Gente, e lá vem eu com mais uma caixa daquelas....
Como sempre, juntei tudo que chegou ao longo do mês, tanto as comprinhas (em promoção, claro), quanto os de parceria. Espiem:
Frágil Eternidade - Melissa Marr
Lido em: Outubro de 2014
Título: Frágil Eternidade - Wicked Lovely #3
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2013
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Resenha: Dando continuidade ao desenrolar dos acontecimentos de Terrível Encanto e de Tinta Perigosa, a resenha tem spoilers desses livros.
Desta vez, nos deparamos com Aislinn em posição de Rainha do Verão ao lado de Keenan, porém, por mais que os dois estivessem destinados um ao outro, ela preferiu continuar mantendo um relacionamento com Seth e apenas ajudando o Rei do Verão a governar, como parceira. Porém, os sentimentos que fluem pelo lugar parecem estar conectados com o clima, com a magia, e com a proximidade do Verão, Aislinn se via constantemente atraída pelo rei, em que o desejo era recíproco, causando grande constrangimento entre o trio e impossível evitar o ciúme.
Assim como nos foi apresentado anteriormente reinos opostos, Verão e Inverno, conhecemos um pouco mais das gêmeas Sorcha e Bananach. Sorcha é a rainha da Alta Corte e representa a Razão. Bananach é seu oposto... a meio corvo é a personificação do Caos e ela presa por causar todo tipo de desgraças além de que nunca hesita em manipular quem pode a fim de causar discórdias e uma guerra entre as cortes.
Bananach acaba vendo em Seth uma oportunidade para criar confusão visto que ele é um humano que além de saber da existência do mundo sobrenatural, é amigo de Niall, o rei Sombrio, amigo de Donia, a Rainha do Inverno e ainda namora a Rainha do Verão, sua amada Aislinn.
O problema maior é que Seth está fragilizado devido a situação em que se encontra, pois Aislinn, como Rainha, se tornou imortal e com o passar do tempo estará mais perto de cair nos braços de Keenan, quem ele considera alguém manipulador que só faz as coisas de acordo com seus próprios interesses.
Agora, Seth, por estar ligado e ter alguma influência entre as três cortes, exceto pela Alta Corte, é a peça fundamental nesse jogo e pode ser a faísca que dará início a guerra entre os reinos do mundo encantado.
Narrado em terceira pessoa, a história parte dessa premissa e traz Seth como protagonista, e acompanhamos sua busca incansável pela imortalidade, único meio de estar ao lado de Aislinn, custe o que custar, mesmo que isso afete todo o reino. Seth se encontra em meio a uma imensa intriga, numa grande teia de mentiras e traições.
Com um maior aprofundamento na Alta Corte, pude perceber que Sorcha, a Rainha da Ordem, mostrou para o que veio. Ela abala estruturas, arrasa, e tem um papel de grande importância nos eventos que se desenrolam.
Keenan continua dividido. Seu dilema parece não ter fim e por mais que fique tentado emocionalmente, sempre coloca seu reino acima de tudo.
Donia continua sofrendo por seu amor pelo rei do Verão permanece, mas parece algo inalcançável. É confuso, mas pra entender melhor o caso é necessário voltar ao primeiro livro para saber que ela tem o grande fardo de amá-lo e por mais que seja correspondida, não pode consumar esse amor.
A capa, assim como em todos os volumes é linda e o cuidado da editora com a parte impressa também é admirável. Há ornamentos no início dos capítulos, mas estes já não tem mais as citações que apareceram no primeiro.
Dentre os três livros, Frágil Eternidade foi, sem dúvidas, o melhor no que diz respeito a evolução da trama e do aprofundamento de coisas que só haviam sido mencionadas superficialmente nos livros anteriores. Os personagens revelam um outro lado que possuem, até então, desconhecidos, os conflitos partem de situações rotineiras, tornando tudo bastante realista, principalmente no que diz respeito aos sentimentos. Muitas vezes um sentimento pode ser tão intenso que abalda as estruturas, desestabiliza, e quem aparentemente é forte acaba se tornando bastante frágil, e o próprio título da obra remete a isso.
Vou ter que assumir que discordei de algumas coisas, como essa ideia de Seth em querer abrir mão de tudo para se tornar um ser encantado em nome do amor, e o estilão bad boy parece ter dado lugar para um bobão que se sujeita a qualquer coisa por quem gosta. Também desgostei de outras, como a narrativa, mas dessa vez, ao contrário dos dois primeiros volumes, não senti que a ela foi feita em blocos desconexos, mas sim que trouxe excesso de descrições que não fariam diferença se não existissem e que não deviam ser repetidas tantas vezes. Já sei que Seth tem um piercing no lábio e não preciso ser relembrada disso a cada instante. A história se tornou mais complexa e mais madura, mas diferente dos outros, deixou o final e aberto sem que o ciclo fosse fechado, então, cade a continuação, pelamor??
Só aconselho que os livros sejam lidos em sequência, pois devido aos muitos detalhes, se o leitor demorar demais a pegar o próximo volume, pode se esquecer de partes que fazem bastante diferença no livro seguinte e que podem acabar fazendo com que ele fique boiando até se situar novamente.
Pra quem gosta de histórias que envolvem o sobrenatural fazendo um misto com drama e intrigas intrincadas a cada novo evento, vai curtir a leitura da série.
Título: Frágil Eternidade - Wicked Lovely #3
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2013
Páginas: 400
Nota: ★★★★☆
Sinopse: No terceiro volume da série Wicked Lovely, o amor e as disputas entre seres mágicos e mortais mais uma vez estão em cena. O jovem Seth, como qualquer apaixonado, quer ficar perto de sua amada Aislinn para sempre; mas muita coisa mudou na vida da menina desde que ela foi escolhida pelo sedutor Keenan, o Rei da Corte do Verão, para ser sua rainha. Dividida entre sua vida normal e um destino do qual parece ser incapaz de fugir, Aislinn precisará enfrentar desafios e tentações que jamais poderia imaginar em mais um emocionante capítulo deste arrebatador conto de fadas do século XXI.
Resenha: Dando continuidade ao desenrolar dos acontecimentos de Terrível Encanto e de Tinta Perigosa, a resenha tem spoilers desses livros.
Desta vez, nos deparamos com Aislinn em posição de Rainha do Verão ao lado de Keenan, porém, por mais que os dois estivessem destinados um ao outro, ela preferiu continuar mantendo um relacionamento com Seth e apenas ajudando o Rei do Verão a governar, como parceira. Porém, os sentimentos que fluem pelo lugar parecem estar conectados com o clima, com a magia, e com a proximidade do Verão, Aislinn se via constantemente atraída pelo rei, em que o desejo era recíproco, causando grande constrangimento entre o trio e impossível evitar o ciúme.
Assim como nos foi apresentado anteriormente reinos opostos, Verão e Inverno, conhecemos um pouco mais das gêmeas Sorcha e Bananach. Sorcha é a rainha da Alta Corte e representa a Razão. Bananach é seu oposto... a meio corvo é a personificação do Caos e ela presa por causar todo tipo de desgraças além de que nunca hesita em manipular quem pode a fim de causar discórdias e uma guerra entre as cortes.
Bananach acaba vendo em Seth uma oportunidade para criar confusão visto que ele é um humano que além de saber da existência do mundo sobrenatural, é amigo de Niall, o rei Sombrio, amigo de Donia, a Rainha do Inverno e ainda namora a Rainha do Verão, sua amada Aislinn.
O problema maior é que Seth está fragilizado devido a situação em que se encontra, pois Aislinn, como Rainha, se tornou imortal e com o passar do tempo estará mais perto de cair nos braços de Keenan, quem ele considera alguém manipulador que só faz as coisas de acordo com seus próprios interesses.
Agora, Seth, por estar ligado e ter alguma influência entre as três cortes, exceto pela Alta Corte, é a peça fundamental nesse jogo e pode ser a faísca que dará início a guerra entre os reinos do mundo encantado.
Narrado em terceira pessoa, a história parte dessa premissa e traz Seth como protagonista, e acompanhamos sua busca incansável pela imortalidade, único meio de estar ao lado de Aislinn, custe o que custar, mesmo que isso afete todo o reino. Seth se encontra em meio a uma imensa intriga, numa grande teia de mentiras e traições.
Com um maior aprofundamento na Alta Corte, pude perceber que Sorcha, a Rainha da Ordem, mostrou para o que veio. Ela abala estruturas, arrasa, e tem um papel de grande importância nos eventos que se desenrolam.
Keenan continua dividido. Seu dilema parece não ter fim e por mais que fique tentado emocionalmente, sempre coloca seu reino acima de tudo.
Donia continua sofrendo por seu amor pelo rei do Verão permanece, mas parece algo inalcançável. É confuso, mas pra entender melhor o caso é necessário voltar ao primeiro livro para saber que ela tem o grande fardo de amá-lo e por mais que seja correspondida, não pode consumar esse amor.
A capa, assim como em todos os volumes é linda e o cuidado da editora com a parte impressa também é admirável. Há ornamentos no início dos capítulos, mas estes já não tem mais as citações que apareceram no primeiro.
Dentre os três livros, Frágil Eternidade foi, sem dúvidas, o melhor no que diz respeito a evolução da trama e do aprofundamento de coisas que só haviam sido mencionadas superficialmente nos livros anteriores. Os personagens revelam um outro lado que possuem, até então, desconhecidos, os conflitos partem de situações rotineiras, tornando tudo bastante realista, principalmente no que diz respeito aos sentimentos. Muitas vezes um sentimento pode ser tão intenso que abalda as estruturas, desestabiliza, e quem aparentemente é forte acaba se tornando bastante frágil, e o próprio título da obra remete a isso.
Vou ter que assumir que discordei de algumas coisas, como essa ideia de Seth em querer abrir mão de tudo para se tornar um ser encantado em nome do amor, e o estilão bad boy parece ter dado lugar para um bobão que se sujeita a qualquer coisa por quem gosta. Também desgostei de outras, como a narrativa, mas dessa vez, ao contrário dos dois primeiros volumes, não senti que a ela foi feita em blocos desconexos, mas sim que trouxe excesso de descrições que não fariam diferença se não existissem e que não deviam ser repetidas tantas vezes. Já sei que Seth tem um piercing no lábio e não preciso ser relembrada disso a cada instante. A história se tornou mais complexa e mais madura, mas diferente dos outros, deixou o final e aberto sem que o ciclo fosse fechado, então, cade a continuação, pelamor??
Só aconselho que os livros sejam lidos em sequência, pois devido aos muitos detalhes, se o leitor demorar demais a pegar o próximo volume, pode se esquecer de partes que fazem bastante diferença no livro seguinte e que podem acabar fazendo com que ele fique boiando até se situar novamente.
Pra quem gosta de histórias que envolvem o sobrenatural fazendo um misto com drama e intrigas intrincadas a cada novo evento, vai curtir a leitura da série.
Tags:
Fantasia,
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Resenha,
Rocco,
Sobrenatural,
Wicked Lovely,
YA
Tinta Perigosa - Melissa Marr
30 de outubro de 2014
Lido em: Outubro de 2014
Título: Tinta Perigosa - Wicked Lovely #2
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2012
Páginas: 328
Nota: ★★★★☆
Resenha: Tinta Perigosa é o segundo volume da série Wicked Lovely, escrita pela autora Melissa Mar e lançada pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco. Pela história focar num personagem diferente, com história própria, a resenha está livre de spoilers.
Em Terrível Encanto, pudemos acompanhar a trajetória de Aislinn, uma garota com o dom da Visão (ela podia ver os seres fantásticos, invisíveis aos olhos de pessoas comuns) e que teve a vida revirada quando se tornou uma possível candidata a rainha do Verão ao lado de Keenan, o Rei, mesmo que Seth fosse quem lhe interessasse se fato.
Porém, neste segundo livro, o foco já não é mais em cima dos personagens anteriores e Leslie, amiga de Aislinn, é quem ganha espaço se tornando a protagonista da vez.
A vida de Leslie não é nada fácil: sua família está em pedaços após a morte de sua mãe. Seu pai se tornou um alcoólatra e seu irmão um viciado em drogas que a expôs às piores experiências que poderia ter na vida, fazendo com que ela carregue sentimentos negativos envolvendo sua autoestima. Ela aparenta levar uma vida normal, trabalhando duro como garçonete para manter a casa, mas no fundo não consegue se ver livre da vergonha, do ódio, da culpa e da insegurança. Como forma de ter o corpo que lhe foi tomado a força de volta, Leslie queria retomar o controle e decidiu que faria uma tatuagem. E no estúdio, entre todas as imagens, ela escolhe uma escondida numa pasta, a que mais lhe chamou atenção, a imagem de olhos envoltos por asas que lhe pareceu tão atraente e que lhe dá a sensação de liberdade para todos os seus medos. Mas o que Leslie jamais poderia imaginar, é que esta figura representa Irial, o Rei da Corte Escura, terrível e ardiloso, e que a tatuagem, feita com uma tinta sobrenatural, serviria como um tipo de canalizador fazendo com que todas as emoções negativas que ela andava sentindo se conectassem de forma a dar forças à Corte Sombria, fazendo com que ela se tornasse a candidata perfeita a Garota Sombria, afinal, o rei precisa de toda a energia negativa possível para manter o equilíbrio em sua corte os alimentando com sentimentos ruins, e Leslie era perfeita levando em consideração tudo o que sofreu e o que mantinha dentro de si.
Mesmo não possuindo a Visão, ela acaba encantada pela proximidade com os seres sombrios, Leslie acaba se envolvendo com Niall, um gancanagh que desperta a abstinência em todas as garotas que conquista fazendo com que sofram pelo amor não correspondido e impossível de se manter. Ele tem a natureza sombria, mas jurou lealdade a Keenan, o Rei do Verão, e se tornou seu conselheiro. Porém, o amor entre os dois é recíproco e ao que tudo indica, verdadeiro, e tal relacionamento poderia libertá-la da ligação com Irial através da tatuagem ameaçando tudo o que ele deseja conquistar. E mesmo que o rei possua um enorme poder de persuasão e charme indescritíveis para manter Leslie sob seu controle, ele percebe que ela é mais do que sua fonte de energia, e a garota irá aos poucos descobrir que está envolvida em algo que vai muito além de um triângulo amoroso e poderá colocar em risco até mesmo sua existência.
Em Terrível Encanto, os reinos do Verão e Inverno continuam a existir, porém são trabalhados em segundo plano para dar lugar a Corte Sombria sob comando de Irial. Keenan, Aislinn e Seth aparecem, porém como personagens secundários da trama. O interessante é que podemos acompanhar cenas que aconteceram no livro anterior sob os dois pontos de vista das garotas quando determinados personagens que ainda não eram conhecidos aparecem como se não houvesse compromisso.
O relacionamento entre os personagens principais é algo muito marcante, envolvendo sentimentos de todos os tipos, desde o rancor entre Niall e Irial a desejos intensos e profundos por Leslie, e vice versa, expondo a vulnerabilidade como ponto fraco e mostrando que é possível que eles descubram nos sentimentos que estão vivenciando pela primeira vez, quem são de verdade, por mais que exista magia envolvida entre eles.
A ideia de que um sentimento ruim que esteja guardado possa vir a desencadear diversos eventos que mudarão o destino de todos é algo bastante surpreendente, fugindo do clichê presente no livro anterior. A autora dá bastante ênfase às emoções, trabalhando o íntimo dos personagens, seus medos, anseios e desejos mais profundos, causando até um certo tipo de depressão.
Gostei mais de Leslie como protagonista pois ela teve mais profundidade em seus sentimentos e descrições, mesmo que não tenha considerado a ideia de uma tatuagem ser tão libertadora da forma como ela quis muito bacana.
Falando sobre a capa, além de ser lindíssima, tem tudo a ver com a história, até no que diz respeito as cores e acredito que, talvez, o tom de violeta tenha sido escolhido de forma proposital, para ilustrar a aura de Leslie, pois essa cor favorece a mudança, a transformação das coisas a sua volta, a vontade de fazer as coisas darem certo através de uma guinada, mesmo que em forma de "tatuagem".
Meu problema com o livro, assim como foi com o primeiro, é a narrativa que ainda considero um pouco confusa, pois algumas coisas ficam no ar, sem explicação ou maiores detalhes. Uma coisa que me incomodou um pouco visto que Leslie carregou um trauma devido a justamente ter sido abusada é o relacionamento dela com Irial e o teor sexual que existe. Achei bastante exagerado e até irreal, principalmente se levarmos em conta de que ela foi praticamente "fisgada" pela tinta da tatuagem e levada a essa situação sem ao menos se indignar, muito pelo contrário.
A leitura não é algo tão fácil se levarmos em consideração toda a amargura de Leslie e a facilidade com que algumas coisas acontecem. Não gosto de acompanhar dramas sofridos e que me revoltam, em que personagens são manipuladas ou não tem muitas opções a não ser aceitar até que encontrem uma alternativa que não necessariamente resolve sua vida pra melhor. E não sou nada fã de triângulos...
Acho que toda a mitologia criada pela autora, se fosse mais aprofundada, explicando qual a real função de cada ser sobrenatural existente que aparece alí, poderia ser mais aceitável e coerente. Mas o enredo em si e a forma como a história é desenvolvida até chegar ao final, bastante satisfatório inclusive, foi realmente surpreendentes.
Apesar dos pesares, vale a pena investir na leitura pois a história é muito boa, mesmo. E que venha Frágil Eternidade, o terceiro livro da série.
Título: Tinta Perigosa - Wicked Lovely #2
Autora: Melissa Marr
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Jovem adulto/Fantasia/Sobrenatural
Ano: 2012
Páginas: 328
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Uma batalha pelo poder está se desenrolando num mundo de sombras e perigos do qual a jovem Leslie, de 17 anos, não tem sequer conhecimento. Mas ao escolher a fascinante imagem de olhos envoltos por asas negras para tatuar em sua pele, a garota se vê envolvida nesta guerra entre seres encantados tão sedutores quanto egoístas e perversos. “Tinta perigosa” é o segundo volume da série Wicked Lovely, um surpreendente conto de fadas contemporâneo repleto de magia, paixão, tentação e medo.
Resenha: Tinta Perigosa é o segundo volume da série Wicked Lovely, escrita pela autora Melissa Mar e lançada pelo selo Jovens Leitores da Editora Rocco. Pela história focar num personagem diferente, com história própria, a resenha está livre de spoilers.
Em Terrível Encanto, pudemos acompanhar a trajetória de Aislinn, uma garota com o dom da Visão (ela podia ver os seres fantásticos, invisíveis aos olhos de pessoas comuns) e que teve a vida revirada quando se tornou uma possível candidata a rainha do Verão ao lado de Keenan, o Rei, mesmo que Seth fosse quem lhe interessasse se fato.
Porém, neste segundo livro, o foco já não é mais em cima dos personagens anteriores e Leslie, amiga de Aislinn, é quem ganha espaço se tornando a protagonista da vez.
A vida de Leslie não é nada fácil: sua família está em pedaços após a morte de sua mãe. Seu pai se tornou um alcoólatra e seu irmão um viciado em drogas que a expôs às piores experiências que poderia ter na vida, fazendo com que ela carregue sentimentos negativos envolvendo sua autoestima. Ela aparenta levar uma vida normal, trabalhando duro como garçonete para manter a casa, mas no fundo não consegue se ver livre da vergonha, do ódio, da culpa e da insegurança. Como forma de ter o corpo que lhe foi tomado a força de volta, Leslie queria retomar o controle e decidiu que faria uma tatuagem. E no estúdio, entre todas as imagens, ela escolhe uma escondida numa pasta, a que mais lhe chamou atenção, a imagem de olhos envoltos por asas que lhe pareceu tão atraente e que lhe dá a sensação de liberdade para todos os seus medos. Mas o que Leslie jamais poderia imaginar, é que esta figura representa Irial, o Rei da Corte Escura, terrível e ardiloso, e que a tatuagem, feita com uma tinta sobrenatural, serviria como um tipo de canalizador fazendo com que todas as emoções negativas que ela andava sentindo se conectassem de forma a dar forças à Corte Sombria, fazendo com que ela se tornasse a candidata perfeita a Garota Sombria, afinal, o rei precisa de toda a energia negativa possível para manter o equilíbrio em sua corte os alimentando com sentimentos ruins, e Leslie era perfeita levando em consideração tudo o que sofreu e o que mantinha dentro de si.
Mesmo não possuindo a Visão, ela acaba encantada pela proximidade com os seres sombrios, Leslie acaba se envolvendo com Niall, um gancanagh que desperta a abstinência em todas as garotas que conquista fazendo com que sofram pelo amor não correspondido e impossível de se manter. Ele tem a natureza sombria, mas jurou lealdade a Keenan, o Rei do Verão, e se tornou seu conselheiro. Porém, o amor entre os dois é recíproco e ao que tudo indica, verdadeiro, e tal relacionamento poderia libertá-la da ligação com Irial através da tatuagem ameaçando tudo o que ele deseja conquistar. E mesmo que o rei possua um enorme poder de persuasão e charme indescritíveis para manter Leslie sob seu controle, ele percebe que ela é mais do que sua fonte de energia, e a garota irá aos poucos descobrir que está envolvida em algo que vai muito além de um triângulo amoroso e poderá colocar em risco até mesmo sua existência.
Em Terrível Encanto, os reinos do Verão e Inverno continuam a existir, porém são trabalhados em segundo plano para dar lugar a Corte Sombria sob comando de Irial. Keenan, Aislinn e Seth aparecem, porém como personagens secundários da trama. O interessante é que podemos acompanhar cenas que aconteceram no livro anterior sob os dois pontos de vista das garotas quando determinados personagens que ainda não eram conhecidos aparecem como se não houvesse compromisso.
O relacionamento entre os personagens principais é algo muito marcante, envolvendo sentimentos de todos os tipos, desde o rancor entre Niall e Irial a desejos intensos e profundos por Leslie, e vice versa, expondo a vulnerabilidade como ponto fraco e mostrando que é possível que eles descubram nos sentimentos que estão vivenciando pela primeira vez, quem são de verdade, por mais que exista magia envolvida entre eles.
A ideia de que um sentimento ruim que esteja guardado possa vir a desencadear diversos eventos que mudarão o destino de todos é algo bastante surpreendente, fugindo do clichê presente no livro anterior. A autora dá bastante ênfase às emoções, trabalhando o íntimo dos personagens, seus medos, anseios e desejos mais profundos, causando até um certo tipo de depressão.
Gostei mais de Leslie como protagonista pois ela teve mais profundidade em seus sentimentos e descrições, mesmo que não tenha considerado a ideia de uma tatuagem ser tão libertadora da forma como ela quis muito bacana.
Falando sobre a capa, além de ser lindíssima, tem tudo a ver com a história, até no que diz respeito as cores e acredito que, talvez, o tom de violeta tenha sido escolhido de forma proposital, para ilustrar a aura de Leslie, pois essa cor favorece a mudança, a transformação das coisas a sua volta, a vontade de fazer as coisas darem certo através de uma guinada, mesmo que em forma de "tatuagem".
Meu problema com o livro, assim como foi com o primeiro, é a narrativa que ainda considero um pouco confusa, pois algumas coisas ficam no ar, sem explicação ou maiores detalhes. Uma coisa que me incomodou um pouco visto que Leslie carregou um trauma devido a justamente ter sido abusada é o relacionamento dela com Irial e o teor sexual que existe. Achei bastante exagerado e até irreal, principalmente se levarmos em conta de que ela foi praticamente "fisgada" pela tinta da tatuagem e levada a essa situação sem ao menos se indignar, muito pelo contrário.
A leitura não é algo tão fácil se levarmos em consideração toda a amargura de Leslie e a facilidade com que algumas coisas acontecem. Não gosto de acompanhar dramas sofridos e que me revoltam, em que personagens são manipuladas ou não tem muitas opções a não ser aceitar até que encontrem uma alternativa que não necessariamente resolve sua vida pra melhor. E não sou nada fã de triângulos...
Acho que toda a mitologia criada pela autora, se fosse mais aprofundada, explicando qual a real função de cada ser sobrenatural existente que aparece alí, poderia ser mais aceitável e coerente. Mas o enredo em si e a forma como a história é desenvolvida até chegar ao final, bastante satisfatório inclusive, foi realmente surpreendentes.
Apesar dos pesares, vale a pena investir na leitura pois a história é muito boa, mesmo. E que venha Frágil Eternidade, o terceiro livro da série.
Tags:
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Jovens Leitores,
Melissa Marr,
Resenha,
Rocco,
Sobrenatural,
Wicked Lovely,
YA
29 de Outubro - Dia Nacional do Livro
29 de outubro de 2014
29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro”, por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil. A Biblioteca Nacional foi transferida para o Brasil em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a data oficial de sua fundação. O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga. (fonte)
Os livros tem um enorme espaço no coração dos amantes da leitura, desde os clássicos da Literatura Nacional, aos romances da literatura estrangeira, passando por todos os gêneros e subgêneros criados.
É livro pra cada tipo de gosto, pra despertar as mais diversas emoções e fazer com que o leitor tenha várias vidas ao embarcar em cada história criada.
Não posso deixar de citar a saga que fez com que o gosto que tinha desde criança de tornasse vício e um hobbie delicioso de manter, tanto que a ideia de criar um blog literário veio justamente pela minha vontade de falar sobre o que gosto, com e para pessoas com os mesmos interesses ♥
Conta aí, quais foram os livros que marcaram e se tornaram leituras inesquecíveis em suas vidas.
Biblioteca Nacional
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É livro pra cada tipo de gosto, pra despertar as mais diversas emoções e fazer com que o leitor tenha várias vidas ao embarcar em cada história criada.
Não posso deixar de citar a saga que fez com que o gosto que tinha desde criança de tornasse vício e um hobbie delicioso de manter, tanto que a ideia de criar um blog literário veio justamente pela minha vontade de falar sobre o que gosto, com e para pessoas com os mesmos interesses ♥
Conta aí, quais foram os livros que marcaram e se tornaram leituras inesquecíveis em suas vidas.
Um feliz e proveitoso dia do livro pra você e boas leituras!
Batalha de Capas #1 - Jogos Vorazes
27 de outubro de 2014
Olá galera!
Dando continuidade ao Capa x Capa, bora iniciar a nossa primeira Batalha de capas?
A capa internacional que vai batalhar contra a nacional foi escolhida: a capa da China.
Então, vamos a nossa batalha? Que a melhor vença!
Brasil x China
Vote na sua preferida! E se quiser falar sobre as capas em geral, deixe um comentário aí!
Dando continuidade ao Capa x Capa, bora iniciar a nossa primeira Batalha de capas?
A capa internacional que vai batalhar contra a nacional foi escolhida: a capa da China.
Então, vamos a nossa batalha? Que a melhor vença!
Novidades de Outubro - Geração Editorial
26 de outubro de 2014
O Avião de Noé - Fernando Vita
Política - Míriam Moraes
Deuses do Olimpo - Dad Squaris
Adhemar - Fé em Deus e pé na tábua - Amilton Lovato
Em “Todavia”, cidade do interior baiano, tudo pode acontecer…
…e acontece. Nos anos 1950, começando com uma explosão durante uma missa em louvor à Santa Rita dos Impossíveis. Uma fábrica de fogos pega fogo, mas todos acham que o barulho é devido às comemorações pela vitória do Brasil contra a seleção sueca. O responsável: o porco de um enfermeiro. Um inventor improvisado acredita que, com os restos de sucatas que vai encontrando, poderá construir um helicóptero, o “Águia de Todavia”, e até marca o dia para seu lançamento. A geringonça voará? Este e muitos outros relatos desfilam numa sucessão de acontecimentos vertiginosos na cidadezinha imaginária baiana criada pelo jornalista e romancista Fernando Vita, que compõe um mosaico debochado, escatológico e cheio de aventuras populares com tipos folclóricos neste seu segundo livro, depois de “Cartas anônimas”.
Política - Míriam Moraes
Não fique por fora dos temas que agitam o país. Veja aqui o que você precisa saber para entender,opinar e debater política e atualidades. O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo. Bertolt Brecht
Deuses do Olimpo - Dad Squaris
No monte Olimpo, a mais alta montanha da Grécia, moram os deuses!
Lindíssimos e imortais, eles governam o mundo e decidem o destino dos homens. Zeus é o deus supremo, dono do raio; Atena, é a deusa da sabedoria; Hermes, o deus da comunicação… Eles e outros poderosos da família participam das guerras e fofocas humanas, ora lançam maldições, ora presenteiam com a fortuna, definem as estações do ano, espalham o amor, mas também a discórdia no mundo antigo. É um agito que só vendo! Mas como surgiram esses deuses? Houve um antes? Explore o universo mágico da Grécia Antiga e conheça as histórias dos personagens mais famosos da mitologia!
Adhemar - Fé em Deus e pé na tábua - Amilton Lovato
Em tempos de política e eleições, nada melhor para refrescar a memória da política brasileira do que a biografia de um de seus políticos mais emblemáticos. Esperto, oportunista, difícil de definir se pertencia à direita ou à esquerda ou mesmo ao centro, amigo dos militares durante a ditadura quando lhe convinha e também inimigo deles conforme suas venetas, Adhemar de Barros, nascido em 1901 na cidade de Piracicaba, SP, e falecido em Paris em 1969, foi um grande personagem, digno de um livro como este.
É um livro que faz justiça ao perfil desse personagem, a um só tempo divertido e por várias vezes astuto e corrupto comprovado, que reinou por longo tempo na política paulista, sem alcançar dimensões brasileiras, mas exercendo grande influência, por seu estilo imprevisível, espontâneo, populista e sem marca ideológica definida. Um estilo que se baseou na esperteza e na habilidade “vira-casaca” de ir se adaptando aos ventos da política conforme as necessidades circunstanciais. No mar de indefinição ideológica que reina no país até hoje, a história de Adhemar parece profetizar tempos em que o oportunismo seria mesmo a regra e ninguém mais se importaria com ideologia alguma, visto que o eleitor brasileiro é um notório adepto de personalidades, não de partidos.
Cidade dos Ossos - Cassandra Clare
25 de outubro de 2014
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 459
Nota: ★★★★★
Resenha: Cidade dos Ossos é o primeiro volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita pela autora Cassandra Clare e publicada no Brasil pela Editora Galera Record.
Clary é uma garota ruiva de 15 anos que tem a vida virada de cabeça pra baixo quando testemunha um assassinato numa boate. Mas não se trata de um assassinato qualquer: Os três assassinos adolescentes com várias tatuagens estranhas usaram armas bizarras e a vítima simplesmente evaporou no ar, sem deixar Clary saber o que fazer diante da tal situação, principalmente porque ninguém ao seu redor viu os jovens por eles serem "invisíveis". Ela é a única que consegue vê-los e resolve aceitar uma explicação para o fato. Eles são os denominados Caçadores das Sombras, que tem como missão derrotar os demônios para que a Terra seja libertada desse mal. Jace é um dos caçadores, mas seu envolvimento com ele a partir desse momento só está começando...
Cidade dos Ossos entrou para minha lista de leituras pelo meu favoritismo pelo gênero fantasia envolvendo um mundo contemporâneo com toque sobrenatural.
Clarissa Fray, ou Clary, é a típica adolescente cheia de birras, com falta de amor próprio e avoada, não consegue enxergar o que está diante do próprio nariz. Tudo bem que o fato é explicado posteriormente, mas ainda assim não foi uma personagem que me agradou.
Jace está constantemente emburrado e sempre está fazendo alguma coisa idiota que irrita o leitor, mas mesmo sentindo um pouco de raiva do moço, há alguns poucos momentos em que é possível admirá-lo um pouco. É o típico cara convencido cheio de charme que contrasta com a mocinha na questão da personalidade.
Achei o início da história bem arrastada, pois a autora queria explicar a vivência de Clary, seu cotidiano com amigo e família e a sensação é de que nada ia sair do lugar, mas vale a pena insistir pois a segunda parte se torna bastante surpreendente.
O livro é narrado em terceira pessoa e ambientado em Nova York, com cenas muito bem descritas e detalhadas deixando o leitor com bastante expectativas. Achei muito bacana a autora separar os humanos, os chamados mundanos, dos outros seres e somente quem tem sangue de nephilins pode ver os caçadores de sombras, ou melhor: Caçadores de Demônios.
Os demais personagens também tem importância na história, mas acredito que serão melhores desenvolvidos nos próximos livros. Os irmãos Isabelle e Alec são ótimos, possuem personalidade forte e fazem a maior diferença na trama.
Simon, o melhor amigo de Claire, parece que está alí somente para infernizar a vida dos protagonistas, se tornando uma imensa pedra no sapato. Mais insuportável, não há.
Acredito que a autora soube criar um mundo dentro do outro totalmente novo e bastante envolvente, que prende o leitor até o fim. A parte que mais gostei desta historia foi em função dos Caçadores de Sombra, mantendo a historia totalmente agitada, o que provoca ansiedade para saber o que vai acontecer na próxima página.
Romance? Sim, vai ter. Mas não se prenda nesse ponto, pois o foco desta historia, a princípio, não é bem o romance, mas sim sobre a sociedade e o drama que acompanha. O romance, ao meu ver, surgiu para dar leveza e encanto.
Criaturas como lobisomens e vampiros são inimigos, mas ainda assim frequentam eventos noturnos, assim como bruxos, fadas e outros.
Para quem gosta do gênero e esta a procura de um livro fantástico cuja história se passa no tempo presente, esta leitura é mais do que indicada. Uma aventura sem limites e proporções, que levará o leitor a uma viajem inesquecível. Uma mistura de vários elementos que deram bastante certo com um final bem surpreendente e inesperado. Recomendo muito a leitura.
Um ponto bacana a ser levantado é que a autora escrevia fanfics baseada no universo de Harry Potter, onde havia um romance entre Draco e Gina, então as características físicas dos protagonistas, assim como outros detalhes que lembrem o bruxinho, não são meras coincidências.
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 459
Nota: ★★★★★
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.
Resenha: Cidade dos Ossos é o primeiro volume da série Os Instrumentos Mortais, escrita pela autora Cassandra Clare e publicada no Brasil pela Editora Galera Record.
Clary é uma garota ruiva de 15 anos que tem a vida virada de cabeça pra baixo quando testemunha um assassinato numa boate. Mas não se trata de um assassinato qualquer: Os três assassinos adolescentes com várias tatuagens estranhas usaram armas bizarras e a vítima simplesmente evaporou no ar, sem deixar Clary saber o que fazer diante da tal situação, principalmente porque ninguém ao seu redor viu os jovens por eles serem "invisíveis". Ela é a única que consegue vê-los e resolve aceitar uma explicação para o fato. Eles são os denominados Caçadores das Sombras, que tem como missão derrotar os demônios para que a Terra seja libertada desse mal. Jace é um dos caçadores, mas seu envolvimento com ele a partir desse momento só está começando...
Cidade dos Ossos entrou para minha lista de leituras pelo meu favoritismo pelo gênero fantasia envolvendo um mundo contemporâneo com toque sobrenatural.
Clarissa Fray, ou Clary, é a típica adolescente cheia de birras, com falta de amor próprio e avoada, não consegue enxergar o que está diante do próprio nariz. Tudo bem que o fato é explicado posteriormente, mas ainda assim não foi uma personagem que me agradou.
Jace está constantemente emburrado e sempre está fazendo alguma coisa idiota que irrita o leitor, mas mesmo sentindo um pouco de raiva do moço, há alguns poucos momentos em que é possível admirá-lo um pouco. É o típico cara convencido cheio de charme que contrasta com a mocinha na questão da personalidade.
Achei o início da história bem arrastada, pois a autora queria explicar a vivência de Clary, seu cotidiano com amigo e família e a sensação é de que nada ia sair do lugar, mas vale a pena insistir pois a segunda parte se torna bastante surpreendente.
O livro é narrado em terceira pessoa e ambientado em Nova York, com cenas muito bem descritas e detalhadas deixando o leitor com bastante expectativas. Achei muito bacana a autora separar os humanos, os chamados mundanos, dos outros seres e somente quem tem sangue de nephilins pode ver os caçadores de sombras, ou melhor: Caçadores de Demônios.
Os demais personagens também tem importância na história, mas acredito que serão melhores desenvolvidos nos próximos livros. Os irmãos Isabelle e Alec são ótimos, possuem personalidade forte e fazem a maior diferença na trama.
Simon, o melhor amigo de Claire, parece que está alí somente para infernizar a vida dos protagonistas, se tornando uma imensa pedra no sapato. Mais insuportável, não há.
Acredito que a autora soube criar um mundo dentro do outro totalmente novo e bastante envolvente, que prende o leitor até o fim. A parte que mais gostei desta historia foi em função dos Caçadores de Sombra, mantendo a historia totalmente agitada, o que provoca ansiedade para saber o que vai acontecer na próxima página.
Romance? Sim, vai ter. Mas não se prenda nesse ponto, pois o foco desta historia, a princípio, não é bem o romance, mas sim sobre a sociedade e o drama que acompanha. O romance, ao meu ver, surgiu para dar leveza e encanto.
Criaturas como lobisomens e vampiros são inimigos, mas ainda assim frequentam eventos noturnos, assim como bruxos, fadas e outros.
Para quem gosta do gênero e esta a procura de um livro fantástico cuja história se passa no tempo presente, esta leitura é mais do que indicada. Uma aventura sem limites e proporções, que levará o leitor a uma viajem inesquecível. Uma mistura de vários elementos que deram bastante certo com um final bem surpreendente e inesperado. Recomendo muito a leitura.
Um ponto bacana a ser levantado é que a autora escrevia fanfics baseada no universo de Harry Potter, onde havia um romance entre Draco e Gina, então as características físicas dos protagonistas, assim como outros detalhes que lembrem o bruxinho, não são meras coincidências.
O Menino do Pijama Listrado - John Boyne
24 de outubro de 2014
Lido em: Janeiro de 2012
Título: O Menino do Pijama Listrado
Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Gênero: Drama/Juvenil
Ano: 2007
Páginas: 190
Nota: ★★★★★
Resenha: O Menino do Pijama Listrado, escrito pelo autor John Boyne foi lançado no Brasil pela Companhia das Letras, mas este ano foi reimpresso pela 46ª vez, saindo pelo selo voltado ao público juvenil da editora, a Seguinte. O livro é um grande sucesso de vendas desde seu lançamento e publicação em 2007 e também ganhou uma adaptação cinematográfica bastante satisfatória se comparada ao livro.
A capa tem uma textura diferente, que lembra tecido e as páginas são amareladas. A diagramação é simples e os diálogos são apresentados com aspas em vez de travessão. Os capítulos são curtos e trazem no título uma ideia do que virá, e vez ou outra aparecem símbolos que ilustram o que o protagonista vê, mesmo que não saiba o que significam. Não encontrei erros e só tenho que dar os parabéns a editora pelo cuidado com a parte impressa do livro que, assim como a história, é simples mas muito bonita.
Depois de muito pensar, resolvi fazer a resenha desse livro de forma diferente... Qualquer detalhe do enredo que mostre onde o autor quer chegar seria um grande spoiler, então, vou abrir mão de maiores informações...
Pelo que consta na orelha do livro (vide sinopse acima) é impossível saber do que se trata, e quando investi nessa leitura, eu realmente não fazia ideia do que esperar. Talvez por isso eu tenha gostado e aproveitado bem mais. Acredito que se alguém já saiba do que se trata, mesmo que não tenha lido ainda, irá perder o melhor da história, que é justamente a descoberta das coisas aos poucos e de forma bastante inocente junto com Bruno, afinal, a história, mesmo que seja narrada em terceira pessoa, é contada pelo ponto de vista dele, que tem apenas 9 anos e não entende nem tem a menor noção do que se passa no mundo lá fora, nem mesmo quando chega até a cerca depois de uma exaustiva "exploração" e encontra Shmuel, um garotinho de pijama que, coincidentemente, nasceu no mesmo dia em que Bruno nasceu.
Então, caso você não tenha lido e ainda não saiba do que se trata (ou talvez saiba, mas não tenha noção da forma como a história é conduzida), recomendo que compre seu exemplar, pegue emprestado com um amigo (só não se esqueça do contrato de empréstimo nesse caso) e leia, deixando-se envolver e surpreender, como aconteceu comigo. Não procure por resenhas que revelam parte do enredo a fim de decidir se é uma leitura válida ou não, a menos que você não se importe com spoilers, pois como disse, a graça da história é justamente descobrir o que está acontecendo pela percepção do garoto. Pegue e leia, e só depois tire sua conclusão.
O Menino do Pijama Listrado é o tipo de livro do qual podemos vivenciar a história pelo ponto de vista de Bruno e pelos fragmentos de situações que ele presencia. Bruno é muito inocente e sem maldade, como qualquer criança, e é afastado de assuntos considerados impróprios para sua idade. Dessa forma, todas as informações são limitadas de acordo com sua percepção ou com informações vagas que recebe, o que faz com que ele não compreenda a gravidade da situação em que o mundo se encontra.
Vale ressaltar que por mais que o protagonista seja uma criança, não quer dizer que o livro seja infantil, ou que deva ser lido por - e para - crianças. É um livro voltado para jovens e adultos devido ao seu teor que requer certa maturidade para captar os detalhes em cada descrição feita com bastante maestria pelo autor, até que tudo seja compreendido, mas não necessariamente aceito. Dessa forma, o leitor vai desvendando a história, que mesmo que seja contada com simplicidade e sutileza, é bastante intensa e carregada de emoções.
Título: O Menino do Pijama Listrado
Autor: John Boyne
Editora: Seguinte
Gênero: Drama/Juvenil
Ano: 2007
Páginas: 190
Nota: ★★★★★
Sinopse (da orelha do livro): É muito difícil descrever a história de O menino do pijama listrado. Normalmente o texto de orelha traz alguma dica sobre o livro, alguma informação, mas nesse caso acreditamos que isso poderia prejudicar sua leitura, e talvez seja melhor realizá-la sem que você saiba nada sobre a trama.
Caso você comece a lê-lo, embarcará em uma jornada ao lado de um garoto de nove anos chamado Bruno (embora este livro não seja recomendado a garotos de nove anos). E cedo ou tarde chegará com Bruno a uma cerca.
Cercas como essa existem no mundo todo. Esperamos que você nunca se depare com uma delas.
Resenha: O Menino do Pijama Listrado, escrito pelo autor John Boyne foi lançado no Brasil pela Companhia das Letras, mas este ano foi reimpresso pela 46ª vez, saindo pelo selo voltado ao público juvenil da editora, a Seguinte. O livro é um grande sucesso de vendas desde seu lançamento e publicação em 2007 e também ganhou uma adaptação cinematográfica bastante satisfatória se comparada ao livro.
A capa tem uma textura diferente, que lembra tecido e as páginas são amareladas. A diagramação é simples e os diálogos são apresentados com aspas em vez de travessão. Os capítulos são curtos e trazem no título uma ideia do que virá, e vez ou outra aparecem símbolos que ilustram o que o protagonista vê, mesmo que não saiba o que significam. Não encontrei erros e só tenho que dar os parabéns a editora pelo cuidado com a parte impressa do livro que, assim como a história, é simples mas muito bonita.
Depois de muito pensar, resolvi fazer a resenha desse livro de forma diferente... Qualquer detalhe do enredo que mostre onde o autor quer chegar seria um grande spoiler, então, vou abrir mão de maiores informações...
Pelo que consta na orelha do livro (vide sinopse acima) é impossível saber do que se trata, e quando investi nessa leitura, eu realmente não fazia ideia do que esperar. Talvez por isso eu tenha gostado e aproveitado bem mais. Acredito que se alguém já saiba do que se trata, mesmo que não tenha lido ainda, irá perder o melhor da história, que é justamente a descoberta das coisas aos poucos e de forma bastante inocente junto com Bruno, afinal, a história, mesmo que seja narrada em terceira pessoa, é contada pelo ponto de vista dele, que tem apenas 9 anos e não entende nem tem a menor noção do que se passa no mundo lá fora, nem mesmo quando chega até a cerca depois de uma exaustiva "exploração" e encontra Shmuel, um garotinho de pijama que, coincidentemente, nasceu no mesmo dia em que Bruno nasceu.
Então, caso você não tenha lido e ainda não saiba do que se trata (ou talvez saiba, mas não tenha noção da forma como a história é conduzida), recomendo que compre seu exemplar, pegue emprestado com um amigo (só não se esqueça do contrato de empréstimo nesse caso) e leia, deixando-se envolver e surpreender, como aconteceu comigo. Não procure por resenhas que revelam parte do enredo a fim de decidir se é uma leitura válida ou não, a menos que você não se importe com spoilers, pois como disse, a graça da história é justamente descobrir o que está acontecendo pela percepção do garoto. Pegue e leia, e só depois tire sua conclusão.
O Menino do Pijama Listrado é o tipo de livro do qual podemos vivenciar a história pelo ponto de vista de Bruno e pelos fragmentos de situações que ele presencia. Bruno é muito inocente e sem maldade, como qualquer criança, e é afastado de assuntos considerados impróprios para sua idade. Dessa forma, todas as informações são limitadas de acordo com sua percepção ou com informações vagas que recebe, o que faz com que ele não compreenda a gravidade da situação em que o mundo se encontra.
Vale ressaltar que por mais que o protagonista seja uma criança, não quer dizer que o livro seja infantil, ou que deva ser lido por - e para - crianças. É um livro voltado para jovens e adultos devido ao seu teor que requer certa maturidade para captar os detalhes em cada descrição feita com bastante maestria pelo autor, até que tudo seja compreendido, mas não necessariamente aceito. Dessa forma, o leitor vai desvendando a história, que mesmo que seja contada com simplicidade e sutileza, é bastante intensa e carregada de emoções.
Sombras Vivas - Cornelia Funke
23 de outubro de 2014
Lido em: Outubro de 2014
Título: Sombras Vivas - Reckless #2
Autora: Cornelia Funke
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Resenha: Sombras Vivas é o segundo volume da série Reckless, escrita por Cornelia Funke e publicado pela Seguinte.
Recapitulando: Em A Maldição da Pedra, Jacob tenta salvar seu irmão caçula Will depois de ele ter invadido o Mundo do Espelho e ter sido amaldiçoado. Will estava se transformando num goyl e ficaria com a pele de pedra. Não foi um livro que me agradou 100% devido a escassez de maiores detalhes e aprofundamento, mas não é uma leitura que deva ser descartada. Gostei mas faltou um algo mais. Então, quando resolvi investir na leitura de Sombras Vivas, fui sem tantas expectativas.
Nesta continuação, Jacob luta para se ver livre de uma maldição lançada contra ele que o deixou a beira da morte. Talvez um "castigo" por ter salvado seu irmão?
Agora ele sente que está pagando o preço, pois por mais que ele e sua fiel menina-raposa, Fux, tenham tentado quebrar essa maldição, não conseguiram e nada deu certo. Jacob, depois de muito se desesperar, se conformou que não teria como escapar, e a ele só restava se despedir do seu Mundo favorito.
Até que o anão Valiant, que mesmo não sendo confiável por ter sido um inimigo na aventura anterior, faz uma descoberta incrível: Havia uma lenda que dizia que Guismund, um Matador de Bruxas muito cruel, possuía uma arma muito poderosa e letal, a balestra, e as consequências pelo seu uso poderiam variar de acordo com a forma que ela seria usada: se usada com ódio, exércitos inteiros poderiam cair com uma só flechada, e se usada com amor, seria a cura pra quem estivesse a beira da morte, como Jacob... E depois de tentarem de tudo, a balestra poderia ser a salvação.
A partir daí, como última chance para ser salvo, eles partem numa aventura ainda mais perigosa em busca da tal arma, e terão que enfrentar um ser mágico que também está atrás da balestra. Resta saber se Jacob realmente encontrará a salvação, afinal, por mais que ele esteja familiarizado com o Mundo atrás do espelho, os perigos que irá enfrentar são ainda piores do que na aventura anterior.
Os planos de Jacob nem sempre são bem sucedidos, e isso acabou o deixando mais sensível e mais envolvido, mais preocupado com todos a sua volta, diferente do livro anterior, que ele ficou incomodado por seu irmão ter estragado tudo "atrapalhando" sua vida dupla nos dois mundos e o jeito era salvá-lo e pronto. Em Sombras Vivas a autora explora bastante íntimo dos personagens evidenciando suas emoções, seus medos e muito das suas particularidades, e esses detalhes, dos quais senti tanta falta no primeiro livro, apareceram e me fizeram ficar envolvida com a leitura de uma forma que eu não conseguia largar. Houveram muitos momentos intensos e cenas inesquecíveis. E eu que não tinha ido com tantas expectativas, acabei me surpreendendo muito! Pela narrativa ser feita em terceira pessoa, é possível que haja uma visão ampla acerca dos protagonistas e dos personagens secundários, que foram ricamente construídos.
Um ponto a ser destacado é que, por mais que o livro seja uma continuação do primeiro, não é necessário que eles sejam lidos na ordem, pois as aventuras são bem independentes uma da outra, mas ressalto que para que o leitor se familiarize com os personagens e com o mundo criado pela autora, acho válido que essa ordem seja respeitada. E assim como no primeiro livro, ele deixa um gancho para uma continuação, mas não deixa pontas soltas, deixando a história com começo, meio e fim.
Com relação a parte física do livro, a capa segue o mesmo padrão do volume anterior e é simplesmente divina. Tem um efeito metalizado, as cores escolhidas combinam perfeitamente, e a imagem é toda cheia de significados que tem tudo a ver com a história e a maldição lançada em Jacob, tanto as mariposas quanto a balestra.
A diagramação apesar de simples, segue o mesmo esquema do primeiro livro: Fonte pequena, páginas amareladas, e a cada início de capítulo (que são bem curtinhos) há uma ilustração linda, que agora tem mais ênfase mais no cenário e nos objetos importantes em vez de ser nos personagens.
O livro é voltado para o público juvenil, mas indico para leitores de todas as idades. A leitura é fácil, leve e bastante fluída e superou totalmente minhas expectativas! Mal posso esperar pelo terceiro!
Título: Sombras Vivas - Reckless #2
Autora: Cornelia Funke
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Sinopse: Mais uma vez no Mundo do Espelho, Jacob Reckless precisa se libertar de uma maldição que em poucos meses lhe custará a vida. Depois de tentar diferentes formas de magia, sua última opção é uma lendária balestra, capaz de dizimar exércitos, mas também de salvar aqueles que realmente precisam. Para encontrar esse objeto extraordinário, ele terá de viajar por Álbion, Lorena e Austrásia, enfrentar criaturas terríveis e competir com Nerron, um ser perigosíssimo que está decidido a derrotá-lo a qualquer custo e a ser o primeiro a encontrar a balestra, para então ser tornar o caçador de tesouros mais talentoso de todos. Jacob não tem tempo a perder. E se não fosse a presença de Fux, sua companheira de aventuras capaz de assumir tanto a forma humana quanto a figura de uma raposa, ele talvez não tivesse forças para encarar tantos obstáculos. Só assim, no limite entre a vida e a morte, ele conseguirá perceber que existem tesouros ainda mais preciosos que sua própria vida.
Resenha: Sombras Vivas é o segundo volume da série Reckless, escrita por Cornelia Funke e publicado pela Seguinte.
Recapitulando: Em A Maldição da Pedra, Jacob tenta salvar seu irmão caçula Will depois de ele ter invadido o Mundo do Espelho e ter sido amaldiçoado. Will estava se transformando num goyl e ficaria com a pele de pedra. Não foi um livro que me agradou 100% devido a escassez de maiores detalhes e aprofundamento, mas não é uma leitura que deva ser descartada. Gostei mas faltou um algo mais. Então, quando resolvi investir na leitura de Sombras Vivas, fui sem tantas expectativas.
Nesta continuação, Jacob luta para se ver livre de uma maldição lançada contra ele que o deixou a beira da morte. Talvez um "castigo" por ter salvado seu irmão?
Agora ele sente que está pagando o preço, pois por mais que ele e sua fiel menina-raposa, Fux, tenham tentado quebrar essa maldição, não conseguiram e nada deu certo. Jacob, depois de muito se desesperar, se conformou que não teria como escapar, e a ele só restava se despedir do seu Mundo favorito.
Até que o anão Valiant, que mesmo não sendo confiável por ter sido um inimigo na aventura anterior, faz uma descoberta incrível: Havia uma lenda que dizia que Guismund, um Matador de Bruxas muito cruel, possuía uma arma muito poderosa e letal, a balestra, e as consequências pelo seu uso poderiam variar de acordo com a forma que ela seria usada: se usada com ódio, exércitos inteiros poderiam cair com uma só flechada, e se usada com amor, seria a cura pra quem estivesse a beira da morte, como Jacob... E depois de tentarem de tudo, a balestra poderia ser a salvação.
A partir daí, como última chance para ser salvo, eles partem numa aventura ainda mais perigosa em busca da tal arma, e terão que enfrentar um ser mágico que também está atrás da balestra. Resta saber se Jacob realmente encontrará a salvação, afinal, por mais que ele esteja familiarizado com o Mundo atrás do espelho, os perigos que irá enfrentar são ainda piores do que na aventura anterior.
Os planos de Jacob nem sempre são bem sucedidos, e isso acabou o deixando mais sensível e mais envolvido, mais preocupado com todos a sua volta, diferente do livro anterior, que ele ficou incomodado por seu irmão ter estragado tudo "atrapalhando" sua vida dupla nos dois mundos e o jeito era salvá-lo e pronto. Em Sombras Vivas a autora explora bastante íntimo dos personagens evidenciando suas emoções, seus medos e muito das suas particularidades, e esses detalhes, dos quais senti tanta falta no primeiro livro, apareceram e me fizeram ficar envolvida com a leitura de uma forma que eu não conseguia largar. Houveram muitos momentos intensos e cenas inesquecíveis. E eu que não tinha ido com tantas expectativas, acabei me surpreendendo muito! Pela narrativa ser feita em terceira pessoa, é possível que haja uma visão ampla acerca dos protagonistas e dos personagens secundários, que foram ricamente construídos.
Um ponto a ser destacado é que, por mais que o livro seja uma continuação do primeiro, não é necessário que eles sejam lidos na ordem, pois as aventuras são bem independentes uma da outra, mas ressalto que para que o leitor se familiarize com os personagens e com o mundo criado pela autora, acho válido que essa ordem seja respeitada. E assim como no primeiro livro, ele deixa um gancho para uma continuação, mas não deixa pontas soltas, deixando a história com começo, meio e fim.
Com relação a parte física do livro, a capa segue o mesmo padrão do volume anterior e é simplesmente divina. Tem um efeito metalizado, as cores escolhidas combinam perfeitamente, e a imagem é toda cheia de significados que tem tudo a ver com a história e a maldição lançada em Jacob, tanto as mariposas quanto a balestra.
A diagramação apesar de simples, segue o mesmo esquema do primeiro livro: Fonte pequena, páginas amareladas, e a cada início de capítulo (que são bem curtinhos) há uma ilustração linda, que agora tem mais ênfase mais no cenário e nos objetos importantes em vez de ser nos personagens.
O livro é voltado para o público juvenil, mas indico para leitores de todas as idades. A leitura é fácil, leve e bastante fluída e superou totalmente minhas expectativas! Mal posso esperar pelo terceiro!
Novidades de Outubro - Grupo Pensamento
22 de outubro de 2014
Seoman
Amores Modernos - Daniel Bullen
Amores Modernos conta as histórias de cinco casais que viveram seus relacionamentos com a mesma rebeldia criativa que praticaram em suas respectivas artes: Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir; Alfred Stieglitz e Georgia O'Keeffe; Rainer Maria Rilke e Lou Andreas-Salomé; Diego Rivera e Frida Kahlo; e Henry Miller e Anaïs Nin. O autor mostra, desde o início de suas carreiras artísticas, as suas primeiras experiências amorosas até seus casamentos e casos extraconjugais, e descreve a promessa de liberdade, assim como o preço a pagar tanto por essa liberdade como pelo exercício da criatividade nas relações amorosas.
Nostradamus - Stéphane Gerson
Todos nós conhecemos o nome Nostradamus, mas quem era realmente esse profeta? Por que suas predições exerceram tanta influência na Europa renascentista e continuam sendo mencionadas por quase cinco séculos? O historiador Stéphane Gerson guia o leitor por uma jornada de volta no tempo que mostra a vida e a obra de Michel de Nostredame, o médico e astrólogo cujas profecias foram interpretadas, adotadas por sucessivos meios de comunicação e finalmente transformadas no Evangelho do Juízo Final na Idade Moderna. Com base em sólida pesquisa, ele analisa, acima de tudo, como e por que as predições de Nostradamus continuam a fascinar, consolar e criar controvérsias.
Jangada
As Crônicas de Della Tsang - C.C. Hunter
Esta é uma "introdução" à história de Della Tsang, uma das melhores amigas sobrenaturais de Kylie. Independente e destemida, Della não acredita em fantasmas até que vê seu falecido primo atravessando um beco escuro. Ela também não acredita em vampiros, até que se transforma em um deles! Agora Shadow Falls está enfrentando um problema que pode finalmente expor os sobrenaturais ao resto do mundo! Seres humanos estão sendo assassinados e vampiros criminosos podem ser os culpados. Della é então designada para ajudar a encontrar os responsáveis pelos assassinatos, junto com Steve, um metaformo supergato, e que ela acha atraente demais para ser confiável. Mas ela precisará de sua ajuda, pois se tiver êxito em sua missão, Della talvez até consiga o emprego dos seus sonhos: trabalhar para a UPF - o FBI do governo sobrenatural.
Pensamento
Almanaque Wicca 2015 - Guia de Magia e Espiritualidade - Editora Pensamento
No Almanaque Wicca 2015 você vai saber como é o cotidiano dos bruxos brasileiros e aprenderá a fazer encantamentos egípcios, com dragões e anjos; poções mágicas para todos os fins; rituais para ter inspiração, sucesso, cura, prosperidade e driblar ondas de azar...Enfim, como viver a magia 24 horas por dia! Além disso, ele traz o calendário 2015 com todas as informações de que precisa para potencializar qualquer encantamento!
A Primavera Rebelde - Morgan Rhodes
21 de outubro de 2014
Título: A Primavera Rebelde - Queda dos Reinos #2
Autora: Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 344
Nota: ★★★★☆
Resenha: A Primavera Rebelde é o segundo volume da quadrilogia Queda dos Reinos, escrita pela autora Morgan Rhodes e publicada pela Seguinte no Brasil.
Atenção! Por se tratar de uma sequência, a resenha pode, sim, ter spoilers de A Queda dos Reinos!
Neste volume, Gaius, o rei tirano e sanguinário de Limerus, conseguiu o que queria. Depois de se unir a Auranos e tomar Paelsia, ele tomou posse do trono de toda Mítica depois de uma grande trama. Agora, seguindo sua conselheira, Gaius deu início a construção de uma grande estrada que ligaria os reinos, mas também que serviria para buscar pela magia perdida há mil anos, a Tétrade, que o tornaria um rei com poder absoluto e supremo. Porém, a construção desencadeou eventos que ninguém esperava, e os protagonistas, Magnus, Lucia, Cleo, que também está atrás da magia, e Jonas, precisarão agir.
O livro é narrado pelos pontos de vista dos personagens principais.
Magnus, sendo herdeiro do trono, continua do lado do pai. Mas não tendo nenhum reconhecimento por parte do rei, começa a rever sua posição por mais que tente mostrar que é tão mau quanto ele.
Cleo é prisioneira em seu próprio castelo após Gaius tomar Auranos, e tenta se manter forte para suportar as crueldades do rei. Sendo forçada a se casar com Magnus, o noivado é um meio de ela ficar mais próxima e saber mais sobre os rebeldes.
E falando em rebeldes, Jonas, o camponês de Paelsia que anseia por vingança depois da morte de seu irmão, lidera um grupo deles, porém, parece estar perdido no que faz. Mais do que nunca ele quer lutar, principalmente porque o povo de Paelsia foi escravizado para que a estrada fosse construída.
Lucia permanece adormecida, luta por sua vida se sente culpada por ter ajudado o pai, Gaius, com magia para que ele tomasse Auranos.
Com a união dos reinos, a história se desenrola apresentando um enredo recheado de ação, traições, intrigas e mentiras, e acabei me surpreendendo, mais uma vez, com a escrita e o universo que a autora criou, e como conseguiu dar continuidade à história neste volume usando de uma maestria sem igual e mantendo o ritmo frenético em que sempre está acontecendo alguma coisa em algum lugar. Cada personagem é único, tanto em suas particularidades quanto na complexidade ao serem construídos nos mínimos detalhes, e até mesmo os novos que tem papéis muito importantes na história, como Lysandra, que se une a Jonas após sua vila ser destruída, e até as cenas que envolvem o Santuário que abriga os seres imortais, mas o mais interessante é que a autora consegue evidenciar os conflitos pessoais de cada um, como se quisesse mostrar que todos carregam o céu e o inferno dentro de si, e que dependendo da situação, é possível que tomem atitudes diferentes para cada uma delas. E o cenário pós guerra traz à tona uma imensa sensação de insegurança, fracasso e medo, onde nunca se sabe qual a próxima tragédia que irá acontecer, afinal, Gaius continua não medindo esforços para conquistar seu objetivo.
A Primavera Rebelde foi uma continuação completamente satisfatória e que superou minhas expectativas. Uma fantasia épica e empolgante destinada ao público jovem, que atrai o leitor pela capa e conquista com uma história cheia de conspirações que, por mais complexa que seja, vai muito além do que mortes e sangue derramado por espadas.
Autora: Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2013
Páginas: 344
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Depois que o rei Gaius de Limeros conquistou as terras de Auranos e subjugou o povo sofrido de Paelsia, passou a dominar toda a Mítica com seu punho de ferro. A rica população de Auranos parece não se importar com o novo governante, desde que seus privilégios sejam mantidos; os paelsianos, como sempre, aceitam seu destino de exploração. Mas a tranquilidade é só aparente - grupos rebeldes começam a surgir nos reinos dominados, questionando as mentiras e os métodos sangrentos do novo rei. Enquanto isso, Gaius obedece à sua mais nova conselheira e dá início à construção de uma estrada passando pelas temidas Montanhas Proibidas. Mas essa via não servirá apenas para interligar os três reinos - ela faz parte de uma busca pela magia elementar, perdida há mil anos, que conferirá ao tirano um poder supremo. O que ninguém esperava era que essa obra desencadearia uma série de eventos catastróficos, que mudarão aquelas terras para sempre e forçarão Cleo, Magnus, Lucia e Jonas a tomar decisões até então inimagináveis.
Resenha: A Primavera Rebelde é o segundo volume da quadrilogia Queda dos Reinos, escrita pela autora Morgan Rhodes e publicada pela Seguinte no Brasil.
Atenção! Por se tratar de uma sequência, a resenha pode, sim, ter spoilers de A Queda dos Reinos!
Neste volume, Gaius, o rei tirano e sanguinário de Limerus, conseguiu o que queria. Depois de se unir a Auranos e tomar Paelsia, ele tomou posse do trono de toda Mítica depois de uma grande trama. Agora, seguindo sua conselheira, Gaius deu início a construção de uma grande estrada que ligaria os reinos, mas também que serviria para buscar pela magia perdida há mil anos, a Tétrade, que o tornaria um rei com poder absoluto e supremo. Porém, a construção desencadeou eventos que ninguém esperava, e os protagonistas, Magnus, Lucia, Cleo, que também está atrás da magia, e Jonas, precisarão agir.
O livro é narrado pelos pontos de vista dos personagens principais.
Magnus, sendo herdeiro do trono, continua do lado do pai. Mas não tendo nenhum reconhecimento por parte do rei, começa a rever sua posição por mais que tente mostrar que é tão mau quanto ele.
Cleo é prisioneira em seu próprio castelo após Gaius tomar Auranos, e tenta se manter forte para suportar as crueldades do rei. Sendo forçada a se casar com Magnus, o noivado é um meio de ela ficar mais próxima e saber mais sobre os rebeldes.
E falando em rebeldes, Jonas, o camponês de Paelsia que anseia por vingança depois da morte de seu irmão, lidera um grupo deles, porém, parece estar perdido no que faz. Mais do que nunca ele quer lutar, principalmente porque o povo de Paelsia foi escravizado para que a estrada fosse construída.
Lucia permanece adormecida, luta por sua vida se sente culpada por ter ajudado o pai, Gaius, com magia para que ele tomasse Auranos.
Com a união dos reinos, a história se desenrola apresentando um enredo recheado de ação, traições, intrigas e mentiras, e acabei me surpreendendo, mais uma vez, com a escrita e o universo que a autora criou, e como conseguiu dar continuidade à história neste volume usando de uma maestria sem igual e mantendo o ritmo frenético em que sempre está acontecendo alguma coisa em algum lugar. Cada personagem é único, tanto em suas particularidades quanto na complexidade ao serem construídos nos mínimos detalhes, e até mesmo os novos que tem papéis muito importantes na história, como Lysandra, que se une a Jonas após sua vila ser destruída, e até as cenas que envolvem o Santuário que abriga os seres imortais, mas o mais interessante é que a autora consegue evidenciar os conflitos pessoais de cada um, como se quisesse mostrar que todos carregam o céu e o inferno dentro de si, e que dependendo da situação, é possível que tomem atitudes diferentes para cada uma delas. E o cenário pós guerra traz à tona uma imensa sensação de insegurança, fracasso e medo, onde nunca se sabe qual a próxima tragédia que irá acontecer, afinal, Gaius continua não medindo esforços para conquistar seu objetivo.
A Primavera Rebelde foi uma continuação completamente satisfatória e que superou minhas expectativas. Uma fantasia épica e empolgante destinada ao público jovem, que atrai o leitor pela capa e conquista com uma história cheia de conspirações que, por mais complexa que seja, vai muito além do que mortes e sangue derramado por espadas.
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Promoção de Dia das Bruxas
20 de outubro de 2014
Com o mês de Outubro temos uma das festas mais sombrias do ano, o Dia das Bruxas. Como não podíamos ficar de fora das comemorações, decidimos nos juntar e fazer uma mega promoção em que 2 sortudos levarão para casa vários livros com temática sobrenatural/fantasia. O primeiro ganhador poderá escolher 6 livros da lista e o segundo leva os 4 restantes! Preparem suas fantasias e embarquem nessa aventura!
Regras:
- O ganhador deverá responder ao e-mail que será enviado num prazo de até 48 horas. Caso não o faça um novo sorteio será realizado.
- O livro será enviado num prazo de até 30 dias úteis pelo blog responsável.
- O blog não se responsabiliza por danos ou extravios causados pelos Correios.
- Cada blog é responsável pelo envio do livro que cedeu.
- Caso o livro retorne por endereço incorreto informado pelo ganhador ou impossibilidade de entrega, não será feito um novo envio e o sorteado perderá o direito ao prêmio.
- O ganhador deverá ter endereço de entrega em território nacional.
- O ganhador que descumprir alguma das regras, ou for sorteado com uma entrada não obrigatória que não tenha sido cumprida, será desclassificado.
- Perfis promocionais não serão aceitos e, caso forem sorteados, serão desclassificados.
- Cada participante deve deixar um comentário neste post com seu e-mail de contato.
Bora participar, minha gente!!
a Rafflecopter giveaway
Boa sorte!!
60 dicas para um lar feliz e transformador - Julio Sampaio
19 de outubro de 2014
Lido em: Outubro de 2014
Título: 60 dicas para um lar feliz e transformador
Autor: Julio Sampaio
Editora: Ponto Vital
Gênero: Autoajuda
Ano: 2014
Páginas: 116
Nota: ★★★☆☆
Resenha: 60 dicas para um lar feliz e transformador é um livro de autoajuda escrito pelo autor, que se baseou em sua própria experiência, Julio Sampaio, e publicado pela Editora Ponto Vital.
Depois de um breve resumo sobre sua vida, ele apresenta o termo LFT (Lar Feliz e Transformador), mostrando que se posto em prática, é possível gerar mais felicidade nas pessoas a nossa volta e, como consequência, transformamos o mundo.
É um livro que aborda crenças, baseado no cotidiano, no aprendizado pessoal e na vivência com outrem, oferecendo dicas para as mais diversas situações que as famílias podem passar, se é que não já passaram. O autor acredita que o objetivo maior de todos é atingir a felicidade e manter a casa em harmonia de forma que todo lar pode ser um LFT, e se não é, trabalhar para que se transforme em um.
É um livro bem curto e escrito em primeira pessoa onde o autor "conversa" com o leitor, contando sua história, seus pontos de vista, mostra no quê acredita, se baseia em filosofia e cada capítulo vem em forma de uma situação diferente seguido por uma dica do que é possível fazer para remediar ou evitar maiores conflitos, envolvendo mudanças de comportamento e aceitação, desde o início até o fim de um relacionamento (seja por separação ou até pela morte do ente querido).
Mas sendo bem sincera com relação ao que absorvi de tudo, apesar de ser um livro de fácil entendimento e com pensamentos verdadeiros e que condizem com o que deveria ser a realidade com intuito de vivermos melhor, são dicas que as pessoas, no fundo, já até devem saber ou ter um pouco de noção, porém não colocam em prática ou talvez não queiram assumir que precisam de um impulso, seja por comodismo, por falta de reciprocidade, por orgulho, ou qualquer outro motivo que não a faça correr atrás da mudança pra melhor. No livro fica claro que a mudança deve partir de nós mesmos, sem que fiquemos tentando mudar o outro ou esperando a mudança alheia, mas pra isso, a pessoa tem que querer e, acredito que no contexto, precise conviver com pessoas que também estejam dispostas a ceder e mudar em prol da paz em família e na busca pelo LFT.
É uma boa leitura para abrir os olhos de quem está no comodismo e precisa de dicas para começar sua busca pela transformação de sua casa, seu lar e sua felicidade.
Título: 60 dicas para um lar feliz e transformador
Autor: Julio Sampaio
Editora: Ponto Vital
Gênero: Autoajuda
Ano: 2014
Páginas: 116
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Podemos mudar o mundo a partir do nosso lar? A felicidade é objetivo de cada um de nós, independente de nossas crenças e desejos. Pode-se dizer que um mundo feliz seria o desejo da própria humanidade. No entanto, este mundo não poderá será criado de cima para baixo, por uma organização internacional, por exemplo. Ele deverá ser construído pela formação de lares felizes, nos seus diversos formatos possíveis. Como construir um lar feliz e que contribua para a transformação do mundo ao seu redor? Como cuidar da relação entre o casal? Qual a importância dos detalhes? Como manter acesa a chama e fazer do dia a dia um aliado na permanente renovação do relacionamento? E como lidar com os filhos? E os desafios financeiros e profissionais? Quais as principais ameaças à construção de um lar feliz e como se defender delas? Como agir nos momentos de separação?
Com o alerta de que não se tratam de verdades absolutas e baseadas, principalmente, em sua própria experiência, o autor apresenta pequenas dicas para o dia a dia. Elas podem fazer diferença para você e para outras famílias ao seu redor.
Resenha: 60 dicas para um lar feliz e transformador é um livro de autoajuda escrito pelo autor, que se baseou em sua própria experiência, Julio Sampaio, e publicado pela Editora Ponto Vital.
Depois de um breve resumo sobre sua vida, ele apresenta o termo LFT (Lar Feliz e Transformador), mostrando que se posto em prática, é possível gerar mais felicidade nas pessoas a nossa volta e, como consequência, transformamos o mundo.
É um livro que aborda crenças, baseado no cotidiano, no aprendizado pessoal e na vivência com outrem, oferecendo dicas para as mais diversas situações que as famílias podem passar, se é que não já passaram. O autor acredita que o objetivo maior de todos é atingir a felicidade e manter a casa em harmonia de forma que todo lar pode ser um LFT, e se não é, trabalhar para que se transforme em um.
É um livro bem curto e escrito em primeira pessoa onde o autor "conversa" com o leitor, contando sua história, seus pontos de vista, mostra no quê acredita, se baseia em filosofia e cada capítulo vem em forma de uma situação diferente seguido por uma dica do que é possível fazer para remediar ou evitar maiores conflitos, envolvendo mudanças de comportamento e aceitação, desde o início até o fim de um relacionamento (seja por separação ou até pela morte do ente querido).
Mas sendo bem sincera com relação ao que absorvi de tudo, apesar de ser um livro de fácil entendimento e com pensamentos verdadeiros e que condizem com o que deveria ser a realidade com intuito de vivermos melhor, são dicas que as pessoas, no fundo, já até devem saber ou ter um pouco de noção, porém não colocam em prática ou talvez não queiram assumir que precisam de um impulso, seja por comodismo, por falta de reciprocidade, por orgulho, ou qualquer outro motivo que não a faça correr atrás da mudança pra melhor. No livro fica claro que a mudança deve partir de nós mesmos, sem que fiquemos tentando mudar o outro ou esperando a mudança alheia, mas pra isso, a pessoa tem que querer e, acredito que no contexto, precise conviver com pessoas que também estejam dispostas a ceder e mudar em prol da paz em família e na busca pelo LFT.
É uma boa leitura para abrir os olhos de quem está no comodismo e precisa de dicas para começar sua busca pela transformação de sua casa, seu lar e sua felicidade.
Flavia de Luce e o Teatro das Marionetes - Alan Bradley
18 de outubro de 2014
Lido em: Dezembro de 2011
Título: Flavia de Luce e o Teatro das Marionetes - As Crônicas de Flavia de Luce #2
Autor: Alan Bradley
Editora: Benvirá
Gênero: Mistério/Policial
Ano: 2011
Páginas: 328
Nota: ★★★★☆
Resenha: Flavia de Luce e o Teatro das Marionetes é o segundo volume da série Flavia de Luce, escrita pelo autor Alan Bradley e lançada pela Benvirá (selo editorial da Saraiva) no Brasil. As histórias são bastante independentes. Cada livro aborda uma nova situação a ser investigada e não precisa ser obrigatoriamente lido na ordem de lançamento, apesar de recomendar que sejam para que o universo criado pelo autor se torne mais familiar ao leitor. Então, esta resenha está livre de spoilers.
No primeiro livro, Flavia de Luce e o Mistério da Torta, a garota, de 11 anos e amante de química, tenta provar a inocência do pai para livrá-lo de uma acusação de assassinato seguindo pistas de forma muito inteligente, ao mesmo tempo em que se vinga das irmãs que não a deixam em paz usando todo seu conhecimento.
Rupert Porson é um fabricante de marionetes e apresentador bem sucedido e muito famoso na Inglaterra com sua companhia de teatro chamada Marionetes Porson, e junto de Nialla, sua assistente, ele acaba indo parar em Bishop's Lacey. Mesmo que sua chegada tenha sido bem sorrateira, eles ficam presos na cidade com o carro quebrado, e o vigário sugere que seja feita uma de suas esplêndidas apresentações. Enquanto Flavia é incumbida de ser um tipo de guia turístico para os dois, ela começa a formar teorias sobre um possível relacionamento amoroso que possa existir entre eles, ao mesmo tempo que tenta descobrir porque Rubert foi parar alí. E claro, começa a desconfiar que algo está errado, mesmo que tudo parece bem. Um segredo pairava no ar...
Durante a última apresentação de teatro com a peça João e o pé de feijão, no lugar do gigante, quem aparece é Rupert, eletrocutado e morto. A polícia pede para que Flavia não interfira, outra vez, mas a garota já estava envolvida e pronta para desbancar e ainda ensinar o inspetor Hewitt a fazer seu trabalho. Eis que, mais uma vez, ela entra em cena com toda sua perspicácia e inteligencia, e "esbarra" em mais um caso, e dessa vez rodeado de segredos e tramas bastante sombrias.
A história se passa nos anos 50 e a narrativa rebuscada remete à época, e meu único ponto em desfavor do livro, assim como mencionei na resenha do livro anterior, é exatamente esse floreio. Por questão de gosto pessoal, prefiro quando o texto é mais leve e fácil, pois sinto que flui melhor e me deixa mais envolvida com a história. A escrita do autor é bastante rica no que diz respeito a detalhes, cenários e quando menciona personalidades importantes do meio cultural e utiliza várias referências históricas. Penso que se a história já é boa escrita dessa forma, se fosse mais fácil seria uma das minhas leituras favoritas, de todos os tempos.
Diferente do primeiro livro, neste segundo a morte não acontece logo nos primeiros capítulos e é preciso prestar atenção nas pistas desde o começo. Dessa forma, Flavia precisa recapitular tudo o que aconteceu antes e que pode ser considerado suspeito. Suas observações são geniais, seu raciocínio lógico é fora do comum e a garotinha realmente surpreende, assim como as reviravoltas presentes na trama.
Neste volume, apesar de continuar sendo uma menina bastante fria, Flavia é apresentada com mais sensibilidade, pois se encontra constantemente sendo perseguida pelas irmãs mais velhas e sente bastante falta de Harriet, sua mãe falecida. Mas em companhia de sua bicicleta Gladys, ela consegue se vingar das irmãs da "melhor" forma conhecida por ela, e ainda investigar o mistério que envolve a morte de Rupert.
Não se engane pela capa fofa e colorida. Acredito que o livro deveria ser voltado ao público jovem, mas pelo estilo de narrativa, os adultos vão aproveitar muito mais, mesmo que Flavia seja uma pré adolescente.
Se você gosta de romances policiais ricos em detalhes, repleto de mistérios e surpresas, que adentra o fascinante mundo da química, recheado de referências históricas e literárias e ainda traz uma protagonista única, sarcástica e muito cativante, leia!
Título: Flavia de Luce e o Teatro das Marionetes - As Crônicas de Flavia de Luce #2
Autor: Alan Bradley
Editora: Benvirá
Gênero: Mistério/Policial
Ano: 2011
Páginas: 328
Nota: ★★★★☆
Sinopse: João parecia estar olhando para cima quando, com um ruído retumbante, o gigante despencou do céu e esborrachou-se no chão. Por alguns momentos o monstro ficou se contraindo espasmodicamente de modo horrível, um fio de sangue cor de rubi escorrendo do canto da boca, a cabeça pavorosa e os ombros enchendo o palco de fagulhas, enquanto fumaça e pequenas chamas erguiam-se em anéis inclementes do cabelo e do cavanhaque ardentes. Mas os olhos sem vida que olhavam sem ver para os meus não eram aqueles do gigante articulado Galligantus. Eram os olhos vidrados e moribundos de Rupert Porson. E então todas as luzes se apagaram.
Resenha: Flavia de Luce e o Teatro das Marionetes é o segundo volume da série Flavia de Luce, escrita pelo autor Alan Bradley e lançada pela Benvirá (selo editorial da Saraiva) no Brasil. As histórias são bastante independentes. Cada livro aborda uma nova situação a ser investigada e não precisa ser obrigatoriamente lido na ordem de lançamento, apesar de recomendar que sejam para que o universo criado pelo autor se torne mais familiar ao leitor. Então, esta resenha está livre de spoilers.
No primeiro livro, Flavia de Luce e o Mistério da Torta, a garota, de 11 anos e amante de química, tenta provar a inocência do pai para livrá-lo de uma acusação de assassinato seguindo pistas de forma muito inteligente, ao mesmo tempo em que se vinga das irmãs que não a deixam em paz usando todo seu conhecimento.
Rupert Porson é um fabricante de marionetes e apresentador bem sucedido e muito famoso na Inglaterra com sua companhia de teatro chamada Marionetes Porson, e junto de Nialla, sua assistente, ele acaba indo parar em Bishop's Lacey. Mesmo que sua chegada tenha sido bem sorrateira, eles ficam presos na cidade com o carro quebrado, e o vigário sugere que seja feita uma de suas esplêndidas apresentações. Enquanto Flavia é incumbida de ser um tipo de guia turístico para os dois, ela começa a formar teorias sobre um possível relacionamento amoroso que possa existir entre eles, ao mesmo tempo que tenta descobrir porque Rubert foi parar alí. E claro, começa a desconfiar que algo está errado, mesmo que tudo parece bem. Um segredo pairava no ar...
Durante a última apresentação de teatro com a peça João e o pé de feijão, no lugar do gigante, quem aparece é Rupert, eletrocutado e morto. A polícia pede para que Flavia não interfira, outra vez, mas a garota já estava envolvida e pronta para desbancar e ainda ensinar o inspetor Hewitt a fazer seu trabalho. Eis que, mais uma vez, ela entra em cena com toda sua perspicácia e inteligencia, e "esbarra" em mais um caso, e dessa vez rodeado de segredos e tramas bastante sombrias.
A história se passa nos anos 50 e a narrativa rebuscada remete à época, e meu único ponto em desfavor do livro, assim como mencionei na resenha do livro anterior, é exatamente esse floreio. Por questão de gosto pessoal, prefiro quando o texto é mais leve e fácil, pois sinto que flui melhor e me deixa mais envolvida com a história. A escrita do autor é bastante rica no que diz respeito a detalhes, cenários e quando menciona personalidades importantes do meio cultural e utiliza várias referências históricas. Penso que se a história já é boa escrita dessa forma, se fosse mais fácil seria uma das minhas leituras favoritas, de todos os tempos.
Diferente do primeiro livro, neste segundo a morte não acontece logo nos primeiros capítulos e é preciso prestar atenção nas pistas desde o começo. Dessa forma, Flavia precisa recapitular tudo o que aconteceu antes e que pode ser considerado suspeito. Suas observações são geniais, seu raciocínio lógico é fora do comum e a garotinha realmente surpreende, assim como as reviravoltas presentes na trama.
Neste volume, apesar de continuar sendo uma menina bastante fria, Flavia é apresentada com mais sensibilidade, pois se encontra constantemente sendo perseguida pelas irmãs mais velhas e sente bastante falta de Harriet, sua mãe falecida. Mas em companhia de sua bicicleta Gladys, ela consegue se vingar das irmãs da "melhor" forma conhecida por ela, e ainda investigar o mistério que envolve a morte de Rupert.
Não se engane pela capa fofa e colorida. Acredito que o livro deveria ser voltado ao público jovem, mas pelo estilo de narrativa, os adultos vão aproveitar muito mais, mesmo que Flavia seja uma pré adolescente.
Se você gosta de romances policiais ricos em detalhes, repleto de mistérios e surpresas, que adentra o fascinante mundo da química, recheado de referências históricas e literárias e ainda traz uma protagonista única, sarcástica e muito cativante, leia!
Diário de uma Treinadora de Pais - Jenny Smith
17 de outubro de 2014
Lido em: Outubro de 2014
Título: Diário de uma Treinadora de Pais
Autora: Jenny Smith
Editora: Galera Júnior
Gênero: Infanto juvenil
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★★☆
Resenha: Diário de uma Treinadora de Pais, escrito pela autora Jenny Smith e lançado pelo selo Galera Júnior (voltado ao público infantojuvenil), conta a história de Katie, a exímia e maior autoridade sobre comportamento adulto de toda a atualidade, segundo ela.
Katie tem 13 anos, está entrando na adolescência e acredita que entende tudo sobre adultos, tanto que criou um manual cheio de explicações e instruções sobre cada adulto que uma criança possui, ou melhor, seus pais. As orientações de como "operar" seu adulto e como ele pode ser tão inconstante, incluindo informações acerca de fatores que podem colaborar para que o desempenho deles seja aperfeiçoado estão todas lá, anotadas.
Katie mora com a mãe e com os irmãos, Mandy e Jack em Brindleton, uma cidadezinha de Oxford. O pai morreu há algum tempo e ela já estava acostumada com essa rotina... Até que sua mãe arruma um namorado bastante inconveniente (pra Katie) e passa a "operar" num outro modo. Stuart, com aquela gravata amarela ridícula e seu jeitão "nice guy" simplesmente não pode fazer parte da família. Cabe a Katie dar um jeito nesse pequeno problema técnico que está interferindo em sua casa e influenciando sua mãe a agir de forma diferente, aplicando todos os conhecimentos que possui, afinal, ela entende tudo de adultos e tal comportamento não é aceitável!
Pelo livro ser em forma de diário, já esperava que a narrativa fosse feita em primeira pessoa e a leitura foi bastante divertida. Achei a ideia de Katie disfarçar seu manual de livro de matemática genial, pois dessa forma ninguém se interessaria por ele a ponto de bisbilhotar enquanto ela o preenche. A narrativa é bastante fácil, envolvente, cheia de dinamismo e a autora escreve super bem.
A capa do livro é linda, em tons vintage, fofa e com detalhes em verniz. As páginas amareladas e diagramação diferenciada para algumas notas que Katie toma foram bastante adequadas, pois dá a sensação de uma interatividade maior com a leitura.
A medida que a história flui, é possível perceber que o livro vai se tornando um diário onde Katie começa a despejar seus anseios e pensamentos e o torna bastante pessoal com seu toque bem humorado. Só que Katie, às vezes, não parece ter a idade que tem... Ora é madura demais, já que entende tudo sobre adultos e tem uma percepção bastante "avançada" sobre eles, ora é infantil demais pelos pensamentos e algumas atitudes impulsivas. Digo isso porque eu tenho uma filha de 12 anos e não imagino ela, nessa idade, mantendo um manual do tipo já que seus interesses nessa fase são outros (e os meus também eram), e acredito que a da grande maioria das meninas nessa idade também. Então não achei a idade tão adequada se levarmos esse fator em consideração. Talvez poderia ser algo para Jack, de 8 anos. Não é algo que prejudique a leitura nem o enredo, e muito menos o divertimento proporcionado, mas foi um ponto desfavorável pra mim, por falta de identificação mesmo. Achei muito bacana o relacionamento dela com os irmãos e como seus papéis acrescentaram na trama uma ligação familiar bastante interessante e intensa, ainda mais quando eles se juntam, afinal, são 3 irmãos que ainda superam a morte do pai e que agora estão lidando com um possível padrasto. O pai morreu, mas a mãe, obviamente, tem que seguir com a vida e buscar ser feliz...
É uma leitura divertida mas que deve ser encarada como algo bastante despretensioso e com intuito de divertir mesmo, sem muita complexidade ou profundidade, mesmo que tenha algumas mensagens bacanas sobre esse tipo de relacionamento em família, autoconhecimento, e até mesmo pelo público a que se destina. Acredito que sirva como uma leitura que, mesmo não sendo muito original no que diz respeito ao enredo, é algo que consegue entreter e agradar bastante e indico para todas as idades, desde que o leitor consiga adentrar esse universo e ver a situação pelos olhos de uma pré adolescente que se diz especialista em adultos.
Título: Diário de uma Treinadora de Pais
Autora: Jenny Smith
Editora: Galera Júnior
Gênero: Infanto juvenil
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Katie Sutton é uma treinadora de pais extraordinária. Após anos de experiência, está convencida de que domina a arte de entender e corretamente manejar o seu adulto – no caso, a sua mãe. Tão grandes os seus dotes, que decidiu escrever tudo em um manual, um diário disfarçado de livro de cálculos matemáticos avançados. Mas agora algumas situações inusitadas podem aparecer, e mudar os modos de operação de sua mãe para sempre. Tudo isso devido a um pequeno problema, que tem um péssimo senso de moda e é metido a ecologicamente correto. Depois de tantos anos órfã de pai, parece que as coisas podem dar uma guinada... que bom que Katie é expert em adultos!
Resenha: Diário de uma Treinadora de Pais, escrito pela autora Jenny Smith e lançado pelo selo Galera Júnior (voltado ao público infantojuvenil), conta a história de Katie, a exímia e maior autoridade sobre comportamento adulto de toda a atualidade, segundo ela.
Katie tem 13 anos, está entrando na adolescência e acredita que entende tudo sobre adultos, tanto que criou um manual cheio de explicações e instruções sobre cada adulto que uma criança possui, ou melhor, seus pais. As orientações de como "operar" seu adulto e como ele pode ser tão inconstante, incluindo informações acerca de fatores que podem colaborar para que o desempenho deles seja aperfeiçoado estão todas lá, anotadas.
Katie mora com a mãe e com os irmãos, Mandy e Jack em Brindleton, uma cidadezinha de Oxford. O pai morreu há algum tempo e ela já estava acostumada com essa rotina... Até que sua mãe arruma um namorado bastante inconveniente (pra Katie) e passa a "operar" num outro modo. Stuart, com aquela gravata amarela ridícula e seu jeitão "nice guy" simplesmente não pode fazer parte da família. Cabe a Katie dar um jeito nesse pequeno problema técnico que está interferindo em sua casa e influenciando sua mãe a agir de forma diferente, aplicando todos os conhecimentos que possui, afinal, ela entende tudo de adultos e tal comportamento não é aceitável!
Pelo livro ser em forma de diário, já esperava que a narrativa fosse feita em primeira pessoa e a leitura foi bastante divertida. Achei a ideia de Katie disfarçar seu manual de livro de matemática genial, pois dessa forma ninguém se interessaria por ele a ponto de bisbilhotar enquanto ela o preenche. A narrativa é bastante fácil, envolvente, cheia de dinamismo e a autora escreve super bem.
A capa do livro é linda, em tons vintage, fofa e com detalhes em verniz. As páginas amareladas e diagramação diferenciada para algumas notas que Katie toma foram bastante adequadas, pois dá a sensação de uma interatividade maior com a leitura.
A medida que a história flui, é possível perceber que o livro vai se tornando um diário onde Katie começa a despejar seus anseios e pensamentos e o torna bastante pessoal com seu toque bem humorado. Só que Katie, às vezes, não parece ter a idade que tem... Ora é madura demais, já que entende tudo sobre adultos e tem uma percepção bastante "avançada" sobre eles, ora é infantil demais pelos pensamentos e algumas atitudes impulsivas. Digo isso porque eu tenho uma filha de 12 anos e não imagino ela, nessa idade, mantendo um manual do tipo já que seus interesses nessa fase são outros (e os meus também eram), e acredito que a da grande maioria das meninas nessa idade também. Então não achei a idade tão adequada se levarmos esse fator em consideração. Talvez poderia ser algo para Jack, de 8 anos. Não é algo que prejudique a leitura nem o enredo, e muito menos o divertimento proporcionado, mas foi um ponto desfavorável pra mim, por falta de identificação mesmo. Achei muito bacana o relacionamento dela com os irmãos e como seus papéis acrescentaram na trama uma ligação familiar bastante interessante e intensa, ainda mais quando eles se juntam, afinal, são 3 irmãos que ainda superam a morte do pai e que agora estão lidando com um possível padrasto. O pai morreu, mas a mãe, obviamente, tem que seguir com a vida e buscar ser feliz...
É uma leitura divertida mas que deve ser encarada como algo bastante despretensioso e com intuito de divertir mesmo, sem muita complexidade ou profundidade, mesmo que tenha algumas mensagens bacanas sobre esse tipo de relacionamento em família, autoconhecimento, e até mesmo pelo público a que se destina. Acredito que sirva como uma leitura que, mesmo não sendo muito original no que diz respeito ao enredo, é algo que consegue entreter e agradar bastante e indico para todas as idades, desde que o leitor consiga adentrar esse universo e ver a situação pelos olhos de uma pré adolescente que se diz especialista em adultos.
Invisível - David Levithan e Andrea Cremer
16 de outubro de 2014
Lido em: Outubro de 2014
Título: Invisível
Autores: David Levithan e Andrea Cremer
Editora: Galera Record
Gênero: Jovem adulto/Sobrenatural/Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 322
Nota: ★★★☆☆
Resenha: Invisível é um livro de David Levithan (Todo Dia, Will e Will, Nick e Nora, Garoto encontra Garoto...) em parceria com Andrea Cremer (Nightshade), e lançado no Brasil pela Galera Record.
Stephen é um garoto invisível. Uma maldição fez com que ele nascesse e permanecesse dessa forma e mais forever alone não há. Ele nunca se viu no espelho, não sabe suas características físicas e tenta levar a vida como pode, sem incomodar nem assustar os outros pra pensarem que ele é alguma assombração, nada disso... Ninguém pode vê-lo e ninguém sabe que Stephen existe, exceto sua mãe e seu pai. Ele perde a mãe e não pode contar com o pai pois ele nunca quis saber do filho amaldiçoado e acha que sustentá-lo financeiramente, e de longe, é sua única obrigação.
Um belo dia, ao voltar pra casa, Stephen se encontra numa situação desconfortável, pois viu a nova vizinha precisando de ajuda mas a única coisa que poderia fazer seria ignorar e esperar que ela entrasse em casa pra que ele pudesse entrar na sua sem ninguém morrer do coração ao ver a porta se abrindo sozinha.
Porém, enquanto ele estava parado esperando, Elizabeth lhe pergunta por que diabos ele não estava ajudando com sua sacola caída. Stephen surta! Agora ele pode ser visto? Estaria curado? Oh, meu Deus, seria um milagre?! Mas não... Elizabeth é a única que pode vê-lo. Ainda assim Stephen sente que já não está tão sozinho nesse mundo e acaba encontrando em Elizabeth o que mais queria, mesmo que ela estivesse procurando exatamente o que ele tem. Dizem que polos opostos se atraem, e em Invisível, isso acontece, até certo ponto...
Narrado pelos pontos de vista de Stephen e Elizabeth em capítulos alternados, Invisível mescla ficção com fantasia, sobrenatural e romance. É visível a diferença da narrativa entre os autores e os capítulos destinados a Stephen, escritos por David Levithan, são muito mais agradáveis de serem lidos. A forma como o autor transcreve sentimentos e emoções é incrível e acho que se o livro fosse inteiramente escrito por ele eu teria gostado mais. A narrativa de Andrea não é ruim, mas senti que faltou algo, mais profundidade, mais emoção, mais consistência para fazer com que os temas presentes na história fossem críveis e não dessem a impressão que se perderam adentrando um tema inesperado, e principalmente, senti falta de uma conexão melhor entre a parceria dos dois autores. Acho que quando um livro é escrito em dupla, o ideal seria manter um padrão de narrativa para haver uma ligação como se fosse um autor só em vez de transparecer que cada detalhe e cada personagem foi desenvolvido separadamente por autores diferentes. Senti que lia dois livros ao mesmo tempo e isso eu não curti, pois fiquei com a impressão de que cada autor queria escrever uma coisa diferente e não chegaram num consenso. Ficava ansiosa pra ler Stephen pra ficar suspirando com seus pensamentos impactantes e profundos... Mas ficava com preguiça de ler Elizabeth por ser distante e fria. Entendo que ela estava passando por uma situação nada bacana, seu irmão foi vítima de bullying por ser gay e ela queria sumir da face da Terra. Às vezes também quero sumir, sou antissocial e enxerguei um pouco de mim nessa personagem, mas isso não quer dizer que eu tenha gostado dela.
O livro começou muito bem, mas no decorrer da leitura tudo fica complicado, pois a fantasia imposta para explicar a invisibilidade de Stephen é muito exagerada e repentina, assim como o amor a primeira vista que surge alí.
Os dois rapidamente de tornam muito mais do que simples amigos, como se pudessem enxergar o interior um do outro e quando pensei que o que seria aprofundado seria esse primeiro amor, a descoberta dos sentimentos, o alívio por enfim ser visto e não estar mais sozinho, em que um aprenderia com o outro e etc, tudo se perdeu pra dar lugar a busca louca pela quebra da maldição. Sem contar com o motivo mirabolante e forçado para explicar o motivo de Elizabeth conseguir ver Stephen. A ideia de que "o amor está onde menos se espera depois de tanto esperar" perdeu a vez e a história ficou sem rumo, rasa e acabou que nenhum dos elementos presentes foram bem desenvolvidos para convencer. Ao final senti que li pra não chegar em lugar nenhum.
E claro que devo elogiar a capa, de uma simplicidade única e ilustrando perfeitamente um ponto invisível com aplicação em verniz isolada entre os demais pontos amarelos, enquanto a contracapa é o contrário: vários pontos em verniz com um único amarelo solitário, A cor é chamativa e muito bonita e a falta de ilustrações me agradou demais.
As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho padrão e não encontrei erros na revisão. São caprichos que demonstraram o cuidado e carinho da editora com o livro que tanto prometia e que merece uma estrelinha exclusiva.
Mas enfim... é complicado quando investimos numa leitura esperando uma coisa e nos deparamos com outra. Às vezes somos surpreendidos, mas nem sempre de forma tão positiva assim. Preferia que a história não tivesse mudado o rumo e tivesse sido melhor combinada ao ser escrita, com começo, meio e fim que se encaixassem bem e fizessem sentido como um todo, e assim acredito que teria gostado e aproveitado muito mais.
É um bom livro, cheio de frases de impacto ótimas para se refletir acerca de sentimentos, solidão, amor e afins. Tem bastante ação e aventura, mesmo que comece dramático. Gosto de fantasia, mas não curti muito a mistura feita neste livro em particular e acho que diferente de outras parcerias que o autor fez, essa não funcionou tão bem quanto pensei.
Título: Invisível
Autores: David Levithan e Andrea Cremer
Editora: Galera Record
Gênero: Jovem adulto/Sobrenatural/Fantasia
Ano: 2014
Páginas: 322
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Uma soma de imagens. Um mosaico de reflexos. É na percepção do outro que se borda a própria individualidade. Mas e quando se é uma folha em branco?
Quando não há nada? Nenhuma representação?
Stephen passou a vida do lado de fora, olhando para dentro. Sempre um forasteiro. Amaldiçoado desde o nascimento, ele é invisível. Não apenas para si mesmo, mas para todos. Não sabe como é seu próprio rosto. Sem o olhar do outro, é incapaz de desenvolver o seu.
Ele vaga por Nova York, à deriva, em um esforço contínuo para não desaparecer completamente. Sua mãe morreu e o pai é apenas um cartão de crédito. Sua essência está cada vez mais fraca, quando um milagre acontece. Um milagre chamado Elizabeth.
Recém-chegada à cidade, a garota procura exatamente o que Stephen mais odeia. Uma certa invisibilidade. A possibilidade de passar despercebida, depois de sofrer com a rejeição dos amigos à orientação sexual do irmão.
Perdida em pensamentos, Elizabeth não entende por que seu vizinho de apartamento não mexe um dedo quando ela derruba uma sacola de compras no chão. E Stephen não acredita no que está acontecendo... Ela o vê! Alguém finalmente consegue enxergá-lo.
Logo, ambos se tornam mais que amigos. E são jogados em um mundo fantástico de feitiços e sortilégios. E tanto Elizabeth como Stephen precisam decidir o quão longe irão para quebrar a maldição. Estariam dispostos a enfrentar a maior de todas, a morte?
Resenha: Invisível é um livro de David Levithan (Todo Dia, Will e Will, Nick e Nora, Garoto encontra Garoto...) em parceria com Andrea Cremer (Nightshade), e lançado no Brasil pela Galera Record.
Stephen é um garoto invisível. Uma maldição fez com que ele nascesse e permanecesse dessa forma e mais forever alone não há. Ele nunca se viu no espelho, não sabe suas características físicas e tenta levar a vida como pode, sem incomodar nem assustar os outros pra pensarem que ele é alguma assombração, nada disso... Ninguém pode vê-lo e ninguém sabe que Stephen existe, exceto sua mãe e seu pai. Ele perde a mãe e não pode contar com o pai pois ele nunca quis saber do filho amaldiçoado e acha que sustentá-lo financeiramente, e de longe, é sua única obrigação.
Um belo dia, ao voltar pra casa, Stephen se encontra numa situação desconfortável, pois viu a nova vizinha precisando de ajuda mas a única coisa que poderia fazer seria ignorar e esperar que ela entrasse em casa pra que ele pudesse entrar na sua sem ninguém morrer do coração ao ver a porta se abrindo sozinha.
Porém, enquanto ele estava parado esperando, Elizabeth lhe pergunta por que diabos ele não estava ajudando com sua sacola caída. Stephen surta! Agora ele pode ser visto? Estaria curado? Oh, meu Deus, seria um milagre?! Mas não... Elizabeth é a única que pode vê-lo. Ainda assim Stephen sente que já não está tão sozinho nesse mundo e acaba encontrando em Elizabeth o que mais queria, mesmo que ela estivesse procurando exatamente o que ele tem. Dizem que polos opostos se atraem, e em Invisível, isso acontece, até certo ponto...
Narrado pelos pontos de vista de Stephen e Elizabeth em capítulos alternados, Invisível mescla ficção com fantasia, sobrenatural e romance. É visível a diferença da narrativa entre os autores e os capítulos destinados a Stephen, escritos por David Levithan, são muito mais agradáveis de serem lidos. A forma como o autor transcreve sentimentos e emoções é incrível e acho que se o livro fosse inteiramente escrito por ele eu teria gostado mais. A narrativa de Andrea não é ruim, mas senti que faltou algo, mais profundidade, mais emoção, mais consistência para fazer com que os temas presentes na história fossem críveis e não dessem a impressão que se perderam adentrando um tema inesperado, e principalmente, senti falta de uma conexão melhor entre a parceria dos dois autores. Acho que quando um livro é escrito em dupla, o ideal seria manter um padrão de narrativa para haver uma ligação como se fosse um autor só em vez de transparecer que cada detalhe e cada personagem foi desenvolvido separadamente por autores diferentes. Senti que lia dois livros ao mesmo tempo e isso eu não curti, pois fiquei com a impressão de que cada autor queria escrever uma coisa diferente e não chegaram num consenso. Ficava ansiosa pra ler Stephen pra ficar suspirando com seus pensamentos impactantes e profundos... Mas ficava com preguiça de ler Elizabeth por ser distante e fria. Entendo que ela estava passando por uma situação nada bacana, seu irmão foi vítima de bullying por ser gay e ela queria sumir da face da Terra. Às vezes também quero sumir, sou antissocial e enxerguei um pouco de mim nessa personagem, mas isso não quer dizer que eu tenha gostado dela.
O livro começou muito bem, mas no decorrer da leitura tudo fica complicado, pois a fantasia imposta para explicar a invisibilidade de Stephen é muito exagerada e repentina, assim como o amor a primeira vista que surge alí.
Os dois rapidamente de tornam muito mais do que simples amigos, como se pudessem enxergar o interior um do outro e quando pensei que o que seria aprofundado seria esse primeiro amor, a descoberta dos sentimentos, o alívio por enfim ser visto e não estar mais sozinho, em que um aprenderia com o outro e etc, tudo se perdeu pra dar lugar a busca louca pela quebra da maldição. Sem contar com o motivo mirabolante e forçado para explicar o motivo de Elizabeth conseguir ver Stephen. A ideia de que "o amor está onde menos se espera depois de tanto esperar" perdeu a vez e a história ficou sem rumo, rasa e acabou que nenhum dos elementos presentes foram bem desenvolvidos para convencer. Ao final senti que li pra não chegar em lugar nenhum.
E claro que devo elogiar a capa, de uma simplicidade única e ilustrando perfeitamente um ponto invisível com aplicação em verniz isolada entre os demais pontos amarelos, enquanto a contracapa é o contrário: vários pontos em verniz com um único amarelo solitário, A cor é chamativa e muito bonita e a falta de ilustrações me agradou demais.
As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho padrão e não encontrei erros na revisão. São caprichos que demonstraram o cuidado e carinho da editora com o livro que tanto prometia e que merece uma estrelinha exclusiva.
Mas enfim... é complicado quando investimos numa leitura esperando uma coisa e nos deparamos com outra. Às vezes somos surpreendidos, mas nem sempre de forma tão positiva assim. Preferia que a história não tivesse mudado o rumo e tivesse sido melhor combinada ao ser escrita, com começo, meio e fim que se encaixassem bem e fizessem sentido como um todo, e assim acredito que teria gostado e aproveitado muito mais.
É um bom livro, cheio de frases de impacto ótimas para se refletir acerca de sentimentos, solidão, amor e afins. Tem bastante ação e aventura, mesmo que comece dramático. Gosto de fantasia, mas não curti muito a mistura feita neste livro em particular e acho que diferente de outras parcerias que o autor fez, essa não funcionou tão bem quanto pensei.
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Novidades de Outubro - Cia das Letras/Seguinte
Seguinte
Mentirosos - E. LockhartOs Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão numa ilha particular. Cadence − neta primogênita e principal herdeira −, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos. Cadence admira Gat por suas convicções políticas e, conforme os anos passam, a amizade com aquele garoto intenso evolui para algo mais.
Mas tudo desmorona durante o verão de seus quinze anos, quando Cadence sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido... até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.
A caverna das maravilhas (Infinity Ring, vol. 5) - Matthew J. Kirby
Próxima parada: Bagdá, 1258. É para lá que o Anel do Infinito manda Sera, Dak e Riq, com o objetivo de corrigir mais uma falha histórica em sua missão de salvar a humanidade. Em meio a caravanas de mercadores e feiras onde são vendidos perfumes, sedas, tapetes e especiarias, os três aventureiros precisam descobrir um jeito de impedir a destruição de uma das maiores bibliotecas da época. Os mongóis estão cada vez mais perto, e o cerco a Bagdá é inevitável. Pelo que Dak sabe, os invasores vão jogar todos os livros da cidade no rio Tigre, até deixá-lo preto de tanta tinta! Mas a importância dessas páginas vai além de da preservação de documentos históricos: sem as informações contidas ali, os três viajantes do tempo não poderão continuar a missão, e tudo o que eles conseguiram até então irá por água abaixo. Agora, os riscos são maiores do que nunca.
Cia das Letras
Vinte mil léguas submarinas - Jules Verne
Nesta obra-prima da ficção científica, o francês Jules Verne expressa seu amor pelo mar na façanha do submarino Nautilus, que atravessa as profundezas oceânicas para descobrir, com maravilhamento, toda a riqueza da fauna e flora sob as águas. Tudo começa quando o dr. Pierre Aronnax é convidado a participar de uma expedição a bordo do Abraham Lincoln para capturar um monstro marinho, avistado no Pacífico. Mas o navio é danificado, lançando ao mar Aronnax, seu criado Conseil e o arpoador canadense Ned Land, que são resgatados pelo submarino do capitão Nemo. Publicado em 1870, Vinte mil léguas submarinas é uma das obras de aventura quintessenciais da literatura ocidental. Mais do que isso, o autor ajudou a estabelecer um tipo de romance que, sem abrir mão por um segundo da mais eletrizante carga de entretenimento, apresentava e discutia as principais questões que norteavam o conhecimento de seu tempo. Esta edição traz uma esclarecedora introdução de Roberto de Sousa Causo, um dos maiores especialistas brasileiros em ficção científica.
Inferno a bordo - Georges Simenon
Marujos não falam muito com outros homens, e menos ainda com policiais. Mas depois que o corpo do Capitão Fallut é encontrado próximo ao vapor em que trabalhava, o Océan, todos começam a falar em “mau-olhado” para tentar explicar os acontecimentos sinistros durante a última viagem da embarcação.
Capa x Capa #1 - Jogos Vorazes
15 de outubro de 2014
Olá galera,
Bem vindos ao primeiro Capa x Capa do blog doce!
Trarei a vocês uma diversidade de capas lançadas ao redor do mundo de um determinado livro lançado aqui no Brasil.
A coluna será diferente, mais divertida e com intuito de ser mais interativa entre todos nós.
Haverá uma enquete incorporada no Capa x Capa onde todos poderão votar na capa internacional preferida. Depois da votação (que terá duração de 7 dias), faremos a Batalha de Capas onde a capa internacional mais votada competirá com a capa nacional.
Para abrir a coluna vamos começar com o livro que é febre entre os leitores: Jogos Vorazes!
Capas pelo mundo:
Vote na sua preferida! E se quiser falar sobre as capas em geral, deixe um comentário aí!
Bem vindos ao primeiro Capa x Capa do blog doce!
Trarei a vocês uma diversidade de capas lançadas ao redor do mundo de um determinado livro lançado aqui no Brasil.
A coluna será diferente, mais divertida e com intuito de ser mais interativa entre todos nós.
Haverá uma enquete incorporada no Capa x Capa onde todos poderão votar na capa internacional preferida. Depois da votação (que terá duração de 7 dias), faremos a Batalha de Capas onde a capa internacional mais votada competirá com a capa nacional.
Para abrir a coluna vamos começar com o livro que é febre entre os leitores: Jogos Vorazes!
Capa Nacional |
Alemanha China EUA Grécia
Holanda Holanda 2 Itália Japão
Portugal Reino Unido Reino Unido 2 Romênia
Rússia Rússia 2 Suécia
Vote na sua preferida! E se quiser falar sobre as capas em geral, deixe um comentário aí!
Novidades Literárias
14 de outubro de 2014
Hello, gente!
Saindo um pouco da política de parceria do blog, resolvi fazer algumas divulgações de lançamentos de algumas editoras que não são parceiras do blog, mas que por lançarem livros que quero muito, ou que me chamaram atenção de alguma forma, vou divulgar aqui pra vocês ♥
Espiem:
Um Amor de Cinema - Victoria Van Tiem (Verus)
A Vingança dos Sete - Os Legados de Lorien - Livro 5 - Pittacus Lore (Intrínseca)
Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh - Marian Keyes (Bertrand)
O Sangue do Olimpo - Os Heróis do Olimpo - Livro Cinco - Rick Riordan (Intrínseca)
Saindo um pouco da política de parceria do blog, resolvi fazer algumas divulgações de lançamentos de algumas editoras que não são parceiras do blog, mas que por lançarem livros que quero muito, ou que me chamaram atenção de alguma forma, vou divulgar aqui pra vocês ♥
Espiem:
Um Amor de Cinema - Victoria Van Tiem (Verus)
Neste irresistível romance, Kenzi Shaw, uma designer fanática por filmes, é lançada nas águas turbulentas do amor - ao estilo de Hollywood - quando seu lindo ex-namorado lhe propõe uma série de desafios relacionados a comédias românticas para reconquistar seu coração. Que garota não gostaria de vivenciar a cena das compras de Uma linda mulher? É o desafio número dois da lista. Ou tentar fazer os passos de dança de Dirty dancing? É o número cinco. Uma lista, dez momentos românticos de filmes e várias aventuras depois, Kenzi se pergunta: ela deve se casar com o homem que sua família adora ou arriscar tudo por um amor de cinema?
A Vingança dos Sete - Os Legados de Lorien - Livro 5 - Pittacus Lore (Intrínseca)
O pior deveria ter acabado. Estávamos reunidos depois de uma década longe. Descobriríamos a verdade sobre o nosso passado. Estávamos treinando e ficando mais fortes a cada dia. Estávamos até feliz... Nunca imaginamos que os Mogadorianos pudessem transformar um dos nossos contra nós mesmos. Fomos tolos ao confiar em Cinco. E agora Oito está perdido para sempre. Eu faria qualquer coisa para trazê-lo de volta, mas isso é impossível. Em vez disso, vou fazer o que for preciso para destruir cada um deles. Eu passei a minha vida inteira me escondendo deles, e eles levaram tudo de mim. Mas isso vai acabar agora. Nós vamos levar a batalha até eles. Temos um novo aliado que conhece suas fraquezas. E eu, finalmente, terei o poder de revidar. Pegaram Número Um na Malásia. O Número Dois, na Inglaterra. Número Três, no Quênia. E o Número Oito, na Flórida. Eles mataram todos eles. Eu sou a Número Sete. Vou fazê-los pagar.
Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh - Marian Keyes (Bertrand)
Cheio de humor, cheio de lágrimas, cheio de emoção e de vida. Depois de histórias que envolviam suas cinco filhas Claire, Margaret, Rachel, Anna e Helen , faltava um livro que trouxesse as palavras da matriarca de uma das famílias mais divertidas da literatura. Em Mamãe Walsh - Pequeno Dicionário da Família Walsh, Marian Keyes apresenta mais um exemplo que explica porque ela se tornou a maior escritora de chick-lit do planeta. A obra traz uma compilação de expressões que fazem o leitor compreender ainda melhor essa inusitada família. Em cada uma delas, a chefe do clã narra acontecimentos que ilustram o tema, como H de Homens de verdade, em que ela conta as aventuras com grandes exemplares do sexo masculino; ou C de Cozinha, com histórias sobre o dom culinário dos Walsh. Mamãe Walsh produzirá no leitor lembranças de cada um dos títulos anteriores de Marian, de Melancia a Chá de sumiço, causando identificação instantânea: quem nunca passou por situações loucas na vida? Um livro que convida todos a se divertirem mais uma vez com esses incríveis personagens. São páginas repletas de humor e sagacidade, como somente Marian Keyes é capaz de escrever.Um Dia de Cada Vez - Faking Normal - Livro 01 - Courtney C. Stevens (Suma de Letras)
Alexi Littrell era uma adolescente normal até que, em uma noite de verão, sua vida é devastada. Envergonhada, a menina começa a se arranhar e a contar compulsivamente uma tentativa de fazer a dor física se sobrepor ao sofrimento que passou a esconder de todos. Ela só consegue sobreviver ao terceiro ano do ensino médio graças às letras de música que um desconhecido escreve em sua carteira. As canções parecem adivinhar o que o coração de Alexi está sentindo. Bodee Lennox nunca foi um adolescente normal, mas agora é o menino que teve a mãe assassinada pelo pai. Em seguida, ele vai morar com os Littrell, e Alexi acaba descobrindo que o Garoto Ki-Suco, o quieto e desajeitado menino de cabelos coloridos, pode ser um ótimo amigo. Em Um dia de cada vez, Alexi e Bodee, ao mesmo tempo em que fingem para o resto do mundo que está tudo bem, passam a apoiar um ao outro, tentando viver um dia de cada vez.
O Sangue do Olimpo - Os Heróis do Olimpo - Livro Cinco - Rick Riordan (Intrínseca)
No desfecho da série Os heróis do Olimpo, os tripulantes gregos e romanos do Argo II têm feito progresso em suas constantes missões, mas ainda não estão nem perto de vencer a sanguinária Mãe Terra, Gaia. Os gigantes estão de volta mais fortes do que nunca , e os semideuses precisam impedi-los antes da Festa de Spes, momento em que Gaia planeja despertar, derramando o sangue do Olimpo.
Para piorar, visões frequentes da terrível batalha no Acampamento Meio-Sangue assombram os sete semideuses. A legião romana do Acampamento Júpiter, comandada por Octavian, está se aproximando das fronteiras do acampamento grego. Por mais que seja tentador usar a Atena Partenos como arma secreta contra os gigantes, eles sabem que a estátua é necessária em Long Island, onde talvez consiga impedir uma guerra entre os acampamentos.
A Atena Partenos irá para o oeste, enquanto o Argo II segue para o leste. Os deuses, ainda sofrendo com a dupla personalidade, não podem ajudar. Como os jovens conseguirão vencer sozinhos um exército de gigantes? A viagem para Atenas é perigosa, mas não há outra opção. Eles já sacrificaram muito para chegar onde estão. E se Gaia despertar, será o fim.
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