma figura materna por perto, Jess precisa se mudar para Los Angeles com o pai, para viver com Rachel, a nova esposa dele, e o irmão postiço chamado Theo. Essa mudança traz para a garota uma realidade um pouco difícil: sem amigos, numa nova escola, sem a mãe ou um pai presente e sofrendo bullying de Gem e Crystal, duas megeras alunas de Wood Valley. Porém, um admirador secreto, AN (alguém ninguém), começa a se corresponder com Jess por mensagens de celular. Numa história leve e divertida, Julie Buxbaum desenvolveu uma trama que, além de boas questões sobre a adolescência, carrega até o final uma charada: quem será AN?
Três Coisas Sobre Você é um livro que segue algumas fórmulas já conhecida dos leitores de YA, como os dilemas da adolescência, primeiro amor, inseguranças e descobertas da idade. No caso da história de Jessie, há um pequeno acréscimo: um correspondente secreto que estuda na escola dela. Isso remete muito a Simon vs A Agenda Homo Sapiens, no qual o protagonista troca e-mails com um admirador anônimo.
A personagem principal, Jessie, é uma jovem de apenas dezesseis anos e vive muito do que a idade traz. Narrando tudo em primeira pessoa, a protagonista conquista o leitor pelo humor e frases engraçadas. Mesmo passando por um momento muito difícil na vida, a jovem mostra determinada força e é visível a evolução dela ao longo da trama. A relação entre ela e sua "nova" família é, no começo, um pouco conturbada, mas isso muda ao decorrer da narrativa. No final, fica claro que cada um deles tinha uma "capa" que só mostrava a superficie, mas no fundo eram pessoas com qualidades e defeitos.
O fato de AN ser recorrente nas trocas de mensagem com Jess, o livro tem capítulo repletos de mensagens de texto. É muito difícil trabalhar a personalidade de alguém somente através de textos, e não gestos ou olho no olho. AN é uma incógnita, mesmo que seja fofo e ajude Jess. O mistério é levado até o final, e quando revelado, não mostra na identidade dele algum garoto inimaginável. Entre as possíveis opções para revelação, a autora caminhou para um lado previsível demais.
Muito presente no gênero YA, há uma pequena parte destinada à discussão da sexualidade na adolescência no livro. Jessie e suas amigas, Dri, Agnes e Scarlett, têm conversas sobre a temida primeira vez, inseguranças, gravidez precoce e outros fatores que envolvem isso. Apesar da forma não tão profunda que o tópico é tratado, vale a pena a discussão e foi bem inserido no contexto da história.
A história de Jessie e AN não é algo surpreendente. Três Coisas Sobre Você funciona bem como passatempo. Em meio a situações divertidas, dramas familiares e um romance (quase um quarteto amoroso muito engraçado), a leitura é agradável e satisfatória. Mesmo tendo sido a revelação da identidade do admirador de Jess bem previsível, diversos fatores contribuem positivamente para o livro.
Novidades de Outubro - Suma de Letras
16 de outubro de 2016
Quase Um Romance - Megan Maxwell
Desde a perda dos pais e o fim de um relacionamento complicado, Rebecca tem levado uma vida solitária. No entanto, quando esbarra em Pizza – uma cachorrinha abandonada que parece precisar tanto de afeto quanto ela –, a jovem pressente que sua vida está prestes a mudar. Paul Stone é campeão de Moto GP, e pai de Lorena, uma menina encantadora que ele cria sozinho. Administrar a carreira e a família não é um trabalho fácil, ainda mais quando as mulheres em seu redor parecem interessadas apenas no piloto famoso, e não no homem real. Quando os dois se esbarram – com uma ajudinha de Pizza e Lorena –, Paul tem certeza de que encontrou o que vinha procurando há muito tempo. Já Rebecca não está assim tão disposta a abrir espaço em sua vida para uma nova relação, mas como resistir à amizade, aos sorrisos e aos olhares de Paul?
Cujo - Stephen King
Frank Dodd está morto e a cidade de Castle Rock pode ficar em paz novamente. O serial-killer que aterrorizou o local por anos agora é apenas uma lenda urbana, usada para assustar criancinhas. Exceto para Tad Trenton, para quem Dodd é tudo, menos uma lenda. O espírito do assassino o observa da porta entreaberta do closet, todas as noites. Você pode me sentir mais perto… cada vez mais perto. Nos limites da cidade, Cujo – um são bernardo de noventa quilos, que pertence à família Camber – se distrai perseguindo um coelho para dentro de um buraco, onde é mordido por um morcego raivoso. A transformação de Cujo, como ele incorpora o pior pesado de Tad Trenton e de sua mãe e como destrói a vida de todos a sua volta é o que faz deste um dos livros mais assustadores e emocionantes de Stephen King.
Último Turno - Bill Hodges #3 - Stephen King
Brady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade. Em Último turno, Stephen King leva a trilogia a uma conclusão sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de Mr. Mercedes e Achados e perdidos com o suspense sobrenatural que é sua marca registrada.
Jogada Final - Rezendeevil
Nos últimos meses, a vida de Pedro Afonso, mais conhecido como Rezende Evil, virou de cabeça para baixo. Depois de parar dentro do universo do jogo que mais ama, conhecer seu sósia, o Rezende virtual, derrotar um dragão e um inimigo sinistro de olhos brilhantes, era de se esperar que os perigos finalmente terminassem. Mas o Herói Duplo tem uma última grande batalha pela frente! Enquanto Pedro, Rezende e seus amigos seguem as pistas deixadas por Gulov, o mago do vilarejo, eles aos poucos descobrem segredos guardados há séculos. Inimigos poderosos os esperam com um plano maligno que põe todo o universo quadrado em risco. Mais do que nunca, é hora de provar que a união faz a força, pois novos versos da profecia foram revelados e muitas aventuras aguardam Pedro e Rezende neste último livro da saga. Será que o Herói Duplo estará pronto para fazer sua jogada final?
Novidades de Outubro - Seguinte
15 de outubro de 2016
Chapeuzinho esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial - Organização de Ethel Johnston Phelps
Quem disse que as mulheres nos contos de fadas são sempre donzelas indefesas, esperando para ser salvas pelo príncipe encantado? Esta coletânea reúne narrativas folclóricas do mundo inteiro - do Peru à África do Sul, da Escócia ao Japão - em que as mulheres são as heroínas das histórias e vencem os desafios com esforço, coragem e muita inteligência.
Este livro é para todo mundo que não se identifica com as princesas típicas dos contos de fadas. É para garotas e garotos, para que todos possam aprender que as maiores virtudes de um herói não são exclusivas a um só gênero. Enriquecida com textos de apoio e ilustrações modernas, esta edição é uma fonte inestimável de heroínas multiculturais — e indispensável para qualquer estante.
Nova Era - Mundo Novo #3 - Chris Weitz
O grupo de Jefferson e Donna está de volta a Nova York, e os planos para distribuir a Cura a todos os adolescentes da ilha não ocorreram como o planejado. Depois de encarar a traição da Resistência - que resolveu se unir aos velhos inimigos da tribo da Uptown -, os amigos vão precisar colaborar com os ingleses da Reconstrução para garantir que o mundo não acabe em uma explosão de mísseis nucleares.
Novidades de Outubro - Companhia das Letras
14 de outubro de 2016
The 42nd St. Band - Romance de uma banda imaginária - Renato Russo
Entre os quinze e os dezesseis anos, enquanto convalescia de epifisiólise (rara doença óssea), Renato Russo - à época, ainda chamado Renato Manfredini Jr., em Brasília - criou a história de um grupo de rock formado em 1974, em Londres, a partir do encontro de ícones como Mick Taylor, dos Rolling Stones, e outros roqueiros imaginados pelo futuro líder da Legião Urbana.
Da origem à separação da banda, passando por momentos de sucesso astronômico, Renato pensou em cada detalhe. A partir do personagem Eric Russell, figura central da 42nd St. Band, nasceria Renato Russo, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, que tem, portanto, sua gênese revelada neste estrondoso romance inédito.
A Arte do Romance - Milan Kundera
Primeiro livro de não ficção do autor de A insustentável leveza do ser, A arte do romance é a confissão nascida da experiência prática do romancista. Nele são discutidas em profundidade a evolução do romance e seus aspectos centrais (de Cervantes a Proust, passando por Hermann Broch e Kafka), pelo olhar subjetivo de um artífice que vê ameaçada a continuidade de seu trabalho.
Escritos ainda sob o forte impacto da crítica francesa da época do Nouveau Roman e dos ataques pós-modernos, os ensaios procuram restaurar o sentido do romance como gênero autônomo, após o esgotamento da experimentação modernista, sem ceder às tentações que desejavam a recuperação da narrativa romanesca do século XIX.
Freud (1901-1905) - Obras completas Volume 6 - Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, análise fragmentária de uma histeria ("O caso Dora" ) e outros textos (1901 - 1905) - Sigmund Freud
Este sexto volume das obras completas de Freud traz textos fundamentais para o entendimento da psicanálise, como Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, que recorre a sexólogos contemporâneos do psicanalista e às observações feitas a partir de seus pacientes para enfatizar a centralidade do sexo na vida humana. Tratando das aberrações sexuais, da sexualidade infantil e adulta, Freud amplia e reformula o conceito de sexualidade.
Outro grande texto deste volume é “O caso Dora”, primeiro dos cinco casos clínicos mais importantes de Freud. Interpretando dois sonhos de “Dora”, ele procura desvendar seus sintomas histéricos e sua correlação com a recusa do sexo.
Baladas - Fabrício Corsaletti
À primeira vista, este livro fala da balada urbana e boêmia. Assim como em seu livro anterior, Quadras paulistanas, o autor nos apresenta os chapas e as minas, toma uma média, uma cerveja, um saquê na Liberdade, sonha com uma apresentadora de “olhos de Nutella” e teme o destino solitário de Michael Corleone. Tudo isso em bem cuidadas redondilhas maiores. A balada, mais que uma experiência boêmia, é também uma forma poética tradicional, que Corsaletti mostra, neste livro, dominar à perfeição.
Ilustradas pelo sempre irreverente Caco Galhardo, essas Baladas vivem do vaivém entre a farra e a ressaca, a gíria e a métrica, o brilho do momento presente e o afã melancólico de fixá-lo antes que seja tarde.
Brownies, Cookies, Tortas e Afins - 60 receitas sensacionais para fazer num piscar de olhos - Editores do Food52
Recheado com a sabedoria culinária de diversas gerações, belas fotografias e dicas às quais você vai recorrer com frequência, Brownies, cookies, tortas e afins é o livro de receitas perfeito para quem quer preparar algo saboroso todos os dias.
Organizado pelos editores do site Food52, este livro vai ajudar você a fazer doces caseiros muito saborosos - mesmo quando você estiver ocupado demais para ligar o forno. Do cupcake-brownie de manteiga noisette à torta de pêssego e blueberry, estas sessenta receitas fáceis e certeiras não exigirão que você saia em busca de utensílios específicos ou ingredientes difíceis de encontrar. E, melhor ainda, não deixarão sua cozinha coberta de farinha nem sua pia cheia de tigelas para lavar.
Novidade de Outubro - Plataforma21
13 de outubro de 2016
O Código da Febre - Maze Runner #0.5 - James Dashner
Era uma vez o fim do mundo
Florestas foram queimadas, lagos e rios secaram, oceanos transbordaram.
Uma peste febril se espalhou pela Terra, dizimando famílias inteiras. Homem matou homem. A violência reinou. Não havia mais lugares seguros.
Então, surgiu o CRUEL. Pesquisa após pesquisa, essa organização não mediu esforços para encontrar respostas... para encontrar a cura.
O CRUEL fez testes em crianças. Algumas delas, além de imunes, eram especiais... como Thomas e Teresa.
Juntos eles foram designados a trabalhar em um experimento: o Labirinto.
Mas, ao que parece, nem tudo foi dito. Segredos e mentiras irão perturbar Thomas. Quais relações de lealdade são realmente verdadeiras?
O código da febre é a aguardada prequel da saga Maze Runner. Prepare-se, porque nada será como antes. Todas as respostas serão reveladas.
Novidade de Outubro - Novo Conceito
12 de outubro de 2016
Imperfeitos - Flawed #1 - Cecelia Ahern
Celestine North vive em uma sociedade que rejeita a imperfeição. Todos aqueles que praticam algum ato julgado como errado são marcados para sempre, rechaçados da comunidade, seres não merecedores de compaixão.
Por isso, Celestine procura viver uma vida perfeita. Ela é um exemplo de filha e de irmã, é uma aluna excepcional, bem quista por todos do colégio, além do mais, ela namora Art Crevan, filho da autoridade máxima da cidade, o juiz Crevan.
Em meio a essa vida perfeita, Celestine se encontra em uma situação incomum, que a faz tomar uma decisão instintiva. Ela faz uma escolha que pode mudar o futuro dela e das pessoas a seu redor.
Ela pode ser presa? Ela pode ser marcada? Ela poderá se tornar, do dia para a noite Imperfeita?
Nesta distopia deslumbrante, a autora best-seller Cecelia Ahern retrata uma sociedade em que a perfeição é primordial e quem cometer qualquer ato falho será punido. A história de uma jovem que decide tomar uma posição que poderá custar-lhe tudo.
Novidades de Outubro - Planeta de Livros
11 de outubro de 2016
33 Revoluções e Cinco Contos - Canek Sánchez Guevara
Em lançamento mundial, textos inéditos do neto de Che Guevara. Neto de Che Guevara, filho de militantes da extrema esquerda, Canek Sánchez Guevara (1974-2015) deixou inéditos poucos textos ficcionais, dentre os quais o breve romance e os cinco contos presentes neste volume, em que explicita seu desencanto com o legado do avô. O principal texto, 33 revoluções, é um relato singular sobre uma geração que se decepcionou com os ideais da revolução, um retrato mordaz do dia a dia na ilha e também uma ficção comovente sobre o despertar de um jovem, um cubano negro, filho de militantes como o autor. Depois da morte do pai, acusado de peculato, e da fuga da mãe para Madri, o rapaz se separa da mulher e passa o tempo na companhia de um vizinho russo, com quem descobre o prazer da leitura. Aos poucos, os livros abrem seus olhos para a disparidade entre a propaganda do partido e o cinza que o rodeia: a rotina de escritório, as queixas dos colegas, seus próprios pensamentos girando como um disco quebrado. O desapontamento cresce até o dia em que declara desinteresse em ser informante – e então os verdadeiros problemas começam.
O Império do Oprimido - Guilherme Fiuza
Primeira ficção inédita do autor best-seller de Meu nome não é Johnny. O primeiro governo popular assume prometendo libertar o país da opressão dos ricos. Filha de um dos homens mais ricos do país, a jovem Luana Maxwell rompe com a família aristocrática no dia da eleição. Sufocada, aos 25 anos, ela sai de casa só com a roupa do corpo, afrontando duplamente o pai magnata: abre mão da herança da sua rede de hotéis e vai procurar a “vida real” ao lado dos adversários políticos dele. Sua ponte para o universo progressista é o advogado Beto Leal, seu professor de mestrado, por quem ela está fascinada. Beto acaba de criar uma ONG e Luana começa a trabalhar com ele no momento em que a organização conquista um contrato com o governo – graças ao publicitário Marivaldo Valadares, operador invisível do partido do novo presidente. Vendo o dinheiro cada vez mais abundante nas mãos dos defensores dos pobres, Luana Maxwell vai descobrindo seu novo mundo como uma Alice no país das maravilhas progressistas: o amor, a verdade e a solidariedade num balé alucinante com as verbas, os votos e o poder. Neste romance sobre a vida política no século 21, o jornalista Guilherme Fiuza levanta o véu das ideologias para exibir os personagens trágicos e cômicos que circulam no mercado da bondade.
Conquistadores: Como Portugal Forjou o Primeiro Império Global - Roger Crowley
Por que o Brasil não foi descoberto por acaso? Como uma nação pequena e pobre desfrutou de um século de supremacia marítima, descobrindo rotas e novas terras? A partir de cartas, documentos inéditos e testemunhos oculares, Roger Crowley conta a história da ascensão rápida e espantosa de Portugal ao poder. Considerado pelo jornal The New York Times um proeminente historiador da Europa dos séculos XV e XVI, Crowley revela que Portugal se valeu, principalmente, da ousadia e da habilidade de seus exploradores navegantes. A descoberta da rota para a Índia, a campanha de conquista imperial sobre os governantes muçulmanos e a dominação do comércio de especiarias ajudaram a forjar o primeiro império global. Em Conquistadores, o autor dá vida às personalidades que construíram o império português. Personagens como o rei Manuel, “o Venturoso”, d. João II, “o príncipe perfeito”, o saqueador governador Afonso de Albuquerque e o explorador Vasco da Gama misturavam suas ambições particulares com os objetivos públicos do império, muitas vezes sofrendo perdas espantosas em busca da riqueza global.
A Guerra do Paraguai - Luiz Octavio de Lima
Um épico latino-americano de interesse universal. Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é uma página desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano. Por uma narrativa repleta de lances surpreendentes, desfilam não apenas os governantes e líderes militares dos países diretamente envolvidos no conflito, que em momentos alternados viveram papéis de heróis e vilões, como ganham luzes as ações e os dramas de figuras menos conhecidas, mas igualmente fascinantes: a ardilosa amante do líder paraguaio Solano López; religiosos implacáveis; combatentes submetidos a dores e privações; mulheres e crianças testadas no limite da bravura; e escravos que viram na guerra o caminho para a liberdade. O livro também se ocupa de discutir (e algumas vezes desfazer) os mitos criados ao sabor dos ventos ideológicos que sopraram sobre o continente em diferentes períodos desde então.
50 Grandes Ideias da Humanidade - Ben Dupré
Descubra como você pensa! “Resistimos à invasão dos exércitos; não resistimos à invasão das ideias.” É com essa frase do escritor francês Victor Hugo que Ben Dupré inicia este livro. Não poderia ter escolhido melhor. Afinal, as ideias constroem governos e os derrubam, criam novos comportamentos e tendências, alimentam crenças e desconstroem mitos. Nada é mais forte do que uma ideia, por mais que ela assuste ou encante. Dividido em seis grandes grupos – filosofia, religião, política, economia, artes e ciências –, este livro apresenta os conceitos básicos por trás de cada tema. Em filosofia, por exemplo, aborda diversas correntes do pensamento e alguns dos conceitos criados para dar conta dos grandes dilemas humanos. Já em religião, discute questões básicas e movimentos como o fundamentalismo e o criacionismo. A parte dedicada à política é a maior porque engloba todo tipo de movimento: do liberalismo ao racismo, do fascismo ao feminismo. Os principais movimentos artísticos, as teorias mais importantes da ciência e da economia completam as 50 grandes ideias da humanidade que você precisa conhecer.
João Sendo João - João Guilherme
Você certamente conhece João Guilherme como ator, cantor e YouTuber. Fenômeno nas redes sociais com mais de 8 milhões de seguidores, já fez filmes como Vento, Meu pé de laranja lima e Entrando numa roubada e, como protagonista da novela Cúmplice de um resgate, no SBT, tornou-se um dos mais importantes ídolos teens da atualidade. Seu CD de estreia, Meu caminho, figurou nas listas de mais vendidos e suas músicas estão na boca de toda a garotada. Mas esta é apenas uma parte da história... Em João sendo João, João Guilherme abre o coração e conta em detalhes tudo o que você sempre quis saber sobre ele. Segredos da infância, travessuras com os amigos, viagens inesquecíveis, a importância da família, o namoro com Larissa Manoela, sonhos para o futuro, seu primeiro teste e muito mais. Muitos vão conhecer João Guilherme como artista, mas neste livro você irá conhecê-lo como João Sendo João.
Zika: A Epidemia Emergente - Donald G. Mcneil Jr.
Tocante e assustador. Este livro conta de forma detalhada e ao mesmo tempo assustadora a trajetória do Zika em todo o mundo. Da primeira vez que o vírus foi descoberto em um macaco na floresta Zika em Uganda, em 1947, até o surgimento dos primeiros casos no Brasil, em 2015. Além de explorar os aspectos científicos da epidemia, o jornalista Donald McNeil também narra com extrema delicadeza o drama das mulheres que tiveram bebês com microcefalia. “Com a experiência de quem cobriu outras epidemias como Aids, malária, gripe aviária, Sars e doença da vaca louca, McNeil conta em detalhes o surgimento do Zika, como se espalhou, a corrida pela cura e o que podemos fazer para nos proteger.”
Amor Verdadeiro - Jude Deveraux
Da dama do romance, uma história de amor que vai além da vida! Ambientado numa ilha paradisíaca e um dos romances mais cultuados de Jude Deveraux, best-seller americana que já vendeu mais de 60 milhões de exemplares pelo mundo, o livro conta a história de Alix Madsen. Quando ela está terminando a faculdade de arquitetura, Addy Kingsley, amiga de seus pais, morre. No testamento, a mulher estipula que a jovem tem direito a viver por um ano em sua encantadora casa do século XIX na ilha de Nantucket (Massachusetts), EUA. O relacionamento de tia Addy com a família Madsen é um mistério para Alix, mas ela aceita a oferta e, ao chegar na propriedade dos Kingsley, percebe que não é má ideia passar uma temporada ali. Além de o lugar ser um sonho para qualquer arquiteto, ela conviverá com o charmoso Jared Montgomery Kingsley, dono de um dos mais importantes escritórios de arquitetura do país e sobrinho-neto de Addy, portanto, herdeiro natural da casa. O que Alix não imaginava era que tia Addy tinha um propósito muito específico para ela quando a colocou naquele lugar: solucionar o desaparecimento de Valentina, uma das mulheres da família Kingsley, ocorrido cerca de dois séculos antes. Em meio ao verão na ilha, Alix e Jared serão obrigados a conviver, o que pode ser a chave para desvendar o tal mistério dos Kingsley.
As Grandes Mentiras Sobre a Igreja Católica - Alexandre Varela e Viviane Varela
Conheça as respostas para as contestações mais comuns sobre a Igreja Católica. Quantas vezes já ouvimos que a Igreja agiu de modo terrível na Idade Média, atrapalhou enormemente a ciência, matou milhares de inocentes durante a Inquisição e que é machista ou elitista? Quantas pessoas já questionaram a relevância dos santos, dos rituais e das relíquias do catolicismo sem saber exatamente o que eles significam ou representam? Para estes e outros questionamento é que Alexandre Varela, o responsável pelo maior blog católico da atualidade, O catequista, escreveu um verdadeiro manual para o católico moderno. Divertido e com o característico humor ácido da página, As grandes mentiras sobre a igreja católica comprovará que a realidade por trás da Igreja se revela completamente diferente das histórias que ouvimos nas escolas e na mídia.
Uma Meditação por Dia Para Mulheres - Vários Autores
Com o ritmo acelerado do cotidiano, fica cada dia mais difícil encontrar tempo para meditar a palavra de Deus. Uma meditação por dia irá organizar os seus compromissos e proporcionar um momento de reflexão descontraído e profundo em qualquer lugar, seja com a própria Bíblia, seja com grandes nomes cristãos. Lâmpada para os pés e luz para o caminho, os textos bíblicos são essenciais para uma vida equilibrada. Aqui, será possível desenvolver um plano de leitura exclusivo e personalizado para as suas necessidades diárias. Aproveite para alimentar seu espírito a qualquer momento e edificar-se nas situações mais cotidianas.
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