Promoção 300 Seguidores - Trilogia Jogos Vorazes

21 de abril de 2012

PROMOÇÃO ENCERRADA!

Hoje é meu aniversário, mas o presente vai pra quem for sorteado na promoção! Uhuuu!
A promoção vai funcionar assim:

Assim que o blog atingir 300 seguidores, irei sortear entre os participantes a trilogia JOGOS VORAZES! - Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança



É só preencher o formulário clicando AQUI, comentar este post pra validar a participação e torcer pra ser sorteado!

Depois disso, é só esperar que o blog tenha os mínimos 300 seguidores necessários pra que o sorteio seja feito.
Pra acelerar o sorteio, você também pode ajudar divulgando a promoção (ganhando uma chance extra de participar) e convidando seus amigos pra serem seguidores do blog também!

Fácil demais, né?

Lembrando que é necessário que o participante more aqui no Brasil, preencha o formulário corretamente e comente essa postagem pra ser elegível a participar!
O sorteado será avisado por email, que deverá ser respondido em até 72hrs, caso contrário será feito novo sorteio!
Os livros serão enviados em até 15 dias após a divulgação do ganhador da promoção!

Demônios do Oceano - Justin Somper

20 de abril de 2012

Lido em: Julho de 2011
Título: Demônios do Oceano - Vampiratas #1
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2007
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Sinopse: 2505, litoral oeste da Austrália, em um lugar conhecido como Baía Quarto Crescente, é ali que os irmãos Connor e Grace partem, após a morte do pai, faroleiro da cidade onde viviam. Negando a serem adotados ou irem para um orfanato, decidem fugir pelo mar, no pequeno barco de seu pai. Contudo a sorte dos irmãos não melhora, pois quando conseguem se afastar da costa são pegos de surpresa por uma tormenta. A pequena embarcação não suporta e é partida em dois, jogando Grace e Connor nas águas em revolta. Os dois logo são resgatados, o garoto por piratas e Grace pelos lendários Vampiratas.

Resenha: Quando os irmãos gêmeos, Grace e Connor Tormenta se vêem obrigados a fugir do farol onde moravam após a morte do pai deles, a última coisa que esperavam era serem separados por uma tempestade no meio do oceano.
Connor é resgatado pelo navio pirata Diablo, comandado pelo capitão Molucco Wrathe, e acaba se tornando um pirata com direito a assinar contrato perpétuo e tudo; Grace é resgatada por Lorcan, um dos integrantes da tripulação do navio Vampirata, mas fica mantida presa sem acesso a nenhum tipo de informação.

Como se trata de uma coleção, o primeiro livro é mais introdutório e dá uma certa agonia de vermos Grace presa num navio cheio de vampiros, no meio do mar, sem saber o que está acontecendo direito, sem ter pra onde fugir ou a quem recorrer, até que após uma conversa com Lorcan (seu salvador misterioso, gato e cheio de charme) e o Capitão, tem permissão para explorar o navio somente durante o dia, até ela ter a "brilhante" ideia de olhar pela janela de seu quarto durante a noite, mesmo sabendo que não tem permissão para isso, e se deparar com o Festim, que é o momento dos vampiratas festejarem com música e se alimentarem, e se apavorar com Sidório, um vampirata que não parece ser tão amigável quanto os outros...

Os capítulos são intercalados pelos irmãos, onde a vida pirata é bem abordada ao contar o que se passa com Connor; e os mistérios que envolvem o navio Vampirata é abordado com Grace, que fica curiosa pra descobrir mais sobre o navio e o que irá fazer pra reencontrar o irmão.

Confesso que quando ouvi falar do livro pela primeira vez, pensei: "Mas que raio de nome imbecil é esse tal Vampiratas? Só pode ser a maior idiotice do mundo essa coisa de vampiro misturado com pirata, e no futuro ainda (pois a história se passa no ano de 2505)!" Mas me enganei redonda e quadradamente. Resolvi desembolsar uma pequena fortuna comprando os 4 volumes já lançados até agora (pois cada volume é bem carinho, custando em média uns R$40,00 ou mais) e arriscar a leitura sem ideia do que realmente era, e fiquei mega impressionada com a qualidade da história e como é criativa e envolvente. Como não descobri esses livros antes, meu Deus??

A leitura de Vampiratas é daquele tipo que flúi, que te prende do início ao fim, e quando acaba você diz: "Mas jáááá???? Necessito da continuação pelamorrr!! D:"
É o tipo de livro que é rico em detalhes, mas não tem floreios nem enrolação. Por mais mistérios que acercam a história, o autor sempre vai direto ao ponto. É o tipo de leitura gostosa, que pode ser comparada a Harry Potter, e a medida que se lê os próximos volumes (os quais farei resenha em breve), o que fica pra trás é respondido e esclarecido, mas sempre aparecendo algo novo a ser desvendado.

Já está nos meus favoritos, com direito a 5 estrelas e coração!

Delírio - Lauren Oliver

19 de abril de 2012

Lido em: Março de 2012
Título: Delírio - Delírio #1
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrinseca
Gênero: Romance/Distopia
Ano: 2012
Páginas: 342
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

Resenha: Lena é a menina certinha, criada pela tia após acreditar que sua mãe morreu em decorrência da doença, que vive submissa aos "caprichos" do governo e acredita que terá um ótimo futuro se continuar obediente. Ela começa a fazer uma contagem regressiva dos dias que faltam pro seu aniversário de 18 anos e pra que sua intervenção seja feita logo de forma que ela possa ficar livre de uma vez por todas dessa doença terrível que é o amor e do que ele faz com as pessoas, mesmo que ela nunca tenha sentido isso por alguém.
Uma pessoa curada, simplesmente deixa de sentir afeto por qualquer pessoa, seja ela um amigo de infância, a mãe, ou os próprios filhos que ela possa vir a ter.
Lena cresceu acreditando que a cura é uma coisa boa e necessária para uma vida plena e feliz, mesmo sabendo que existem "inválidos" a solta, que vivem escondidos na selva, fugindo e resistindo a essa "ditadura", e mesmo das lembranças que tem da mãe que não conseguiu ser "curada" e fazia questão de deixar claro o quanto a amava.

Só que Lena não contava que iria conhecer Alex e os mistérios que cercam o rapaz, que acaba mostrando pra ela que a vida na "selva" poderia ser bem diferente do que ela espera se passar pela cirurgia que a espera... Então, Lena, que até então desconhecia a "vida lá fora" começa a se descobrir, o que fará com ela se decida se quer ser curada, ou se quer se deixar levar pela doença.

A leitura pra mim, foi muito arrastada com detalhes inuteis e fiquei com a impressão de que a autora gosta de enfeitar e encher linguiça demais em vez de chegar ao ponto logo e isso me desanimou muito. É um estilo de escrita que não me chama atenção. Acho que uma coisa é descrever e detalhar o ambiente, e outra coisa é exagerar com atitudes que não fazem sentido ou que não servem nem acrescentam nada, como detalhar a observação de um bicho voando, a toa, do nada, dentre outros exageros, como se quisesse "poetizar" o texto. Aff.

Achei a ideia inicial, sobre o amor ser tratado como doença e a necessidade de ser erradicado pra acabar com o sofrimento e as bobagens que os outros fazem em nome dele, bacana, confesso; mas achei que a história iria tomar outro rumo, ou que a pessoa infectada pudesse pelo menos ter livre arbítrio.. mas não...

Acho que uma sociedade que vive a mercê do governo, e ai de quem se manifestar contra, caso contrário será punido severamente, é uma idéia já explorada. Pra mim foi um tipo de leitura que eu lia, lia e lia, mas fiquei com a sensação de não sair do lugar.

Esse lance de o governo ter poder de controlar as pessoas, o que elas devem e não devem fazer, se intrometendo em suas vidas da forma mais invasiva e cruel possível é uma ideia que me deixa sem paciência.
E outra coisa que me deixou maluca da vida: Como pode uma pessoa não ter sentimentos, gerar e criar um filho sem amá-lo, ter um relacionamento com uma pessoa por quem você não sente nada (e olha que nem é questão de golpe ou coisa do tipo, já que isso não existe nessa sociedade), tratar todas as pessoas que você conhece com indiferença, como se nunca tivessem tido uma história ou amizade, e isso porque o simples fato de demonstrar qualquer afeição por alguém é considerado um crime... Nossa... isso é uma loucura sem tamanho! Não consigo imaginar um mundo assim, sinceramente.

Mas enfim, a história simplesmente não me surpreendeu, não me prendeu de maneira que eu ficasse empolgada. Lena é uma pessoa aberta a opiniões, que mesmo com medo da repressão do governo, resolve experimentar o que é proibido pra chegar as próprias conclusões, e gostei disso. É um livro razoável, pela ideia inicial, pelo desenvolvimento dos personagens e pelas descobertas que Lena faz, mas nada além disso.


Doce Vampiro - Flynn Meaney

10 de abril de 2012

Lido em: Fevereiro de 2012
Título: Doce Vampiro
Autor: Flynn Meaney
Editora: Verus
Gênero: Juvenil
Ano: 2010
Páginas: 248
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Tímido e desajeitado, Finbar Frame, de 16 anos, é daquele tipo que nunca consegue ficar com nenhuma menina. Alto, magro, pálido e alérgico ao sol, infelizmente as garotas do colégio não apreciam sua pele nem sua alma sensível. Mas, quando ele percebe que elas são obcecadas por vampiros, decide adotar medidas extremas – ele vai se tornar um vampiro! Ou pelo menos fingir... para ser mais popular entre a ala feminina do colégio. Com sua natureza introspectiva e a pele incrivelmente pálida, é surpreendentemente fácil para Finbar fingir ser um vampiro. Mas, quando conhece uma menina que talvez goste dele de verdade, descobre que a vida como falso vampiro é mais complicada do que ele pensava. Este hilário romance de estreia foi escrito para todos aqueles que acreditam que às vezes até os caras bonzinhos – sem dentes afiados ou pele brilhante – podem conquistar a garota dos seus sonhos.

Resenha: Finbar... Isso lá é nome de gente? rsrsrsrs Parece que o pobre coitado já nasceu sendo sacaneado até pelos próprios pais! rsrsrs
Fin é alto, magrelo, branquelo azedo, desengonçado, encurvado, enfim ele é o oposto de Luke, seu irmão gêmeo, que é bem atlético, gato, sarado, pegador, e chama atenção da mulherada por onde passa...
O pai dos meninos ganha uma promoçao no emprego e todos se mudam para Nova York. Chegando lá, Finbar começa a sofrer uma "intolerância ao sol", talvez devido ao clima ser diferente de onde morava, e fica todo cheio de perebas vermelhas e horríveis se ficar exposto.
Como ele vai estudar em outro colégio, ele acaba aproveitando da situação pra aparentar ser quem ele pensa que as meninas teriam interesse em ficar... No embalo das modinhas literárias e cinematográficas sobre vampiros entre as adolescentes, Fin resolve passar a impressão de que é um vampiro a fim de chamar atenção das mocinhas e se dar bem no final das contas... Só que seu plano não sái bem do jeito que ele pensou...

O livro já começa com Fin em uma situação super embaraçosa, onde uma menina implora pra que ele a morda e a transforme em vampira também. E Fin precisa dar um jeito de sair dessa enrascada.

O livro é super engraçado, a leitura flui, achei a ideia original, principalmente pelo livro zoar de forma engraçada os vampiros famosos que levam as meninas ao delírio e fazer uma crítica bem delicada à essas mocinhas fanáticas. E fora a mensagem bem bacana que passa, de que devemos ser nós mesmos e tals... As vezes quem é nossa metade vai se interessar por quem somos, e não por quem pensamos ser do interesse dos outros... hehehe