Novidade de Junho - Geração Editorial

17 de junho de 2013

Um campo de concentração em pleno Brasil - Daniela Arbex
Titulo: Holocausto brasileiro
Autora: Daniela Arbex
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 256 (+ caderno de fotos)
Peso: 488gr
ISBN: 9788581301570
Preço: R$ 39,90
Livro Holocausto Brasileiro, da jornalista mineira Daniela Arbex, resgata história de 60 mil mortos no Hospital Colônia de Barbacena.

Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Quando chegavam ao hospício, suas cabeças eram raspadas, suas roupas arrancadas e seus nomes descartados pelos funcionários, que os rebatizavam. Daniela Arbex devolve nome, história e identidade aos pacientes, verdadeiros sobreviventes de um holocausto, como Maria de Jesus, internada porque se sentia triste, ou Antônio Gomes da Silva, sem diagnóstico, que, dos 34 anos de internação, ficou mudo durante 21 anos porque ninguém se lembrou de perguntar se ele falava.
Os pacientes da Colônia às vezes comiam ratos, bebiam água do esgoto ou urina, dormiam sobre capim, eram espancados e violados. Nas noites geladas da Serra da Mantiqueira, eram deixados ao relento, nus ou cobertos apenas por trapos. Pelo menos 30 bebês foram roubados de suas mães. As pacientes conseguiam proteger sua gravidez passando fezes sobre a barriga para não serem tocadas. Mas, logo depois do parto, os bebês eram tirados de seus braços e doados.
Alguns morriam de frio, fome e doença. Morriam também de choque. Às vezes os eletrochoques eram tantos e tão fortes, que a sobrecarga derrubava a rede do município. Nos períodos de maior lotação, 16 pessoas morriam a cada dia. Ao morrer, davam lucro. Entre 1969 e 1980, 1.853 corpos de pacientes do manicômio foram vendidos para 17 faculdades de medicina do país, sem que ninguém questionasse. Quando houve excesso de cadáveres e o mercado encolheu, os corpos foram decompostos em ácido, no pátio da Colônia, diante dos pacientes, para que as ossadas pudessem ser comercializadas. Nada se perdia, exceto a vida.
No início dos anos 60, depois de conhecer a Colônia, o fotógrafo Luiz Alfredo, da revista O Cruzeiro, desabafou com o chefe: “Aquilo é um assassinato em massa”. Em 1979, o psiquiatra italiano Franco Basaglia, pioneiro da luta pelo fim dos manicômios que também visitou a Colônia, declarou numa coletiva de imprensa: “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em lugar nenhum do mundo, presenciei uma tragédia como essa”.


Sobre a autora

Daniela Arbex é uma das jornalistas do Brasil mais premiadas de sua geração. Repórter especial do jornal Tribuna de Minas há 18 anos, tem no currículo mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso, o mais recente recebido em 2012 com a série “Holocausto brasileiro”, dois prêmios Vladimir Herzog (menção honrosa), o Knight International Journalism Award, entregue nos Estados Unidos (2010), e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina e Caribe (Transparência Internacional e Instituto Prensa y Sociedad), recebido por ela em 2009, quando foi a vencedora, e 2012 (menção honrosa). Em 2002, ela foi premiada na Europa com o Natali Prize (menção honrosa).

Como eu era antes de você - Jojo Moyes

15 de junho de 2013

Lido em: Junho de 2013
Título: Como eu era antes de você
Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Gênero: Drama/Romance
Ano: 2013
Páginas: 320
Nota: ★★★★★
Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento.
O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

Resenha:  "Como eu era antes de você" é um drama que conta a história de Louisa Clark, uma moça de 26 anos, com um jeito muito cafona de se vestir, que empurra um namoro falido com Patrick e foi demitida do café onde trabalhava como garçonete. Agora ela está a procura de um emprego para poder se manter e ajudar com as despesas de casa, já que mora com os pais, o avô, a irmã mais nova e o sobrinho pequeno, e é muito cobrada pela família. Talvez por morar numa cidade com poucas chances de crescimento para alguém como ela, Lou acabou se acomodando e se conformou que nunca seria ninguém na vida, e apesar de ser a irmã mais velha, sempre foi colocada em segundo plano e sempre viveu à sombra da irmã mais nova, que é mais inteligente, mais ambiciosa e alvo de todas as expectativas que a família alimenta como alguém que iria se dar bem na vida, porém, por ter ficado grávida, precisou interromper seus planos.

Ao ir numa agência de empregos, devido a não ter muita experiência e nem ter muitas qualificações, a única opção que restou para Lou foi ajudar com os cuidados de um homem de 35 anos que sofreu um terrível acidente que o deixou paralizado de forma irreversível, entrevado numa cadeira de rodas, e que depende dos outros para viver, Will Traynor. Apesar de não ter ficado muito satisfeita com o tipo de serviço que seria designado a ela, Lou aceitou, pois era um trabalho temporário e o salário era muito alto. Porém, Will é um cara extremamente fechado, amargurado, arrogante, mal humorado e de mal com a vida. Sua condição, de acordo com ele, é algo longe de viver com dignidade, pois além de depender dos outros para tudo, não pode mais aproveitar a vida intensamente como fazia antes. Mas o que ele não esperava, era que após as faíscas dos primeiros dias de convivência se extinguissem, Lou fosse exatamente o tipo de pessoa que lhe traria a alegria que o acidente lhe tirou, que despertaria vários sentimentos e emoções, e que sua vida, por mais triste e vazia que fosse, sofreria uma grande mudança ao lado dela... E assim como Will, Lou também não esperava que sua vida iria mudar para sempre, principalmente quando descobre que ele guarda um segredo e que sua temporada como cuidadora seria uma tentativa de correr contra o tempo...

A história é super bem escrita, e flui maravilhosamente bem. Narrada em primeira pessoa, e com alguns capítulos sendo contados pelo ponto de vista de outros personagens, Lou é uma personagem intensa, e que apesar de não ter ambições, é divertida e preocupada com as pessoas a sua volta. É um tipo de personagem que faz com que nossas emoções fiquem a flor da pele pelas descrições de sentimentos que ela extravasa através de seus atos ou pensamentos. Ela tem todo um potencial para ser alguém na vida, mas ainda não teve motivação para que fosse despertado, até conhecer Will, alguém que poderia lhe oferecer tudo, mas ao mesmo tempo nada. Um relacionamento em que duas pessoas combinam perfeitamente bem, mas que não se completam totalmente...

Como eu era antes de você é o tipo de história que emociona, que toca, que faz chorar... Tanto pela simplicidade dos atos e pela beleza dos gestos, como pela dor de perder parte de quem você é, ou viver na aflição, correndo contra o tempo, tentando alcançar o inalcançável, ou simplesmente desistindo do que não se pode ter mais... Nem sempre o dinheiro compra a felicidade, nem sempre a falta dele é sinônimo de tristeza. Pessoas podem viver de aparências, podem ter tudo mas ao mesmo tempo não ter nada, enquanto outras estão alí só pra trazer cor a uma vida totalmente cinza...
Um dos dramas mais bonitos que já li, que me fez ficar com os olhos cheios de lágrimas e que faz com que o leitor reflita sobre o que mais tem valor nessa vida tão curta que temos...

Polêmica, eu? #4 - Spams e divulgações

14 de junho de 2013

Hey, pipous!
Mês passado nem rolou essa coluna aqui no blog por causa da minha correria, então provavelmente deve entrar mais uma lá pro fim do mês pra poder compensar essa vergonha que passei.
E o tema que resolvi trazer pra cá é sobre essas coisinhas que, apesar de necessárias para que as pessoas conheçam o que você tem pra mostrar/falar, são completamente irritantes se feitas por quem é desprovido de senso, onde bem entende e sem o menor respeito pelo espaço alheio: spams e divulgações.

Spams e divulgações nos comentários
Pensem comigo: Vou dar como exemplo uma resenha: Li o livro e pus os meus miolos pra funcionar a fim de passar minha impressão e opinião em forma de texto de forma clara pros outros lerem. Ok. Isso tudo levou tempo e acima de tudo dedicação. E quando nos dedicamos a alguma coisa, esperamos um mínimo de retorno... Não cobro comentários de ninguém, mas se a pessoa se dá o trabalho de comentar, que seja para comentar a respeito do que está escrito. Se não leu, não comente. Simples, não?
Mas aí além de não ler, a pessoa ainda vem fazer propaganda do blog que tem, e ainda dá um ultimato de que adorou o blog, mas só te segue se você seguir de volta! Oi? O desespero pra ter mais seguidores é tanto que começam praticamente a ameaçar a gente. Acho que nem preciso me aprofundar nessa questão, assim evito a fadiga...

Spams e divulgações no Skoob
Aí você entra no seu Skoob e se depara com 138 recados não lidos, e quando vai ver, 136 é divulgação de outros blogs. Juro que não me importo com divulgações feitas no Skoob. Eu mesma já fiz algumas convidando pessoas a participarem de promoções, a visitar e seguir o blog se tivessem gostado e tudo mais, mas antes de enviar esse tipo de mensagem, eu me dei o trabalho de ler o mural do sujeito para ver se ele não se importa com isso. Tem muita gente que além de não gostar, ainda xinga, como se isso fosse resolver alguma coisa... Mas ela está no seu direito, oras.. Não gosta, avisou (mesmo que de forma mal educada) e quer paz. E ainda tem aqueles que falam "se tiver um blog me manda que sigo de volta", mas além de não seguir, ainda voltam um tempo depois com o mesmo spam.
Dá pra um ajudar o outro sem ser inconveniente e nem passar a impressão de egoísta, né?

Spams e divulgações no Facebook
Não tem coisa mais chata do que a pessoa usar o espaço de outra pra deixar o link de seu blog ou o que seja para outras pessoas visitarem (e em vão, porque ninguém visita). Quando fazem isso na página do  eu apago sem a menor dó, porque não faço isso na página de ninguém e não concordo que façam isso na minha desse jeito, sem aviso sem nada. Talvez se a pessoa pedisse por inbox ou por email seria mais simpático, mas chegar chegando é muita falta de educação.
Acredito que quando a pessoa tem algo de útil e que agrade os outros para falar, ela não precisa invadir o espaço alheio. Tem N formas de fazer a própria página crescer sem necessidade de incomodar os outros.

Gente que só quer ajuda de blogs maiores pra fazer o próprio crescer e depois somem
Mas como assim a pessoa só me procura pra "me usar" e depois some e nunca mais ouço falar?
Como assim a pessoa nem fala comigo e aparece do além me procurando pra promoção em conjunto pra benefício próprio sem pensar se isso também é bom pra mim?
Quer ajuda, ok, mas vamos ajudar os outros também? Olhar só pro próprio umbigo não faz ninguém chegar em lugar nenhum...
Não me importo em participar de promoções em grupo, mas que tal rolar uma afinidade, uma amizade, um contato mais frequente, antes e depois das promoções?
Humildade, minha gente! Eu teria uma coisa pra falar pra esse povo que só quer usar o outro e depois jogar fora, como se fosse um modess sujo, mas não vou falar, porque é palavrão...
E isso também serve pra quem participa de promoções e só segue/curte o blog enquanto a promo está valendo, e depois deixa de seguir/deixa de curtir porque não ganhou.. Mas isso é assunto pra outro post...

Enfim... Acho que a divulgação, se feita de forma legal, passa uma boa impressão daquele blogueiro, pois ele não fica insistindo, não é inconveniente, não incomoda e acaba atraindo os outros justamente por ele não ser chato nem abusar.
Então, que tal deixar a ideia de competição pra lá, pois isso não leva a nada, e ter um relacionamento legal com os outros blogueiros? Assim todo mundo se ajuda, todo mundo sai ganhando e a convivência fica muito mais agradável!


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A dica de hoje é a rede social Badoo, onde você encontra uma infinidade de maneiras de manter contato com pessoas do Brasil e do mundo através do chat online principalmente para solteiro e muitas outras maneiras de se relacionar e encontrar aquele amigo de infância ou aquele parente distante, faça agora mesmo a experiência!

Promoção - Junho Distópico

13 de junho de 2013


Quem não ama uma boa distopia? Algo naquele mundo injusto, com um governo controlador, heroínas incomuns e batalhas épicas tem chamado bastante a atenção do público jovem de 2010 para cá. Distopia é o novo Vampirismo, e foi pensando nisso que os blogs Livros e RabiscosLivros e ChocolateClicando Livros e Artesã Literária resolveram se unir para premiar não menos que quatro maravilhosos exemplares do gênero para um de seus leitores! Isso mesmo! Quatro livros, somente um ganhador!!

É só seguir as regrinhas de sempre, residir no Brasil, seguir os blogs publicamente e marcar as entradas cumpridas no formulário abaixo. Para chances extras, é só cumprir o restante das opções!
Não se esqueça de ler atentamente os Termos e Condições ao fim do formulário!
Participe e boa sorte!