Maio foi um mês em que me segurei bem pra não sair comprando livros, mas não digo que tive 100% de sucesso... Abrir sites cheio de promoções pra dar uma espiada básica e sair de lá de mãos abanando não funcionou tão bem... Mas pelo menos foram poucos os livros que comprei esse mês... Orgulho define *o*
Bora, então, espiar o que chegou!
As editoras fizeram meu mês mais feliz ♥
Novidades de Maio - Seguinte
30 de maio de 2015
A Herdeira - The Selection #4 - Kiera Cass
O Império de Ferro - Infinity Ring #7 - James Dashner
Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.
O Império de Ferro - Infinity Ring #7 - James Dashner
Quando Sera, Dak e Riq começaram a viajar no tempo usando o Anel do Infinito, nem imaginavam que navegariam na caravela de Cristóvão Colombo, defenderiam grandes cidades de ataques vikings e mongóis e encontrariam alguns dos personagens mais célebres da história pelo caminho.
Agora, os três jovens finalmente voltam até o momento em que a primeira Fratura começou a alterar o destino da humanidade. Sua última missão é salvar Alexandre, o Grande, e para isso terão de contar com a ajuda de ninguém menos do que o brilhante filósofo Aristóteles. Mas eles não são os únicos viajantes do tempo na Grécia Antiga. Uma batalha épica contra seu maior inimigo os espera… e a história será escrita pelos vencedores.
Novidades de Maio - Paralela
Curiosidade Mórbida - Mary Roach
Na Pele de Uma Jihadista - Anna Erelle
Samba - Delphine Coulin
Curiosidade mórbida é uma leitura cativante e divertida que explora a vida após a morte, mas não no sentido sobrenatural: a autora Mary Roach investiga o que acontece com os cadáveres, revelando que eles têm rotinas inesperadas e surpreendentes. Por dois mil anos, eles estiveram envolvidos nas descobertas e pesquisas científicas mais ousadas: foram cobaias nas primeiras guilhotinas da França, os primeiros a navegarem em foguetes da NASA e estiveram presentes em todos os novos procedimentos cirúrgicos, fazendo história de forma silenciosa.
Nesse relato fascinante, Mary Roach faz uma analise histórica dessa contribuições ao longo dos séculos e, com seu jeito único, revela o que nossos corpos fazem depois que os deixamos para trás.
Na Pele de Uma Jihadista - Anna Erelle
A história real de uma jornalista recrutada pelo Estado Islâmico.
A jovem e frágil Mélodie, recém convertida ao islamismo, conhece, num chat de Facebook, Bilel, integrante de alto escalão do Estado Islâmico e braço direito de Abu Bakr al-Baghdadi, um dos terroristas mais perigosos do mundo. Após somente dois dias de conversas por Skype, ele já se declara "apaixonado". Mais do que isso: pede Mélodie em casamento, instigando-a a juntar-se a ele na Síria para viverem juntos uma vida idílica, repleta de riquezas materiais e espirituais. Mas o que Bilel não sabe é que Mélodie não existe fora do mundo virtual. Ela é, na verdade, Anna Erelle, uma jovem repórter parisiense que investiga as redes de recrutamento de grupos terroristas e suas propagandas digitais.
Samba - Delphine Coulin
Depois de uma árdua jornada que começou no Mali, o imigrante africano Samba desceu do ônibus e se viu, enfim, livre pela primeira vez. Olhou em volta e lá estava ele: Paris, França. Ao caminhar pelas construções antigas, estava radiante. Seus pés estavam cansados e seus sapatos cheios de buracos, mas o céu estava claro, as paredes refletiam luz, e tudo parecia brilhar só para ele. Dez anos depois, seu encantamento com a cidade luz só havia aumentado. Mesmo atrás das grades, mesmo algemado, ele ainda amava a França. Só lhe faltava pensar em um jeito de permanecer — e sobreviver — como um clandestino naquele país.
Hotelles: Quarto 1 - Emma Mars
29 de maio de 2015
Título: Hotelles: Quarto 1 - Hotelles #1
Autora: Emma Mars
Editora: Rocco
Gênero: Ficção Francesa/Romance/Hot
Ano: 2014
Páginas: 496
Nota: ★★★★☆ +18
Resenha: Hotelles: Quarto 1 é o primeiro volume da trilogia Hotelles, escrita pela autora francesa Emma Mars e publicado pela Editora Rocco no Brasil.
Anabelle "Elle" Lorand é uma jovem de vinte e três anos que está terminando o curso de jornalismo. Ela se deparou com uma situação bastante preocupante: sua mãe está muito doente e a fim de cobrir as despesas com os cuidados dela, por indicação de sua amiga Sophie, ela se tornou uma escort, ou seja, uma acompanhante de luxo. E no Hôtel des Charmes, através de um de seus clientes, ela conhece David Barlet, um atraente magnata com quem passa a ter um relacionamento e dentro de poucos meses já planejam se casar.
Elle começa a receber bilhetes anônimos escritos a mão, com mensagens explícitas e propostas de teor sexual e que parecem falar sobre os desejos mais íntimos e secretos que ela guarda pra si mesma. Ela passa a guardar esses bilhetes e mantém um diário com suas experiências, mas começa a se questionar o que está acontecendo e por que alguém está lhe passando instruções e detalhes tão particulares. Mas o que ela acredita ser pode se tratar de algo muito além do que imaginou...
Com uma escrita bastante refinada e narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Elle, Hotelles segue com uma trama recheada de intrigas, mistérios e personagens bem construídos e estruturados, e ainda tendo Paris como pano de fundo. Um ponto a se destacar é que a autora expões seus conhecimentos sobre arte e a História do país tornando a leitura bastante rica, pois consegue levar um pouco desse conhecimento adiante, mesmo que a título de curiosidade. Os personagens vão sendo melhores desvendados com o desenrolar da trama e o ditado que diz que "as máscaras caem mais cedo ou mais tarde" representam bem o que quero dizer.
Engana-se quem julga este livro pela capa e se esperar encontrar um romance totalmente erótico. A história é mais focada nos mistérios que envolvem os irmãos Barlet e o jogo sexual do qual Belle passou a fazer parte, pois mesmo que tenha se envolvido com David, ela ainda atende clientes e acaba se deparando com uma situação bastante delicada ao conhecer Louis, o irmão dele. E através de suas experiências e das notas com descrições sexuais bastante intensas que atingem seu íntimo, é notável que ocorre uma mudança sobre quem ela é no que diz respeito à sua autodescoberta e aos seus limites. E falando em descoberta, a autora aborda um universo onde a prática sexual trata de uma incursão aos sentidos e ao prazer, mostrando que através do erotismo é possível se libertar, e o melhor, sem nada vulgar, muito pelo contrário.
Minha única estranhez foi referente ao estilo da narrativa, que faz parecer com que se trate de um romance histórico quando na verdade a história se passa nos dias atuais, mas acredito que se trate do estilo da autora que transpassa requinte e elegância, típicos da literatura francesa. É como se houvesse um misto de narrativa contemporânea com toques clássicos e floreados de séculos passados.
Uma coisa que gostei bastante foram as descrições da autora. Os cenários, as características dos personagens, comidas e fragrâncias, tudo é descrito com bastante propriedade. Elle ainda possui uma impressionante sensibilidade olfativa, e as descrições sobre cheiros tem um destaque ainda maior por isso.
O interessante é que apesar de a história ter começo, meio e fim, é pelo prólogo, e não pelo final, que temos o gancho pro segundo livro, pois por alí vamos acompanhando a história de Elle a fim de sabermos como ela se tornou o que é.
O começo pode parecer monótono, mas as coisas sofrem uma reviravolta e entram num ritmo de mistério quando Louis aparece e começa a mexer com os pensamentos de Elle. O melhor é que com sua aparição achei que a história seria previsível, mas me enganei. A autora soube conduzir o enredo com bastante originalidade.
A capa é linda, pois evidencia a beleza da sensualidade e da descoberta além das cores quentes que fazem juz ao tema. O título é dourado passando a impressão de requinte. A diagramação é simples, os capítulos são numerados e não são muitos longos. As páginas são amarelas e a fonte é pequena. Os bilhetes aparecem com uma fonte diferenciada como se fossem mesmo escritos à mão com a observação de quando foram escritos. A revisão do livro é ótima.
Não acredito que seja um livro indicado pra qualquer leitor, principalmente para aqueles que não gostam de uma história cujo ritmo é bem lento. Não é um livro explicitamente sexual, pois a autora tem o dom de descrever cenas e situações sensuais deixando a imaginação nos guiar, mas posso afirmar que é um livro com uma carga muito mais hot do que se vê em outros livros do gênero por aí, além de ser único e inovador. Ele só não tem um romance do tipo que se aprofunda em sentimentos amorosos e paixões, é algo mais voltado ao prazer e sensações que vem com o despertar da sexualidade.
Pra quem gosta de histórias imprevisíveis e está disposto a testar seus sentidos e, quem sabe, perder suas inibições, com certeza vai gostar de Hotelles, então, recomendo muito.
Autora: Emma Mars
Editora: Rocco
Gênero: Ficção Francesa/Romance/Hot
Ano: 2014
Páginas: 496
Nota: ★★★★☆ +18
Sinopse: Um quarto de hotel no meio da tarde, na sempre sedutora Paris, é o cenário escolhido pela escritora francesa Emma Mars para contar a história de Annabelle, jovem jornalista que trabalha esporadicamente como acompanhante de luxo. É no Hôtel des Charmes que ela conhece o atraente David Barlet, um magnata da mídia com quem engrena um relacionamento, sem deixar de manter encontros com outros clientes. Presa a um arriscado e excitante jogo sexual, Annabelle protagoniza uma história rica em detalhes picantes, sem cair na vulgaridade. Espécie de versão contemporânea do clássico Bela da tarde, Hotelles – Quarto 1 é o primeiro de uma trilogia que mistura romance, mistério e intrigas, temperada com uma boa dose de sensualidade.
Resenha: Hotelles: Quarto 1 é o primeiro volume da trilogia Hotelles, escrita pela autora francesa Emma Mars e publicado pela Editora Rocco no Brasil.
Anabelle "Elle" Lorand é uma jovem de vinte e três anos que está terminando o curso de jornalismo. Ela se deparou com uma situação bastante preocupante: sua mãe está muito doente e a fim de cobrir as despesas com os cuidados dela, por indicação de sua amiga Sophie, ela se tornou uma escort, ou seja, uma acompanhante de luxo. E no Hôtel des Charmes, através de um de seus clientes, ela conhece David Barlet, um atraente magnata com quem passa a ter um relacionamento e dentro de poucos meses já planejam se casar.
Elle começa a receber bilhetes anônimos escritos a mão, com mensagens explícitas e propostas de teor sexual e que parecem falar sobre os desejos mais íntimos e secretos que ela guarda pra si mesma. Ela passa a guardar esses bilhetes e mantém um diário com suas experiências, mas começa a se questionar o que está acontecendo e por que alguém está lhe passando instruções e detalhes tão particulares. Mas o que ela acredita ser pode se tratar de algo muito além do que imaginou...
Com uma escrita bastante refinada e narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Elle, Hotelles segue com uma trama recheada de intrigas, mistérios e personagens bem construídos e estruturados, e ainda tendo Paris como pano de fundo. Um ponto a se destacar é que a autora expões seus conhecimentos sobre arte e a História do país tornando a leitura bastante rica, pois consegue levar um pouco desse conhecimento adiante, mesmo que a título de curiosidade. Os personagens vão sendo melhores desvendados com o desenrolar da trama e o ditado que diz que "as máscaras caem mais cedo ou mais tarde" representam bem o que quero dizer.
Engana-se quem julga este livro pela capa e se esperar encontrar um romance totalmente erótico. A história é mais focada nos mistérios que envolvem os irmãos Barlet e o jogo sexual do qual Belle passou a fazer parte, pois mesmo que tenha se envolvido com David, ela ainda atende clientes e acaba se deparando com uma situação bastante delicada ao conhecer Louis, o irmão dele. E através de suas experiências e das notas com descrições sexuais bastante intensas que atingem seu íntimo, é notável que ocorre uma mudança sobre quem ela é no que diz respeito à sua autodescoberta e aos seus limites. E falando em descoberta, a autora aborda um universo onde a prática sexual trata de uma incursão aos sentidos e ao prazer, mostrando que através do erotismo é possível se libertar, e o melhor, sem nada vulgar, muito pelo contrário.
“Um estudo concluiu que os homens pensam em sexo cerca de dezenove vezes por dia. As mulheres, não mais do que dez. E você, quantas vezes se deixa invadir diariamente por esse tipo de pensamento?”O hotel possui quartos temáticos que levam grandes nomes de cortesãs ou amantes da história da França e por eles o leitor pode ser levado as histórias delas e a forma como exploraram seus desejos carnais.
- Pág. 12
Minha única estranhez foi referente ao estilo da narrativa, que faz parecer com que se trate de um romance histórico quando na verdade a história se passa nos dias atuais, mas acredito que se trate do estilo da autora que transpassa requinte e elegância, típicos da literatura francesa. É como se houvesse um misto de narrativa contemporânea com toques clássicos e floreados de séculos passados.
Uma coisa que gostei bastante foram as descrições da autora. Os cenários, as características dos personagens, comidas e fragrâncias, tudo é descrito com bastante propriedade. Elle ainda possui uma impressionante sensibilidade olfativa, e as descrições sobre cheiros tem um destaque ainda maior por isso.
O interessante é que apesar de a história ter começo, meio e fim, é pelo prólogo, e não pelo final, que temos o gancho pro segundo livro, pois por alí vamos acompanhando a história de Elle a fim de sabermos como ela se tornou o que é.
O começo pode parecer monótono, mas as coisas sofrem uma reviravolta e entram num ritmo de mistério quando Louis aparece e começa a mexer com os pensamentos de Elle. O melhor é que com sua aparição achei que a história seria previsível, mas me enganei. A autora soube conduzir o enredo com bastante originalidade.
A capa é linda, pois evidencia a beleza da sensualidade e da descoberta além das cores quentes que fazem juz ao tema. O título é dourado passando a impressão de requinte. A diagramação é simples, os capítulos são numerados e não são muitos longos. As páginas são amarelas e a fonte é pequena. Os bilhetes aparecem com uma fonte diferenciada como se fossem mesmo escritos à mão com a observação de quando foram escritos. A revisão do livro é ótima.
Não acredito que seja um livro indicado pra qualquer leitor, principalmente para aqueles que não gostam de uma história cujo ritmo é bem lento. Não é um livro explicitamente sexual, pois a autora tem o dom de descrever cenas e situações sensuais deixando a imaginação nos guiar, mas posso afirmar que é um livro com uma carga muito mais hot do que se vê em outros livros do gênero por aí, além de ser único e inovador. Ele só não tem um romance do tipo que se aprofunda em sentimentos amorosos e paixões, é algo mais voltado ao prazer e sensações que vem com o despertar da sexualidade.
Pra quem gosta de histórias imprevisíveis e está disposto a testar seus sentidos e, quem sabe, perder suas inibições, com certeza vai gostar de Hotelles, então, recomendo muito.
Novidades de Maio - Verus
Red Hill - Red Hill #1 - Jamie McGuire
O Descompasso Infinito do Coração - Batidas Perdidas #2 - Bianca Briones
Matando Borboletas - M. Anjelais
Para Scarlet, cuidar de suas duas filhas sozinha significa que lutar pelo amanhã é uma batalha diária. Nathan tem uma mulher, mas não se lembra o que é estar apaixonado; a única coisa que faz a volta para casa valer a pena é sua filha Zoe. A maior preocupação de Miranda é saber se seu carro tem espaço suficiente para sua irmã e seus amigos irem viajar no fim de semana, escapando das provas finais da faculdade.
Quando a notícia de uma epidemia mortal se espalha, essas pessoas comuns se deparam com situações extraordinárias e, de repente, seus destinos se misturam. Percebendo que não conseguiriam fugir do perigo, Scarlet, Nathan, e Miranda procuram desesperadamente por abrigo no mesmo rancho isolado, o Red Hill. Emoções estão a flor da pele quando novos e velhos relacionamentos são testados diante do terrível inimigo – um inimigo que já não se lembra mais o que é ser humano.
O que acontece quando aquele por quem você morreria, se transforma naquele que pode lhe destruir?
O Descompasso Infinito do Coração - Batidas Perdidas #2 - Bianca Briones
Clara acaba de descobrir a traição do marido. Com dois filhos pequenos e a baixa autoestima que a consome, ela vê sua vida mudar drasticamente, apesar do desejo de permanecer na zona de conforto.
Bernardo é apaixonado por Clara desde a adolescência. Agora ele tem a chance de conquistá-la e mostrar que os dois devem finalmente ficar juntos. Mas o que parece tão simples, para ele, é complexo demais para ela.
Enquanto Bernardo é preenchido por certezas, o coração de Clara é inundado de receios, traumas e dúvidas.
Como viver o presente quando o passado não deixa você olhar para frente? Será que um coração despedaçado pode recuperar a capacidade de amar?
E o mais importante: como se entregar de corpo e alma quando não se consegue amar nem a si mesma?
Em O descompasso infinito do coração, Bianca Briones mostra que o verdadeiro amor pode resistir ao tempo e a cada obstáculo que a vida lhe impõe. Esta é uma história intensa e comovente de segredos, paixão e amizade. É a última chance de dois corações que cansaram de viver separados.
Matando Borboletas - M. Anjelais
O primeiro amor, a inocência perdida, e a beleza que pode ser encontrada até nas circunstâncias mais perversas. Sphinx e Cadence — prometidos um ao outro na infância e envolvidos na adolescência. Sphinx é meiga, compassiva, comum. Cadence é brilhante, carismático — e doente. Na infância, ele deixou uma cicatriz nela com uma faca. Agora, conforme a doença de Cadence progride, ele se torna cada vez mais difícil. Ninguém sabe ainda, mas Cadence é incapaz de ter sentimentos. Sphinx quer continuar leal a ele, mas teme por sua vida. O relacionamento entre os dois vai passar por muitas reviravoltas, até chegar ao aterrorizante clímax que pode envolver o sacrifício supremo.
Novidades de Maio - Bertrand
28 de maio de 2015
A Ilha - Elin Hilderbrand
Doce Relíquia Mortal - Nora Roberts, J.D. Robb
Ninguém Transa às Terças-Feiras - Tracy Bloom
O Espelho de Cassandra - Bernard Werber
O Livro do Destino - Parinoush Saniee
Birdie Cousins se envolveu completamente nos preparativos do luxuoso casamento de sua filha Chess. Até que ela recebe um telefonema de Chess, no meio da noite, anunciando o rompimento do noivado. Esse é apenas o primeiro sinal do que será um verão de reviravoltas e revelações.
Birdie, então, decide dar um tempo no seu primeiro romance desde o divórcio e convoca Tate, sua filha caçula, e India, sua irmã, para que, juntas, unam forças em torno de Chess. As quatro viajam para a bela e rústica ilha de Tuckernuck, onde a família passou muitos verões. Sem telefone, sem televisão, sem comércio – um lugar onde elas podem fugir de seus problemas.
Mas basta reunir irmãs, filhas, ex-amantes e segredos de longa data em uma ilha remota, para que revelações dramáticas sejam feitas, antigos amores reacendam, e novas paixões surjam.
A Ilha é uma sensível e tocante história que só Elin Hilderbrand é capaz de contar, com as angústias, risadas e surpresas que fizeram de seus famosos romances uma parte tão essencial do verão quanto uma longa tarde em uma praia ensolarada.
Doce Relíquia Mortal - Nora Roberts, J.D. Robb
Laine Tavish é a conhecida dona da Doce Relíquia, uma encantadora loja de antiguidades. Seus clientes, no entanto, nem imaginam que ela é filha de um trapaceiro conhecido pela polícia e que cresceu como uma fora da lei, sempre se mudando de cidade. Mas o passado de Laine acaba por alcançá-la. Seu tio há muitos anos desaparecido visita a Doce Relíquia e deixa um misterioso alerta antes de morrer atropelado por um carro. Logo em seguida, a casa de Laine é saqueada. Agora, as respostas sobre quem a persegue – e por quê – precisam ser encontradas por ela e pelo enigmático e atraente Max Gannon. E uma fortuna em diamantes roubados e desaparecidos faz parte desse mistério.
Décadas depois, na Nova York do ano 2059, uma boa parte do velho tesouro que Laine e Max tanto buscaram continua sumida. Mas agora há mais alguém à procura dos diamantes; uma pessoa disposta a matar por eles.
Doce Relíquia Mortal é uma jornada eletrizante onde se misturam o romance e a emoção nos dias de hoje com o suspense futurístico de várias décadas adiante. É uma história cheia de trapaças e segredos, de mulheres fortes e homens fascinantes – uma combinação incrível das duas facetas de Nora Roberts, autora amada por fãs de todo o mundo.
Ninguém Transa às Terças-Feiras - Tracy Bloom
Katy e Matthew eram um casal inseparável. Mesmo quando ingressaram em universidades diferentes, resistiram por um tempo à distância e às tentações dessa nova fase da vida. Até que Matthew pisou feio na bola e pôs tudo a perder. Dezoito anos depois, eles se reencontram numa confraternização de ex-alunos. Matthew está casado, e Katy, comprometida. Mas aquela festa, embalada por hits dos anos 1980, reacende a velha chama. Quando acordam juntos na manhã seguinte, confusos e arrependidos, decidem nunca mais se ver.
Pelo menos era esse o plano. Agora, Katy está grávida e precisa encarar os desafios de ser mãe ao lado de Ben, seu namorado oito anos mais jovem. Ao mesmo tempo, Matthew vê sua vida perfeita entrar em colapso ao descobrir que pode ser o pai do filho de Katy justamente quando Alison, sua esposa, também está grávida, de gêmeos. Sem saber quem é o pai da criança, Katy se vê mais dividida do que nunca. E, embora saiba que Matthew a magoou como nenhum outro homem, não consegue se desvencilhar dos antigos sentimentos.
Com personagens irresistivelmente humanos, Ninguém Transa às Terças-Feiras nos mostra como a vida adulta e o amor podem ser complicados.
O Espelho de Cassandra - Bernard Werber
O que você faria se pudesse prever o futuro, mas ninguém acreditasse?
Cassandra Katzenberg, de 17 anos, nunca teve uma vida normal. Sem lembranças de sua existência até os 13 anos, quando seus pais faleceram em um atentado no Egito, a jovem é considerada excêntrica, até mesmo louca, por todos à sua volta. Principalmente após começar a ter visões do futuro, tal qual sua homônima da mitologia grega, prevendo grandes tragédias para a humanidade com uma assustadora riqueza de detalhes.
Determinada a recomeçar sua vida em outro lugar, a jovem Cassandra Katzenberg foge da escola onde estudava, levando consigo um misterioso relógio que calcula sua probabilidade de morrer dentro de cinco segundos. Na fuga, encontra uma aldeia onde pessoas banidas da sociedade vivem em um verdadeiro Estado livre e independente. É ali que suas premonições finalmente serão ouvidas, e encontrará aliados com os quais poderá contar na tentativa de salvar o mundo das tragédias iminentes que somente ela tem conhecimento.
O Livro do Destino - Parinoush Saniee
Adolescente na Teerã pré-revolucionária, Massoumeh é uma menina comum, apaixonada pelos estudos. A caminho da escola, ela conhece um homem por quem se apaixona — mas, quando seus familiares descobrem as cartas que ele lhe escreve, Massoumeh é apontada como uma desonra para a família. Como consequência, a jovem leva uma surra violenta do irmão autoritário, e seus pais a obrigam a se casar às pressas com um homem que ela nunca viu.
Os anos que se seguem ao casamento de Massoumeh revelam-se transformadores para o Irã. Hamid, seu marido, é um dissidente marxista, perseguido primeiramente pelo regime opressor do Xá e depois pelos fundamentalistas que ele próprio ajuda a chegarem ao poder. O destino de Massoumeh, até então ditado pela lealdade à família e à tradição islâmica, passa a ficar atrelado às mudanças radicais no país.
O livro do destino abrange cinco décadas turbulentas da história do Irã, em que prevaleceu a repressão, o abuso, a miséria e a privação. É uma história intensa sobre amizade e paixão, medo e esperança — e uma rara visão interna da sociedade iraniana.
• Proibido de ser lançado duas vezes pelo governo iraniano, tornou-se um dos maiores best-sellers da história do país, com mais de 20 edições.
Promoção - Jardim das Mandalas
27 de maio de 2015
Entrando na onda dos livros de colorir, o blog Livros e Chocolate, em parceria com a Editora Escala, vai sortear o livro Jardim das Mandalas! E o melhor: serão 2 sortudos!!
Corre pra participar!
Termos e Condições:
- Ter endereço de entrega em território nacional;
- Curtir a Fanpage do blog Livros e Chocolate;
- Curtir a Fanpage da Editora Escala;
- Comentar esta postagem deixando email válido pra contato (é por ele que vou avisar o ganhador do resultado da promo);
- Perfis fakes ou exclusivos pra promoções não serão aceitos. Caso constatado, o ganhador será desclassificado sem aviso prévio;
- Não nos responsabilizamos por danos ou extravios por parte dos correios, nem por um segundo envio em caso de devolução por erro nos dados informados ou entrega sem sucesso;
- Após o resultado os ganhadores serão comunicados por email. O prazo para responder com os dados é de até 48 horas, caso contrário um novo sorteio será realizado. Em caso de falta de resposta por parte do ganhador, o sorteio será refeito por no máximo 3 vezes. Caso ninguém responda em tempo hábil, o sorteio será cancelado e o livro será utilizado em uma futura promoção;
- Caso o ganhador seja sorteado com uma entrada extra que não tenha sido cumprida, este será desclassificado e será feito novo sorteio;
- O envio dos livros será feito em até 30 dias úteis após recebimento dos dados dos ganhadores;
a Rafflecopter giveaway
Boa sorte!!!
Daisy Está na Cidade - Rachel Gibson
26 de maio de 2015
Lido em: Maio de 2015
Título: Daisy Está na Cidade - Lovett, Texas #1
Autora: Rachel Gibson
Editora: Jardim dos Livros/Geração Editorial
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 416
Nota: ★★★★☆
Resenha: Daisy Está na Cidade é o primeiro volume da série Lovett, Texas, escrita pela autora Rachel Gibson. Não estranhem o fato de o primeiro livro ter sido lançado depois do segundo, Maluca por Você, até mesmo porque as histórias são independentes e tratam de personagens diferentes, só se passam no mesmo lugar.
Quinze anos se passaram após a saída de Daisy da cidadezinha de Lovett, mas agora ela está de volta, para resolver assuntos inacabados com Jack, com quem teve um romance intenso, porém secreto, quando ainda estudavam juntos. O relacionamento se mantinha em segredo pois Steven, que fazia parte do trio de melhores amigos dos dois, gostava de Daisy e eles não queriam magoá-lo. Porém, Jack sentiu uma enorme necessidade de ter seu próprio espaço ficando um tempo sozinho após ter perdido os pais num terrível acidente de carro e Daisy não aceitou que ele se fechasse dessa forma e quisesse distância dela, mesmo que só naquele momento. Ela, então, se casa com Steven e os dois vão embora da cidade deixando Jack arrasado, com a sensação de ter sido abandonado e traído pela garota que amava.
Mas agora, depois de todos esses anos, Steven morreu de câncer e Daisy precisa entregar a Jack uma carta escrita pelo falecido a fim de resolverem o que ficou mal entendido quando eles foram embora.
O problema é que Jack ainda guarda muito ressentimento depois de ter sido traído daquela forma e não tem o menor interesse em saber o que Daisy tem a lhe dizer... Mas ela não vai desistir e Jack não sabe se vai conseguir resistir diante de tanta insistência.
Narrado em terceira pessoa, a história é ricamente detalhada numa escrita muito fluída, cheia de humor e gostosa de se ler.
Daisy e Jack são muito parecidos. Ambos são resistentes e defendem suas opiniões de que tudo o que foi feito ou como agem em relação ao passado são coisas corretas. Jack se acha no direito de odiá-la por ter sido traído, enquanto Daisy acredita que o motivo que a levou a se casar com outro e ir embora é totalmente justificável e por isso o ódio de Jack não tem fundamento e ele tem que perdoá-la. E ela é teimosa em ficar no pé dele, e ele teima em não lhe dar ouvidos ou brechas pra qualquer tipo de conversa. A vontade é de pegar os dois e sacudi-los feito bonecos para chegarem logo num acordo.
O melhor é que as cenas em que estão juntos, por mais tensão que possam carregar, são equilibradas com boas doses de humor, algumas até bem tocantes e emocionantes, o que torna a história bem leve e divertida, mas ainda pelos pontos dignos de discussão. Acredito que as atitudes dos personagens são questionáveis e reflexivas, até mesmo a de Steven. Ele seria o "vilão" ou um herói por ter "roubado" a namorada do amigo? Por trás de cada atitude há motivos. Nem sempre esses motivos justificam certas ações, sendo melhores ou piores, mas nem tudo é feito com más intenções...
Daisy passa a impressão de ser muito egoísta, impulsiva e pode não agradar a alguns, mas levei em consideração que com pouca idade somos imaturos e fazemos coisas que sem sempre compreendemos, e antes tentar corrigir as coisas tarde do que deixar passar e não corrigirmos nunca. Daisy tem consciência de que Jack guarda rancor dela, mas também tem consciência de que se eles jamais poderiam ter um futuro juntos se ele não esquecer tudo e seguir em frente.
Jack foi um dos personagens mais bem construídos dos quais acompanhei. Tanto pelo fato de ele ser um gato lindo e sarado quanto pela personalidade, pois é alguém que me soou super natural, um homem de bem mas com seus defeitos, que sofreu desilusões e não soube lidar com isso, assim como muitas pessoas por aí. Além de, claro, ter a melhor pegada ever, deixando até um tal de Christian Grey chupando o dedo. O que, em nome de Deus, é esse homem?? Não vou entrar em detalhes sórdidos.. leiam e descubram, e delirem um pouco também...
Eu adorei Jack e a forma como foi retratado, um homem com a testosterona transbordando, muito macho, mas que tem que lidar o passado e isso, logo, mexe com seus sentimentos.
Enfim, como Jack trabalha numa oficina, o que não me agradou muito foram as descrições de modelos de carros, motores, carburadores e afins. Como não entendo nada disso, foram informações que, pra mim, foram insignificantes e desnecessárias.
Ainda assim, adorei a escrita da autora e fiquei admirada pelo romance contemporâneo e bem humorado, com personagens peculiares, intrigantes, com personalidade forte, e com toques bastante picantes e sensuais.
O trabalho gráfico do livro é impecável. A capa é uma graça pois realmente faz a referência de alguém voltando às suas origens. Os detalhes das margaridas também tem tudo a ver. A diagramação é simples, as páginas amarelas, a fonte é grande, assim como as margens, o que colabora com a leitura, e não encontrei erros de revisão.
A história me lembrou um pouco do filme "Doce Lar", em que a mocinha, já acostumada com outro tipo de vida proporcionada pela metrópole, volta a sua cidade natal e descobre que nada mudou, nem as pessoas e seus costumes malucos, mas, ainda assim, é algo que lhe causa estranhez. Mas mesmo com uma premissa que não é muito inovadora, a história tem um ótimo desenvolvimento e faz o leitor querer devorar cada capítulo a fim de saber qual é a grande revelação que Daisy tem a fazer, se Jack irá ceder ou não e, mesmo que previsível, como eles irão resolver suas enormes diferenças.
No final de tudo, ainda parei pra refletir sobre a questão do amor e do perdão, sobre como a raiva pode consumir uma pessoa fazendo com que se torne amarga, e como, às vezes, a pessoa impede a si própria de ser feliz por não ser capaz de perdoar ou por uma pedra em cima de algo, que mesmo impossível de se esquecer, não vale a pena se guardar. Ás vezes as coisas se resolvem com o simples gesto de ceder, de abrir mão do orgulho. Em vez de agir com a voz da razão, basta deixar o coração ter sua vez, mesmo que mais uma vez...
Título: Daisy Está na Cidade - Lovett, Texas #1
Autora: Rachel Gibson
Editora: Jardim dos Livros/Geração Editorial
Gênero: Romance
Ano: 2015
Páginas: 416
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Daisy Lee Monroe está de volta a Lovett, Texas, e depois de muitos anos descobriu que pouca coisa mudou. Sua irmã continua uma louca e sua mãe ainda tem flamingos de plástico rosa no quintal. E Jackson Lamott Parrish, o bad boy que ela havia deixado para trás, ainda é tão sexy quanto antes. Ela gostaria de poder evitar este homem em particular, mas ela não pode. Daisy tem algo a dizer para Jackson, e ela não vai a lugar nenhum até que ele escute.
Jackson aprendeu a lição sobre Daisy da maneira mais difícil, e agora a única palavra que ele está interessado em ouvir dos lábios vermelhos de Daisy é um adeus. Mas ela está surgindo em toda parte, e ele não acredita em coincidência. Parece que a única maneira de mantê-la quieta é com a boca, mas beijar Daisy já foi sua ruína no passado. Ele é forte o suficiente para resistir a ela agora? Forte o suficiente para vê-la sair da sua vida novamente? Ele é forte o suficiente para fazê-la ficar?
Resenha: Daisy Está na Cidade é o primeiro volume da série Lovett, Texas, escrita pela autora Rachel Gibson. Não estranhem o fato de o primeiro livro ter sido lançado depois do segundo, Maluca por Você, até mesmo porque as histórias são independentes e tratam de personagens diferentes, só se passam no mesmo lugar.
Quinze anos se passaram após a saída de Daisy da cidadezinha de Lovett, mas agora ela está de volta, para resolver assuntos inacabados com Jack, com quem teve um romance intenso, porém secreto, quando ainda estudavam juntos. O relacionamento se mantinha em segredo pois Steven, que fazia parte do trio de melhores amigos dos dois, gostava de Daisy e eles não queriam magoá-lo. Porém, Jack sentiu uma enorme necessidade de ter seu próprio espaço ficando um tempo sozinho após ter perdido os pais num terrível acidente de carro e Daisy não aceitou que ele se fechasse dessa forma e quisesse distância dela, mesmo que só naquele momento. Ela, então, se casa com Steven e os dois vão embora da cidade deixando Jack arrasado, com a sensação de ter sido abandonado e traído pela garota que amava.
Mas agora, depois de todos esses anos, Steven morreu de câncer e Daisy precisa entregar a Jack uma carta escrita pelo falecido a fim de resolverem o que ficou mal entendido quando eles foram embora.
O problema é que Jack ainda guarda muito ressentimento depois de ter sido traído daquela forma e não tem o menor interesse em saber o que Daisy tem a lhe dizer... Mas ela não vai desistir e Jack não sabe se vai conseguir resistir diante de tanta insistência.
Narrado em terceira pessoa, a história é ricamente detalhada numa escrita muito fluída, cheia de humor e gostosa de se ler.
Daisy e Jack são muito parecidos. Ambos são resistentes e defendem suas opiniões de que tudo o que foi feito ou como agem em relação ao passado são coisas corretas. Jack se acha no direito de odiá-la por ter sido traído, enquanto Daisy acredita que o motivo que a levou a se casar com outro e ir embora é totalmente justificável e por isso o ódio de Jack não tem fundamento e ele tem que perdoá-la. E ela é teimosa em ficar no pé dele, e ele teima em não lhe dar ouvidos ou brechas pra qualquer tipo de conversa. A vontade é de pegar os dois e sacudi-los feito bonecos para chegarem logo num acordo.
O melhor é que as cenas em que estão juntos, por mais tensão que possam carregar, são equilibradas com boas doses de humor, algumas até bem tocantes e emocionantes, o que torna a história bem leve e divertida, mas ainda pelos pontos dignos de discussão. Acredito que as atitudes dos personagens são questionáveis e reflexivas, até mesmo a de Steven. Ele seria o "vilão" ou um herói por ter "roubado" a namorada do amigo? Por trás de cada atitude há motivos. Nem sempre esses motivos justificam certas ações, sendo melhores ou piores, mas nem tudo é feito com más intenções...
Daisy passa a impressão de ser muito egoísta, impulsiva e pode não agradar a alguns, mas levei em consideração que com pouca idade somos imaturos e fazemos coisas que sem sempre compreendemos, e antes tentar corrigir as coisas tarde do que deixar passar e não corrigirmos nunca. Daisy tem consciência de que Jack guarda rancor dela, mas também tem consciência de que se eles jamais poderiam ter um futuro juntos se ele não esquecer tudo e seguir em frente.
Jack foi um dos personagens mais bem construídos dos quais acompanhei. Tanto pelo fato de ele ser um gato lindo e sarado quanto pela personalidade, pois é alguém que me soou super natural, um homem de bem mas com seus defeitos, que sofreu desilusões e não soube lidar com isso, assim como muitas pessoas por aí. Além de, claro, ter a melhor pegada ever, deixando até um tal de Christian Grey chupando o dedo. O que, em nome de Deus, é esse homem?? Não vou entrar em detalhes sórdidos.. leiam e descubram, e delirem um pouco também...
Eu adorei Jack e a forma como foi retratado, um homem com a testosterona transbordando, muito macho, mas que tem que lidar o passado e isso, logo, mexe com seus sentimentos.
Enfim, como Jack trabalha numa oficina, o que não me agradou muito foram as descrições de modelos de carros, motores, carburadores e afins. Como não entendo nada disso, foram informações que, pra mim, foram insignificantes e desnecessárias.
Ainda assim, adorei a escrita da autora e fiquei admirada pelo romance contemporâneo e bem humorado, com personagens peculiares, intrigantes, com personalidade forte, e com toques bastante picantes e sensuais.
O trabalho gráfico do livro é impecável. A capa é uma graça pois realmente faz a referência de alguém voltando às suas origens. Os detalhes das margaridas também tem tudo a ver. A diagramação é simples, as páginas amarelas, a fonte é grande, assim como as margens, o que colabora com a leitura, e não encontrei erros de revisão.
A história me lembrou um pouco do filme "Doce Lar", em que a mocinha, já acostumada com outro tipo de vida proporcionada pela metrópole, volta a sua cidade natal e descobre que nada mudou, nem as pessoas e seus costumes malucos, mas, ainda assim, é algo que lhe causa estranhez. Mas mesmo com uma premissa que não é muito inovadora, a história tem um ótimo desenvolvimento e faz o leitor querer devorar cada capítulo a fim de saber qual é a grande revelação que Daisy tem a fazer, se Jack irá ceder ou não e, mesmo que previsível, como eles irão resolver suas enormes diferenças.
No final de tudo, ainda parei pra refletir sobre a questão do amor e do perdão, sobre como a raiva pode consumir uma pessoa fazendo com que se torne amarga, e como, às vezes, a pessoa impede a si própria de ser feliz por não ser capaz de perdoar ou por uma pedra em cima de algo, que mesmo impossível de se esquecer, não vale a pena se guardar. Ás vezes as coisas se resolvem com o simples gesto de ceder, de abrir mão do orgulho. Em vez de agir com a voz da razão, basta deixar o coração ter sua vez, mesmo que mais uma vez...
Clube da Liga #4 - Red Hill - Jamie McGuire
25 de maio de 2015
Lido em: Maio de 2015
Título: Red Hill - Red Hill #1
Autora: Jamie McGuire
Editora: Verus
Gênero: Ficção Apocalíptica/Drama
Ano: 2015
Páginas: 350
Nota: ★★★☆☆
Há muitos anos atrás um cientista investiu num projeto que tinha como propósito reanimar mortos. Por ser uma abominação e uma prática anti-ética, ele foi expulso da sociedade científica, mas o que ninguém esperava era que a pesquisa acabaria surtindo algum resultado...
Assim, quando há um alerta de pandemia, a população entra em pânico, e a história gira em torno de três personagens e o que eles fazem quando descobrem que o apocalipse chegou.
Scarlet, Nathan e Miranda são pessoas que, aparentemente, não têm nada em comum. Cada um deles tem suas próprias preocupações e prioridades na vida, até que, diante do surto, eles decidem ir pro rancho Red Hill, propriedade do Dr. Hayes, em busca de abrigo e segurança.
Sem poder se comunicar com as filhas, resta a Scarlet deixar um bilhete sobre onde estaria esperando por elas e contar com sua intuição de mãe de que elas conseguiriam chegar bem.
Miranda só queria fugir da faculdade e curtir o fim de semana, mas se viu obrigada a procurar abrigo em Red Hill, a casa de seu pai.
Nathan é um pai dedicado que mesmo tendo visto seu casamento afundar se preocupa com a filha e agora, mais do que nunca, com sua segurança, e assim como Scarlet e Miranda, tem Red Hill como destino.
Acredito que o foco principal da história são as relações entre os personagens pois a forma como o pano de fundo foi construído não inovou, e isso foi algo que todos os participantes do Clube do Livro concordaram, mesmo tendo gostado ou não.
Narrado em primeira pessoa de forma linear e alternando os pontos de vistas dos três personagens principais, vamos acompanhando a luta de cada um deles para chegar ao local que julgaram adequado para se protegerem, lindando com abalo psicológico que envolve perda e medo, e se adaptando a uma nova vida de forma forçada ao mesmo tempo que precisam aprender a conviver com outras pessoas que agora compõe uma nova "família".
A preocupação de Scarlet como mãe, a dor e o desespero que sentiu quando a confusão começou e ela não tinha notícias das filhas é notável e admirável. A confiança e esperança que ela manteve em acreditar que as filhas conseguiriam chegar até ela são inabaláveis. Ela é forte e decidida, e com as atitudes que tem consegue liderar o grupo que se forma pra que todos fiquem em segurança e, claro, não desiste nunca da ideia de que irá reencontrar as filhas.
Nathan só enxerga felicidade em Zoe, sua filha, e ficou arrasado por ter descoberto que foi abandonado pela esposa na véspera do surto. Ele expõe os sentimentos amargos de indiferença e falta de amor com bastante realidade e sinceridade. Fiquei com pena dele e por mais que a situação e o cenário não fosse favorável, torci para que ele conseguisse encontrar a felicidade em algo ou alguém, por mais impossível que fosse.
Miranda também é uma personagem forte e sua intenção é proteger Ashley, sua irmã. Seu desejo maior era chegar a Red Hill e ter um pouco de paz e segurança, vivendo tranquila até que todo o tormento tivesse fim. Não me apeguei muito a ela mas gostei da autora colocar duas personagens mulheres no topo do grupo mostrando que elas podem ter tanta força e coragem como um homem ao serem testadas e levadas ao extremo.
Apesar da autora ter uma escrita bastante fácil e fluída e ter uma habilidade muito boa pra descrever os detalhes, notei algumas falhas na história. Não sei se o problema é os personagens estarem separados inicialmente e não ficar muito claro se os acontecimentos se passam simultaneamente ou não, mas algumas cenas não batem cronologicamente enquanto outras não fazem a menor diferença no desenvolvimento do enredo. E falando em desenvolvimento, confesso que no começo me empolguei bastante com a leitura, mas com o passar das páginas, talvez por esperar por algo inédito, tenha me decepcionado um pouco.
Como eu já tenho um contato maior com esse tema por ser fã de franquias como The Walkind Dead e Resident Evil, e também por ter lido Guerra Mundial Z, nada do que aconteceu em Red Hill me surpreendeu. Os relacionamentos interpessoais me agradaram, mas não ao ponto de me deixarem emocionada ou mexerem comigo de alguma forma. Todos os acontecimentos envolvendo a luta pela sobrevivência e até mesmo os conflitos psicológicos e os relacionamentos entre os personagens em meio a zumbis foram previsíveis, fracos, superficiais e alguns ainda não fizeram o menor sentido dentro do contexto de fim do mundo. O final eu simplesmente não engoli.
Quem já se acostumou com coisas muito mais complexas, pesadas e grotescas envolvendo essas criaturas, a reação dos sobreviventes e a forma como lidam com o que enfrentam, principalmente quando eles já estão há muitos anos naquele ambiente, espera ler algo diferente do que já foi visto, mesmo que a base seja a mesma. Acho que é possível criar tramas em cima de temas conhecidos e, ainda assim, ser original, mas isso não acontece em Red Hill.
A capa retrata bem o ar de arraso digno de um apocalipse e é muito caprichada. Até o céu cinzento representa uma das cenas da história. O título é em alto relevo e no geral o trabalho gráfico é perfeito.
As páginas amarelas tem a fonte agradável, a diagramação é simples e cada capítulo se inicia com o nome do protagonista da vez. Não encontrei erros na revisão e é o tipo de leitura que por fluir bem é possível terminar bem rápido. Eu particularmente demorei um pouco mais por começar a achar o desenvolvimento da história repetitivo no quesito "já li/assisti coisa parecida em outro lugar".
Recomendo o livro pra quem ainda não tem contato com esse universo e quer começar, pois Red Hill traz uma visão "branda" sobre o tema e posso dizer que se existe um apocalipse zumbi para iniciantes, essa é a história.
Título: Red Hill - Red Hill #1
Autora: Jamie McGuire
Editora: Verus
Gênero: Ficção Apocalíptica/Drama
Ano: 2015
Páginas: 350
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Para Scarlet, cuidar de suas duas filhas sozinha significa que lutar pelo amanhã é uma batalha diária. Nathan tem uma mulher, mas não se lembra o que é estar apaixonado; a única coisa que faz a volta para casa valer a pena é sua filha Zoe. A maior preocupação de Miranda é saber se seu carro tem espaço suficiente para sua irmã e seus amigos irem viajar no fim de semana, escapando das provas finais da faculdade.Resenha: Red Hill, da autora Jamie McGuire e publicado pelo selo Verus do grupo Editorial Record, foi o livro escolhido para leitura do mês no Clube do Livro.
Quando a notícia de uma epidemia mortal se espalha, essas pessoas comuns se deparam com situações extraordinárias e, de repente, seus destinos se misturam. Percebendo que não conseguiriam fugir do perigo, Scarlet, Nathan, e Miranda procuram desesperadamente por abrigo no mesmo rancho isolado, o Red Hill. Emoções estão a flor da pele quando novos e velhos relacionamentos são testados diante do terrível inimigo – um inimigo que já não se lembra mais o que é ser humano.
O que acontece quando aquele por quem você morreria, se transforma naquele que pode lhe destruir?
O que você faria se estivesse diante de um apocalipse zumbi?
O conceito de apocalipse zumbi e mortos-vivos comedores de gente, até então, era algo ficcional. As pessoas podem até imaginar como seria o fim do mundo e o que fariam numa situação crítica ao assistirem seriados na televisão ou um filme de grande bilheteria, mas na prática ninguém está, de fato, preparado.Há muitos anos atrás um cientista investiu num projeto que tinha como propósito reanimar mortos. Por ser uma abominação e uma prática anti-ética, ele foi expulso da sociedade científica, mas o que ninguém esperava era que a pesquisa acabaria surtindo algum resultado...
Assim, quando há um alerta de pandemia, a população entra em pânico, e a história gira em torno de três personagens e o que eles fazem quando descobrem que o apocalipse chegou.
Scarlet, Nathan e Miranda são pessoas que, aparentemente, não têm nada em comum. Cada um deles tem suas próprias preocupações e prioridades na vida, até que, diante do surto, eles decidem ir pro rancho Red Hill, propriedade do Dr. Hayes, em busca de abrigo e segurança.
Sem poder se comunicar com as filhas, resta a Scarlet deixar um bilhete sobre onde estaria esperando por elas e contar com sua intuição de mãe de que elas conseguiriam chegar bem.
Miranda só queria fugir da faculdade e curtir o fim de semana, mas se viu obrigada a procurar abrigo em Red Hill, a casa de seu pai.
Nathan é um pai dedicado que mesmo tendo visto seu casamento afundar se preocupa com a filha e agora, mais do que nunca, com sua segurança, e assim como Scarlet e Miranda, tem Red Hill como destino.
Acredito que o foco principal da história são as relações entre os personagens pois a forma como o pano de fundo foi construído não inovou, e isso foi algo que todos os participantes do Clube do Livro concordaram, mesmo tendo gostado ou não.
Narrado em primeira pessoa de forma linear e alternando os pontos de vistas dos três personagens principais, vamos acompanhando a luta de cada um deles para chegar ao local que julgaram adequado para se protegerem, lindando com abalo psicológico que envolve perda e medo, e se adaptando a uma nova vida de forma forçada ao mesmo tempo que precisam aprender a conviver com outras pessoas que agora compõe uma nova "família".
A preocupação de Scarlet como mãe, a dor e o desespero que sentiu quando a confusão começou e ela não tinha notícias das filhas é notável e admirável. A confiança e esperança que ela manteve em acreditar que as filhas conseguiriam chegar até ela são inabaláveis. Ela é forte e decidida, e com as atitudes que tem consegue liderar o grupo que se forma pra que todos fiquem em segurança e, claro, não desiste nunca da ideia de que irá reencontrar as filhas.
Nathan só enxerga felicidade em Zoe, sua filha, e ficou arrasado por ter descoberto que foi abandonado pela esposa na véspera do surto. Ele expõe os sentimentos amargos de indiferença e falta de amor com bastante realidade e sinceridade. Fiquei com pena dele e por mais que a situação e o cenário não fosse favorável, torci para que ele conseguisse encontrar a felicidade em algo ou alguém, por mais impossível que fosse.
Miranda também é uma personagem forte e sua intenção é proteger Ashley, sua irmã. Seu desejo maior era chegar a Red Hill e ter um pouco de paz e segurança, vivendo tranquila até que todo o tormento tivesse fim. Não me apeguei muito a ela mas gostei da autora colocar duas personagens mulheres no topo do grupo mostrando que elas podem ter tanta força e coragem como um homem ao serem testadas e levadas ao extremo.
Apesar da autora ter uma escrita bastante fácil e fluída e ter uma habilidade muito boa pra descrever os detalhes, notei algumas falhas na história. Não sei se o problema é os personagens estarem separados inicialmente e não ficar muito claro se os acontecimentos se passam simultaneamente ou não, mas algumas cenas não batem cronologicamente enquanto outras não fazem a menor diferença no desenvolvimento do enredo. E falando em desenvolvimento, confesso que no começo me empolguei bastante com a leitura, mas com o passar das páginas, talvez por esperar por algo inédito, tenha me decepcionado um pouco.
Como eu já tenho um contato maior com esse tema por ser fã de franquias como The Walkind Dead e Resident Evil, e também por ter lido Guerra Mundial Z, nada do que aconteceu em Red Hill me surpreendeu. Os relacionamentos interpessoais me agradaram, mas não ao ponto de me deixarem emocionada ou mexerem comigo de alguma forma. Todos os acontecimentos envolvendo a luta pela sobrevivência e até mesmo os conflitos psicológicos e os relacionamentos entre os personagens em meio a zumbis foram previsíveis, fracos, superficiais e alguns ainda não fizeram o menor sentido dentro do contexto de fim do mundo. O final eu simplesmente não engoli.
Quem já se acostumou com coisas muito mais complexas, pesadas e grotescas envolvendo essas criaturas, a reação dos sobreviventes e a forma como lidam com o que enfrentam, principalmente quando eles já estão há muitos anos naquele ambiente, espera ler algo diferente do que já foi visto, mesmo que a base seja a mesma. Acho que é possível criar tramas em cima de temas conhecidos e, ainda assim, ser original, mas isso não acontece em Red Hill.
A capa retrata bem o ar de arraso digno de um apocalipse e é muito caprichada. Até o céu cinzento representa uma das cenas da história. O título é em alto relevo e no geral o trabalho gráfico é perfeito.
As páginas amarelas tem a fonte agradável, a diagramação é simples e cada capítulo se inicia com o nome do protagonista da vez. Não encontrei erros na revisão e é o tipo de leitura que por fluir bem é possível terminar bem rápido. Eu particularmente demorei um pouco mais por começar a achar o desenvolvimento da história repetitivo no quesito "já li/assisti coisa parecida em outro lugar".
Recomendo o livro pra quem ainda não tem contato com esse universo e quer começar, pois Red Hill traz uma visão "branda" sobre o tema e posso dizer que se existe um apocalipse zumbi para iniciantes, essa é a história.
O "Clube do Livro da Liga" é formado por amigos que resolveram arriscar uma leitura coletiva e se surpreenderam com a interação que foi proporcionada. Temos muitos gostos e ideias em comum, além de muitas discussões e risadas. Ninguém nunca irá nos entender, ainda bem.
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Novidades de Maio - Record
24 de maio de 2015
O Marido Ideal - Holly Peterson
A Caça - Departamento Q #2 - Jussi Adler-Olsen
A Filha do Fazedor de Reis - A Guerra dos Primos #4 - Philippa Gregory
Cruzada - Irmandade #2 - Robyn Young
Freddie Mercury - A Biografia - Laura Jackson
No Abismo - Carol Shaben
Mentiras de Verão - Shannon Hale
Inimigos: Uma História do FBI - Tim Weiner
Allie Crawford tem a vida com que sempre sonhou. Sua carreira vai de vento em popa, tem dois filhos adoráveis e um marido que é a personificação do charme e da beleza – além de ser um profissional bem-sucedido que lhe proporciona uma vida em família tranquila e ao mesmo tempo emocionante em Nova York.
Porém, quando, durante uma festa em seu apartamento, Allie encontra o marido trancado na área de serviço com uma loura estonteante, o escândalo que se segue coloca sua vida de cabeça para baixo.
Com a ajuda de uma nova amiga, de um antigo caso mal-resolvido, e de um cara que acabou de conhecer, Allie começa a perceber que seu casamento parece mais uma farsa do que algo real. Será que ela não se apaixonou por Wade, e sim pela ideia de ele ser o marido perfeito?
Narrado pelo ponto de vista de uma personagem cativante que tenta de muitas formas manter seu casamento e sua carreira nos trilhos, O marido ideal é um romance sedutor que mistura elementos de intriga, de conspiração e de paixão intensa, e que mostra como conseguimos ser surpreendentemente fortes quando enfrentamos os nossos maiores medos.
A Caça - Departamento Q #2 - Jussi Adler-Olsen
Ao retornar das férias, o detetive Carl Mørck, do Departamento Q, encontra em sua mesa os arquivos do caso Rørvig. Que estranho. O caso não havia sido encerrado? O assassino dos dois irmãos mortos na casa de veraneio não se entregara nove anos depois do crime? Quem teria colocado aqueles arquivos ali? Alguém parece querer que o caso seja reaberto e Carl Mørck morde a isca.
As pistas que encontra levam o detetive à alta-roda, ao mundo do mercado de ações, da indústria da moda e da cirurgia plástica. E também às sarjetas mais imundas e sinistras de Copenhage, onde conhece Kimmie, uma moradora de rua atormentada por vozes e que precisa roubar para viver. Kimmie parece estar sempre fugindo. E de fato está. Três poderosos homens estão atrás dela e não medirão esforços para encontrá-la, pois Kimmie parece saber algo capaz de ameaçar o futuro deles. Algo que pode ter a ver com o caso antes encerrado, mas que, infelizmente para os três, acaba de ser reaberto pelo incansável detetive Mørk.
A Filha do Fazedor de Reis - A Guerra dos Primos #4 - Philippa Gregory
Richard Neville, conde de Warwick, é conhecido como “Fazedor de Reis”, o homem mais poderoso da Inglaterra no século XV. Sem filhos nem herdeiros, ele usa suas filhas, Anne e Isabel, como peões em seus jogos políticos. No entanto, apesar de seus esforços, vê sua influência reduzida na corte de seu antigo amigo e aliado, Eduardo IV.
Assim, Anne, antes uma criança encantadora, se torna uma mulher corajosa ao acompanhar seu pai numa guerra contra o rei da Inglaterra e colocando o herdeiro de Henrique VI no trono, com quem Anne é casada. Porém a jovem logo se vê sozinha, pois seu marido morre e sua família está distante.
Então, ela acaba se casando com Ricardo, duque de Gloucester e levando-a novamente ao centro das intrigas da corte. Ao mesmo tempo que sua escolha poderá colocá-la em conflito com outros integrantes da família real, ela fará com que a maior ambição de seu pai se realize: ascender ao trono inglês.
Cruzada - Irmandade #2 - Robyn Young
Will Campbell é um cavaleiro templário treinado para a guerra. Mas é também integrante da Anima Templi, popularmente conhecida como Irmandade – uma sociedade secreta dentro da Ordem dos Templários, cujo objetivo é fomentar a paz entre diferentes religiões.
Após anos de derramamento de sangue na Terra Santa, a Irmandade enfim orquestra uma delicada trégua entre os exércitos cristão e muçulmano.
Porém, a Anima Templi descobre indícios de uma conspiração de um grupo de comerciantes do Ocidente que planeja reiniciar o conflito entre cristãos e mamelucos (ancestrais dos árabes) visando aos lucros com a venda de armas para ambos os lados.
Como se não bastasse, o rei Eduardo, outrora um confiável integrante da Irmandade, promete ao papa que vai tomar a cruz de Jerusalém liderando uma nova cruzada. Para evitar que isso aconteça, Will recorre ao braço-direito do sultão egípcio Baybars, o emir Kalawun, que tenta proteger sua filha das perversões do marido, o cruel filho do sultão, que planeja destronar seu pai e subjugar os mamelucos.
Freddie Mercury - A Biografia - Laura Jackson
Dono de um talento colossal aliado a uma personalidade infantil, Freddie Mercury tinha uma tendência ao excesso que marcava o seu temperamento de forma definitiva, responsável por suas maiores glórias – e também por seus piores momentos.
Descrevendo a trajetória do astro desde sua infância na exótica Zanzibar e sua transformação de Farrokh Bulsara em Freddie Mercury até sua consagração com o Queen, Laura Jackson narra os tumultuados relacionamentos da vida do cantor, como sua relação duradoura e conturbada com seu primeiro amor, Mary Austin, e a parceria de uma vida inteira com sua confidente, Barbara Valentin. Com depoimentos de amigos mais próximos a ele, Freddie Mercury: A biografia apresenta histórias inéditas do artista que marcou para sempre a história da música.
• Encarte com fotos.
• Laura Jackson é autora de biografias de grande sucesso de personalidades do rock e do cinema, e já entrevistou muitas das principais celebridades do mundo. Há vinte anos ela acompanha a vida dos astros, tendo obtido acesso a seus círculos mais íntimos para produzir uma série de biografias aclamadas pela crítica.
• Em 2015, completam-se 30 anos do primeiro Rock in Rio, quando o Queen fez duas apresentações históricas. A banda, com novo vocalista, fará apresentação nesta edição do festival de 2015.
No Abismo - Carol Shaben
Em outubro de 1984, um avião da Wapiti Airlines bateu contra as árvores e a neve de um canto remoto do gelado e pouquíssimo povoado norte do Canadá. Da tripulação de dez pessoas, apenas quatro homens sobreviveram ao acidente aéreo: o piloto, um político, um policial e um criminoso. O policial foi o responsável pela grave infração de tirar as algemas do criminoso sob sua custódia antes da decolagem. Tal escolha se mostrou decisiva, uma vez que o criminoso foi quem conseguiu deixar a aeronave com menos ferimentos, e pôde ajudar os demais a se salvarem e se organizarem para enfrentar a madrugada que sucedeu aos acontecimentos, antes de serem resgatados. A autora, Carol Shaben, é filha do político que estava entre os sobreviventes, e fez sobre esta incrível história um uma inesquecível narrativa.
Mentiras de Verão - Shannon Hale
Descobrir os meandros do comportamento humano e como somos capazes de conviver com as mentiras da vida — ou, pior, com as verdades — é o fio condutor dos contos de Bernhard Schlink em Mentiras de verão, todos extremamente diretos e melancolicamente belos.
“O dia em que ela parou de amar os filhos...” Assim começa a história de uma mulher que, já idosa, percebe que o sentido da a vida se perdeu. Então, com a ajuda de uma das netas, começa uma inconsciente busca por seu passado, o que a faz reencontrar o homem que amou quando era estudante universitária. Um amor correspondido, arrebatador. Teria ela então tomado a decisão errada?
Por que um jovem pai tenta manter a esposa e a filha isoladas do mundo? O que leva alguém que ama a mentir com frequência à pessoa amada? O que fazer quando uma mentira é de tal modo interiorizado que se torna uma verdade? E como nos libertamos das amarras que nos prendem ao passado quando um novo amor promete grandes mudanças?
Inimigos: Uma História do FBI - Tim Weiner
Do combate aos gangsters ao terrorismo. A história complexa de uma das mais importantes e influentes instituições norte-americanas, o FBI.
O FBI tem como sua principal missão hoje, e há pelo menos cem anos, o trabalho de espionagem e inteligência secreta contra terroristas.
A pesquisa de Tim Weiner baseia-se em mais de 7 mil páginas de documentos recentemente liberados, incluindo uma extraordinária coleção de arquivos de J. Edgar Hoover, e mais de 2 mil entrevistas registradas por agentes que serviram durante e após os 48 anos de Hoover como chefe do FBI. Por meio do registro de prisões e detenções ilegais, entradas forçadas, invasões de domicílio, grampos telefônicos e aparelhos de escuta, Weiner aborda brevemente casos famosos da justiça criminal – como a guerra contra os gângsteres durante a Grande Depressão e o sangrento confronto com o culto do Ramo Davidiano – para focar nas operações secretas do FBI.
A Suavidade do Vento - Cristovão Tezza
J. Matozo é um misterioso professor de português em uma pequena cidade paranaense. Na solidão de seu pequeno quarto no segundo andar de um sobrado, ele gasta suas horas livres naquilo que pode tirá-lo – ou ao menos destacá-lo – da mediocridade circundante: Matozo escreve um livro. A aspiração de Matozo vai levá-lo a enfrentar a difícil escolha entre alimentar o sonho de se tornar um escritor reconhecido e manter sua posição confortável na sociedade local.
Publicado em 1991, A suavidade do vento é uma arguta recriação literária de uma sociedade de regras e pequenas pretensões, que equilibra a tradição realista de uma vertente da literatura brasileira com elementos de fantasia de uma fábula moral.
Escrito com a segurança narrativa característica da prosa de Cristovão Tezza, este romance compõe um importante momento na construção de uma das obras mais consistentes da literatura brasileira contemporânea.
Enigmas da primavera atualiza a mais divulgada história de amor da literatura árabe, originalmente registrada em versos pelo poeta persa Nizami, no século XII. Na história de João Almino, o jovem Majnum apaixona-se por Laila, uma mulher quinze anos mais velha e casada. E sem poder viver esse amor, Majnun busca, confuso e insaciável, respostas para suas fraquezas e delírios. Passa os dias escrevendo uma novela e um ensaio sobre a tolerância no Islã. E absorto em suas leituras, mistura ficção e realidade na sua relação com a Espanha medieval.
Por onde anda em Brasília se depara com sua fixação por Laila e suas dúvidas existenciais, quase levando-o a loucura. Suspeito do assassinato do marido de Laila, ele vê na ida para a Espanha, durante a Jornada Mundial da Juventude de 2011, a oportunidade de fuga. Lá, conhece mais sobre religião, fé e política.
São Paulo Deve Ser Destruída - Moacir Assunção
Este livro trata do bombardeio impiedoso da segunda maior cidade do país para conter o levante da antiga Força Pública de São Paulo. Os desdobramentos dessa revolta, iniciada em 5 de julho de 1924, foram dramáticos para a população civil. O governo do presidente Arthur Bernardes cercou a capital paulista com um anel de ferro e fogo. A artilharia pesada do Exército atirava de hora em hora contra fábricas e bairros proletários, na tentativa de jogar o povo e os operários contra as tropas amotinadas. Centenas de edificações foram destruídas ou gravemente danificadas pelos canhões enviados de trem, do Rio de Janeiro. As ruas se encheram de escombros. O socorro às vítimas foi extremamente penoso. Como os carros fúnebres não conseguiam circular em meio ao bombardeio inclemente, centenas de mortos foram enterrados em quintais, praças e jardins. Cerca de 300 mil pessoas abandonaram São Paulo, refugiando-se no interior.
Moacir Assunção resgata os cenários do período e reconstitui a história de personagens que viveram de perto o drama do bombardeio, permitindo que a violência e a insânia contra o levante de 1924 não sejam sepultadas de vez pelo esquecimento.
Um estudante, um fabricante de sapatos e um poeta: três pretendentes disputam o amor de uma jovem indiana. Neste segundo volume de um dos mais aclamados e grandiosos clássicos da língua inglesa, Vikram Seth apresenta os candidatos à mão de Lata. O ousado Kabir Durrani, o muçulmano por quem Lata se apaixona perdidamente; o ambicioso Haresh Khanna, o preferido da mãe da moça; e o sofisticado e sensível Amit Chatterji, o favorito da cunhada. Nesse meio-tempo, a Índia recém-independente passa por um período de grande turbulência e transformação. Os debates em torno da reforma agrária ficam ainda mais acirrados, e seus efeitos não apenas dividem opiniões como também colocam em lados opostos amizades, famílias e alianças políticas.
É o começo de uma nova era e, em meio às procissões do Pul Mela, o país se prepara para as eleições gerais, quando um sexto da população mundial se verá diante da oportunidade de mudar seu destino. Em tempos de incertezas, Lata precisa escolher logo seu futuro marido. Uma leve dúvida paira sobre o primeiro pretendente; o segundo defende sua causa, ainda que a distância; e o terceiro sonha com ela, mas não tem coragem de se declarar. Qual deles será o rapaz adequado afinal?
Todo Aquele Imenso Mar de Liberdade - Carlos Marchi
Um panorama fartamente documentado da vida do secretário de imprensa de Jânio Quadros.
Em Todo aquele imenso mar de liberdade, o jornalista Carlos Marchi destrincha a história de um dos maiores colunistas políticos do país, Carlos Castello Branco, o Castelinho. Com olhar arguto, Marchi dá uma aula sobre a vida política do país em uma época em que tudo o que o governo queria era esconder o jogo.
De colunista do Jornal do Brasil a secretário de imprensa do presidente Jânio Quadros, Castelinho teve de conviver até seus últimos dias com a morte de seu filho Rodrigo, vítima de um desastre de carro em Brasília. Outras angústias, pessoais e profissionais, também estão relatadas, bem como frustrações que não deixam de vir acompanhadas das alegrias, glórias, vitórias, histórias bem-humoradas e tiradas memoráveis. Com sua Coluna do Castello, tornou-se ícone da imprensa brasileira, cuja vida essa biografia de Carlos Marchi só faz exaltar, mesmo quando revela suas fraquezas.
Alguém viu a Mona Lisa? conta as histórias e curiosidades por trás de algumas das maiores perdas da cultura artística mundial – incluindo obras que jamais existiram. O bibliófilo Rick Gekoski nos instiga a desvendar o mistério dessas ausências, como o roubo da Mona Lisa do Museu do Louvre em 1911 e o poema escrito por James Joyce aos 9 anos, desaparecido e tido como o Santo Graal dos tesouros literários. O livro trata também de assuntos delicados, como o papel da guerra na apropriação de obras artísticas e no saque aos bens culturais de civilizações antigas, e se é aceitável destruir uma obra de arte, ainda que como desejo último do artista.
Novidades de Maio - Bestseller
5 Seconds Of Summer - A Biografia - Joe Allan
Dataclisma - Christian Rudder
Depois do best-seller One Direction chega a vez da trajetória real de quatro meninos talentosos, que se recusam a ser definidos como “apenas mais uma boy band”
Com um álbum de estreia que liderou as paradas de quatro continentes e um exército fiel de fãs, os meninos do 5 Seconds of Summer mostraram desde o começo que vieram para ficar. Ashton, Calum, Luke e Michael saíram da Austrália e dominaram o mundo com muita personalidade e ousadia. “5 Seconds of Summer - A biografia” conta pela primeira vez a meteórica jornada de sucesso do 5SOS, com histórias da infância dos meninos, fotos de grandes momentos da banda e os primeiros passos dos garotos como um grupo. O autor Joe Allan explora o poder das redes sociais para alavancar a carreira da banda, além de contar com detalhes o que rolou nos bastidores do processo de criação do primeiro álbum do 5SOS e a intensa turnê com o One Direction.
• O livro contém fotos de grande momentos da banda.
• 5 Seconds of Summer — A biografia é leitura obrigatória para qualquer fã da banda.
Dataclisma - Christian Rudder
Com nossas vidas cada vez mais expostas on-line, é possível que usem nossos dados para todo tipo de atividade: nos espionar, nos contratar, nos demitir e, principalmente, nos vender coisas de que realmente não precisamos.
Em Dataclisma, no entanto, Christian Rudder usa todos esses dados para nos mostrar quem realmente somos na internet — quando pensamos que ninguém está vendo. Ousado, original e irreverente, Rudder encara o desafio de manter a privacidade do público ao mesmo tempo em que explica, com base na análise dos dados, a diferença do comportamento dos homens e mulheres na rede; como o botão “curtir” do Facebook pode prever, com precisão surpreendente, a orientação sexual de uma pessoa; como mulheres bonitas têm mais chances de conseguir se sair bem em entrevistas de emprego; como o Twitter pode provocar uma nova dinâmica do ódio em massa e muito mais.
O autor mostra como a Internet pode ser um lugar vibrante, brutal, carinhoso, indulgente, enganador, sensual e cheio de fúria. Afinal ela reflete a nossa sociedade e é composta por seres humanos. Da zona urbana a rural, dos ricos aos pobres, dos negros aos asiáticos, passando por brancos e latinos, de várias idades, todos estão conectados. E nunca na história da humanidade suas vidas e relações nunca foram tão rastreadas e transformadas em dados.
O Menino da Lista de Schindler - Leon Leyson
23 de maio de 2015
Lido em: Abril de 2015
Título: O Menino da Lista de Schindler
Autor: Leon Leyson
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Drama/Biografia/Juvenil
Ano: 2014
Páginas: 256
Nota: ★★★★★♥
Resenha: Leib Lejson (que posteriormente passou a se chamar Leon Leyson) era um garoto polonês de apenas 10 anos de idade e judeu. Ele nos conta como era sua vida no vilarejo onde morava, despreocupada e feliz, até que o exército alemão ocupou a Polônia em 1939 obrigando ele a sua família a viverem confinados no gueto da Cracóvia espremidos a outros judeus. E através deste fantástico testemunho de alguém que viu de perto os horrores da Segunda Guerra e do Holocausto e que teve a chance de escapar da morte, conhecemos sua história tão trágica quanto bela.
Existem vários livros que abordam o tema do Holocausto mas nem todos são indicados para leitores mais jovens pelas descrições explícitas, brutais e muito pesadas sobre tudo o que os judeus passaram. Alguns mostram os alemães como totais vilões, outros mostram os demais como vítimas e é difícil encontrar algum onde seja possível perceber um certo equilíbrio de forma que descobrimos que em meio a escuridão pode, sim, haver um pontinho de luz. Leon consegue expor os acontecimentos pelos quais passou com sutileza mas ainda sendo possível entender o horror que foi o Holocausto, além de mostrar que existiu um alemão que fazia parte do partido nazista mas que secretamente não era a favor das práticas de seus "companheiros" e usou todo seu dinheiro e influência para salvar mais de mil e duzentos judeus dos campos de concentração usando a desculpa de que precisava de mão de obra para sua fábrica, e o jovem foi um de seus funcionários.
Inicialmente eles não perceberam que se tratava de um salvamento em massa e que todos os judeus que faziam parte da "Lista de Schindler" poderiam ter esperança de que escapariam da morte certa. Leon foi o judeu mais jovem a compor a lista. Ele correu muitos riscos diante de nazistas com o poder de matá-lo sem misericórdia alguma, e mesmo sendo corajoso e perseverante, muitas vezes precisou contar com a sorte.
O início do testemunho é lento com informações que servem como base, mas a medida que a leitura prossegue, nos deparamos com uma história incrível, emocionante e que toca na alma, pois através de Leon foi possível saber que o bem existe e que deve-se acreditar que as coisas podem dar certo por mais difíceis que pareçam. Em meio a soldados alemães que acreditavam que judeus não eram humanos e que mereciam sofrer até a morte, além de terem tudo o que conquistaram em suas vidas tomados, existiam pessoas que representavam a bondade com suas boas ações e atitudes nobres diante do horror e das diversas tentativas dos nazistas de desumanizarem os judeus. Muitos deles arriscaram suas vidas para manterem a dignidade que os alemães tentaram lhes arrancar.
Em suma, o relato é surpreendente, muito emocionante e inspirador pois mostra que por piores que tenham sido as condições pelas quais Leon passou, ele não deixou que isso o destruísse, muito pelo contrário. Seu passado o deixou mais forte, sua família é um grande exemplo de união e amor.
O Holocausto foi uma atrocidade sem tamanho, sem explicação e é impossível entender como pode existir pessoas tão cruéis. O sentimento é de raiva, indignação, mas ao saber de relatos como o de Leon, ainda é possível acreditar que nem tudo está perdido e que existe sim pessoas boas no mundo.
Ao final, só me restou agradecer a Leon por ter presenteado as pessoas com sua história de vida. Com certeza ele nos abre os olhos para valorizarmos a vida e a liberdade, além de deixar a mensagem de que com coragem, fé e amor, é possível superar vários obstáculos.
Título: O Menino da Lista de Schindler
Autor: Leon Leyson
Editora: Jovens Leitores/Rocco
Gênero: Drama/Biografia/Juvenil
Ano: 2014
Páginas: 256
Nota: ★★★★★♥
Sinopse: Um pequeno vilarejo, os irmãos, os amigos, as corridas nos campos, os banhos de rio: essa é a verdadeira história de Leon, a história de um mundo despedaçado pela invasão dos nazistas. Quando em 1939 o exército alemão ocupou a Polônia, Leon tinha apenas dez anos. Logo ele e sua família foram confinados no gueto da Cracóvia junto a milhões de outros judeus. Com um pouco de sorte e muita coragem, o menino conseguiu sobreviver ao inferno e foi contratado para trabalhar na fábrica de Oskar Schindler, o famoso empreendedor que conseguiu salvar mais de mil e duzentos judeus dos campos de concentração.
Neste testemunho que ficou por tanto tempo inédito, Leon Leyson nos conta sua extraordinária história, na qual, graças a força de um menino, o impossível se tornou possível.
O Menino da lista de Schindler é um legado de esperança e um chamado para que todos nós nos recordemos daqueles que não tiveram a chance do amanhã.
Resenha: Leib Lejson (que posteriormente passou a se chamar Leon Leyson) era um garoto polonês de apenas 10 anos de idade e judeu. Ele nos conta como era sua vida no vilarejo onde morava, despreocupada e feliz, até que o exército alemão ocupou a Polônia em 1939 obrigando ele a sua família a viverem confinados no gueto da Cracóvia espremidos a outros judeus. E através deste fantástico testemunho de alguém que viu de perto os horrores da Segunda Guerra e do Holocausto e que teve a chance de escapar da morte, conhecemos sua história tão trágica quanto bela.
Existem vários livros que abordam o tema do Holocausto mas nem todos são indicados para leitores mais jovens pelas descrições explícitas, brutais e muito pesadas sobre tudo o que os judeus passaram. Alguns mostram os alemães como totais vilões, outros mostram os demais como vítimas e é difícil encontrar algum onde seja possível perceber um certo equilíbrio de forma que descobrimos que em meio a escuridão pode, sim, haver um pontinho de luz. Leon consegue expor os acontecimentos pelos quais passou com sutileza mas ainda sendo possível entender o horror que foi o Holocausto, além de mostrar que existiu um alemão que fazia parte do partido nazista mas que secretamente não era a favor das práticas de seus "companheiros" e usou todo seu dinheiro e influência para salvar mais de mil e duzentos judeus dos campos de concentração usando a desculpa de que precisava de mão de obra para sua fábrica, e o jovem foi um de seus funcionários.
Inicialmente eles não perceberam que se tratava de um salvamento em massa e que todos os judeus que faziam parte da "Lista de Schindler" poderiam ter esperança de que escapariam da morte certa. Leon foi o judeu mais jovem a compor a lista. Ele correu muitos riscos diante de nazistas com o poder de matá-lo sem misericórdia alguma, e mesmo sendo corajoso e perseverante, muitas vezes precisou contar com a sorte.
O início do testemunho é lento com informações que servem como base, mas a medida que a leitura prossegue, nos deparamos com uma história incrível, emocionante e que toca na alma, pois através de Leon foi possível saber que o bem existe e que deve-se acreditar que as coisas podem dar certo por mais difíceis que pareçam. Em meio a soldados alemães que acreditavam que judeus não eram humanos e que mereciam sofrer até a morte, além de terem tudo o que conquistaram em suas vidas tomados, existiam pessoas que representavam a bondade com suas boas ações e atitudes nobres diante do horror e das diversas tentativas dos nazistas de desumanizarem os judeus. Muitos deles arriscaram suas vidas para manterem a dignidade que os alemães tentaram lhes arrancar.
Em suma, o relato é surpreendente, muito emocionante e inspirador pois mostra que por piores que tenham sido as condições pelas quais Leon passou, ele não deixou que isso o destruísse, muito pelo contrário. Seu passado o deixou mais forte, sua família é um grande exemplo de união e amor.
O Holocausto foi uma atrocidade sem tamanho, sem explicação e é impossível entender como pode existir pessoas tão cruéis. O sentimento é de raiva, indignação, mas ao saber de relatos como o de Leon, ainda é possível acreditar que nem tudo está perdido e que existe sim pessoas boas no mundo.
Ao final, só me restou agradecer a Leon por ter presenteado as pessoas com sua história de vida. Com certeza ele nos abre os olhos para valorizarmos a vida e a liberdade, além de deixar a mensagem de que com coragem, fé e amor, é possível superar vários obstáculos.
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A Herdeira - Kiera Cass
22 de maio de 2015
Lido em: Maio de 2015
Título: A Herdeira - The Selection #4
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Romance/Juvenil
Ano: 2015
Páginas: 392
Nota: ★★★★☆
Resenha: "A trilogia como um todo vale muito a pena ser lida, mesmo que o desfecho não tenha sido tão empolgante como esperei, mas vou sentir falta e queria muito que a história fosse além do 'felizes para sempre'..."
Foi assim que finalizei a resenha de A Escolha, que até então havia imaginado ser o último livro da trilogia The Selection. Agora, Kiera Cass presenteia seus leitores e fãs com A Herdeira, o quarto volume do que acabou se tornando uma série, então, sim, a história realmente foi além do "happy end".
Recapitulando a trama, a história da Seleção se passa num mundo pós guerra e entre países dominados e reerguidos, surgiu Illea. O novo país tinha um esquema de castas a fim de identificar os cidadãos e suas hierarquias na sociedade e a Seleção era um sistema para a escolha da nova princesa. Numa disputa em forma de reality show entre mais de 30 jovens, o príncipe Maxon deveria escolher sua futura esposa. Eis que surge America, uma jovem da casta 5, considerada inferior, que, claro, entra na Seleção e balança o coração do príncipe. E a partir daí uma história de amor complexa em meio a conflitos relacionados ao governo do país se desenrola até eles conseguirem superar os obstáculos, se casarem e fim.
Vinte anos se passaram desde então e Maxon e America são rei e rainha. O sistema de castas e da Seleção foi abolido buscando a igualdade social entre os cidadãos mas ainda há conflitos devido aos resquícios do governo anterior além dos costumes do povo com os quais o rei precisa lidar. As pessoas ainda sentem que fazem parte das castas e há bastante discriminação e preconceito quando não deveria ter, e isso continua causando revoltas, rebeliões e até mesmo desaparecimentos e morte. Diante disso, o rei Maxon busca por algo que distraia o povo até que tome medidas que tragam uma solução para os problemas que estão saindo de controle, e sua única ideia é trazer a Seleção de volta. Porém, dessa vez a Seleção é inversa, pois não se trata de um príncipe com 35 garotas lutando para se tornar sua esposa, mas sim uma princesa que deverá escolher um marido em meio a vários jovens. A herdeira do trono é Eadlyn, a filha mais velha do casal que por mais que tenha sido criada para se tornar uma líder de pulso firme, nunca teve intenção de viver um conto de fadas como seus pais viveram. Ahren é seu irmão gêmeo e ele é quem deveria ser o herdeiro, mas por Eadlyn ter nascido sete minutos antes dele, o título, por direito, é dela.
Contra sua vontade e fazendo um "acordo" com o pai, Eadlyn inicia a nova Seleção descrente que poderia encontrar alguém digno de ser seu marido, mas quando a competição começa ela talvez perceba que as coisas não seriam como imaginou...
Eadlyn foi criada para ser líder, mas suas atitudes são dignas de uma adolescente rebelde sem causa. Ela é mimada, quer passar a impressão de ser forte e decidida, quando na verdade é egoísta, petulante, atrevida, infantil e com um complexo de superioridade que é de matar e que, no fundo, tem medo do fracasso. Ela demonstra claramente que por mais que ame seus pais, não tem o menor respeito por eles, nem por quem são, e se acha no direito de desobedecer, gritar, responder mal, dar as costas, bater a porta na cara e por aí vai... A ideia de seguir ordens não lhe agrada, a ideia de se submeter a alguém muito menos, mas mesmo sendo assim, ela ainda não é má pessoa. Ela foi criada assim, aprendeu a ser assim e pensa que é correto fazer o que faz.
Me questionei por que Maxon e America deixaram a situação chegar a esse ponto, qual a intenção de permitirem tal comportamento sendo que Ahren e os outros dois irmãos, Kaden e Osten, não são assim, muito pelo contrário. Eles são obedientes, tem senso, respeito e sabem distinguir o certo do errado e são personagens que conquistam e despertam a simpatia do leitor logo de cara. Prefiro pensar e espero que por trás dessa "falha" há um propósito e uma explicação plausível que ainda virá no quinto volume. Talvez a ideia de superprotegê-la tenha partido do que Maxon viveu com seu pai tirano, como se quisesse evitar que ela jamais passasse por nada de ruim, mas as pessoas não aprendem se não tiverem o mínimo de exemplo ou experiência a se seguir, e dentro da Seleção, tendo que lidar com os mais variados tipos de jovens com personalidades e atitudes distintas, Eadlyn acaba se deparando com o desconhecido, e isso a assusta muito já que não está acostumada com nada que saia fora de sua rotina. Ela continua sendo o centro das atenções, mas dessa vez precisa interpretar e ainda lidar com quem não conhece. Exceto por Kile, o jovem que vive no palácio com ambições de sair de lá e viver a própria vida, mesmo que tivesse que deixar sua irmã e sua mãe, madame Marlee (sim, a própria!). Mas, contra seus interesses, ele acaba entrando na Seleção e se torna o ponto de apoio de Eadlyn. E o garoto que cresceu com ela como amigo agora passa a despertar novas sensações na princesa...
Ao comparar as situações presentes na história com os livros anteriores, achei muitas delas floreadas e bem exageradas, algumas cômicas que até me fizeram gargalhar, principalmente ao levar em consideração a reação de Eadlyn com o que lhe acontece, fora a forma espantosa como trata os pais que já mencionei. Ela pode ter sido criada de outra forma já que sua responsabilidade é infinitamente maior do que a dos seus irmãos, mas não fez sentido pra mim eles terem sido criados pelos mesmos pais e terem uma visão de mundo totalmente diferente, principalmente porque enxergam os defeitos e as falhas dela.
Gostei da construção dos demais personagens: Kile e Erik, o intérprete de Henri, um dos selecionados que não fala muito bem a língua de Illéa, e os três irmãos de Eady, principalmente Ahren, que é um exemplo de pessoa.
Acho que pela história ter mudado de protagonista mas ainda concentrar personagens antigos dentro do universo de Illea e da Seleção, A Herdeira deveria ser considerado um spin-off da trilogia pois a história realmente poderia ter terminado no livro anterior tranquilamente. Mesmo que não sendo tão necessária assim, foi uma continuação que me agradou. Uma das mais gratas surpresas que tive foi me deparar com personagens antigos dos quais eu gostava e torcia tanto pra serem felizes: Marlee, Aspen, conhecido por general Leger, e até Lucy continuam fazendo parte da história e mesmo que sem um aprofundamento maior, já que esbarram esporadicamente com Eadlyn, foi muito bom saber um pouco sobre o que aconteceu com cada um deles e o que estão fazendo após tantos anos. Maxon e America não são mais os mesmos e acredito que o tempo foi o responsável por essa mudança, além da enorme responsabilidade de governarem o país, serem pais de quatro filhos e ainda terem que preparar a filha para reinar. Eadlyn não sabe muitos detalhes da vida deles no que diz respeito ao que aconteceu na Seleção passada nem a real ligação e importância de Marlee, Lucy e Aspen tem alí, mas não formei uma opinião sobre essa questão de terem optado manter o passado em segredo assim. Quem sabe revelações sobre isso virão a tona futuramente...
Senti uma mudança na escrita da autora nesse livro. Enquanto há frases de impacto com enorme significado (vide quotes abaixo), percebi alguns diálogos que me soaram rasos, outros bobos e desnecessários, mas acabei associando isso à completa imaturidade e falta de senso da protagonista.
O final, mesmo que repentino e corrido, é de deixar qualquer um agoniado, clamando pelo próximo volume. Só posso dizer que por mais que eu tenha achado Eadlyn antipática e intragável, torço pra que ela amadureça e tenha consciência de tudo o que ela tem reservado para si, e mude, mesmo que pela dor.
Sobre o projeto gráfico, nem preciso dizer que a capa é um luxo só. Ela mantém o estilo dos livros anteriores mas, na minha opinião, é a mais bonita de todas. Páginas amarelas, capítulos curtos, cada início de capítulo traz a figura da tiara da capa e fonte de tamanho agradável. A edição ficou ótima.
A Herdeira vai despertar as mais diversas sensações no leitor, mas é uma leitura que, para os fãs da série, é, de fato, obrigatória.
Título: A Herdeira - The Selection #4
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Gênero: Romance/Juvenil
Ano: 2015
Páginas: 392
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.
Resenha: "A trilogia como um todo vale muito a pena ser lida, mesmo que o desfecho não tenha sido tão empolgante como esperei, mas vou sentir falta e queria muito que a história fosse além do 'felizes para sempre'..."
Foi assim que finalizei a resenha de A Escolha, que até então havia imaginado ser o último livro da trilogia The Selection. Agora, Kiera Cass presenteia seus leitores e fãs com A Herdeira, o quarto volume do que acabou se tornando uma série, então, sim, a história realmente foi além do "happy end".
Recapitulando a trama, a história da Seleção se passa num mundo pós guerra e entre países dominados e reerguidos, surgiu Illea. O novo país tinha um esquema de castas a fim de identificar os cidadãos e suas hierarquias na sociedade e a Seleção era um sistema para a escolha da nova princesa. Numa disputa em forma de reality show entre mais de 30 jovens, o príncipe Maxon deveria escolher sua futura esposa. Eis que surge America, uma jovem da casta 5, considerada inferior, que, claro, entra na Seleção e balança o coração do príncipe. E a partir daí uma história de amor complexa em meio a conflitos relacionados ao governo do país se desenrola até eles conseguirem superar os obstáculos, se casarem e fim.
Vinte anos se passaram desde então e Maxon e America são rei e rainha. O sistema de castas e da Seleção foi abolido buscando a igualdade social entre os cidadãos mas ainda há conflitos devido aos resquícios do governo anterior além dos costumes do povo com os quais o rei precisa lidar. As pessoas ainda sentem que fazem parte das castas e há bastante discriminação e preconceito quando não deveria ter, e isso continua causando revoltas, rebeliões e até mesmo desaparecimentos e morte. Diante disso, o rei Maxon busca por algo que distraia o povo até que tome medidas que tragam uma solução para os problemas que estão saindo de controle, e sua única ideia é trazer a Seleção de volta. Porém, dessa vez a Seleção é inversa, pois não se trata de um príncipe com 35 garotas lutando para se tornar sua esposa, mas sim uma princesa que deverá escolher um marido em meio a vários jovens. A herdeira do trono é Eadlyn, a filha mais velha do casal que por mais que tenha sido criada para se tornar uma líder de pulso firme, nunca teve intenção de viver um conto de fadas como seus pais viveram. Ahren é seu irmão gêmeo e ele é quem deveria ser o herdeiro, mas por Eadlyn ter nascido sete minutos antes dele, o título, por direito, é dela.
Contra sua vontade e fazendo um "acordo" com o pai, Eadlyn inicia a nova Seleção descrente que poderia encontrar alguém digno de ser seu marido, mas quando a competição começa ela talvez perceba que as coisas não seriam como imaginou...
"Eu era Eadlyn Schreave. Nenhuma pessoa era tão poderosa quanto eu."E com esse lema de que Eadlyn é a pessoa mais poderosa e importante do país, a história de A Herdeira segue, narrada em primeira pessoa numa escrita fácil e fluida, com um pano de fundo que foge à distopia, já que as pessoas estão livres das castas, mas não necessariamente com uma protagonista agradável e fácil de se aturar. Ela é diferente de qualquer personagem que já me deparei e faz o tipo ame ou odeie. Não há meio termo.
-Pág. 25
Eadlyn foi criada para ser líder, mas suas atitudes são dignas de uma adolescente rebelde sem causa. Ela é mimada, quer passar a impressão de ser forte e decidida, quando na verdade é egoísta, petulante, atrevida, infantil e com um complexo de superioridade que é de matar e que, no fundo, tem medo do fracasso. Ela demonstra claramente que por mais que ame seus pais, não tem o menor respeito por eles, nem por quem são, e se acha no direito de desobedecer, gritar, responder mal, dar as costas, bater a porta na cara e por aí vai... A ideia de seguir ordens não lhe agrada, a ideia de se submeter a alguém muito menos, mas mesmo sendo assim, ela ainda não é má pessoa. Ela foi criada assim, aprendeu a ser assim e pensa que é correto fazer o que faz.
Me questionei por que Maxon e America deixaram a situação chegar a esse ponto, qual a intenção de permitirem tal comportamento sendo que Ahren e os outros dois irmãos, Kaden e Osten, não são assim, muito pelo contrário. Eles são obedientes, tem senso, respeito e sabem distinguir o certo do errado e são personagens que conquistam e despertam a simpatia do leitor logo de cara. Prefiro pensar e espero que por trás dessa "falha" há um propósito e uma explicação plausível que ainda virá no quinto volume. Talvez a ideia de superprotegê-la tenha partido do que Maxon viveu com seu pai tirano, como se quisesse evitar que ela jamais passasse por nada de ruim, mas as pessoas não aprendem se não tiverem o mínimo de exemplo ou experiência a se seguir, e dentro da Seleção, tendo que lidar com os mais variados tipos de jovens com personalidades e atitudes distintas, Eadlyn acaba se deparando com o desconhecido, e isso a assusta muito já que não está acostumada com nada que saia fora de sua rotina. Ela continua sendo o centro das atenções, mas dessa vez precisa interpretar e ainda lidar com quem não conhece. Exceto por Kile, o jovem que vive no palácio com ambições de sair de lá e viver a própria vida, mesmo que tivesse que deixar sua irmã e sua mãe, madame Marlee (sim, a própria!). Mas, contra seus interesses, ele acaba entrando na Seleção e se torna o ponto de apoio de Eadlyn. E o garoto que cresceu com ela como amigo agora passa a despertar novas sensações na princesa...
Ao comparar as situações presentes na história com os livros anteriores, achei muitas delas floreadas e bem exageradas, algumas cômicas que até me fizeram gargalhar, principalmente ao levar em consideração a reação de Eadlyn com o que lhe acontece, fora a forma espantosa como trata os pais que já mencionei. Ela pode ter sido criada de outra forma já que sua responsabilidade é infinitamente maior do que a dos seus irmãos, mas não fez sentido pra mim eles terem sido criados pelos mesmos pais e terem uma visão de mundo totalmente diferente, principalmente porque enxergam os defeitos e as falhas dela.
Gostei da construção dos demais personagens: Kile e Erik, o intérprete de Henri, um dos selecionados que não fala muito bem a língua de Illéa, e os três irmãos de Eady, principalmente Ahren, que é um exemplo de pessoa.
Acho que pela história ter mudado de protagonista mas ainda concentrar personagens antigos dentro do universo de Illea e da Seleção, A Herdeira deveria ser considerado um spin-off da trilogia pois a história realmente poderia ter terminado no livro anterior tranquilamente. Mesmo que não sendo tão necessária assim, foi uma continuação que me agradou. Uma das mais gratas surpresas que tive foi me deparar com personagens antigos dos quais eu gostava e torcia tanto pra serem felizes: Marlee, Aspen, conhecido por general Leger, e até Lucy continuam fazendo parte da história e mesmo que sem um aprofundamento maior, já que esbarram esporadicamente com Eadlyn, foi muito bom saber um pouco sobre o que aconteceu com cada um deles e o que estão fazendo após tantos anos. Maxon e America não são mais os mesmos e acredito que o tempo foi o responsável por essa mudança, além da enorme responsabilidade de governarem o país, serem pais de quatro filhos e ainda terem que preparar a filha para reinar. Eadlyn não sabe muitos detalhes da vida deles no que diz respeito ao que aconteceu na Seleção passada nem a real ligação e importância de Marlee, Lucy e Aspen tem alí, mas não formei uma opinião sobre essa questão de terem optado manter o passado em segredo assim. Quem sabe revelações sobre isso virão a tona futuramente...
Senti uma mudança na escrita da autora nesse livro. Enquanto há frases de impacto com enorme significado (vide quotes abaixo), percebi alguns diálogos que me soaram rasos, outros bobos e desnecessários, mas acabei associando isso à completa imaturidade e falta de senso da protagonista.
O final, mesmo que repentino e corrido, é de deixar qualquer um agoniado, clamando pelo próximo volume. Só posso dizer que por mais que eu tenha achado Eadlyn antipática e intragável, torço pra que ela amadureça e tenha consciência de tudo o que ela tem reservado para si, e mude, mesmo que pela dor.
Sobre o projeto gráfico, nem preciso dizer que a capa é um luxo só. Ela mantém o estilo dos livros anteriores mas, na minha opinião, é a mais bonita de todas. Páginas amarelas, capítulos curtos, cada início de capítulo traz a figura da tiara da capa e fonte de tamanho agradável. A edição ficou ótima.
A Herdeira vai despertar as mais diversas sensações no leitor, mas é uma leitura que, para os fãs da série, é, de fato, obrigatória.
Brutal - Luke Delaney
21 de maio de 2015
Título: Brutal - D.I. Sean Corrigan #1
Autor: Luke Delaney
Editora: Fábrica 231/Rocco
Gênero: Thriller Policial
Ano: 2015
Páginas: 416
Nota: ★★★★★
Resenha: Brutal é o primeiro livro da série D.I. Sean Corrigan, escrita pelo autor Luke Delaney e publicado no Brasil pelo selo Fábrica 231, da Rocco.
Com Londres como pano de fundo, a história começa quando o assassino narra seu feito desde quando começou a observar sua vítima até o momento do crime: Um garoto de programa que o leva para seu apartamento e lá é assassinado a sangue frio de forma brutal, sem piedade. Não há pistas, não há evidências, tudo foi muito bem planejado e executado e só resta ao assassino se deleitar com o que acabou de fazer.
Sean Corrigan é um detetive encarregado de uma das Equipes de Investigação de Homicídios de South London. Investigar crimes graves, mortes violentas e caçar os assassinos é seu trabalho e agora que o caso do garoto de programa chegou ao seu conhecimento, ele irá fazer de tudo para descobrir o que aconteceu e porquê. Por ter um passado trágico onde era abusado pelo pai quando criança, Sean tem a capacidade de ver além do que os demais policiais enxergam. Ele consegue entender o que motiva assassinos, estupradores e incendiários usando da infância despedaçada para descobrir o que os outros não ousariam imaginar. Através de sua imaginação sombria e singular, Sean compreendia a necessidade que os criminosos têm ao cometer atrocidades, lidando com demônios alheios por ter aprendido a controlar os seus próprios e tendo, assim, uma vantagem sobre os outros detetives.
A medida que a história se desenrola, acompanhamos o planejamento e execução do assassinatos pelo ponto de vista do próprio assassino, cuja narrativa é feita em primeira pessoa, enquanto o ponto de vista, narrado em terceira pessoa, de Sean mostra suas tentativas de desvendar o mistério de um crime "perfeito", limpo e sem pistas que acaba sendo um enorme desafio para a polícia. São diversas mortes cujas vítimas não tem nada em comum, mas Sean sabe que o assassino é apenas um.
A história em si é ótima, me surpreendeu e foi além das minhas expectativas. A narrativa, que é alternada entre o assassino e Sean, é muito fácil e fluída, e a escrita é ótima. Acredito que pelo autor ter feito parte da polícia, lidando com investigações criminais, ele adquiriu uma visão muito mais ampla para poder escrever sobre esse mundo e, mesmo Brutal tendo sido seu livro de estreia, talvez esse tenha sido um fator diferencial que tornasse a história tão envolvente e incrivelmente realista. Os procedimentos policiais são autênticos, os detalhes são descritos com maestria, e mesmo que Sean caia no clichê de investigador com passado traumático, tudo isso colaborou para a história ser muito bem construída.
Sean Corrigan é um bom exemplo de policial que luta por justiça mesmo sendo atormentado por seu passado. Ele poderia sucumbir emocionalmente, mas usa o que poderia destruí-lo para aguçar seus sentidos, sua percepção e sua capacidade de pensar como alguém que não tem escrúpulos e enxergar a verdadeira escuridão por trás das pessoas. Ele é implacável no que acredita e não hesita mesmo que tenha que afrontar seus superiores para ir atrás de quem acredita ser o culpado pelos assassinatos brutais. Sua caracterização, além de convincente, foi essencial para tornar a trama ainda mais interessante do que já é. Cheia de tensão e frustrações, a história é uma corrida contra o tempo no que diz respeito aos crimes, mas ainda mostra que é possível equilibrar assuntos profissionais e pessoais quando a vida de Sean é mais aprofundada, mostrando seus laços familiares com esposa e filhas sem deixar que a ideia principal da trama seja posta em segundo plano. Tudo é muito bem amarrado e bem pensado.
A história não faz rodeios quando o assunto gira em torno de procedimentos policiais e detalhes sórdidos sobre assassinatos. Pra quem procura por um livro policial convincente e brilhantemente sangrento, com crueldade, frieza incessante e calculismo vai encontrar em Brutal uma história excelente, viciante e com certeza vai pedir por mais.
Autor: Luke Delaney
Editora: Fábrica 231/Rocco
Gênero: Thriller Policial
Ano: 2015
Páginas: 416
Nota: ★★★★★
Sinopse: O que levaria alguém a golpear outra pessoa na cabeça e, na sequência, esfaqueá-la 77 vezes? O garoto de programa Daniel Graydon jamais imaginaria que encontraria tamanha perversão nos clientes com quem saía. Mas viu seu fim se aproximar ao ir contra sua regra de ouro: nunca levar os homens para casa. Seu parceiro sexual e algoz, porém, tinha algo de sedutor e era difícil recusar a proposta de uma noite regada a sexo, e muito bem paga. Daniel tornara-se apenas uma das vítimas de um personagem sombrio, cuja pulsão pela morte o levava a matar com regularidade e método. Cada morte representando um passo adiante no aperfeiçoamento da macabra arte de tirar vidas: cruel, dolorosa, limpa e sem pistas. Um desafio para a polícia de Londres e sua divisão de Crimes Graves do Grupo Sul, liderada pelo atormentado detetive-investigador Sean Corrigan.
Resenha: Brutal é o primeiro livro da série D.I. Sean Corrigan, escrita pelo autor Luke Delaney e publicado no Brasil pelo selo Fábrica 231, da Rocco.
Com Londres como pano de fundo, a história começa quando o assassino narra seu feito desde quando começou a observar sua vítima até o momento do crime: Um garoto de programa que o leva para seu apartamento e lá é assassinado a sangue frio de forma brutal, sem piedade. Não há pistas, não há evidências, tudo foi muito bem planejado e executado e só resta ao assassino se deleitar com o que acabou de fazer.
Sean Corrigan é um detetive encarregado de uma das Equipes de Investigação de Homicídios de South London. Investigar crimes graves, mortes violentas e caçar os assassinos é seu trabalho e agora que o caso do garoto de programa chegou ao seu conhecimento, ele irá fazer de tudo para descobrir o que aconteceu e porquê. Por ter um passado trágico onde era abusado pelo pai quando criança, Sean tem a capacidade de ver além do que os demais policiais enxergam. Ele consegue entender o que motiva assassinos, estupradores e incendiários usando da infância despedaçada para descobrir o que os outros não ousariam imaginar. Através de sua imaginação sombria e singular, Sean compreendia a necessidade que os criminosos têm ao cometer atrocidades, lidando com demônios alheios por ter aprendido a controlar os seus próprios e tendo, assim, uma vantagem sobre os outros detetives.
A medida que a história se desenrola, acompanhamos o planejamento e execução do assassinatos pelo ponto de vista do próprio assassino, cuja narrativa é feita em primeira pessoa, enquanto o ponto de vista, narrado em terceira pessoa, de Sean mostra suas tentativas de desvendar o mistério de um crime "perfeito", limpo e sem pistas que acaba sendo um enorme desafio para a polícia. São diversas mortes cujas vítimas não tem nada em comum, mas Sean sabe que o assassino é apenas um.
A história em si é ótima, me surpreendeu e foi além das minhas expectativas. A narrativa, que é alternada entre o assassino e Sean, é muito fácil e fluída, e a escrita é ótima. Acredito que pelo autor ter feito parte da polícia, lidando com investigações criminais, ele adquiriu uma visão muito mais ampla para poder escrever sobre esse mundo e, mesmo Brutal tendo sido seu livro de estreia, talvez esse tenha sido um fator diferencial que tornasse a história tão envolvente e incrivelmente realista. Os procedimentos policiais são autênticos, os detalhes são descritos com maestria, e mesmo que Sean caia no clichê de investigador com passado traumático, tudo isso colaborou para a história ser muito bem construída.
Sean Corrigan é um bom exemplo de policial que luta por justiça mesmo sendo atormentado por seu passado. Ele poderia sucumbir emocionalmente, mas usa o que poderia destruí-lo para aguçar seus sentidos, sua percepção e sua capacidade de pensar como alguém que não tem escrúpulos e enxergar a verdadeira escuridão por trás das pessoas. Ele é implacável no que acredita e não hesita mesmo que tenha que afrontar seus superiores para ir atrás de quem acredita ser o culpado pelos assassinatos brutais. Sua caracterização, além de convincente, foi essencial para tornar a trama ainda mais interessante do que já é. Cheia de tensão e frustrações, a história é uma corrida contra o tempo no que diz respeito aos crimes, mas ainda mostra que é possível equilibrar assuntos profissionais e pessoais quando a vida de Sean é mais aprofundada, mostrando seus laços familiares com esposa e filhas sem deixar que a ideia principal da trama seja posta em segundo plano. Tudo é muito bem amarrado e bem pensado.
A história não faz rodeios quando o assunto gira em torno de procedimentos policiais e detalhes sórdidos sobre assassinatos. Pra quem procura por um livro policial convincente e brilhantemente sangrento, com crueldade, frieza incessante e calculismo vai encontrar em Brutal uma história excelente, viciante e com certeza vai pedir por mais.
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