Promoção 150 Seguidores - Glimmerglass: O Encontro de Dois Mundos

29 de abril de 2012

 PROMOÇÃO ENCERRADA!


Pois então pessoal, lancei a Promoção da Trilogia Jogos Vorazes para quando o blog antingir seus 300 seguidores, mas acho que 150 é uma marca que também dá pra comemorar, né?

Então, aproveitando que já estamos praticamente na metade, vamos lá!

Quem quiser participar basta residir em território nacional, preencher o formulário clicando AQUI, seguir o blog publicamente e comentar esse post pra validar a participação.

Assim que o blog chegar aos 150 seguidores, o livro será sorteado entre os participantes.

Fácil? Então participe!

Mini-comprinha de Abril

Bão, esse mês me segurei ao máximo pra não comprar nada, já que do início do ano até março extrapolei MUITO comprando livros e quase declarei falência. Rsrsrsrsrs
Mas aí, recebi um cupom de desconto tão bom da Siliciano que necessitei aproveitar pra não perder.
Acabei de comprar alguns livrinhos que estavam na minha lista de desejados:



Esse livro "O Último Desafio" foi uma luta pra achar. Sempre estava esgotado quando procurava. E pensar que um livrinho tão pequeno pode ter o preço tão salgado... Ainda nem comecei a ler a coleção The 39 Clues, a qual ele faz parte e é o volume 10, mas lerei em breve.

Como alguns livros que quero comprar ainda estão em Pré Venda, vou esperar um pouquinho mais pra comprar.

Não Leia Essa Carta - Darlan Hayek

Lido em: Abril de 2012
Título: Não Leia Essa Carta
Autor: Darlan Hayek Soares
Editora: Chiado Editora
Gênero: Romance
Ano: 2012
Páginas: 275
Nota: ★☆☆☆☆☠
Sinopse: "Meu amigo Lorenzo morreu em meus braços". É assim que Não leia essa carta começa. Andrew, o melhor amigo de Lorenzo, é quem narra essa história, passada na pequena cidade de Brandon, Flórida, EUA. Andrew é filho de um ex-assassino em série, Charles Polaróide, que recebeu o apelido por matar mulheres que namoravam homens feios e crianças adotadas e, após os crimes, deixar sua fotografia no local. O pai de Andrew tem em casa uma moldura com uma de suas vítimas o que faz Andrew crescer traumatizado. Constantemente chamado de lerdo pelo pai, Andrew encontra abrigo na amizade de Lorenzo, um garoto da mesma idade que é adotado pelo vizinho e melhor amigo de seu pai, Senhor Louis. O tempo passa e a amizade dos dois se fortalece. Até que um dia os dois recebem uma carta com ameaças. A carta cita diretamente os crimes do pai de Andrew, e ameaçam Lorenzo por ser adotado. As ameaças continuam, e a pessoa que as envia começa a imitar Charles Polaróide, utilizando o mesmo modo para matar pessoas próximas a Andrew. Quem manda as cartas? Por que ele está imitando o pai de Andrew? Será que Charles Polaróide está de volta à ativa? Essas são as questões que Andrew tem de descobrir se quiser salvar sua própria vida. Só que o tempo é curto. Lorenzo morre em seus braços. Quem terá acabado com a amizade que superou todos os desafios que o tempo impôs aos dois? Um livro emocionante, que mostra o valor de uma amizade, questiona os preconceitos, e nos faz deparar com temas importantes como redenção, orgulho, ciúme, amizade e arrependimento, de uma forma tocante e inesquecível.


Resenha: Não Leia Essa Carta é um suspense que em vez de nos tirar o fôlego, nos tira a santa paciência.

Em primeiro lugar, li o livro em formato .PDF, enviado pelo próprio autor, e espero, do fundo do meu coração, que essa não seja a versão a ser publicada pela editora e que façam uma revisão minuciosa a fim de corrigir tudo aquilo se querem ter credibilidade, pelo amor de Deus. Os leitores preferem ler textos que não tenham erros grosseiros de português e/ou coerência, obrigada!

Muitas vezes precisei reler a mesma frase umas dez vezes pois não consigo ler nada mal escrito ou mal pontuado. Não entendo bulhufas. Dentre os erros tristes de português, que vão desde a falta constante da nossa querida e amada vírgula, uso incorreto da crase, erros de pontuação (às vezes a frase é uma pergunta, mas cadê o bendito ponto de interrogação?) até erros como "em quanto" em vez de "enquanto", "aonde" em vez de "onde", "haver" em vez de "a ver", "ora" em vez de "hora", "mais" em vez de "mas", "wafer" em vez de "waffle" (essa foi boa) e por aí vai... Isso me tira a concentração, sinceramente. Deixo de prestar atenção na história pra prestar atenção nos erros horrorosos.

A trama se passa numa cidade dos EUA, os personagens tem nomes "americanizados" e tudo mais, mas enquanto você lê, a impressão passada está longe do estilo de vida dos americanos. Mais "abrasileirados" do que os personagens desse livro, não existem.

Um assassino serial killer, sangue frio e "cabra macho", que passou a vida assassinando casais de namorados só porque a mulher é bonita e o cara feio (é, eu sei...), ou crianças adotadas, já que não possuem o mesmo sangue do pai correndo nas veias, colecionando dedos e tirando fotos dos coitados mortos, e que ainda se preocupa tanto com a beleza alheia, simplesmente depois de fugir da prisão resolve se aposentar? Na minha humilde opinião, um cara maníaco, louco e psicopata desses, que mata por esses motivos doentios e faz o que faz, e ainda deixa a foto das vítimas pendurada na parede da própria casa, sujeitando o filho (que inclusive recebeu o nome Andrew em "homenagem" à uma das vítimas, que também tinha esse nome, mas era feio pra diabo e o maluco quis provar que o Andrew dele não era feio o_O) e a esposa a conviverem e engolirem aquilo a força, obviamente sofre de sérios distúrbios mentais. Mas aí ele se aposenta como se nada tivesse acontecido? Hãn??? Sentido, coerência? Vocês estão em algum lugar por aí? Alôô?? O cara é perigoso, doente, doido, tem que ser amarrado, tomar remédio tarja preta, ir pro hospício! Santo Cristo!

O livro é em primeira pessoa, mas ainda assim é possível perceber a pobreza entre diálogos e personalidade dos personagens. Todos conversam do mesmo jeito, falam a mesma coisa, e acrescentar um palavrão aqui ou ali não significa que fulano é porraloka, enquanto o outro que não fala, é um bobão.

É cada coisa absurda que acontece que fiquei pasma, com a boca aberta, batendo a cabeça na parede, tentando entender como... Como?? Dentre elas, o Sr. Charles Polaróide, que na época da prisão, se encontrava preso numa cela de um mísero metro quadrado, com cama, vaso sanitário, banco de concreto... Qual o tamanho dessas coisas e qual, em nome de Deus, é a altura desse homem???? Um metro quadrado, poxa vida!! Um!

Andrew, em uma de suas tentativas idiotas e desesperadas pra encontrar o assassino, resolve entrar num esquema ilegal de adotar/comprar uma criança, indo completamente contra os princípios do pai que repudia adoções, e logo quando vê o menino, já passa a amá-lo incondicionalmente, como se tivesse nascido das próprias entranhas, e o sentimento ainda é recíproco! A criança não fica assustada, desconfiada, aceita tudo na boa e se comporta como um adulto, até no jeito de falar... Acho meio, pra não dizer totalmente, impossível um sentimento desses brotar de uma pessoa assim... O cara sofreu a vida toda, foi reprimido, humilhado, e encontra a "felicidade eterna" numa criança que COMPROU no mercado negro de criancinhas só pra achar o assassino?
Francamente...

Acho que devido a escassez de personagens, todo o suspense (muito forçado e previsível) criado em cima da pergunta "Quem será o assassino?" foi falho. Desde o princípio já tinha minhas suspeitas, mas esperava que houvesse mais explicações, pois, pra mim pelo menos, não fez sentido e não colou. O assassino, por mais que as opções fossem mínimas, parece ter sido tirado no palitinho.

Enfim, acho que já deu... Me senti sendo feita de idiota enquanto lia. Não recomendo a leitura desse livro ruim, a menos que você queira passar raiva, perder a paciência e ficar tentando ligar pontos que não existem.

As Irmãs Sloane - Anna Carey

24 de abril de 2012

Lido em: Abril de 2012
Título: As Irmãs Sloane
Autor: Anna carey
Editora: Galera Record
Gênero: Infanto Juvenil
Ano: 2011
Páginas: 224
Nota: ★☆☆☆☆
Sinopse: Quando o pai americano de Cate e Andie e a mãe inglesa de Stella e Lola se conhecem, e se apaixonam, as quatro adolescentes precisam se acostumar à ideia de viverem felizes para sempre. Afinal, agora elas são irmãs e vivem no mais glamouroso bairro de Nova York. Essa história teria tudo para ser um conto de fadas, mas... as quatro não se suportam. As meninas terão de aprender a dividir – desde os pais e casa, até as amigas, os grupinhos e os garotos. Anna Carey é também autora da trilogia Eve.

Resenha: Stella e Lola são filhas da modelo Emma Childs e moram na Inglaterra; Cate e Andie, filhas de Winston, moram nos EUA.
Emma e Winston decidem se casar e em consequência disso, Emma leva as filhas para morar na casa do noivo, onde as 4 meninas adolescentes vão precisar conviver juntas, como irmãs.
Quando as meninas se vêem juntas, a principio, parece que tudo vai ser mil e uma maravilhas, mas nada é o que parece...
Enfim, não tenho muito o que falar a respeito do enredo, pois a sinopse já fala bem, mas minha opinião a respeito da história em si não é lá muito favorável.

Acho que histórias que envolvem o mundo da moda (estilo o livro Linhas de Sophia Bennett), onde sempre existe alguma referência à marcas chiques e grifes, estilistas famosos e afins, não me atrai.
A forma como a autora contou a história também não me prendeu e me deixou morrendo de preguiça de ler o livro até o final. Acho que são personagens demais, com nomes frescos demais (Sophie, Blythe e Priya, nomes que não sei por qual motivo me deixaram morrendo de antipatia, são as amigas de Cate), e explicações sobre essas personagens de menos. Muitas vezes me perdi pois não sabia quem era quem alí e de onde surgiu a criatura. Pra mim, foi questão de aborrecentes adolescentes com interesses fúteis próprios e com intenções que não iam levar ninguém a lugar nenhum.

Enfim, talvez, por ser sobre um assunto que não me desperta interesse nenhum, não tenha achado graça nem me prendido (ou talvez nem tenha ficado atenta) a mensagem, se é que tem alguma importante, que o livro passa.

Sorry, mas esse vai pra lista dos piores que já li... Quem sabe se no futuro eu me interessar em reler, com um pouco mais de paciência e atenção, meu conceito mude... :/

Observação que posso acrescentar: A capa, apesar de simples, é bem fofa com os sapatos metalizados, e confesso que o que me chamou atenção pra ler o livro foi ela... O que comprova que nunca devemos julgar o livro pela capa, né?

Promoção 300 Seguidores - Trilogia Jogos Vorazes

21 de abril de 2012

PROMOÇÃO ENCERRADA!

Hoje é meu aniversário, mas o presente vai pra quem for sorteado na promoção! Uhuuu!
A promoção vai funcionar assim:

Assim que o blog atingir 300 seguidores, irei sortear entre os participantes a trilogia JOGOS VORAZES! - Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança



É só preencher o formulário clicando AQUI, comentar este post pra validar a participação e torcer pra ser sorteado!

Depois disso, é só esperar que o blog tenha os mínimos 300 seguidores necessários pra que o sorteio seja feito.
Pra acelerar o sorteio, você também pode ajudar divulgando a promoção (ganhando uma chance extra de participar) e convidando seus amigos pra serem seguidores do blog também!

Fácil demais, né?

Lembrando que é necessário que o participante more aqui no Brasil, preencha o formulário corretamente e comente essa postagem pra ser elegível a participar!
O sorteado será avisado por email, que deverá ser respondido em até 72hrs, caso contrário será feito novo sorteio!
Os livros serão enviados em até 15 dias após a divulgação do ganhador da promoção!

Demônios do Oceano - Justin Somper

20 de abril de 2012

Lido em: Julho de 2011
Título: Demônios do Oceano - Vampiratas #1
Autor: Justin Somper
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia/Juvenil
Ano: 2007
Páginas: 304
Nota: ★★★★★
Sinopse: 2505, litoral oeste da Austrália, em um lugar conhecido como Baía Quarto Crescente, é ali que os irmãos Connor e Grace partem, após a morte do pai, faroleiro da cidade onde viviam. Negando a serem adotados ou irem para um orfanato, decidem fugir pelo mar, no pequeno barco de seu pai. Contudo a sorte dos irmãos não melhora, pois quando conseguem se afastar da costa são pegos de surpresa por uma tormenta. A pequena embarcação não suporta e é partida em dois, jogando Grace e Connor nas águas em revolta. Os dois logo são resgatados, o garoto por piratas e Grace pelos lendários Vampiratas.

Resenha: Quando os irmãos gêmeos, Grace e Connor Tormenta se vêem obrigados a fugir do farol onde moravam após a morte do pai deles, a última coisa que esperavam era serem separados por uma tempestade no meio do oceano.
Connor é resgatado pelo navio pirata Diablo, comandado pelo capitão Molucco Wrathe, e acaba se tornando um pirata com direito a assinar contrato perpétuo e tudo; Grace é resgatada por Lorcan, um dos integrantes da tripulação do navio Vampirata, mas fica mantida presa sem acesso a nenhum tipo de informação.

Como se trata de uma coleção, o primeiro livro é mais introdutório e dá uma certa agonia de vermos Grace presa num navio cheio de vampiros, no meio do mar, sem saber o que está acontecendo direito, sem ter pra onde fugir ou a quem recorrer, até que após uma conversa com Lorcan (seu salvador misterioso, gato e cheio de charme) e o Capitão, tem permissão para explorar o navio somente durante o dia, até ela ter a "brilhante" ideia de olhar pela janela de seu quarto durante a noite, mesmo sabendo que não tem permissão para isso, e se deparar com o Festim, que é o momento dos vampiratas festejarem com música e se alimentarem, e se apavorar com Sidório, um vampirata que não parece ser tão amigável quanto os outros...

Os capítulos são intercalados pelos irmãos, onde a vida pirata é bem abordada ao contar o que se passa com Connor; e os mistérios que envolvem o navio Vampirata é abordado com Grace, que fica curiosa pra descobrir mais sobre o navio e o que irá fazer pra reencontrar o irmão.

Confesso que quando ouvi falar do livro pela primeira vez, pensei: "Mas que raio de nome imbecil é esse tal Vampiratas? Só pode ser a maior idiotice do mundo essa coisa de vampiro misturado com pirata, e no futuro ainda (pois a história se passa no ano de 2505)!" Mas me enganei redonda e quadradamente. Resolvi desembolsar uma pequena fortuna comprando os 4 volumes já lançados até agora (pois cada volume é bem carinho, custando em média uns R$40,00 ou mais) e arriscar a leitura sem ideia do que realmente era, e fiquei mega impressionada com a qualidade da história e como é criativa e envolvente. Como não descobri esses livros antes, meu Deus??

A leitura de Vampiratas é daquele tipo que flúi, que te prende do início ao fim, e quando acaba você diz: "Mas jáááá???? Necessito da continuação pelamorrr!! D:"
É o tipo de livro que é rico em detalhes, mas não tem floreios nem enrolação. Por mais mistérios que acercam a história, o autor sempre vai direto ao ponto. É o tipo de leitura gostosa, que pode ser comparada a Harry Potter, e a medida que se lê os próximos volumes (os quais farei resenha em breve), o que fica pra trás é respondido e esclarecido, mas sempre aparecendo algo novo a ser desvendado.

Já está nos meus favoritos, com direito a 5 estrelas e coração!

Delírio - Lauren Oliver

19 de abril de 2012

Lido em: Março de 2012
Título: Delírio - Delírio #1
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrinseca
Gênero: Romance/Distopia
Ano: 2012
Páginas: 342
Nota: ★★★☆☆
Sinopse: Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?

Resenha: Lena é a menina certinha, criada pela tia após acreditar que sua mãe morreu em decorrência da doença, que vive submissa aos "caprichos" do governo e acredita que terá um ótimo futuro se continuar obediente. Ela começa a fazer uma contagem regressiva dos dias que faltam pro seu aniversário de 18 anos e pra que sua intervenção seja feita logo de forma que ela possa ficar livre de uma vez por todas dessa doença terrível que é o amor e do que ele faz com as pessoas, mesmo que ela nunca tenha sentido isso por alguém.
Uma pessoa curada, simplesmente deixa de sentir afeto por qualquer pessoa, seja ela um amigo de infância, a mãe, ou os próprios filhos que ela possa vir a ter.
Lena cresceu acreditando que a cura é uma coisa boa e necessária para uma vida plena e feliz, mesmo sabendo que existem "inválidos" a solta, que vivem escondidos na selva, fugindo e resistindo a essa "ditadura", e mesmo das lembranças que tem da mãe que não conseguiu ser "curada" e fazia questão de deixar claro o quanto a amava.

Só que Lena não contava que iria conhecer Alex e os mistérios que cercam o rapaz, que acaba mostrando pra ela que a vida na "selva" poderia ser bem diferente do que ela espera se passar pela cirurgia que a espera... Então, Lena, que até então desconhecia a "vida lá fora" começa a se descobrir, o que fará com ela se decida se quer ser curada, ou se quer se deixar levar pela doença.

A leitura pra mim, foi muito arrastada com detalhes inuteis e fiquei com a impressão de que a autora gosta de enfeitar e encher linguiça demais em vez de chegar ao ponto logo e isso me desanimou muito. É um estilo de escrita que não me chama atenção. Acho que uma coisa é descrever e detalhar o ambiente, e outra coisa é exagerar com atitudes que não fazem sentido ou que não servem nem acrescentam nada, como detalhar a observação de um bicho voando, a toa, do nada, dentre outros exageros, como se quisesse "poetizar" o texto. Aff.

Achei a ideia inicial, sobre o amor ser tratado como doença e a necessidade de ser erradicado pra acabar com o sofrimento e as bobagens que os outros fazem em nome dele, bacana, confesso; mas achei que a história iria tomar outro rumo, ou que a pessoa infectada pudesse pelo menos ter livre arbítrio.. mas não...

Acho que uma sociedade que vive a mercê do governo, e ai de quem se manifestar contra, caso contrário será punido severamente, é uma idéia já explorada. Pra mim foi um tipo de leitura que eu lia, lia e lia, mas fiquei com a sensação de não sair do lugar.

Esse lance de o governo ter poder de controlar as pessoas, o que elas devem e não devem fazer, se intrometendo em suas vidas da forma mais invasiva e cruel possível é uma ideia que me deixa sem paciência.
E outra coisa que me deixou maluca da vida: Como pode uma pessoa não ter sentimentos, gerar e criar um filho sem amá-lo, ter um relacionamento com uma pessoa por quem você não sente nada (e olha que nem é questão de golpe ou coisa do tipo, já que isso não existe nessa sociedade), tratar todas as pessoas que você conhece com indiferença, como se nunca tivessem tido uma história ou amizade, e isso porque o simples fato de demonstrar qualquer afeição por alguém é considerado um crime... Nossa... isso é uma loucura sem tamanho! Não consigo imaginar um mundo assim, sinceramente.

Mas enfim, a história simplesmente não me surpreendeu, não me prendeu de maneira que eu ficasse empolgada. Lena é uma pessoa aberta a opiniões, que mesmo com medo da repressão do governo, resolve experimentar o que é proibido pra chegar as próprias conclusões, e gostei disso. É um livro razoável, pela ideia inicial, pelo desenvolvimento dos personagens e pelas descobertas que Lena faz, mas nada além disso.


Doce Vampiro - Flynn Meaney

10 de abril de 2012

Lido em: Fevereiro de 2012
Título: Doce Vampiro
Autor: Flynn Meaney
Editora: Verus
Gênero: Juvenil
Ano: 2010
Páginas: 248
Nota: ★★★★☆
Sinopse: Tímido e desajeitado, Finbar Frame, de 16 anos, é daquele tipo que nunca consegue ficar com nenhuma menina. Alto, magro, pálido e alérgico ao sol, infelizmente as garotas do colégio não apreciam sua pele nem sua alma sensível. Mas, quando ele percebe que elas são obcecadas por vampiros, decide adotar medidas extremas – ele vai se tornar um vampiro! Ou pelo menos fingir... para ser mais popular entre a ala feminina do colégio. Com sua natureza introspectiva e a pele incrivelmente pálida, é surpreendentemente fácil para Finbar fingir ser um vampiro. Mas, quando conhece uma menina que talvez goste dele de verdade, descobre que a vida como falso vampiro é mais complicada do que ele pensava. Este hilário romance de estreia foi escrito para todos aqueles que acreditam que às vezes até os caras bonzinhos – sem dentes afiados ou pele brilhante – podem conquistar a garota dos seus sonhos.

Resenha: Finbar... Isso lá é nome de gente? rsrsrsrs Parece que o pobre coitado já nasceu sendo sacaneado até pelos próprios pais! rsrsrs
Fin é alto, magrelo, branquelo azedo, desengonçado, encurvado, enfim ele é o oposto de Luke, seu irmão gêmeo, que é bem atlético, gato, sarado, pegador, e chama atenção da mulherada por onde passa...
O pai dos meninos ganha uma promoçao no emprego e todos se mudam para Nova York. Chegando lá, Finbar começa a sofrer uma "intolerância ao sol", talvez devido ao clima ser diferente de onde morava, e fica todo cheio de perebas vermelhas e horríveis se ficar exposto.
Como ele vai estudar em outro colégio, ele acaba aproveitando da situação pra aparentar ser quem ele pensa que as meninas teriam interesse em ficar... No embalo das modinhas literárias e cinematográficas sobre vampiros entre as adolescentes, Fin resolve passar a impressão de que é um vampiro a fim de chamar atenção das mocinhas e se dar bem no final das contas... Só que seu plano não sái bem do jeito que ele pensou...

O livro já começa com Fin em uma situação super embaraçosa, onde uma menina implora pra que ele a morda e a transforme em vampira também. E Fin precisa dar um jeito de sair dessa enrascada.

O livro é super engraçado, a leitura flui, achei a ideia original, principalmente pelo livro zoar de forma engraçada os vampiros famosos que levam as meninas ao delírio e fazer uma crítica bem delicada à essas mocinhas fanáticas. E fora a mensagem bem bacana que passa, de que devemos ser nós mesmos e tals... As vezes quem é nossa metade vai se interessar por quem somos, e não por quem pensamos ser do interesse dos outros... hehehe