Promoção - 3 anos de TCMM

27 de janeiro de 2015


Hoje o blog Todas as coisas do meu mundo comemora 03 aninhos de existência e nós, amigos, também iremos comemorar!

São 12 livros para 4 vencedores, confiram as regras e não fique de fora dessa festa!
Regras:
- Deixar um comentário nesta postagem com e-mail válido (regra obrigatória);
- Ter endereço de entrega no Brasil;
- São 4 livros por ganhador, sendo que o primeiro sorteado escolherá primeiro, o segundo após, depois o terceiro e o quarto sorteado ficará com os demais livros;
- Os livros serão enviados pelos blogs responsáveis em até 45 dias após o envio dos dados pelo ganhador;
- O TCMM fornecerá o código de rastreio através da página própria, contudo, os blogs não se responsabilizam por quaisquer danos ou extravio dos correios, nem tão pouco pela ausência de recebedor ou erro no endereço fornecido para entrega;
- Os ganhadores receberão um e-mail informando sua colocação no sorteio e com base nisso será dado o prazo de 48h para resposta com dados e livros escolhidos (salvo último colocado);
- Caso o ganhador não responda, um novo sorteio será realizado;
- Todas as chances sorteadas serão verificadas, portanto, perfis fakes ou ausência de preenchimento/cumprimento da chance, a pessoa será automaticamente desclassificada, sem prévio aviso e um novo ganhador será sorteado;


Boa sorte!!!

O Alçapão - Lisa McMann

26 de janeiro de 2015

Lido em: Janeiro de 2015
Título: O Alçapão - Infinity Ring #3
Autora: Lisa McMann
Editora: Seguinte
Gênero: Fantasia/Infantojuvenil
Ano: 2014
Páginas: 224
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Depois de lutarem ao lado de guerreiros medievais para corrigir mais uma Fratura, Dak, Sera e Riq retornam aos Estados Unidos e logo se envolvem em uma armadilha mortal.
O ano é 1850, um pouco antes da Guerra Civil, quando o país está dividido em relação à escravidão. Nesses tempos sombrios, a Ferrovia Subterrânea é a única esperança de muitos escravos, que conseguem escapar por essa rota secreta. Mas a SQ aos poucos está tomando o controle dos trilhos, colocando a vida de muitos fugitivos em perigo e ameaçando apagar aquela ferrovia da história.
Riq é forçado a se separar do grupo e encontrará dificuldades que o levarão a enfrentar seu próprio passado. Dak e Sera, por outro lado, tentam descobrir em quem podem confiar e o que precisa ser feito para consertar mais uma Fratura.

Resenha: O Alçapão é o 3º volume da série Infinity Ring que está sendo publicada no Brasil pela Seguinte. A série de 7 livros é escrita por vários autores, e a autora da vez é Lisa McMann (autora da trilogia Wake).

Dak, Sera e Riq usam o Anel do Infinito, viajam no tempo e agora estão no ano de 1850, nos Estados Unidos em meio a escravatura. A sociedade está em polvorosa e dividida entre os que apoiam a captura dos negros, e os que são a favor da abolição. Os negros libertos passaram a ser caçados como forma de lucro, e quem fosse pego ajudando qualquer negro também estaria com sérios problemas... A Ferrovia Subterrânea era uma forma deles escaparem e terem alguma esperança, mas a SQ tomou os trilhos, aprisionaram o Guardião da História e querem capturar os escravos causando uma Fratura que deve ser corrigida, caso contrário, a História seria alterada. Em meio a confusão, Riq acaba sendo confundido com um escravo e o risco é de sua história ser modificada ao ter que enfrentar o passado... Resta a Dak e Sera repararem mais uma Fratura para impedirem que o futuro seja outro.

Com o tema "escravidão" sendo abordado, O Alçapão levou a série a um nível um pouco mais sério do que os livros anteriores, afinal, foram tempos muito cruéis, cheios de injustiça, revolta e qualquer leitor ficaria indignado só de pensar. Pelo assunto ser mais delicado, a autora conseguiu lidar com ele muito bem, mantendo o nível de ação, a leitura rápida e fluída, e o mais importante, sem alterar a essência dos personagens.

Como Riq foi confundido com um escravo, por mais que Dak e Sera façam de tudo pra ajudar, sem poder confiar em ninguém, Riq tem um destaque muito grande na história e podemos conhecer mais do seu passado e acabei de afeiçoando a ele. A missão é importante não só para o mundo, mas para o próprio Riq.

O único problema que encontrei nesse livro foram alguns diálogos bem rasos e muito bobos vindos de crianças tão inteligentes quanto Dak e Sera, e algumas pistas também foram bastante óbvias.
Mas levando em consideração que cada livro é escrito por um autor diferente, e tal fator é praticamente imperceptível, e que em cada livro alguma característica é incluída e moldada de forma sutil nos personagens, a história é muito boa de ser acompanhada, tanto pela narrativa quando pelo desenvolvimento.

A narrativa é feita em terceira pessoa e é bem fáci e rápida. A capa, combinando com as demais da série, é fosca com aplicação de verniz sobre a luminária e é linda! A diagramação é simples, cada capítulo se inicia com o símbolo do infinito, as páginas são amareladas e não encontrei erros na revisão.

Os livros são independentes e não é necessário ler os anteriores para compreender este, mas ainda assim recomendo que a leitura seja feita na ordem para que o leitor se familiarize com a situação dos personagens, como são e por que começaram a entrar nessas missões.
O livro é indicado a leitores de todas as idades que buscam por uma leiura que mescla fantasia com História e que com certeza vai entreter, divertir, empolgar e até emocionar!

As Batidas Perdidas do Coração - Bianca Briones

25 de janeiro de 2015

Título: As Batidas Perdidas do Coração - Batidas Perdidas #1
Autora: Bianca Briones
Editora: Verus
Gênero: Romance/Drama/New Adult/Nacional
Ano: 2014
Páginas: 406
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Viviane acaba de perder o pai. Com a mãe em depressão, ela se vê obrigada a assumir o controle da casa com o irmão mais novo. Rafael teve o pai assassinado há alguns anos e agora viu quatro pessoas de sua família, incluindo a única irmã, morrerem em um acidente de carro.
Viviane pertence a uma classe social que ele despreza. Rafael é tudo o que ela sempre ouviu que deveria evitar. Eles são opostos, porém dividem a mesma dor. Jamais se aproximariam se a morte não os colocasse frente a frente, e agora, por mais que saibam que são completamente errados um para o outro, não conseguem evitar uma intensa conexão, que poderá salvá-los ou condená-los para sempre.
As batidas perdidas do coração é uma história sobre perdas e como cada um lida com elas. É o encontro atormentado entre a dor e o amor. Com uma narrativa sexy, envolvente e repleta de música, este livro traz a última tentativa de duas pessoas arruinadas que, juntas, buscam desesperadamente se encontrar.

Resenha: Viviane e Rafael são unidos pelo caos: ambos perderam entes queridos em acidentes. Ela é uma patricinha de classe alta paulistana, ele um bad boy que trabalha durante a noite numa casa noturna no centro da cidade. Com personalidades tão diferentes, Rafa e Vivi têm tudo para se manterem distantes um do outro, mas personalidades tão opostas se tornam uma ferramente de atração entre eles.

Eu não sei por quê, mas ainda insisto em ler new adult. Tive uma experiência péssima com Métrica (bleeergh!). Por outro lado, Entre o Agora e o Nunca se tornou um dos meus queridinhos, que lembro com carinho e intensidade até hoje. Vai entender, né? As Batidas Perdidas do Coração, da brasileira Bianca Briones, não fez jus ao que me disseram e me deixou com a certeza: chegou a hora de parar de ler esse gênero.

O amor à primeira vista é bem característico de new adults, mas Bianca colocou aquela pitada de raiva na garota mimada e rica para apimentar a história com o bad boy . No começo tudo é guerra, depois tudo é rosas. Vivi não é detestável, mas também passa longe de ser amável. A garota tem 18 anos e pra mim agia como se tivesse 13, com frases imaturas e atitudes de quem não sabe como o mundo é. Bom, vai ver essa era a intenção de Briones ao criar a protagonista. Rafa é um tipo de cara “comedor”. Pega e não se apega. Para ele é uma por noite e pronto, tudo certo. A personalidade dele já é mais madura e contida, característica mais presente em alguém com os pés no chão. Porém, esse personagem tem uma particularidade que me faz abrir um leque para a questão da narrativa.

"Porra! Caralho! Porra! Caralho! Porra! Porra! Porra! Caralho! Caralho! Caralho!" Soa mal ler essas palavras repetidamente, não? Isso está mais do que presente no livro e mesmo ao final da leitura não entendi o motivo. Ok, um “Foda-se” aqui e ali não mata ninguém, mas as páginas de As Batidas Perdidas do Coração são repletas de palavrões. Era uma tentativa de ressaltar que o cara era “descolado”? Que falar palavrões faz dele um pouco mais sexy? Pois bem, não funcionou. Só deu a impressão da escrita pouco lapidada. Pior ainda quando a Viviane tentava imitar o Rafa. Imaginar a cena me deixava com cara de paisagem, tipo: Bitch, please!

Ainda sobre a escrita, parece que a história foi pouco revisada. Como o enredo é todo em 2004, senti umas contradições grandes. A música Te Levar do Charlie Brown Jr. é condizente, já que fazia parte da abertura da Malhação na época (eu adorava!). Mas, gente, quando foi que a Hollister se popularizou no Brasil? Duvido que tenha sido em 2004. Em 2000, a marca estava se consolidando nos EUA, então é bem improvável que esteja aqui no ano da história entre Vivi e Rafa.
Bianca Briones devia ter enxugado um pouco a trama. Devorei o livro, confesso, mas não por amar a história, e, sim, por sentir necessidade de termina-la logo. As primeiras 200 páginas são gostosas de ler, o restante é que torna tudo enfadonho. São muitas situações descartáveis e o gancho para o grand finale não me entusiasmou em nada. Ao perceber o rumo que a história tinha levado, pensei: Sério mesmo que ela vai fazer isso pra encher página? Enfim, dispensável.

Com uma grande equipe por trás, como é mostrado nos agradecimentos, As Batidas Perdidas do Coração poderia ter sido melhor. Foram tantos elogios na orelha que embarquei no romance esperando viver uma história digna de ser lembrada, mas pouco depois do término da leitura já havia a esquecido. Faltou uma pitada maior de realidade, menos clichês (não que isso seja ruim, mas um leitor não deve ser subestimado) e um pouco mais de amadurecimento. A impressão final é que o que a autora quis passar foi a vivência de um grande amor impossível de ser apagado, mas para mim ficou outra impressão: "ninguém é insubstituível, e a vida segue".

Sangue de Tinta - Cornelia Funke

24 de janeiro de 2015

Lido em: Dezembro de 2014
Título: Coração de Tinta - Mundo de Tinta #2
Autora: Cornelia Funke
Editora: Seguinte
Gênero: Infanto juvenil/Fantasia
Ano: 2009
Páginas: 560
Nota: ★★★★☆
Sinopse: "Sangue De Tinta" dá seguimento à aventura de Meggie e seu pai, Mo, um encadernador de livros que tem o estranho dom de dar vida às palavras dos livros que lê em voz alta, fazendo seres das histórias surgirem à sua frente como que por mágica. No primeiro volume da trilogia "Mundo De Tinta", a língua encantada de Mo traz à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração De Tinta", e acaba mandando para dentro da trama a mãe da menina.
Agora, neste segundo episódio, Meggie dá um jeito de entrar ela mesma no mundo fictício de Coração de tinta, onde tem o prazer de encontrar fadas, príncipes e saltimbancos que dançam com o fogo; e o sofrimento de acompanhar as artimanhas de vilões cruéis e sem misericórdia. Uma jornada sombria, repleta de fantasia e aventura.

Resenha: No segundo livro da alemã Cornelia Funke, damos continuidade à história de Mo, sua filha Maggie e sua recém resgatada esposa Resa. Maggie acaba por descobrir que tem a mesma habilidade do pai de dar vida aos personagens de livros lendo em voz alta. Nessa sequencia (diga-se de passagem mágica e muito mais empolgante que seu antecessor), Dedo empoeirado encontra Orfeu, outro língua encantada que o leva de volta pro Mundo de Tinta. Mas Orfeu não é dos mais competentes e... bom, Maggie vai parar lá também.

O Mundo de Tinta em si é excepcional; cheio de criaturas mágicas, saltimbancos, vilões e realeza. Maggie se vê realizada dentro das páginas do livro. Mas Mo, como é de se esperar, entra em desespero total e parte em busca da filha dessa vez. Nesse livro Funke inverteu os papeis, com muita maestria ela nos apresenta o inverso do primeiro livro e sua trama se torna densa, mais perigosa, sendo assim mais empolgante. O que mais me deixou satisfeito foi que a história ganhou nova roupagem e a trama não se repetiu em nada, pelo contrário, Cornelia apresentou um mundo novo para a mesma história.

O Mundo do autor Fenoglio tem vida própria no seu universo universo, a maldade do imperador Cabeça de Víbora reina. Sangue de Tinta alcança um novo patamar na fantasia, um livro consideravelmente grande, mas que dessa vez não se tornou cansativo para mim. Particularmente, não fui fã do primeiro volume, mas o segundo veio para melhorar e me dar vontade de concluir a trilogia.

Há muitos e muitos acréscimos na trama, como personagens novos e dramas que podem deixar o leitor perdido, mas confie em mim, quando você engatar na leitura, a lista de “quem é quem” que existe no fim do livro sera desnecessária. Eu fico um pouco receoso de classificar a trilogia Mundo de Tinta como infanto-juvenil, já que ela apresenta uma trama bem complexa, mas ao mesmo tempo creio que uma criança se divertiria muito com a leitura.

Com um final desesperador, de deixar o coração partido, Sangue de Tinta veio como uma boa afirmação que eu devo concluir a trilogia. O encerramento desse livro me deixou com uma sensação de choque e medo com relação ao que encontrarei no próximo. Espero que Cornelia não parta o meu coração e que o final da trilogia seja excepcional.

O Irresistível Café de Cupcakes - Mary Simses

23 de janeiro de 2015

Lido em: Janeiro de 2015
Título: O Irresistível Café de Cupcakes
Autora: Mary Simses
Editora: Paralela
Gênero: Romance
Ano: 2014
Páginas: 288
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Ellen é uma advogada de Manhattan e seu noivo está prestes a se tornar um importante político. Tudo em sua vida parece estar perfeito e no caminho certo. Até que ela decide realizar o último desejo de sua avó e entregar em mãos uma carta. Para isso, ela precisa ir para Beacon, uma charmosa cidadezinha do interior. Entre cupcakes de blueberry e deliciosas rosquinhas, Ellen desvenda os mistérios da vida de sua avó. Aos poucos, ela descobre os simples prazeres da vida e que "perfeito" nem sempre é o que parece.

Resenha: O Irresistivel Café de Cupcakes, publicado no Brasil pela Paralela, é o primeiro romance da americana Mary Simses.

O livro conta a história de Ellen Branford, uma advogada de direito imobiliário bem sucedida que está a poucos meses de se casar. A história começa com Ellen que foi para a cidadezinha de Beacon numa "missão" e se meteu numa situação nada favorável, onde ela sofre um acidente num píer e cai nas águas geladas do mar do Maine. Sendo levada pela corrente, lutando pra chegar a superfície e se debatendo como pode, ela é salva por Roy, um carpinteiro local muito bonitão e macho, mesmo contra sua vontade. Ao voltar pro hotel, Ellen retoma a missão em que sua avó, Ruth, como último pedido antes de morrer, lhe entregou uma carta de amor destinada a Chet Cummings, alguém que Ellen não conhecia mas que deveria encontrar para entregar a tal carta em mãos pois foi um caso de amor mal resolvido da avó. Por consideração a avó, Ellen não pensa duas vezes ao atender o pedido, mas o que deveria ser uma viagem rápida, acaba se tornando uma estadia que além de fazer com que ela descubra coisas da vida de sua avó que até então eram desconhecidas, faz com que ela revele um lado muito diferente que tem...

Narrado em terceira pessoa, O Irresistível Café de Cupcakes me lembrou o filme "Doce Lar", uma mulher decidida e inteligente que faz uma viagem ao interior para resolver algum assunto e acaba ficando por lá mais do que gostaria e conhecendo um lado que ela tinha e que fez questão de "apagar" surpreendendo a todos, inclusive ela mesma, então não é um romance original ao ponto de empolgar ou encher o leitor de expectativas. É um romance água com açúcar, tipo sessão da tarde mesmo, que parece passar a ideia de que devemos ser nós mesmos, sempre, além de nos levar a refletir o quanto conhecemos quem amamos e até que ponto abrimos mão do que queremos por causa dos outros, mas acredito que poderia ter sido melhor se não fosse pela própria Ellen, que sendo quem é, uma mulher que parecia ser tão sensata e inteligente, no auge dos seus 35 anos de idade, ficou agindo como uma lunática irritante, e acho que beber, sair pra se divertir, descobrir coisas que ela não esperava e se envolver com Roy não é motivo para isso.
O livro é curto, a leitura é rápida, as coisas se resolvem rápido, é clichê, é previsível mas a história como um todo não é ruim... O problema pra mim foi só a protagonista inconstante que faz coisas impossíveis de engolir.

Deixando Ellen de lado, gostei de Roy e como é um personagem que tem "pegada", gostei de como a autora não transformou o noivo num vilão devido ao "triângulo amoroso", gostei de Ellen fazendo de tudo para descobrir os detalhes da vida da avó, mostrando uma Ruth diferente do que conheceu, e de como seu hobbie por fotografias é explorado fazendo o leitor ter uma pequena visão por trás das lentes.
A capa é uma graça, assim como o título, mas se você pensa que vai ler algo se passando num café, pode esquecer. Há as partes falando sobre comida, mas o tal café não é o ponto. Encontrei alguns pequenos erros na revisão, a diagramação é simples, as folhas são amareladas, os capítulos são curtos e os diálogos tem aspas em vez de travessão.

No geral, é um livro com uma história doce que mostra os prazeres da descoberta e de como é possível encontrar a felicidade nas pequenas coisas da vida, principalmente quando nos conhecemos melhor e vivemos o que sentimos, mas não chega a ser inesquecível.